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É possível prever todos os acontecimentos futuros através da análise do estado atual das
coisas e do conhecimento das leis da natureza;
O livre arbítrio é uma ilusão, que resulta da nossa dificuldade em compreender as leis da
natureza que nos determinam
Apesar de podermos aplicar leis deterministas a todo o universo, nada garante que estas
regras sejam aplicadas ao ser humano
Determinismo radical: o ser humano não pode escolher reagir de outra forma, pois é
determinado pela cadeia causal de acontecimentos ( o livre arbítrio é uma ilusão)
Libertismo: o ser humano pode sempre escolher agir de outra forma. Decidir não fazer uso da
liberdade representa uma escolha livre ( o ser humano é sempre responsável pelas suas
acções)
Segundo os deterministas:
Segundo os libertistas:
1. O ser humano, quando age tem consciência de que podia ter agido de outra forma;
2. A única coisa que o ser humano não escolher é deixar de ser livre;
3. O ser humano tem livre-arbítrio, pelo que é responsável pelas suas escolhas.
Má-fé: é uma espécie de auto-engano, ou seja o indivíduo tem consciência da sua liberdade
mas “ cobre com um véu” a total liberdade que dá origem à angústia.
Incompatibilismo
Determinismo radical Libertismo
Ser livre é poder agir independentemente da Ser livre é puder exercer a liberdade de
influência das cadeias causais de escolhas
acontecimentos
Não podemos escapar há cadeia causal que Somos responsáveis por todas as nossas
nos determina escolhas
Logo, o ser humano não é livre Logo, o ser humano é livre
Compatibilismo
O ser humano é condicionado na sua liberdade
As condicionantes da acção não determinam de forma absoluta, as suas escolhas
Logo, o ser humano não é totalmente determinado, mas não pode libertar-se das
condicionantes que o influenciam
Hierarquia: há valores que tem mais “valor” do que outros dependendo de cada pessoa
ex: Se esta correspondesse a uma hierarquia de valores, veríamos que os valores religiosos,
para o sujeito em causa, eram mais importantes os valores lógicos ou úteis.
Juízo moral: ato mental que estabelece se uma determinada conduta ou situação tem
conteúdo ético ou não.
Juízo
SUBJETIVISMO
Teoria que defende que o Certo ou errado não são conceitos objetivos, dependendo da
percepção de cada pessoa. Para o subjectivismo o juízo moral é na verdade uma expressão dos
nossos desejos, por exemplo se eu disser que matar é errado, é porque isso me desagrada a
mim enquanto pessoa. Segundo esta teoria os valores Não estão intrínsecos nas ações
RELATIVISMO
Defende que os valores avaliados como certos ou errados dependem de cada cultura sendo
relativos a esta. Para esta teoria os valores são apenas convenções sociais, que apesar de
Existirem, não são universais nem objetivos.
OBJETIVISMO
Defende que os valores avaliados como certos ou errado estão intrínsecos em cada ação não
dependendo de cada pessoa, sociedade ou crença.
Cognitivismo: os
Não cognitivismo: os
juízos morais são
juízos de valores não
crenças, ou seja, são
têm qualquer
juízos propriamente
conteúdo cognitivo.
ditos. Quando
formulamos juízos Ex: a prescrição
morais fazemos a moral “ não minta”
atribuição de não é verdadeira
propriedades morais. nem falsa
Ex: A coragem, a
justiça, a bondade, as
pessoas e a ação
Ética e Moral
Ética: deriva do vocábulo grego Ethos que significa forma de agir, costume, mode de
ser comportar, carácter. O termo ética também foi usado no sentido de “morada
habitual”. EM latim o termo equivalente a ethos é mores que significa hábitos e
costumes, tendo dado origem à palavra moral.
Ética Moral
A ênfase recai naquilo que é o bem A ênfase recai no que se impõe
obrigatoriamente
A ética relaciona-se com o objetivos de uma A moral relaciona-se com a vertente
vida realizada sob o desígnio de acções boas obrigatória marcada por normas, obrigações,
interdições caracterizadas por um lado , por
exigência de universalidade e por outro lado,
por um efeito de quação
A ética esta relacionada com a compreensão A moral pode ser associada a norma e
dos valores morais legalidade
Consciência moral: é a capacidade de um indivíduo, avaliar os seus atos e atos dos outros em
função de critérios de bem e de mal, é uma espécie de “voz interior” de “juízo” que nos ordena
o que deve ou não ser feito, é o que nos permite distinguir o bem do mal e julgar assim as
nossas acções humanas.
A consciência moral pode ser representada por um sistema trilinear: sentimentos morais,
raciocínios morais e normas morais interiorizadas.
Controlar
Orientar
Influenciar
L.Kalhberg