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INSTITUTO SUPERIOR DE ARTES E CULTURA

FACULDADE DE ESTUDOS DA CULTURA

LICENCIATURA EM CINEMA E AUDIOVISUAL

O documentário como forma de resgatar a história. Caso de estudo: missionários assassinados


em Inhassunge (1988 A 1990)

FALSO AUGUSTO

Supervisor: dr.Elias Alberto

Co-supervisor: Prof. Doutor Rui Amadeu Bonde

Matola, Outubro de 2022


O documentário como forma de resgatar a história. Caso de estudo: missionários assassinados
em Inhassunge (1988 A 1990)

FALSO AUGUSTO

Projecto de pesquisa apresentado ao Instituto Superior de Artes e


Cultura, como requisito para a realização da pesquisa para a
elaboração da monografia, sob a orientação de Elias Alberto,
Licenciado em Cinema e Audiovisual, e co-orientação de Rui
Amadeu Bonde, licenciado em História e Geografia, mestre e
Doutor em Educação.

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Introdução

Este projecto de pesquisa tem como objectivo resgatar a história dos mártires do distrito de
Inhassunge, através de um documentário, um acontecimento que se deu concretamente em
Malifate, no posto administrativo de Mucupia, na província da Zambézia, no período
compreendido entre 1988 a 1990.
Sobre o assunto, Zandonade e Fagundes (2003) afirmam que "resgatar a história através
de documentário contribui para a integração entre os membros da comunidade retratada e
desenvolve a cooperação entre eles, de forma a enriquecer os conhecimentos individuais e
colectivos".
Um estudo efetuado pelo Paulo Baroukh (2002) appud Zandonade e Fagundes (2003),
mostrou que o uso de documentário é uma poderosa ferramenta não apenas na transmissão do
conhecimento como na formação da consciência crítica e fomentação de reflexão a respeito dos
temas que apresenta.
Para o caso do nosso estudo, o que se tem constatado é: actualmente tem se verificado
desconhecimento total de vários acontecimentos ou fatos históricos que se deram no nosso país,
e que se os mesmos fossem resgatados ou retratados, poderiam contribuir para o conhecimento
da história de Moçambique.
Como bem destaca (SUMBANE, 2008), que para March Bloch a “história é a ciência dos
homens no tempo, estudos efectuados pelo (RIBEIRO, 2015 appud STEARNS, 2008), afirmam
que a história auxilia na compreensão da mudança e no processo através do qual a nossa
sociedade se transformou no que é hoje.
RUSEN (2001, p.12) refere que a História como ciência é uma modalidade específica de
conhecimento e que emerge das carências que os seres humanos sentem em orientar-se em
função das mudanças que experimentam no seu mundo e em si mesmos.

A missão dos missionários é histórica ao nível do mundo, e Moçambique não foge da regra.
Corroborando com a mesma ideia, Ferreira (1987, p.35) afirma que o “evangelho ecoou em
terras do índico, através de iniciativas e formas de anúncios intimamente ligadas à época
colonial”.

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Foi no processo da expansão europeia pelo mundo, que a igreja também começa a difundir suas
actividades. As missões da igreja católica são sustentadas pelo Ferreira, (1987, p.72-73) ao
afirmar que,
“A missão da igreja no processo de expansão, consistia em“ invadir, conquistar, sitiar,
combater e submeter todos os sarracenos, pagãos e outros inimigos de Cristo, em toda
parte onde estejam; apoderar-se dos seus reinos, ducados, principados, senhorios, bens
móveis e imóveis e reduzir as suas pessoas a perpétua escravidão”.
No entanto, o aparecimento destes em Moçambique contribuiu bastante para a inculcação da
religião cristã e a educação dos moçambicanos.
Com o aparecimento da guerra civil em Moçambique (1976 - 1992), que durou 16 anos,
desencadeada entre a Frelimo, (frente de libertação de Moçambique) e a Renamo (resistência
nacional de Moçambique), veio comprometer a função destes, devido a perseguição e morte dos
mesmos. Por exemplo, de 1976 a 1992, mais de 15 missionários foram assassinados em
Moçambique devido à guerra, como VALLER (2002, p.37), afirma que “ao longo dos 50 anos
decorridos entre 1947 e 1997, morreram vinte e oito dos nossos missionários. Alguns foram
vitimados pela doença, outros pela guerra civil”.

O mesmo autor vai mais adiante ao afirmar que a guerra civil em Moçambique, criou restrições
de actuação dos missionários nas comunidades onde sempre pregavam devido a vários factores
como segundo ilustra o excerto a baixo:
“A partir de 1976 as fortes restrições do governo e da guerra civil tinham tornado difícil,
e por vezes impossível, o nosso contacto com as comunidades cristãs, espalhadas por
uma faixa de território de 300 km por 40. Os salvo-condutos diferidos ou negados, as
estradas minadas ou de qualquer modo perigosas e as contínuas ciladas da guerrilha, eram
motivos mais do que suficientes para não nos fazer sair da casa. Também a fuga
generalizada das populações das suas aldeias, para se refugiarem nos imensos bairros de
lata ao redor das cidades e dos pequenos centros ou mesmo nos países confinantes,
(Valler, 2002, p.194/5)”.

Além dos religiosos que sentiram na pele a dor da guerra dos 16 anos devido à falta de interação
com suas comunidades, na generalidade foi muito destruidora, sabotadora e criou ambiente de
perturbação em todos os níveis sociais e cantos de Moçambique.

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“Um milhão ou mais de mortos, sobretudo civis; mais de quatro milhões de refugiados
em condições desesperadas; dezenas de milhares de órfãos; uma sociedade sem
autoridades reconhecidas pelo povo; uma inteira geração de jovens abandonados por si
mesmos e vítimas da violência, um país reduzido a um montão de ruínas”, (Valler, 2002,
p.186).

1. Problema de pesquisa
Para o caso deste estudo, o que aconteceu foi o seguinte: em Março de 1989, a localidade de
Mucupia, distrito de Inhassunge, foi invadida pelas forças armadas da Renamo. O local que decorria o
ataque distava a 800 metros da residência dos missionários. No entanto, quando alguns soldados das
FPLM (Forças Populares de Libertação de Moçambique) estavam a recuar, esconderam-se atrás da
residência missionária e os homens da Renamo, invadiram a residência e barbaramente mataram dois
missionários.
Enquanto ainda estavam na residência missionária, foram encurralados pelos soldados das FPLM
e como forma de se saírem da situação, obrigaram os outros dois missionários a ligarem o carro da marca
Jeep que lá se encontrava, sendo um missionário serviu como motorista e o outro assegurado por eles, até
a saída da residência, com destino a Bingajira, provavelmente 50 km, do local do incidente onde ficava
sua base. Chegado lá, assassinaram o missionário que serviu de motorista e deitaram seu corpo nas
bananeiras. O outro missionário de idade avançada que estavam na sua posse, foi resgatado mais tarde,
pelos missionários que vieram de Quelimane.
Sobre este ato macabro, de acordo com a Constituição da República de Moçambique, de
1975, no seu artigo 19, fundamenta o seguinte: "A República Popular de Moçambique é um
Estado laico, nela existindo uma separação absoluta entre o Estado e as instituições religiosas
(CRM, 1975)", isto é, a igreja não intervém nos assuntos políticos do Estado, e a guerra sendo
um problema de Estado, os missionários não deviam ser assassinados, mesmo estando a exercer
suas actividades em zonas de conflitos armados.
Ainda a nossa Constituição da República de Moçambique de 2004, no n° 3 do artigo 12,
diz que: "as confissões religiosas são livres na sua organização e no exercício das suas funções e
de culto e devem conformar-se com as leis do Estado".
Não entendemos porque é que os missionários foram assassinados uma vez que a mesma
constituição advoga que,
“O Estado reconhece e valoriza as actividades das confissões religiosas visando
promover um clima de entendimento, tolerância, paz e o reforço da unidade nacional, o

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bem-estar espiritual e material dos cidadãos e o desenvolvimento económico e social”
(CRM, 2004, p.10).

Ainda na constituição da república de Moçambique no artigo 40, número 1, defende que “todo o
cidadão tem direito a vida e à integridade física e moral e não pode ser sujeito à tortura ou
tratamentos cruéis ou desumanos”. Considerando a constituição, verificamos que houve falha ao
se invadir os missionários até ao seu assassinato.

O outro ponto tão importante é que, a declaração universal dos direitos humanos (DUDH)
de 1948 no seu artigo 3, defende que “Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à
segurança pessoal”.
Diante disso, fica claro que perante a declaração universal dos direitos humanos, todo
indivíduo tem direito a vida e ninguém deve ser tirada pelo outrem, independentemente da causa.
Tendo em vista ao foco da pesquisa, notamos que houve violação dos direitos humanos por parte
dos que assassinaram os missionários que estavam a exercer suas actividades. A mesma
declaração universal dos direitos humanos no seu artigo 5, diz que, “Ninguém será submetido a
tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes”. O que aconteceu com os
missionários, antes de serem assassinados, foram brutalmente violentados, contrariando assim a
declaração universal dos direitos humanos.
Em torno deste problema colocam-se os seguintes questionamentos:
1. Porque é que os missionários foram assassinados
2. Qual é a relação entre o Estado e a religião num país laico.
3. Como o documentário revive os acontecimentos;
4. . O que o documentário se baseia na sua fundamentação;
Diante do exposto definiu-se o seguinte problema de pesquisa: Como é que o documentário
ajuda a resgatar a história?

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2. Objetivos da Pesquisa
2.1 Geral
Sugerir a produção de documentário como forma de resgatar acontecimentos.

2.2 Específicos
a) Fazer a contextualização da chegada dos missionários capuchinhos a Zambézia, Moçambique;
b) Compreender a história dos mártires de Inhassunge;
c) Analisar o impacto social e económico provocado pela guerra dos 16 anos para a igreja
católica e Comunidade local na morte de missionários capuchinhos em Inhassunge;
d) Analisar e interpretar os resultados da pesquisa.

3. Revisão da literatura
Para CRESWELL (2007 p. 45-46), a revisão da literatura,
“Compartilha com leitor os resultados de outros estudos que estão proximamente
relacionados ao estudo que está sendo relatado. Ela relaciona um estudo ao diálogo
corrente mais amplo na literatura sobre um tópico, preenchendo lacunas e ampliando
estudos anteriores. Ela fornece uma estrutura para estabelecer a importância do estudo e
um indicador para comparar os resultados de um estudo com outros resultados.”

Através de um levantamento feito em Banco de dados da Capes e Sícelo, pudemos constatar que
quando é inserido o descritor, as atividades dos missionários em Moçambique o mesmo aparece
como um campo de pesquisa bastante explorado nas teses e dissertações em Moçambique e pelo
mundo lá fora. No entanto, ao realizarmos um refinamento da pesquisa por meio da inserção de
outros descritores como por exemplo o documentário como forma de resgatar a história, o
panorama se modifica completamente, denotando a ausência ou a pouca existência de estudos
mais específicos. A nível nacional e regional há poucos escritos sobre o documentário.

No conexto internacional o tema sobre as atividades dos missionários em Moçambique


consultamos o manual de FERREIRA(2000) e C(200) . FERREIRA fala sobre o papel dos
missionários que era de ocuparem se na área de educação, como ele afirma no excerto seguinte
“a igreja tinha em África o papel primordial de educação, mas a sua acção não se reflectiu no

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enqadramento e aculturação das populações”(FERREIRA 2000, p.99). ... e o C (2022) aborda
sobre. Estas duas dissertaçoes ou teses nos permitiram ter uma visao sobre.....
Por exemplo os escritos de Zandonade e Fagundes (2003) deixam claro que optar em
documentário, além de resgatar os acontecimentos passados que estão na iminência de ser
esquecidos, ensina as pessoas do local retratado, a ver as coisas numa outra perspectiva.
Bill Nichols, traz a abordagem de várias formas de se fazer documentário de acordo com a
intenção daquilo que queremos transmitir.

Uma pesquisa feita em Moçambique por Vito Valler (2002) traz-nos uma reflexão profunda
sobre as tendências das mortes dos missionários em Moçambique. Os escritos de Ferreira (1987)
nos mostram que o processo da implantação e aceitação dos missionários coincide com a
confusão politica interna a nível de Moçambique, Sartori (2009) nos traz o debate do período em
que os missionários foram assassinados e abre espaço de pensarmos além, sobre os que se
envolvem em combates, sem muito domínio em leis de guerra. Deixando assim, ensinamentos
sobre os futuros conflitos que podem surgir, arrasando inocentes.
Para além da pesquisa bibliográfica que efetuamos, consultamos também a Constituição
Moçambique de 1975. Sobre o processo de missionação, a Constituição da República de 1975, já
deixava claro sobre as igrejas em Moçambique, reconhecendo seu papel.

Os autores estrageiros e Moçambicanos que você leu falam sobre o que? Como é foram uteis
para si?
Com que tipo de documentos que você trabalhou com ele ou consultou? Que contribuições lhe
trouxeram?

4. Justificativa
Uma das razões pessoais que levaram a escrever sobre este tema é a seguinte:
Cresci naquele local e à quando seminarista, via falta de consideração do local onde estão
depositados os restos mortais dos missionários.

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Na parte profissional, trabalho como assistente de estúdio no programa Antena do
Soldado e estou enquadrado na rubrica "história e vivências" onde sempre produzimos
documentários dos militares.
Outras razões, é que actualmente, nota-se um desconhecimento total e desvalorização
acentuada sobre o trágico acontecimento da morte de missionários capuchinhos, por parte dos
jovens e cristãos da comunidade onde cresci.
Devido ao facto, sendo um estudante de curso de cinema e audiovisual dotado de
conhecimentos profundos, e futuro profissional desta área do saber, pretendo usar o
documentário como meio, para manter viva a história daqueles missionários.
Por um lado, a comunidade poderá beneficiar-se do conhecimento profundo sobre a
história dos missionários assassinados e melhorar sua forma de respeitar aquele local onde tudo
se deu, como também onde jazem os restos. De outro lado, o projecto vai motivar qualquer
fazedor do cinema a optar por documentário, resgatando-se assim vários acontecimentos que não
são tratados, mas são importantes e estão espalhados pelo país inteiro. A pesquisa irá contribuir
não só para a comunidade em geral, mas também para académicos e outros interessados nessa
área de estudo.

5. Hipóteses
H1- a falta de conhecimento dos factos históricos pelas comunidades, levou o apagamento da
história da morte dos mártires de Inhassunge.
H2 - a falta de conhecimento dos factos históricos pelas comunidades, não levou o apagamento
da história da morte dos mártires de Inhassunge.

6. METODOLOGIA DA PESQUISA

Para a concretização deste trabalho, vai se usar a abordagem da pesquisa qualitativa, pesquisa
bibliográfica e o método de estudo de caso.

Abordagem qualitativa

Para MINAYO et all, (2002, p.21-22) abordagem qualitativa é aquela que se:

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"Preocupa com as ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser
quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações,
crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações,
dos processos e dos fenómenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de
variáveis."

De acordo com Guerra, (2014, p.14, appud Minayo, 2008, p.57),

“O método qualitativo é adequado aos estudos da história, das representações e crenças,


das relações, das percepções e opiniões, ou seja, dos produtos das interpretações que os
humanos fazem durante suas vidas, da forma como constroem seus artefactos materiais e
a si mesmos, sentem e pensam”.

E será complementada pela pesquisa bibliográfica. A revisão bibliográfica vai ajudar a dar
credibilidade a pesquisa e melhor esclarecer com base em estudos já feitos.

Segundo MARCONI e LAKATOS (2003, p.183),

"A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia já tornada


pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais,
revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc., até meios de
comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: filmes e televisão.
Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito
ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que
tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas, quer gravadas."

Na pesquisa bibliográfica vai ser necessário pesquisar matéria referente aos assuntos como a
chegada dos missionários capuchinhos a Zambézia, a guerra dos 16 anos em Moçambique, a
morte dos missionários capuchinhos em Malifate, documentário, e vários outras materiais afins.

Estudo de caso

Segundo GIL (2008, p.58), appud YIN (2005, p.32), estudo de caso é um estudo empírico que
investiga um fenômeno actual dentro do seu contexto da realidade, quando as fronteiras entre o
fenômeno e o contexto não são claramente definidas e no qual são utilizadas várias fontes de
evidência.

Técnica de recolha de dados

Na técnica de recolha de dados, vai se usar a entrevista, de modo a procurar saber assuntos como,
a invasão dos guerrilheiros a vila de Mucupia, a morte dos missionários, impacto social

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provocado pela guerra dos 16 anos para a Igreja Católica e a Comunidade local na morte de
missionários capuchinhos em Inhassunge, e muito mais.

De acordo com MARCONI e LAKATOS (2017, p.265), a "entrevista é um encontro


entre duas pessoas, a fim de que uma delas, mediante conversação, obtenha informações a
respeito de determinado assunto". O outro autor define que a entrevista "é uma oportunidade de
conversa face a face, utilizada para mapear e compreender o mundo da vida dos respondentes",
(GUERRA, 2014, p.18).

Para a presente pesquisa, vai se usar a entrevista do tipo semiestruturada. A entrevista


semiestruturada é aquela que,

"O roteiro pode possuir até perguntas fechadas, geralmente de identificação ou


classificação, mas possui principalmente perguntas abertas, dando ao entrevistado a
possibilidade de falar mais livremente sobre o tema proposto", (GUERRA, 2014, p.20).

A entrevista é o caminho viável e vai beneficiar esta pesquisa porque por um lado abre
possibilidade de conseguir informações mais precisas que podem ser comprovadas de imediato, e
por outro lado, dá oportunidade para a obtenção de dados que não se encontram em fontes
documentais e que sejam relevantes e significativos.

Como técnica de recolha de dados, utilizaremos as entrevistas dirigidas ao padre responsável da


paroquia onde se deu o acontecimento, a crente do período em que deu o acontecimento, jovens
do bairro.

7. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

Etapas Setembro/ Novembro Dezembro/ Janeiro / Fevereiro /. Março Abril/


Out. / 2023 2023 2023 / 2023 2023
2022 2022
Início da X
elaboração
do projeto
Revisão da X X X X
literatura
Trabalho de X
campo

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Defesa da X
monografi
a

8.ORÇAMENTO

Item Custo
Descrição Unidade Período Unitário Preço Total
(Meses) (metical) (metical)
1 Operador de camera 1 1 200 6.000,00
2 Viagem de ida e volta 1 1 7.500,00 7.500,00
(Inhassunge-Maputo)
3 Despesas de deslocamentos 1 1 1.500,00 1.500,00
para as entevistas dentro do
distrito
4 resmapapel A4 1 X 450,00 450,00
5 Aluguer de camera de filmar 1 1 125 3.750,00
6 Impressão de formulários para 4 X 30Mt 120,00
a entrevista semi-estruturada
7 1 Gravador de som 1 1 1.500,00 1.500,00
8 Encadernação para a defesa da 1 X 500,00 500,00
monografia em espiral
TOTAL 21.320,00

Referências bibliográficas

Tens que tirar todas as setas na sua Bibliografia


 Constituição da República Popular de Moçambique, Junho de 1975;
 Constituição da República de Moçambique, Novembro de 2004;
 CORREIA, Francisco Augusto da Cruz, o método missionário dos jesuítas em
Moçambique, 1881-1910. Um contributo para a história da missão da Zambézia, 1991;

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 Declaração Universal dos direitos Humanos, 4ª edição, 2013;
 FERREIRA, Luciano da Costa, Igreja ministerial em Moçambique - caminhos de hoje e
de amanhã, imprimi protest, 1987;
 GIL, António Carlos, métodos e técnicas de pesquisa social, 6ª edição, São Paulo, editora
Atlas, 2008;
 GUERRA, Elaine Linhares de Assis, Manual de pesquisa qualitativa, belo horizonte,
2014;
 MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria, Fundamentos de metodologia
científica, 5ª edição, Atlas editora, 2003;
 MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria, Fundamentos de metodologia
científica, 8ª edição, Atlas editora, 2017;
 MINAYO, Maria Cecília de Souza et all, Pesquisa Social: teoria, método e criatividade,
21ª edição, editora Vozes, Petrópolis, 2002;
 NICHOLS, Bill, Introdução ao documentário, papiros editora, 5ª edição, 2010;
 RIBEIRO, Joana Margarida Alves, o papel da história para (in)formar, Coimbra, 2015
 RUSEN, J. (2001). Razão histórica: teoria da história - fundamentos da ciênciahistórica,
Brasília: Editora UNB
 SARTORI, Modesto, martiri a Inhassunge, vita trentina editrice, Italia, marzo 2009;
 VALLER, Vito, os Capuchinhos em Moçambique, Maputo, Outubro de 2002;
 ZANDONADE, Vanessa e FAGUNDES, Maria Cristina de Jesus, O vídeo documentário
como instrumento de mobilização social, 2003.

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