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Thamires, Ana K.

Eloah, Isabelle,
Victor, Millena, Gabriel Melissa

O diario de
Anne Frank

8°a
prof° Cristiane
O diario de Anne Frank conta relatos sobre
ela e sua família durante a segunda guerra
mundial.
. SecretoOs nazis vão cada vez mais longe. Os
judeus tiveram de começar a usar uma
estrela de David e surgiram rumores de que

Anne, que era judia, morreu pouco


antes de fazer 16 anos, Porem, o
. todos os judeus teriam de deixar a Holanda.
Quando Margot recebeu um telefonema a 5
de julho de 1942 para se inscrever para
trabalhar na Alemanha nazi, os pais ficam
diário foram narrados os momentos
sobre a vida de Anne Frank e os .
desconfiados. Eles não acreditam que se
trate de trabalho e decidem esconder-se no
dia seguinte para escapar da
perseguição.Na primavera de 1942, o pai de
acontecimentos vivenciados no anexo Anne tinha começado a instalar um

secreto, sobreviveu ao tempo. Foi .


esconderijo no anexo secreto da sua
empresa, no nº 263 de Prinsengracht. Ele é
ajudado pelos seus antigos colegas. Passado
publicado pela primeira vez em 1947 e pouco tempo, mais quatro pessoas juntam-
se a eles no Anexo Secreto. O espaço é

mundo, trazidos para mais de 60 .


se tornou um dos livros mais lidos do muito apertado; Anne tinha de permanecer
muito silenciosa e estava frequentemente
com medo.

idiomas.
.
Anne sente-se, desde logo, em casa na Holanda. Aprendeu a língua, fez novos amigos e
andou numa escola holandesa no bairro. O seu pai trabalhou arduamente para fazer
prosperar o negócio, mas não foi fácil. Otto tentou também montar um negócio em
Inglaterra, no entanto não teve sucesso. Acabaria por encontrar uma solução ao vender
ervas e especiarias, além da pectina.A 1 de setembro de 1939, quando Anne tem 10 anos, a
Alemanha nazi invade a Polónia: começa a Segunda Guerra Mundial. Passados uns meses, a
10 de maio de 1940, os nazis também invadem a Holanda. Cinco dias depois, o exército
holandês rendeu-se. Aos poucos, mas inexoravelmente, os ocupantes introduziram leis e
regulamentos que tornaram a vida dos judeus mais difícil. Parques, cinemas e lojas não-
judaicas, entre outros locais, estavam proibidos aos judeus. Por causa destas regras
restritivas, eram cada vez menos os lugares onde Anne podia ir. O seu pai perde o seu
negócio, uma vez que já não é permitido aos judeus terem empresas próprias. Todas as
crianças judias, incluindo Anne, tiveram que ir para uma escola judaica separada.
Anne escreve os seus diáriosPelo seu décimo terceiro aniversário, pouco
antes de passar a viver no esconderijo, Anne recebe um diário de presente.
Durante os dois anos em que permanece escondida, Anne escreve sobre o
que se vai passando no Anexo Secreto, mas também sobre o que sente e
pensa. Além disso, escreve histórias curtas, começa um romance e anota
passagens de livros que lia no seu Livro de Belas Frases. Escrever ajudou-a a
aguentar os dias.Quando o Ministro da Educação do governo holandês no
exílio, na Inglaterra, fez um apelo na Radio Orange para se manter diários e
documentos de guerra, Anne tem a ideia de reescrever os seus diários
individuais numa única história, com o título Het Achterhuis (O Anexo
Secreto).

O esconderijo é descoberto Anne começa a reescrever o


seu diário mas, antes que pudesse terminar, ela e as outras
pessoas que estavam escondidas são descobertas e presas
por polícias a 4 de agosto de 1944. A polícia também prende
duas das pessoas que os ajudavam. Até hoje, não se sabe ao
certo qual a razão para a busca policial.Apesar da busca,
uma parte dos escritos de Anne são preservados: dois
outros amigos salvam os documentos antes que o Anexo
Secreto seja esvaziado por ordem dos nazis.

Anne é deportada para Auschwitz Passando pelo Sicherheitsdienst, o


serviço de inteligência da polícia de segurança alemã, pela prisão em
Amesterdão e pelo campo de trânsito de Westerbork, as pessoas
escondidas foram enviadas para o campo de concentração e extermínio
de Auschwitz-Birkenau. A viagem de comboio demorou três dias, durante
os quais Anne e outras mais de mil pessoas viajaram apertadas em vagões
de gado. Há pouca comida e água, e apenas um barril a servir de sanita.Ao
chegarem a Auschwitz, os médicos nazis avaliavam quem podia ou não ser
submetido a trabalho forçado pesado. Cerca de 350 pessoas que viajaram
com Anne foram imediatamente mortas nas câmaras de gás. Anne foi
enviada para o campo de trabalho para mulheres, com a sua irmã e a sua
mãe. Otto acabou num campo para homens.
Anne morre em Bergen-BelsenNo início de novembro de 1944, Anne
é transportada novamente. Juntamente com a sua irmã, foi
deportada para o campo de concentração de Bergen-Belsen. Os
seus pais ficam em Auschwitz. As condições em Bergen-Belsen são
também miseráveis: quase não há comida, está frio, e Anne, como
a sua irmã, fica com febre tifoide. Em fevereiro de 1945, ambas
morrem das consequências dessa doença, primeiro Margot e pouco
depois Anne.De todos os que se escondiam no Anexo Secreto,
apenas Otto, o pai de Anne, sobreviveu à guerra. Ele foi libertado
de Auschwitz pelos russos e, durante a sua longa viagem de volta
para a Holanda, fica a saber que a sua esposa Edith morreu. Já na
Holanda, fica a saber que também Anne e Margot não
sobreviveram.

O diário de Anne torna-se mundialmente famosoOs diários de Anne


causam profunda impressão em Otto. Ele lê que Anne queria se tornar
escritora ou jornalista e pretendia publicar as suas histórias sobre a vida no
Anexo Secreto. Uns amigos convencem Otto a publicar o diário e a 25 de
junho de 1947 é publicado Het Achterhuis (O Anexo Secreto), numa edição
de 3000 exemplares.E não ficou por aí: o livro viria a ser traduzido para
cerca de 70 línguas e adaptado para teatro e cinema. Pessoas de todo o
mundo ficaram a conhecer a história de Anne e, em 1960, o esconderijo
torna-se um museu: a Casa de Anne Frank. Otto continuou estreitamente
envolvido com a Casa de Anne Frank e o museu até à sua morte, em 1980.
Ele esperava que os leitores do diário tomassem consciência dos perigos
da discriminação, do racismo e do ódio contra os judeus.

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