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Universidade Rovuma
Nampula
2023
Adilson Salvador Fernando
Universidade Rovuma
Nampula
2023
Índice
Introdução..................................................................................................................................4
Objetivos....................................................................................................................................4
Gerais.........................................................................................................................................4
Especifico...................................................................................................................................4
Abordagens antropológicas em Moçambique............................................................................5
Período colonial (1926-1975)....................................................................................................5
Período pós-colonial (1975-presente)........................................................................................5
Abordagens atuais......................................................................................................................5
Contribuições da antropologia...................................................................................................5
Desafios......................................................................................................................................6
Exemplos de pesquisas antropológicas em Moçambique..........................................................6
Elementos culturais moçambicanos como objeto de estudo......................................................6
Alguns dos elementos culturais moçambicanos que podem ser estudados incluem:.................6
Correntes Antropológicas...........................................................................................................7
A Antropologia Colonial em Moçambique................................................................................8
Impacto da Antropologia Colonial.............................................................................................8
Estereótipos e Preconceitos........................................................................................................9
A antropologia pós-colonial.....................................................................................................10
Conclusão.................................................................................................................................11
Referências...............................................................................................................................12
I. Introdução
A antropologia desempenha um papel fundamental na compreensão das culturas e sociedades
de Moçambique. Este trabalho busca analisar as correntes antropológicas que influenciaram a
pesquisa e a prática antropológica no país, bem como destacar suas contribuições para o
entendimento da diversidade cultural e das dinâmicas sociais moçambicanas. No contexto
atual, a antropologia em Moçambique enfrenta novos desafios. O país está passando por um
período de rápido crescimento econômico e social, o que está levando a mudanças
significativas nas culturas e sociedades moçambicanas. Ela tem sido influenciada por várias
correntes antropológicas, como o estruturalismo, o funcionalismo, o marxismo e o pós-
modernismo. Essas correntes ajudaram a moldar a pesquisa e a prática antropológica no país,
bem como a destacar suas contribuições para o entendimento da diversidade cultural e das
dinâmicas sociais moçambicanas. A antropologia tem um papel importante a desempenhar na
compreensão dessas mudanças e na promoção do diálogo intercultural
1.1. Objetivos
1.2. Gerais
Os objetivos determinam o que o pesquisador quer atingir com a realização do
trabalho de pesquisa (KAUARK, 2010). A seguir apresenta o objectivo geral e os
respetivos objetivos específicos do trabalho.
1.3. Especifico
Identificar as principais correntes antropológicas que influenciaram a pesquisa e a
prática antropológica em Moçambique;
1.4. Metodologia
Para a realização deste estudo sobre foi realizada uma análise do livro "Antropologia
Cultural: Guia para o Estudo", de Francisco Lerma Martínez. Este livro apresenta uma
visão geral das principais correntes antropológicas.
II. Antropologia em África e em Moçambique
A antropologia em áfrica e em moçambique, tal como vimos nas aulas anteriores, tem as suas
origens nas práticas do colonialismo. Para o caso de moçambique, podemos situar as origens da
antropologia no quadro da colonização portuguesa. Assim, para entendermos a evolução da
antropologia em moçambique, teremos que revisitar parte da história da antropologia colonial
portuguesa.
2. A Antropologia colonial
Nesta época, apenas se escreveu uma monografia sobre as colónias. JUNOD, Henri (1898):
The Life of A South African Tribe. Sobre os Thonga de Moçambique, um dos clássicos do
africanismo. O seu autor foi um missionário metodista suíço.
A partir de 1935, o regime ditatorial instituiu o estudo das colónias, com o objectivo de
elaborar mapas etnológicos. Isto foi bem definido no Primeiro Congresso Nacional de
Antropologia Colonial (Porto, 1934). Um dos seus autores foi Mendes Correia que utilizou
um método antropométrico de campo. Foram enviadas missões para todas as colónias
portuguesas, nomeadamente para África. Entre os impulsores destas missões destaca-se
Joaquim do Santos Júnior (Pereira, 1988). Esta antropologia representava as tendências mais
conservadoras das ideologias coloniais do regime.
A partir de finais de 1950 produz-se uma nova antropologia colonial, protagonizada por Jorge
Dias, que se distancia, cada vez mais, do grupo de Mendes Correia (Porto).
Jorge Dias estudou os chopes do Sul de Moçambique, os Bóeres e Bosquímanes do Sul de Angola,
mas o seu trabalho central foi dedicado aos macondes do Norte de Moçambique, escolha influenciada
pelo facto do seu professor, o alemão Richard Thurnwald, ter estudado, nos anos 30, os macondes de
Tanganica (Tanzânia tornou-se independente em 1964). A tensão política era intensa e, em 1964,
começa o movimento pela independência de Moçambique.
Marvin Harris também trabalhou em Moçambique com os thongas (1959), mas foi expulso, nesse ano.
Em 1960, Charles Wagley (também da Columbia University) foi convidado, pelo Ministério, para
substituir Harris, como acto de relações públicas e de reduzir a má impressão da expulsão de Harris.
Jorge Dias acompanhou a Wagley por Angola e Moçambique.
Em 1960, inicia-se, no planalto maconde, o levantamento de Mueda. Nestas circunstâncias, o trabalho
etnográfico tornou-se inviável. Viegas Guerreiro continuou, contudo, a estudar o sul de Angola, nos
verões europeus de 1962-63 e 64.
Segundo João de Pina Cabral (1991: 35-36), Jorge Dias nunca conseguiu ultrapassar as limitações
teóricas de base e não compreendia a teoria sociológica nem a antropológica.
III. Conclusão
As correntes antropológicas moçambicanas contribuíram para a compreensão da diversidade
cultural do país, bem como para a promoção da compreensão e do respeito às culturas
moçambicanas.
IV. Referências
Barros, J. C. (2000). A construção da antropologia em Moçambique. Maputo: Imprensa Universitária.
Coutinho, C. (2006). Antropologia em Moçambique: Um balanço. Maputo: Imprensa Universitária.
Vilanculo, G. (2013). Antropologia cultural de Moçambique. Maputo: Universidade Pedagógica.