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AMAPÁ
Sua história é marcada pelas disputas territoriais entre as principais potências do período
colonial.
Sua geografia é caracterizada pela presença da Floresta Amazônica reconhecida pela elevada
biodiversidade e importância ambiental.
Possui 16 municípios.
Os deslocamentos pelo território ocorrem pelo uso de uma infraestrutura de rodovias e, ainda,
via navegação, por meio dos grandes rios da região.
Os rios também possuem importância econômica para o estado, pela prática da pesca.
Além disso, a economia amapaense está voltada para atividades de extrativismo vegetal e
mineral.
Serra Lombarda
Serra do Tumucumaque
A vegetação predominante é a Tropical, sendo que cerca de 70% do território amapaense são
cobertos pela Floresta Amazônica.
A rede hidrográfica do estado é formada por rios caudalosos que possuem grande importância
econômica para a região, sendo os mais importantes: Jari e Oiapoque.
2 grandes mesoregiões:
Amapá;
Calçoene;
Cutias;
Ferreira Gomes;
Itaubal;
Laranjal do Jari;
Macapá;
Mazagão;
Oiapoque;
Porto Grande;
Pracuúba;
Santana;
Serra do Navio;
Tartarugalzinho;
Vitória do Jari.
Demografia do Amapá
O estado do Amapá possui uma população de 861.773 habitantes.
A maior cidade é a capital, Macapá, com cerca de 400 mil habitantes. Além da capital, a outra
única cidade que apresenta mais de 100 mil habitantes é Santana, com cerca de 120 mil. O
restante do estado é formado por cidades pequenas em população.
A economia do Amapá está voltada principalmente para o setor primário, com destaque para o
extrativismo mineral e vegetal. A extração de minérios, com destaque para o manganês e o
ouro, gera muitas divisas para o estado. Além disso, extração de bens vegetais, como a
madeira e a castanha-do-pará, é importante para a economia amapaense.
No cenário agropecuário, muitos cultivos estão voltados para a subsistência, assim como a
pesca, amplamente praticada pela população do estado.
Já o setor secundário é praticamente inexistente no Amapá, sendo que o estado possui apenas
pequenas indústrias voltadas para transformação de produtos vegetais e minerais extraídos
localmente.
Por sua vez, o setor terciário apresenta grande importância, em razão de contribuir para grande
parte da geração de emprego e renda no estado. O grande volume de pessoas vinculadas ao
serviço público, assim como às atividades de comércio, contempla a geração de divisas nesse
setor. Além disso, atividades de turismo em nível regional também possuem destaque na
economia do estado.
● 01 ponte binacional, que liga o Brasil até a Guiana Francesa (Ponte Binacional
Franco-Brasileira atravessa o rio Oiapoque, ligando as cidades de Oiapoque, no Amapá,
Brasil, e Saint-Georges-de-l'Oyapock, na Guiana Francesa, França).
Cultura do Amapá
A cultura do Amapá recebeu fortes influências indígenas e africanas e ainda possui estreita
relação com o estado do Pará.
A culinária típica do estado é constituída por alimentos como açaí, mandioca, camarão e peixe.
Os festejos locais apresentam relação direta com as práticas religiosas, sendo que a maior
parte da população do estado é católica.
● Capital: Macapá
● Gentílico: amapaense
● Área Territorial: 142.470,762 km² [2022]
● População estimada: 877.613 pessoas [2021]
● Densidade demográfica: 4,69 hab/km² [2010]
● IDH Índice de desenvolvimento humano: 0,708 [2010]
● Rendimento mensal domiciliar per capita 1.177R$ [2022]
● Total de veículos: 232.691 veículos [2022]
Os primeiros povos que ocuparam a região do atual estado do Amapá foram grupos indígenas
dos troncos aruaque e caribe, entre os quais destacam-se os Guaiampis, Palicures, Tucuju.
Cunani é uma vila pertencente ao município de Calçoene e possui grande importância, tanto
para a pré-história, como para a história, pois a vila chegou mesmo a ser República
Independente por duas vezes.
● Ágrafos: não dominavam nenhum tipo de escrita. É importante destacar que pintura
rupestre é uma forma de comunicação artística, rústica, mas não pode ser classificada
como algum tipo de escrita;
● Sociedades tribais;
● Propriedade coletiva. Não existia propriedade privada;
● Coivara: faziam queimadas controladas para abrir clareiras e descampados.
Obs: Os índios do Amapá são os únicos do país que têm o privilégio de possuir todas as suas
reservas demarcadas, sem invasões de garimpeiros, madeireiros e agricultores.
Os primeiros contatos com os europeus foram registrados em 1500, com a chegada do
navegador espanhol Vicente Pinzón.
Hoje o Estado do Amapá abriga várias etnias em 49 aldeias: Galibi, Karipuna, Palicur, Tiriyó,
Kaxuyana, Wayana, Apalaí e Waiãpi.
O navegador espanhol Vicente Pinzón que, em janeiro de 1500, primeiro aportou no litoral do
nordeste brasileiro. Depois, navegou pelo litoral norte e navegou pela foz do Rio Amazonas, o
qual chamou de Mar Dulce.
Foi o primeiro europeu a navegar pelo litoral do Amapá, pelo rio Oiapoque e seguir rumo às
Guianas e ao Caribe.
O contato dos exploradores europeus com os povos nativos foi caracterizado pela subjugação.
Crentes na sua superioridade civilizacional, os colonizadores promoveram a aculturação e
usaram de violência para efetivar o domínio das novas terras e de suas riquezas, inclusive os
escravizando.
Motivo pelo qual se refere aos 30 anos seguintes (1500 – 1530) a chegada dos portugueses ao
Brasil.
Nesse período de 30 anos, a ocupação se limitou as FEITORIAS no litoral. Que seriam um misto
de forte para defesa do território e armazém.
a) por que a Coroa Portuguesa decidiu não explorar a colônia brasileira entre os anos de 1500
e 1530?
As concessões para exploração ao pau-brasil eram dadas pela Coroa e chamadas de ESTANCO
(onde era necessária numerosa mão de obra).
No início a escravidão indígena será sim utilizada no início da colonização, mas logo será
substituída pela africana, pois a Coroa Portuguesa seguirá ao ordenamento da Igreja em não
escravizar os nativos, considerados “almas puras do paraíso”.
A partir de 1530 = Coroa Portuguesa decidiu povoar e explorar a Colônia brasileira = mas a
Coroa Portuguesa não tinha recursos financeiros para promover essa empreitada
Capitanias Hereditárias - Faixas de terra que partiam do litoral para o interior até a linha
imaginária do Tratado de Tordesilhas.
Os africanos de tribos inimigas capturavam negros para serem vendidos nas Feitorias do litoral
africano. Todavia o Mercantilismo influenciou consideravelmente o Tráfico de Escravos
Como essas atividades eram praticadas, em sua maioria, por índios, a presença de negros para
mão de obra na região não ocorreu em grande quantidade.
Os primeiros negros chegaram no Amapá em 1749. (200 anos depois da chegada ao Amapá)
Fugidos de Belém, fundaram quilombos às margens do Rio Anauerapucu, nas terras tucujus.
Com a fundação da Nova Mazagão (em 7 de junho de 1770), chegaram 103 negros para
trabalhar na construção da Fortaleza de São José do Macapá. Muitos destes escravos fugiram
formando quilombos como Maruanum, Igarapé do Lago e Ambé.
Como vimos, até 1530, Portugal e Espanha reinaram absolutos pelos mares.
A tecnologia de navegação que levaram séculos para desenvolver, foi copiada em trinta anos
por ingleses, franceses e holandeses.
Fizeram o mesmo na região do Cabo Norte e nas ilhas paraenses. Ali comercializavam
mercadorias como tabaco, peixe-boi, madeira, urucum, entre outras especiarias.
União Ibérica (1580 a 1640) - Em 1580 D. Sebastião, rei de Portugal, faleceu sem deixar
herdeiros. Felipe II, Rei da Espanha e parente mais próximo do morto, unificou as Coroas
Portuguesa e Espanhola sob sua batuta.
O controle espanhol sobre Portugal implicava em controle espanhol também sobre as colônias
portuguesas. Por outro lado, os portugueses na colônia brasileira também entendiam que, se a
região do Amapá pertencia à Espanha, necessariamente deveriam controlá-la. Isso incentivou
os portugueses a ocuparem de vez a região do Amapá e combater as ocupações estrangeiras.
PAREI AQUI
ENTRADAS - eram expedições oficiais (organizadas pela Coroa) que saiam do litoral em direção
ao interior do Brasil.
DESCIDAS - foram expedições dos jesuítas do Pará que tinham criado na Amazônia um sistema
bem estruturado de “aldeias” de aculturação indígena. Buscando índios para estas aldeias, os
jesuítas organizaram diversas expedições fluviais, subindo o Tocantins.
Obs: quem controlava os mares e rios, controlava o transporte, essencialmente fluvial, e seu
comércio.
A fundação de Belém do Pará, a vila serviu de ponto de apoio e partida para várias entradas
para exploração da Amazônia nas regiões dos atuais Estados do Pará, Amazonas e Amapá.
Bento Maciel Parente foi responsável pela fundação dos fortes de Mariocai e Santo Antônio de
Gurupá, ao longo do rio Xingu.
Missões Jesuítas
Outro fator importante na colonização portuguesa foi a chegada dos Jesuítas = sistema bem
estruturado de “aldeias” de aculturação indígena.
A ordem jesuíta foi muito importante para a reação católica contra as Reformas Protestantes.
Outro exemplo se deu em 1639, quando o jesuíta espanhol Cristobal de Acuña encontrou um
forte e uma missão portuguesa, na região pertencente à Espanha, com vários índios
catequizados.
Em 1637, a Coroa Portuguesa criou a Capitania Cabo Norte - ela aglutinava os territórios do
atual estado do Amapá até os limites do Rio Parú.
Bento Maciel Parente não conseguiu colonizar a região, por falta de recursos e por estar
envolvido na Insurreição Pernambucana. Assim, a Coroa Portuguesa acabou reanexando à
Capitania do Grão-Pará.
No final do século XVII, questionando “onde estaria o testamento de Adão que dividia o
mundo entre espanhóis e portugueses”, os franceses partiram de Caiena (Guiana) realizando
novas expedições na Capitania Cabo Norte.
No tratado, os franceses recuaram e aceitaram o Rio Oiapoque como limite entre a Colônia
Portuguesa e a Colônia Francesa (Guiana).
Principais ações de Pombal que tiveram impactos na Colônia, especialmente na região do atual
Estado do Amapá:
Em 1770, cerca de 360 famílias açorianas fundaram no Amapá a vila de Nova Mazagão.
Rapidamente os colonos açorianos entraram em conflito com os jesuítas, pois pretendiam
utilizar a mão de obra indígena como escrava. Esse foi um dos motivos de o Marquês de
Pombal expulsar os jesuítas do Brasil.
1758 - Macapá é elevada a categoria de Vila, realizando exportação de milho, arroz, melancia,
banana e frangos para Belém.
Pombal promoveu o povoamento do ponto mais ao norte da Colônia. Toda a área ao longo do
curso e da foz do Rio Amazonas foram ocupadas por fortalezas militares.
Entretanto, por priorizar a administração do Grão-Pará, Pombal deixou as terras do Cabo Norte
em segundo plano. Se aproveitando disso, os franceses expandiram as terras da Guiana
Francesa ocupando a região entre o Rio Oiapoque e a região de Calçoene, no século XIX.
Tomada de Caiena
Consequência:
A “Questão do Amapá”
1895 - descoberta de ouro na região do rio Calçoene, reacendeu o interesse francês.
Em 1º de dezembro de 1900 - O Laudo Suíço, dado em Berna foi favorável ao Brasil na disputa
pela área. Nesse sentido, merece destaque a atuação do Barão do Rio Branco como defensor
brasileiro.
Entre 1935 e 1937, o biólogo e geógrafo alemão Otto Schulz-Kamphenkel liderou uma
expedição do Belém do Pará, passando pelas margens do Rio Jari, até à fronteira da Guiana
Francesa. Em um relatório de 1940, elaborado para os nazistas, recomendou a tomada das
Guianas como de fundamental importância para as pretensões de Hitler na América do Sul.
A Guerra da Lagosta
Entre 1961 e 1963, ocorreu uma das maiores crises diplomáticas entre Brasil e França. Mais do
que a possibilidade de um conflito armado, recebeu essa nomenclatura jocosa pela imprensa
do período, em função dos eventos cômicos relacionados à questão.
Durante o século XIX, a economia na região do futuro estado do Amapá foi baseada no ciclo do
ouro e na produção de borracha.
A descoberta de riquezas, no entanto, fez crescer as disputas territoriais que, como vimos,
levou à invasão dos franceses em maio de 1895.
Ciclo do Ouro
Podemos afirmar que a atual cidade de Calçoene teve origem no movimento de garimpeiros e
faiscadores de ouro. Entre 1893 e 1898 foram extraídas aproximadamente 10 toneladas de
ouro das minas de Calçoene. Em 1901 sua população chegou a 1.600 habitantes.
Ciclo da Borracha
No final do século XIX, a Amazônia começa a viver o ciclo da borracha e o sul do Amapá
também se beneficia da atividade extrativista.
Após o declínio do Ciclo da Borracha, no início do século XX, a região sofreu uma queda na
quantidade de imigrantes, com algumas exceções, como a imigração japonesa que ocorreu na
década de 1930.
Projetos de extração
Na década de 1960, a estratégia do Regime Militar (1964-1985) se baseava em políticas
desenvolvimentistas e nacionalistas. Nesse sentido, como veremos na nossa próxima aula, os
militares criaram bancos de fomento e superintendências de segurança que promoveram um
atrativo populacional, principalmente para exploração de madeira e minérios.
Manganês
Grande reserva de manganês na Serra do Navio em 1945, sua exploração se iniciou em 1957,
com a concessão da atividade à Indústria e Comércio de Minérios S.A. (ICOMI), subsidiária da
norte-americana BethIehem Steel.
A renda dos royalties do manganês foi usada na construção da Usina de Paredão, objetivando
produzir energia para atrair indústrias. Também foi construída, pela Icomi, uma estrada de
ferro com capacidade para 700 mil toneladas de minério e 200 mil toneladas de outros tipos
de mercadorias, bem como um porto com capacidade para receber navios de até 45 mil
toneladas.
Ouro dos garimpos dos rios Calçoene, Cassiporé, Igarapé de Leona e Gaivota.
Outras Atividades
1970 - o empresário norte americano Daniel Ludwig implantou o Projeto Jari, na divisa com o
Pará e às margens do rio Jari, cujo objetivava explorar madeira, cultivar arroz e produzir
celulose.
A pecuária se limita à produção para a região norte. O rebanho de bubalinos (búfalos) é maior
que o de bovinos. A área destinada à criação desses rebanhos é maior que a destinada à
agricultura.
O Parque Nacional do Cabo Orange (PNCO) é uma unidade de conservação criada pelo
governo federal no dia 15 de julho de 1980 para preservar uma variedade de ecossistemas
localizados na foz do rio Oiapoque e na costa norte do Brasil, no estado do Amapá.
Flona do Amapá - A Floresta Nacional do Amapá abrange uma área de 459.867 ha localizada na
região do Escudo das Guianas, no centro do Estado do Amapá, cobrindo parte de três municípios,
Ferreira Gomes, Pracuúba e Amapá. Esta unidade de conservação foi criada em 1989 para viabilizar a
exploração de madeira de forma sustentável, além de visar a proteção da biodiversidade e a continuidade
de atividades de baixo impacto exercidas por populações tradicionais que já habitavam a área. Entretanto,
o isolamento da unidade contribuiu para que a exploração madeireira ainda não tenha sido iniciada. A
FLONA do Amapá está cercada por outras duas grandes unidades de conservação, fazendo fronteira a
leste com a Floresta Estadual do Amapá e a oeste com o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque.
Estas unidades fazem parte do Corredor de Biodiversidade do Amapá, um agrupamento de áreas
protegidas que somam mais de 70% da área total do Estado.
O Tumucumaque é o maior Parque Nacional do Brasil e uma das maiores áreas de floresta
tropical protegidas do mundo, com uma área aproximada de 3, 8 milhões de hectares. Foi
criado em 22 de agosto de 2002 e está localizado numa porção da Floresta Amazônica bem
peculiar, com características únicas e ainda pouco conhecidas, na região conhecida como
Escudo das Guianas, ao noroeste do Amapá.
Ele está situado em parte dos municípios amapaenses de Oiapoque, Calçoene, Pedra Branca do
Amapari, Serra do Navio e Laranjal do Jari; além de uma pequena porção do município de
Almeirim, no Pará.
questões
1 - O Amapá é o estado da federação brasileira que tem a maior parcela do seu território
sob a tutela de áreas protegidas, especialmente sob a tipologia de Unidades de
Conservação.
( ) O Parque Nacional do Cabo Orange possui parte de sua área em águas litorâneas. ( ) A
Floresta Nacional do Amapá constitui uma Unidade de Conservação de proteção integral. (
) O Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque inclui áreas situadas no estado do Pará.
COMENTÁRIO:
Sobre as unidades de conservação do Amapá:
III - Ocupa áreas dos dois estados assim como está na área de fronteira com a Guiana
Francesa.
I - Também conhecida como escudo cristalino a crosta antiga em geral é uma formação
propícia a concentração de recursos minerais exploráveis e de alto rendimento.
III - Em geral a extração mineral em áreas inundadas ocorre apenas em produtos de alta
concentração e valor como petróleo, gás natural, ouro ou outros metais preciosos. Não é o
caso da maior parte da atividade mineradora do Amapá.
COMENTÁRIO:
A) Ocorre quando uma zona urbana perde população e atividades econômicas. Não é o
caso da Grande Macapá.
B) Esse termo remete a uma imagem de "cabeça grande" que metaforicamente representa
uma região metropolitana inchada com uma concentração anormal de densidade urbana
criando uma área central desproporcionalmente maior que o restante do estado.
GABARITO DO PROFESSOR: B
COMENTÁRIO:
Sobre os fluxos migratórios para o Amapá julgamos as afirmativas:
II - Por se tratar de uma atividade realizada por grandes empresas atraiu grandes fluxos
migratórios por necessitar de quantidades intensivas de força de trabalho, tanto para sua
realização quanto para o apoio indireto como as obras de infraestrutura e serviços
relacionados.
COMENTÁRIO:
B) A caatinga não possui natureza savanítica sendo mais uma formação florestal adaptada
as condições de baixa umidade.
C) Restingas são formações vegetacionais litorâneas que não são inundáveis, savaníticas
e tampouco florestais.
E) Campo de altitude como o nome sugere ocorrem em áreas elevadas geralmente a partir
dos 1500m de altitude o que inviabiliza tratar esse tipo de vegetação como parte das
vegetações mais importantes do estado.
GABARITO DO PROFESSOR: C
10
O azul, o céu;
O branco, a paz.
O preto simboliza o respeito aos homens que morreram lutando pelo Estado.
O hino do Estado, denominado Canção do Amapá, fora adotado pelo Decreto n. 008, de
23 de abril de 1984, oficializando a letra do poema homônimo de Joaquim Gomes Diniz,
com música e arranjos de autoria do maestro Oscar Santos.
Hino do Amapá
Eia! Povo destemido
Deste rincão brasileiro
Seja sempre o teu grito partido
De leal coração altaneiro
Com 142.828 km² de área total. Com essa área, está na 18ª colocação entre os estado
brasileiros.
O Estado possui, nas suas fronteiras ao sul, o Estado do Pará de um lado (oeste) e o Rio
Amazonas de outro (leste). Ao norte, possui uma pequena fronteira com o Suriname, 730
km de fronteiras com a Guiana Francesa e o Oceano Atlântico.
Clima
2. Baixa amplitude térmica diária, mensal e anual: essa amplitude térmica diária é
sempre muito baixa, ficando na casa dos 8 graus. Aliás, esse é um fenômeno típico de
localidades na zona equatorial. Podemos observar que as médias diárias de temperatura
estão sempre entre mínimas de 23, 24 graus e máximas de 32.
3. Estação chuvosa prolongada e seca mais curta: mesmo convencionando-se dizer que o
clima no Amapá é dividido em seis meses de chuva e seis meses de seca, o que se
percebe é que este período considerado como de seca é típico dos meses de agosto,
setembro, outubro e novembro e, em alguns anos, são períodos com ocorrência de
estiagem, ou seja, mais de 30 dias sem chuva
A flora do Amapá possui uma alta biodiversidade que se encontra bastante preservada e
protegida do desmatamento e das mais variadas ações antrópicas, à medida que o Estado
possui mais de 70% de seu território dentro de Unidades de Conservação instaladas pelo
poder público em suas esferas. Também colabora com tal cenário o distanciamento
geográfico do Estado em associação a uma baixa pressão populacional.
Nessas áreas, as árvores atingem até 20 metros de altura, mas a maioria possui entre 4 e
5 metros, principalmente nas matas de várzeas.
Suas plantas de menor porte são hidrófilas (adaptadas a regiões alagadas), tendo como
espécies comuns a vitória-régia, as orquídeas, as bromélias etc. e árvores como a
palmeira.
São constituídos por vegetação adaptada à inundação ao longo do ano, porém com água
salinizada.
2. Matas de terra firme: são os domínios preponderantes em área, com cerca de 85% de
todo o Estado, ocupam, inclusive, toda a sua parte oeste (em VERDE e denominado
FLORESTA na legenda).
No caso do Amapá, a maioria dessas áreas interiores se encontra protegida por
Unidades de Conservação, com destaque para uma das maiores reservas florestais do
mundo, o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque.
3. Domínios savânicos:
Com quase 3,9 milhões de hectares, o parque foi criado em agosto de 2002.
Ele cobre uma porção significativa de uma região de extrema importância ecológica, o
Escudo das Guianas, caracterizado por elevadíssimos valores de riqueza biológica e taxa
de endemismo.
Relevo
Unidades de Relevo do Amapá
1. Colinas do Amapá
Essas partes das chamadas Colinas do Amapá fazem parte da macrorregião de relevo
nacional denominada como PLANALTO DAS GUIANAS, já em sua feição a leste (mais
rebaixada).
2. Tabuleiro Costeiro
3. Tabuleiro Rebaixado
4. Planície Costeira
Embora a unidade seja de difícil acesso devido aos longos períodos de inundação natural
do sistema, apenas com a presença de comunidades ribeirinhas, ela vem sofrendo
impactos da pecuária bubalina e abertura de canais na rede hídrica, ações que
intensificam os processos erosivos dos solos. Incêndios são eventos constantes no
período de verão, devastam áreas imensas e matam um grande montante de fauna e flora
na unidade.
1º - os Escudos Cristalinos (mais antigos), assim como nas Colinas do Amapá, onde há
a presença dos blocos rochosos e a aptidão para a formação de jazidas de minerais;
Com 40% de seu território na Bacia do Rio Amazonas, a parte sul do território do Amapá
possui como principal rio o Rio Amazonas, que deságua na parte sul do Estado do Amapá,
margeando Macapá.
O rio Amazonas é responsável por 1/5 do do volume total de água doce que deságua em
oceanos em todo o mundo
Os principais rios dessa bacia são: Rio Oiapoque, Araguari, Amapá Grande e Calçoene
ocupando a maior parte do estado.
Parte 2 – População
Nas duas grandes reservas, que representam 8,6% de todo o território estadual, vivem as
etnias Galibi, Karipuna, Palikur, Waiapi e Galibi Marworno.
Escola bilíngue - as crianças aprendem primeiro sua língua original, que é a condição mais
importante para manter viva a tradição indígena com seus mitos, lendas, arte e costumes.
Indígenas Galibi - indígenas que viviam no litoral da Guiana Francesa (são originários de
lá). Hoje, no Amapá, eles são encontrados em apenas três aldeias. A língua original,
Karib, foi substituída pelo patoá, francês crioulo da Guiana e português, que é falado pela
maioria dos homens adultos.
A principal característica dos Galibi é o instinto guerreiro. No século XVII, eles lutaram
muito contra os indígenas Palikur e os franceses. No século XVIII, com a chegada dos
jesuítas, formaram o maior grupo das missões. Quando os padres foram expulsos, eles se
dispersaram.
Os Waiapi, para fugir da catequização dos jesuítas, no século XVII, abandonaram sua área
de origem, o Baixo Xingu – no estado do Pará –, e ocuparam o ponto mais extremo do
Brasil, entre os rios Oiapoque, Jari e Amapari.
O artesanato é uma das fontes de renda dos povos indígenas do Amapá:
Com 829.494 habitantes em 2018, segundo o IBGE, o Amapá encontra-se acima apenas
de Roraima (576.000 hab. aprox.).
Somente a frente de TO, AC, MT, AM e RR - com uma densidade populacional em torno
de 5,8 hab. por km².
O estado possui áreas ECÚMENAS - áreas florestadas e inundadas que não favorecem o
povoamento.
Entre os anos de 1991 e 2010 - vem crescendo acima dos índices observados na região
norte, assim como no Brasil - desde que se tornou unidade federativa.
16 municípios
Possui uma das menores economias do Brasil - com 0,3% do PIB nacional,
O Estado tem a terceira menor produção de valor dentre as Unidades da Federação, atrás
apenas do Acre e de Roraima.
Urbanização
Macapá e Santana, que juntas abarcavam em torno de 75% da população estadual.
Redução da produção - tem tornado o estado do Amapá cada vez mais dependente da
importação de produtos alimentícios de outros estados.
Taxas de saneamento básico do Estado são baixas e o esgoto a céu aberto promove
vetores de doenças e contaminação do solo e do ar.
A alocação do lixo por parte da população nas duas maiores cidades do Estado – Macapá
e Santana – ainda é feita, em grande parte, a céu aberto.
A história da mineração nas terras do Amapá teve início ainda no século XVI.
Pequenos garimpos de ouro nas regiões do Maracá, Mazagão e Calçoene nos séculos
XVII e XVIII, com a presença, inclusive, de holandeses, ingleses e franceses.
Década de 1940 - teve início a garimpagem nos igarapés Willians, Jornal, Terezinha e
Samaracá.
Em 1943 - o manganês da Serra do Navio foi descoberto. Quatro anos depois, a ICOMI
venceu a concorrência para exercer a extração e comercialização do minério
Ainda em 2005 - a MPBA deu início à exploração de ouro em Pedra Branca. Essa mina
está em funcionamento até os dias atuais, agora gerenciada pela empresa Beadell Brasil
Ltda.
Ouro, ferro, cromo, manganês, caulim, água mineral, areia, seixo, brita e argila.
Agropecuária
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V - Sua criação tinha como objetivo, proteger a fronteira setentrional do Brasil no cenário
da Segunda Guerra Mundial.
V - II. O militar Janary Gentil Nunes, primeiro governador, permaneceu no governo por
quase doze anos, o que o permitiu dar continuidade ao seu projeto.
PESQUISAR SOBRE ok
V - II. os vários rios, igarapés e cachoeiras sendo o rio Amapari o mais importante.
V - IV. a vocação mineral, destaque para o ferro e ouro, além da presença de terraços
aluviais no rio Amaparí.
PESQUISAR SOBRE ok + ou -
A maior parte das cidades do Amapá enfrentou problemas no fornecimento de energia, que
afetou o abastecimento de água, a compra e armazenamento de alimentos, serviços de
telefonia e internet, entre outros. Quase 90% da população (cerca de 765 mil pessoas) foi
afetada. (G1.globo.com https://bitlybr.com/gSvA7. 18.11.2020. Adaptado) A respeito do
“apagão” do Amapá, é correto afirmar que
Cerca de 90% da população do Amapá, espalhada por 13 municípios, estava vivendo o início de
um dos maiores apagões da história do país, que se arrastou ao longo dos 22 dias seguintes,
dos quais os quatro primeiros em escuridão total e o restante sob regime de rodízio.
PESQUISAR SOBRE ok
V - criação da Província de Oiapókya, pelo deputado Cândido Mendes, porém rejeitada pela
Assembleia Geral do Império do Brasil.
PESQUISAR SOBRE
PESQUISAR SOBRE
As relações entre Amapá e Guiana Francesa foram permeadas por tensões que, no século
XX, ocorreram quando
V - A França foi ocupada pelos nazistas e os Estados Unidos construíram uma Base aérea
no Amapá, durante a II Guerra Mundial.
PESQUISAR SOBRE
V - mandioca e soja.
PESQUISAR SOBRE
Foi um território federal durante muito tempo foi pertencente do Estado do Pará
Na época em que o Amapá pertencia ao Pará, o mundo todo estava em plena Segunda Guerra
Mundial e, por mais que do Brasil não estivesse efetivamente na guerra, o país sofria diversas
intervenções por fazer parte das potências do grupo de países aliados que eram liderados pelos
Estados Unidos, Inglaterra e China.
O Brasil, naquela época, vivia o modelo de Estado Novo de Getúlio Vargas e assim o país
passou a ser usado pelos americanos como base estratégica naval e terrestre, na qual havia
uma estratégia de ocupação para todo o litoral do Brasil, em especial a região Norte do país,
para servir como bases de apoio aos americanos.
Três meses depois da criação, no dia 17 de novembro de 1943, Janary Gentil Nunes é nomeado
governador do território. Porém, ao chegar em terras amapaenses em 1944, o governador
acaba por intitular o município de Macapá como capital do território. Janary Nunes, então
escolhido por Vargas para governar o recém-criado Território, alegou que o município do
Amapá possuía dificuldades de comunicação por via fluvial, e por sua vez Vargas transferiu o
status de capital para Macapá.
https://brasilescola.uol.com.br/brasil/amapa.htm#:~:text=No%20s%C3%A9culo%20XX%2C%20
em%201943,instaurado%20o%20estado%20do%20Amap%C3%A1.
Amapá
"No século XX, em 1943, foi criado o território federal do Amapá, com administração conjunta
do governo federal e do estado do Pará. Com a Constituição de 1988, esse território deixou de
existir, passando ao status de unidade federativa. Com isso, no dia 1º de janeiro de 1991, foi
instaurado o estado do Amapá."
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedra_Branca_do_Amapari
História
O município de Pedra Branca do Amapari foi criado em 1 de maio de 1992 e tem suas origens
de sua ocupação urbana vinculadas à exploração de ouro pelos saramaka, uma etnia
afroamericana da Guiana Francesa.
Mais recentemente, seu desenvolvimento esteve ligado à história de garimpagem no rio Cupixi
e à ferrovia Santana/Serra. Outros aspectos ligados ao crescimento desse município situam-se
na expansão de suas fronteiras agropecuárias e na própria ampliação da exploração mineral.
Nesse aspecto, destaca-se o papel da Perimetral Norte, eixo de dinamização do município.
Área indígena dos Waiãpi – totalmente demarcada, essa área indígena vem sendo objeto de
grande atenção por organismos nacionais e estrangeiros que são ligados à proteção dos
indígenas
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/industra1_ap.pdf
Estrutura
A maior parte, 48%, se refere ao setor de papel e celulose, seguido pelo de extração de
minerais metálicos, 22%.
Quase todas as unidades industriais do Estado do Amapá têm sede no próprio Estado, à
exceção de duas uma com sede no Estado do Pará, e outra, no Estado de São Paulo.
O Estado do Amapá se caracteriza por uma estrutura industrial incipiente, pouco diversificada,
composta por atividades de menor valor agregado ligadas à produção de bens de consumo
não-duráveis (abate de reses, pescado, bebidas, móveis) e intermediários (madeira, papel e
celulose, cerâmica, estruturas metálicas para edifícios).
https://perfildaindustria.portaldaindustria.com.br/estado/ap
Amapá
Possui PIB industrial de R$ 2,1 bilhões, equivalente a 0,1% da indústria nacional. Emprega
9.565 trabalhadores na indústria. É o 3ºmenor PIB do Brasil, com R$ 17,2 bilhões. Com 878 mil
habitantes, é o 2º estado menos populoso do País.
ou seja, quem mais contrata são as grandes empresas, apesar de serem minoria
ou seja, a indústria é a principal responsável pelas exportações, mas não beneficia, em sua
maioria, o que exporta
Macapá
A cidade de Macapá, capital do Amapá, está situada na Região Norte do território do Brasil. É a
única capital estadual brasileira que é cortada pela Linha do Equador.
A economia municipal gira em torno das atividades primárias (matérias primas - são os bens e
produtos extraídos diretamente da natureza) e terciárias (serviços como educação, saúde,
comércio e turismo).
Em termos de infraestrutura, Macapá não possui ligação por via terrestre com o restante do
território nacional, sendo os modais mais utilizados o aeroviário e o hidroviário.
Demografia de Macapá
A maior parte dos imigrantes da região é proveniente do Pará e de estados nordestinos, como
Maranhão e Piauí. A principal religião praticada é o cristianismo, com destaque para o
catolicismo e o protestantismo.
Economia de Macapá
No que toca às atividades primárias, a cidade possui uma zona rural caracterizada por
pequenas plantações agrícolas de subsistência, além de criações de bovinos, suínos e
também de galináceos. A exploração do açaí é uma atividade comum nas áreas ribeirinhas do
município.
Infraestrutura de Macapá
A cidade de Macapá está dividida em 5 zonas administrativas, que são formadas por um
conjunto de 33 bairros.
Bandeira de Macapá
Cultura de Macapá
Com influências dos povos portugueses e indígenas, assim como o papel dos imigrantes, na
composição cultural da cidade.
O artesanato também utiliza elementos das florestas, como raízes e folhas secas.
Como equipamentos culturais principais, a cidade conta com o Museu Sacaca, o Centro
Cultural Franco Amapaense e o Teatro das Bacabeiras.
Importantes pontos turísticos, como a Fortaleza de São José de Macapá e o Marco Zero do
Equador.
https://journals.openedition.org/confins/45757
http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UFPA_686ed6d5c84a246d9ed11f097d315d31
https://abrh.s3.sa-east-1.amazonaws.com/Sumarios/110/ec19014f3c02f309a98d1487331e841
8_8cf5c304f97826315a3a7265ec3cec69.pdf
– Uma das principais causas da poluição das águas é a matéria orgânica presente no esgoto,
uma vez que a solução “mais simples” adotada pelos órgãos responsáveis pelo saneamento
básico é o lançamento nos corpos d’água, quase sempre sem tratamento adequado,
comprometendo a qualidade da água não somente no local onde o esgoto é despejado, mas
em toda sua bacia hidrográfica. No Amapá, em média 88% dos domicílios apresentam
esgotamento sanitário inadequado; sendo que na maioria dos 16 municípios o percentual é
superior a esta média. Em Macapá, a ocupação desordenada e acelerada das áreas de ressaca,
tem produzido crescente e rápida degradação do ecossistema dessas áreas. Para avaliar a
dispersão do esgoto doméstico lançado em um corpo d’água, foi estudado o igarapé da
Fortaleza que possui uma extensão de 15,6 km, é o principal tributário da micro-bacia que
divide os municípios de Macapá e Santana. O estudo aplicou a modelagem computacional ao
problema, utilizando o sistema de modelagem SisBaHiA® – Sistema Base de Hidrodinâmica
Ambiental. Os resultados mostram além de uma tendência da deteriorização da qualidade da
água em termos de concentração de coliformes fecais ao longo do igarapé da Fortaleza, uma
correlação entre a dispersão de poluentes e a precipitação.
http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal10/Teoriaymetodo/Conceptuales/32.p
df
https://mpap.mp.br/noticias/gerais/meio-ambiente-apos-dez-anos-prefeituras-continuam-a-jo
gar-lixo-em-area-impropria-e-gestores-podem-sem-responsabilizados-por-improbidade-admini
strativa
Meio ambiente: Após dez anos, prefeituras continuam a jogar lixo em área imprópria e
gestores podem sem responsabilizados por improbidade administrativa (2018)