Este documento resume a Crónica de D. João I escrita por Fernão Lopes. A crónica descreve (1) a ascensão do Mestre de Avis ao trono português após a morte do Conde Andeiro, (2) como manipulou o povo para garantir o seu apoio, e (3) como Lisboa resistiu com sucesso ao cerco castelhano, apesar das dificuldades do povo durante o cerco.
Este documento resume a Crónica de D. João I escrita por Fernão Lopes. A crónica descreve (1) a ascensão do Mestre de Avis ao trono português após a morte do Conde Andeiro, (2) como manipulou o povo para garantir o seu apoio, e (3) como Lisboa resistiu com sucesso ao cerco castelhano, apesar das dificuldades do povo durante o cerco.
Este documento resume a Crónica de D. João I escrita por Fernão Lopes. A crónica descreve (1) a ascensão do Mestre de Avis ao trono português após a morte do Conde Andeiro, (2) como manipulou o povo para garantir o seu apoio, e (3) como Lisboa resistiu com sucesso ao cerco castelhano, apesar das dificuldades do povo durante o cerco.
Serviu-se de fontes de natureza narrativa ordenada diacronicamente, de diplomática e arquivista e de outras como estrutura e apresentação internas muito “memórias dispersas, informações orais, mais complexas”, servindo-se de elementos lendários e tradicionais, “materiais informativos muito representações artísticas e até epitáfios”. diversificados”. SÍNTESE DA UNIDADE 2
FERNÃO LOPES
Foi um “escritor ao serviço do poder”.
Da leitura das crónicas de Fernão Lopes, depreende-se a sua parcialidade, motivada pelo facto de o seu trabalho ter sido encomendado pelo rei D. Duarte.
A sua tarefa consistia em legitimar a regência de D. João I, cuja
nomeação, decorrente dos “acontecimentos verificados em Portugal em 1383-1385”, levantava algumas dúvidas. SÍNTESE DA UNIDADE 2
CRÓNICA DE D. JOÃO I, DE FERNÃO LOPES
A Crónica de D. João I debruça-se sobre a ascensão e reinado do Mestre de
Avis, filho de D. Pedro e de uma aia, Teresa Lourenço.
A insurreição inicia-se com a morte do Conde Andeiro.
O homicídio do amante de D. Leonor Teles surge como resposta à ameaça castelhana que pairava sobre a coroa portuguesa.
Os protagonistas do assassinato ocorrido nos paços da rainha manipularam o
povo, de modo a garantir o seu apoio. SÍNTESE DA UNIDADE 2
CRÓNICA DE D. JOÃO I, DE FERNÃO LOPES
O povo regozijou-se com o facto de o Mestre de Avis estar vivo e apoiou o assassinato do Conde Andeiro.
A questão da sucessão ao trono português colocou em confronto os
sentimentos do povo e as ambições de uma parte da nobreza.
Apesar de o Mestre de Avis não ser um sucessor legítimo ao trono, o povo
apoiava-o por reconhecer nele a única garantia da independência nacional.
Foram os castelhanos que puseram cerco à cidade de Lisboa, como forma de
dissuadir o Mestre de Avis dos seus propósitos. SÍNTESE DA UNIDADE 2
CRÓNICA DE D. JOÃO I, DE FERNÃO LOPES
O Mestre soube de antemão que os castelhanos tencionavam cercar Lisboa e, por isso, deu ordens para as pessoas se abastecerem e protegerem.
Apesar de se terem preparado
antes do cerco, as necessidades do povo, sobretudo em termos alimentares, passaram a ser muitas.
O povo apresenta-se como a força
motora e impulsionadora da revolta ocorrida por questões dinásticas.