Em 1929, Inge Lehmann interpretou um sismograma que mostrava ondas P refletidas de uma descontinuidade no núcleo da Terra, levando-a a concluir que o núcleo era dividido em duas camadas com diferentes estados físicos. Estas conclusões foram confirmadas na década de 1970 com sismógrafos mais sensíveis. Lehmann contribuiu significativamente para o estudo da estrutura interna da Terra.
Em 1929, Inge Lehmann interpretou um sismograma que mostrava ondas P refletidas de uma descontinuidade no núcleo da Terra, levando-a a concluir que o núcleo era dividido em duas camadas com diferentes estados físicos. Estas conclusões foram confirmadas na década de 1970 com sismógrafos mais sensíveis. Lehmann contribuiu significativamente para o estudo da estrutura interna da Terra.
Em 1929, Inge Lehmann interpretou um sismograma que mostrava ondas P refletidas de uma descontinuidade no núcleo da Terra, levando-a a concluir que o núcleo era dividido em duas camadas com diferentes estados físicos. Estas conclusões foram confirmadas na década de 1970 com sismógrafos mais sensíveis. Lehmann contribuiu significativamente para o estudo da estrutura interna da Terra.
Ficha de ampliação G15 – Descontinuidade de Lehmann
Nome: N.º: Turma:
Data: Professor/a:
Domínio: Estrutura e dinâmica da geosfera
Capítulo: Sismologia Aprendizagem Essencial por domínio: Interpretar dados de propagação de ondas sísmicas prevendo a localização de descontinuidades (Mohorovicic, Gutenberg e Lehmann).
Os cientistas dependem da sismologia para obterem os dados mais importantes para a
compreensão da estrutura interna das camadas mais profundas da Terra. Os primeiros sismógrafos foram inventados em 1880 e no final do século XIX já existia uma rede global. À data, os investigadores defendiam que a Terra era formada por um núcleo completamente no estado fundido, rodeado pelo manto, no estado sólido. Em resultado de um sismo de 1929, na Nova Zelândia, foram registadas ondas P na zona de sombra sísmica em que se localiza a Dinamarca. Este sismograma foi interpretado por Inge Lehmann, que deduziu que tinham sido refletidas a partir de uma descontinuidade desconhecida à data e que indicava que o núcleo estava dividido em duas camadas com diferentes estados físicos. As conclusões de Lehmann foram confirmadas na década de 70 do século XX, com a instalação de sismógrafos mais sensíveis e que comprovaram a reflexão das ondas P na descontinuidade que separa o núcleo externo do interno. Lehmann também teve importantes contributos no estudo da estrutura do manto, tendo trabalhado noutros países e beneficiado no interesse em vigiar explosões nucleares após a Segunda Grande Guerra Mundial. Baseado em www.e-education.psu.edu/earth520/content/l2_p23.html
Figura 1. As ondas identificadas com o número 5 foram detetadas
na Dinamarca, na zona de sombra sísmica para as ondas P de um sismo com epicentro na Nova Zelândia.
1. Apresente duas características das ondas mencionadas.
2. Mencione a importância do desenvolvimento de redes de monitorização sísmica.
3. Relacione o aumento da velocidade das ondas P, no núcleo interno, com as suas
propriedades.
4. Justifique a existência de uma descontinuidade a separar as duas camadas do núcleo.