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ANNE FRANK
"No dia 4 de agosto de 1944, o anexo foi descoberto. Não se sabe ao certo se
houve denúncias ou se a polícia alemã chegou ao local por coincidência.
Nunca foi comprovada nenhuma das versões.Todos foram presos e levados
para o maior campo de concentração da Holanda: Westerbork. Posteriormente,
foram divididos para outras regiões. Edith Frank morreu no dia 5 de janeiro de
1945, em Auschwitz, na Polônia. Anne e a irmã Margot foram enviadas para
Bergen-Belsen, na Alemanha, morreram provavelmente em março de 1945,
com Tifo, e foram sepultadas como anônimas em valas comuns.
O DIÁRIO
Miep, que era uma das amigas da família, encontrou o diário, entregando-o, anos depois, a Otto
Frank.
O pai de Anne foi o responsável pela publicação das anotações da filha.
O primeiro livro foi publicado em 1947 e tornou-se uma das obras mais lidas do mundo, sendo
traduzida para dezenas de idiomas.
Existem quatro versões do diário.
Primeira versão: manuscrito original, sem cortes.
Segunda versão: revisada pela própria Anne, que escutou um dia no rádio que as cartas, diários e
anotações históricas poderiam ser publicadas quando a guerra acabasse. Por isso, a jovem decidiu
reescrever o diário usando nomes falsos: a família Frank é chamada de Robin, e os Van Pels eram
chamados de Van Daan.
Terceira versão: editada por Otto Frank, em 1947, na qual omitiu detalhes considerados
desnecessários, como as reflexões da garota sobre sexualidade e as brigas com a mãe.
Quarta versão: organizada pela escritora Mirjam Pressler, e lançada em 1995, na qual resgata os
trechos excluídos pelo pai em 1947.