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Organizadores
Baixo Rio São Francisco
Carla Gualdani
Luís Tadeu Assad
Polyana Cristina Paro
no Estado de Alagoas
Alyne Vieira
Assessora Especial – Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico
Sandra Villanova
Diretora de Destinos e Produtos – Secretaria de Estado do Turismo
Organizadores
Carla Gualdani
Luís Tadeu Assad
Brasília • 2013 Polyana Cristina Paro
COORDENAÇÃO GERAL APOIO INSTITUCIONAL
Carla Gualdani
Sócia Consultora do IABS
Instituto do Meio Ambiente – IMA
Adriano Augusto de Araújo Jorge
Presidente
COORDENAÇÃO TÉCNICA Dinário Augusto Lemos Júnior
Chefe de Gabinete
Katia Castro de Matteo
Sócia-Gerente da Kampatec Assessoria e Consultoria Ltda. José Soares Barbosa
Chefe da APA Marituba do Peixe – IMA
Gustavo Costa Farias
Eng. Agrônomo – Técnico de Fiscalização – IMA
EQUIPE TÉCNICA Esdras Andrade
Gerente de Geoprocessamento
Clarice Maia
Instituto Ambiental Brasil Sustentável – IABS Assessoria de Comunicação
Carla Gualdani
Alex Nazário Silva Oliveira
Geógrafa, Especialista em Desenvolvimento Sustentável – Sócia Consultora do IABS
Diretor DIRUC IMA
Luís Tadeu Assad
Esdras de Lima Andrade
Dr. em Desenvolvimento Sustentável – Diretor Presidente do IABS
Gerente GEOP IMA
Polyana Cristina Paro
Bacharel em Turismo – Consultora do IABS
COLABORAÇÃO/PARCEIROS
Rede de Patrimônio, Turismo e Prefeitura Municipal de Água Branca Prefeitura Municipal de Penedo
Desenvolvimento Sustentável – IBERTUR Prefeitura Municipal de Belo Monte Prefeitura Municipal de Piaçabuçu
Jordi Tresserras Juan Prefeitura Municipal de Delmiro Gouveia Prefeitura Municipal de Piranhas
Diretor Prefeitura Municipal de Igreja Nova Prefeitura Municipal de Porto Real do Colégio
Juan Carlos Matamala Prefeitura Municipal de Olho d´Água do Casado Prefeitura Municipal de São Brás
Secretário Geral Prefeitura Municipal de Pão de Açúcar Prefeitura Municipal de Traipu
Kampatec Assessoria e Consultoria Ltda. Zoneamento Turístico do Baixo Rio São Francisco no Estado de Alagoas / Katia de Castro de Matteo,
Katia Castro de Matteo Eraldo Matricardi, José Salatiel Rodrigues Pires, Juan Carlos Matamala (Autores). Carla Gualdani, Luís Tadeu
Geógrafa, Dra. em Planejamento Ambiental Assad, Polyana Cristina Paro (Organizadores). Instituto Ambiental Brasil Sustentável – IABS / Agência Espanhola
Eraldo Aparecido Trondoli Matricardi de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento – AECID / Governo do Estado de Alagoas / Fundo
Engenheiro Florestal, Dr. em Geografia Multilateral de Investimentos – Grupo BID / Editora IABS, Brasília-DF, Brasil - 2013.
17 INTRODUÇÃO
149 BIBLIOGRAFIA
Desde 2007, um dos focos da gestão do Governo de Ala- A primeira materialização deste esforço conjunto é este
goas tem sido a de que resultados sejam consolidados de forma documento, o Zoneamento Turístico do Rio São Francisco, ela-
consistente e duradoura. Isso impõe, para seu adequado projeto borado a partir de estudos de especialistas, que embasará consis-
e viabilização, métodos, cuidados e prazos muitas vezes consi- tentemente todas as atividades à frente. Além de um minucioso
derados incompatíveis em relação ao imediatismo com o que documento cartográfico e mapa de vulnerabilidade ambiental,
lamentavelmente por vezes se tisnam projetos políticos. encontramos nele um detalhado diagnóstico da área quanto aos
seus aspectos físicos e bióticos e socioeconômicos, bem como o
Aqui, apresentamos algo que, nascendo em 2007, vem sen- que é fundamental para os nossos propósitos: a identificação dos
do criteriosamente trabalhado, no que o Governo de Alagoas, principais atrativos regionais.
por meio das Secretarias de Estado do Planejamento e do Desen-
Informações tecnicamente catalogadas de acordo com o
volvimento Econômico e a do Turismo, encontrou três parceiros
fim que se destinam e, é importante o destaque, cujo conjunto
que acrescentaram qualificação ao projeto: a Agência Espanhola
constitui primorosa e atualizada base de dados regionais.
de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, o Banco
Interamericano de Desenvolvimento e o Instituto Ambiental A partir deste momento, com a colaboração imprescin-
Brasil Sustentável. Juntos, Governo de Alagoas, AECID, BID e IABS dível de 12 municípios alcançados pelo projeto, é lançamento
constroem, desde 2007, um projeto de dinamização e sustenta- o fundamento de um conjunto de atividades para promover o
bilidade ambiental para o Rio São Francisco de forma a que, uti- desenvolvimento regional equilibrado e consistente, em prol do
lizando de maneira adequada suas potencialidades naturais, seja futuro de tudo o que aqui se trata o meio ambiente, o patrimônio
simultaneamente uma ferramenta de desenvolvimento social e histórico e artístico e a correlação das vocações naturais como os
econômico para as populações ribeirinhas de baixa renda. anseios daqueles no entorno do Rio São Francisco.
O Projeto de Dinamização e Sustentabilidade do Turismo no desenvolvimento do turismo na Região do Baixo Rio São Francis-
Baixo São Francisco nos Estados de Alagoas e Sergipe faz parte de co. Tais atividades fazem parte do eixo de trabalho dessa entidade
um conjunto de esforços por parte do Governo do Estado de Ala- na promoção sustentável dos setores produtivos brasileiros, com
goas, por meio das Secretarias de Estado de Planejamento e do especial ênfase na região nordeste, no âmbito do Fortalecimento
Desenvolvimento Econômico (SEPLANDE) e do Turismo (SETUR), de capacidades para um crescimento econômico redistributivo e
do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) através do para o desenvolvimento dos atores produtivos no Brasil.
Fundo Multilateral de Investimentos (FUMIN), da Agência Espa- O Fundo Multilateral de Investimentos (FUMIN) apóia o cres-
nhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento cimento econômico e a redução da pobreza na América Latina e
(AECID) e do Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS). O pro- Caribe através do fomento e da inversão privada e da promoção ao
jeto visa a promoção de ações no Baixo Rio São Francisco, a fim desenvolvimento do setor privado. Especificamente o FUMIN, de-
de incentivar o desenvolvimento do turismo sustentável como senvolve, financia e executa modelos de negócio inovadores que
ferramenta de desenvolvimento socioeconômico das popula- beneficiam os mais pobres, empresários e outros parceiros dos
ções de baixa renda da região. setores privado, público e sem fins lucrativos. O FUMIN também
A AECID, por sua vez, vem desenvolvendo, desde o ano de avalia o impacto de suas intervenções e das lições aprendidas.
2007, ações no Estado de Alagoas com o objetivo de melhorar a As ações, deste Projeto de Dinamização e Sustentabilida-
qualidade de vida das populações mais carentes dedicadas aos de do Turismo no Baixo São Francisco, também contam com a
setores turísticos, agropecuário, pesqueiro e aquícola no Estado. parceria dos atores locais, visando à promoção do turismo como
A atuação na área de turismo promovida pela AECID vem forma de promover o desenvolvimento com base em parâme-
sendo desenvolvida através de ações de fortalecimento ins- tros sustentáveis e respeitando as particularidades, cultura e po-
titucional desde o ano de 2008, bem como ações focadas no tencialidades da região do Baixo Rio São Francisco.
O “Zoneamento Turístico da Região do Baixo Rio São Fran- verificar as melhores formas de destiná-los a uma exploração ra-
cisco no Estado de Alagoas” faz parte de uma das primeiras ações cional que proporcione rentabilidade econômica e a conserva-
do Projeto de Dinamização e Sustentabilidade do Turismo no Baixo ção e proteção dos seus recursos, sejam eles naturais, culturais
São Francisco nos Estados de Alagoas e Sergipe, que vendo sendo ou sociais.
desenvolvido por meio da parceria entre o Instituto Ambiental A análise destes recursos e de sua potencialidades como
Brasil Sustentável – IABS, a Secretaria de Estado de Planejamen- atrativo turístico para a estruturação do destino deve ser realiza-
to e Desenvolvimento Econômico – SEPLANDE, a Secretaria de da com participação da comunidade local e a partir disso incen-
Estado de Turismo – SETUR, financiado pela Agência Espanhola tivar, por meio de políticas públicas e parceria público-privadas,
de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento – AECID e mecanismos de promoção e comercialização de tais produtos.
Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID/FOMIN. (BRASIL, 2008).
Com o projeto, o Governo Estadual poderá apoiar o desen- Já a avaliação dos atrativos determina o potencial turísti-
volvimento do turismo sustentável, para que este atue como fer- co e constitui elemento fundamental para a tomada de deci-
ramenta de desenvolvimento socioeconômico das populações sões estratégicas para uma localidade além de fornecer subsí-
de baixa renda do Rio São Francisco no Estado de Alagoas. O dios para determinar a abrangência de projetos, a quantidade
propósito é implantar um modelo inovador de desenvolvimento e a qualidade dos equipamentos e da infraestrutura por instalar
turístico na região do baixo São Francisco por meio da potencia- (RUSCHMANN, 1997).
lização das atividades que já vem sendo desenvolvidas e apoiar O levantamento turístico possibilita o planejamento do es-
atividades que podem a vir a se consolidar graças aos inúmeros paço natural, urbano e a definição de diretrizes para o melhor
atrativos existentes. desenvolvimento do turismo. Dessa maneira o zoneamento per-
Uma das principais tarefas contempladas no processo de mitirá o planejamento do espaço rural e urbano, e a tomada de
planejamento de qualquer região visando o desenvolvimento decisões com base em conhecimentos técnicos do território e para
das atividades turísticas é a pesquisa de seus recursos naturais, tanto discutir sobre o tipo de desenvolvimento desejado de acor-
culturais e sociais. Com base em suas potencialidades, pode-se do com as vocações e interesses dos moradores dessa região.
• Conjugar os elementos de diagnóstico físico-biótico e so- • Propor a organização do espaço turístico de forma a cum-
cioeconômico, para apresentar alternativas ao desenvolvi- prir uma série de funções que envolvam o atendimento
mento da atividade turística; da expectativa dos agentes envolvidos na prática turística;
• Identificar as políticas públicas nacionais, estaduais e lo- • Propor a implementação de programas de acompanha-
cais de desenvolvimento e de meio ambiente com reba- mento e monitoramento da atividade turística para a
timento na área do projeto; região.
• Identificar e analisar possíveis problemas ambientais Neste contexto, o turismo pode vir a constituir-se como
oriundos da implantação e do fortalecimento da ativi- uma alternativa para o desenvolvimento local, pela sua capaci-
dade turística, tais como áreas degradadas; usos inade- dade de promover a melhoria da economia de uma região, atra-
quados dos solos, das águas superficiais e subterrâneas; vés da entrada de recursos financeiros oriundo dos visitantes
exploração irregular de recursos ambientais; (regional, nacional e internacional), pela criação de empregos
e renda, pela diversificação das atividades que podem ser de-
• Levantar os principais atrativos da região e classificá-los senvolvidas e contribuir para a melhoria da infraestrutura local.
em termos de potencial, conservação, políticas públicas De forma específica, a construção do presente documento
direcionadas, etc. teve como objetivos:
• Propor diretrizes de uso e ocupação vinculados à utiliza- • Apresentar uma breve descrição dos principais atrativos
ção, proteção ou restauração de atrativos e patrimônios, turísticos da região;
bem como as melhores formas de implementá-las;
• Desenvolver os procedimentos operacionais básicos para
• Classificar os atrativos em termos de potenciais; elaboração do Zoneamento Turístico previsto no projeto.
ZONEAMENTO
ZONEA
ON
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ALAGOAS
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GOAS
AS | 19
19
Capítulo I
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
O rio São Francisco é considerado um dos rios mais impor- FIGURA 1: MAPA DA BACIA HIDROGRÁFICA
tantes do Brasil e não somente pelo seu volume de água que corta DO RIO SÃO FRANCISCO
uma boa parte da região semiárida brasileira, mas também pela
sua contribuição histórica e econômica para a região. RR
AP
Com 2.700 km, nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais,
segue no sentido sul-norte pela Bahia e Pernambuco, quando alte-
AM
ra seu curso para oeste, chegando ao Oceano Atlântico dividindo PA MA CE RN
os estados de Alagoas e de Sergipe. PI PB
PE
A Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco compreende sete AC AL
RO TO
unidades da Federação – Bahia (48,2%), Minas Gerais (36,8%), Per- SE
BA
nambuco (10,9%), Alagoas (2,2%), Sergipe (1,2%), Goiás (0,5%), e MT
DF
Distrito Federal (0,2%) – e 504 municípios (cerca de 9% do total
GO
de municípios do país). (CMHSF, 2012) MG
MS
Devido à sua extensão e diferentes ambientes percorridos, ES
SP
a Bacia está dividida em 4 regiões: Alto São Francisco - das nas- RJ
Médio São Francisco - de Pirapora até Remanso (339.763km2 - Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco SC
8°30'0"S 8°30'0"S
1
3
9°30'0"S 9°30'0"S
4
5
Legenda
6
1. Delmiro Gouveia
2. Água Branca 7
3. Olho D’Água do Casado
4. Piranhas
5. Pão de Açúcar
8
6. Belo Monte 10
7. Traipu 9
8. São Brás 11
9. Porto Real do Colégio
10. Igreja Nova
12
11. Penedo
12. Piaçabuçu
10°30'0"S 10°30'0"S
0 3,5 7 14 21 28
Km
2.1. O QUE É O ZONEAMENTO? turísticas e, assim, propor diretrizes gerais e específicas de uso e
ocupação para cada unidade. Tais diretrizes subsidiam a elabo-
O Zoneamento pode ser entendido como um agrupamen- ração e a implementação de programas, projetos e ações, pos-
to de informações coletados de diferentes fontes, que serve como sibilitando aos tomadores de decisão adotar uma perspectiva
um instrumento técnico de organização e análise de informa- convergente com as diretrizes de planejamento e desenvolvi-
ções sobre o território, para planejar a ocupação racional e o uso mento do turismo de cada região, de forma sustentável.
sustentável dos recursos naturais. Construído a partir de dados e
informações integradas em uma base geográfica que classifica o 2.2. METODOLOGIA DO
território segundo suas potencialidades e vulnerabilidades. ZONEAMENTO TURÍSTICO
Além disso, o Zoneamento representa uma forma de ne-
gociação entre as várias esferas de governo, o setor privado e A proposta metodológica para a construção do Zoneamento
a sociedade civil visando à construção de parcerias. É tido tam- Turístico da região consistiu em uma integração da metodologia
bém, como ferramenta de planejamento e da gestão territorial adotada para elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico
para o desenvolvimento regional sustentável, sugerindo ações a (ZEE) com o foco nas atividades e potencialidades turísticas, in-
fim de estimular o desenvolvimento e não apenas correções ou corporando os procedimentos e análises do ZEE e do levanta-
adequações (MMA, 2006). mento dos atrativos e potenciais turísticos visando propor dire-
O Zoneamento Turístico, alvo desse estudo, analisa o terri- trizes ao desenvolvimento da atividade.
tório de forma integrada, ao considerar as potencialidades e limi- A proposta do Zoneamento Turístico oferece as bases técni-
tações físico-bióticas, socioeconômicas e jurídico-institucionais cas para a espacialização das políticas públicas a fim de promover
com o objetivo de definir unidades homogêneas de atividades o ordenamento territorial com enfoque no Turismo. Tal proposta
Aspectos Legais
Gestão Territorial
Aspectos Institucionais
IABS
Etapa 2 – Trabalhos de campo – terrestres e fluviais
TRADE
TURÍSTICO Os trabalhos de campo, envolveram o levantamento tu-
SOCIEDADE
CIVIL
SEBRAE rístico na região, resultando na lista de atrativos, recursos e ser-
viços turísticos potenciais que podem incrementar a atividade
turística na região. A lista gerada na pesquisa de campo foi apre-
sentada nas Oficinas de Validação a fim de que os participantes
3.1. EIXO I: OS PROCESSOS NATURAIS influência de correntes oceânicas, que extrapolam fatores ou ele-
mentos de caráter regional.
3.1.1. CLIMA
3.1.2. SOLOS
A região de estudo, em termos gerais, caracteriza-se por
uma nítida distinção entre dois tipos climáticos: o tropical lito- Segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (Si-
râneo e o semiárido, acompanhados de uma zona de transição BCS - Embrapa, 2006) os solos são definidos como sendo “uma
bastante sutil. As variações de índices pluviométricos são de- coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidas, líqui-
crescentes no sentido leste–oeste. Ambos os climas possuem das e gasosas, tridimensionais, dinâmicos, formados por mate-
médias térmicas altas, embora estas sejam superiores no sertão riais minerais e orgânicos, que ocupam a maior parte do manto
nordestino (acima de 26°C). superficial das extensões continentais do nosso planeta, contém
O clima tropical é fortemente influenciado pelas massas de matéria viva e podem ser vegetados na natureza onde ocorrem
ar do atlântico (mta), com chuvas no outono e inverno acompa- e, eventualmente, podem ter sido modificados por interferências
nhadas de queda de temperatura com médias anuais térmicas da antrópicas”. Importantes elementos no ecossistema, os solos tem
ordem de 25ºC e pluviometria variando de 1.100 mm a 1.500 mm. grande influência no controle das interações ambientais.
No clima semiárido, as altas temperaturas possuem peque- A descrição e caracterização dos solos presentes na área
na variação interanual e exercem forte efeito sobre a evapotrans- consideraram as classes dos solos, de acordo com o SiBCS da Em-
piração que, por sua vez, determinam um déficit hídrico severo. brapa (2006). As classes mais representativas na área correspon-
As causas de escassez de precipitação envolvem um complexo dem aos Neossolos (maior expressão), Planossolos e, em menor
de variáveis inerentes aos sistemas de circulação atmosférica e proporção, Luvissolos e Argissolos.
Capiá Olho da Água do Casado, Piranhas e Pão de Açúcar. Padrão Pinado predominante.
Coruripe Piaçabuçu (borda oriental). Pouco expressiva na região. O padrão de drenagem é do tipo Pinado.
Ipanema Belo Monte; Traipu. Densa, com padrão de drenagem do tipo Dendrítico.
Moxotó Delmiro Gouveia e Água Banca. Ocorre no extremo da área de estudo, na porção leste. Tipos Pinado e Dendrítico.
Piauí Penedo, Piaçabuçu, Igreja Nova, São Brás e Porto Real do Colégio. Padrão Pinado predominante.
Riacho Grande Belo Monte e Pão de Açúcar. Padrão Dendrítico predominante e, em menor proporção, Pinado.
Talhada Delmiro Gouveia e Água Banca, Olho da Água do Casado, Piranhas. Padrão Pinado predominante e, em menor proporção, Dendrítico.
3.1.5. BIODIVERSIDADE
Domínio fitogeográfico
Se refere ao tipo de vegetação presente na região.
Na área sob zoneamento encontram-se dois grandes
Domínios morfoclimáticos
domínios fitogeográficos: a Caatinga e a Mata Atlântica, con-
São definidos a partir das características climáticas, botânicas,
tendo uma zona de transição entre esses domínios, denominada pedológicas, hidrológicas e fitogeográficas.
“agreste nordestino” ou simplesmente “agreste”.
9°30'0"S 9°30'0"S
Legenda
10°0'0"S 10°0'0"S
Municípios
APA de Piaçabuçu
10°30'0"S 10°30'0
0 5 10 20 30 40
Km
9°30'0"S 9°30'0"S
0 4,5 9 18 27 36
Km
10°30'0"S 10°30'0"S
Áreas planas resultantes de diferentes acumulações fluviais, sujeitas a inundações periódicas, com colmatagem de sedimentos
em suspensão e construção de planícies e terraços orientada por ajustes tectônicos, representando sempre o nível de base.
Dominância dos depósitos aluvionares e coberturas sedimentares inconsolidadas, embora ocorram outros grupos e litologias na
Planícies Fluviais,
unidade. Ligeiro domínio dos Neossolos Flúvicos e Quartzarênicos, considerando ocorrências bastante significativas de classes
1 Fluvio-lacustres e
como os Cambissolos Flúvicos, Espodossolos Humilúvicos e Gleissolos Háplicos. Altitudes médias variando entre 0 m a 50 m. Em
depósitos litorâneos.
relação à vegetação, não se observa nenhuma prevalência entre as fitofisionomias, apenas concentrações na localização espacial.
Nesta unidade estão representados os tipos: Campo Higrófilo (de restinga e várzea), Floresta Subperenifólia (de restinga e várzea) e
Floresta Caducifólia (de várzea na porção oriental da área de estudo e Caatinga Hipoxerófila de Várzea na porção ocidental).
Formas de relevo de topos tabulares elaboradas em rochas sedimentares geralmente limitadas por escarpas. Domínio de rochas
sedimentares, em especial, da Formação Barreiras (ENb), embora ocorra um bom número de outros grupos e formações geológicas
que representam, na verdade, faixas de transição com as demais unidades. Nesta unidade, predominam amplamente os Argissolos.
2 Tabuleiros Costeiros Estão mais presentes nas superfícies mais planas os Argissolos Amarelos, seguido dos Argissolos Vermelho-Amarelos associados
às seções de relevo mais dissecado em direção às drenagens. Latossolos Amarelos também possuem presença significativa e,
em menor proporção, Argissolos Acinzentados. Altimetria variando em média entre 50 m a 100 m. Amplo domínio da Floresta
Subperenifólia seguida da Floresta Subcaducifólia.
Superfície aplainada com paisagem tipicamente monótona, formada principalmente a partir de rochas ígneas. São expressivos os
quartzo-monzonitos e quartzo-sienitos da Suíte Intrusiva Serra do Catu e os Leucogranitos da Suíte Intrusiva Xingó. Destaque, em
Superfície aplainada-
3 menor proporção, para os arenitos e conglomerados da Formação Tacaratú. Unidade praticamente abrangida pelos Planossolos
rebaixada da RBSF
Háplicos associados também aos Planossolos Nátricos. As altitudes variam em média de 100m a 250m, com alguns pontos
superando esse limite. Predominam a Caatinga Hiperxerófila / Hipoxerófila.
Superfície aplainada desenvolvida sobre associações de rochas ígneas e metamórficas, com destaque para as litologias da Suíte
Intrusiva Serra do Catu e Suíte Intrusiva Xingó, além dos anfibolitos, migmatitos, metadioritos, ortognaisses e granodioritos do Complexo
Superfície
4 Belém do São Francisco. Domínio amplo dos Planossolos Háplicos associados também aos Planossolos Nátricos. Altitudes médias
aplainada-noroeste I
variando entre 250 m a 350 m, embora ocorram pontos isolados fora desses limites. O tipo de vegetação predominante é a Caatinga
Hiperxerófila / Hipoxerófila.
Superfícies de relevo de topos aguçados a convexos, desenvolvido em sua maior parte sobre associações de litologias ígneas
Superfícies (dominantes) e metamórficas, com destaque para os quartzo-monzonitos e quartzo-sienitos da Suíte Intrusiva Serra do Catu. São
5 movimentadas, serras representativos os Neossolos Litólicos, uma vez que se encontram mais espalhados pela unidade, embora os Cambissolos Háplicos
e morros residuais I. sejam mais expressivos em termos de área. Representam as porções de maior altitude da área de estudo, com médias variando de
350 m até cotas superiores a 600 m. São expressivas as formações Floresta Subcaducifólia e Caducifólia e Caatinga Hipoxerófila.
Superfícies dissecadas, de relevo ondulado a forte ondulado, desenvolvidas sobre associações de rochas metamórficas e ígneas. São
representativos os quartzo-monzonitos e quartzo-sienitos da Suíte Intrusiva Serra do Catu, os quartzitos, metagravauca, metaritmito
6 Superfície dissecada I e micaxistos do Complexo Macururé, os gnaisses e metagravauca do Complexo Araticum e os anfibolitos, mármores e os ortognaisses
do Complexo Nicolau Campo Grande. Ligeiro domínio dos Neossolos Litólicos, seguidos dos Luvissolos Crômicos. Altimetria média
variando entre 50 m a 200 m. O tipo de vegetação predominante é a Caatinga Hipoxerófila.
Áreas planas a suavemente onduladas, originárias da intemperização de rochas ígneas e metamórficas e, em menor proporção,
sedimentares. Os leucogranitos da Suíte Intrusiva Xingó, os anfibolitos, migmatitos, metadioritos, ortognaisses e granodioritos do
Superfície
7 Complexo Belém do São Francisco e os metadioritos, metagranitos da Suíte Chorrochó são mais representativos nesta unidade. Os
aplainada-noroeste II
Neossolos Regolíticos são mais expressivos, seguidos dos Neossolos Litólicos, este último, na porção mais extrema (a oeste) da área
de estudo. Altitudes médias variando entre 250 m a 350 m. Predominam a Caatinga Hipoxerófila e Hipoxerófila.
Superfícies dissecadas, de relevo forte ondulado a ondulado, desenvolvidas sobre associações de rochas metamórficas
(dominantes) e ígneas, com destaque para os quartzitos, metagravauca, metaritmito e micaxistos do Complexo Macururé, os
gnaisses e metagravauca do Complexo Araticum e os quartzo-monzonitos e quartzo-sienitos da Suíte Intrusiva Serra do Catu.
8 Superfície dissecada II Ocorrências de Neossolos Litólicos, Neossolos Regolíticos em associações com Neossolos Quartzarênicos, Luvissolos Crômicos,
com ligeiro predomínio da primeira classe. Altitudes variando entre 30 m a 150 m, embora possua alguns pontos com cotas
extrapolando ambos os limites. Caatinga Hipoxerófila, Floresta Caducifólia, Caatinga Hiperxerófila, nessa seqüência, são as
formações mais representativas.
Superfícies escarpadas com ruptura abrupta de relevo ou de declive em direção à calha dos rios. Também compreende parte das
águas do rio São Francisco, a partir da linha de ruptura entre os depósitos aluvionares e os canyons do rio. Unidade formada a partir
Superfícies escarpadas, de um complexo de rochas ígneas e com algumas ocorrências de metamórficas e sedimentares. Embora haja predomínio de rochas
9 fundos de vale e canyons magmáticas, não se observa nenhuma prevalência entre os grupos geológicos e suas respectivas litologias. Em relação aos solos, a
do rio São Francisco. unidade é totalmente abrangida pelos Neossolos Litólicos. Altitudes médias entre 30 m a 200 m, considerando que existem pontos
que superam esses limites, principalmente à medida que se caminha para a porção mais a oeste ou que se distancia da calha do rio
São Francisco. A formação Caatinga Hiperxerófila compreende esta unidade.
Superfícies de relevo movimentado, de topos aguçados a convexos, formadas a partir de associações de rochas
Superfícies predominantemente metamórficas. Destaque para os quartzitos, metagravauca, metaritmito e micaxistos do Complexo Macururé,
10 movimentadas, serras os xistos e quartzitos da Formação Santa Cruz e os anfibolitos, mármores e os ortognaisses do Complexo Nicolau Campo Grande. Os
e morros residuais II. Neossolos Litólicos abrangem esta unidade. Altimetria variando entre 50 m a 350 m, ocorrendo alguns pontos em que esses limites
extrapolam. A formação Caatinga Hipoxerófila é dominante.
Superfície aplainada, de relevo suave ondulado a ondulado, desenvolvida sobre rochas metamórficas (predominantes) e
sedimentares. São mais expressivos os quartzitos, metagravaucas, metaritmitos e micaxistos do Complexo Macururé, anfibolitos,
Superfície mármores e os ortognaisses do Complexo Nicolau Campo Grande e os metadioritos, metagranitos do Complexo Jirau do Ponciano.
11
aplainada-central Neossolos, Luvissolos e Argissolos ocorrem na unidade. Destaque para os Neossolos Litólicos, seguidos dos Luvissolos Crômicos,
Argissolos Amarelos e Neossolos Regolíticos. Altitudes médias variando entre 30 m a 200 m. Predominam as formações Floresta
Caducifólia e Floresta Subcaducifólia.
Superfície aplainada, de relevo suave ondulado a ondulado, formada a partir de rochas metamórficas, com destaque para
os metadioritos, metagranitos do Complexo Jirau do Ponciano e os quartzitos, metagravaucas, metaritmitos e micaxistos do
Superfície aplainada
12 Complexo Macururé e os anfibolitos e os mármores e os ortognaisses do Complexo Nicolau Campo Grande. Os Neossolos
centro-oriental
Litólicos compreendem esta unidade. Altitudes médias variando entre 100 m a 200 m, embora esses limites sejam extrapolados
isoladamente. Predomina a Caatinga Hipoxerófila, seguida da Transição Caatinga Hipoxerófila.
9° 30'0"S 9° 30'0"S
Vulnerabilidade
Medianamente estável / vulnerável
Moderadamente vulnerável
Vulnerável
0 3, 75 7,5 15 22,5 30
Km
0° 30'0" S 10° 30'0" S
37°30'0"W 36°30'0"W
9°0'0"S 9°0'0"S
18
17 14
15
9°30'0"S
16 13 9°30'0"S
12
11
10 8
10°0'0"S 10°0'0"S
7
5
4
6
3
1
10°30'0"S 10°30'0"S
0 5 10 20 30 40
A descrição de cada área pode ser conferida no Quadro 1 Km
37°30'0"W 36°30'0"W
Fonte: Kampatec
Área de Proteção Ambiental do
Baixo Rio São Francisco Alagoano
Parte destas áreas está sob paleodunas consideradas áreas de preservação permanente e sua inclusão no polígono de Áreas
Prioritárias se deu devido a necessidade de ligação entre as áreas de dunas e restingas, permitindo o fluxo genético dos
organismos que utilizam ambas as formações e o aumento da integridade ecológica da área. Nessa área encontra-se um dos
ecossistemas mais ameaçados do litoral alagoano, contendo diversos casos de endemismos relatados para os ambientes
5.790,92 ha
1 9.374,50 como Restingas e Florestas Estacionais (Mata Atlântica). As formações vegetais originais desses ambientes podem ser
ou 61,77%
consideradas bastante afetadas e alteradas ao longo dos 500 anos de ocupação humana no Brasil, restando muito pouco
da vegetação, e consequentemente, sua flora (IMA, 2010). Portanto essas áreas merecem grande atenção de conservação.
Atualmente, a despeito de parte da área estar incluída em duas APAs, foi verificado que as ameaças continuam e continuarão
presentes, sendo necessário, portanto, um maior esforço de conservação.
A maior parte da área é coberta por Várzeas (68,77%), Floresta Estacional (29,34%) e uma pequena parcela de Formações
Pioneiras (1,88%). O restante cobre 1.088,42 hectares e, hoje em dia, é composto, principalmente, por plantações de cana-de-
4.715,60 ha
2 5.804,02 açúcar. Essas áreas devem ser recuperadas para melhorar a forma da Unidade de Conservação e diminuir, assim, os “efeitos de
ou 81,25%
borda”, salvaguardando as áreas de interior da floresta estacional. Além disso, a recuperação dessas áreas permitirá a ligação
entre as diferentes manchas de vegetação natural que compõe este polígono e manterá a integridade ecológica das mesmas.
A maior parte da área 1.063,85 hectares, ou 56,91%, é composta de Floresta Estacional. O restante (805,58 ha) é composto,
1.063,85 principalmente, por plantações de cana-de-açúcar e outros usos agropecuários. Essas áreas também devem ser recuperadas
1.869,36
3 hectares ou para melhorar a forma da Unidade de Conservação e diminuir os “efeitos de borda” a fim de salvaguardar as áreas de interior da
hectares
56,91% floresta estacional e permitir a ligação entre as diferentes manchas de vegetação natural que compõem este polígono, bem
como manter a sua integridade ecológica.
Com 862,36 hectares, ou 39,18%, de Floresta Estacional (dos quais 66,36% se constitui de áreas naturais) em contato com
Transição Fitoecológica (33,64%), torna-se extremamente importante proteger essa área visto que ela compreende um espaço
572,26 ha
2.201,02 de transição fitoecológica (Ecótono Floresta Ombrófila-Cerrado-Formações Pioneiras). O restante da área cobre 1.338,66
4 de área
hectares hectares e é composto, principalmente, por usos agropecuários. Essas áreas devem ser recuperadas para melhorar a forma
natural
da Unidade de Conservação e diminuir os “efeitos de borda” a fim de salvaguardar o interior da área natural, permitir a ligação
entre as 13 diferentes manchas de vegetação natural que compõem este polígono e manter a sua integridade ecológica.
Por ser a única área que contém fragmentos de Transição Fitoecológica Mata Atlântica-Cerrado-Caatinga, sua conservação é
extremamente importante. No entanto, grande parte dessa área é destinada a usos agropecuários. Por isso essas áreas devem ser
1.057,64 recuperadas para melhorar a forma da Unidade de Conservação diminuindo assim os “efeitos de borda” a fim de salvaguardar o
5
hectares interior da área natural e manter a sua integridade ecológica. Os ambientes de Cerrado são extremamente raros em Alagoas devido
à forte ocupação e uso das terras para agricultura, pecuária e expansão urbana. Este é um dos últimos trechos de cerrado em
Alagoas onde a vegetação ainda se conserva, mesmo sob pressão, e se encontra na porção Norte do município de Igreja Nova.
Com 275,28 hectares, 55,00% composta de Floresta Estacional (100,00% dos fragmentos de áreas naturais), esta área
275,28 é importante para proteger esse tipo de floresta. O restante cobre 224,72 hectares, destinada, principalmente, a usos
500,01
6 hectares ou agropecuários. Essas áreas devem ser recuperadas para melhorar a forma da Unidade de Conservação diminuindo, assim, os
hectares
55,00% “efeitos de borda”, a fim de salvaguardar o interior da área natural; além de permitir a ligação entre os fragmentos de áreas
naturais deste polígono e manter a sua integridade ecológica.
A Transição Fitoecológica de Floresta Estacional para Caatinga corresponde a 84,65% das áreas naturais, seguida da Caatinga,
com 15,35%. Esta Unidade é importante para proteção dessa área ecotonal. O restante da área cobre 4.320,55hectares e
é destinada a usos agropecuários. Essas áreas devem ser recuperadas para melhorar a forma da Unidade de Conservação
diminuindo, assim, os “efeitos de borda”, a fim de salvaguardar o interior da área natural; além de permitir a ligação entre os
20 fragmentos de áreas naturais que compõem este polígono e manter a sua integridade ecológica. Essa área de Tensão
3.638,02
7.958,57 Ecológica compreende a região do agreste alagoano e apresenta-se como um ambiente de transição entre a Savana
7 hectares ou
hectares Estépica, conhecida como Caatinga, e a Floresta Estacional ou Mata Atlântica (IBGE, 1993). No agreste alagoano é possível
45,71%
notar uma “mistura” entre esses diferentes tipos vegetacionais, havendo plantas que habitam matas mais úmidas e plantas
que suportam climas quentes e secos – em geral plantas xerófitas, espinhentas e decíduas, a exemplo de cactos, bromélias
e diversas espécies arbóreas. Nessa área tal tipo de vegetação é encontrado de forma rarefeita, sendo em alguns locais,
bastante degradado pelo uso intenso e indiscriminado do solo ao longo dos anos, mas que pode e deve ser recuperado para
a conservação deste riquíssimo acervo “in situ”, inexistente em outras áreas do país.
A Transição Fitoecológica de Floresta Estacional para Caatinga corresponde a 100% das áreas naturais e está localizada em
4.123,52 uma área montanhosa com diversas nascentes. Esta Unidade é de grande importância na proteção da área ecotonal. O
6.589,18
8 hectares ou restante cobre 2.465,66 hectares destinados a usos agropecuários. Essas áreas devem ser recuperadas para melhorar a forma
hectares
62,58% da Unidade de Conservação, diminuindo, assim, os “efeitos de borda” a fim de salvaguardar o interior da área natural; além de
permitir a ligação entre os 14 fragmentos de áreas naturais que compõem este polígono e manter a sua integridade ecológica.
A Caatinga corresponde a 100% das áreas naturais dessa área e, por conta disso, esta Unidade é um importante meio de
5.378,63 proteção. O restante da área cobre 2.091,43 hectares destinados a usos agropecuários. Essas áreas devem ser recuperadas
7.470,06
9 hectares ou para melhorar a forma da Unidade de Conservação diminuindo, assim, os “efeitos de borda” a fim de salvaguardar o interior
hectares
72,00% da área natural; além de permitir a conexão entre os fragmentos de áreas naturais que compõem este polígono, manter a sua
integridade ecológica e permitir a ligação da área à margem do rio São Francisco.
A Caatinga corresponde a 100% das áreas naturais. Esta Unidade é importante na proteção e interligação entre os fragmentos
1.109,26
1.534,06 de caatinga. O restante da área cobre 424,80 hectares destinados a usos agropecuários. Essas áreas devem ser recuperadas
10 hectares ou
hectares para melhorar a forma da Unidade de Conservação diminuindo, assim, os “efeitos de borda” a fim de salvaguardar o interior da
72,00%
área natural; além de manter a sua integridade ecológica.
A Caatinga corresponde a 100% das áreas naturais e por isso se constitui numa importante área a ser protegida. O restante
4.720,78 da área cobre 4.492,45 hectares destinados a usos agropecuários. Essas áreas devem ser recuperadas para melhorar a forma
9.217,23
11 hectares ou da Unidade de Conservação diminuindo, assim, os “efeitos de borda” a fim de salvaguardar o interior da área natural; além
hectares
51,21% de permitir a conexão entre os 20 fragmentos de áreas naturais que compõem este polígono, bem como manter a sua
integridade ecológica.
A Caatinga corresponde a 100% das áreas naturais. Esta Unidade é importante para proteger uma área contendo 6 fragmentos
1.403,27 desta fitofisionomia em uma área montanhosa. O restante da área cobre 526,26 hectares e atualmente é composto
1.929,53
12 hectares ou principalmente por usos agropecuários. Estas áreas devem ser recuperadas para melhorar a forma da Unidade de Conservação
hectares
72,73% diminuindo assim os “efeitos de borda” e salvaguardando as áreas de interior da área natural, além de permitir a conexão entre
os fragmentos de áreas naturais que compõem este polígono e manter a integridade ecológica.
O Refúgio Ecológico da Caatinga predomina, correspondendo a 93,70 e 6,26% da área respectivamente. Esta Unidade é
importante para proteger uma área contendo Relíquias Paleoambientais em uma pequena área em um domo montanhoso
185,59
272,55 de 500 metros de altitude. O restante da área cobre 86,96 hectares e atualmente é composto principalmente por usos
13 hectares ou
hectares agropecuários. Estas áreas devem ser recuperadas para melhorar a forma da Unidade de Conservação diminuindo assim os
68,09%
“efeitos de borda” e salvaguardando as áreas de interior da área natural, além de permitir a conexão entre os fragmentos de
áreas naturais que compõem este polígono e manter a integridade ecológica.
A Caatinga predomina, correspondendo a 100% da área. Esta Unidade é importante para a proteção da Caatinga em uma área
824,83 montanhosa. O restante da área cobre 710,18 hectares destinados a usos agropecuários. Essas áreas devem ser recuperadas
1.535,01
14 hectares ou para melhorar a forma da Unidade de Conservação diminuindo assim os “efeitos de borda” a fim de salvaguardar o interior da
hectares
53,73% área natural; além de permitir a conexão entre os fragmentos de áreas naturais que compõem este polígono e manter a sua
integridade ecológica.
A Caatinga predomina, correspondendo a 100% da área. Esta Unidade é um importante meio de proteger a presença da
354,44 caatinga em uma região montanhosa. O restante da área cobre 292,73 hectares destinados a usos agropecuários. Essas áreas
647,17
15 hectares ou devem ser recuperadas para melhorar a forma da Unidade de Conservação diminuindo, assim, os “efeitos de borda” a fim de
hectares
54,77% salvaguardar o interior da área natural; além de permitir a conexão entre os fragmentos de áreas naturais que compõem este
polígono e manter a sua integridade ecológica.
O Refúgio Ecológico e Caatinga predominam, correspondendo, respectivamente, a 82,07% e 17,93% da área. Esta Unidade é
importante para proteger uma área contendo Relíquias Paleoambientais em uma área de caatinga nas margens dos cânions
2.313,84
5.516,00 do rio São Francisco, a qual é pouco protegida por unidades de conservação. O restante da área cobre 3.202,16 hectares,
16 hectares ou
hectares destinados a usos agropecuários. Essas áreas devem ser recuperadas para melhorar a forma da Unidade de Conservação
41,95%
diminuindo, assim, os “efeitos de borda” a fim de salvaguardar o interior da área natural; além de permitir a conexão entre os 14
fragmentos de áreas naturais que compõem este polígono e manter a sua integridade ecológica.
A Caatinga predomina, correspondendo a 100% da área. Esta Unidade é importante para proteger uma área de caatinga onde
3.225,72 um grande fragmento desta fitofisionomia está entrecortado por usos antrópicos. O restante da área cobre 1.600,28 hectares,
4.826,00
17 hectares ou destinados a usos agropecuários. Essas áreas devem ser recuperadas para melhorar a forma da Unidade de Conservação
hectares
66,84% diminuindo, assim, os “efeitos de borda” a fim de salvaguardar o interior da área natural; além de permitir a conexão entre os
fragmentos de áreas naturais que compõem este polígono e manter a sua integridade ecológica.
A Transição Fitoecológica de Caatinga para Floresta Estacional corresponde a 82,96% das áreas naturais, seguida de Caatinga,
com 17,04%. A área está localizada em uma região montanhosa com diversas nascentes, tendo as maiores cotas altimétricas
7.234,06 de toda a região as quais atingem 750 metros de altitude. Esta Unidade é essencial para proteção de uma importante área
10.683,64
18 hectares ou ecotonal, além compreender uma zona extremamente vulnerável. O restante da área cobre 3.449,58 hectares destinados a
hectares
67,71% usos agropecuários. Essas áreas devem ser recuperadas para melhorar a forma da Unidade de Conservação diminuindo assim
os “efeitos de borda” a fim de salvaguardar o interior da área natural; além de permitir a conexão entre os fragmentos de áreas
naturais que compõem este polígono e manter a sua integridade ecológica.
9°0'0"S
9°30'0"S
9°30'0"S
10°0'0"S
Uso e Cobertura da Terra
Classes
Agropecuária
Cana de Açúcar
Coco
Pequena agricultura
Cerrado
Dunas
Refúgio ecológico 10°0'0"S
Transição fitoecológica
Formações pioneiras
Caatinga
10°30'0"S
Floresta estacional
Mata Atlântica
Restinga
Várzea
Área urbana
Água
0 5 10 20 30 40
Nuvem ou sombra de nuvem Km
10°30'0"S
Fonte: Adaptado com base no mosaico de imagens Landsat de 2010 e 2011, Mapa de Uso da Terra elaborado pela EMBRAPA-Solos UPF (2008)
e Mapa da Cobertura Vegetal do Estado de Alagoas elaborado pelo IMA (2010)
20
12,9 • Belo Monte - Secretaria Municipal de Turismo.
10 6,1 7,0 4,8
2,4 4,3 3,0
0,1 0,7 2,1 0,2 1,1 0,6 0,3 0,7 0,5
0
• Igreja Nova - Secretaria de Cultura, Turismo e Lazer.
Municipal de Cultura e Turismo, subordinada a Secretaria Muni- Pão de Açúcar, Igreja Nova e Piranhas. Conforme demonstra a
cipal de Educação Cultura e Desportes. Apenas os municípios de Tabela 5, podemos constatar os municípios que possuem Plano
São Brás e Porto Real do Colégio não possuem em sua estrutura Diretor e suas respectivas leis de aprovação.
organizacional uma Secretaria ou Diretoria específica dessa alçada. Cabe acrescentar a necessidade de iniciar um processo de
Com relação aos Planos Diretores, instrumentos de orde- mobilização no sentido de pensar a construção de um Plano Dire-
namento territorial urbano, são fruto de uma longa discussão tor nos municípios cuja população se aproxima de 20 mil habitan-
travada sobre as políticas urbanas desde os anos 60 e que se tes, como é o caso de Água Branca (19.349), Porto Real do Colégio
consolida no Capítulo II da Política Urbana da Constituição Fe- (19.206) e Piaçabuçu (17.148). Esse Plano Diretor contribuirá para
deral de 1988. Em 2001, entrou em vigor a lei denominada Es- a gestão e a organização territorial com bases mais sustentáveis,
tatuto da Cidade (Lei 10.257/01) que surgiu para normatizar e consolidando ações em longo prazo, inclusive no planejamento
consolidar as diretrizes, conforme a Constituição. O Estatuto da do crescimento do setor turístico.
Cidade determina que o Plano Diretor seja revisado, no máxi- No município de Piranhas, segundo o Relatório de Diagnós-
mo, a cada 10 anos. tico Local do Município, referente ao Plano de Ação para Cidades
Na região de estudo, dentre os 12 municípios 06 são obriga- Históricas, a cidade teve seu patrimônio reconhecido nas instân-
dos a realizar seus Planos Diretores por terem populações acima cias municipal, federal e estadual em 14 de abril de 2000, 03 de
de 20.000 habitantes. São eles: Penedo, Delmiro Gouveia, Traipu, dezembro de 2003 e 19 de dezembro de 2005, respectivamente.
São Brás
Localização: Água Branca
Igreja Nova
Legenda População: 77 famílias
TERRAS INDÍGENAS Porto Real
NOME_TI do Colégio
Aconã
Karapotó Os Kalankós são descendentes de um dos povos indíge-
Kariri-Xocó Penedo
nas que viveram, durante o século XIX, no aldeamento
0 1,25 2,5 5 7,5 10
Brejo dos Padres, em Pernambuco.
Km
Localizada em Água Branca criou, em 15 de setembro Mumbaça é o maior povoado do município de Traipu.
de 2010, a AMAQUI - Associação de Mulheres Artesãs Seu nome é de origem africana, revelando a influencia
Quilombolas de Serra das Viúvas, com apoio da ONG da cultura.
AGENDHA – Assessoria e Gestão em Estudos da Nature-
za, Desenvolvimento e Agroecologia. A comunidade quilombola, distante a 27 km da sede do
município de Traipu, possui várias nascentes e bosques,
Na AMAQUI, as mulheres desempenham um determi- pois, devido sua localização no centro das serras, a água
nante papel, tanto na manutenção das tradições cultu- fica acumulada no subsolo e propicia vários afloramentos.
rais da agricultura e dos criatórios, quanto na utilização Há no povoado a “Fonte da Mumbaça” que possui sua in-
sustentável de espécies da sociobiodiversidade – com fraestrutura dividida em dois tanques: um para armazenar
destaque para o Licuri (Syagrus coronata), os diversos água para beber e outras utilidades domésticas, o outro
tipos de cipós popularmente denominados de “verda- para receber o excedente de água do primeiro. Este se-
deiro”, “vermelho”, “branco”, “cruz”, “durinho”, “teiú”, “orelha gundo tanque virou uma cascata que serve de local de
de onça” e “unha de gato”. Utilizam-se, ainda, de palhas balneário. O local é de propriedade da igreja católica.
secas de espigas de milho e de bananeiras
Não há exploração turística e o espaço é aberto ao público,
Com estes produtos florestais não madeireiros, as mulhe- isento de cobrança de ingressos e ou taxas para visitação.
res e homens quilombolas produzem diversos artesana- Em temporada de festividades no povoado, os visitantes
tos decorativos e utilitários, como: abanadores, almofadas acampam nos bosques no entorno da nascente.
Patrimônio cultural e entorno natural: 1a) Estado atual - Valor intrínseco do atrativo:
Neste quesito, realiza-se a valorização Faz-se referência a três grupos de fatores básicos:
da situação atual e futura do atrativo Primeiro: Estado atual de conservação do patrimônio (cultural e/ou natural), manutenção e acessibilidade turística.
turístico, em relação ao estado do atrativo. Segundo: Relevância e significado patrimonial do atrativo/recurso na relação com outros atrativos similares.
No entorno natural, no caso de que seja No caso do patrimônio intangível, tem-se em conta a representatividade e o reconhecimento popular do atrativo em
aplicável o atrativo/recurso turístico, sua escala local e regional.
vinculação geográfica ou temática com Terceiro: Relação com outros atrativos, geograficamente próximos, que possibilite a criação de rotas regionais ou locais,
outros atrativos de seu entorno imediato ou o desenvolvimento de micropólos turísticos.
e suas possibilidades turísticas futuras. Determina-se o valor máximo de 15 pontos.
1 Da mesma forma tem-se em conta a
singularidade e originalidade dos atrativos 1b) Potencialidades reais:
patrimoniais intangíveis. Avaliaram-se as possibilidades futuras, a curto e médio prazo, do atrativo/ recurso turístico, bem como seu entorno,
Determina-se o valor máximo de 40 contrastando as fragilidades e problemas detectados.
pontos, dividido em três subitens. O valor máximo deste parâmetro é de 15 pontos.
Critério Valor
2 Potencial turístico 30
Total 100
Potencialidade Socioeconômica
tencialidades e limitações físico-bióticas, socioeconômicas, jurí-
dico-institucionais e turísticas para definir unidades homogêne-
as, as quais foram agrupadas em Zonas e Subzonas Turísticas ao
a
tic
considerar suas características ambientais e socioeconômicas.
rís
Tu
Nessa proposta metodológica, os processos naturais têm
e
ad
a lógica da ecodinâmica definida por Tricart (1997) e na análise lid
ia
nc
do estado de conservação dos remanescentes de áreas naturais Zona 2.1 Zona 4.1.
te
Po
22%
Zona 1
42% Zona 2
Zona 3
Zona 4
34%
9°30'0"S 9°30'0"S
10°0'0"S 10°0'0"S
ZONAS
1. Zonas de Consolidação
2. Zonas de Expansão
3. Zonas de Reordenamento e/ ou Readequação
4. Zonas Sensíveis
10°30'0"S
0 4 8 16 24 10°30'0"S
Km
As áreas que compõem a Zona de Expansão do Turismo CÓDIGO DA ZONA: 2 ZONAS DE EXPANSÃO
(Zona 2) apresentam potencial social e vulnerabilidade ambien-
tal variáveis entre baixo e médio, além do potencial turístico vari- Diretrizes Gerais:
ável entre baixo e alto. • Políticas públicas e investimentos para criar condições e oportunidades de
expansão em bases sustentáveis das atividades turísticas.
Nas áreas com potencial turístico que variam entre médio e • Definição de estratégias para minimizar a degradação dos locais e recursos
alto, são recomendados investimentos e políticas públicas para o sobre os quais o turismo pode se estruturar.
• Recuperação de áreas degradadas.
desenvolvimento, ampliação e fortalecimento destas atividades, • Constituição e fortalecimento dos produtos turísticos.
incluindo a regulamentação das atividades turísticas, a ampliação
da infraestrutura de apoio, a organização social das comunidades
locais para o resgate e a preservação de suas características cultu- Zona 3: Zonas de Reordenamento e/ou Readequação
rais, de forma a possibilitar a inserção social destas comunidades
no contexto das atividades turísticas. Como exemplos, destacam- As áreas que compõem a Zona de Reordenamento e/ou
-se os casos das bordadeiras, comunidades quilombolas e povos Readequação das atividades turísticas são caracterizadas por
indígenas da região. apresentar alta potencialidade social, média e alta vulnerabilida-
Para as áreas com potencial turístico baixo e médio, é reco- de ambiental, além do potencial turístico variável entre baixo e
mendado a definição de políticas públicas e investimentos sufi- alto. Para as áreas com alto potencial turístico, são recomendados
cientes para manter as atividades turísticas atuais, potencializando o as políticas públicas e investimentos para o reordenamento ou a
seu melhor aproveitamento e sustentabilidade. Deve-se considerar, readequação das atividades turísticas de acordo com o tipo de
1 86,5 1,7
2 2.184,9 41,9
3 1.791,0 34,3
4 1.155,2 22,1
Total 5.217,5 100
SUB- VULNERABILIDADE /
TIPO DESCRIÇÃO DIRETRIZES ESPECÍFICAS
ZONA POTENCIAL
1.1 ÁREAS DE USO Áreas naturais de baixa à média vulnerabilidade VULNERABILIDADE Consolidação das atividades turísticas com fortalecimento
INTENSIVO natural, com alto grau de intervenção humana, NATURAL: da infraestrutura existente e melhoria dos serviços públicos
DA ATIVIDADE com infraestrutura, equipamentos de apoio e BAIXA/MÉDIA e privados.
TURÍSTICA realização de atividades turísticas e recreativas Definição de estratégias para o desenvolvimento das
relativamente densas, recomendado ao POTENCIAL SOCIAL: atividades turísticas aliadas ao uso sustentável dos recursos
fortalecimento e consolidação dessas atividades. ALTO naturais.
Recuperação de áreas degradadas e de preservação
APROVEITAMENTO DO permanente, bem como a proteção dos remanescentes de
POTENCIAL TURÍSTICO: vegetação natural.
ALTO Preservação e restauração do patrimônio histórico-cultural.
Controle da expansão urbana/ novos loteamentos.
1.2 ÁREAS DE USO Áreas naturais de baixa à média vulnerabilidade VULNERABILIDADE Novos investimentos em atividades turísticas devem ser
EXTENSIVO natural, alteradas por ações humanas, localizadas NATURAL: limitados ou mantidos de acordo com a potencialidade
DA ATIVIDADE em setores de transição, permitindo, assim, BAIXA/MÉDIA dessa zona.
TURÍSTICA manutenção das atividades turísticas em Em alguns casos a expansão da atividade turística é limitada
níveis moderados de acordo com as limitações POTENCIAL SOCIAL: pela legislação vigente, como acontece em áreas do
socioeconômicas e ambientais existentes. É ALTO Monumento Natural.
recomendada a manutenção das atividades Recuperação de áreas degradadas e de preservação
turísticas. APROVEITAMENTO DO permanentes, além de proteção dos remanescentes de
POTENCIAL TURÍSTICO: vegetação natural.
BAIXO/MÉDIO
2.1 ÁREAS DE Áreas naturais de média vulnerabilidade, com VULNERABILIDADE Necessidade de investimentos públicos e privados para criar
EXPANSÃO baixo a médio grau de infraestrutura e intervenção NATURAL: condições de expansão sustentável das atividades turísticas.
DA ATIVIDADE humana, com alto potencial ao turismo permitindo, BAIXA/MÉDIA Requer investimento em melhoria de acesso às áreas
TURÍSTICA assim, a ampliação da infraestrutura de apoio para urbanas e em acomodações adequadas, tais como hotéis,
realização de atividades turísticas recomendado à POTENCIAL SOCIAL: áreas de camping, oferta de restaurantes etc., de acordo com
expansão dessas atividades. BAIXO/MÉDIO as potencialidades locais.
Melhoria dos serviços públicos: saneamento, abastecimento
APROVEITAMENTO DO de água, limpeza das vias e praias, serviços de transportes
POTENCIAL TURÍSTICO: públicos, comunicação, segurança pública e sistema de
ALTO saúde.
Capacitação da população local em serviços voltados a
atividade turística.
Preservação e restauração do patrimônio histórico-cultural.
Definição de estratégias para o desenvolvimento das
atividades turísticas aliadas ao uso sustentável dos recursos
naturais.
2.2. ÁREAS DE Áreas naturais de média vulnerabilidade natural, VULNERABILIDADE Novos investimentos em atividades turísticas devem ser
MANUTENÇÃO com médio e alto grau de intervenção humana, NATURAL: limitados ou mantidos de acordo com a potencialidade
DA ATIVIDADE com baixo potencial ao turismo, permitindo, BAIXA/MÉDIA desta zona, predominando as oportunidades em áreas rurais.
TURÍSTICA assim, apenas investimentos na manutenção das Recuperação de áreas degradadas e de preservação
atividades turísticas existentes. POTENCIAL SOCIAL: permanente, além de proteção dos remanescentes de
BAIXO/MÉDIO vegetação natural.
APROVEITAMENTO DO
POTENCIAL TURÍSTICO:
BAIXO
3.1. ÁREAS DE Áreas com relativos graus de intervenção VULNERABILIDADE Investimentos devem ser controlados e direcionados,
RECUPERAÇÃO E humana, vulnerabilidade natural média à alta, NATURAL: considerando a fragilidade ambiental presente na área.
REORDENAMENTO com alto potencial ao turismo. Há áreas onde MÉDIA/ALTA Readequação e melhoria das áreas potencializando a
DA ATIVIDADE a vegetação natural, ou mesmo exótica, e os sustentabilidade ambiental e econômica das atividades
TURÍSTICA solos foram danificados, necessitando, assim, de POTENCIAL SOCIAL: turísticas.
implementação de ações planejadas para de deter MÉDIO/ALTO Preservação e restauração do patrimônio histórico-cultural.
a degradação e obter a restauração ao estado mais Recuperação de áreas degradadas e de preservação
natural possível. As atividades do turismo podem APROVEITAMENTO DO permanente, além de proteção dos remanescentes de
ser mantidas com recuperação de algumas áreas POTENCIAL TURÍSTICO: vegetação natural.
naturais, readequação e/ou reordenamento, que ALTO Atividade turística deve se preocupar com a manutenção e
podem, ainda, ser remanejadas. restauração da integridade do ecossistema.
3.2. ÁREAS DE Áreas com relativos graus de intervenção humana, VULNERABILIDADE Implementação de ações para deter a degradação e obter a
RECUPERAÇÃO vulnerabilidade natural média à alta, com baixo NATURAL: restauração ao estado mais natural possível.
E CONTROLE a médio potencial ao turismo. Áreas onde a MÉDIA/ALTA Recuperação de áreas degradadas e de preservação
DA ATIVIDADE vegetação natural, ou mesmo exótica, e os solos permanente, além de proteção dos remanescentes de
TURÍSTICA foram intensamente danificados, necessitando, POTENCIAL SOCIAL: vegetação natural.
assim, de implementação de ações planejadas MÉDIO/ALTO Novos investimentos em atividades turísticas devem ser
para deter a degradação e obter a restauração ao limitados devido à alta vulnerabilidade ambiental desta zona.
estado natural possível. As atividades do turismo APROVEITAMENTO DO Atividade turística deve se preocupar com a manutenção e
devem ser restringir a expansão, carecendo POTENCIAL TURÍSTICO: restauração da integridade do ecossistema.
de investimentos para readequação e/ou BAIXO/MÉDIO Investimento no fortalecimento da identidade cultural
reordenamento das atividades existentes. (marujada, guerreiro, chegança, coco de roda, pastoril,
reisado, teatro, musica, gastronomia e capoeira).
Ampliar as formas/meios de promover o contato entre a
população e a tradição cultural.
4.1. ÁREAS DE MÉDIA Áreas com moderada intervenção humana. VULNERABILIDADE Investimento para o aproveitamento do potencial de
SENSIBILIDADE Abrigam ecossistemas únicos, com espécies NATURAL: ALTA turismo rural / ecológico, tais como :saneamento básico e
PARA A ATIVIDADE de fauna e de flora ou fenômenos naturais de melhoria das condições de vida do pequeno produtor rural.
TURISTICA valor científico, mas comumente resistentes aos POTENCIAL SOCIAL: Necessidade de controlar o crescimento quantitativo
impactos ambientais de baixo nível. É permitida a BAIXO/MÉDIO do fluxo turístico de acordo com o limite de carga dos
visitação moderada e monitorada. ecossistemas.
APROVEITAMENTO DO Estabelecer o máximo de visitação por dia (capacidade de
POTENCIAL TURÍSTICO: carga), acompanhada de guias conforme restrição da área.
MÉDIO/ALTO Atividade turística deve garantir a integridade do
ecossistema;
Investimentos públicos e privados para manutenção dos
ecossistemas, incluindo oportunidades de aproveitamento
de serviços ambientais, tais como, carbono, REDD, ICMS
ecológico, entre outros.
Estimular e regulamentar a prática de turismo rural de baixo
impacto e o ecoturismo.
Realização de estudos de capacidade de carga, voltados para
Atividade Turística.
Levantamento dos Atrativos Material e Imaterial como a
memória viva dos residentes dessas áreas.
4.2. ÁREAS DE ALTA Áreas naturais com poucas alterações antrópicas, VULNERABILIDADE Recuperação das áreas degradadas ou modificadas pela
SENSIBILIDADE que abrigam ecossistemas únicos e frágeis, NATURAL: ALTA agricultura / pecuária.
PARA A ATIVIDADE espécies de fauna e flora e fenômenos naturais Proteção dos ecossistemas únicos e frágeis, bem como as
TURISTICA que merecem proteção completa, sendo permitida POTENCIAL SOCIAL: espécies de fauna, flora e fenômenos naturais.
a visitação somente com objetivos de realização BAIXO/MÉDIO Fortalecimento do Sistema de Unidades de Conservação
de pesquisas científicas, o desenvolvimento de com implantação uma rede de unidades, para garantir a
atividades de educação e interpretação ambiental, APROVEITAMENTO DO integridade de ecossistemas e os serviços ambientais.
de recreação em contato com a natureza e de POTENCIAL TURÍSTICO: Elaborar e Atualizar os Planos de Manejo das Unidades de
turismo ecológico. BAIXO Conservação implantadas.
Investimentos públicos e privados para conservação dos
ecossistemas, incluindo oportunidades de aproveitamento
de serviços ambientais, tais como, carbono, REDD, ICMS
ecológico, entre outros.
Estimular e regulamentar a prática de turismo ecológico de
baixo impacto sobre os sistemas ecológicos e de turismo
rural no entorno das Unidades de Conservação implantadas.
Implantação de novas unidades de conservação conforme
as áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade.
Sensibilização da comunidade local antes de iniciar a
atividade turística e a recuperação de áreas degradadas.
38°0'0"W 37°55'0"W
9°10'0"S 9°10'0"S
38°0'0"W
37°50'0"W
9°15'0"S 9°15'0"S
38°0'0"W
SUB-ZONA 9°20'0"S
4.3.2. Município de Belo Monte natural, com um grau de intervenção humana de médio a alto e
com baixo potencial ao turismo, permitindo investimentos para
Semelhante ao município de Água Branca, o município de a manutenção das atividades já existentes.
Belo Monte apresenta a maior parte seu território definido como Outra Subzona predominante no município é a Subzo-
Zona de Expansão do Turismo (Zona 2), predominando a Subzo- na 4.2. Área de Alta Sensibilidade para a Atividade Turísti-
na 2.2. Área de Manutenção da Atividade Turística. Essa ca, que ocupa áreas próximas às margens do Rio São Francisco.
subzona consiste em áreas naturais com média vulnerabilidade Consiste em áreas naturais com poucas alterações antrópicas e
37°10'0"W
37°15'0"W
9°45'0"S 9°45'0"S
37°5'0"W
9°50'0"S
37°5'0"W
SUB-ZONA
37°15'0"W
1.1 - Áreas de Uso Intensivo
1.2 - Áreas de Uso Extensivo
2.1 - Áreas de Expansão da Atividade Turística
37°10'0"W
2.2 - Áreas de Manutenção da Atividade Turística
3.1 - Áreas de Recuperação e Reordenamento da Atividade Turística
3.2 - Áreas de Recuperação e Controle da Atividade Turística
4.1 - Áreas de Média Sensibilidade para a Atividade Turística
4.2 - Áreas de Alta Sensibilidade para a Atividade Turística 0 1 2 4 6
Km
Tabela 16: Classificação dos atrativos de Belo Monte
38°10'0"W
38°5'0"W
9°20'0"S
9°20'0"S
38°0'0"W
37°55'0"W
9°25'0"S 9°25'0"S
38°10'0"W
38°5'0"W
SUB-ZONA
1.1 - Áreas de Uso Intensivo 9°30'0"S
9°30'0"S
1.2 - Áreas de Uso Extensivo
2.1 - Áreas de Expansão da Atividade Turística
2.2 - Áreas de Manutenção da Atividade Turística 38°0'0"W
36°35'0"W
36°40'0"W
36°30'0"W
10°5'0"S 10°5'0"S
36°30'0"W
10°10'0"S 10°10'0"S
36°35'0"W
SUB-ZONA
1.1 - Áreas de Uso Intensivo 10°15'0"S 10°15'0"S
37°45'0"W
9°20'0"S
9°20'0"S
37°50'0"W
9°25'0"S 9°25'0"S
SUB-ZONA 9°30'0"S
9°30'0"S
1.1 - Áreas de Uso Intensivo
1.2 - Áreas de Uso Extensivo
2.1 - Áreas de Expansão da Atividade Turística
2.2 - Áreas de Manutenção da Atividade Turística
3.1 - Áreas de Recuperação e Reordenamento da Atividade Turística
37°50'0"W
3.2 - Áreas de Recuperação e Controle da Atividade Turística
4.1 - Áreas de Média Sensibilidade para a Atividade Turística
4.2 - Áreas de Alta Sensibilidade para a Atividade Turística
0 1,25 2,5 5 7,5
Km
4.3.6. Município de Pão de Açúcar média à alta, e a presença da Subzona 3.2. Áreas de Recupe-
ração e Controle da Atividade Turística, com baixo a médio
O município de Pão de Açúcar é predominantemente ca- potencial turístico, onde a expansão da atividade turística deve
racterizado como Zona de Expansão (Zona 2), sendo a Subzona ser restrita e carece de investimento para sua readequação.
2.2. Área de Manutenção da Atividade Turística a mais ex- Uma pequena porção (0,7%) de seu território, porém muito
pressiva. Essa subzona requer a manutenção das atividades turís- importante do ponto de vista do aproveitamento do potencial
ticas já existentes, uma vez que o potencial ao turismo é baixo e turístico, é constituída pela Subzona 1.1. Área de Uso Intensivo
sua vulnerabilidade natural é média. da Atividade Turística, a qual possui baixa à média vulnerabili-
A Subzona 4.1. Área de Média Sensibilidade para a Ati- dade natural e para a qual recomenda-se o fortalecimento e a
vidade Turística abriga ecossistemas únicos, possui moderada consolidação das atividades turísticas.
intervenção humana, fenômenos naturais de valor científico e As áreas de maior potencial para expansão das atividades
resistentes a impactos ambientais de baixo nível. A visitação mo- de turismo estão localizadas às margens do rio São Francisco,
derada e monitorada é permitida. onde algumas áreas rurais, mais afastadas e cobertas por vegeta-
Há também, no município, a presença da Subzona 3.1. ção natural, apresentam potencial turístico de modalidades mais
Área de Recuperação e Reordenamento da Atividade Tu- específicas. Ver figura a seguir para mais detalhes da distribuição
rística, com alto potencial turístico e vulnerabilidade natural de espacial das Subzonas em Pão de Açúcar.
Artesanal;
Valorização e interpretação do patrimônio;
Gastronomia;
Comunidade Quilombola Poço do Sal Festas e manifestações culturais;
Sinalização turística;
Melhora das condições ambientais.
Turismo de base comunitária.
Artesanal;
Valorização e interpretação do patrimônio;
Gastronomia;
Comunidade Quilombola Chifre do Bole Festas e manifestações culturais;
Sinalização turística;
Melhora das condições ambientais.
Turismo de base comunitária.
Turismo rural;
Valorização e interpretação do patrimônio;
Serra de Meirus e Ecoturismo;
Comunidade de Meirus Festas e manifestações culturais;
Sinalização turística;
Melhora das condições ambientais.
Turismo de base comunitária.
37°40'0"W
37°35'0"W
37°40'0"W
9°35'0"S
9°35'0"S
37°30'0"W
37°20'0"W
37°25'0"W
9°40'0"S
37°20'0"W
37°20'0"W
37°15'0"W
37°35'0"W
37°15'0"W
9°45'0"S
37°30'0"W
9°45'0"S
SUB-ZONA
1.1 - Áreas de Uso Intensivo 37°25'0"W
Penedo
Sol e praia;
Turismo rural;
Valorização e interpretação do patrimônio;
Povoado de Marituba do Peixe. Ecoturismo;
Correção dos déficits de alojamento;
Povoados de Capeia, Riacho do Pedro, Gastronomia;
Desenvolvimento de marcas de qualidade turística;
Marcação e Murici Artesanato;
Melhora das condições ambientais.
Festas e manifestações culturais;
Turismo de base comunitária.
Turismo rural;
Valorização e interpretação do patrimônio;
Ecoturismo;
Formação e capacitação;
Gastronomia;
Cooperativa de Turismo Rural- Cooptur Artesanato;
Sinalização turística;
Desenvolvimento de marcas de qualidade turística;
Festas e manifestações culturais;
Melhora das condições ambientais.
Turismo de base comunitária.
10°5'0"S
36°30'0"W 10°5'0"S
10°10'0"S 10°10'0"S
36°35'0"W
10°15'0"S
10°15'0"S
36°35'0"W
36°25'0"W
10°20'0"S
SUB-ZONA 10°20'0"S
36°25'0"W
10°20'0"S 10°20'0"S 36°20'0"W
36°30'0"W
36°30'0"W
36°20'0"W
36°30'0"W
10°25'0"S 10°25'0"S
10°25'0"S 10°25'0"S
36°25'0"W
SUB-ZONA
1.1 - Áreas de Uso Intensivo
1.2 - Áreas de Uso Extensivo
2.1 - Áreas de Expansão da Atividade Turística
2.2 - Áreas de Manutenção da Atividade Turística
3.1 - Áreas de Recuperação e Reordenamento da Atividade Turística
3.2 - Áreas de Recuperação e Controle da Atividade Turística 10°30'0"S
Piaçabuçu
Sol e praia;
Ecoturismo; Valorização e interpretação do patrimônio;
Gastronomia; Desenvolvimento de marcas de qualidade;
Pontal do Peba Artesanato; Melhora das condições ambientais.
Festas e manifestações culturais;
Turismo de base comunitária.
4.3.9. Município de Piranhas das atividades turísticas existentes, com crescentes oportunida-
des dessa atividade nas áreas rurais.
O município de Piranhas tem a maior parte de sua área terri- Outra parte do território caracteriza-se como Zona de
torial definida como Zona de Expansão (Zona 2), onde se destaca Reordenamento e Readequação (Zona 3), que consiste em
a Subzona 2.2. Área de Manutenção da Atividade Turística, áreas localizadas às margens do rio São Francisco (sudoeste)
que corresponde à área natural de média vulnerabilidade, com e a leste do município. Corresponde à Subzona 3.1. Área de
baixo potencial turístico. Permite investimentos na manutenção Recuperação e Reordenamento da Atividade Turística e à
37°40'0"W
9°25'0"S 9°25'0"S
37°40'0"W
37°40'0"W
9°30'0"S 37°40'0"W
37°50'0"W 37°40'0"W
SUB-ZONA 9°35'0"S
Município de Piranhas
Artesanato;
Valorização e interpretação do patrimônio;
Religioso;
Povoado de Entremontes Festas e manifestações culturais;
Sinalização turística;
Melhora das condições ambientais.
Turismo rural.
Ecoturismo;
Valorização e interpretação do patrimônio;
Turismo de aventura;
Serra da Marabá Turismo rural.
Sinalização turística;
Melhora das condições ambientais.
36°40'0"W
10°0'0"S
10°0'0"S
36°40'0"W
10°5'0"S 10°5'0"S
36°45'0"W
36°50'0"W
10°10'0"S
SUB-ZONA
1.1 - Áreas de Uso Intensivo
1.2 - Áreas de Uso Extensivo
36°50'0"W
Ecoturismo;
Turismo náutico; Melhora das condições ambientais;
Lagoa Comprida (Ilha de São Borja e Sol e praia; Sinalização turística;
praias fluviais) Artesanato; Valorização e interpretação do patrimônio.
Gastronomia.
Turismo rural;
Melhora das condições ambientais;
Artesanato;
Povoado Mão-de-Engenho Gastronomia;
Sinalização turística;
Valorização e interpretação do patrimônio;
Turismo de base comunitária.
36°55'0"W
36°50'0"W
10°5'0"S 10°5'0"S
36°55'0"W
SUB-ZONA
1.1 - Áreas de Uso Intensivo
1.2 - Áreas de Uso Extensivo 36°50'0"W
10°10'0"S
2.1 - Áreas de Expansão da Atividade Turística 10°10'0"S
Município de Traipu
Turismo rural;
Valorização e interpretação do patrimônio;
Ecoturismo;
Minas D’água do Povoado de Mumbaça Artesanato;
Sinalização turística;
Melhora das condições ambientais.
Festas e manifestações culturais.
37°0'0"W
37°0'0"W
37°0'0"W
9°50'0"S
9°50'0"S
36°50'0"W
SUB-ZONA 37°0'0"W
• Criar um sistema de apoio às Prefeituras Municipais e enti- • Fortalecer o sistema de conservação da biodiversidade por
dades civis para elaboração de projetos que possam buscar meio da realização de estudos e implantação de Unidades
• Disciplinar a atividade pesqueira e ampliar a fiscalização. • Apoias as Prefeituras Municipais na elaboração de seus Pla-
Respeitar as regras de pesca junto ao IBAMA, como tirar a nos Diretores quando não exiistentes ou atualiza-los quan-
licença de pesca amadora, respeitar o defeso, respeitar as do necessário;
cotas de captura e transporte, respeitar os tamanhos míni-
mos de captura, soltar espécies proibidas, não pescar em • Maior articulação entre os órgãos de fiscalização ambiental
áreas proibidas e não introduzir espécies; e os operadores de turismo por meio da criação de COMTur
(Conselhos Municipais de Turismo);
• Melhorar os serviços públicos: como a reciclagem e reutili-
zação dos resíduos sólidos, a implantação de um eficiente • Implantar um programa efetivo de educação ambiental e
serviço de abastecimento de água, a limpeza das vias públi- patrimonial, pensando a atividade turística;
cas, bem como a limpeza, manutenção e segurança nas ro-
• Ampliar a ação do Governo do Estado de Alagoas na região,
dovias, a disponibilidade de serviços de transportes públi-
incluindo apoio na Sensibilização, Mobilização e Promoção;
cos, a limpeza das praias, a segurança pública, o sistema de
comunicação (telefonia fixa, móvel e internet) e a eficiência • Intensificar o monitoramento e fiscalização ambiental vi-
do sistema de saúde; sando o cumprimento do Código Florestal e da Legislação
Ambiental vigente.
• Investir e apoiar a melhoria das condições de vida e preser-
vação das manifestações culturais em comunidades locais, A seguir estão apresentadas algumas ações para o Desen-
como as comunidades quilombolas, ribeirinhas e indígenas; volvimento do Turismo na Região e potenciais parceiros.
A região do Baixo São Francisco e caracterizada por apre- Nas áreas rurais da região existem elementos que favore-
sentar diversos patrimônios de cunho histórico, cultural e natural, cem o desenvolvimento de atividades turísticas e que podem ser
como resultado da diversidade das paisagens, belezas naturais aproveitados a partir de um planejamento e de programas espe-
e de seu patrimônio histórico-cultural. A existência do Rio São cíficos para impulsioná-las.
Francisco e de sua influência na formação e ocupação desta re- De forma geral, os municípios que necessitam de investi-
gião juntamente aos seus aspectos históricos, como a viagem de mento intensivo em infraestrutura, com implantação de progra-
D. Pedro II realizada ha 150 anos e a historia do Cangaço, cons- mas estruturantes, no que se refere aos serviços públicos, bem
tituem elementos que podem proporcionar o desenvolvimento como, o estabelecimento de parcerias com o setor privado são:
da prática do turismo, apontando fortemente para o turismo cul- Olho D’Água do Casado, Porto Real do Colégio, São Brás, Belo
tural e ecológico. Monte, Igreja Nova, Traipú, Piaçabuçu e Pão de Açúcar.
Entre os atrativos existentes estão as áreas naturais, já que Com uma infraestrutura urbana mais organizada e uma
em todos os municípios existe a possibilidade de desenvolvi- gestão territorial mais consolidada esta Penedo, Piranhas, Del-
mento do turismo ecológico, aliando a conservação da biodiver- miro Gouveia e Água Branca. No entanto tais avanços, não sig-
sidade e ao desenvolvimento do setor de serviços específicos. nificam algo estático que não carece de melhoramentos, e ma-
Considerando o potencial de áreas relativamente conservadas e nutenção de ações para aprimoramento dos serviços oferecidos,
com um apelo natural ímpar devido a existência de ecossiste- investimentos periódicos são necessários para manutenção de
mas únicos, como a interface dos sistemas pertencentes a Mata infraestrutura tanto para população local como para o desenvol-
Atlântica Nordestina e a transição para a Caatinga, a implantação vimento do turismo.
de uma rede de Unidades de Conservação pode nesse sentido, A proposta de Zoneamento Turístico pretendeu nesse
alavancar o desenvolvimento do turismo ecológico, aliado ao tu- sentido, sistematizar e agrupar as áreas homogêneas dentro da
rismo cultural e histórico, permitindo ainda a manutenção de ser- imensa diversidade da região, a fim de incitar o processo de dis-
viços ambientais importantes para a sociedade proporcionados cussão popular para o planejamento de ações voltadas à promo-
por estas áreas naturais. ção de atividades turísticas. Dessa forma a regulamentação desse
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Descrição:
Orla, turismo de aventura, passeio de barco até a foz, porto de embarque.
Pratos típicos. Artesanato. Folclore: Grupo Caçuá.
Fragilidades: Solução:
a) Ausência de material informativo a) Criação de material informativo
sobre o município; sobre a cidade;
b) Necessidade de controle e b) Implantação de um
organização dos passeios de sistema de controle e
barco – incluindo levantamento monitoramento dos passeios
dos impactos que causam de barcos; regulamentação das
(a falta de organização está embarcações;
especialmente no início da c) Qualificação Profissional de mão- ATRATIVO: CONJUNTO ARQUITETÔNICO DE CASAS ANTIGAS
cadeia; transporte irregular; de-obra local para atendimento
falta de fiscalização do ao turista;
setor; abordagem antiética; d) Ampliação dos investimentos Descrição:
desregularização do setor; do Programa de Apoio a Visitação e valorização do conjunto arquitetônico.
ocupação desordenada (ausência Revitalização da Orla.
de estudo de capacidade de Fragilidades: Solução:
carga); a) Tráfego na parte urbana - não a) Necessidade de instalação de
c) Pouca organização dos tem calçadas; um anel viário, calçamento e
prestadores de serviço; b) Casas encontram-se pavimentação da área urbana;
d) Investimento em Revitalização abandonadas e em péssimo b) Restauração do patrimônio
da Orla. estado de conservação; histórico com tombamento da
c) Necessidade de um roteiro área urbana;
Responsáveis: cultural. c) Criação de um roteiro cultural.
a) Prefeitura Municipal;
b) Prefeitura Municipal; Responsáveis:
c) Sebrae, Comerciantes locais, Prefeitura Municipal; a) Prefeitura Municipal, Governo Estadual/Federal;
d) Prefeitura Municipal. b) IPHAN, Secretaria Estadual e Municipal de Turismo, MTur;
c) Secretaria Municipal de Turismo.
Descrição: Descrição:
Passeios de barcos até a Foz do Rio São Francisco. Artesanato. Doces. Dunas do Peba, remanescentes de restinga, trilhas ecológicas e turismo de
sol e praia.
Fragilidades: Solução:
a) As embarcações não são a) Plano Turístico para a Foz do Fragilidades: Solução:
padronizadas, e algumas São Francisco – organização dos a) Aumento do número de turistas, a) Programa de educação para o
necessitam de manutenção, passeios de barcos, revitalização com veículos em alta velocidade trânsito;
além do turista não ter o poder e manutenção das embarcações, (areia da praia), perigo de b) Programa de apoio no
de optar pela escolha da incluindo plano de segurança acidentes, atropelamentos; aproveitamento pelos
embarcação, pois há uma escala ao turista. (Há incentivos aos b) Lixo e falta de saneamento - pescadores dos resíduos do
que determina a vez de cada um, pescadores para financiamentos problema na forma de manejo peixe, ex. artesanato com
isso faz com que muitos turistas de barcos e motores); dos resíduos do pescado. escamas do peixe;
utilizem embarcações fora da b) Ampliação da fiscalização da APA (destino do lixo); c) Estudo do processo de
associação; de Piaçabuçu; c) Necessidade de educação reciclagem do lixo. (coleta
b) Conflitos em relação à APA c) Maior controle do fluxo de ambiental; seletiva - compostagem) como
(Unidade de Conservação) e falta turistas na Foz, com estudo d) Destruição dos recifes de corais; por exemplo: programas de
de cumprimento da legislação da capacidade de suporte do e) Construções irregulares; manutenção da praia limpa;
em vigor; ambiente; f ) Ausência de Posto Policial / d) Investimento em saneamento,
c) Crescente quantitativo de d) Fiscalização e programa de Guardas Municipais, ausência estudo de capacidade de carga.
turistas; Educação Ambiental – turista , de Pronto-Socorro, ausência de e) Plano Diretor e controle de
d) Aumento de lixo na praia população local e prestadores de Posto Salva-vidas; loteamentos e implantação de
(agravante ambiental: serviços. g) Queda constante da rede Código de Posturas;
comprometimento das elétrica; f ) Implantação de Posto Policial
tartarugas marinhas). h) Problemas de qualidade e / Guarda Municipal, Pronto-
quantidade de água. Socorro e Posto Salva-Vidas;
Responsáveis: g) Implantação de melhorias da
a) Secretaria Municipal de Turismo; rede elétrica;
b) ICMBio; h) Investimento em infraestrutura
c) Secretaria Municipal de Turismo, apoio do ICMBio e MMA; básica e em serviços.
d) MMA, Prefeitura Municipal.
Responsáveis:
a) DETRAN (Alagoas), Secretaria de Educação de Piaçabuçu e Secretaria
Municipal de Turismo;
b) Engenharia de Pesca (UFAL) e Consórcio Intermunicipal - Resíduos Sólidos;
c) MMA, ICMBio, Secretaria Municipal e Estadual de Meio Ambiente;
d) Prefeitura Municipal, CASAL;
e) Prefeitura Municipal;
f ) Parceria Governo Federal, Estadual, Municipal Iniciativa Privada;
g) Prefeitura Municipal, Companhia Energética de Alagoas - CEAL, Governo
Estadual;
h) Prefeitura Municipal.
Descrição:
Conjunto arquitetônico (igrejas, casas, casarões).
Fragilidades: Solução:
a) Falta de um Plano Urbanístico (infraestrutura urbana não está adequada ao a) Revisão do Código de Posturas de Penedo;
crescimento da cidade; inclusão da questão urbanística com estilo colonial); b) Plano de Arborização Urbana;
b) Falta de um Plano de arborização urbana (praças sem equipamento de lazer); c) Estudo de realocação de empreendimentos;
c) Postos de combustíveis em locais inadequados; d) Criação de um Parque de Eventos (local apropriado para festas / eventos
d) Poluição sonora; culturais);
e) Poluição visual; e) Programa de combate à poluição visual;
f ) Falta de conhecimento e valorização do patrimônio cultural de Penedo; f ) Aplicar a lei que obriga o ensino sobre o patrimônio Histórico Cultural de
g) Condições inadequadas de alguns casarões antigos (má conservação dos Penedo; Educação da História Patrimonial de Penedo;
prédios e fachadas); g) Programa de reaproveitamento de casarões antigos;
h) Limpeza urbana (falta de lixeiras), chuvas entupimento dos bueiros; h) Plano de melhoria da limpeza urbana – investimento em lixeiras e limpeza de
i) Desorganização da Feira; bueiros;
j) Sinalização insuficiente; i) Ordenamento da Feira Municipal;
k) Acidentes na rede elétrica (ônibus derrubam postes de energia); j) Melhorar sinalização;
l) Necessidade de pavimentação em partes do centro histórico, falta de k) Implantar um sistema de distribuição de energia elétrica com rede subterrânea
estacionamento. para o centro histórico;
l) Pavimentação em parte do centro histórico e implantação de estacionamentos.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal de Penedo;
b) Prefeitura Municipal de Penedo;
c) Secretaria de Meio Ambiente, Prefeitura Municipal;
d) Prefeitura Municipal;
e) Prefeitura Municipal;
f ) Secretaria Municipal de Cultura e de Educação;
g) Prefeitura Municipal / IPHAN / Ministério da Cultura;
h) Prefeitura Municipal;
i) Prefeitura Municipal;
j) Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras;
k) Companhia Energética Elétrica de Alagoas – CEAL, Prefeitura Municipal;
l) Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras e iniciativa privada.
Descrição: Descrição:
Beleza e riqueza natural, turismo rural. Casa da Farinha, passeio de carroça, barco, trilhas, visita à psicultura, bilblioteca
rural, banda de pífanos, recreação na queda d’água. Artesanato. Pratos típicos
Fragilidades: Solução: (pirão da mulher parida).
a) APA tem Plano de Manejo, mas a) Revisão do Plano de Manejo;
não consta a atividade turística, b) Ações efetivas para o Fragilidades: Solução:
falta revisão do plano de manejo; funcionamento do Memorial a) Falta de divulgação local; a) Plano de Divulgação do Turismo
b) Não funcionamento do Memorial da APA e do Batalhão da Polícia b) Necessidade de um na área rural;
da APA. O batalhão da Polícia Ambiental. programa para incentivo ao b) Programas de apoio ao turismo;
Ambiental e o Memorial precisam desenvolvimento do turismo; c) Apoio à organização produtiva.
funcionar como centro de c) Necessidade de união para
visitação. criação do produto turismo e
ampliação da parceria publico-
Responsáveis: privada.
a) IMA, Sociedade Civil;
b) IMA, Polícia Ambiental. Responsáveis:
a) Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e de Comunicação;
b) Agência de Fomento do Estado de Alagoas (DESENVOLVE);
c) Organização de Cooperativas Brasileiras - OCB/SESCOOP.
ATRATIVO: POVOADO DE MARITUBA DO PEIXE. POVOADOS DE CAPELA,
RIACHO DO PEDRO, MARCAÇÃO E MURICI.
ATRATIVO: ILHA DAS CANAS, KATRAPÓ, POVOADO PONTA MUFINA, BAIRRO DOS ATRATIVO: ÁREA URBANA, MIRANTES 1 E 2, 3) IGREJA DE SÃO JOÃO BATISTA
OITEROS, TABULEIRO DOS NEGROS, ALDEIA KONRAD - SANTA MARGARIDA.
Descrição:
Descrição: Paisagem natural e urbana, plantações de arroz e conjunto arquitetônico,
Turismo rural. Eventos: Concurso Trem do Forró (junho), Trem da Alegria visitas para observação panorâmica.
(Carnaval), festas das padroeiras. Artesanato (bordados). Pratos típicos.
Fragilidades: Solução:
Fragilidades: Solução: a) Necessidade de um Plano a) Plano Municipal de Incentivo
a) Necessidade de melhoria na a) Investimento na melhoria Municipal de Incentivo à Cultura; à Cultura (promoção de
infraestrutura básica, incluindo da infraestrutura (incluindo b) Necessidade da criação do festividades);
acesso e melhoria na sinalização; comunicação), melhoria Museu do Arroz. b) Criação do Museu do Arroz.
b) Falta de divulgação dos atrativos do acesso e da sinalização.
e produtos; Programa de revitalização/ Responsáveis:
c) Falta de segurança nas estradas; reurbanização da área; a) Prefeitura Municipal, Secretaria de Cultura e Turismo.
d) Problemas com drogas, violência b) Plano de Divulgação do Turismo b) Prefeitura Municipal, Secretaria de Cultura e Turismo, Governo do Estado.
(falta de fiscalização na balsa na área rural;
- canal de entrada/saída de c) Programa de Segurança nas
drogas). estradas;
d) Programa de conscientização e
combate às drogas.
ATRATIVO: COMUNIDADE QUILOMBOLA PALMEIRA DOS NEGROS
Responsáveis:
Descrição:
a) Prefeitura Municipal, Governo Estadual, Secretaria Municipal de Infraestrutura
Casa da Farinha. Eventos: Festa do Padroeiro – Coração de Jesus (julho),
e Obras, Secretaria de Cultura e Turismo e iniciativa privada;
Festa de São Roque (agosto). Pratos típicos (fabricação artesanal
a) Prefeitura Municipal, Governo Estadual;
de farinhas e doces).
b) Governo do Estado de Alagoas, Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de
Educação;
c) Policia Militar, Civil e Guarda municipal. Fragilidades: Solução:
a) Necessidade de sistematização a) Projeto de divulgação dos
e adequação de resultados das resultados das pesquisas
pesquisas realizadas; realizadas junto a Comunidade
b) Risco de perda da identidade Quilombola de Palmeira dos
cultural. Negros.;
b) Plano de Ação para Valorização
da Cultura- Central de artesanato;
divulgação do lugar.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo;
b) Universidade Federal de Alagoas - UFAL.
Descrição: Descrição:
Eventos: Festa Sagrada de Bom Jesus dos Navegantes (fevereiro), Festa de São Passeio e pesca no rio, áreas de várzea. Pratos típicos.
José (março), Guerreiros (setembro). Folclore: folguedos.
Fragilidades: Solução:
Fragilidades: Solução: a) Local onde é o porto há a) Trabalho educativo e informativo
a) Necessidade de melhoria na a) Investimento em infraestrutura; deslizamento e é impróprio para a conservação do local e
Infraestrutura; b) Programa Municipal de para banhos - correnteza e melhoria do Porto;
b) Falta de consciência da Preservação da Memória e redemoinhos no rio; b) Saneamento (investimento),
necessidade de preservação da história local. a) Necessidade de melhoria em fornecimento de água (poço
memória da história local. saneamento. artesiano), não há sistema de
tratamento de esgoto.
Responsáveis:
a) Governo Estadual, Prefeitura Municipal; Responsáveis:
b) Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. a) Governo Estadual, Prefeitura Municipal;
b) Governo Estadual, Prefeitura Municipal.
Descrição:
Passeio de canoa e a pé, banho, travessia do rio. Eventos: Festa de São João
Batista (junho). Artesanato (bordados, corte e costura).
Fragilidades: Solução:
a) Necessidade de melhoria na a) Investimento em infraestrutura.
Infraestrutura, incluindo acesso
entre povoados, energia, hospital,
destinação de lixo, etc.
Responsáveis:
a) Governo Estadual, Prefeitura Municipal.
Descrição: Descrição:
Igreja Matriz, praça, coreto, Prefeitura. Vista panorâmica.
Descrição:
ATRATIVO: ALDEIA INDÍGENA KARIRI-XOCÓ
Conjunto arquitetônico.
Descrição:
Fragilidades: Solução:
Dança Toré, pajelança. Artesanato (bordunas, pulseiras, colares e utensílios de
a) Falta de um roteiro e maior a) Confecção de um roteiro cultural
caça).
divulgação do potencial turístico. para visitação.
Fragilidades: Solução:
Responsáveis:
a) Necessidade de incentivar a a) Plano de Apoio ao Artesanato
a) Prefeitura Municipal.
venda de artesanato indígena. Municipal.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal.
ATRATIVO: IGREJA MATRIZ DE SÃO BRÁS E ÁREA URBANA ATRATIVO: POVOADO MÃO-DE-ENGENHO
Descrição: Descrição:
Conjunto arquitetônico. Casa da Farinha, turismo rural. Artesanato (bordados). Pratos típicos (galinha de
capoeira e fabricação de farinha).
Fragilidades: Solução:
a) Orla, assoreamento do canal a) Revitalização da Orla; Fragilidades: Solução:
do rio São Francisco, devido a b) Programa de valorização a) Falta de infraestrutura a) Investimento em infraestrutura.
diminuição das cheias dificulta a da cultura e oficinas para (necessidade de melhoria).
navegação até São Brás; capacitação em artesanato
b) Perda de identidade cultural. regional e confecção de Responsáveis:
O artesanato de São Brás carrancas. a) Prefeitura Municipal e Governo Estadual.
se destacava na criação de
carrancas (tradicional escultura
presente nas cidades ribeirinhas
do São Francisco que visa ATRATIVO: LAGOA COMPRIDA
proteger as embarcações
segundo a crença popular), Descrição:
atualmente essa atividade Ilha de São Borja, praias fluviais. Pratos típicos (tucunaré, xira e tambaqui)
praticamente desapareceu.
Fragilidades: Solução:
Responsáveis: a) Necessidade de um Plano de Uso a) Plano de Uso da Lagoa
a) Prefeitura Municipal; do Local; Comprida;
b) Prefeitura Municipal, Secretaria Estadual de Turismo. b) Necessidade de trabalhos b) Programa de Educação
educativos e informativos aos Ambiental para moradores e
visitantes e moradores locais. visitantes.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal
b) Prefeitura Municipal (apoio IMA).
ATRATIVO: CONJUNTO ARQUITETÔNICO DO CENTRO DA CIDADE E ORLA ATRATIVO: SERRA DAS PORTEIRAS
FLUVIAL
Descrição:
Descrição: Fazenda histórica, turismo rural e ecoturismo, inscrições rupestres, caminhada
Pesca. passeio de lancha. Eventos: Carnaval, Festa de Nossa Senhora do Bom em trilhas, contemplação da vida silvestre.
Conselho (fevereiro), Festa de Nossa Senhora da Conceição (dezembro).
Fragilidades: Solução:
Fragilidades: Solução: a) Desconhecimento da a) Dimensionamento/
a) Mortes por afogamento. a) Proposta de criação de um quantidade e características de levantamento arqueológico
parque aquático. sítios rupestres. das inscrições rupestres.
acessibilidade e proteção.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal, Governo do Estado, MTur. Responsáveis:
a) IPHAN, Prefeitura Municipal.
Descrição:
Praia fluvial, Igreja do Morro dos Prazeres (igreja).
Fragilidades: Solução:
a) Falta de infraestrutura local. a) Melhorias na infraestrutura
b) Necessidade de espaço de lazer; básica;
c) Necessidade de ordenamento da b) Construção de uma praça;
margem fluvial; c) Disciplinar o uso da margem -
d) Necessidade de captação de pier/atracadouro;
recursos. d) Proposta de criação de um
Núcleo para Montagem de
Projetos.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal, Governo do Estado;
b) Prefeitura Municipal;
c) Prefeitura Municipal;
d) Prefeitura Municipal.
Descrição: Descrição:
Dança do Piaú (farinhada). Artesanato (bordados, cipós e cerâmicas). Trilhas, banho, camping, caminhadas, mina fornecedora de água potável.
Eventos: Festa de Nosso Senhor dos Pobres. Artesanato (bordados e cipó).
Fragilidades: Solução:
a) Necessidade de melhoria na a) Programas/ projetos para Fragilidades: Solução:
Infraestrutura, saneamento melhoria de infraestrutura básica; a) Uso da fonte inadequado, a) Análise da qualidade da água,
básico; b) Implantação de um espaço suspeita de contaminação monitoramento periódico e
b) Necessidade de um espaço comunitário/ cultural; da água; Esgoto a céu aberto investimento em saneamento;
comunitário; c) Acessibilidade; correndo ao lado da fonte; b) Fiscalização;.
c) Acessibilidade; d) Trabalho para contribuir com a Saneamento Básico precário; c) Infraestrutura.
d) Organização comunitária. organização comunitária - lideres. b) Degradação de áreas naturais na
proximidade do Minador;
Responsáveis: c) Falta de infraestrutura turística
a) Prefeitura Municipal, Governo do Estado; para o público na festa do
b) Prefeitura Municipal, Governo do Estado; Padroeiro.
c) Prefeitura Municipal, Governo do Estado;
d) Prefeitura Municipal, Governo do Estado. Responsáveis:
a) Casal, Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Turismo.
b) IMA
ATRATIVO: SÍTIO PATOS c) Prefeitura Municipal, Governo do Estado.
Descrição:
Banho no rio. Eventos: Festa de Santa Luzia (dezembro), Festa Junina. ATRATIVO: POVOADO DE SANTA CRUZ
Responsáveis:
a) Governo Estadual, ICMBio, Prefeitura Municipal.
Descrição: Descrição:
Praia Fluvial, conjunto arquitetônico (sobrado onde D. Pedro pernoitou), Eventos: Festa de São Francisco de Assis (outubro).
Filarmônica, banda de frevo. Folclore: Folguedos, Coco da Rocheira, Lenda do
Nego d’água. quadrilhas-juninas. Eventos: Festa do Bom Jesus dos Navegantes, Fragilidades: Solução:
Festa Junina, Carnaval de Rua, Festa de Nossa Senhora do Ó, Festa de Reis. a) Falta de preparo da comunidade a) Programa de capacitação e
Artesanato. para receber turismo rural, criação do centro de informações
turismo de aventura; culturais e turísticas;
Fragilidades: Solução: b) Falta de estruturação dos b) Criar infra-estrutura como
a) Falta Infraestrutura básica; a) Implantação de infraestrutura atrativos turísticos; atracadouro, banheiros;
b) Projetos culturais; básica; c) Deficiência do acesso terrestre c) Recuperação do acesso terrestre
c) Estradas de acesso; b) Implantação de um Núcleo de para visitação; - Pão de Açúcar - Ilha do Ferro -
d) Sinalização; Montagem de Projetos; d) Deficiência na estrutura de Mato da Onça;
e) Transporte coletivo; c) Melhoria das estradas de acesso; comunicação. d) Implantação de telefonia celular -
f ) Falta de profissionalização do d) Implatanção de sinalização; Ilha do Ferro / Mato da Onça.
serviço turístico; e) Investimento em transporte
g) Desvalorização do patrimônio público; Responsáveis:
arquitetônico; f ) Formação e Capacitação de a) MTur, Secretaria Municipal e Estadual de Turismo;
h) Criatório de porcos próximos a pessoal para atendimento b) Prefeitura Municipal, Governo do Estado, Governo Federal;
estação de tratamento; turístico; c) Prefeitura Municipal, Governo do Estado;
i) Ausência de ancoradouro. g) Ação de Educação Patrimonial d) Concessionária de Telefonia Móvel.
para a valorização cultural
e arquitetônica da cidade,
normatização para preservação/
restauração das construções ATRATIVO: COMUNIDADE QUILOMBOLA POÇO DO SAL
históricas - Tombamento;
h) Fiscalização ambiental; Descrição:
i) Implantação de um ancoradouro Eventos: festas tradicionais. Pratos típicos. Artesanato.
(na praia fluvial).
Fragilidades: Solução:
Responsáveis: a) Perda Cultural; a) Programas de Valorização da
a) Prefeitura Municipal, Governo do Estado; b) Falta de Infra-estrutura; Cultura Quilombola; Resgate
b) Prefeitura Municipal, Governo do Estado; c) Ausência de Demarcação do Cultural;
c) Prefeitura Municipal, Governo do Estado; Território. b) Saneamento Básico, Escolas,
d) Prefeitura Municipal, Governo do Estado; Segurança Pública, Acesso;
e) Prefeitura Municipal, Governo do Estado; c) Demarcação do Território.
f ) Prefeitura Municipal, Governo do Estado, Sebrae, Senac;
g) Prefeitura Municipal, Governo do Estado, IPHAN;
h) Prefeitura Municipal, IMA; Responsáveis:
i) Prefeitura Municipal, Governo do Estado. a) Prefeitura Municipal, MinCultura, IPHAN, Fundação Palmares;
b) Prefeitura Municipal, MinCultura, IPHAN, Fundação Palmares;
c) Ministério da Cultura, Fundação Cultural Palmares, INCRA.
Descrição:
Cristo Redentor, praias (Central e das Mangueiras), Casa do Artesanato, Sobrado de D. Pedro II, Porto das Lanchas, Pedra da Paciência, charretes. Eventos: Pão de Açúcar
40º (carnaval fora de época), Festa de Bom Jesus dos Navegantes (fevereiro), Festa do Mês de Maria (maio), Festa do Padroeiro (maoi/junho), Forroçúcar, Bloco do Boi Fubá
(carnaval e junho). Artesanato.
Fragilidades: Solução:
Centro Urbano e Histórico de Pão de Açúcar: Centro Urbano e Histórico de Pão de Açúcar:
a) Falta de segurança pública; a) Implantação da Guarda Municipal;
b) Falta de guarda vidas (pessoal e equipamentos); b) Implantação da Guarda vidas;
c) Sinalização inexistente; c) Diagnóstico das necessidades, projeto de sinalização;
d) Poluição sonora; d) Implantação do Código de Posturas;
e) Resíduos sólidos; e) Destinação, aterro sanitário, usina de compostagem (reativar), implantação de
f ) Ausência de um centro de informações turísticas (zona urbana e comunidades); coleta seletiva, reaproveitamento;
g) Banheiros públicos; f ) Implantação de Centro de Informações Turísticas;
h) Necessidade de revitalização da orla Rio São Francisco; g) Implantação de banheiros públicos;
i) Falta de educação ambiental; h) Projeto de revitalização da orla do Rio São Francisco;
j) Deficiência de qualificação (TRADE - Funcionários e empresários); i) Educação, legislação, programas de prevenção e conscientização;
k) Falta de infra-estrutura: iluminação pública; j) Cursos de capacitação (Sistema S);
l) Inexistência de uma agência de turismo; k) Iluminação pública: reposição / manutenção / fiscalização;
m) Matadouro municipal operando de forma inadequada. l) Criação de uma agência de turismo;
m) Readequação do matadouro municipal.
Cristo Redentor / restaurante:
n) Infra-estrutura: iluminação, conservação da estrutura física, acesso, arborização Cristo Redentor / restaurante:
do morro do cristo; n) Implantação de infraestrutura;
o) Insegurança jurídica para os serviços prestados; o) Estabelecimento de um contrato de uso.;
p) Falta de segurança. p) Programa permanente de manutenção, segurança.
Orla: Orla:
q) Inexistência de um ancoradouro; q) Elaboração de projeto específico,captação de recursos financeiros, implantação;
r) Falta de padronização e fiscalização dos serviços de transporte fluvial; r) Regulamentação e credenciamento das embarcações / fiscalização;
s) Inexistência de estacionamento. s) Elaboração de projeto específico, captação de recursos financeiros, implantação.
Descrição: Descrição:
Eventos: Festa de São Francisco de Assis (outubro). Artesanato (bordados) Eventos: festas tradicionais. Pratos típicos. Artesanato.
Fragilidades: Solução:
Responsáveis:
a) Ausência de conservação a) Ordenamento do território,
a) Prefeitura Municipal, Governo Estadual;
ambiental - degradação da recuperação de áreas
b) Prefeitura Municipal, Governo Estadual, MTur;
biodiversidade; degradadas, normatização das
c) Prefeitura Municipal, Governo Estadual, MTur;
b) Perda Cultural; ações de turismo realizadas
d) Prefeitura Municipal, Governo Estadual, MTur;
c) Falta de inclusão da área na Rota (turismo ecológico e de
e) Prefeitura Municipal, Artesãos.
do Cangaço (Lampião, Corisco). aventura);
b) Resgate das manifestações
culturais (folguedo; musica local;
artesanato) e identidade cultural;
c) Resgate da história da região
e inclusão da área na Rota do
Cangaço.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal, Sociedade Civil;
b) IPHAN;
c) Prefeitura Municipal, Governo do Estado.
ATRATIVO: VILA LIMOEIRO ATRATIVO: CENTRO HISTÓRICO DE ÁGUA BRANCA E ÁREA URBANA
Descrição: Descrição:
Passeios de barco, igreja. Conjunto arquitetônico, Fazenda Cobra, Casario do Coronel Ulisses Luna,
Casa da Baronesa, senzala, igrejas, Engenho São Lourenço, pico do himalaia
Fragilidades: Solução: (mirante), trilha ecológica. Eventos: Festa da Padroeira, Festival de Inverno.
a) Falta de tombamento; a) Necessidade de realizar o Pratos típicos (derivados da rapadura e galinha de capoeira).
b) Perda Cultural; processo de tombamento da
c) Falta de Infraestrutura (falta localidade e dos casarios; Fragilidades: Solução:
de um centro de informações b) Resgate das manifestações a) Falta de órgão específico que a) Criação da Secretaria de Turismo
culturais e turística); culturais (doces artesanais) e cuide do patrimônio; e Cultura Municipal;
d) Falta de atracadouro; identidade cultural; b) Infraestrutura receptiva; b) Fortalecimento da Associação
e) Uso indevido da terra – c) Saneamento básico, escolas, c) Dificuldade de acesso, falta de dos Empreendedores de Turismo;
mineração. segurança pública, acesso; transporte; intermunicipal; c) Investimento na melhoria das
d) Construção de atracadouro; d) Ausência de rodoviária; estradas e vicinais municipais e
e) Análise dos impactos ambientais e) Necessidade de melhoria na da rodovia estadual;
da mineração de areia; Controle segurança do aumento do d) Construção da Rodoviária;
da atividade; compensação efetivo; e) Segurança pública;
ambiental a ser aplicada na f ) Carência de mão-de-obra f ) Programa de Capacitação
conservação da área e na especializada, necessidade de para os profissionais de
melhoria da qualidade de vida da capacitação. turismo (prestadores de
comunidade do Limoeiro. serviços de turismo), Programa
de Conscientização dos
Responsáveis: Empreendedores de Turismo de
a) IPHAN; Água Branca.
b) Prefeitura Municipal;
c) Prefeitura Municipal;
d) Prefeitura Municipal; Responsáveis:
e) Prefeitura Municipal, Governo do Estado. a) Prefeitura Municipal;
b) Empreendedores em Turismo, Prefeitura Municipal;
c) Prefeitura Municipal, Governo do Estado;
d) Prefeitura Municipal, Governo do Estado;
e) Prefeitura Municipal, Governo do Estado;
f ) Prefeitura Municipal, Governo do Estado, Sebrae, Senac.
Descrição: Descrição:
Festas e rituais (toré). Artesanato (sementes e utensílios). Cachoeira.
Responsáveis: Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal, Governo do Estado, FUNAI. a) Prefeitura Municipal.
Descrição: Descrição:
Trilhas ecológicas, inscrições rupestres. Comunidade quilombola. Artesanato (palha de ouricuri).
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal.
Descrição:
Folclore: Samba de Tebei, Reisado, Banda de Pífano.
Fragilidades: Solução:
a) Falta de aproveitamento do a) Retomada do programa de
turismo rural e continuidade turismo rural cooperativo, ou
do programa de turismo rural programas similares.
cooperativo.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal, Governo do Estado, OCB/SESCOOP.
Descrição: Descrição:
Casa de Pedra, cachoeira, trilha. Trilhas, ecoturismo, turismo rural, sítios arqueológicos.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal; IPHAN; Defesa Civil; Secretraria do Patrimônio da União
- SPU.
Descrição: Descrição:
Rota do Cangaço, caatinga preservada. passeio e banho no Rio São Francisco, usina, Mirante, Centro de Recepção de
Xingó.
Fragilidades: Solução:
a) Acesso, degradação da área a) Projeto de restauração da casa, Fragilidades: Solução:
(sede da fazenda está em melhoria no acesso, proteção a) Ausência de tombamento e a) Normatização do zoneamento
processo de arruinamento); da área; restrições de uso; turístico como área mais
b) Falta de infraestrutura turística. b) Elaboração e implantação de b) Ausência de processo restrita e de potencial turístico
um Projeto de Aproveitamento participativo no projeto Usina para comunidades locais,
turístico do potencial da área. hidroelétrica de Traíra; tombamento da área como
c) Investimentos muito reduzidos de patrimônio arquitetônico-
Responsáveis: por parte da CHESF para paisagístico em níveis municipal,
a) Prefeitura Municipal, Governo Estadual, IMA; compensar os impactos estadual e federal;
b) Prefeitura Municipal, Governo Estadual, INCRA, IMA, IPHAN. ambientais, culturais resultados b) Iniciar processo de discussão
da construção da usina; da implantação da Usina
d) Falta de estudo da capacidade hidroelétrica de Traíra;
de carga de visitação do lago de c) Aumento dos investimentos da
Xingó. Monopólio da atividade CHESF;
turística no lago de Xingó; d) Realizar, normatizar e
e) Necessidade de atracadouro para implementar os resultados do
uso público. estudo de capacidade de carga
turística;
e) Ação do Ministério Público para
retomar o atracadouro do lago
do Xingó para uso público,
conforme proposta original de
sua construção.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal, Governo do Estado, IPHAN;
b) CHESF, Sociedade Civil;
c) CHESF, Sociedade Civil;
d) CHESF, Codevasf, IMA, ICMBio, Sociedade Civil, empresários;
e) Mnistério Público do Estado, Sociedade Civil, empresários.
Descrição:
Fábrica da Pedra, Praça do Cruzeiro, Praça Nossa Senhora do Rosário, Igrejas, Museu. Eventos: Festa da Padroeira Nossa Senhora do Rosário, Festas por bairros - Menino
Jesus de Praga (bairro Bom Sossego) Festa de São Pedro (bairro Campo Grande), Festa de São Cristóvão (Bairro Novo), Festa de Santo Antônio (bairro de Pedra Velha), Festa
do Padre Cícero (Cohab Velha), Missa do Vaqueiro, Festival de Motocross, Semana Delmiro Gouveia, Festival da Juventude, Festival Evangélico (tour religioso), Festival do
Pinico, Parada Gay, Corrida de Jegue (pedra velha). Pratos típicos da região (bode, galinha de capoeira, tucunaré, fidalgo, corvina, tilápia). Folclore: folguedos (Coco de Roda
no bairro Pedra Velha), Guerreiros (Bairro da Caraibeirinhas), Grupo de Capoeira e de Maculelê, Puxada de Rede (folguedo e com redes de pesca).
Fragilidades: Solução:
a) Necessidade de ampliação da Infraestrutura; a) Investimentos em infraestrutura viária e de comunicação;
b) Inexistência de calendário de eventos; b) Criação de um calendário de eventos;
c) Falta de capacitação para atendimento ao turismo, ausência de capacitação para c) Cursos de capacitação em turismo para receptivo inclusive língua estrangeira;
atendimento ao turista estrangeiro; d) Instalação do PIT;
d) Ausência de PIT; e) Atualização do Plano Diretor Municipal;
e) Necessidade de atualização do Plano Diretor da Cidade; f ) Criação da Secretaria de Turismo;
f ) Necessidade de desmembrar a secretaria de cultura, turismo, esporte; g) Implantação do COMTur (nomeação);
g) Gestão turística ausente tanto pública quanto privada; h) Programa de reciclagem de lixo, programa de educação ambiental;
h) Falta de reciclagem do lixo, educação ambiental; i) Plano Municipal de Turismo;
i) Ausência de sensibilização da importância do turismo para com o trade turístico; j) Criação de uma Comissão Intermunicipal para implantação de Fórum
j) Falta de conhecimento dos gestores públicos com relação a atividade turística; intermunicipal para discussões e efetivação do ZT;
k) infraestrutura viária necessita de melhorias e infraestrutura de comunicação k) Ampliação do sistema de comunicação em turismo (incluindo os profissionais
também; existentes no município), estabelecimento de parcerias com o Governo do
l) Falta de integração turística entre os municípios da região do BRSF. Estado e a Prefeitura Municipal;
l) Criação de um Núcleo para Construção e Monitoramento de projetos.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal, Governo do Estado;
b) Prefeitura Municipal, empresários;
c) Prefeitura Municipal, Governo do Estado, Sebrae, Senac;
d) Prefeitura Municipal, Governo do Estado;
e) Prefeitura Municipal, Sociedade Civil;
f ) Prefeitura Municipal;
g) Prefeitura Municipal, Sociedade Civil;
h) Consórcio de Municípios;
i) Prefeitura Municipal, empresários;
j) Prefeitura Municipal, Sebrae, Senac;
k) Prefeitura Municipal, Governo do Estado;
l) Prefeituras municipais, Governo do Estado;
Descrição:
Eventos: Festa da Padroeira Santa Rita de Cássia, Pega de Boi. Pratos típicos (peixes).
Fragilidades: Solução:
a) Dificuldades de acesso, falta de sinalização turística, necessidade de melhoria da a) Investimento na melhoria de infraestrutura, programa/projetos de valorização da
infraestrutura do povoado; cultura local. Ações de educação ambiental;
b) Ausência de saneamento básico; b) Saneamento básico;
c) Ausência de promoção turística; c) Promoção turística;
d) Necessidade de fortalecimento da identidade local Prainha. d) Fortalecimento da identidade local da Prainha.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal, Governo do Estado;
b) Prefeitura Municipal, Governo do Estado;
c) Prefeitura Municipal, Governo do Estado;
d) Prefeitura Municipal, Governo do Estado, Sociedade Civil;
Descrição: Descrição:
Canyon do Salgado. Artesanato: tear de redes, tapetes, lençóis e mantas. Contemplação da paisagem, passeio pelas instalações da usina. Artesanato.
Folclore: folguedos, Guerreiro, Pastoril. Pratos típicos.
Fragilidades: Solução:
Fragilidades: Solução: a) Ausência de infraestrutura a) Ampliação de infraestrutura
a) Dificuldades de acesso, a) Investimento na melhoria de turística no entorno, turística;
necessidade de melhoria da infraestrutura b) Lixo b) Educação Ambiental.
infraestrutura do povoado. a) Programa/projetos de c) Falta de capacitação em gestão c) Cursos de capacitação de guias,
b) Promoção turística valorização da cultura local. dentro de Angiquinho e de gestores e comunidade para
c) Sinalização turística. b) Implantação de sinalização capacitação de guias locais; qualificação de atendimento;
d) Falta de saneamento básico. turística; d) Resgate da cultura local. d) Apresentações de grupos
c) Saneamento básico. artísticos para a valorização da
cultura local.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal, Governo do Estado, MMA. Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal, Secretaria Estadual e Municipal de Turismo, MTur, MMA.
Descrição:
Trilhas, canyon, caatinga - interpretação da paisagem, banho de rio, caiaque, catamarã, charrete, rapel, tirolesa, escalada/psicobloco, área de camping, vivências na caatinga.
Sistema de reaproveitamento da água e de resíduos para a sustentabilidade da comunidade. Presença do PAZ. Pratos típicos da região (peixes, bode, galinha de capoeira .
Fragilidades: Solução:
a) Ausência de sinalização; a) Projeto de sinalização;
b) Necessidade de melhoria da comunicação; b) Projeto para melhoria da comunicação na comunidade Olho d´águinha;
c) Necessidade de investimento em saneamento. c) Complementação do programa do PAC de saneamento.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal, Governo do Estado;
b) Prefeitura Municipal, concessionárias de telefonia;
c) Prefeitura Municipal, Governo do Estado.
ATRATIVO: FONTE DA MATINHA, FONTINHA, MINADOURO E PEDRA BALÃO ATRATIVO: TRILHAS SÍTIOS RUPESTRES
Descrição: Descrição:
fontes. Pratos típicos. sítios arqueológicos.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal, Governo do Estado, IPHAN, INCRA, Sebrae, ICMBio;
b) Prefeitura Municipal, Governo do Estado, IPHAN, Sebrae, Senac.
Descrição: Descrição:
Estação ferroviária, Igrejas, fábrica de doces casadenses, praça de eventos Fazenda Chalé - Casa Grande da Fazenda, Prainha, Olho d´águinha, Fornos.
(próximo a Igreja São José), Praça Noé Leite.
Fragilidades: Solução:
Fragilidades: Solução: a) Deterioração da casa grande da a) Projeto para Tombamento
a) Falta de proteção das edificações a) Plano de Proteção e Recuperação Fazenda Chalé; Municipal / Federal; Projeto de
históricas, risco de deterioração; das edificações históricas; b) Falta Saneamento básico: Restauração e adequação para
b) Inexistência de Plano de b) Elaboração do Plano Diretor resíduos sólidos; uso específico (Pousada)
Ordenamento Municipal; Municipal conforme estabelece o c) Falta Saneamento básico: esgoto; b) Implantação de um Programa de
c) Saneamento básico: resíduos Ministério das Cidades; d) Ausência de Atracadouro; Coleta Seletiva / Compostagem;
sólidos Infraestrutura: má c) Formalização de um Consórcio e) Falta de segurança pública; c) Implantação de um Programa de
condição das estradas; Intermunicipal; f ) Falta de ordenamento da área do Uso Biodigestores coletivos;
d) Falta de sinalização. d) Manutenção, readequação; assentamento da prainha. d) Elaboração e implantação de um
e) Centro de informações culturais sinalização; projeto de atracadouro;
e turísticas. e) Elaboração de projeto para e) Elaboração e implantação de
implantação de um Centro de um espaço para cursos de
Informações Turísticas, incluindo salvatagem; primeiros socorros;
projeto de sinalização para o f ) Agilizar a execução de um
turismo. projeto de ordenamento da orla
da Prainha.
Responsáveis:
a) Prefeitura Municipal, Governo do Estado, IPHAN; Responsáveis:
b) Prefeitura Municipal, Sociedade Civil; a) INCRA, IPHAN, Prefeitura Municipal, Governo do Estado;
c) Prefeituras Municipais, Governo do Estado, Sebrae; b) Prefeitura Municipal, INCRA;
d) Prefeitura Municipal, Governo do Estado, Sebrae; c) Prefeitura Municipal, INCRA;
e) Prefeitura Municipal. d) Prefeitura Municipal, INCRA, Marinha;
e) Prefeitura Municipal, INCRA, Marinha, Corpo de Bombeiros, Senac;
f ) Prefeitura Municipal, INCRA, ICMBio.
Graduada em Turismo, pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Rosana-SP. Foi Di-
retora Presidente da Empresa Júnior – ‘Pássus Jr.’, do curso de Turismo. Tem experiência
com os temas: turismo sustentável, turismo de base comunitária, comércio justo e so-
lidário e consumo sustentável. Atualmente tem pesquisado Planejamento territorial e
trabalhado com gestão financeira de projetos sociais, participando da equipe de ges-
tão do Projeto de Dinamização e Sustentabilidade Ambiental na Região do Baixo São
Francisco, como apoio operacional, pelo Instituto Ambiental Brasil Sustentável – IABS,
em parceria entre IABS, BID, AECID e Governo do Estado de Alagoas.