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Um dos últimos juízes de Israel antes Samuel. A História de Sansão é uma das
mais conhecidas da Bíblia, sobretudo pela forma com que ele era usado pelo
Espírito de Deus, demonstrando uma força sobre-humana.
É difícil saber o significado do nome “Sansão”, no original Shimshon. É possível que
esse nome tenha sido derivado do hebraico shemesh, “sol”. Se for esse o caso,
então Sansão significa algo como “pessoa solar” ou “parecido com o sol”.
Existe também a possibilidade de seu nome ter sido derivado do hebraico shamam,
que significa “destruir”. Se essa sugestão estiver correta, então Sansão poderia
significar “destruidor”.
O que sabemos é que o nome “Sansão” foi lhe dado por seus pais, talvez fazendo
uma referência antecipada sobre sua força e energia miraculosa concedida pelo
Senhor (cf. Jz 5:31; Sl 19:5; 84:11).
É possível que o início de sua história como grande opositor dos filisteus tenha se
dado após a terrível batalhada que ocorreu próximo de Afeca, em cerca 1070 a.C.
O perfil de Sansão
Como já foi dito, Sansão era um narizeu e cresceu recebendo treinamento espiritual
adequado. Já crescido, o Espírito do Senhor veio sobre Sansão e o capacitou a
realizar grandes proezas que demonstravam uma força física sobre-humana (ex.: Jz
13:25; 14:6,19; 15:14).
Os feitos de Sansão
Sansão, dotado do Espírito do Senhor, demonstrava uma força sobrenatural e
realizou grandes feitos. A narrativa dos feitos memoráveis de Sansão curiosamente
concentra-se no envolvimento dele com três mulheres, conforme veremos a seguir.
Foi em evento envolvendo esse casamento que ele matou um leão com as próprias
mãos e mais tarde encontrou um enxame de abelhas com mel dentro do corpo
morto do leão. Ele tomou o mel com as mãos e foi comendo dele.
Depois ele utilizou esse acontecimento como um enigma que contou aos
convidados durante a festa de casamento, o que o levou a matar 30 filisteus de
Asquelom para tomar-lhes as roupas e dar aos convidados de seu casamento.
Quando ele foi entregue aos filisteus, o Espírito do Senhor se apoderou dele e ele
soltou-se das cordas, pegou uma queixada de jumento e matou mil filisteus
com ela (Jz 15:9-16). Depois, quando sentiu sede, Sansão clamou ao Senhor por
água e Deus fez com uma corrente de água brotasse de uma rocha em Leí.
Sansão visita uma prostituta em Gaza e arranca o
portão da cidade
Sansão foi até Gaza, uma fortaleza dos filisteus. Nessa cidade ele se interessou por
uma prostituta, e quando souberam que Sansão estava ali, os filisteus o cercaram
durante a noite para matá-lo.
Sansão e Dalila
Sansão se envolveu significativamente com mais uma mulher, Dalila. Essa mulher
vivia perto de sua casa, e não se sabe ao certo sua nacionalidade, isto é, se
pertencia ao povo de Israel, aos filisteus ou a outro povo.
Dalila foi persuadida pelos filisteus e aceitou suborno para descobrir a fonte da
força de Sansão e contar aos filisteus. Em três tentativas Sansão resistiu a sua
investida, mas num determinado dia, após Dalila acusá-lo de falta de amor, Sansão
contou-lhe sobre sua condição como nazireu, e o significado de seus cabelos com
relação à força sobrenatural que vinha da parte de Deus sobre ele.
Com essa atitude, Sansão violou completamente o voto de sua aliança, e o Senhor
o desamparou (Jz 16:4-20). Dalila então rapidamente chamou alguém para cortar o
cabelo de Sansão enquanto ele dormia.
A morte de Sansão
Após ter seus cabelos cortados, Sansão foi capturado. Os filisteus o cegaram e
colocaram-no para trabalhar de maneira humilhante moendo os grãos (Jz 16:4-21).
Durante a festa nacional dedicada ao deus Dagom, os filisteus levaram Sansão até o
templo a fim de que ele servisse de chacota para a multidão que se acumulava
ali. Sansão, profundamente arrependido, clamou ao Senhor pedindo por uma
última vez a força sobrenatural que vinha sobre ele (Jz 16:28).
Então Sansão abraçou as duas colunas principais que sustentavam o telhado
daquele lugar e as arrancou de suas bases, fazendo com que tudo desmoronasse
soterrando todos que estavam ali.
O corpo de Sansão foi recolhido e sepultado por seus irmãos entre Zorá e Estaol,
no sepulcro de Manoá, seu pai.