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Alunas: Ayssata Lisboa, Manjita Pudasaini, Pratima Baral

CP 1

Turma: EFA C1 22/23

Data:25/01/2023

No capítulo “A morte das utopias e o fim da história”, o historiador e


escritor José Mattoso, nascido dia 22 de janeiro de 1933, formado na Katholieke
Universiteit Leuven, escreveu sobre o fim das utopias, 25 de Abril, ideologias e
o fim da história

José Mattoso foi convidado para falar sobre a morte das utopias num
programa de palestras organizado para a comemoração do o vigésimo quinto
aniversário do dia 25 de Abril.

Utopias, afinal qual é o significado dessa palavra tão misteriosa para


muitos. Utopias, que em suma é a ideia ou descrição de um país ou de uma
sociedade imaginária perfeita, ou seja, é uma ideologia. José Mattoso disse que,
no dia 25 de Abril aconteceu exatamente isso, uma ideologia de que acabando
com o regime fascista tudo iria resolver-se. Mas, com o tempo toda aquela
animação, esperança de mudança foi reduzindo até não sobrar nada. Na página
61, José Mattoso faz as seguintes perguntas, “Que aconteceu? Onde está a
novidade que tanto queríamos contruir e nos escapou das mãos? Porque
perdemos a esperança?”. Essas perguntas conseguem chegar como uma flexa,
de repente e sem volta a dar.
Logo a seguir conseguimos sublinhar as seguintes frases, “À desilusão
segue-se a perplexidade.” e “... a culpa é dos outros, nós fizemos o que
pudemos.”. Com isso conseguimos concluir que logo depois que tudo
aconteceu, as pessoas perceberam que as coisas não iriam mudar por si só, e,
com o tempo a passar e as coisas a mudarem de forma contraria a que muitos
queriam e para ficarem de consciência tranquila, puseram nas suas mentes que
fizeram o que podiam, mesmo não tendo feito nada, ou simplesmente o mínimo.

O fim da história está na mente de muitos. Com a falta de crença nas


novas gerações, a descrença de que os mais novos não serão capazes de resolver
os problemas que os mesmo não conseguiram, em suas mentes, e ou, na
realidade, a consequência de uma geração sem força e nem vontade de luta,
seria em si o fim de toda a história. Conseguimos observar essas palavras ditas
por José Mattoso nas páginas 62 e 63, sendo as suas palavras “Não ousamos
dizer em público que não confiamos nos novos para resolverem os problemas
sociais que nós próprios não conseguimos solucionar. Desistimos de esperar um
futuro melhor do que o presente.”.

Mas, afinal como começou a descrença de uma nova história?


Conseguimos observar na página 63, “O denominador comum de todas elas é o
desânimo”. Todo começa com o desanimo. Antes dos descobrimentos o mundo
não via a continuação de uma história, mas, depois dos descobrimentos tudo
mudou, dando esperança e motivação para continuação da história. Na página
64 conseguimos perceber que praticamente todas as classes estavam motivadas,
“Ninguém, nem sequer os pensadores e políticos conservadores, se atreviam a
pôr em causa o propósito de generalizar os benefícios da civilização ao conjunto
da humanidade”, ou seja, os benefícios que os descobrimentos dariam ao
mundo.

Resumindo, este capítulo conta-nos desde do início da esperança até a


morte da mesma, relacionando também com a morte das utopias, que, está tão
sincronizada com o fim da História. Começando com esperança e animo,
acabando consecutivamente com o desanimo e com a esperança morta.

Concluindo, as leituras destas 16 páginas foram interessantes, foi uma


experiência curiosa. A forma com que o mundo foi pouco a pouco perdendo o
seu “brilho”, a sua esperança e animo. Com a leitura destas páginas, gostamos
de destacar duas frases que se encontram nas páginas 73 e 74, sendo elas “As
utopias não nos ajudam em nada porque negam a realidade, em vez de a
construírem”, ou seja, as utopias podem ser lindas, mas, com todo essa beleza, a
mesma pode nos tirar o foco da realidade e de como a melhorarmos. A segunda
frase é “Nada garante que a civilização ocidental permaneça eternamente. Isso,
porém, não significa o fim do mundo, mas apenas que ele recomeça de outra
maneira.”. Essa última frase nos trouxe um pouco de esperança. A mesma nos
faz perceber que não faz mal mudar e o mundo não seguir como sempre esteve,
pois, a mudança não é má, é simplesmente diferente. Conseguimos
também relacionar este capítulo, com um momento da nossa vida, sendo este,
por exemplo, quando uma criança está a espera que a mãe a vá buscar a escolas,
no momento a mesma começa a ficar cheia de espectativas com a chegada da
mãe e pensa que a mesma lhe irá trazer um presente gigantesco. O tempo vai
passando e ela vai perdendo a esperança da chegada da mãe e fica pessimista.
Quando a mãe realmente chegar ela estará desanimada e com as espectativas em
baixo, não aproveitando da companhia da mãe e dos benefícios que terá com a
chegada da mesma.

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