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A palavra cronologia é derivada do nome do antigo deus do tempo, Cronos. Significa uma
sequência de fatos históricos organizados em uma linha do tempo. A linha do tempo pode ser
organizada em horas, dias, meses, anos, e até mesmo em períodos mais longos como décadas,
séculos e milênios.
A cronologia por milênios é muito usada para estudar a história anterior ao surgimento da
escrita, que alguns chamam de Pré-História, e para a história de civilizações muito antigas. Nesses
casos, o registro detalhado de datas quase nunca é possível. O homem das cavernas ou as civilizações
muito antigas deixaram poucos registros do passado, se comparadas com as menos antigas.
Os historiadores adotaram o calendário cristão para definir a cronologia geral da História, usando
como referência o ano de nascimento de Jesus Cristo. Esse é o ano um da chamada “Era Cristã”.
Assim, os registros anteriores ao nascimento de Jesus, seja na Grécia Antiga, seja no Egito Antigo, são
sempre seguidos de a. C., abreviatura que significa “antes de Cristo”. Datas posteriores podem ser
acompanhadas por d. C., “depois de Cristo”. Nas passagens de tempo que se encontram no período
“antes de Cristo”, a sequência se faz em ordem decrescente (do maior número para o menor). Já no
período chamado “depois de Cristo”, seguimos a ordem crescente (do menor número para o maior).
Apesar do tempo cronológico ser importante para a marcação de fatos históricos, para a História
mais importante ainda é o tempo histórico, que determina as mudanças e acontecimentos (fatos
históricos). Enquanto o tempo cronológico (dos calendários e relógios) trabalha com constantes e
medidas exatas e proporcionais de tempo, a ciência histórica leva em consideração a duração dos
eventos. Dessa forma, o historiador utiliza as formas de se organizar as sociedades para dizer que um
determinado tempo se diferencia do outro.