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ARTE NA REVISTA ESPÍRITA

A Revista Espírita foi um importante periódico mensal publicado sob a responsabilidade


direta de Allan Kardec de 1858 a 1869. Em várias edições foi abordado o assunto Arte.
Selecionamos alguns poucos trechos a título de exemplo.
Ao final deste documento consta um levantamento, feito pelo companheiro Edmundo
Cezar, de artistas que aparecem em mensagens e diálogos nos exemplares da Revista
Espírita.
O site da FEB – Federação Espírita Brasileira – disponibiliza para download todas as
edições da Revista Espírita, em versão integral, no link:
http://www.febnet.org.br/blog/geral/pesquisas/downloads-material-completo/

REVISTA ESPÍRITA MAIO DE 1858.


(Trechos de diálogo de Allan Kardec e de um músico da Sociedade Parisiense de
Estudos Espíritas com o espírito de Mozart)

Mozart - No planeta em que habito – Júpiter – há melodia em toda parte: no murmúrio


da água, no crepitar das folhas, no canto do vento; as flores sussurram e cantam; tudo
torna os sons melodiosos.

Perg. Nossa música é a mesma em outros planetas?


Mozart - Nenhuma música poderá vos dar uma idéia da música que temos aqui: é
divina! Não possuímos instrumentos: os coristas são as plantas e as aves; o pensamento
compõe e os ouvintes desfrutam sem audição material, sem o auxílio da palavra, e isso a
uma distância incomensurável. Nos mundos superiores isso é ainda mais sublime.

Perg. Por que a Ave-Maria me comove até as lágrimas?


Mozart - Teu Espírito se desprende e junta-se ao meu e ao de Pergolesi, que me
inspirou essa obra, mas esqueci aquele trecho.

Perg. Como pudeste esquecer a música composta por ti mesmo?


Mozart - A que tenho aqui é tão bela! Como lembrar daquilo que era só matéria?

REVISTA ESPÍRITA MAIO DE 1859.


(Mozart ditou ao médium, Sr. Bryon-Dorgeval, um fragmento de sonata. Diversos
artistas, desconhecendo a fonte, sem hesitação reconheceram o estilo de Mozart.
Comparada com uma sonata composta por Mozart quando encarnado, verificou-se a
superioridade da composição espiritual.)

Perg. A música do mundo que habitais pode ser comparada à nossa?


Mozart - Teríeis dificuldade em compreendê-la. Temos sentidos que, por ora, ainda não
possuís.
(Na mesma comunicação, Chopin foi evocado. Segue um trecho de uma das respostas
em seu diálogo com Kardec)

Chopin - Sob nossas ordens temos legiões de executantes que tocam nossas
composições com mil vezes mais arte do qualquer um dos vossos. São músicos
completos. O instrumento de que se servem é, por assim dizer, a própria garganta; são
auxiliados por alguns instrumentos, espécies de órgãos de uma precisão e de uma
melodia que, parece, ainda não podeis compreender.

REVISTA ESPÍRITA ABRIL DE 1859.


(Trecho de conversa familiar de Allan Kardec com o espírito Benvenuto Celinni)

Allan Kardec – Quais são suas ocupações no mundo que habitais?


Benvenuto Cellini – Trabalhamos as artes. Sou artista.
...
Na Terra prendi-me à beleza como reprodução; hoje ocupo-me dela como invenção.
...
Para o artista a beleza é a vida, o sentimento que sabe dar à sua obra. Com isso
imprimirá beleza às coisas mais vulgares.

REVISTA ESPÍRITA DEZEMBRO DE 1860

Na sessão da Sociedade, do dia 23 de novembro, o Espírito de Alfred de Musset tendo


se manifestado espontaneamente, a pergunta seguinte lhe foi dirigida: A pintura, a
escultura, a arquitetura, a poesia foram alternativamente inspiradas pelas ideias pagas e
cristãs; quereis nos dizer se, depois da arte paga e da arte cristã, haverá, um dia, a arte
espírita?

- O Espírito respondeu:
"Fizestes uma pergunta que se responde por si mesma; o verme é verme, torna-se verme
de seda, depois borboleta. O que ha de mais aéreo, de mais gracioso do que uma
borboleta? Pois bem, a arte paga, é o verme; a arte cristã, é o envoltório; a arte espírita
será a borboleta."

Quanto mais se aprofunda O sentido dessa graciosa comparação, mais se lhe admite a
justeza. À primeira vista, poder-se-ia supor, ao Espírito, a intenção de rebaixar a arte
crista, colando a arte espírita no coroamento do edifício; mas não é nada disso, e basta
meditar esta poética figura para apanhar-lhe a justeza. Com efeito, o Espiritismo se
apoia essencialmente sobre o Cristianismo; não vem substituí-lo, completa-o e veste-o
com uma roupa brilhante.
Na infância do Cristianismo, encontram-se os germes do Espiritismo; se se repelissem
mutuamente, um renegaria o seu filho e o outro o seu pai. O Espírito, em comparando o
primeiro ao verme e o segundo à borboleta, indica perfeitamente o laço de parentesco
que os une; há mais: a própria figura pinta o caráter da arte que um inspirou e que o
outro inspirará.
A arte cristã, sobretudo, deveu se inspirar nas terríveis provas dos mártires e revestir a
severidade da origem materna; a arte espírita, representada pela borboleta, se inspirará
nos vaporosos e esplêndidos quadros da existência futura desvendada; alegrará a alma
que a arte cristã tomara de admiração e de temor; será o canto de alegria depois da
batalha.
O Espiritismo se reconhece todo inteiro na teogonia paga, e a mitologia não é outra
coisa senão o quadro da vida espírita poetizada pela alegoria. Quem não reconhece o
mundo de Júpiter nos Campos Elíseos, com os seus habitantes de corpos etéreos; e os
mundos inferiores no seu Tártaro; as almas errantes nos manes, os Espíritos protetores
da família nos lares e nos penai es; no Letes, b esquecimento do passado no momento
da reencarnação; nas suas pitonisas, os nossos médiuns videntes e falantes; em seus
oráculos, as comunicações com os seres de além-túmulo? A arte, necessariamente,
deveu se inspirar nessa fonte tão fecunda para a imaginação; mas para se elevar até o
sublime do sentimento, falta-lhe o sentimento por excelência: a caridade cristã. Os
homens não conhecem senão a vida material; a arte procurou, antes de tudo, a perfeição
da forma. A beleza corpórea era então a primeira de todas as qualidades: a arte se
interessou em reproduzi-la, em idealizá-la; mas só ao Cristianismo estava dado fazer
ressaltar a beleza da alma sob a beleza da forma; também, a arte cristã, tomando a forma
na arte paga, acrescentou-lhe a expressão de um sentimento desconhecido dos Antigos.
Mas, como dissemos, a arte cristã deveu se ressentir da austeridade de sua origem, e se
inspirar nos sofrimentos dos primeiros adeptos; as perseguições impeliram à vida de
isolamento e de reclusão, e a idéia do inferno à vida ascética; é por isso que a sua
pintura e escultura, em suas três quartas partes, sobressaem pelo quadro das torturas
físicas e morais; a arquitetura nela reveste um caráter grandioso e sublime, mas
sombrio; sua música é grave e monótona como uma sentença de morte; a sua eloqüência
é mais dogmática do que tocante; a própria beatitude nela traz marca de tédio, de
ociosidade e de satisfação toda pessoal; aliás, ela está longe de nós, tão alto colocada,
que nos parece quase inacessível, por isso nos toca tão pouco quando não a vemos
reproduzida sobre a tela ou o mármore.
O Espiritismo nos mostra o futuro sob uma luz mais à nossa altura; a felicidade está
mais perto de nós, está ao nosso alcance, nos seres mesmo que nos cercam e com os
quais podemos entrar em comunicação; a morada dos eleitos não é mais isolada: há
solidariedade constante entre o céu e a terra; a beatitude não está mais numa
contemplação perpétua, que não seria senão uma eterna e inútil ociosidade, ela está
numa constante atividade para o bem, sob o próprio olhar de Deus; está, não na quietude
de um contentamento pessoal, mas no amor mútuo de todas as criaturas chegadas à
perfeição. O mau não está mais relegado às fornalhas ardentes, o inferno está no próprio
coração do culpado que encontra, em si mesmo, o seu próprio castigo; mas Deus, em
sua bondade infinita, deixando-lhe o caminho do arrependimento, ao mesmo tempo,
deixa-lhe a esperança, essa sublime consolação do infeliz.
Que fontes fecundas de inspiração para a arte! Que obras primas essas ideias novas não
podem criar pela reprodução de cenas tão variadas e, ao mesmo tempo, tão suaves ou
tão pungentes da vida espírita! Quantos assuntos, ao mesmo tempo, poéticos e
palpitantes de interesse nesse comércio incessante dos mortais com os seres de além-
túmulo, na presença, junto a nós, dos seres que nos são queridos! Isso não será mais a
representação de despejos frios e inanimados, será a mãe tendo ao seu lado a sua filha
querida, em sua forma etérea e radiosa de felicidade; um filho ouvindo com atenção os
conselhos de seu pai que vela por ele; o ser pelo qual se pede vem testemunhar o seu
reconhecimento. E, numa outra ordem de ideias, o Espírito do mal soprando o veneno
das paixões, o mau fugindo da visão de sua vítima que lhe perdoa, o isolamento do
perverso no meio da multidão que o repele, a perturbação do Espírito no momento do
despertar, a sua surpresa diante da visão de seu corpo do qual se espanta por estar
separado, o Espírito do defunto no meio dos seus ávidos herdeiros e amigos hipócritas;
e tantos outros assuntos tanto mais capazes de impressionar quanto tocam mais de perto
a vida real. O artista quer se elevar acima da esfera terrestre?
Ele encontrará assuntos não menos interessantes nesses mundos felizes que os Espíritos
se comprazem em descrever, verdadeiros Édens de onde o mal está banido, e nesses
mundos ínfimos, verdadeiros infernos, onde todas as paixões reinam soberanas.
Sim, nós o repetimos, o Espiritismo abre à arte um campo novo, imenso, e ainda
inexplorado, e quando o artista trabalhar com convicção, como trabalharam os artistas
cristãos, haurirá nessa fonte as mais sublimes inspirações.
Quando dizemos que a arte espírita será um dia uma arte nova, queremos dizer que as
ideias e as crenças espíritas darão, às produções do gênio, um cunho particular, como
ocorreu com as ideias e as crenças cristãs, não que os assuntos cristãos jamais caiam em
descrédito, longe disso, mas, quando um campo está respigado, o ceifeiro procura colher
alhures, e colherá abundantemente no campo do Espiritismo. Já o fez, sem dúvida, mas
não de um modo tão especial como o fará mais tarde, quando para isso será encorajado
e excitado pelo assentimento geral; quando essas ideias estiverem popularizadas, o que
não pode tardar, porque os cegos da geração atual desaparecem, cada dia, da cena pela
força das coisas, e a geração nova terá menos preconceitos. A pintura foi mais de uma
vez inspirada por ideias desse gênero; na poesia sobretudo elas pululam, mas estão
isoladas, perdidas na multidão; o tempo virá em que farão eclodir obras magistrais, e a
arte espírita terás seus Rafaéis e seus Miguel-Ângelos, como a arte paga teve os seus
Apeles e os seus Fídias.

Aproveitando da boa vontade do Espírito de Alfred de Musset, foram-lhe dirigidas as


perguntas seguintes:
1. Qual será a influência da poesia no Espiritismo?
- R. A poesia é o bálsamo que se aplica sobre as feridas; a poesia foi dada ao homem
como um maná celeste, e todos os poetas são médiuns que Deus enviou sobre a Terra
para regenerar um pouco o seu povo, e não deixá-los embrutecer inteiramente; porque, o
que há de mais belo! O que fala mais à alma do que a poesia!

2. A pintura, a escultura, a arquitetura, a poesia foram alternativamente influenciadas


pelas ideias pagas e cristãs; quereis nos dizer se, depois da arte paga e da arte cristã,
haverá um dia a arte espírita?
- R. Fazeis uma pergunta que se responde por si mesma: o verme é verme, torna-se
verme de seda, depois borboleta. O que há de mais aéreo, de mais gracioso do que uma
borboleta? Pois bem! A arte paga, é o verme; a arte cristã é a crisálida; a arte espírita
será a borboleta.
REVISTA ESPÍRITA DEZEMBRO DE 1861
(Trechos de diálogo com o Espírito Lammenais:
Viveu de 1782 a 1854. Sacerdote francês, filósofo e escritor político. Dos artistas
desencarnados, é o que mais tem mensagens publicadas na Revista Espírita)

A música vai do coração ao Espírito, a pintura do pensamento ao coração.


Muitas vezes o autor, longe de ser o autor moral de suas obras, não é senão o autor
material, imbuído de prejuízos e idéias preconcebidas. Eles sentem em si essa voz
sagrada, mas a atribuem a si mesmos; recebem a graça na arte como outros a recebem
na fé, e algumas vezes ela toca os que pretendem negá-la.

REVISTA ESPÍRITA DEZEMBRO DE 1868


(Trecho de uma Constituição Provisória do Espiritismo
que fala sobre uma Comissão Central)

(...)As atribuições gerais da comissão serão anexadas, como dependências locais:

1° Uma biblioteca onde se encontrarão reunidas todas as obras que interessam ao


Espiritismo, e que poderão ser consultadas no local ou dadas em leitura;
2° Um museu, onde serão reunidas as primeiras obras da arte espírita, os trabalhos
medianímicos mais notáveis, os retratos dos adeptos que terão bem merecido da causa
por seu devotamento, os dos homens que o Espiritismo honra, embora estranhos à
Doutrina, como benfeitores da Humanidade, grandes gênios missionários do progresso,
etc. (1 ).

- (1) O futuro museu já possui oito quadros de grande dimensão, que não
esperam senão um local conveniente, verdadeiras obras-primas da arte, especialmente
executadas tendo em vista o Espiritismo, por um artista de renome, que generosamente
os doou à Doutrina É a inauguração da arte espirita por um homem que reúne a fé
sincera ao talento dos grandes mestres.

REVISTA ESPÍRITA JULHO DE 1869


(Nova referência às primeiras obras de arte espírita)

(…) Quando o Sr. Allan Kardec publicou esse artigo na Revista, ele tinha a intenção de
dar a conhecer o nome do autor, a fim de que todos pudessem render homenagem ao seu
talento e à firmeza de suas convicções.

(...) É com esta intenção, senhores, que a senhora Allan Kardec me encarrega de vos
saber fazer que seis dos quadros designados acima, foram remetidos às mãos de seu
marido, que se acham atualmente entre os seus, e que ela os conservará em depósito até
que um local apropriado, comprado com os fundos provenientes da caixa geral, e gerido
por consequência sob a direção da comissão central encarregada dos interesses gerais da
Doutrina, permita dispô-los de maneira conveniente".

(...) todo espírita poderá examinar e apreciar os quadros na residência particular da


senhora Allan Kardec, às quartas-feiras, de duas horas às quatro horas.
(o autor) É, com efeito, o Sr. Monvoisin que, haurindo uma nova energia na firmeza de
suas convicções, quis, apesar de sua idade avançada, concorrer ao desenvolvimento da
Doutrina, abrindo uma era nova para a pintura, e se pondo à frente daqueles que, no
futuro, ilustrarão a arte espírita. Nós não diremos mais a esse respeito; o Sr. Monvoisin
é conhecido e apreciado por todos, tanto quanto artista de talento como espírita
devotado, e ele tomará lugar ao lado do mestre, nas fileiras dos que bem tiverem
merecido do Espiritismo.

ARTISTAS NA REVISTA ESPÍRITA


(Levantamento feito por Edmundo Cezar, que consta do seu livro
“Círculo de Estudos – Arte e Espiritismo”, publicado pela Abrarte)

ARTISTA TEMA REVISTA DETALHES


Bernard Entrevista sobre Júpiter. Abril de Ceramista francês (1510-1589). Viveu na corte
Pallissy 1858 Catarina de Médicis, desencarnou aos 80 anos
sob angustiosa provação, encarcerado na
Bastilha.
Mozart Assuntos diversos. Música e Maio de Kardec não sabe a origem mas reconhece o valor
melodia. 1858 da comunicação
Jodele Poesia – O despertar de um Dezembro Escrita por uma cesta
espírito. de 1858
Benvenuto 35 perguntas. Abril de Escultor, ourives e escritor italiano. (1500 –
Cellini 1859 1571)
Sessão na SPEE em 11 de março de 1859.
Alfred de Poesia - Pensamentos Abril de
Musset Poéticos 1859
Mozart Maio de Música ditada para o médium Bryon-Dorgeval
1859
Chopin Maio de Evocado por Kardec na mesma comunicação de
1859 Mozart
Sr. de Porry Poema Espírita - Urânia Novembro
de 1859
Alfred de Arte Pagã, Cristã e Espírita. Dezembro Comunicação espontânea na Sociedade
Musset de 1860 Parisiense de Estudos Espíritas. Médium Srta
Eugénie.
Lammenais Maio de Hughes Félicité Robert de Lamennais (1782-
1861 1854)
Filósofo, escritor e político frances. Medium Alfred
Didier.
Joly Poesia Junho de Um correspondente de Lyon
(encarnado) 1861
Eugène Scribe Outubro de Augustin Eugène Scribe (1791-1861).
1861 Dramaturgo e libretista francês. Recebida na
Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas
Fénelon Outubro de François Fénelon, pseudônimo de François de
1861 Salignac de La Mothe-Fénelon (1651-1715).
Teatrólogo católico, poeta e escritor francês.
Enviada pela Sociedade Espírita de Sens
ARTISTA TEMA REVISTA DETALHES
C. Dombre Poesias: Os Camponeses e o Novembro
(Encarnado) Carvalho e O Ouriço, o de 1861
Coelho e a Pega.
Lammenais Dezembro Médium: Alfred Didier
de 1861
Béranger Poesias Janeiro de Pierre Jean de Béranger (1780 – 1857). Poeta,
1862 libretista e compositor. Enviada pela Sociedade
Espírita do México, 20 de abril de 1859
C. Dombre Poesia: O Vento Fevereiro
(Encarnado) de 1862
Lammenais Meditações filosóficas e Fevereiro Médium:A. Didier
religiosas, pelo Espírito de de 1862
Lamennais
Nicolas O Realismo e o Idealismo em Março de Pintor francês. Médium A. Didier
Poussin Pintura. 1862

Lammenais A Caridade para com os Março de


criminosos 1862
Elisa Mercueur Credes nos espíritos do Abril de Médium, senhora Cazemajoux. Sociedade Espírita
Senhor e As Vozes do Céu 1862 de Bordeaux.
Lammenais Os Mártires do Espiritismo Abril de Medium A. Didier
1862
Desiré Léglise Poeta Argelino Maio de Sociedade Espírita da Argélia. - Médium, Sr. B....
1862
David, pintor O Menino Jesus no meio dos Junho de Senhora Donzon em sua residência
Doutores. 1862
Lammenais Comentários sobre o quadro Junho de Medium A. Didier.
de Igres: O menino Jesus no 1862
meio dos Doutrores.
Teu Anjo A Criança e a Visão Julho de Médium, Sr. Ricard. Sociedade Espírita de
Guardião 1862 Bordeaux
Lammenais César, Clóvis e Charlemagne Julho de Médium A Didier. Sociedade Parisiense de
1862 Estudos Espíritas
Lammenais O Perdão Agosto de Médium A Didier. Sociedade Parisiense de
1862 Estudos Espíritas
B. Jolly Poesia. Peregrinações da Setembro Herborista de Lyon
Alma de 1862
Ducis Poesia. O Anjo Guardião Setembro Médium, senhorita O... Sociedade Espírita
de 1862 Africana

Ducis Poesia: A Criança e o Ateu Outubro de Médium, senhorita O... Sociedade Espírita
1862 Africana

Dombre (de Poesia: a abóbora e a Outubro de


Marmande) sensitiva. 1862
Lammenais A razão e o sobrenatural Outubro de Médium A Didier. Sociedade Parisiense de
1862 Estudos Espíritas
Sem autor Meu Testamento Novembro Bordeaux. - Médium, E. Collignon.
de 1862
ARTISTA TEMA REVISTA DETALHES
Espírito O Monólogo de um Asno Novembro O Sr. Jaubert, de Carcassonne
batedor não de 1862
identificado
Boïeldieu Janeiro de Recitadas na milésima representação da Dama
1863 Branca, no teatro da Ópera Cômica, em 16 de
dezembro de 1862:
Espírito Poesia Espírita: O Doente e o Fevereiro Conto dedicado ao Sr. Redator do Renard, de
Batedor de Médico de 1863 Bordeaux, pelo Espírito batedor de Carcassonne
Carcassonne
Um Espírito Por que se lamentar? Março de Grupo Espírita de Pau – Médium: Sr. T...
Protetor 1863
Teu Anjo-da- Mãe e Filho Março de Sociedade Espírita de Bordeaux, 6 de julho de
Guarda 1863 1862 – Médium: Sr. Ricard
Raoul de Meditações dobre o Futuro. Junho de Lida na Sociedade Espírita de Paris, em 27 de
Navery 1863 março de 1863.
Lammenais As épocas de transição na Julho de Sociedade Espírita de Paris, 19 de junho de 1863.
humanidade 1863 - Médium, Sr. Alfred Didier
Lammenais O purgatório Setembro Sociedade Espírita de Paris, 31 de julho de 1863.
de 1863 - Médium, Sr. Alfred Didier.
Lammenais Longevidade dos patriarcas Outubro de Sociedade Espírita de Paris, 11 de julho de 1862.
1863 - Médium, Sr. A. Didier.
Lammenais Sobre a alimentação do Dezembro Sociedade de Paris, 4 de julho de 1862. -
homen de 1863 Médium, Sr. A. Didier.
Robert de Sobre a arquitetura e a Abril de Robert deLuzarches (1160-1228) Arquiteto
Luzarches imprensa, a propósito da 1864 medieval
comunicação de Guttemberg. Sociedade Espírita de Paris. - Méd. Sr. A. Didier.
Lammenais Julho de Médium, Sr. A. Didier
1864
Doutor Niéger. Inspiração de um ex- Fevereiro 27 de dezembro de 1864.
incrédulo a propósito de o 1865
livro dos espíritos.
Marie- O Espiritismo Abril de Membro da Sociedade dos Escritores.
Caroline 1865
Quillet
Lammenais Cura moral dos encarnados Julho de Médium. Sr. A. Didier
1865
Lammenais A comuna de koenigsfeld, o Julho de
mundo futuro em miniatura 1865
C. Dombre, de Poesia Espirita. Um Novembro
Marmande Fenômeno. Fábula. de 1865
Theophile Os Romances Espíritas. Dezembro
Gautier de 1865
Sr. Eugènenus Pensamentos Espíritas Abril de
1866
Um Espírito Para o Teu Livro Junho de Sociedade de Paris, 11 de maio de 1866. -
Poeta 1866 Médium, Sr. V...
Alfred de Poesia a um crítico de Junho de Médium, Sr. V...)
Musset anterior poesia 1866
Casimir A prece para os espíritos Julho de Sociedade de Paris, 4 de maio de 1866. - Médium
Delavigne 1866 Sr. V...
ARTISTA TEMA REVISTA DETALHES
J. Méry. Méry, o Sonhador Agosto de Grupo do Sr. L..., 4 de julho de 1866, méd. Sr.
1866 Vavasseur
Casimir A Prece Da Morte Para Os Agosto de Sociedade de Paris, 13 de julho de 1866, méd.
Delavigne. Mortos. 1866 Sr. Vavasseur.
Jean Poesia: Lembrança Fevereiro Sociedade de Paris, 20 de julho de 1866, méd.
de 1867 Sr. Vavasseur
Srta. L. O. Poesia: a Bernard Palissy Março de
Lieutaud, de 1867
Rouen.
Jules-Stany Poesisa: Aos Espíritos Julho de
Doinel Protetores 1867
(d'Aurillac).
Um artista, As artes e o Espiritismo Janeiro de Paris, grupo Desliens, 25 de novembro de 1868,
Ducornet 1869 médium Sr. Desliens.
Rossini A Música Espírita Janeiro de Paris, grupo Desliens, 9 de dezembro de 1868,
1869 médium, Sr. Desliens
Rossini A Música e as Harmonias fevereiro de Paris, grupo Desliens, 5 de janeiro de I869. -
Celestes 1869 Médium Sr. Desliens. E 17 de janeiro de 1869. -
Médium, Sr. Nivard.)

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