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Agredecimentos
Para a elaboração deste artigo ouveram pessoas que directa ou indirectamente contribuiram, para
que ele se realiza-se, pessoas que com sua vontade de ajudar, transmitiram-me ideias e forças
para chegar até ao fim do mesmo.
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a Deus, por me conceder saúde, vontade, e o bem estar
para trabalhar em pról do trabalho, os agradecimentos especiais vão para meus Pais, que me
deram a ajuda moral, financeira e a compreenção que tiveram na consiliação dos trabalhos de
casa com os da académia.
É importante aqui agradecer tambem ao docente da cadeira de Antópologia Cultural de
Móambicana pelo consedimento do tema para o desnvolvimento do trabalho, e por algumas
fontes bibliograficas por ele concedidas. Agredecer tambem aos meus colegas/amigos, Felix,
Mateus pela discução de alguns temas presentes no artigo.
E por fim agradecer alguem que ajudou nas pesquisas, nos resumos e acompanhou o desenvolver
do trabalho durante a fase inicial ate a final, transmitindo o calor da amizade, forças para
continuar, e muita motivação. Euridce obrigado.
Resumo
Este artigo tem por objectivo levar a conhecer, o contexto histórico das práticas etnogróficas de
Moçambique. As práticas etnográficas tiveram início na era colonial em Moçambique, até a era
pós-colonial. O governo colonial dividio as pesquisas etnográficas em duas fases. A fase da
antrópologia missionária foi levada a cabo por missionários e admistradores locais. Henri-
Alexandre Jonud foi um dos primeiros antrópologos a realizar trabalhos etnográficos em
Moçambique. A era pós-colonial foi marcada pela adoção do marxismo pelo novo governo
independente. A adoção do marxismo no terceiro congresso da frelimo tinha em vista a
igualdade social, centrado nas massas.
Abstract
This article aims to bring to know the historical context of Mozambique ethnography practices.
The ethnographic practices began in the colonial era in Mozambique. The colonial government
divides ethnographic research in two phases. The phase of missionary anthropology was
undertaken by missionaries and local admistration. Henri -Alexandre Jonud was one of the first
anthropologists to conduct ethnographic work in Mozambique. The post-colonial was marked by
the adoption of Marxism by the new independent government. The adoption of Marxism at the
Third Congress of Frelimo had in view social equality, centered on the masses.
Keywords: Mozambique, ethnography, Practices, Colonial.
Introdução
Para qualquer antropólogo que deseje estudar hoje a etnografia moçambicana, partirá desde dos
registos etnográficos mais primatas até os actuais, seguundo uma hierarquia histórica.
Este artigo fala em torno das práticas etnográficas no Moçambique pós-colonial, onde desenrolo
em torno dos contrubutos para a mesma, como é o caso de Henri Jonud, Dias, Junior. Veremos
também as duas fases que caracterizaram as práticas etnógraficas colonial e pós-colonial,
Antropólogos que contribuiram com seus estudos para as práticas da então etnografia de
Moçambique. Veremos aqui tambem, a vertente etnográfica, colonial, pós-colonial (marxismo
antropológico), e o contributo destes pensadores em torno da etnografia em Moçambique.
Práticas etnográficas
É importante antes de falar sobre o tema em debate, abordar em torno do que são então as
práticas etnográficas de um modo geral,
“Os estudos etnográficos são uma técnica, proveniente das disciplinas de Antrópologia Social,
que consiste no estudo de um objecto por vivência directa da realidade onde este se insere. Estes
estudos têm mostrado que o trabalho das pessoas é, normalmente, mais rico e complexo do que
o descrito pelas definições dos processos e pelos modelos dos
sistemas” (Wikipédia/práticasetnográficas..)
O Marxismo e a Antrópologia
Marx tambem se preucupou pelo estudo das sociedades primitivas, preucupando-se com o
surgimento do capitalismo, ele se interessa pelo feudalismo e pelas sociedades primitivas.
Para Marx, a sociedade se divide em infra-estrutura (estrutura económica formada das
relações de produção e da força de trabalho) e supra-estrutura (que se divide em dois níveis: o
nível jurídico-político formado pelas normas e leis que correspondem a sistematização das
relações já existentes e o nível da estrutura ideológica: filosofia, arte, religião, etc., isto é,
conjunto de ideias de determinada classe social para defender seus interesses). De acordo com
este determinismo económico, Marx classifica a sociedade segundo o tipo predominante de
relações de produção.
Os países africanos adoptaram o marxismo, depois das independências. Assiste-se, por exemplo,
em Moçambique a criação de lojas do povo, cooperativas do povo, machambas do povo, o
salário era único para todos os funcionários, aldeias comunais.
A antropologia marxista passou a ser maioritariamente do terceiro mundo e foi adoptada pelo 3º
congresso da Frelimo realizado em Maputo em 1977, pelo seu determinismo económico e por ser
promotora de igualdade de classes. Ela se centra sobre a análise das formas de exploração
(sexual – androcentrismo; laboral – eurocentrismo, etc.); para outros, a diferenciação sexual é
cultural e não biológica. Ela será empregue como expressão da emancipação de uma classe
social oprimida.
As independências dos países africanos fomentam a formação de um homem novo, caracterizado
pela criação de uma nova identidade cultural onde os valores da sociedade tradicional (a etnia, a
tribo e a região) são substituídos pelo nacionalismo.
Conclusão
Desde a era colonial, levantou-se o interesse de estudo sobre as práticas etnógraficas em
Moçambique, pensadores antrópologos como Henri-Alexandre Jonud, Jorge Dias, Junior,
preucuparam-se em estudar os povos habitantes em Moçambique, os chamados povos primitivos,
ums com objectivos religiosos e antrópologos “Henri-Alexandre Jonud”, e outros com
comandados pelo colonialismo para estabelecer trabalhos de cunho atnógrafico em Moçambique
“Jorge Dias e Junior”.
Foi assim que no periodo colonia se controu a antrópologia etnógrafica de Moçambique. Na
vertente pós-colonial, assistimos a adoção do marxismo pelo novo governo de Moçambique
independente, onde as igualidades sociais eram o prato dominante, a valorização do povo e o
abate da teoria capitalista estavam no centro de discossões no terceiro congresso da frelimo
realizado em Maputo no ano 1977.
Referenciasbibliograficas
1. ANPUH – XXV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – Fortaleza, 2009
2. Arquivo Histórico de Moçambique. Usos e Costumes dos Bantus. A vida de uma tribo
do sul de África. 1996.
3. COELHO. Marcos Vinicius Santos Dias, O Humano, O Selvagem E O Civilizado
discurso sobre a natureza em moçambique colonial, 1876-1918 Universidade Federal
da Bahia. Salvador, 2009
4. DIAS. Jorge, Os Macondes de Moçambique: Aspectos Históricos e Económicos (1964 Vol. I);
5. Diário do Governo, 1ª série, no 175.
6. HARRIES, Patrick. Junod e as sociedades africanas: impacto dos missionários suíços na África
austral. Maputo: Paulinas, 2007.
7. JUNOD, Henri A. Usos e costumes dos Bantu. Tomo I. Maputo, Arquivo Histórico de
Moçambique, 1996.
8. Lorenzo MACAGNO, “Luso tropicalismo e Nostalgia etnográfica: Jorge Dias entre Portugal e
Moçambique”, in Afro-Asia no 28, 2002, p. 97-124.
9. http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=293029097009
10. http://www.Wikipédia/práticasetnográficas..
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