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FERNÃO LOPES, CRÓNICA DE D.

JOÃO I
(1380 - 1460)
FERNÃO LOPES, CRÓNICA DE D. JOÃO I
CONTEXTO HISTÓRICO

Cronista de D. João I, guarda-mor


das escrituras da Torre do Tombo,
é a personalidade mais marcante
da literatura portuguesa medieval.
FERNÃO LOPES, CRÓNICA DE D. JOÃO I
CONTEXTO HISTÓRICO

• D. Fernando morreu em 1383.


• A herdeira do trono era a infanta D. Beatriz, casada com o rei de Castela.
• Leonor Teles, viúva de D. Fernando, seria a regente do reino até que
D. Beatriz tivesse filho varão.
• “As gentes de Lisboa” escolheram D. João, mestre de Avis, filho bastardo
de D. Pedro I, para seu defensor.
FERNÃO LOPES, CRÓNICA DE D. JOÃO I
CONTEXTO HISTÓRICO
• A população de Lisboa proclama o mestre
de Avis regedor e defensor do reino.
• O rei de Castela cerca a cidade de Lisboa
com um enorme exército.
• Em abril de 1385, reuniram cortes em
Coimbra e escolheram um novo rei, João I
de Portugal.
• Na batalha de Aljubarrota, no dia 14 de
agosto de 1385, o exército castelhano, que
era muito mais numeroso que o português,
foi derrotado graças à "tática do quadrado“.
Nuno Álvares Pereira, o Condestável do
Reino, era o comandante das tropas
portuguesas.
FERNÃO LOPES, CRÓNICA DE D. JOÃO I
CONTEXTO HISTÓRICO
CRÓNICAS DE FERNÃO LOPES QUE PERDURARAM ATÉ HOJE

Crónica de El-Rei de D. Pedro


 
Crónica de El-Rei D. Fernando

Crónica de El-Rei D. João


FERNÃO LOPES, CRÓNICA DE D. JOÃO I
Prólogo da Crónica de D. João I

• Conceito de história - imparcialidade, verdade, recusa da “mundanal


afeiçom”
• “Clara certidom da verdade”
• “simprez verdade”
• “posta de parte toda a afeição”
FERNÃO LOPES, CRÓNICA DE D. JOÃO I
Prólogo da Crónica de D. João I

Método de trabalho – Pesquisa, estudo, comparação de fontes.


“Ó! com quanto cuidado e diligencia vimos grandes volumes de livros, de
desvairadas linguagees e terras; e isso mesmo púbricas escrituras de muitos
cartarios e outros logares, nas quaes depois de longas vegílias e grandes
trabalhos, mais certidom haver nom podemos da conteúda em esta obra.”
FERNÃO LOPES, CRÓNICA DE D. JOÃO I
AFIRMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA COLETIVA

• Fernão Lopes descreve com pormenor e vivacidade o movimento e os


sentimentos da “arraia-miúda”.

• Exaltação da população à volta do paço em defesa do “Mestre”.


• A alegria e o entusiasmo quando o viram.
• O sofrimento e as preces desesperadas a Deus durante o cerco de Lisboa.
FERNÃO LOPES, CRÓNICA DE D. JOÃO I
A PROSA DE FERNÃO LOPES

• O visualismo.

• A minúcia descritiva.

• O tom coloquial e a comunicação com o leitor.

• Preferência pela ação.


FERNÃO LOPES, CRÓNICA DE D. JOÃO I
(1380 - 1460)

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