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Capítulo 1.

O sentir é aquele espaço figurativo, abstrato, relativo, cognitivo, que

transpõe o alcançar de uma racionalidade normal.


Capítulo 2.

Retirando a ordem de tudo que é bonito, deslocamos a beleza e seus

labirintos de fascinação, escondendo suas poesias nos subsolos da

solidão.
Capítulo 3.

A dúvida é um necessitar primordial no desenvolvimento humano,

pois a ausência dessa ferramenta intelectual dilui e paralisa as

lapidações construtivas em nosso caminhar evolutivo.


Capítulo 4.

Afagar o sentimento com imagens é o mesmo que afogar o coração

com falsas ilusões.


Capítulo 5.

Quando não for possível mudar um ciclo de vida, devemos nos

adaptarmos aos giros que o viver tem a nos oferecer.


Capítulo 6.

Compartilhar a essência da certeza é trazer de volta a experiência da

dúvida vivida.
Capítulo 7.

Nunca se mostre fraco diante do inimigo, busque sua paz interior sem

fugir da batalha. Planeje tudo que vai acontecer, se necessário, finja-

se de morto, mostrando a espada na hora exata de vencer.


Capítulo 8.

Em tempos de atitudes não pensadas

palavras não são meros textos poetizados, todavia tornam-se

ferramentas de apoio e defesa, dicionário de virtudes expostas pelos

sentimentos, criadas por experiências e aprendizagens bem

absolvidas e transformadas em um novo recomeço de vida.


Capítulo 9.

Pensamentos são endereços divulgados e dissipados pelos corredores

dos aperfeiçoamentos. Roteiro, escola de erros e acertos, onde cada

passo dado para trás nos aproxima mais do desespero, porém a cada

caminhada direcionada para frente nos leva aos benefícios de um

pensamento bem construído.


Capítulo 10.

Particular! Faz-se o tempo ofertado a tua fascinação, repouso,

reflexo, anexos confinados em um apressado coração. Permanente,

amado amor carente, escalado e manifestado em um olhar

profundamente apaixonado.
Capítulo 11.

A verdadeira coragem recua diante do que sabe, que não pode

acontecer, ela é irmã da inteligência e não esquece, que o bom da

vida é viver.
Capítulo 12.

Somos um reflexo da situação, agimos por impulso quando a raiva

domina nossos corações. Pouco pensamos quando mais precisamos

pensar, pensamos muito quando não há nada para falar, assim

andamos em muros, assim não saímos do lugar, assim ficamos no

escuro, na fuga de nunca se encontrar.


Capítulo 13.

O ato de pedir perdão está sempre associado a certeza de que estar

errado.
Capítulo 14.

O tempo parece menino, cansado, calado, altivo e sensível, o seu

prazer é um livro, que cobre a história de modo invisível, formando

um registro, rascunho de um pré-acordo definido.


Capítulo 15.

As falhas são consequências de um pensamento mal planejado.


Capítulo 16.

A felicidade é o ponto de equilíbrio onde o amor e o ódio entram em

harmonia com o corpo e a alma.


Capítulo 17.

É sempre incerta a certeza do coração, ficando sempre em outrora,

esperando o amor enquanto vivi a solidão.


Capítulo 18.

A beleza do mundo está na tristeza das coisas.


Capítulo 19.

A forma mais bonita de envelhecimento é o rejuvenescimento do

ponto de vista, é empregar autenticidade ao estilhaçado telhado de

vidro que nossas experiências nos deram.


Capítulo 20.

A humanidade explora a capacidade alheia sem saber, que também é

alheia a sua capacidade de explorar.


Capítulo 21.

As dores de um coração machucado refletem em um corpo cansado

de esperar.
Capítulo 22.

Na miséria de nossas perdas um preludio de dor e lagrimas. Um

consolo de sofrimento nas paredes de um sentimento dilacerado pelo

inconformismo do falecer, uma ilusória tentativa de confortar o

desconforto do não mais existir.


Capítulo 23.

Caminhei sobre a estrada do nosso acreditar, deitei na sombra do teu

olhar, respirei tua brisa, particularizando a beleza de te amar.

Encontrei meu porto seguro, segurando tua mão durante nosso

caminhar, te falei sobre as ondas da vida, vivendo a singularidade

desse amor, que nunca vai acabar.


Capítulo 24.

A morada do sentimento está vazia, dormindo com os lençóis da

solidão, derramando suas lagrimas solitárias nos esconderijos do

coração. Foi vilipendiada pelo tempo, incompreendida pelo desejo,

criando assim uma lacuna em nosso território emocional.


Capítulo 25.

Sua presença permanece dentro de mim, as ondas de sentimentos

continuam levando e trazendo as desilusões da vida. Passeia pelas

alegrias e tristezas, procurando se desfazer de uma solidão sem igual.

Mas você continua intacta no horizonte do meu existir, segue me

ensinando, plantando e semeando a grandeza desse amor, que não

conhece o fim.
Capítulo 26.

As dores do percurso são lamentações temporárias, radiografias das

limitações humanas. Totalmente curáveis, como também

significativas nas paredes de um amor maior dentro de nós, todavia

nossas condições são paixões, que norteiam o acontecer de nossas

emoções.
Capítulo 27.

Acreditar no amor é fazer parte da vida, acreditar nos sonhos é estar

dentro do amanhã, pois somos pequenos blocos de esperança, que

juntos formam uma força infinita chamada amizade.


Capítulo 28.

As penúrias das noites molhadas, embevecidas de silencio e solidão,

ecoam pelas lembranças do nosso viver. O vento frio, sereno e vazio

divulga todo o sofrer existente em meu coração. A calma já não é

mais dia, pois o amanhecer dos sonhos, se foi naquela triste tarde de

domingo.
Capítulo 29.

As oportunidades sentimentais nos trancam em prisões sem grades.

Revertidas de incertezas as emoções nos levam a passeios dentro de

nós, rompendo assim, as barreiras entre a realidade e o imaginário

desorientado de nossos corações.


Capítulo 30.

Regadas de PORÉM e preenchidas por MAS, as lacunas do

sentimento afogam-se na insensatez do SEI LÁ, tentando encobrir

seus danos e nos enganando por não conseguirmos da visibilidade ao

desejo adquirido.
Capítulo 31.

As vezes nos deparamos com a presente vontade de alugarmos certos

momentos. Definimos nosso querer e nele vivenciamos um amor

tecido de palavras expostas as fagulhas do tempo.


Capítulo 32.

Vamos deixar de lado nosso lado medíocre, vamos tornar vagabundas

nossas mentiras e nos vermos como realmente somos e agimos,

erradicando as máscaras, os rótulos e as indiferenças.


Capítulo 33.

A cada ato, realidade, momento e tempo de renovação que vivemos, o

ciclo de pensamento torna-se maior, mais constante, repousando na

certeza de nossas realizações.


Capítulo 34.

Depois de caminharmos dentro de nós mesmos, depois de um passeio

dentro do que somos, descobrimos, que precisamos redefinir pedaços

de nosso universo interior, desdenhando da erronia ideia de querer

mudar o mundo, tentando mudar o outro. Todavia o crescimento

emocional e profissional, constrói-se em uma metamorfose pessoal.


Capítulo 35.

O verdadeiro sentimento erra, chora, se arrepende, diz o que não era

para dizer. Fala que, não vai mais atrapalhar, que vai esquecer,

porém, mesmo assim, vai inúmeras vezes pedir pra voltar.

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