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PORTUGUÊS
10.º ano
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Resumos dos capítulos estudados da Crónica de D. João I
Decidido a conquistar o trono português, a que considerava ter direito por ser casado com D. Beatriz,
herdeira de D. Fernando, em 1384, João I de Castela invadiu Portugal com as suas tropas. Assim, neste capítulo,
é descrita a forma como Lisboa se preparou para o cerco feito pelas tropas deste monarca.
As pessoas prepararam mantimentos, recolhendo e salgando víveres e transportando gado morto em
embarcações. Também planearam formas de defesa, pois colocaram material bélico nas torres, atribuíram áreas
de defesa a alguns fidalgos ou cidadãos apoiados por grupos de soldados, combinaram um alarme comum, entre
outras ações de preparação. Durante este processo, o Mestre revelou-se um verdadeiro líder, ao atribuir tarefas
de defesa aos responsáveis, ao confirmar, de noite, se as muralhas e as portas estavam seguras, confiando as
chaves a homens da sua confiança e mandando construir estacas para defender a zona da Ribeira. O povo de
Lisboa respeitava as ordens do líder e envolvia-se nas tarefas propostas. Na verdade, diferentes grupos sociais,
nomeadamente os fidalgos, os mesteirais (os artesãos), os membros do clero e as raparigas, envolveram-se na
defesa da cidade, movidos num espirito patriótico, tendo demonstrado coragem, audácia e união.
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A nível económico, havia falta de mantimentos e os poucos produtos que se vendiam (como o trigo) eram
demasiado caros, sobretudo para os mais pobres. Por isso, alguns iludiam a fome com ervas e água, e as mães
não tinham leite para alimentar os seus filhos, e apenas choravam. A nível social, o cerco de Lisboa tinha
provocado o aumento de doenças, devido à má alimentação e à subnutrição das pessoas, o que causou o
aumento do número de mortes. Nas ruas e praças da cidade, apareciam cadáveres de homens e de rapazes.
Também havia demasiada população na cidade, porque muitas pessoas das aldeias em redor tinham-se
recolhido em Lisboa.
Neste contexto de dificuldades económicas e sociais, as pessoas caracterizavam-se por sentimentos de
tristeza e de desespero. Muitos maldiziam o dia em que nasceram e pediam que a morte os levasse depressa.
Consciente da gravidade da situação, mas ciente de que nada podia fazer, o Mestre tentava ignorar os rumores
do povo. Como o desânimo era geral, o cronista interpela o leitor, realçando o sofrimento vivido por estas
pessoas e lamentando pelos que sofriam.
No entanto, o sofrimento quotidiano não impedia que a população se lançasse ao combate, quando era
necessário.
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CRÓNICA de D. João I - exercícios
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1. As ações do Pajem e de Álvaro Pais obedecem a um plano previamente traçado.
Justifique esta afirmação, com base na informação contida no texto.
2. Descreva três das reações das «gentes» aos apelos lançados pelo Pajem e por Álvaro Pais.
3. Explique a relação de sentido que se estabelece entre o texto e a frase que lhe serve de título.
4. Refira uma característica da escrita de Fernão Lopes patente no texto, fundamentando a resposta
com citações relevantes.
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2.
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3.
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Texto expositivo
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