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Texto expositivo (pág 134)

Na Farsa de Inês Pereira são nos apresentados dois intermediários, Lianor Vaz que
representa a figura de alcoviteira e os Judeus casamenteiros (Vidal e Latão) interesseiros e
astutos, ambos importantes na procura do marido ideal de Inês.

Lianor Vaz arranjou Pêro Marques segundo ela um homem bom, rico e muito honrado
que mandou uma carta a Inês porém esta torceu o nariz àquela opção pois depois de ler a
carta disse que ele era “um parvo vilão” sem a cultura nem a literacia que ela desejava. Para a
sua mãe este pretendente poderia ser bom para a filha pois esta queria um homem que a
sustentasse, mas isso ia contra as ideologias ideais de um homem para Inês pois esta queria
um parceiro discreto mas bom falante, culto e que soubesse “tanger” viola mesmo sendo
pobre. Já os judeus casamenteiros arranjaram um escudeiro que falava latim e “tangia” tão
bem que encantava qualquer um, Inês ficou encantada com este pretendente pois tinha as
características que ela queria, era culto e tangia.

As características que Inês achava importantes num homem mostram a sua


imaturidade e o seu desprendimento da vida, podemos afirmar que ela era irrealista.

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