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Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Thaís Portela Andriotti

Hospital Oftalmológico - A Certeza da Sua Visão

Excelência em cirurgias de ponta


Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Thaís Portela Andriotti

Hospital Oftalmológico - A Certeza da Sua Visão

Excelência em cirurgias de ponta

Monografia apresentada à Faculdade de Arquitetura


e Urbanismo da Universidade Anhanguera, como
requisito parcial para conclusão da disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso I.

Orientador: Prof.ª Ms. Ana Priscilla Zandonadi


Cipriano

Taubaté
Junho/ 2022
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Thaís Portela Andriotti

Hospital Oftalmológico - A Certeza da Sua Visão

Excelência em cirurgias de ponta

Monografia apresentada à Faculdade Anhanguera de Taubaté, curso Arquitetura e Urbanismo,


como requisito parcial para conclusão da disciplina Trabalho Final de Graduação I.

Data da Aprovação:

Taubaté / /

EXAMINADORES

Prof. Orientador: Prof.ª Ms. Ana Priscilla


Zandonadi Cipriano

Prof. Convidado:

Arq. Convidado:

Taubaté
Junho/2022
Dedicatória

Dedicatória
Dedico este trabalho em especial à toda minha
família, meus pais que estiveram comigo apoiando
durante toda esta trajetória e aos meus amigos que
sempre me apoiaram e estiveram junto comigo.
Agradecimentos

Primeiramente agradeço a Deus por ter me dado fé, proteção e por estar sempre cuidando de
mim.
Agradeço também, imensamente aos meus pais por todo o apoio, incentivo, e paciência
comigo, durante os longos anos na faculdade em que as vezes surtava querendo desistir.
Agradeço aos meus amigos, aos meus colegas de trabalho que estiveram junto comigo me
ajudando e apoiando durante esse ano.
E agradeço também a todos aqueles que contribuíram e ajudaram de alguma forma ao longo
deste ano, com materiais, conhecimento, incentivo, e todo apoio para que esse momento se
tornasse realidade.
Agradeço a todos os meus professores pela atenção, carinho e dedicação com que me
acompanharam ao longo deste ano na faculdade, dando apoio, e não medindo esforços para
ensinar da melhor forma.
Agradeço também a toda equipe da Clínica Oflatlmofoz, e do Hospital de Olhos, localizados
na cidade de Foz do Iguaçu por todo atendimento, carinho que tiveram comigo para que
pudesse ser realizada a visita técnica.
Epígrafe

Epígrafe
“De um traço nasce a arquitetura. E quando ele é
bonito e cria surpresa, ela pode atingir, sendo bem
conduzida, o nível superior de uma obra de arte”.
Oscar Niemeyer
Resumo

O projeto foi pensado em algo que a cidade ainda não possui e apresenta uma certa
carência em relação a isso. O tema escolhido para desenvolver foi o projeto
arquitetônico de um hospital oftalmológico, voltado para a área da saúde pública. Tem
como principal objetivo atender a toda população de forma que não precisem se
locomover para outras cidades em busca de atendimento adequado e especializado,
realização de exames específicos e cirurgias, que hoje a cidade não tem para oferecer. O
projeto do hospital vai ter como excelência o centro cirúrgico, ala para internação, sala
para exames diversificados, sala para atendimentos e recepção. O terreno está localizado
na Estrada do Monte Valério, (antigo prolongamento da Avenida Domingo Chiéus), no
bairro Mato Dentro, próximo ao centro da cidade de Ubatuba - SP. (Será proposto a
abertura de uma nova via urbana ou rua, que dará acesso à lateral esquerda do terreno).
A área escolhida terá aproximadamente um total de 23.338,91m².

Palavras-Chave: Oftalmológico. Saúde. Hospital.


Abstract

The project was designed in something that the city does not yet have and presents a
certain lack in relation to it. The theme chosen to develop was the architectural project
of an eye hospital, focused on the area of public health. Its main objective is to serve the
entire population so that they do not have to travel to other cities in search of adequate
care, specific exams and surgeries, which the city does not have to offer today. The
hospital project will have as excellence the surgical center, wing for hospitalization,
room for diversified exams, room for attendance, reception. The land is located on
Estrada do Monte Valério, (former extension of Avenida Domingo Chiéus), in the Mato
Dentro neighborhood, close to the city center of Ubatuba - SP. (It will be proposed to
open a new urban road or street, which will give access to the left side of the land). The
chosen area will have approximately a total of 23,338.91m².

Key words: Eye care. Health. Hospital.


Lista de Ilustrações

Figura 01. Cidade de Ubatuba 04


Figura 02. População em 2010 09
Figura 03. Salário mensal dos trabalhadores em 2019 10
Figura 04. PIB per capita 12
Figura 05. Mortalidade infantil em 2019 14
Figura 06. Área territorial em 2021 15
Figura 07. Geografia de Ubatuba 16
Figura 08. Zoneamento - ZEE do Litoral Norte de 2004 e 2017. 18
Figura 09. Regiões Metropolitana 19
Figura 10. Objetivos do Milênio 23
Figura 11. Hospital de Olhos – HOSP 26
Figura 12. OFTALMOFOZ 27
Figura 13. Clínica de Oftalmologia Especializada 28
Figura 14. Fachada clínica 29
Figura 15. Design fachada principal 30
Figura 16. Jardim frontal 30
Figura 17. Estacionamento acessível 30
Figura 18. Estacionamento acessível 30
Figura 19. Recepção 30
Figura 20. Acesso ao banheiro 31
Figura 21. Recepçaão 31
Figura 22. Corredor de acesso a recepção 31
Figura 23. Circulação 31
Figura 24. Acesso ao administrativo 31
Figura 25. Corredor de acesso as sala de exames 31
Figura 26. Sala para aplicação de colírio 32
Figura 27. Recepção 32
Figura 28. Recepção 32
Figura 29. Banheiro. 32
Figura 30. Sala de exame 32
Figura 31. Sala de exame 32
Figura 32. Sala de exame 33
Figura 33. Sala de lentes. 33
Figura 34. Sala de lentes 33
Figura 35. Sala de exame 33
Figura 36. Sala de exame 33
Figura 37. Sala de exame. 33
Figura 38. Sala de exame 34
Figura 39. Jardim de inverno 34
Figura 40. Jardim de inverno 35
Figura 41. Fachada 35
Figura 42. Estacionamento acessível 35
Figura 43. Rampa de acesso e vaga para cadeirante .. 35
Figura 44. Fachada 35
Figura 45. Acesso ao estacionamento dos funcionários 35
Figura 46. Ponto de ônibus em frente ao hospital 36
Figura 47. Recepção 36
Figura 48. Recepção 36
Figura 49. Acesso ao administrativo 36
Figura 50. Recepção 36
Figura 51. Acesso ao centro cirúrgico 36
Figura 52. Recepção 37
Figura 53. Acesso aos banheiros 37
Figura 54. Banheiro pne 37
Figura 55. Banheiro pne 37
Figura 56. Banheiro comum 37
Figura 57. Circulação 37
Figura 58. Armário enfermaria 38
Figura 59. Armazenamento de roupas para acesso ao centro cirúrgico 38
Figura 60. Acesso aos vestiários e guarda volumes 38
Figura 61. Vestiários 38
Figura 62. Sala de espera 38
Figura 63. Guarda volumes 38
Figura 64. Posto de enfermagem 39
Figura 65. Sala de espera 39
Figura 66. Acesso ao vestiário 39
Figura 67. Sala de preparo do paciente 39
Figura 68. Sala de anestesia 39
Figura 69. Centro cirúrgico 39
Figura 70. Centro cirúrgico 40
Figura 71. Saídas de ar e ar condicionado 40
Figura 72. Centro cirúrgico 40
Figura 73. Sala pós operatório 40
Figura 74. Lavatórios 40
Figura 75. Centro cirúrgico 40
Figura 76. Centro cirúrgico 41
Figura 77. Centro cirúrgico 41
Figura 78. Lavado 41
Figura 79. Expurgo 41
Figura 80. Enfermaria 41
Figura 81. Expurgo 41
Figura 82. Acesso ao expurgo 42
Figura 83. Máquina de esterilização 42
Figura 84. Sala de esterilização 42
Figura 85. Acesso a área de serviço 42
Figura 86. Arsenal de material estéril 43
Figura 87. Circulação 43
Figura 88. Banheiro 43
Figura 89. Sala de exame 43
Figura 90. Escritório/ farmácia 43
Figura 91. Farmácia 43
Figura 92. Acesso ao depósito 44
Figura 93. Entrada estacionamento 44
Figura 94. Entrada estacionamento 44
Figura 95. Entrada estacionamento 44
Figura 96. Entrada estacionamento 45
Figura 97. Armazenamento cilindros de gás 45
Figura 98. Planta baixa pavimento térreo 46
Figura 99. Planta baixa pavimento 2 46
Figura 100. Planta baixa pavimento 3 e 4 47
Figura 101. Cortes 47
Figura 102. Elevações 48
Figura 103. Planta subsolo, implantação e cobertura . 50
Figura 104. Vista lateral direita dia 50
Figura 105. Fundos 50
Figura 106. Vista lateral esquerda 50
Figura 107. Vista lateral direita tarde 50
Figura 108. Vista lateral 50
Figura 109. Vista frontal 50
Figura 110. Sala de exame 50
Figura 111. Sala de espera 51
Figura 112. Setorização 51
Figura 113. Planta baixa 52
Figura 114. Cortes 52
Figura 115. Implantação 53
Figura 116. Fachada 55
Figura 117. Recepção 55
Figura 118. Recepção 55
Figura 119. Circulação 55
Figura 120. Sala de espera 55
Figura 121. Banheiros 55
Figura 122. Sala de exame 56
Figura 123. Planta baixa recepção 56
Figura 124. Planta baixa consultório 57
Figura 125. Corte 57
Figura 126. Planta baixa layout 60
Figura 127. Sala de espera 60
Figura 128. Sala de atendimento 60
Figura 129. Recepção 60
Figura 130. Sala de espera 60
Figura 131. Sala de exame 60
Figura 132. Sala de atendimento 61
Figura 133. Sala de operação 61
Figura 134. Recepção 61
Figura 135. Setorização 62
Figura 136. Ruy Ohtake 64
Figura 137. Zaha Hadid 66
Figura 138. João Batista Vilanova Artigas 68
Figura 139. Área do projeto 69
Figura 140. Visão macro da área 69
Figura 141. Visão micro da área 70
Figura 142. Insolação e ventilação.........................................................................................82
Figura 143. Volumetria............................................................................................................82
Figura 144. Volumetria renderizada........................................................................................82
Lista de Tabelas

Tabela 1 – Dados do município ......................................................................08


Tabela 2 – Evolução populacional entre 2000 e 2010 ....................................08
Tabela 3 – Infecções .......................................................................................13
Tabela 4 – Sub-bacias Hidrográficas do Município de Ubatuba .................... 17
Tabela 5 – IDHM de Ubatuba ..........................................................................21
Tabela 6 – Setor Administrativo .......................................................................74
Tabela 7 – Setor Serviço ..................................................................................75
Tabela 8 – Setor Assistências ..........................................................................76
Lista de Abreviaturas e Siglas

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas.

NBR Norma Brasileira

RDC Resolução da Diretoria Colegiada

ZEE Zoneamento Ecológico Econômico

SP São Paulo

SUS Sistema Único de Saúde

USP Universidade de São Paulo

Hab Habitantes

KM Quilômetros

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

PIB Produto Interno Bruto

UNIP Universidade Paulista

UNVAP Universidade do Vale do Paraíba

UNESP Universidade Estadual Paulista

UNIFESP Universidade Federal de São Paulo

UNITAU Universidade de Taubaté

EMBRAER Empresa Brasileira de Aeronáutica

CTA Centro Tecnológico da Aeronáutica

ITA Instituto Tecnológico da Aeronáutica

INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

NEE Necessidades Educativas Especiais

SP São Paulo

EJA Educação de Jovens e Adultos

RMVPLN Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte


SEADE Sistema Estadual de Análise de Dados Estatísticos

IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

IDH Índice de Desenvolvimento Humano

IDHM Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

ODM Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

ONU Organização das Nações Unidas

ODS Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

HOSP Hospital de Olhos de São Paulo

PR Paraná

PNE Pessoa com Necessidades Especiais

FAU Fundação de Apoio Universitário

OEA Organização dos Estados Americanos

UTM Universal Transversa de Mercator

DST Doenças Sexualmente Transmissíveis

BR Brasil
Sumário
Introdução.................................................................................................................................. 01
Problemas................................................................................................................................... 01
Justificativa................................................................................................................................. 02
Objetivos 02
Metodologia 03
1. AMBIENTAÇÃO 04
História de Ubatuba 04
Atualidade 07
● POPULAÇÃO 08
● TRABALHO E RENDIMENTO 09
● EDUCAÇÃO 10
● ECONOMIA 11
● SAÚDE 13
● TERRITÓRIO E AMBIENTE 14
Geografia 15
Hidrografia 16
Transportes 17
Turismo 17
Zoneamento Ecológico-Econômico e territorialidades: um estudo de caso no Litoral Norte
paulista 18
Desenvolvimento Urbano e Regional 18
Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN) 18
Desenvolvimento Humano: 21
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 22
Propostas ao PNUD 24
UBATUBA 25
2. PRECEDENTES 25
● Primeiro Estudo de Caso: 26
● História 26
● Segundo Estudo de Caso: 27
● História 27
● Terceiro Estudo de Caso: 28
● História 28
● Visita Técnica 29
● Referências Projetuais 48
● Clínica Bellavista 48
● A Clínica como Praça 53
● Clínica Renovação 53
● Referências Teórico 62
● Ruy Ohtake 62
● Zaha Hadid 64
● João Batista Vilanova Artigas 66
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 67
Escolha do terreno 67
Programa de Necessidades 74
Partido Arquitetônico. 77
Setorização 79
Fluxograma................................................................................................................................80
Organograma.............................................................................................................................81
Estudo volumétrico 82
Considerações Finais 83
3. Referências 84
INTRODUÇÃO

Projeto arquitetônico de um Hospital Oftalmológico, localizado na cidade de Ubatuba-


SP. A área escolhida está localizada na Estrada do Monte Valério, (antigo prolongamento da
Avenida Domingo Chiéus), no bairro Mato Dentro, próximo ao centro da cidade de Ubatuba -
SP. Será proposto a abertura de uma nova via urbana ou rua. Vai ser feita a abertura da rua
Confrei, via pública que dará acesso à lateral esquerda do terreno. A área escolhida terá
aproximadamente um total de 23.338,91m², sendo o bairro escolhido para a inserção da
proposta próximo ao centro, com comércios próximos, áreas institucionais, escolas,
mobiliários urbanos e ponto de ônibus. A área do imóvel pertence à prefeitura da cidade,
sendo assim uma área pública.

O projeto do Hospital tem como principal objetivo ser um local voltado para a saúde
pública, para que todos possam ter acesso a atendimento, exames diversificados, cirurgias,
sem precisar se locomover até outras cidades e terem gastos.

O Hospital Oftalmológico vai ser um local para saúde pública, com intuito de melhorar
cuidar da visão de todos que precisarem, com excelência em cirurgias de ponta, exames
diversificados, consultas, médicos de excelência e uma estrutura que atenda a todos.

● PROBLEMA

O problema aventado é a ausência de um Hospital Oftalmológico de ponta no


Município de Ubatuba. Essa carência faz com que as pessoas que necessitam de atendimento
especializado, exames mais complexos ou cirurgias tenham que se deslocar até outras cidades
para conseguir realizar tais procedimentos. No caso de Ubatuba, em especial, o Município
mais próximo, Caraguatatuba, que oferece algumas possibilidades dista aproximadamente 50
Km do Município de Ubatuba, o que dificulta o acesso por conta do deslocamento, transporte,
despesa e tempo demandado, sem contar que não são todos os exames que estão disponíveis
naquela cidade, ou seja, muitas vezes as pessoas precisam se deslocar para outras cidades
como por exemplo São José dos Campos (distante aproximadamente 140 Km);
Taubaté (distante aproximadamente 100 km); São Paulo (distante aproximadamente 230 km).
Esses deslocamentos demandam muitas vezes a necessidade de um dia inteiro ou mais,
conforme a gravidade do caso e os tipos de exames a serem realizados. Não se sabe ao certo o
número de pessoas existentes no Município de Ubatuba que necessitam de exames complexos
no campo da oftalmologia. O que se sabe é que no Município de Caraguatatuba existem
centenas de agendamentos para exames e cirurgias (principalmente de cataratas), pelo fato de
não contarmos com tal serviço especializado amplamente oferecido em Ubatuba.

● JUSTIFICATIVA

O tema escolhido do hospital oftalmológico foi pensado principalmente na


necessidade da população da cidade de Ubatuba – SP, onde atualmente a área da saúde é bem
precária. A população não tem acesso a uma boa estrutura de saúde com relação às diversas
áreas tais como exames mais complexos, cirurgias (no caso específico a de cataratas)
oferecidas em larga escala, razão pela qual as pessoas precisam se deslocar até outras cidades
para conseguir atendimento e a realização desses procedimentos.

Tendo em vista essa análise feita dentro do Município de Ubatuba foi pensado em um
projeto arquitetônico de um Hospital Oftalmológico que vai atender toda população da região
e inclusive das regiões vizinhas que necessitarem. Um hospital de ponta, com ampla recepção,
centro cirúrgico, ala de internação, sala para diversos exames e um bom atendimento para que
todos sejam atendidos satisfatoriamente.

Objetivos

● GERAIS

O presente trabalho tem como objetivo a realização de um projeto arquitetônico de um


Hospital Oftalmológico, que atenda a toda população da cidade de Ubatuba – SP e inclusive
podendo atender a demanda de Municípios vizinhos. Um hospital que presta serviços através
da rede pública para que todas as pessoas tenham acesso e condições, conseguindo realizar
exames e cirurgias de ponta em um só lugar. Enfim,
um lugar com ampla recepção, centro cirúrgico, ala de internação, sala para diversos exames e
um bom atendimento para que todos sejam atendidos satisfatoriamente

● ESPECÍFICOS

● Realizará cirurgias de vista para pessoas com qualquer tipo de problema ocular;

● Melhora na visão com alternativas de tratamento avançado realizado por profissionais


de larga experiência profissional na área;

● Terá maior comodidade paras as pessoas que necessitam de algum tipo de tratamento
na visão possibilitando o acesso no mesmo Município, sem necessidade de deslocamentos;

● Contará com uma diversidade de exames desde os mais simples aos mais complexo
para todos os tipos de casos;

● Ala de internação integrada para que, de acordo com a necessidade, proporcione maior
comodidade aos usuários.

Metodologia

Para a realização do projeto foram necessárias algumas metodologias de extrema


importância para a realização, como diversas referências bibliográficas através de sites, livros,
artigos, e conversas com pessoas da área da saúde.

Também foi realizada a visita técnica até o local pesquisa de estudo de casos, itens
indispensáveis para conhecimento e integração a mais na área, com levantamento de dados,
análise do entorno, registros fotográficos e projeto aprovado para complementação.

Foi feito também pesquisas baseadas em referenciais teóricos, referenciais projetuais,


estudos de casos, para ajudar no desenvolvimento do projeto junto com
programa de necessidades e dimensionamento das áreas, e a escolha do partido arquitetônico
usado como base para o desenvolvimento e execução do projeto escolhido.

1. AMBIENTAÇÃO

Figura 1. Imagem da Cidade de Ubatuba

História de Ubatuba

Os índios Tupinambás foram os primeiros habitantes da região. Eram excelentes


canoeiros e viviam em paz com os índios do planalto, até a chegada dos portugueses e
franceses, que tentaram escravizar os índios com o intuito de colonização. Naquela época
Ubatuba era conhecida como Aldeia de Iperoig, passando para categoria de Vila somente em
1554.

Os portugueses mantinham relações de amizade com os Tupiniquins. Os Tupinambás,


sob o comando de Cunhambebe, fizeram aliança com outras tribos, de Bertioga a Cabo Frio,
para lutar contra o domínio lusitano. Os Tupinambás e Tupiniquins organizaram-se, formando
a “Confederação dos Tamoios” e passaram a enfrentar os portugueses. Para evitar o conflito,
os portugueses convocaram, em 1563, uma dupla de negociadores, os Jesuítas Manoel da
Nóbrega e José de Anchieta.
A história de Ubatuba começa em 1563, quando o Padre Anchieta promove junto aos
índios liderados por Cunhambebe, a chamada Paz de Iperoig.

Em 14 de setembro de 1563 foi assinado o tratado que para algumas tribos significou
sua aniquilação. Os franceses foram expulsos e os índios pacificados. Eles partiram de São
Vicente para a Aldeia de Iperoig e sua missão de paz foi lenta e difícil.

Anchieta ficou prisioneiro durante aproximadamente quatro meses e nesse período


escreveu vários poemas, dentre eles o célebre “Poema à Virgem” nas areias da praia do
Cruzeiro, enquanto Manoel da Nóbrega voltava à Aldeia de São Paulo para concluir o Tratado
da Paz de Iperoig o primeiro tratado de paz das Américas.

Com a paz firmada, o Governador Geral do Rio de Janeiro, Salvador Corrêa de Sá e


Benevides, tomou providências para colonizar a região, enviando os primeiros moradores para
garantir a posse da terra para a Coroa Portuguesa.

O povoado foi elevado a Vila de 28 de outubro de 1637, agora se chamando Vila Nova
da Exaltação a Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, tendo como fundador Jordão Albernaz
Homem da Costa, nobre português das Ilhas dos Açores. Os povoadores se instalaram ao
longo da costa, utilizando o mar como meio de transporte. A pobreza enfrentada pelos
primeiros povoadores da região permanece até o final do século XVIII, quando a plantação de
cana de açúcar permite pela primeira vez que Ubatuba tenha uma economia significativa.
Todavia, com o surgimento da economia do ouro, a região do Litoral Norte se transformou em
produtora de aguardente e açúcar para o abastecimento das áreas de Minas Gerais, que
experimentava um novo surto de progresso.

Em 1787, o presidente da Província de São Paulo, Bernardo José de Lorena, decretou


que todas as embarcações do litoral seriam obrigadas a se dirigir ao porto de Santos, onde os
preços obtidos pelas mercadorias eram mais baixos. A partir dessa pressão do governo,
Ubatuba entra em franca decadência e muitos produtores abandonaram os canaviais. Os que
ficaram passaram a cultivar apenas o necessário para a subsistência.

A situação só melhorou a partir de 1808 com a abertura dos portos. A medida


beneficiou diretamente a então Vila de Ubatuba. O comércio ganhou impulso
inicialmente com o cultivo do café no próprio município, enviado para o Rio de Janeiro.
Todavia, o café se expande para todo o Vale do Paraíba e Ubatuba passa a ser o grande porto
exportador, privilegiada mais ainda pela estrada de Ubatuba - Taubaté.

Ubatuba nessa época ocupava o primeiro lugar municipal do Estado. Novas ruas são
abertas, o urbanismo, no sentido moderno, alcança o município. São criados o cemitério,
novas igrejas, um teatro, chafariz com água encanada, mercado municipal e novas construções
para abrigar a elite local, dentre as quais o sobrado de Manoel Baltazar da Costa Fortes, o
famoso Sobradão do Porto. É nesse apogeu que Ubatuba é elevada à categoria de cidade em
1855 e em 1872 foi elevada a comarca, juntamente com São José dos Campos, nesse ano tinha
7.565 habitantes.

As grandes construções datam desse período, o prédio da atual Câmara Municipal e a


Igreja Matriz. Pouco mais tarde, a partir de 1854, iniciou-se a construção da Santa Casa da
Irmandade do Senhor dos Passos de Ubatuba.

A construção da ferrovia Santos - Jundiaí, aliada à economia cafeeira que, se por um


lado permitiu que a Vila alcançasse o status de cidade, por outro, levou o município a seu
declínio, quando o café se deslocou para o Oeste Paulista, provocando a decadência
econômica do Vale do Paraíba e consequentemente, de Ubatuba, porto de exportação.

De 1870 a 1932 Ubatuba ficou isolada e decadente, as terras valorizaram-se, as


grandes residências transformaram-se em ruínas. Em 1940 Ubatuba se resumiu a
3.227 habitantes. Depois de um longo período, após a Revolução Constitucionalista de 1932,
com o objetivo de integrar a região, cujo isolamento ficou patente no conflito, o Governo
Estadual promoveu melhorias na Rodovia Oswaldo Cruz (Ubatuba - Taubaté), passando a
cidade a contar com uma ligação permanente com o Vale do Paraíba.

Com a reabertura da estrada, inicia-se um novo desenvolvimento econômico: o


turismo.

No início da década de 1950, com a abertura da SP-55, em Ubatuba – Caraguatatuba,


intensifica-se o turismo e a especulação imobiliária. Em 1967 Ubatuba
é elevada à categoria de Estância Balneária e culmina com a abertura da Rodovia Rio-Santos
em 1975, quando o turismo se torna a maior fonte de renda do município.

Atualidade

Atualmente, a cidade possui 748 mil metros quadrados de área total, 102 praias, mais
de 20 ilhas e grande parte de seu território é de Mata Atlântica intocada. Suas praias oferecem
condições para as práticas de surf, mergulho, pesca, vela e para todos os tipos de esportes
aquáticos.

Considerada um paraíso ecológico do Litoral Norte paulista, o município conta com


ampla rede hoteleira e gastronômica e agrega infinitas riquezas naturais. Sua gente simples, de
rica cultura, acolhe os visitantes em busca de lazer e diversão. De acordo com o website
Turismo em São Paulo, vinculado à Empresa Paulista de Turismo e Eventos, entre os 645
municípios do estado, Ubatuba encontra-se entre os quatro mais procurados pelos turistas do
Brasil.

O município conta com três Parques de preservação ambiental. O maior deles é o


Parque Estadual da Serra do Mar, com mais de 47 mil hectares. Na região norte, destaque para
o Parque Nacional da Serra da Bocaina. E não é só isso, a cidade conta com um dos primeiros
parques subaquáticos do Anchieta, e é habitada por comunidades tradicionais quilombolas,
indígenas e caiçaras, que mantém suas tradições e costumes preservados.

Vale destacar que a cidade de Ubatuba, acolhedora por natureza, tem um dos maiores
índices de Mata Atlântica preservada do Brasil.

Segundo fonte do IBGE, Ubatuba tem como Código do Município: 3555406

Gentílico: ubatubano e comemora seu aniversário no dia 28 de outubro.

Alguns dados informados no site do IBGE:

O município se estende por 710,8 km² e contava com 90 799 habitantes no último
censo. A densidade demográfica é de 127,7 habitantes por km² no território do município.
Vizinho dos municípios de São Luiz do Paraitinga, Cunha e Caraguatatuba, Ubatuba
se situa a 39 km ao Norte-Leste de Caraguatatuba. Situado a 17 metros de altitude, de
Ubatuba tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 23° 26' 2'' Sul, Longitude: 45° 5'
9'' Oeste.

Número de habitantes 90 799 habitantes


Superfície de Ubatuba 71 078 hectares
710,78 km² (274,43 sq mi)
Densidade populacional 127,7 ha. /km²
Altitude de Ubatuba 17 metros de altitude
Coordenadas geográficas decimais Latitude: -23.4339
Longitude: -45.0857
Coordenadas Latitude: 23° 26' 2'' Sul, Longitude:
geográficas 45° 5' 9'' Oeste
sexagesimais
Tabela 1. Dados do Município

● POPULAÇÃO

Ubatuba tem 78.870 habitantes, distribuídos em uma área de 712,12 km², com
densidade de 110,25 hab./km². A maior parte da população vive em área urbana, com taxa de
urbanização de 97,58%.

A evolução da população urbana e rural em Ubatuba é tanto a população urbana


quanto a rural cresceram no período de 1980 a 2010, mas a população urbana sempre foi
maior.

A população estimada para 2021 é de 92.819 pessoas.

Local 1980 1985 1990 1995 2000 2010


Evolução da População
Urbana
Ubatuba 24.478 32.700 43.389 53.896 64.983 76.958
Evolução da População Rural
Ubatuba 2.449 2.085 1.294 1.337 1.661 1.912
Tabela 2. Evolução populacional entre 200 e 2010

Uma importante característica de Ubatuba é a grande presença de domicílios


particulares não ocupados (30.864), superior ao número de ocupados, fato esse justificável
pelo caráter turístico do município, com diversas casas de veraneio, que ocasiona em um
significativo incremento populacional nas temporadas de férias e feriados
Figura 2. Imagem População em 2010 (fonte: IBGE)

● TRABALHO E RENDIMENTO

Em 2019, o salário médio mensal era de 2.1 salários-mínimos. A proporção de pessoas


ocupadas em relação à população total era de 27.0%. Na comparação com os outros
municípios do estado, ocupava as posições 364 de 645 e 180 de 645, respectivamente. Já na
comparação com cidades do país todo, ficava na posição 1530 de 5570 e 696 de 5570,
respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário-
mínimo por pessoa, tinha 34.2% da população nessas condições, o que o colocava na posição
167 de 645 dentre as cidades do estado e na posição 3728 de 5570 dentre as cidades do Brasil.
Figura 3. Imagem Salário mensal dos trabalhadores em 2019 (fonte: IBGE)

● EDUCAÇÃO

A sede da Secretaria Municipal de Educação está situada na Rua Gastão Madeira, 101,
centro, na cidade de Ubatuba; município localizado no Litoral Norte do Estado de São Paulo,
situado entre o Oceano Atlântico e a Serra do Mar.

A Secretaria Municipal de Educação de Ubatuba tem como objetivo gerenciar as


atividades administrativas, técnicas, pedagógicas e financeiras das Escolas Municipais, de
forma a possibilitar o encaminhamento de soluções a fim de garantir a melhoria da qualidade
do ensino, por meio de várias ações, tais como: a formação continuada dos professores e
coordenadores pedagógicos das escolas, a otimização do atendimento da Secretaria Municipal
de Educação, o acompanhamento do desempenho do professor e do aluno e o atendimento ao
aluno com necessidade educacional especial (NEE).

Em consonância com a Diretoria Regional de Educação, uma das metas prioritárias da


Secretaria Municipal de Educação de Ubatuba, para este ano, é garantir Formação Continuada
aos professores e coordenadores pedagógicos, além de priorizar a melhora das estruturas
físicas das escolas municipais, garantindo assim a ampliação do atendimento, em especial às
crianças de 4m a 03 anos e onze meses de idade (creche).

Tendo em vista a reestruturação do organograma da Secretaria, as equipes da


Secretaria Municipal de Educação buscam atender às escolas de forma acolhedora,
compartilhando ideias na resolução dos problemas apresentados. A Secretaria busca facilitar
os trâmites técnicos, administrativos e pedagógicos, de forma coletiva com as escolas.

Importante ressaltar as parcerias estabelecidas com as demais Secretarias e outras


entidades, que têm contribuído no desenvolvimento de atividades significativas, dentro e fora
da escola.

A Secretaria Municipal de Educação de Ubatuba atende alunos da Educação Infantil,


do Ensino Fundamental anos iniciais, do Ensino Fundamental anos finais, de EJA e do Ensino
Médio/técnico, em 51 escolas municipais, distribuídas em todas as regiões do município,
desde o Araribá até a Figueira e o Camburi.

● ECONOMIA

De janeiro a fevereiro de 2022, foram registradas 1,5 mil admissões formais e 2 mil
desligamentos, resultando em um saldo negativo de -518 novos trabalhadores. Este
desempenho é inferior ao do ano passado, quando o saldo foi de 13.

Na pequena região de Caraguatatuba - Ubatuba - São Sebastião este é o 4º melhor


desempenho em termos absolutos. Considerando a geração de vagas pelo tamanho da
população, a cidade é a 4º que mais cresce na pequena região de Caraguatatuba - Ubatuba -
São Sebastião.

Destacam-se positivamente a educação infantil e ensino fundamental (34), a


incorporação de empreendimentos (30) e a construção de edifícios (15).

O município tem uma variação de empregos média ao longo do ano e dezembro


costuma ser o mês mais positivo. Para o mês de março é esperado um saldo de -758 empregos
e o mês seguinte deve apresentar valores próximos a -825.

Em termos nominais, a arrecadação da cidade em 2021 é de R$21,2 milhões, o que


representa uma variação de 50,9% em relação ao ano anterior. Este é o 3º melhor desempenho
da pequena região de Caraguatatuba - Ubatuba - São Sebastião.
No mês de dezembro, o aumento da arrecadação da cidade foi de 13,3% em relação a
novembro e a expectativa para o próximo mês é de redução da atividade econômica comercial
em -100%.

O município possui 19,5 mil empregos com carteira assinada, a ocupação


predominante destes trabalhadores é a de vendedor de comércio varejista (1074), seguido de
operador de caixa (980) e de professor da educação de jovens e adultos do ensino fundamental
(primeira à quarta série) (881). A remuneração média dos trabalhadores formais do município
é de R $1,9 mil, valor abaixo da média do estado, de R $2,9 mil.

A concentração de renda entre as classes econômicas em Ubatuba pode ser


considerada normal e é relativamente superior à média estadual. As faixas de menor poder
aquisitivo (E D) participam com 72,4% do total de remunerações da cidade, enquanto as
classes mais altas representam 3,1%. Destaca-se que a composição de renda das classes mais
baixas da cidade têm uma concentração 30,5 pontos percentuais maior que a média estadual,
já as faixas de alta renda possuem participação 20,1 pontos abaixo da média.

Do total de trabalhadores, as três atividades que mais empregam são: administração


pública em geral (2375), hotéis (1282) e restaurantes (1282). Entre os setores característicos
da cidade, também se destacam as atividades de hotéis e serviços ambulantes de alimentação.

Figura 4. Imagem PIB per capita (fonte: IBGE)


● SAÚDE

Em relação à saúde da população, foi efetuada, em julho de 2010, busca de dados no


banco DATASUS on-line, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, que disponibiliza dados
estatísticos de saúde e permite a confecção de tabulações sobre as bases de dados dos sistemas
de Mortalidade e Internações Hospitalares do Sistema Único de Saúde - SUS. De acordo com
a publicação “Padrões de Potabilidade da Água”, editada pelo Centro de Vigilância Sanitária
de São Paulo, as doenças relacionadas com a água foram divididas em quatro grupos,
considerando-se as vias de transmissão e o ciclo do agente, conforme a seguir:

Infecções Relacionadas com a Água Grupo de Infecções


Cólera, febres tifóide e paratifóide,
Shiguelose, Amebíase, Diarreia e
gastrenterite de origem infecciosa
I - Transmissão hídrica presumível, outras doenças infecciosas
intestinais, outras doenças bacterianas,
Leptospirose não especificada, outras
hepatites virais

II - Transmissão relacionada com Tracoma, Tifo exantemático


a higiene
III - Transmissão baseada na água Esquistossomose

IV - Transmissão por inseto Dengue


vetor que se procria na água
Tabela 3. Fonte: Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo. O quadro a seguir apresenta a Morbidade
Hospitalar do SUS em Ubatuba, no período de 1995 a 2007 e a partir de 2008, conforme o grupo de infecções
relacionadas com a água.
Figura 5. Imagem Mortalidade infantil em 2019 (fonte: IBGE)

● TERRITÓRIO E AMBIENTE

Apresenta 60.3% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 65.8% de


domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 5.9% de domicílios urbanos em vias
públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio).
Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 603 de 645, 563 de
645 e 577 de 645, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua
posição é 1808 de 5570, 3360 de 5570 e 3316 de 5570, respectivamente. Considerado um
centro local de baixa influência nos municípios vizinhos, o município de Ubatuba é polo da
região de Caraguatatuba - Ubatuba - São Sebastião, São Paulo. Dentro de sua área de
influência, a cidade atrai maior parte dos visitantes pelos esportes.

Ubatuba é o 2º município mais populoso da pequena região de Caraguatatuba


- Ubatuba - São Sebastião, com 91,8 mil habitantes. O PIB da cidade é de cerca de R
$2,4 milhões de, sendo que 66% do valor adicionado advém dos serviços, na sequência
aparecem as participações da administração pública (18,6%), da indústria (18,6%) e da
agropecuária (1,1%).
Com esta estrutura, o PIB per capita de Ubatuba é de R$ 26,2 mil, valor inferior à
média do estado (R$ 51,1 mil), da grande região de São José dos Campos (R$ 51,7 mil) e da
pequena região de Caraguatatuba - Ubatuba - São Sebastião (R$ 74,2 mil).

Ubatuba tem 78.870 habitantes, distribuídos em uma área de 712,12 km², com
densidade de 110,25 hab./km². A maior parte da população vive em área urbana, com taxa de
urbanização de 97,58%. No município, o índice de mortalidade infantil, que em 2008 foi de
14,76/1.000, esteve acima do índice estadual (12,56/1.000). Em 2009, houve 19,2 óbitos em
menores de 1 ano/1000 nascidos vivos, indicando aumento da mortalidade infantil no período
analisado. A mortalidade entre 15 e 34 anos (160,99 / 100.000) também se encontrava acima
do Estado (124,37 / 100.000).

Figura 6. Imagem área territorial em 2021 (fonte: IBGE)

Geografia

A cidade de Ubatuba está localizada no litoral norte do Estado de São Paulo, distante
250 quilômetros da capital estadual. Limita-se ao norte com Paraty (Rio de Janeiro), ao sul
com Caraguatatuba, a oeste com Cunha, São Luiz do Paraitinga, e Natividade da Serra e a
Leste com o Oceano Atlântico, achando-se na latitude 23°26'21,45". A cidade é cortada pelo
Trópico de Capricórnio, passando em frente à pista do aeroporto local.
Ubatuba é cercada pela Serra do Mar e sua exuberante Mata Atlântica. Quase oitenta
por cento do território da cidade de Ubatuba consiste em áreas de preservação. O Parque
Estadual da Serra do Mar, criado para proteger e preservar a mata atlântica, tem três núcleos
dentro de Ubatuba: Cunha-Indaiá, Santa Virgínia e Picinguaba. Além disso, a cidade possui
uma sede do Projeto Tamar, destinada à conservação das espécies de tartarugas-marinhas do
litoral brasileiro.

Figura 7. Geografia de Ubatuba (fonte: Curiosidades de Ubatuba)

Hidrografia

Os rios e córregos que cortam Ubatuba são: Rio da Prata, Rio Maranduba, Rio Escuro,
Rio Grande de Ubatuba, Rio Indaiá, Rio Itamambuca, Rio Puruba, Rio Iriri, Rio Fazenda, Rio
das Bicas, Córrego Duas Irmãs, Córrego Lagoinha, Rio Acaraú, Rio Promirim, Rio Quiririm e
Rio Ubatumirim.

A UGRHI 3 foi dividida em 34 sub-bacias, que representam os principais corpos


d’água da região. Ubatuba tem 11 sub-bacias, apresentadas abaixo.
Sub-bacias Hidrográficas do Município de
Ubatuba
Nº Sub-bacia Área Município
(km²)
1 Rio Fazenda/ Bicas 80,1 Ubatuba
2 Rio Iriri/ Onça 74,4 Ubatuba
3 Rio Quiririm/ Puruba 166,7 Ubatuba
4 Rio Promirim 21,0 Ubatuba
5 Rio Itamambuca 56,4 Ubatuba
6 Rio Indaiá/ Capim Melado 7,6 Ubatuba
7 Rio Grande de Ubatuba 103,0 Ubatuba
8 Rio Perequê-Mirim 16,5 Ubatuba
9 Rio Escuro/ Comprido 61,5 Ubatuba
10 Rio Maranduba/ Araribá 67,7 Ubatuba
11 Rio Tabatinga 23,7 Ubatuba/ Caraguatatuba
Tabela 4. Sub-bacias Hidrográficas do Município de Ubatuba.

Transportes

As principais vias de acesso à cidade são as duas rodovias estaduais que a cruzam: a
Rodovia Rio-Santos (SP-55), ligando Ubatuba a outras cidades do litoral norte paulista, bem
como à costa verde do Rio de Janeiro; e a Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125), ligando Ubatuba
a Taubaté, no Vale do Paraíba. Além disso, há também o Aeroporto de Ubatuba.

Turismo

É o turismo que movimenta a maior parte da economia local. Ubatuba possui mais de
cem praias (maior número de praias em um único município em toda costa brasileira),
dezenas de cachoeiras, rios, patrimônios históricos e uma rica diversidade cultural, além de
ser a campeã brasileira de preservação nacional da Mata Atlântica, mantendo intactos 85% do
seu bioma natural, além de diversos outros pontos turísticos.

Graças à sua natureza preservada, Ubatuba é um bom local para observação de aves e
para a prática do turismo náutico, como o mergulho recreativo, passeio de escuna nas ilhas,
regatas e esportes náuticos em geral. A cultura caiçara pode ser vivenciada nas Vilas de
Picinguaba e do Camburi, na Casa de Farinha, no Museu
Caiçara e por meio de suas manifestações culturais, como a Festa de São Pedro Pescador.

Zoneamento Ecológico-Econômico e territorialidades: um estudo de caso no


Litoral Norte paulista

Figura 8. Áreas em que o Plano Diretor de Ubatuba define os usos, atividades e/ou taxas de utilização menos
restritivos que os ZEE do Litoral Norte de 2004 e 2017. (fonte:

Desenvolvimento Urbano e Regional

Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN)


Figura 9. Regiões Metropolitana (fonte: emtu.sp.gov.br)

A Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN), criada pela


Lei Complementar 1.166, de 9 de janeiro de 2012, é constituída por 39 municípios,
distribuídos em cinco sub-regiões, com sedes em São José dos Campos, Taubaté,
Guaratinguetá, Cruzeiro e Caraguatatuba.

Sub-região 1: Caçapava, Igaratá, Jacareí, Jambeiro, Monteiro Lobato, Paraibuna,


Santa Branca e São José dos Campos.

Sub-região 2: Campos do Jordão, Lagoinha, Natividade da Serra,


Pindamonhangaba, Redenção da Serra, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São
Luiz do Paraitinga, Taubaté e Tremembé.

Sub-região 3: Aparecida, Cachoeira Paulista, Canas, Cunha, Guaratinguetá, Lorena,


Piquete, Potim e Roseira.

Sub-região 4: Arapeí, Areias, Bananal, Cruzeiro, Lavrinhas, Queluz, São José do


Barreiro e Silveiras.

Sub-região 5: Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba.


A população da RMVPLN, de 2,5 milhões de habitantes (SEADE, 2020), e seu PIB,
de R $136 bilhões (SEADE, 2018, em reais de 2020), representam 5,6% das médias estaduais.
Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) (0,781) está próximo da média estadual
(0,783), considerado alto (IPEA/PNUD, 2014).

A RMVPLN é uma das regiões com ocupação humana, do período colonial português,
mais antiga no Estado de São Paulo. A expansão da cultura cafeeira, com base na mão de obra
escrava do final do século 18, fez da região uma das principais produtoras de café. Com área
total de 16.180,94 km², caracteriza-se pela alta diversidade produtiva – industrial e
agropecuária – e pelo alto potencial turístico e histórico.

A situação geográfica da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte –


localizada entre os dois maiores centros produtores e consumidores do Brasil
– e as facilidades de acesso representados, principal e inicialmente, pela Rodovia Presidente
Dutra e, depois, pelas rodovias Ayrton Senna, Governador Carvalho Pinto e Dom Pedro I –
foram fatores decisivos para a industrialização e o avanço tecnológico do Vale do Paraíba.

Caracterizada pela alta diversidade produtiva, especialmente industrial, e pelo alto


potencial turístico, a região está estrategicamente situada entre as duas regiões metropolitanas
mais importantes do país: São Paulo e Rio de Janeiro.

Abriga um dos mais modernos complexos aeroespaciais do mundo, que tem como
núcleo a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), e um conjunto de centros de pesquisa
de alto nível, como o Centro Tecnológico da Aeronáutica (CTA), o Instituto Tecnológico da
Aeronáutica (ITA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Ocorrem em seu território atividades de refino de petróleo, produção de automóveis e


de equipamentos de transporte, bem como de papel e celulose. A região abrange oito dos 12
polos de desenvolvimento criados pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico
para incentivar os setores produtivos da região: automotivo; biocombustíveis; derivados do
petróleo e petroquímicos; metal- metalurgia, máquinas e equipamentos; papel, celulose e
reflorestamento; químico, borracha e plástico; saúde e farma; e têxtil, vestuário e acessórios.
A RMVPLN possui importantes centros de ensino e pesquisa públicos e privados,
além dos já citados: os campus da Universidade de São Paulo (USP − Escola de Engenharia
de Lorena), Universidade Estadual Paulista (Unesp − Instituto de Ciência e Tecnologia de São
José dos Campos e a Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá), da Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp − Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos), da
Universidade do Vale do Paraíba (Univap), da Universidade de Taubaté (Unitau), da
Universidade Paulista (Unip), entre outros.

Apresenta cenários regionais distintos, compostos pela área de maior desenvolvimento


− conhecida como a Calha do Vale (do Rio Paraíba do Sul) −, que compreende o eixo da
Rodovia Presidente Dutra, com uma estrutura produtiva complexa, caracterizada pela alta
inserção tecnológica e pelas áreas de expressiva atividade turística, litorânea e serrana, além
de municípios com tradição histórica e religiosa.

Tem um rico patrimônio ambiental, com presença de várias unidades de conservação


de proteção integral e uso sustentável, e outros remanescentes de florestas nativas, prestando
relevantes serviços ecossistêmicos de preservação da biodiversidade, produção de água e
regulação do clima.

A RMVPLN tem sido objeto de importantes projetos de restauração de áreas


degradadas e de pagamento por serviços ambientais, de projetos e programas como o
Nascentes e a Conexão Mata Atlântica, ambos coordenados pela Secretaria de Infraestrutura e
Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo.

Desenvolvimento Humano:

IDHM de Ubatuba 2000 2010


IDHM 0,633 0,751
IDHM - Educação 0,482 0,679
IDHM - Longevidade 0,748 0,841
IDHM - Renda 0,703 0,741
Tabela 5. IDHM de Ubatuba.
A partir da análise da tabela, percebe-se que o Índice de Desenvolvimento Humano do
município de Ubatuba cresceu em um percentual de aproximadamente 19% ao longo da
década de 2000. Da mesma forma, o município subiu 168 posições no ranking de IDHM dos
municípios brasileiros. Quanto à educação, também se observa um avanço calculado em,
aproximadamente, 41% entre 2000 e 2010. No mesmo período, o aspecto longevidade cresceu
12% e o aspecto renda apenas 5%. Segundo dados do Portal ODM, elaborado a partir do
Censo 2010, no município de Ubatuba, de 1991 a 2010, em que pese à redução daqueles que
vivem abaixo da linha de pobreza, ainda existem 17% da população nesta situação e 9,6%
abaixo da linha de indigência. Na mesma linha, o IBGE estima que, em Ubatuba, existem
cerca de 27 mil pessoas de baixa renda e 15.602 mil pessoas que dependem da renda
disponibilizada pelo Programa Bolsa Família, ou seja, respectivamente, 34% e 20% do total
dos habitantes são de baixa renda e dependentes do maior programa brasileiro de transferência
de renda.

O IDH foi desenvolvido pela ONU - Organização das Nações Unidas - dentro do
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Trata-se de uma medida de
comparação entre Municípios, Estados, Regiões e Países, com objetivo de medir o grau de
desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é
calculado com base em dados econômicos e sociais (expectativa de vida ao nascer, educação e
PIB per capita) e varia de 0 (nenhum desenvolvimento) a 1 (desenvolvimento total). Sendo
assim, o IDHM se elevou de 0,717 (1980) para 0,795 (2000), entretanto passou da colocação
de 135ª para a 202ª, dentre os municípios do Estado de São Paulo. O município ainda se
encontra abaixo do IDH estadual, da ordem de 0,814.

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

As metas do milênio foram estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU)
em 2000, com o apoio de 191 nações, e ficaram conhecidas como Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM).

A ONU e seus parceiros no Brasil estão trabalhando para atingir os Objetivos de


Desenvolvimento Sustentável. São 17 objetivos ambiciosos e interconectados que
abordam os principais desafios de desenvolvimento enfrentados por pessoas no Brasil e no
mundo.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar


com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os
lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as
Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil.

Figura 10. Objetivos do Milênio (fonte: ciência e cultura)

Hospital de Olhos e os Objetivos do Milênio

O projeto que está sendo apresentado visa de algumas formas os objetivos do milênio
e compartilha de algumas ideias que serão aplicadas, sendo elas:

Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da


nutrição e promover a agricultura sustentável
Objetivo 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e
todos, em todas as idades

Objetivo 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis

Objetivo 17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria


global para o desenvolvimento sustentável

Propostas ao PNUD

O Diagnósticos Situacional de Indicadores Municipais ODS e a Avaliação Rápida


Integrada do Plano Plurianual (2018-2021). Com isso, é possível identificar demandas que
podem ser articuladas de forma colaborativa em cada uma dessas regiões. Através de atores
locais, a comunidade é envolvida no diálogo e na troca de informações e experiências e
discute temas fundamentais para o planejamento das novas gestões municipais comprometidas
com a transformação da nossa sociedade.
De forma contínua, os webinars vêm acontecendo durante todo 2021. Só no estado de São
Paulo, até julho foram realizados 18 eventos em municípios onde a Petrobras está presente.
Provando que é de passo a passo que a sociedade alcança seus objetivos, cinco cidades
paulistas estão na segunda fase do projeto: Cubatão, Caraguatatuba, Ubatuba, Ilhabela e São
Sebastião. O que isso quer dizer? Que essas cidades já criaram projetos a partir do diagnóstico
apresentado durante os webinars e agora trabalham para colocá-los em prática.

Através dos Grupos Locais de Multiplicadores ODS, pessoas capacitadas pelo


Programa de Capacitação em Territorialização dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável, essas comunidades recebem assessoria técnica direta do PNUD. Agora eles criam
planos de trabalhos locais para avançarem cada vez mais na realização dos projetos e na
transformação de cada uma dessas comunidades - e, dessa forma, somar ao plano global de
fazer do mundo um lugar melhor.

UBATUBA

Nutre Terra: Contribuir com a sustentabilidade da cidade através do gerenciamento


descentralizado dos resíduos compostáveis.

Projeto Ubacuida - Campanha para um turismo sustentável em Ubatuba: aproximar


moradores e visitantes do patrimônio socioambiental da cidade através de comunicação e da
capacitação de jovens para atuarem como agentes ambientais.

Políticas Públicas das Comunidades Tradicionais: empoderar e promover a inclusão


social, econômica e política de todos.

2. PRECEDENTES

Foram escolhidos três estudos de casos para estudo baseado no tema escolhido.
 Primeiro Estudo de Caso:

Figura 11. Hospital de Olhos – HOSP, localizado na Rua Maestro João Gomes de Araújo, 50 - Bairro Santana -
Cidade de São Paulo – SP (fonte: hosp.com.br).

 História

Fundado há mais de 40 anos pelo Prof. O Dr. Jorge Mitre, o Grupo Hosp – Hospital de
Olhos de São Paulo, é focado na busca constante por inovação e expansão do atendimento,
visando proporcionar as melhores soluções de saúde e bem-estar aos pacientes. Com 4
unidades cirúrgicas próprias e uma estrutura consolidada, o Grupo Hosp é o centro de
referência para a oftalmologia em São Paulo, capaz de realizar desde cirurgias simples, até de
alta complexidade.

O Grupo Hosp, formado por 11 unidades que atendem as principais regiões de São
Paulo, possui tecnologia e um corpo clínico multidisciplinar preparado para executar com
eficiência e total segurança diversos procedimentos oftalmológicos.

Para manter a excelência no fluxo contínuo de cuidados, o Grupo Hosp oferece


estrutura e de qualidade para casos de internação, reunindo as condições ideais para maior
comodidade dos pacientes. E em casos de atendimento imediato para emergências, o Hosp
possui pronto-socorro 24 horas por dia, sendo sinônimo de eficiência e conforto.

Além da adoção de novas tecnologias para atender o grande número de transplantes de


córnea, a instituição vem prestando serviço de braquiterapia para tumores oculares com
enorme sucesso.
A experiência do Grupo Hosp aliado a busca em manter o respeito e dedicação à saúde
dos olhos, torna o Hospital de Olhos de São Paulo um dos melhores locais de tratamento de
doenças visuais, afinal, seus olhos merecem todo o cuidado.

 Segundo Estudo de Caso:

Figura 12. OFTALMOFOZ - localizado na Avenida Brasil, 1835 – Bairro Centro – Cidade de Foz do Iguaçu –
PR (fonte: oftalmofoz.com.br).

 História

A clínica oftalmológica pioneira em Foz do Iguaçu na proposta de centralizar os


exames oftalmológicos em uma única estrutura. O Oftalmofoz é um centro de diagnóstico,
cirurgia ocular e exames especializados com o foco na inovação tecnológica, atendimento
humanizado e corpo clínico altamente capacitado.

O Dr. Marcos Szpak Martins médico oftalmologista vem participando dos mais
importantes congressos científicos da área de oftalmologia, atualizações de materiais e
equipamentos para diagnóstico oftalmológico e cirurgias de oftalmologia para uma maior
segurança e eficácia nos serviços. Não deixando de observar a qualidade e a humanização dos
serviços.
A Oftalmofoz clínica de oftalmologia em Foz do Iguaçu possui a visão focada sempre
no atendimento de qualidade e excelência de nossos pacientes, e para isto entendemos que a
equipe é peça-chave para concretizar esse conceito para o atendimento de nossos pacientes.

 Terceiro Estudo de Caso:

Figura 13. Clínica de Oftalmologia Especializada – localizada na Av. São João, 570
Figura 14. Clínica de Oftalmologia Especializada – localizada na Av. São
- 6º andar - Jd. Esplanada - São José dos Campos (fonte: clínica de oftalmologia
João, 570 - 6º andar - Jd. Esplanada - São José dos Campos
usp).

 História

Fundada em 2005, a Clínica Oftalmologia Especializada mantém há 15 anos o


compromisso de oferecer saúde ocular a seus pacientes. A experiência clínica e cirúrgica do
corpo médico é reconhecida e respeitada, e o padrão de atendimento segue um plano de
avaliação que o possibilita participar das pesquisas e avanços da oftalmologia.

Atualmente, todos os especialistas que prestam atendimentos são da USP com grande
dedicação a subespecialidades oftalmológicas, proporcionando o que há de mais específico e
moderno no tratamento da visão.
 Visita Técnica

Foi realizada a visita técnica na Oftalmofoz, centro de oftalmologia de diagnóstico,


cirurgia ocular e exames especializados. Localizada na Avenida Brasil, 1835, centro da
Cidade de Foz do Iguaçu - PR.

Clínica de fácil acesso aos moradores, no centro da cidade, com comércios próximos,
escolas, supermercados, farmácias, agências bancárias, ponto de ônibus e estacionamento.

Figura 14 – fachada clínica


Figura 15 – design fachada principal Figura 16 – jardim frontal

Figura 17 – estacionamento acessível Figura 18 – estacionamento acessível

Figura 19 - recepção Figura 20 – acesso ao banheiro


Figura 21 - recepção Figura 22 – corredor de acesso a recepção

Figura 23 - circulação Figura 24 – acesso ao administrativo


Figura 25 – corredor de acesso Figura 26 – sala para aplicação de colírio
Figura 27 - recepção Figura 28 - recepção

Figura 29 - banheiro Figura 30 – sala de exame

Figura 31 – sala de exame Figura 32 – sala de exame


Figura 33 – sala de lentes Figura 34 – sala de lentes

Figura 35 – sala de exame Figura 36 – sala de exame

Figura 37 – sala de exame Figura 38 – sala de exame


Figura 39 – jardim de inverno Figura 40 – jardim de inverno

Foi realizada a visita técnica também no Hospital de Olhos, localizado na Avenida


General Meira, 585, próximo ao centro da Cidade de Foz do Iguaçu - PR.

Local de fácil acesso aos moradores da cidade, a uns 10 minutos do centro, ponto de
ônibus em frente, avenidas largas com estacionamento, comércios. Hospital recém-construído
com arquitetura estilo moderno.
Figura 41 - fachada Figura 42 – estacionamento acessível

Figura 43 -rampa de acesso e vaga Figura 44 - fachada


cadeirante
Figura 45 – acesso ao estacionamento dos Figura 46 – ponto de ônibus em frente
funcionários
Figura 47 – recepção Figura 48 - recepção

Figura 49 – acesso ao administrativo Figura 50 - recepção


Figura 51 – acesso ao centro cirúrgico Figura 52 - recepção
Figura 53 – acesso aos banheiros Figura 54 – banheiro pne

Figura 55 – banheiro pne Figura 56 – banheiro comum

Figura 57 - circulação Figura 58 – armário enfermaria


Figura 59 – armazenamaneto de roupas Figura 60 – vestiários e guarda volumes
para acesso ao centro cirúrgico

Figura 61 - vestiários Figura 62 – sala de espera

Figura 63 – guarda volumes Figura 64 – posto de enfermagem


Figura 65 – sala de espera Figura 66 – acesso ao vestiário

Figura 67 – sala de preparo do paciente Figura 68 – sala de anestesia

Figura 69 - centro cirúrgico Figura 70 - centro cirúrgico


Figura 71 – saídas de ar e ar Figura 72 – centro cirúrgico
condicionado

Figura 73 – sala pós operatório Figura 74 - lavatórios

Figura 75 – centro cirúrgico Figura 76 – centro cirúrgico


Figura 77 – centro cirúrgico Figura 78 - lavabo

Figura 79 - expurgo Figura 80 - enfermaria

Figura 81 - expurgo Figura 82 – acesso ao expurgo


Figura 83 – máquina de esterilzação Figura 84 – sala de esterilização

Figura 85 – acesso área de serviço Figura 86 – arsenal de material estéril


Figura 87 - circulação Figura 88 – banheiros

Figura 89 – sala exame Figura 90 – escritório/farmácia

Figura 91 - farmácia Figura 92 – acesso ao depósito


Figura 93 – entrada estacionamento Figura 94 - entrada estacionamento

Figura 95 - entrada estacionamento Figura 96 - entrada estacionamento


Figura 97 – armazenamento cilindros de
gás

Figura 98. Planta Baixa Térreo


Figura 99 – Planta Baixa 2 pavimento

Figura 100 – Planta Baixa pavimento 3 e 4


Figura 101- Cortes

Figura 102 - Elevações


 Referências Projetuais
Figura 103 – Planta subsolo, implantação e cobertura
 Clínica Bellavista

Arquitetos: Carlos Martinez Architekten Área:

7400 m²

Ano: 2016

Arquitetos Responsáveis: Carlos Martinez, Alexandra Tilgner

Cidade: Speicher

País: Suíça

O desenho da Clínica Oftalmológica se centrou na importância do patrimônio histórico


do local. Após a batalha de Vögelinsegg em 1403, a Suíça conseguiu sua
independência. A partir deste fato, se desenvolveu um volume parecido a uma rocha que
remete a estabilidade de épocas anteriores.

O edifício se eleva claramente sobre a borda do terreno e se abre para o lago


Constanza. Apesar do seu notável tamanho, o edifício de cor negra se reprime ao mesmo
tempo que segue a topografia da ladeira com três torções. A superfície empilhada do concreto
de pigmento escuro fortalece o caráter de pedra e a forma da casa.

A compacidade do edifício se desmaterializa na parte do meio através de um cinturão


de janelas que corre horizontalmente. Todo o hospital encontra-se nesta secção. O
envidraçamento proporciona a estrutura rítmica da fachada conferindo ao edifício uma
aparência clara e uma espécie de leveza.

Todas as habitações de terapia e oficinas encontram-se no Norte oferecendo diferentes


perspectivas. As janelas das habitações oferecem condições de iluminação natural e desenham
visualmente o ambiente no interior do edifício. O vidro eletrônico pode ser utilizado somente
pressionando um botão, deste modo, a habitação se atenua.

Quatro belíssimos apartamentos de luxo encontram-se na parte superior do hospital.


Ali é possível encontrar a mesma linguagem arquitetônica, com uma paleta reduzida de
materiais e uma forte relação entre interior e exterior.

O edifício conta com uma impressionante sequência de habitações e uma coerente


expressão formal e substancial. A clínica está em serviço desde outubro de 2016 e é um
exemplo exitoso de como uma estrutura aborda diretamente as condições do programa e os
desafios do terreno. Além da interação entre a história e a contemporaneidade, o mais
importante é a qualidade excepcional que faz com que o hospital seja um edifício
extraordinário.

A superfície de concreto de cor escura fortalece o caráter da forma. O cinturão de


janelas que se estende horizontalmente no Norte proporciona à fachada uma estrutura rítmica
e confere ao edifício uma aparência clara, com uma espécie de leveza. Todo o hospital
encontra-se nessa parte.
Figura 104 – vista lateral direita dia Figura 105 - fundos

Figura 106 – vista lateral esquerda Figura 107 – vista lateral direita tarde

Figura 109 – vista frontal


Figura 108 – vista lateral

Figura 111 – sala de espera


Figura 110 – sala de exame
Figura 112 - Setorização

Figura 113 – Planta baixa


Figura 114 - Cortes

Figura 115 - Implantação


 A Clínica como Praça
Figura 116 - Fachada

Arquitetos: SAINZ arquitetura

Ano: 2015

Construção: VIER Engenharia, Alexandre Kronenberger

Autores: Eduardo Sáinz, Lilian Glayna

Cidade: Brasília

País: Brasil

Uma extensão urbana, a imagem de praça pública, convidativo e intimista. Foi o


conceito adotado pelo escritório no momento de esboçar as primeiras linhas do projeto.
Mobiliário em formato de bancos, uma ilha de atendimento lembrando o quiosque e
uma circulação central com áreas de descanso foram criadas, o projeto é cimentício, austero e
de pouca iluminação, a fim de dar conforto para os pacientes de oftalmologia.

A renovação de ar foi cuidada, a maximização do m² utilizado, a estrutura original do


prédio respeitada. Nas peças foram escolhidos os bancos Charlotte do Paulo Alves, as
Cadeiras do Guto Índio da Costa, mesas do M2 Design e revestimentos da Castelatto. Clínica
cinza e azul, e de muita personalidade.
Figura 117 - recepção Figura 118 - recepção

Figura 119 - circulação Figura 120 – sala de espera

Figura 121 – banheiros Figura 122 – sala de exame


Figura 123 – Planta baixa recepção

Figura 124 – Planta baixa consultório


Figura 125 - Corte

Figura 126 – Planta baixa layout

CLÍNICA, RENOVAÇÃO

 Arquitetos: Steck Arquitetura

 Área: 100 m²

 Ano: 2019
 Cidade: Jardim Chapadão - Campinas

 País: Brasil

Um projeto sustentável, prático e funcional para o extenso programa, em espaço muito


reduzido. Além disso, gerar conforto, acessibilidade e tranquilidade a todos que ali
frequentam e trabalham, com uma atmosfera acolhedora, com harmonia e beleza.

Aproximação com a natureza e materiais naturais. A necessidade que todos os seres


humanos têm em relacionar-se com a natureza ou conectar-se de alguma forma com
elementos que a evoquem. Valorização da percepção e experiência do usuário no ambiente
construído que promovam melhorias para sua saúde e bem-estar em espaços saudáveis.

Características e elementos naturais que trazem relaxamento, variação sensorial e


conexão com a natureza como a madeira, luz natural, água, plantas, paleta de cores, o toque
suave dos tecidos (práticos e de fácil limpeza) com texturas confortáveis, aconchegantes,
trazendo leveza.

A madeira, na visão, cheiro e tato, por exemplo, tem o poder de relaxar o sistema
nervoso autônomo reduzindo o estresse e a ansiedade, gerando prazer e paz. Luz artificial e
natural combinadas com qualidade, aproveitando o frescor da luz natural da manhã. Persianas
para controle solar sem bloquear a visão ou, devido ao tipo de procedimento, o uso da
Blackout.

Na sala de ultrassom/punções a luz é controlada com dimer através de uma grande tela
tensionada plástica e translúcida no teto, com mapa mundo impresso relaxando o paciente
que passa por procedimento minimamente invasivo. Na sala de espera, o jardim vertical
com plantas preservadas (naturais que passam por tratamento para preservação da aparência),
o som calmante d'água do pequeno aquário, o café, leitura e música geram uma atmosfera
serena.
sistema de assentos e encostos que se movem conforme a necessidade de cada um,
juntando-os ou separando-os de acordo com os anseios dos usuários: a sós, acompanhados ou
com famílias.

Relações: entre elementos e materiais; da relação com, entre e dos espaços possíveis;
da atmosfera de beleza e harmonia que possam evocar, da relação destes com a luz e sombra
em tempos e percepções diversos para quem as experiências; do toque, aromas, sons
reverberando através dos elementos, materiais; da temperatura (calor, frescor), da relação
entre os corpos: entre o corpo de cada um, entre o corpo da arquitetura e o corpo do homem.
Figura 127 – sala de espera Figura 128 – sala de atendimento

Figura 129 - recepção Figura 130 – sala de espera

Figura 131 – Sala de exame Figura 132 – sala de atendimento


Figura 134 - recepção

Figura 133 – Sala de operação

Figura 135 - Setorização


 Referências Teórico

 Ruy Ohtake

Figura 136 (fonte: laart.art.br)

Ruy Ohtake é arquiteto brasileiro, mundialmente conhecido, nascido em 27 de janeiro


de 1938, no bairro da Mooca, em São Paulo. Filho da artista japonesa Tomie Ohtake, é
conhecido por seus projetos arquitetônicos incomuns.

Entre os exemplos de projetos mais marcantes de sua trajetória, estão:

- O Hotel Unique, em formato de barco;

- O prédio do Hotel Renaissance;

- O prédio comercial Edifício Santa Catarina, na Avenida Paulista SP.

Desde sua formação na FAU-USP, o arquiteto paulista produziu mais de 300 projetos
arquitetônicos, no Brasil e no exterior.

Seu estilo resulta de uma combinação de pesquisa tecnológica com foco na indústria
da construção e uma plasticidade precisa e inovadora.

Graças a esses atributos, as obras de Ruy Ohtake gerenciam a difícil tarefa de ser
simultaneamente autoral e sensível aos requisitos da indústria da construção brasileira.

Comprometido em criar uma arquitetura brasileira contemporânea com inovação como


fio condutor, os projetos de Ruy Ohtake imprimem sua marca em obras
públicas, escolas, hotéis, teatros e cinemas e prédios comerciais. As obras residenciais de Ruy
Ohtake também estão embebidas em seu estilo único e marcante.

No Brasil, o arquiteto foi premiado com o Colar de Ouro, em 2006, a maior


condecoração emitida pelo Instituto de Arquitetos do Brasil. Também foi homenageado com o
título de Professor Emérito da Faculdade de Arquitetura de Santos e Professor Honoris Causa
da Universidade Braz Cubas.

Sua notoriedade internacional levou-o a integrar, juntamente com Jean Nouvel,


arquiteto francês, e Tadao Ando, arquiteto japonês, o grupo exclusivo de arquitetos
convidados para o 20º Congresso da União Internacional dos Arquitetos, realizado em
Pequim, em 1999.

Neste evento, Ruy Ohtake proferiu uma das principais conferências no Grande Salão
do Povo, perante um público de 6.000 pessoas.

Na comemoração dos 60 anos da FAU-USP, em 2008, a Ohtake participou como


apresentador convidado e apresentou um grande espetáculo no espaço projetado por seu
mestre, Vilanova Artigas.

Principais obras de Ruy Ohtake

Elogiado por Oscar Niemeyer por sua liberdade plástica, os projetos de Ruy Ohtake
receberam mais de 25 prêmios.

Hoje as obras de Ruy Ohtake são encontradas em ruas e avenidas de importantes


cidades do Brasil e do exterior. Só em São Paulo seus projetos incluem:

- Os hotéis Unique e Renaissance;

- O sistema de trânsito rápido de ônibus Expresso Tiradentes;

- Edifício Instituto Tomie Ohtake;

- Cosipa – Empresa Siderúrgica Paulista – Centro de Treinamento e Pesquisa;

- Premiado Parque Ecológico do Tietê, um parque ecológico no qual está atualmente


engajado, visando sua atualização e ampliação.
- A restauração do Cine Marabá;

- Os projetos dos edifícios, Santa Catarina, na Avenida Paulista, e da Fundação Carlos


Chagas, na Rua Conde de Sarzedas.

Essas são algumas das mais recentes obras do arquiteto Ruy Ohtake, para a cidade de
São Paulo. Outros projetos, incluem:

- Brasília Alvorada Hotel;

- Gama Stadium;

- Brasília Shopping;

- Laboratório União Química, em Brasília.

Ruy Ohtake também projetou o Centro de Pesquisa em Biodiversidade do Pantanal para a


exibição pública de peixes vivos, no estado de Mato Grosso do Sul:

- O prédio da embaixada brasileira e da residência do embaixador em Tóquio;

- O Clube das Américas, em Santo Domingo;

- Os jardins e o museu aberto da OEA – Organização dos Estados Americanos, nos


Estados Unidos.

 Zaha Hadid

Figura 137 (fonte: projetou.com.br projetou.com.br)


Zaha Hadid nasceu no dia 31 de outubro de 1950, na cidade de Bagdá, no Iraque, e
construiu um importante legado na arquitetura com grandes obras espalhadas pelo mundo,
marcadas pelas curvas e traços orgânicos.

A primeira formação de Zaha Hadid foi a de matemática, na Universidade Americana


de Beirute, no Líbano.

Porém, foi no ano de 1972, quando tinha 22 anos, que Zaha Hadid começou a entrar de
cabeça no mundo da arquitetura, se matriculando na renomada Architectural Association
School of Architecture’s, em Londres.

Lá, Zaha Hadid teve a oportunidade de conhecer dois professores com quem trabalhou
posteriormente e foram fundamentais, principalmente para os primeiros passos da arquiteta na
profissão: Rem Koolhaas e Elia Zenghelis. Mulher e árabe naturalizada britânica, Zaha Hadid
é um exemplo para todas as arquitetas que buscam um espaço no mercado.

Zaha Hadid faleceu precocemente, em 2016, aos 65 anos, e deixou um legado


espetacular no mundo arquitetônico.

Em 2004, Zaha Hadid se tornou a primeira mulher a receber o prêmio Pritzker de


Arquitetura, a maior referência internacional de premiação do meio.

Tem seu nome reconhecido e aclamado mundialmente por conta de seu design não
linear, desconstrutivista, acompanhado de curvas, formas e perspectivas, sempre se inspirando
na natureza.

Principais obras:

- Rosenthal Contemporary Arts Center (2003)

- Phaeno Science Center (2005)

- Guangzhou Opera House (2011)

- Centro Heydar Aliyev (2012)

- Galaxy SOHO (2012)


 João Batista Vilanova Artigas

Figura 138 (fonte: casacor.abril.com.br)

O arquiteto Vilanova Artigas nasceu em Curitiba, em 1915, e teve sua tão esperada
formação realizada na Escola Politécnica de São Paulo, em 1937.

Ainda como estudante, Vilanova Artigas participou de um grupo de vanguarda,


apelidado de Santa Helena – no qual fazia parte, inclusive, o pintor Alfredo Volpi.

Depois disso, ele ajudou a fundar o Instituto dos Arquitetos do Brasil – chegando a ser
secretário e vice-presidente do núcleo de São Paulo.

Vilanova Artigas permaneceu um tempo estudando nos Estados Unidos e, quando


retornou, em 1948, participou da criação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo, a FAU USP.

Apesar da grande proximidade que Vilanova Artigas tinha com o Oscar Niemeyer, ele
foi o principal responsável pela ruptura da geração dos grandes criadores de Brasília.

Com isso, Vilanova Artigas começou a adotar um ponto de vista diferente na projeção
urbanista do Brasil, apresentando um novo olhar para o modernismo com mais claridade por
meio de uma arquitetura sem barreiras.

Seu retorno à faculdade só se deu em 1979, após um processo de anistia instaurado no


país.

Infelizmente, em 1985, sua trajetória de vida terminou.


No centenário de seu nascimento, em 2015, todo seu pensamento vanguardista foi
celebrado através do lançamento de várias obras, como um livro sobre Vilanova Artigas – o
de sua filha, Rosa Artigas; e um filme documentário – o “Vilanova Artigas: o arquiteto e a
luz”.

No mesmo ano, foi lançado o filme sobre Vilanova Artigas, contando com a
participação de nomes como Ruy Ohtake e Paulo Mendes da Rocha.

Principais obras:
- Estádio Cícero Pompeu de Toledo

- Morumbi

- O prédio da FAU

- Cine Ouro Verde

- A Casa da Criança

- O Parque Cecap

- Edifício residencial Louveira

De todos, talvez o projeto mais famoso seja o Conjunto Habitacional Zezinho


Magalhães Prado, em Guarulhos.

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Escolha do terreno

O terreno está localizado na Estrada do Monte Valério, (antigo prolongamento da


Avenida Domingo Chiéus), no bairro Mato Dentro, próximo ao centro da cidade de Ubatuba -
SP. (Será proposto a abertura de uma nova via urbana ou rua, que dará acesso à lateral
esquerda do terreno). A área escolhida terá aproximadamente um total de 23.338,91m².
Figura 139 – área do projeto (fonte: Google Earth, 27/07/2018)

• Coordenadas:

• Longitude UTM:490426.72 m E.

• Latitude UTM:7407413.64 m S.

O terreno tem uma área total de 23.338,91m²

Zoneamento Z6 – em consonância com a Legislação Municipal de Ubatuba aplicável


ao uso e ocupação do solo 711/84.
Análise Macro da área

Figura 140 – visão macro da área (fonte: Google Earth, 27/07/2018)

Análise Micro da área

Figura 141 – visão micro da área (fonte: Google Earth, 27/07/2018)


Insolação e Ventilação

Por do
Sol Nascer do
Sol

Figura 142 – insolação e ventilação (fonte: Google Earth, 27/07/2018)

Legislações e Normas Pertinentes ao projeto


Plano Diretor da Cidade de Ubatuba - SP

LEI NÚMERO 2892 DE 15 DE DEZEMBRO DE 2006;

SEÇÃO III DA SAÚDE

Art. 207 - São objetivos da política pública da Saúde:

I. Implantar o Sistema Único de Saúde – SUS;

II. Consolidar e garantir a participação no Sistema Único de Saúde;

III. Promover a descentralização do Sistema Municipal de Saúde, tendo os Distritos


Administrativos como foco de atuação;

IV. Promover a melhoria do atendimento e gestão, do acesso e da qualidade das ações,


serviços e informações de saúde.

Art. 208 - São diretrizes da política pública da Saúde:


I. A democratização do acesso da população aos serviços de saúde, de modo a: a-
promover a implantação integral da estratégia de Saúde da Família, articulado aos demais
níveis de atuação do SUS; b-desenvolver programas de saúde tendo como base os Distritos
Administrativos e a priorização das populações de maior risco;
c. adotar a estratégia de Saúde da Família como princípio estruturante da atenção à saúde;

II. A implementação da rede hierarquizada de atendimento hospitalar, de modo a: a)


reconstruir, redimensionar e ampliar os serviços hospitalares em relação à sua demanda
potencial; b) reestruturar o atendimento pré-hospitalar; c) equilibrar a oferta de leitos
hospitalares.

III. A ampliação da rede física de atendimento, adequando-a aos Distritos


Administrativos e suas demandas por atendimento;

IV. A implantação e a regulamentação de conselhos gestores de saúde nas


Administrações Distritais, garantindo a participação da população nas deliberações e na
execução das políticas públicas da saúde do Município;

V. A elaboração do Plano Setorial de Saúde e sua discussão com representações da


sociedade civil e outras esferas de governo;

VI. O apoio à realização da Conferência Municipal de Saúde;

VII. A modernização e a incorporação de novas tecnologias ao Sistema Único de


Saúde em âmbito municipal e em conformidade com a regulamentação nacional;

VIII.A adequação da estrutura física e funcional do Sistema Municipal de Saúde às


normas sanitárias estaduais e federais;

IX. Estabelecer mecanismos de gestão eficazes que possibilitem maior articulação


entre saúde, meio ambiente, educação e saneamento básico, através de critérios
epidemiológicos e sociais, visando a formulação de uma política de saúde destinada a
promover, no campo econômico e social, a redução de doenças e agravos à saúde com relação
ao meio ambiente.

Art. 209 - São ações estratégicas da política pública da Saúde:


I. Integração da rede municipal às redes estadual e federal já unificadas do
SUS;

II. Implementação de processos gerenciais fundados na utilização de sistemas


informatizados;

III. Efetivação do planejamento descentralizado nos níveis das Administrações


Distritais, com foco nas necessidades de saúde da população local;

IV. Incorporação e implementação da política de educação permanente em saúde aos


trabalhadores do Sistema Municipal de Saúde;

V. Estruturação e aprimoramento das Equipes de Atenção Básica;

VI. Promoção de melhorias nas ações de vigilância, diagnóstico, tratamento e


assistência aos portadores de DST e AIDS, incluindo o treinamento de profissionais e
parcerias com a sociedade civil;

VII. Promoção de ações em benefício dos portadores de necessidades especiais, nos


diferentes níveis de atenção à saúde, visando à melhoria da qualidade de vida;

VIII. Implantação e implementação da Política Municipal de Promoção da Saúde, em


consonância com a Política Nacional de Promoção da Saúde;

IX. Implantação de serviços de referência voltados ao combate da violência sexual e


doméstica;

X. Promoção da reabilitação e inserção social das pessoas acometidas de transtorno


mental;

XI. Promoção da melhoria do programa de assistência farmacêutica básica no


Município;

XII. Promoção de ações de atenção à saúde bucal e de assistência odontológica;

XIII. Promoção da melhoria da saúde ambiental da Cidade, no âmbito do controle da


qualidade do ar e dos níveis de ruído nos locais pertinentes;
XIV. Implementação de ações emergenciais de saúde, em conformidade com as
demandas de significativo impacto social;

XV. Erradicação da hanseníase como ação municipal partícipe do Pacto Nacional


junto à Organização Mundial de Saúde;

XVI. Busca permanente da redução da mortalidade materna e infantil;

XVII.VETADO. S

NBR 9077 - Saídas de Emergências.

NBR ISO 9001, NBR ISO 14001 e BS 8800.

Lei n°8080 de 19 de setembro de 1990 – que dispõe sobre as condições para a


promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências.

Portaria MS n° 400/77 - Aprova as normas e padrões sobre construções e instalações


de serviços de saúde; 06/12/77. Caráter restritivo e pouco flexível;

Portaria 1889/94, 11/11/1994 considera: Princípios do SUS; Globalidade do Projeto;


Multidisciplinaridade; Orientação sobre Planejamento de redes físicas de saúde;
Normatização de projetos arquitetônicos e de engenharia; Necessidade dotar Secretarias de
Instrumento Norteador;

RDC 50 – Norma para projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

ABNT NBR 9050/2020 – Norma Brasileira de Acessibilidade

10.10 Serviços de saúde

10.10.1 Nos locais de serviços de saúde que comportem internações de pacientes,


pelo menos 10 %, com no mínimo um dos banheiros em apartamentos, devem ser acessíveis.
Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 10 % sejam adaptáveis.
10.10.2 Os ambulatórios, postos de saúde, prontos-socorros, laboratórios de análises
clínicas, centros de diagnósticos, entre outros, devem ter pelo menos 10 % de sanitários
acessíveis, conforme Seção 7. Nos pavimentos onde houver sanitários deve ser garantido no
mínimo um sanitário acessível. Pelo menos uma das salas, para cada tipo de serviço prestado,
deve ser acessível e estar em rota acessível.

10.10.3 Nos locais mencionados em 10.10.2, quando houver local para espera com
assentos fixos, estes devem atender ao descrito em 8.9 e garantir 5 %, com no mínimo um, de
assentos para P.O., conforme 4.7.

Lei 711/84 - Uso e Ocupação do Solo (Ubatuba-SP)

Artigo 13 da Lei 711/84, a definição de Z6 é zona de usos incompatíveis com o


turismo – aquela que compreende as áreas adjacentes às rodovias SP-125 e BR-101, destinada
a uso ou instalação de serviços incompatíveis com o turismo ou com atividade de apoio ao
turismo.

Programa de Necessidades

Setor Administrativo

Ambiente Funç Dimensõ Quantida


ão es de
Recepção Espera para atendimento, dados e 20m² 01
informações do paciente

Sala da diretoria Usada para trabalho dos diretores 15m² 01

Preparo do paciente Fazer cadastro 10m² 01


e identificação

WC. Feminino Local onde faz as necessidades 6m² 01

WC. Masculino Local onde faz as necessidades 6m² 01

WC. PNE Local onde faz as necessidades 8m² 01


Posto Prestar informações 8m² 01
administrativas, clínicas aos
de
usuários e pacientes
informações
Almoxarifado Local onde guarda os materiais de 10m² 01
escritório

Copa Local de refeição dos funcionários 7m² 01

Sala de reunião Usado para realizar reuniões com os 25m² 01


funcionários

Farmácia Local de armazenamento 10m² 01


de medicamentos

Total (m2) 125m²


Tabela 6. Setor Administrativo

Setor de Serviço

Ambiente Funç Dimensõe Quantidad


ão s e
Lavanderia Local onde são lavadas as 15m² 01

Manutenção Local onde é realizada a manutenção do 10m² 01


hospital

Zeladoria Zelar pela higiene e organização do 10m² 01


local

WC. Feminino Local onde faz as necessidades 6m² 01

WC. Masculino Local onde faz as necessidades 6m² 01

WC. PNE Local onde faz as necessidades 8m² 01

Centro de esterilização Local onde é feito a esterilização dos 10m² 01


dos materiais materiais utilizados em exames e
cirurgias

Segurança Onde é feito a vigia do local 8m² 01


Copa Local de refeição dos funcionários 7m² 01
Higiene e limpeza Manter sempre o local higienizado e 10m² 01
limpo

Total (m2) 90m²


Tabela 7. Setor de Serviço

Setor Assistenciais

Ambiente Funç Dimensõe Quantidad


ão s e
Ambulatório Onde é feito atendimentos não 20m² 02
emergenciais sem necessidade de
internação

Pronto atendimento Onde é feito atendimentos em estado 20m² 02


de emergência

Unidade de internação Onde é feito a internação 35m² (até 01


dos pacientes que necessitam 5
pacientes)

WC. Feminino Local onde faz as necessidades 6m² 01

WC. Masculino Local onde faz as necessidades 6m² 01

WC. PNE Local onde faz as necessidades 8m² 01

Copa Local de refeição dos funcionários 7m² 01

Expurgo Sala destinada a desinfecção, limpeza e 10m² 01


guarda dos materiais e roupas
utilizadas pelos pacientes

Centro Cirúrgico Onde é realizado as cirurgias 40m² 04

Arsenal de Onde fica guardado os materiais após a 10m² 01


material esterilização
estéril
Sala de anestesia Onde é feita a aplicação da anestesia 15m² 01
antes da cirurgia
Vestiário Sala de troca de roupa para acesso ao 10m² 02
centro cirúrgico

Pós-operatório Sala para descanso após a cirurgia 35m² 02

Sala de exames Onde é realizado os exames 25m² 03

Sala de atendimento Onde é realizado consultas 20m² 02

Total (m2) 542m²


Tabela 8.Setor Assistenciais

Área total construída - 757m²

Área total de estacionamento – 125m² (50 vagas)

Partido Arquitetônico

O estilo moderno (ou modernista) refere-se a uma tendência única na arte e na


arquitetura que se desenvolveu na primeira metade do século XX. Moderno é um termo amplo
de design que normalmente se caracteriza pela simplicidade e praticidade oferecendo uma
atmosfera clean. A casa moderna possui linhas limpas, retas e nítidas, uma paleta de cores
simples e o uso de materiais que podem incluir metal, vidro e aço.

O design moderno emprega uma sensação de simplicidade em todos os elementos,


incluindo móveis. Uma palavra que é comumente usada para descrever o estilo moderno é
elegante pois não há muita confusão ou acessórios envolvidos em um estilo moderno.

A Arquitetura Moderna é uma vanguarda bastante ampla que tem como principal
fundamento utilizar itens simples para construções surpreendentes e com designs à frente de
sua época.

No século XX, esse movimento ganhou força com uma proposta oposta aos projetos
arquitetônicos tradicionais da época. A premissa é utilizar tudo o que é simples para criar
obras que não passam despercebidas.
Principais características da arquitetura moderna:

Simplicidade

A simplicidade é um elemento marcante da arquitetura moderna. Os ornamentos e


objetos decorativos dão lugar a uma estética clean, com menos poluição visual, e que
privilegia a funcionalidade.

Linhas retas

Na arquitetura moderna, predominam linhas retas e bem definidas, resultando em


obras tanto horizontais e quanto verticais. Formas geométricas bem definidas também podem
ser encontradas nesse estilo.

Ambientes integrados

Outra característica de destaque é a integração de ambientes, permitindo uma


convivência maior entre as pessoas nas construções. Sendo assim, colunas substituem paredes,
interligando os diferentes espaços da obra.

Valorização de espaços livres

Os espaços livres ganham ênfase nas plantas de construções arquitetônicas modernas.


Além de auxiliar na integração dos ambientes, essa característica ajuda a propiciar iluminação
e ventilação aos espaços, além do visual clean.

Funcionalidade

Mais uma vez, é preciso ressaltar o abandono de adornos e objetos decorativos


exagerados. A proposta da arquitetura moderno é justamente criar ambientes funcionais e
práticos, em que cada elemento tem, de fato, uma utilidade. Sendo assim, tudo que não
desempenha uma função é eliminado.

Uso de aço, vidro e concreto

Você agora já sabe que o estilo moderno tem uma forte relação com a Revolução
Industrial. Aço, vidro e concreto são materiais utilizados nas construções.
Portanto, eles têm grande impacto na estética, que se torna mais leve, simples e iluminada.

Ambientes iluminados

A arquitetura moderna também é marcada por ambientes bem iluminados, sobretudo a


partir da luz natural, para valorizar os ambientes. Por isso, grandes janelas de vidro do teto ao
chão são utilizadas. Além de introduzir luz nos espaços internos, esse tipo de recurso permite
uma integração maior com a paisagem do entorno.

Setorização
Fluxograma
Organograma

Estacionamen
to

Setor de
Serviço Administrati
vo

Setor
Assistências Setor
Assistênci
as

Recepç
ão
Estudo volumétrico

Legenda:
Setor Administrativo
Setor de Assistências
Setor de Serviço
Circulação
Estacionamento

Figura 142 – Volumetria

Figura 143 – Volumetria


Figura 144 – Volumetria renderizada
Considerações Finais

Para finalizar conclui se que, o desenvolvimento deste projeto é fundamental e


indispensável para o munícipio de Ubatuba, visto que não há nenhum Hospital de Olhos
hoje na cidade.
Este projeto será de extrema importância para toda a população em relação a
saúde, a comodidade de não precisar se deslocar para outra cidade, será um hospital
público para que todos tenham acesso.
Vai ser projetado em uma área próxima do centro da cidade, com acesso por
transporte público ou privado sendo possível ser acessado por toda a população.
O Hospital de Olhos, contará com salas para diversos tipo de exames, centro
cirúrgico, internação, atendimento de emergência, consultas, farmácia com medicação
gratuito para os pacientes.
3. Referências

https://cidadeubatuba.wordpress.com/plano-diretor/
https://www.ubatuba.sp.gov.br/secretaria-municipal-de-urbanismo/estudo-de-
viabilidade-tecnica-uso-e-ocupacao-do-solo/
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/rdc0050_21_02_200
2.html
https://
repositorio.ufsc.br/
xmlui/handle/
123456789/84964
http://www.unigranri
o.com.br/_docs/comi
ssao-
residuos/resolucao_rdc_307_2002_Altera_a_Resoluxo_-
_RDC_nx_50_de_21_de_fevereiro_de_2002_que_dispxe_sobre.pdf
http://nicsaude.com/assets/apostila_hospital.pdf
http://acessibilidade.unb.br/images/PDF/NORMA_NBR-9050.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm#:~:text=LEI%20N%C2%B
A%208.080%2C%20DE%2019%20DE%20SETEMBRO%20DE%201990.&text=Disp
%C3%B5e%20sobre%20as%20condi%C3%A7%C3%B5es%20para,correspondente s%20e%20d
%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.
http://www.camaraubatuba.sp.gov.br/documentos/projeto_lei/2002/1060011.
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cidade/#:~:text=A%20Hist%C3%B3ria%20de%20Ubatuba%20come%C3%A7a,expul sos%20e%20os
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https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/ubatuba/panorama
https://journals.openedition.org/confins/35924?lang=pt
https://www.oftalmologiaespecializada.com.br/clinica/
http://www.oftalmofoz.com.br/
https://hospitaldeolhos.net/fale-conosco/unidade-norte/
https://www.archdaily.com.br/br/872943/clinica-bellavista-carlos-martinez- architekten?
ad_source=search&ad_medium=projects_tab
https://www.archdaily.com.br/br/790579/a-clinica-como-praca-1-1-
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ubatuba#Clima
https://www.caravela.info/regional/ubatuba---sp
https://educacao.ubatuba.sp.gov.br/institucional/
https://www.cidade-brasil.com.br/municipio- ubatuba.html#:~:text=O%20munic%C3%ADpio
%20se%20estende%20por,km%C2% B2%20no%20territ%C3%B3rio%20do%20munic%C3%ADpio.
https://www.archdaily.com.br/br/932940/clinica-hs-steck- arquitetura?
ad_source=search&ad_medium=projects_tab
https://www.tamoiosnews.com.br/noticias/cidades/entidades-de-ubatuba-
pedem-suspensao-do-plano-de-desenvolvimento-urbano-integrado/
https://rmvpln.pdui.sp.gov.br/?page_id=127
http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2014/anais/arquivos/0155_0040_02.pdf
http://www.odmbrasil.gov.br/os-objetivos-de-desenvolvimento-do-milenio
https://petrobras.com.br/fatos-e-dados/cidades-do-litoral-paulista-criam-
projetos-socioambientais-a-partir-do-pnud.htm https://www.ubatuba.sp.gov.br/download/Proposta
%20de%20Plano%20Muni
cipal%20Integrado%20de%20Saneamento%20B%C3%A1sico,%200872_RT_13_S_
4104_02_Ubatuba.pdf
https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/13427/RELATO
RIO1_05_11_2009%20_2_.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/normas_montar_centro_.pdf
https://laart.art.br/blog/ruy-ohtake/ https://www.projetou.com.br/posts/zaha-
hadid/
https://casacor.abril.com.br/especiais/vilanova-artigas/

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