A Segurança da Informação (SI) é o ramo do conhecimento responsável pela
preservação e descarte de um dos bens materiais mais preciosos da história da humanidade: a informação. Ao longo da existência humana, a informação foi gerada, acumulada, passada de geração em geração e, por muitas vezes, perdida definitivamente. Com ela, nossa civilização pôde desenvolver tecnologias que permitiram, por exemplo, aumentar a produção de alimentos, combater e prevenir doenças, crescer tecnológica e financeiramente.
Nesse viés, o direito a ter os dados protegidos tem fundamento genérico na
Constituição Federal de 1988. Recentemente, o Senado Federal aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC nº 17/2019) para incluir a proteção de dados disponibilizados em meios digitais no rol das garantias individuais da Carta Magna. O Marco Civil da Internet reconhece tal direito, entretanto, ainda de maneira vaga.
Coube, então, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) regulamentar a proteção e a
privacidade dos dados pessoais de modo a tornar possível seu exercício, visto que milhões de empresas brasileiras trabalham de forma direta ou indireta com dados pessoais de clientes. Em algumas dezenas de milhares, esses dados são vitais para o funcionamento do próprio negócio, como bancos, seguradoras, e-commerces. Não é exagero dizer que a segurança das informações dos consumidores é de essencial para todas as transações realizadas por essas companhias.