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PROPOSTA TÉCNICA

1. IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA:

CHAMADA PÚBLICA SAF / ATER N. 05/2012


N. DO LOTE AO QUAL A PROPOSTA TÉCNICA CONCORRE: 10
ESTADO: AMAPÁ

2. IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE:

2.1 Nome da Entidade:

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP

2.2 CNPJ: 34.926.188/0001-15

2.3 Endereço: Br 156, km 02 – São Lázaro 68.900.130 - Macapá/ AP

2.4 Número de Credenciamento no SIATER: N° 279/2011(AP)

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3. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA

3.1 Apresentação do contexto geral em que esta proposta se insere e


identificação do problema a ser enfrentado.

O Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá – RURAP, uma


Autarquia Estadual da Administração Indireta do Estado, com autonomia
administrativa e financeira, criado pelo Decreto Governamental nº 0122 de 23
de agosto de 1991, vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento
Rural - SDR, no cumprimento de sua missão, apresenta sua PROPOSTA
TÉCNICA para elaboração da presente CHAMADA PÚBLICA DE NÚMERO
05/2012, elaborada pelo Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural –
DATER, da Secretaria da Agricultura Familiar – SAF, do Ministério do
Desenvolvimento Agrário – MDA.
No âmbito do Plano Brasil Sem Miséria, visando prestar serviços de
assistência técnica e extensão rural para 450 famílias em situação de extrema
pobreza, nos cinco (05) municípios indicados no Lote 10 (Oiapoque, Itaubal,
Cutias do Araguari, Serra do Navio e Amapá) com base nos princípios e nas
diretrizes estabelecidos da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão
Rural (PNATER), o RURAP pleiteia juntamente com o Governo Federal,
apresentar ações estratégicas para contribuir com o fortalecimento do
planejamento, execução e a avaliação de atividades individuais e coletivas, com
vistas à inclusão produtiva, promoção da segurança alimentar e incremento de
renda, assegurando-lhes condições de acessar políticas públicas e criar
oportunidades econômicas.

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3.1.1 Características dos municípios do LOTE 10:

 Oiapoque

O município de Oiapoque originou-se da morada de um mestiço de nome


Emile Martinique, no início do século XX. Por isso, a localidade passou a chamar-
se inicialmente de Martinica. Foi aí que o governo federal resolveu criar um
destacamento militar, para onde vários presos políticos foram enviados. Alguns

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anos depois esse destacamento foi transferido para Santo Antônio, atual distrito
de Clevelândia do Norte, com a denominação de Colônia Militar.

O município está localizado no ponto mais extremo do país, é a principal


referência nacional, quando se determina os extremos do Brasil: do Oiapoque ao
Chuí.

Criado pela Lei 7.578 de 23 de maio de 1945, o Oiapoque, devido a


fronteira com Saint' George - colônia francesa que serve como ponte para a
Guiana Francesa, tanto por via marítima quanto aérea, está mudando aquele

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cenário de cidadezinha do interior. A vida diurna e noturna ganha contornos de
cidade que desponta para uma experiência comercial bem mais intensa em
relação aos outros municípios (com exceção da capital, Macapá, que convive com
o intenso fluxo de imigrantes e de sacoleiros que vêm em busca das facilidades
fiscais da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana).

Em Oiapoque, além do interminável trânsito de "catraias" que transportam


passageiros de um lado para o outro, franceses e brasileiros criam uma nova
linguagem ou até falam um o idioma do outro.

O município possui vários atrativos naturais, e, nos vários programas que


oferece, está o passeio pelo rio Oiapoque com suas cachoeiras (destaque para a
Grand Roche), balneários e densa vegetação, além do Vale do Rio Uaçá onde se
localizam as principais comunidades indígenas. Berço de civilizações indígenas,
existem em seu território três grandes reservas a Galibi, a Juminã e a Uaçá, com
suas respectivas etnias Galibi, Karipuna e Palikur. Isso mostra que o Oiapoque
é possuidor de importante área sob o ponto de vista da preservação cultural e
ambiental.

Como atrativo de caráter religioso destaca-se a festa de Nossa Senhora


das Graças, padroeira do município. O maior atrativo cultural é a festa do Turé -
reunião anual de todas as tribos indígenas. O artesanato local é o indígena e
merecedor de destaque pela sua beleza e singularidade.

Dados do Município Características


Nome oficial Município de Oiapoque
Lei de criação Nº 7.578, de 23 de maio de 1945
Limites Norte: Oceano Atlântico
Sul: Calçoene, Serra do Navio e Pedra Branca do
Amapari
Leste: Calçoene
Oeste: Laranjal do Jarí
Área 22.625 km2
População (IBGE 2007) 20.426 habitantes (recenseada e estimada)
Comunidades principais Sede, Clevelândia do Norte e Vila Velha do
Cassiporé
Distância da Capital 590 km (30% pavimentada)
Produção Pesca, agricultura e artesanato

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Transporte Rodoviário, marítimo e aéreo
Aeroporto 01 aeroporto e 05 campos de pouso
Clima Quente e úmido
Temperatura Média anual mínima de  22°C e máxima 33°C
Grupos Indígenas  Galibi, Karipuna e Palikur
Atração turística Rios Oiapoque, Uaçá e Cassiporé, lago do Maruaní,
Cabo Orange e Cassiporé, Serra do Tumucumaque e
Monte Cajarí, passeio de catraia, artesanato indígena e
a Festa do Turé

 Itaubal

Itaubal dista 90 quilômetros da capital, e foi edificada sob uma elevação de


terras à margem direita do rio Piririm. O topônimo vem de Itaúba, uma madeira de
lei abundante no local. As primeiras notícias do município datam de 1935 quando
algumas famílias de agricultores passaram a residir no local. Em 1940 chegam
mais migrantes, trazendo uma imagem de São Benedito que passou a ser o
padroeiro do lugar e até hoje encontra-se no altar da igreja matriz de Itaubal.
Nesse mesmo ano é celebrada a primeira missa, pelo padre Felipe Blanc (MSF).

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Em 1945 surge a primeira escola pública oficial. Em 1959 é instalada
energia elétrica na então vila de Itaubal. Em 1988 Itaubal é declarado distrito de
Macapá e, em 1º de maio de 1992, pelo decreto nº 5, é criado o município.

O município de Itaubal é servido por vias rodoviárias e fluviais. De carro


pode se ter a opção de trafegar pela BR 156 e AP-060 ou pela estrada
Macapá/Curiaú/Pacuí (AP-070). Internamente existem inúmeros ramais que dão
acesso às viárias comunidades. O principal ramal, o que corta a área agrícola, é
fundamental para o escoamento da produção e viabiliza ainda a extensão da rede
de transmissão de energia hidrelétrica. A região possui importante malha fluvial,
destacando-se o rio Piririm, utilizados para o tráfego de embarcações que
transportam cargas e passageiros.

Projetos desenvolvidos pelo Governo do Estado no município: a abertura de


25 km de estradas vicinais e conservação das estradas do Itaubal/Carmo (14km);
o projeto de revenda de insumos e utensílios agropecuários e de pesca; expansão
urbana na sede de Itaubal; ampliação da rede física de ensino; ampliação e
melhoria da infra-estrutura de saúde; ampliação e melhoria do trapiche municipal;
construção de uma estação de passageiros; extensão da linha de transmissão da
usina hidrelétrica Coaracy Nunes; expansão da rede de distribuição de energia
elétrica; ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água; construção
de uma praça; apoio aos serviços de limpeza pública municipal; construção do
estádio municipal de Itaubal; implantação do ensino profissionalizante; construção
do frigorífico municipal e construção do matadouro municipal. Com todas essas
obras, certamente que Itaubal vai ganhar o maior impulso de todo o tempo de sua
história.

Dados do Características
Município
Nome oficial Município de Itaubal do Piririm
Lei de criação Nº 5, de 1º de maio de 1992
Limites Norte: Macapá
Sul: Rio Amazonas
Leste: Rio Amazonas
Oeste: Macapá
Área 1.704 km2
População 4.267 habitantes (recenseada e estimada)
(IBGE 2007)

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Comunidades Aracu, Bom Sucesso, Cristo Libertador, Curicaca, Carmo do
principais Macacoary, Cobra Capim, Cacau, Foz do Macacoary, Inajá, Igarapé
Fundo, Igarapé Novo, Ilha da Pedreira, Ipixuna Grande, Itaubal do
Piririm, Jupati, Pau Mulato, Pescada, Puraquê, Ramal do Adonias,
Rio Jordão, São Miguel, São Tomé do Macacoari e São Raimundo
do Macacoari.
Distância da 90km
Capital
Transporte Rodoviário, fluvial
Aeroporto Não existe
Clima Tropical chuvoso
Temperatura Nunca inferior a 18°C
Grupos Nenhum
Indígenas
Atração Lagoas e Igarapés para banho e pesca esportiva, além de
turística cachoeiras e corredeiras

 Cutias do Araguari

Cutias do Araguari tem um farto manancial fluvial, é banhado pelo rio


Araguari e seus afluentes pela margem direita e ao sul pelos rios Gurijuba, Pacuí e
seus afluentes da margem esquerda e a leste pelo furo do Araguarí e Igarapé
Novo. No inverno, esta rede hidrográfica fica ampliada (janeiro a julho), com a
constituição de campos naturais submersos, que se transformam em lagos
trafegáveis por pequenas embarcações.

No setor agrícola a cultura está centrada na produção de milho e mandioca,


o que torna conhecido o município pela tradicional “farinha de pacuí”. Mas a
principal atividade econômica do município é a criação de  bubalinos, devido as
condições ecológicas  do lugar. O efetivo de búfalos é cinco vezes maior que o
bovino e esse quadro tende a aumentar, enquanto a criação de bovino tende a
diminuir, exatamente pelas mesmas condições de campos alagados.

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Cutias é o maior exportador do pirarucú (bacalhau da Amazônia), peixe
muito apreciado pelo sabor e procurado pelos amantes da pesca esportiva. Por
enquanto, devido ao controle dos órgãos ambientais federais, Cutias não tem nada
a temer com relação à depredação através do extrativismo. O município mantém
ainda uma usina de industrialização de leite e derivados, de propriedade do
governo do Estado e administrada pelo município. No setor de educação, o
município possui 11 escolas de 1º grau, mas com a crescente população, já há
necessidade da ampliação da rede escolar. Cutias dispõe de energia elétrica
durante 24 horas fornecida pela Usina Coaracy Nunes. Nos próximos 3 anos
alguns projetos em execução vão impulsionar o município rumo ao progresso. No
meio do ano acontece no município os festivais do pirarucú e do tucunaré, onde
são preparados deliciosos pratos regionais e acontecem shows artísticos e
culturais. O período pode variar entre os meses de agosto e setembro de acordo
com a disponibilidade da Prefeitura local, responsável pela organização do evento.

Dados do Características
Município
Nome oficial Município de Cutias do Araguari

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Lei de criação Nº 6, de 1º de maio de 1992
Limites Norte: Pracuúba e Amapá
Sul: Macapá
Leste: Macapá
Oeste: Ferreira Gomes
Área 2.115 km2
População (IBGE 4.634 habitantes (recenseada e estimada)
2007)
Comunidades Alegria, Alta Floresta, Bom Amigo, Bom Destino, Bom Jesus, Creio
principais em Deus, Cutias (sede), Deus Por Nós, Gurupora, Liberdade,
Livramento,
Maracumbé, Nova Esperança, Pracuúba do Araguary, Sagrado
Coração de Jesus, São Paulo,
São Raimundo, São Sebastião,

 Serra do Navio

Desmembrado do município de Macapá, Serra do Navio foi chamado


inicialmente de Água Branca do Amapari e, posteriormente, Serra do Navio (Lei
Municipal nº 078, de 22 de junho de 1993). A comunidade de Água Branca do
Amapari fica localizada a aproximadamente 10 quilômetros da sede do município.
Surgiu da necessidade de abrigar o contingente de moradores da periferia da Vila
Operária da Icomi, com a finalidade de fomentar atividade agrícola de subsistência.

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Cachaço surgiu no tempo em que predominava a atividade de garimpeiros
desenvolvida pelos crioulos das Guianas. Serra do Navio, de fato é cheia de
atrativos, detém densas florestas com inúmeras espécies da flora e fauna
integrantes da grande biodiversidade da floresta Amazônica. Banhada pelo rio
Amapari e seus igarapés, por parte do Araguari e Mururé, o local tem rede
hidrográfica marcante por se tratar de rios com belas corredeiras, ricos em peixes
e recantos naturais de rara beleza como os balneários de cachaço e pedra Preta.
O clima merece destaque por ser um município que pertence a um Estado cortado
pela linha do equador, mas por estar situado numa serra, a uma altitude de
148,5m, a temperatura é sempre amena, chega a fazer frio. No período de inverno
a temperatura chega a 15°C e a neblina, em determinado período, é tão densa que
não se consegue visualizar a mais de seis metros.

A Serra é o único lugar do país, talvez do mundo, que possui um espécime


raro do beija-flor. O brilho de fogo, o Topazzi.

Durante o ano, as mais importantes festas populares são o baile das Flores,
o Festival do Cupuaçu e a tradicional Festa da Mina.

Dados do Características
Município
Nome Oficial Município de Serra do Navio
Lei de Criação Nº 7, de 1º de maio de 1992
Norte: Oiapoque
Sul: Amapari
Limites
Leste: Calçoene, Pracuúba e Ferreira Gomes
Oeste: Amapari
Área 7.757,3 km2
População (IBGE
4.409 habitantes (recenseada e estimada)
2010)
Serra do Navio (Sede) 
Comunidades Água Branca 
Principais Arrependido do Amapari 
Cachaçodo Amapari
Distância da
197 km
Capital
Produção Manganês (em fase de extinção)
Transporte Rodoviário e Ferroviário
Aeroporto Nenhum
Clima Tropical Chuvoso
Temperatura Media anual mínima de 18°C e máxima de 35°C

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Grupos
Nenhum
Indígenas
A cidade em si é uma atração turística, possui toda a estrutura de
Atração Turística uma cidade pequena do sul do país, aliada ao clima frio pelas
manhãs. Além disso existem cachoeiras e florestas

 Amapá

O município de Amapá, distante por via terrestre 302 km da capital,


Macapá, é dotado de água potável, energia elétrica 18 horas/dia. No setor de
transporte, dispõe de 15 campos de pouso, além de uma histórica base aérea, que
serviu de apoio aos americanos, durante a segunda Guerra Mundial e que está em
recuperação para atender o setor de turismo. A distância aérea, média entre o
município e a capital, é de 226 km. Por via marítima a distância é de 400 km e o
tempo médio de viagem fica em torno de 72 horas. Está equipado com hospital
público, pronto-socorro e postos de atendimento médico, além de toda a infra-
estrutura necessária de uma cidade de médio porte.

Dados do Características

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Município
Nome Oficial Município de Amapá
Lei de Criação Nº 798, de 22 de outubro de 1901
Norte: Calçoene;
Sul: Pracuúba;
Limites
Leste: Oceano Atlântico;
Oeste: Calçoene.
Área 9.169 km2
População (IBGE
8.005 habitantes (recenseada e estimada)
2010)
Amapá (sede), Base Aérea, Cruzeiro, Piquiá,  Calafate, Amapá
Comunidades
Grande, Vulcão do Norte,  Ramudo,  Vista Alegre, Santo Antonio,
Principais
Sucuriju,  Arquiçava e Paratu.
Distância da
302 km
Capital
Produção Bovinos (produção de carnes, matrizes e  reprodutores)
Transporte Rodoviário, fluvial e aéreo
Aeroporto 01 aeroporto e 15 campos de pouso
Clima Quente úmido
Temperatura Média mínima anual de 23°C, e máxima de 33°C
Nenhum, mas possui áreas de reservas como a  Reserva Biológica do
Lago Piratuba, situado entre  os municípios de Amapá e Calçoene, a
Grupos Indígenas
de  Maracá-Jipioca, Floresta Nacional do Amapá, que  abrange os
municípios de Amapá, Pracuúba e  Ferreira Gomes
Cachoeira Grande, Rios e Igarapés, a Base Aérea e a Agropesc -
Atração Turística
Feira Agropecuária
FONTE: SITE OFICIAL DO GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ

3.1.2 Identificação dos problemas:

O relatório do Desenvolvimento Humano 2011, pelo Programa das Nações


Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), classifica o Brasil na 84ª posição entre
187 países avaliados pelo índice. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do
Brasil em 2011 é de 0,718 na escala que vai de 0 a 1. O índice é usado como
referência da qualidade de vida e desenvolvimento sem se prender apenas em
índices econômicos.

O Estado do Amapá ocupa no ranking Nacional a 12a (Amapá – 0,780) 


colocação, e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, evidencia que os
municípios do LOTE 10, foram classificados, segundo PNUD (2003), com índice de
médio desenvolvimento, sendo a renda um fator de destaque nesta análise,
demonstrando a situação de extrema pobreza vivenciada por pessoas na zona

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rural dos 05 municípios, sendo esse, muito provavelmente, o principal problema a
ser enfrentado com a prestação dos serviços de ATER descritos nesta Proposta.

MUNICIPIO POPULAÇÃO IDH - M


OIAPOQUE 21.094 0,738
ITAUBAL 4.370 0,642
CUTIAS 4.805 0,675
SERRA DO NAVIO 4.463 0,743
AMAPA 3.909 0,720
FONTE: PNUD

INCIDÊNCIA DA POBREZA NOS MUNICIPIOS


UF MUNICÍPIO %
AP Oiapoque 53,88
AP Itaubal 45,46
AP Cutias 47,32
AP Serra do Navio 27,84
AP Amapá 48,46
FONTE: SENSO IBGE

3.2 Relação da proposta com a realidade das famílias em situação de


extrema pobreza nas localidades onde as atividades serão
desenvolvidas.

O setor primário é o menos relevante para a economia do estado do


Amapá, representando apenas 4,3% da economia amapaense. Dentre os
principais produtos produzidos no estado estão: a castanha-do-pará, mandioca e o
arroz. Deste último, são produzidas 2.140 toneladas anualmente em uma área
correspondente a 2.638 Hectares de terra. De feijão, são produzidas 1.102
toneladas em uma área de 1.450 Hectares. Já a produção de milho, corresponde a
1.792 toneladas anualmente plantadas em uma área de 2.132 Hectares. Na
criação de bovinos, o estado conta com (aproximadamente) 114.773 cabeças de
gado (95% destes são para consumo e 5% para a produção de leite e derivados),
a maior parte dos bovinos do estado se concentra na capital e na cidade de
Amapá (as duas cidades representam juntas 45% de todo o gado do Amapá). A

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criação de suínos soma 30.055 cabeças, a de bubalinos soma 214.271 cabeças, a
de galos, frangas e frangos soma 47.348 cabeças, a de equinos passa dos 5.294
cabeças. A cidade de Amapá tem a maior fonte de pescado artesanal do estado.
Essas particularidades observadas nos municípios do LOTE 10 evidenciam a
necessidade de fortalecimento dos sistemas diversificados de produção, com
ampliação e valorização das experiências agroecológicas, e a constituição de
serviços de ATER compatíveis com a demanda da agricultura familiar e as
diretrizes da PNATER (PLANO, 2010).
O RURAP além de amplo conhecimento dos caminhos para garantir o
acesso de famílias agricultoras às Políticas Públicas executadas pelo MDA e
outras instituições governamentais, é o órgão com maior cobertura de ATER do
Estado, possuindo escritórios regionais nos 05 municípios contemplados pela
Proposta, existem quatro Coordenadorias Regionais, demonstrando a experiência
institucional contextualizada à realidade das famílias em situação de extrema
pobreza nas localidades onde as atividades serão desenvolvidas.

3.3 Apontar caminhos para o enfrentamento dos problemas

A base do sucesso de um projeto é seu planejamento. Neste caso, é


fundamental entender o contexto onde as ações serão implementadas.
Para a redução da pobreza extrema, nos municípios do LOTE 10 será
preciso ações necessárias para fortalecimento da Agricultura Familiar com base na
agroecologia: melhoria da qualidade dos serviços de ATER, ampliação dos
espaços de comercialização voltados à Agricultura Familiar; apoio a fundos
rotativos solidários e a bancos de sementes comunitários; capacitação em
associativismo rural; intensificação da diversidade produtiva de base agroecológica
com o fortalecimento da avicultura, apicultura, caprinovinocultura, e piscicultura;
efetiva execução das Políticas Públicas como o PAA, PNAE e o PROTAF
(Programa Territorial da Agricultura Familiar e Floresta – Implantado pelo Governo
do Estado do AMAPÁ); e promoção de práticas e alternativas voltadas diretamente
às mulheres.
Os serviços de ATER executados nos municípios abrangidos pela Proposta
consideram essas atividades e demandas dos agricultores familiares assistidos e a

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assistir, como o aumento no acesso a Políticas Públicas voltadas a Agricultura
Familiar.
Elevar a renda familiar através da inclusão e da diversificação produtiva de
base agroecológica, garantindo o acesso das famílias beneficiadas às Políticas
Públicas voltadas a Agricultura Familiar visando o desenvolvimento rural
sustentável, ampliando o ingresso nos mercados formal e informal para habilitar os
habitantes rurais a superar a situação de extrema pobreza, com a prestação de
serviços de ATER públicos, gratuitos, e de qualidade, parecem ser os principais
caminhos para enfrentamento dos problemas apresentados nesta Proposta.

4. Metodologia

5. Descrição das atividades

6. Monitoramento e avaliação

7. RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se com a execução das ações de ATER para este Lote 10 - AMAPÁ
os seguintes resultados:

 Atendimento a 450 famílias de agricultores familiares com serviços


continuados de ATER, em 05 municípios;
 Contribuição dos serviços de ATER para incremento da renda das
 famílias atendidas para que possam superar a situação de extrema
pobreza;
 Planejamento de 450 projetos de estruturação produtiva para
benefício das famílias atendidas;
 Realização de 450 Diagnósticos das UPF das famílias atendidas,
disponíveis para consulta no CADASTRO DO AGRICULTOR;
 Realização de 315 oficinas de avaliação e orientação com pouco mais
de 1,2 mil horas de duração;

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 Realização de 12,6 mil visitas de acompanhamento e orientação
técnica às famílias beneficiárias desta Proposta com pouco mais de 25
mil horas de duração;
 Realização de 315 atividades coletivas com 2,1 mil horas de duração;
 Realização de 6,3 mil visitas para atualização dos Diagnósticos das
UPF das famílias atendidas com pouco mais de 12,6 mil horas de
duração.
 Fortalecimento da Unidade de Produção Familiar com a melhoria da
qualidade de vida socioeconômica, político e ambiental dos jovens rurais
em especial as mulheres;
 Acesso a ATER com ênfase no fomento, crédito, formação,
comercialização, organização produtiva e social;
 Conhecimento e acesso a outras políticas públicas e programas voltados
para a inclusão produtiva e social no meio rural – educação, saúde, luz para
todos, água para todos, segurança, documentação das famílias;
 Familiares preparados para o cultivo de alimentos tecnicamente corretos e
ambientalmente aceitáveis;
 Produção de alimentos limpos voltados para segurança alimentar e
nutricional das famílias beneficiadas com utilização de práticas
agroecológicas;
 Organizações dos agricultores – homens e mulheres rurais articulados e
fortalecidos;
 Arranjos produtivos eficazes pelo uso de insumos disponíveis e agregação
de valor aos produtos, com o aumento da renda das famílias;
 Maior participação junto aos órgãos governamentais e não-governamentais;

Espera-se com esses resultados a melhoria da qualidade de vida das famílias


rurais, objetivando maior autonomia econômica, auto-organização e participação
no mercado.

8. Cronogramas:
8.1 Execução física. ( esta em outro arquivo)
8.2 Execução financeira

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9. Currículo do Coordenador.

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá – RURAP

1 DADOS PESSOAIS
Nome completo: VANDERLEI SANTANA AMANAJAS Sexo: MASCULINO
Data de nascimento: 10/05/1959
CPF: 094.886.342 - 00
E-mail: vanderleiamanajas@hotmail.com
Endereço: Avenida Pernambuco n°284, Bairro: Pacoval, CEP Município/UF:
68.908-290 Macapá / AP
CHAMADA PÚBLICA SAF/ATER no. 05/2012
LOTE 10
2 FORMAÇÃO ACADÊMICA
Curso Técnico: HABILITAÇÃO BASICA EM AGROPECUARIA
Escola: COLEGIO AMAPAENSE Ano de conclusão:
1980
Curso Superior: ENGENHEIRO AGRONOMO
Escola: FACULDADE DE CIENCIAS AGRARIA DO PARA Ano de conclusão:
1986
Pós Graduação: GESTAO SOCIAL EM EDUCAÇÃO RURAL- PROFISSIONALIZAÇÃO
DE AGRICULTORES
Escola: ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA DE Ano de conclusão:
MOSSORÓ 1997
Pós Graduação: EDUCAÇAO AMBIENTAL E MANEJO DE RECURSOS NATURAIS
Escola: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA - UFPA Ano de conclusão:
2005

3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Instituição: INSTITUTO DE DESNVOLVIMENTO RURAL DO AMAPA – RURAP
Município/Território: MACAPA-AP
Função: REGIONAL DE ASSISTENCIA TECNICA E EXTENSAO RURAL
Período: 02/04/2007 ATE O PRESENTE MOMENTO
Principais Atividades Desenvolvidas: ASSESSORIA À AGRICULTURA FAMILIAR

4 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS RELACIONADOS AOS TEMAS DA CHAMADA


Nome do Evento: VI CONGRESSO INTERNACIONAL DO LEITE
Instituição Promotora: EMBRAPA
Local: RESENDE – RJ
Ano: 2007 Carga Horária (horas): 24

Nome do Evento: CURSO: CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ATER PARA


FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR
Instituição Promotora: EMBRAPA
Local: JUIZ DE FORA – MG
Ano: 2007 Carga Horária (horas): 40

Nome do Evento: CURSO: TECNICAS PARA APRENDIZAGEM E AÇAO


PARTICIPATIVO – DRP
Instituição Promotora: MINITERIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO – MDA
Local: BOA VISTA – RR
Ano: 2006 Carga Horária (horas): 40

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Nome do Evento: OFICINA DE NIVELANTO CONCEITUAL SOBRE POLITICA
NACIONAL DE ASSISTENCIA TECNICA E EXTENSAO RURAL
Instituição Promotora: DEPARTAMENTO DE ASSISTENCIA TECNICA E EXTENSAO
RURAL – DATER
Local: BELEM - PA
Ano: 2004 Carga Horária (horas): 40

Nome do Evento: CURSO: METODOLOGIA DE EXTENSAO RURAL


Instituição Promotora: INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RUAL DO AMAPA -
RURAP
Local: TARTARUGALZINHO – AP
Ano: 2003 Carga Horária (horas): 90

Nome do Evento: CURSO: ELABORAÇAO E ANALISE DE PROJETOS


Instituição Promotora: RURAP / BASA
Local: MACAPÁ – AP
Ano: 2000 Carga Horária (horas): 80

Nome do Evento: CURSO TÉCNICO EM DESENVOLVIMENTO RURAL E


PLANEJAMENTO
Instituição Promotora: PRONAF / RURAP
Local: MACAPA – AP
Ano: 1998 Carga Horária (horas): 60

Nome do Evento: SEMINARIO DE SENCIBILIZAÇÃO SOBRE GESTAO


EMPREENDEDORA
Instituição Promotora: PRAX SISTEMAS GERENCIAIS LTDA.
Local: MACAPÁ – AP
Ano: 1997 Carga Horária (horas): 24

Nome do Evento: CURSO: PROCESSAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DA FARINHA DE


MANDIOCA E FARINHA DE TAPIOCA
Instituição Promotora: RURAL
Local: SÃO JOAQUIM DO PACUÍ – AP
Ano: 1997 Carga Horária (horas): 40

Nome do Evento: CURSO: QUALIDADE E SEGURANÇA DE ALIMENTOS


Instituição Promotora: EMBRAPA / CTAA
Local: BRASILIA – DF
Ano: 1997 Carga Horária (horas): 32

Nome do Evento: CURSO: ELABORAÇAO E ANALISE DE PROJETO (PLANILHA


ELETRONICA)
Instituição Promotora: BANCO DO ESTADO DO AMAPÁ – BANAP
Local: MACAPÁ – AP
Ano: 1996 Carga Horária (horas): 200

10. Apresentação do perfil dos técnicos.


Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP Página 19
APRESENTAÇÃO DO PERFIL DA EQUIPE

ENTIDADE:

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP

CHAMADA/ANO: 05/2012 Lote: 10


COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE TÉCNICOS – RESUMO No. %
No. de técnicos de nível médio 03 37,5

No. de técnicos de nível superior 05 62,5

No. de técnicos com 01 a 03 anos de experiência em ATER, 06 75,0


nos últimos 05 anos

No. de técnicos com mais 03 anos de experiência em ATER, 01 12,5


nos últimos 05 anos

No. de técnicos com 01 a 03 anos de experiência em ATER na


área do Território da Chamada nos últimos 05 anos 08 100,0

No. de técnicos com mais de 03 anos de experiência em ATER


na área do Território da Chamada, nos últimos 05 anos 01 12,5

No. de técnicos com no mínimo 01 ano de experiência em 05 62,5


ATER para mulheres nos últimos 05 anos

No. de técnicos residentes na região de atuação 08 100,0

No. de técnicos formados em CEFFAS e/ou escolas da região 02 25,0

No. de técnicos do sexo feminino 04 50,0

No. de técnicos de Ciências Agrárias 06 75,0

No. de técnicos de C. Humanas, Sociais, Biológicas ou Saúde 02 25,0

APRESENTAÇÃO DO PERFIL DA EQUIPE

ENTIDADE:

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP Página 20


Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP

CHAMADA/ANO: 05/2012 Lote: 10

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE TÉCNICOS – DETALHAMENTO

Perfil Profissional no. 01

1. Nível ( ) Médio Técnico 6. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/


( X ) Superior menos de 01 ano
2. Área de Formação ( X ) Ciências Agrárias
( X ) 1 a 3 anos
( ) Ciências Humanas
( ) Ciências Sociais
( ) Ciências Biológicas ( ) mais de 3 anos
( ) Ciências da Saúde

3. CEFFA ou escola ( ) Sim 7. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/


da região? ( X ) Não na região nos últimos 05 menos de 01 ano
anos (X ) 1 a 3 anos
4. Residente no ( X ) Sim ( ) mais de 3 anos
município de ( ) Não
8. Experiência em ATER ( X ) Sem experiência/
5. Sexo ( ) Feminino para Mulheres nos menos de 01 ano
( X ) Masculino últimos 05 anos ( ) 1 a 3 anos
( ) mais de 3 anos

APRESENTAÇÃO DO PERFIL DA EQUIPE

ENTIDADE:

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP

CHAMADA/ANO: 05/2012 Lote: 10

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE TÉCNICOS – DETALHAMENTO

Perfil Profissional no. 02

1. Nível ( X ) Médio Técnico 6. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/


( ) Superior menos de 01 ano
2. Área de Formação ( X ) Ciências Agrárias
( X ) 1 a 3 anos
( ) Ciências Humanas
( ) Ciências Sociais
( ) Ciências Biológicas ( ) mais de 3 anos
( ) Ciências da Saúde

3. CEFFA ou escola ( X ) Sim 7. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/


da região? ( ) Não na região nos últimos 05 menos de 01 ano
anos (X ) 1 a 3 anos
4. Residente no ( X ) Sim ( ) mais de 3 anos
município de ( ) Não

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP Página 21


8. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/
5. Sexo ( X ) Feminino para Mulheres nos menos de 01 ano
( ) Masculino últimos 05 anos ( X ) 1 a 3 anos
( ) mais de 3 anos

APRESENTAÇÃO DO PERFIL DA EQUIPE

ENTIDADE:

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP

CHAMADA/ANO: 05/2012 Lote: 10

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE TÉCNICOS – DETALHAMENTO

Perfil Profissional no. 03

1. Nível ( X ) Médio Técnico 6. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/


( ) Superior menos de 01 ano
2. Área de Formação ( ) Ciências Agrárias
( ) 1 a 3 anos
( ) Ciências Humanas
( X ) Ciências Sociais
( ) Ciências Biológicas ( X ) mais de 3 anos
( ) Ciências da Saúde

3. CEFFA ou escola ( ) Sim 7. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/


da região? ( X ) Não na região nos últimos 05 menos de 01 ano
anos (X ) 1 a 3 anos
4. Residente no ( X ) Sim ( ) mais de 3 anos
município de ( ) Não
8. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/
5. Sexo ( X ) Feminino para Mulheres nos menos de 01 ano
( ) Masculino últimos 05 anos ( X ) 1 a 3 anos
( ) mais de 3 anos

APRESENTAÇÃO DO PERFIL DA EQUIPE

ENTIDADE:

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP

CHAMADA/ANO: 05/2012 Lote: 10

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE TÉCNICOS – DETALHAMENTO

Perfil Profissional no. 04

1. Nível ( X ) Médio Técnico 6. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/

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( ) Superior menos de 01 ano
2. Área de Formação ( X ) Ciências Agrárias
( X ) 1 a 3 anos
( ) Ciências Humanas
( ) Ciências Sociais
( ) Ciências Biológicas ( ) mais de 3 anos
( ) Ciências da Saúde

3. CEFFA ou escola ( X ) Sim 7. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/


da região? ( ) Não na região nos últimos 05 menos de 01 ano
anos (X ) 1 a 3 anos
4. Residente no ( X ) Sim ( ) mais de 3 anos
município de ( ) Não
8. Experiência em ATER ( X ) Sem experiência/
5. Sexo ( ) Feminino para Mulheres nos menos de 01 ano
( X ) Masculino últimos 05 anos ( ) 1 a 3 anos
( ) mais de 3 anos

APRESENTAÇÃO DO PERFIL DA EQUIPE

ENTIDADE:

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP

CHAMADA/ANO: 05/2012 Lote: 10

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE TÉCNICOS – DETALHAMENTO

Perfil Profissional no. 05

1. Nível ( X ) Médio Técnico 6. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/


( ) Superior menos de 01 ano
2. Área de Formação ( X ) Ciências Agrárias
( X ) 1 a 3 anos
( ) Ciências Humanas
( ) Ciências Sociais
( ) Ciências Biológicas ( ) mais de 3 anos
( ) Ciências da Saúde

3. CEFFA ou escola ( ) Sim 7. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/


da região? ( X ) Não na região nos últimos 05 menos de 01 ano
anos (X ) 1 a 3 anos
4. Residente no ( X ) Sim ( ) mais de 3 anos
município de ( ) Não
8. Experiência em ATER ( X ) Sem experiência/
5. Sexo ( ) Feminino para Mulheres nos menos de 01 ano
( X ) Masculino últimos 05 anos ( ) 1 a 3 anos
( ) mais de 3 anos

APRESENTAÇÃO DO PERFIL DA EQUIPE

ENTIDADE:

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Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP

CHAMADA/ANO: 05/2012 Lote: 10

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE TÉCNICOS – DETALHAMENTO

Perfil Profissional no. 06

1. Nível ( X ) Médio Técnico 6. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/


( ) Superior menos de 01 ano
2. Área de Formação ( X ) Ciências Agrárias
( ) 1 a 3 anos
( ) Ciências Humanas
( ) Ciências Sociais
( ) Ciências Biológicas ( X ) mais de 3 anos
( ) Ciências da Saúde

3. CEFFA ou escola ( ) Sim 7. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/


da região? ( X ) Não na região nos últimos 05 menos de 01 ano
anos ( ) 1 a 3 anos
4. Residente no ( X ) Sim ( X ) mais de 3 anos
município de ( ) Não
8. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/
5. Sexo ( X ) Feminino para Mulheres nos menos de 01 ano
( ) Masculino últimos 05 anos ( ) 1 a 3 anos
(X ) mais de 3 anos

APRESENTAÇÃO DO PERFIL DA EQUIPE

ENTIDADE:

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP

CHAMADA/ANO: 05/2012 Lote: 10

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE TÉCNICOS – DETALHAMENTO

Perfil Profissional no. 07

1. Nível ( X ) Médio Técnico 6. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/


( ) Superior menos de 01 ano
2. Área de Formação ( ) Ciências Agrárias
( ) 1 a 3 anos
( ) Ciências Humanas
( X ) Ciências Sociais
( ) Ciências Biológicas ( X ) mais de 3 anos
( ) Ciências da Saúde

3. CEFFA ou escola ( ) Sim 7. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/


da região? ( X ) Não na região nos últimos 05 menos de 01 ano
anos (X ) 1 a 3 anos
4. Residente no ( X ) Sim ( ) mais de 3 anos
município de ( ) Não

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8. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/
5. Sexo ( X ) Feminino para Mulheres nos menos de 01 ano
( ) Masculino últimos 05 anos ( ) 1 a 3 anos
(X ) mais de 3 anos

APRESENTAÇÃO DO PERFIL DA EQUIPE

ENTIDADE:

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP

CHAMADA/ANO: 05/2012 Lote: 10

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE TÉCNICOS – DETALHAMENTO

Perfil Profissional no. 08

1. Nível ( X ) Médio Técnico 6. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/


( ) Superior menos de 01 ano
2. Área de Formação ( X ) Ciências Agrárias
( X ) 1 a 3 anos
( ) Ciências Humanas
( ) Ciências Sociais
( ) Ciências Biológicas ( ) mais de 3 anos
( ) Ciências da Saúde

3. CEFFA ou escola ( ) Sim 7. Experiência em ATER ( ) Sem experiência/


da região? ( X ) Não na região nos últimos 05 menos de 01 ano
anos (X ) 1 a 3 anos
4. Residente no ( X ) Sim ( ) mais de 3 anos
município de ( ) Não
8. Experiência em ATER ( X ) Sem experiência/
5. Sexo ( ) Feminino para Mulheres nos menos de 01 ano
( X ) Masculino últimos 05 anos ( ) 1 a 3 anos
( ) mais de 3 anos

11. Currículo da entidade.

11.1 Histórico da entidade

O órgão de execução das políticas publica de assistência técnica e


extensão rural no estado do Amapá teve início em 1974 como – Associação de

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP Página 25


Crédito e Assistência Rural do Amapá – ACAR.
Em 1978 passou para – Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural –
ASTER, em 1990 passou a ser chamada de – Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural – EMATER e a partir de 1991 – Instituto de Desenvolvimento Rural
do Amapá – RURAP.
O Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá – RURAP, com a estrutura
básica definida pela Lei nº 1.076 de 02 de abril de 2007, é uma entidade
autárquica pública, com personalidade jurídica de direito público, autonomia
técnica, administrativa e financeira, patrimônio e receitas próprias, vinculado à
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural, com sede e foro em Macapá, e
mais 22 (vinte e dois) escritórios regionais distribuídos em todo Estado do Amapá
conforme quadro abaixo.
Sede Central - BR 156, km 02 – fone: 3212 - 9546
1- Sede Local de Água Branca do Cajari - Rodovia Macapá/Jarí
2- Sede Local de Amapá - Av: Fab, nº 500 - Fone: 3421-1276 – 3421-1324
3- Sede Local de Bailique - Vila Macedônia - Fone: 3332-1185 – 3332-1119
4- Sede Local de Calçoene - Av: Manoel Sarmento, nº 1165 - Fone: 3423-1149
5- Sede Local de Carnot – Rodovia Macapá/Oiapoque, fone:
6- Sede Local de Cutias do Araguari - Rua Manoel Lobato, nº 1188 - Fone: 3325- 1112
7- Sede Local de Ferreira Gomes - Av: Costa e Silva, s/n – Fone: 3261-1131
8- Sede Local de Itaubal do Piririm - Rua São Sebastião, s/n – Fone: 3324-1102
9- Sede Local de Laranjal do Jarí - Av: Rio Jarí, nº 1182 – Fone: 3621-1213
10- Sede Local de Macapá - BR 156, /km 02 – Fone: 32129553, Ramal 233
11- Sede Local de Maracá - Rodovia Macapá/Jarí
12- Sede Local de Maruanum - Rua Rio Maruanum, s/n – Fone: 3223-4679
13- Sede Local de Mazagão - Av: Hermógenes de Matos, nº 371 – Fone: 3271-1181
14- Sede Local de Oiapoque - Av: Getúlio Vargas, nº 148 – 3521-1144
15- Sede Local de Pedra Branca do Amapari - Rua D, nº 1041
16- Sede Local de Porto Grande - Av: 08 de Agosto, nº 476 – Fone: 3234-1141
17- Sede Local de Pracuúba - Av: São Pedro, s/n – 3424-1166
18- Sede Local de Santana - Mercadão do Produtor, nº 188 – 3281-3362
19- Sede local de são Joaquim do Pacuí – Fone: 3232-1107
20- Sede Local de Serra do Navio - Rua BC, nº 10, casa 287 – 3321-1300
21- Sede Local de Tartarugalzinho - Tv: Floriano Peixoto, nº 672 – 3422-1271
22- Sede Local de Vitória do Jarí - Passarela Principal, s/n – 3622-1101

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP Página 26


11.2 As experiências da entidade

Planilha de Convênios – MDA/CAIXA/RURAP – 2008/2009 – RECURSOS DE


EMENDA PARLAMENTAR
CONTRA
ORD N° CONVÊNIO OBJETO REPASSE PARTIDA VIGÊNCIA OBS
. PRIMÁRIA
282.961- Aquisição de 03 Encerrado e
01 77/2008 Patrulhas 410.700,00 165.900,00 ATÉ 31/05/2010 Prestado Contas
Mecanizadas
02 282.928- Aquisição de 450.000,00 89.000,00 ATÉ 31/07/2010 Encerrado e
54/2008 Veículos Prestado Contas
282.930- Reforma das Em Execução
03 96/2008 Sedes 650.000,00 194.840,96 ATÉ 30/11/2012

282.931- Const. Casa de Em Execução


04 09/2008 Farinha 250.000,00 101.327,20 ATÉ 31/10/2012

310.241- Aquis. de 26.170,00 + Em processo de


05 62/2009 Veículos p/ ATER 300.000,00 35.000,00 ATÉ 31/10/2012 Aquisição
Indígena no
Oiapoque

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP Página 27


Planilha de Convênios – MDA/RURAP
CONTRA
ORD N° CONVÊNIO OBJETO REPASSE PARTIDA VIGÊNCIA OBS
. PRIMÁRIA
Consolidar Convênio
01 701122/2008 Políticas de ATER 2.063.654,00 230.000,00 ATÉ 17/08/2010 Encerrado e
Prestado Contas
ATER nos Em Execução –
02 723414/2009 Territórios da 2.012.898,00 224.000,00 ATÉ 31/10/2011 solicitado novo
Cidadania – aditivo
Pacto Federativo

Planilha de Convênios – MDS/RURAP


CONTRA
ORD N° CONVÊNIO OBJETO REPASSE PARTIDA VIGÊNCIA OBS
. PRIMÁRIA
265/2008 PAA – 1ª FASE 829.000,00 168.000,00 ATÉ 31/05/2010 Encerrado e
01 Prestado Contas
028/2010 PAA – 2ª FASE 1.432.200,00 352.472,50 ATÉ 31/12/2011 Em Execução
02
CONSAD - Apoio
À Implantação De
Unidades De
Produção De
252.608,00
03 265/2006 Alternativa Para 58.332,56 ATÉ 30/11/2009 Prestado Contas
Aves Nos
Municipios
Participantes Do
Consad Amapá.

11.3 Apresentação da estrutura física e operacional da entidade que será


utilizada na execução do contrato.

O Lote 10 envolve cinco municípios, onde possuímos Sedes Locais em


todos os municípios do Estado do Amapá. Estas Sedes Locais estão distribuídas
nos Quatro Regionais: Norte, Sul, Leste e Oeste.
Os quatros Regionais constituem um elo entre as Sedes Locais e a Diretoria
Executiva do RURAP, a partir dos 04 pontos estratégicos delineados pela
instituição, visando, sobretudo o assessoramento e o apoio logístico nas atividades
de assistência técnica e extensão rural.

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP Página 28


Todas as unidades estão mobiliadas e equipadas com aparelhos de
informática, GPS, máquina fotográfica digital, veículos terrestres e fluviais dentre
outros equipamentos de uso técnico e para deslocamento e execução dos
trabalhos.
Na Sede Central contamos com um centro de treinamento (em reforma)
com alojamentos para 40 pessoas, 01 refeitório para 54 pessoas, 02 salas de aula
com capacidade para 60 pessoas, 01 auditório com 90 lugares, 01 sala de TV/
Recreação.
Contamos ainda na unidade estadual com uma área de 89 hectares
destinada às pesquisas agropecuárias em culturas anuais, culturas perenes,
criações e no manejo e conservação do solo e água e de unidades
demonstrativas.

QUADRO DA ESTRUTÚRA-FÍSICA DOS MUNICÍPIOS LOTE 10 – AMAPÁ

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP Página 29


Veículo Computador Máquina
Voadeira/ GP
Município Sede es Fotográfic
s Motor S
Fixo / Portátil a
Oiapoque Própria 02 02 / 02 03 1 1

Itaubal do 01
Própria 01 / 01 02 1 1
Piririm

Cutias do
Própria 01 02 / 01 02 1 1
Araguari

Serra do Navio
* Parceria 02 / 01 02 1 1
01
Amapá Própria 02 01 / 01 02 1 1

TOTAL 05 07 08 / 06 11 05 05
*. Espaço cedido pela Prefeitura Municipal de Serra do Navio.

MAX ATALIBA FERREIRA PIRES


Diretor Presidente
Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP Página 30


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDI (Agência Nacional dos Direitos da Infância)

Censo Escolar 2002, do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de


Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP)

Censo do IBGE 2010

Censo do IBGE 2012

Edital do MDA 03/2012

BARROS, Edonilce da Rocha. Arranjos Socioprodutivos da Agricultura Familiar e


Adaptação a uma Dinâmica Territorial de Desenvolvimento. Tese, 2007 (Doutorado
Interdisciplinar em Ciências Humanas). Florianópolis, UFSC, 2007.

CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia: alguns conceitos e


princípios. Brasília: MDA/SAF/DATER-IICA, 2007.

FAO/INCRA. Análise diagnóstico de sistemas agrários: guia metodológico. Brasília:


INCRA/FAO - Projeto de Cooperação técnica, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática


educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura).

FREIRE, Paulo. Educação como pratica da Liberdade. 23 ed. Rio de Janeiro, Paz


e Terra, 1993.

FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 12ª edição, São Paulo: Paz e


Terra.. 1978

 KHATOUNIAN, Carlos Armênio. A reconstrução ecológica da agricultura.


Botucatu: Agroecologia, 2001.

KUMMER,L; Diz. V.L.C. de A.; Soares, R.M.F.; Metodologia Participativa no Meio


Rural uma visão interdisciplinar. Conceitos e Vivencias. Salvador BA, 2007.

MEC, Ministério da Educação/INEP, 2009. Disponível em: www.mec.gov.br

75 BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Agrário. Secretaria de Agricultura


Familiar(SAF),Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural
(DATER). Fundamentos teóricos, orientações e procedimentos metodológicos para
construção de uma pedagogia de ATER. Brasília, DF, Imprensa oficial, 2010.

PIAGET, J. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertran, Brasil,1991


 

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP Página 31


SCHEFFLER, M.L; MACHADO, G.B& JORDÃO, E. M. Caderno de orientações
metodológicas de sistemas de atividades, sob o enfoque de gênero e geração.
Manual técnico. Salvador; Redor, 2007.

 TONNEAU, jean-Philippe; SABOURIN, Eric. Grupos de Interesse (Ficha 6). In.


SABOURIN, Eric; TEIXEIRA, Olívio Alberto (eds). Planejamento e
desenvolvimento dos territórios rurais. Conceitos, controvérsias e experiências.
Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2002.

WINNICOTT, D. W. O brincar & a realidade. Trad. J. O. A. Abreu e V. Nobre. Rio


de Janeiro, 1975.

VYGOTSKY, L. A formação social da mente. Martins Fontes, 1984.

 ZAPATA, Tânia. Capacitação, Associativismo e desenvolvimento local. Recife:


Banco do Nordeste, Série Cadernos Técnicos no. 01, 1997.

 VERDEJO, Miguel. Diagnóstico rural participativo (DRP: Brasília MDA Secretaria


da Agricultura Familiar, 2010.

Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá - RURAP Página 32

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