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Discente: Neto Raul Milição

Referencia bibliografica : Meneses, M. (2010) “O ‘indígena’ africano e o colono ‘europeu’:


a construção da diferença por processos legais” in E-cadernos Indígenas, nativos, nações:
identidades, classificações e Estado, No. 7, pp 68-93.

O artigo Meneses, M. (2010), conjuga na intersecção entre a antropologia e a história, procura


questionar continuidades coloniais no presente, revisitando, ao espelho, os complexos debates
que formatam a intervenção colonial portuguesa a partir da República.

Segundo autora, em Moçambique por exemplo assim como em outros países colonizados ainda
se vê elementos fundadoras da ideologia colonial portuguesa. E assim procurando conjugar em
contraste e de forma inovadora perspectivas moçambicanas e portuguesas para que a
redescoberta das problemáticas africanas pela academia em Portugal continha também o
reconhecimento de outras minorias de outros projectos e interpretações politicas.

A autora diz que as fontes ou história moçambicana precisa de fontes coloniais, assim como a
história portuguesa precisa fontes que surgem em Moçambique para redescoberta daquilo que
permanece por estudar.

A autora afirma que com o evolucionismo, viu-se a secularização do tempo o qual foi colocado a
disposição imperial que se caracteriza na invenção dos termos arcaicos e bárbaro que são formas
encontradas pelo ocidente ou metrópole coloniais para justificar a necessidade de imposição
duma civilização que como eles diziam, Libertar os indígenas da barbárie, transformá-los em
seres mais evoluídos ao ensinar-lhes os tempos da modernidade, preenchendo-lhes o seu mundo
‘vazio’ com os saberes da civilização transformaria-se no grande objectivo da missão colonial.

A autora argumenta que, a colonização é um processo de evolução por meio do qual as mais
elevadas formas da civilização atraem para dentro da sua órbita as que se encontrem menos
Perfeitamente organizadas. Tornar alguém civilizado significava libertá-lo de todas as formas de
tirania: a tirania dos elementos da natureza sobre o ser humano, das doenças sobre a saúde, dos
instintos sobre a razão, das superstições sobre a religião, da ignorância sobre o conhecimento
científico e do despotismo sobre a liberdade.

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