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Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotécnica

Escola Politécnica - Universidade de São Paulo


Produção Mundial de Aço Bruto
em milhões de toneladas

País
País 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2011 2014
Japão 98,3 101,6 98,8 104,5 93,5 94,2 Ch – 683 Ch – 823
China 91,5 93,1 100,4 108,9 114,6 123,8
Jp -108 Jp -111
EUA - 86 EUA - 88
EUA 88,9 92,9 94,7 98,5 98,7 97,3
Ind – 72 Ind – 83
Rússia 48,8 51,4 49,2 48,5 43,8 51,5
Rus - 69 Rus - 71
Alemanha 40,8 41,8 39,8 45,0 44,0 42,1
Cor – 68 Cor – 71
Coréia do Sul 33,7 36,7 38,9 42,6 39,9 41,0 Al – 44 Al – 43
Ucrânia 23,8 21,8 23,3 25,6 24,4 27,2 Ucr – 35 Ucr – 27
Brasil 25,7 25,1 25,2 26,2 25,8 25,0 Br – 35 Br – 34
Itália 26,2 27,6 24,3 25,8 25,7 24,9 Turq – 34 Turq – 34
Índia 18,2 20,3 21,8 24,4 23,5 24,3 It – 28 It – 24
França 18,0 18,1 17,6 19,8 20,1 20,2 Taiw – 22 Taiw – 23
Reino Unido 17,3 17,6 18,0 18,5 17,3 16,3 Mex – 18 Mex – 19
Valdir Pignatta e Silva Outros 192,5 182,3 200,0 210,5 203,4 199,0 Fr – 16 Fr – 16
Burj Al Arab (1999)
Total Geral 723,7 730,3 752,0 798,8 776,9 786,8 Tot – Tot –
Dubai
1490 1637

Consumo Per Capita de Aço Bruto-98


País kg/pessoa/ano 2012
Japão 567 Jp 507
Coréia do Sul 560 Cor 1114
China 477
Itália 554
USA 494
Alemanha 485 Alem 460
Espanha 419 Esp. 228

Chile 148 Ch. 172


Argentina 143
México 135 Mex. 173
Br. 128
Brasil 96

Fonte: Instituto Aço Brasil Média mundial: 217

Características das
Estruturas de Aço CORROSÃO
INCÊNDIO
CUSTO

1
Mecanismo
(bateria) e- e-

dois metais imersos em


uma solução condutora
cátodo ânodo
(eletrólito) provocam a
passagem de corrente
CORROSÃO elétrica e o desgaste de
um dos metais (ânodo). Zn+

As estruturas, de qualquer material, são afetadas


pela corrosão. umidade superficial = eletrólito
Modos de minorar o efeito da corrosão: aço
Cu Zn

especificação de materiais, projeto, execução,


proteção, manutenção, etc. região e- região e-
anódica catódica
eletrólito

durabilidade projeto

cuidados no projeto
proteção
galvanização
pintura
materiais
aços de alta resistência à corrosão atmosférica

projeto projeto

inadequado

melhor

ideal

2
projeto esquema de pintura

acabamento

camada
intermediária

“primer”

aço limpeza de
superfície

Aços resistentes à corrosão atmosférica

Aços resistentes à corrosão atmosférica


(aços patináveis)

INCÊNDIO
INCÊNDIO
NBR 14432:2001 "Exigências de resistência ao fogo de
elementos construtivos de edificações“

As estruturas, de qualquer
material, perdem capacidade NBR 14323:1999 “Dimensionamento de estruturas de aço de
resistente a altas temperaturas. edifícios em situação de incêndio”

NBR 15200:2004 “Projeto de estruturas de concreto em


A engenharia resolve o problema situação de incêndio”

3
baixo peso
CUSTO redução de esforços nas
fundações
alta resistência facilidade de montagem
não importa o custo
da estrutura e sim e alto módulo de confiabilidade precisão de medidas
elasticidade
as vantagens economia no revestimento
econômicas fabricação fora do rapidez de execução
agregadas ao local da obra retorno de investimento
empreendimento mais rápido
qualidade de
redução de perdas
fabricação
facilidade de ampliações e
remoções
sustentabilidade - reciclagem

O que é o aço?
A fabricação do Aço

ferro + carbono = aço

minério de ferro minério de carvão


+ +
impurezas impurezas

PROCESSO PRODUTIVO
PRODUTOS
CARBOQUÍMICOS BENZENO
COQUERIA TOLUENO
CARVÃO RESÍDUOS XILENO
PICHE
NAFTALENO
AMÔNIA ANIDRA
OUTROS
ALTO FORNO
COQUE
MINÉRIO DE FERRO
CARRO TORPEDO
GUSA

SINTERIZAÇÃO SINTER
FUNDENTES

LINGOTAMENTO
CONVERTEDOR DESSULFURAÇÃO
CONVENCIONAL
LD
ESTRIPAMENTO

FORNO-POÇO

LINGOTES AÇO AÇO


RH
FORNO PANELA

LINGOTES

LINGOTAMENTO
CONTÍNUO

LAMINADOR LAMINADOR LAMINADOR BLOCOS / TARUGOS


ESTAÇÃO
ARGÔNIO
sinterização
PRIMÁRIO SE CUNDÁRIO PLACAS

BLOCOS

TARUGOS

4
coqueria
alto forno

alimentação do alto forno


regeneradores

casa de corrida

5
carro torpedo

carro torpedo

panela de gusa panela de gusa - conversor

Etapas para a Fabricação do Aço


Lingotamento Contínuo

Placa
Corte a Gás

conversor
conversor

6
Forno de Reaquecimento

Etapas para a Fabricação do Aço Etapas para a Fabricação do Aço


Conformação mecânica Conformação mecânica
 Laminação  Laminação

Etapas para a Fabricação do Aço


Conformação mecânica
 Laminação

7
Desbastador

D CONJUNTO UNIVERSAL
1o Passe
E
S 1o Passe 5o Passe 9o Passe
2o Passe
B
A 3o Passe
Edger Edger Edger

S
2o Passe 6o Passe 10o Passe
T 4o Passe

A
3o Passe 7o Passe
D 5o Passe

O Edger Edger
6o Passe
R
4o Passe Saída do Conjunto Universal
7o Passe 8o Passe

Produtos de Aço
PLANOS NÃO-PLANOS
Lingotes,blocos e
Placas tarugos
Trilhos
Bobinas
Perfis
Vergalhões
Chapas
Tubos
Fio-máquina Controle de qualidade ao longo de todo processo

8
Indústria siderúrgica

Distribuidores
de
produtos siderúrgicos

PROPRIEDADES MECÂNICAS
Grandes fabricantes Grandes fabricantes
de estruturas de aço de componentes de aço DOS
AÇOS ESTRUTURAIS
Pequenos fabricantes

Montadoras

Deformação em um corpo de prova submetido à tração Diagrama tensão-deformação em escala deformada


F
λ ∆λ

resistência à ruptura - fu
Diagrama tensão-deformação
ruptura
em escala real resistência ao escoamento - fy

resistência associada ao limite patamar de


de proporcionalidade - fp escoamento
εp εy εs εt εu
regime regime ε
encruamento
elástico- plástico
linear

Tensões residuais

σ σ
fy fy
fy - σr
arctan E
ε ε

Aço virgem Aço com tensão residual

9
TIPOS DE AÇOS Tipo de Aço fy fu
(MPa) (MPa)
ASTM A-36 250 400
•AÇOS-CARBONO ASTM A-570 250 360
(Gr 36)
ASTM A 572 345 450
•AÇOS DE BAIXA LIGA (Gr 50)
COS-AR-COR 400 250 380
NBR 6648 245/255 410
(CG 26)

Aços resistentes à corrosão atmosférica

Aços resistentes à corrosão atmosférica


(aços patináveis)

CHAPAS

Produtos planos laminados de aço com largura superior a 500mm,


sendo classificados como:
Elementos estruturais de aço chapas grossas - t > 5mm

chapas finas - t ≤ 5mm

10
chapas grossas chapas finas
dimensões preferenciais Utilização dimensões preferenciais Utilização
6,30 25,0
(mais econômicas) (mais econômicas)
0,60 2,25
8,00 31,5
perfis soldados 0,75 2,65 perfis formados a
largura: 2,44m largura: 1,20m frio (chapa
9,50 37,5 chapas de ligação 0,85 3,00 dobrada)
0,90 3,35
comprimento: 12,00m 12,5 50,0 placas de base comprimento: telhas
1,06 3,75
a quente: 3m caixilhos
16,0 63,0
1,20 4,25
espessuras: tabela a frio: 2m ou bobina
19,0 75,0 1,50 4,50

1,70 4,75
espessuras: tabela
22,4 100,0
1,90 5,00

PERFIS
perfis de utilização corrente Os perfis podem ser obtidos por:

seção em forma de:


•laminação - Perfis laminados

I, H, U, Z - denominação análoga a essas letras


•conformação a frio - Perfis formados a frio
L - cantoneira

•soldagem de chapas - Perfis soldados

PERFIS SOLDADOS

produzidos pelos fabricantes de


estruturas metálicas a partir do corte e
soldagem das chapas fabricadas pelas
usinas siderúrgicas

soldagem: eletrodo revestido, arco submerso ou outro tipo

material de solda - compatível com o tipo de aço a ser soldado


(características similares de resistência mecânica, à corrosão, etc.)

11
NBR 5884
“Perfil I estrutural de aço soldado por arco elétrico”

Série VS perfis tipo viga Série CS - perfis tipo pilar


1,5 < d/bf ≤ 4 d/bf = 1

Série CVS - perfis tipo viga-pilar Série PS – quaisquer


dimensões, fabricado
1 < d/bf ≤ 1,5
conforme NBR 5884

Designações

série - altura em milímetros - massa aproximada em quilogramas por metro

CS 300x62 (d = 300mm; massa = 62,4 kg/m)

Perfis formados a frio


Processo descontínuo
dobradeira

12
Processo contínuo - Roloformadeira
Fabricantes especializados em perfis formados a frio

PERFIS LAMINADOS

PERFIS PERFIS
LAMINADOS LAMINADOS

Mesas com faces paralelas


Designação:
série - altura x massa por comprimento

W 360 x 79
Mesas com faces inclinadas
HP 250 x 62

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Etapas do projeto
Concreto: Aço:

•Arquitetura •Arquitetura
•Formas
•Armação
•Projeto básico (engenharia)
Unifilar (dimensões básicas), cargas nas
fundações, detalhamento de ligações
importantes, especificação de materiais: aço,
pintura, eletrodo
-------------
•Projeto de fabricação
Fabricação: Detalhamento de todas peças e ligações, todas
Corte dimensões e locações de furos. Adequado à
Furação fabricação, transporte, montagem (pré-montagem,
Soldagem equipamentos, juntas)
Dobramento
Pintura •Diagrama de montagem
Pré-montagem
Todas as peças são numeradas e apresentadas
etc.
sob forma de arranjo geral

14
MÉTODO AÇÕES

DOS E
SEGURANÇA
ESTADOS
DAS
LIMITES
ESTRUTURAS
- COMENTÁRIOS -

Taipe-101 (2004)
508 m

NBR 8681
"AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS" VALORES DAS AÇÕES
(forças)

Ações (F) •normas (estatística/padronização)


causas que provocam esforços ou deformações nas estruturas
Sobrecarga em escritórios = 2 kN/m2
Permanentes (peso próprio) Sobrecarga em bibliotecas = 6 kN/m2 (?)
Varíáveis (sobrecarga, vento, frenação)
Variáveis excepcionais (explosões, choques, incêndios, enchentes)
•fabricante do produto utilizado

•medições
Resistência (f) Sobre carga em um depósito = ?
Aptidão da matéria de suportar tensões - característica do material Peso próprio da laje: área x espessura x peso
específico do concreto – p. espec. conc.= 25kN/m3

MÉTODO DOS ESTADOS-LIMITES


VALORES CARACTERÍSTICOS E DE CÁLCULO

valores característicos: Fk , fk
Estado-limite último:
Estado, cuja ocorrência determina a paralização do uso da
valores reduzidos: ψ0 Fk construção (esgotamento da capacidade portante)
(não simultaneidade)
fk Ruptura, deformação plástica excessiva, instabilidade, ...
valores de cálculo: Fd = γ f Fk , f d =
γm

Fd Sd (esfoços atuantes) Estado-limite de serviço:


Estado, cuja ocorrência causa efeitos que não respeitam as
fd Rd (esforços resistentes)
condições para uso normal da construção

condição de segurança: Rd ≥ Sd Flecha, vibração, corrosão...

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GRAVIDADE

SOBRECARGA PERMANENTE VENTO

s obrecarga (kgf/m 2)
200
160
120
80
40
S 0
R R R R R R R R R 0 5 10 15 20
R R dia x 1000 50 anos
R R
R
R
R ≥S
d d
R
R

320
200
280
160
ação do vento

240
(kgf/m2)

120 200
kgf/m 2

sobrecarga
80 160
120 vento
40
80
0 40
0 5 10 15 20 0
0 5 10 15 20
dia x 1000
dias x 1000

Combinação de Ações (ELU)


Ação Variável

m n
F =  γ F "+" γ F "+" γ  ψ F
2

d gi Gi, k q Q1, k q 0 j Qj, k


Ação 2

i =1 j=2
Valor de cálculo da
acão variável • Fd - valor de cálculo da ação
• FGi,k - valor característico da ação permanente “i”
Ação Variável 1

• FQ1,k - valor caracteristico da ação variável “1”


Ação 1

• FQj,k - valor caracteristico da ação variável “j”

• γg - coeficiente de ponderação das ações permanentes (tabelado)


• γq - coeficiente de ponderação das ações variáveis (tabelado)
• ψ0 - fator de combinação (tabelado)

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EXEMPLO
P. P. FG1 = 100 kN
Vento FQ2 = 20 kN
S.C. FQ1 = 50 kN

Fd ?

γg = 1,3 γ q = 1,4 ψ 01 = 0,7 ψ 02 = 0,6

Fd =
1,3 FG + 1,4 (FQ1 + 0,6 FQ2) = 214 kN ou
1,3 FG + 1,4 (FQ2 + 0,7 FQ1) = 207 kN

Fd = 214kN

Deformação em um corpo de prova submetido à tração


F
λ ∆λ

plastificação
e
Diagrama tensão-deformação

dutilidade em escala real

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Diagrama tensão-deformação em escala deformada Ductilidade

σ • redistribuição de tensões elevadas


resistência à ruptura - fu
•grandes deformações  aviso de tensões elevadas
ruptura
resistência ao escoamento - fy

resistência associada ao limite patamar de


de proporcionalidade - fp escoamento
εp εy εs εt εu
regime regime ε
encruamento σ
elástico- plástico F F
linear

σmáx
σ
σ
y M
fy
CG
= σ máx
W
My
M

ε
=σ W – módulo resistente
I da seção (elástico)

σ fy fy fy
3
fy
I= bh
12
2
 W  W= bh
M máx 6
y= h
2
2
M = bh fy
máx 6

fy

Z – módulo resistente
plástico

2 2
Z= bh  M =bh f
seção retangular 4 máx 4 y
Z = 1,5 W

seção “I” Z ≅ 1,15 W


flambagem, ELS

18

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