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ISBN: 978-65-00-06877-1
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Editores: Márcio Urel Rodrigues
Welvesley da Silva Santos
Sinelza Gonzaga de Melo Azevedo
J64
Jogos e brincadeiras matemáticas na educação infantil na perspectiva
dos objetivos de aprendizagem da BNCC / Márcio Urel Rodrigues; Paulo
Marcos Ferreira Andrade (Org.). – Barra do Bugres: UNEMAT, 2020.
ISBN: 978-65-00-06877-1
CDU 371.3:51-8
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PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO BUGRES
PREFEITO MUNICIPAL
Raimundo Nonato de Abreu Sobrinho
VICE-PREFEITO:
Gustavo Abi Rached Cruz
ASSESSORAS PEDAGÓGICAS
Erenil Oliveira Magalhães
Mônica Maria Furlan
Rose Maria da Silva Gervazoni
Silvane dos Santos Ferreira da Silva
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Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática nas Escolas
GEPEME/UNEMAT – Campus de Barra do Bugres/MT
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SUMÁRIO
PRODUTO EDUCACIONAL DO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO..............................................................9
APRESENTAÇÃO...................................................................................................................................10
CAPÍTULO 1. APRENDIZAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL................................................12
1.1 Natureza do conhecimento matemático na Educação Infantil.......................................................12
1.2 Natureza das Atividades Pedagógicas para a Aprendizagem Matemática na Educação Infantil........19
1.3 O Fazer Matemático na Educação Infantil..........................................................................................25
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4.19 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 26 - OS CINCO PATINHOS.........................................................................129
4.20 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 27 – CONTANDO E CANTANDO COM A MÚSICA MARIANA CONTA 1,
MARIANA CONTA 2............................................................................................................................132
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................................244
SOBRE OS AUTORES...........................................................................................................................246
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“O homem chega à sua maturidade quando
encara a vida com a mesma seriedade que uma
criança encara uma brincadeira”. (Friedrich
Nietzsche)
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PRODUTO EDUCACIONAL DO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO
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APRESENTAÇÃO
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CAPÍTULO 1. APRENDIZAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
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Outra percepção matemática que vai sendo construída nas atividades
das crianças são as noções e ideias de medidas. Claro, não há, necessariamente a
quantificação nos processos de medição, mas há análises qualitativas na comparação
entre os objetos (maior, menor) (figura 2), reconhecimento de grandezas e exploração
de instrumentos de medida não convencionais (mão, corpo, braço, pés, objetos etc.).
Exploram-se atividades com medidas nas suas variadas grandezas: o que é
mais pesado (massa), o que cabe dentro (capacidade), o espaço que o objeto ocupa
(volume, superfície), a rotina e o ritmo (tempo), quanto custa (sistema monetário), se
está quente/frio (temperatura). Mais importante que valorizar a medição correta, a
criança pode compreender a própria ação de medir, comparando e quantificando o
número de vezes que um objeto cabe no outro. É importante que as crianças maiores
aprendam a estimar antes de experimentar. Assim, perguntas como: quantos passos
vocês acham que vocês precisam dar para ir da frente até o fundo da sala de aula? Em
seguida, experimenta. Logo depois, estima novamente: e a professora, quantos passos
ela precisa dar para ir da frente até o fundo da sala pelo mesmo caminho? Espera-se
que as crianças percebam que “se a perna é maior”, menos passos serão necessários.
Claro, isso ao final da Educação Infantil, adequado ao desenvolvimento da criança,
sob a observação da professora. São inúmeras atividades que se pode experimentar
na exploração de medidas: quem é maior... como fazer para descobrir? Quem é mais
pesado, como fazer para descobrir? O que aconteceu ontem, hoje? O que demora
mais: escovar o dente ou comer? Assim, nessas explorações, problematizações e
“perguntações”, as professoras vão formando com as crianças as ideias relacionadas
às medidas.
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No campo das regularidades, que constituem uma das principais características
do pensamento matemático, pode-se explorar os padrões que contribuem para o
letramento algébrico das crianças. Quando ouvimos o termo Álgebra, logo nos remete
a ideia de resolução de equações, letras como incógnitas e variáveis. Certamente, o
que pensamos sobre o desenvolvimento do pensamento algébrico para as crianças da
Educação Infantil, está muito longe de tais ideias da matemática sistematizada para o
Ensino Fundamental. Na Educação Infantil, podemos explorar a busca de regularidades
e padrões nos acontecimentos (rotinas), nos objetos e suas posições, em sequências
numéricas, de objetos, de cores, de orientações corporais (em pé, sentado, em pé,
sentado, ...), em sequências sonoras (palma, palma, bate o pé, assobia, palma, palma,
bate o pé, assobia etc.) e, o mais comum, em sequências nas histórias, como o livro “A
casa sonolenta ”, (figura 4).
A identificação das regularidades (padrão) e a possibilidade de continuar a
sequência possibilitam aos alunos a construção do pensamento algébrico, que depende
da possibilidade de generalização das regras. A sequência par-ímpar (em pé, sentado,
em pé, sentado, ...) se constitui a mais fácil para se iniciar. É possível que as crianças,
utilizando sua linguagem própria, sejam capazes de generalizar o padrão. Nesse caso,
perceber que a criança na 11ª. posição estará em pé, porque a primeira está. Ressalto
que esse não é necessariamente o objetivo de se propiciar experiências com padrões,
regularidades e sequências às crianças, para que sejam capazes de generalizar, mas
que compreendam princípios que estão envolvidos no reconhecimento de padrões e
que é possível identificar algumas regularidades.
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Outra característica importante para a compreensão de número, é que as crianças
sejam capazes de conservar quantidades e compreender que o que faz alterar uma
certa quantidade é acrescentar ou tirar, nunca somente movimentar. Por exemplo,
coloque quatro moedas na sua mão. Pergunte à criança: - Quantas moedas tem? A
criança conta, quatro moedas. Feche e abra a mão. Tudo na frente dela. Pergunta
novamente - Quantas moedas tem? Se a criança contar novamente, repita algumas
vezes com outras quantidades. Se ela ainda não compreendeu que não há necessidade
de contar, porque o que altera a quantidade é colocar ou retirar uma moeda, ela ainda
precisa formar o conceito de conservação de quantidade. Isso possibilita compreender
que, por exemplo, que o número quatro contém o número três, porque para fazer
quatro, fizemos 3 + 1.
Para que as crianças compreendam o conceito de número, é necessário
explorar muitas dessas ideias, antes mesmo da representação numérica convencional.
Há que se explorar diferentes formas de registro do número: registro material (usando
tampinhas de garrafa, palitos, canudos, botões), registro pictórico (desenho de
bolinhas, risquinhos), registro corporal (dedos, partes do corpo) e registro numérico
(por meio de símbolos numéricos). Todas essas formas são legítimas de representação
do número na Educação Infantil. Elas expressam diferentes formas e tempos de
compreensão do conceito de número pela criança.
As atividades propostas com os números visam a exploração e construção das
diferentes ideias relacionadas a número: número como quantidade (por exemplo:
pontos em um jogo, contagem), número como ordem (1º, 2º da fila, ordem na
sequência numérica no jogo amarelinha, ordem do número na sequência), número
como medida (quantos passos da sala de aula até a biblioteca, tamanho da barrinha
cuisenaire (figura 6) e número como código (número de telefone, senhas).
Fonte:http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=3570
Ainda relacionado ao número, é possível às crianças da Educação
Infantil operarem com pequenas quantidades. Alguns jogos, por exemplo,
o boliche, a bolinha de gude, o bola na lata, exigem que os pontos sejam adicionados.
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Assim, pode-se utilizar os objetos (tampinhas, botões, palitos) como auxiliares
na adição. É possível utilizar o papel quadriculado para registro, pintando a soma
representada em barrinhas cuisenaire (figura 7).
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=53721
Concluindo, podemos dizer que a natureza do conhecimento matemático possível
de ser explorado na Educação Infantil envolve todos os campos da matemática na
Educação Básica, quais sejam, números e operações, grandezas e medidas, estatística
e probabilidade, geometria (espaço e forma) e pensamento algébrico (regularidades
e padrões), embora sempre em uma abordagem que priorize as percepções, noções
e habilidades cognitivas, motoras e afetivas relacionadas ao conceito. É importante
ficar claro que o conteúdo tem o objetivo de dar sentido a uma ação, que seja uma
brincadeira, um jogo, uma história, uma cantiga. Desse modo, a matemática acontece
na sala de aula por meio das problematizações, e nunca de forma didatizada e
disciplinar. Então, poderíamos perguntar, de que forma seria?
1.2 Natureza das Atividades Pedagógicas para a Aprendizagem
Matemática na Educação Infantil
Como conversamos inicialmente nesse capítulo, o foco está centrado
na aprendizagem matemática a partir das atividades lúdicas que são
exploradas com as crianças na Educação Infantil. As nossas experiências
junto com professoras de Educação Infantil, ao longo de 20 anos, têm
nos mostrado que há quatro atividades lúdicas potencializadoras de
exploração da matemática: a brincadeira, o jogo, o projeto (pesquisa) e
a história infantil. Todas essas atividades experimentadas na perspectiva
da resolução de problemas e da problematização. Em tais atividades, são
possíveis a exploração dos campos da matemática na Educação Infantil,
abordados anteriormente.
É comum usarmos o termo lúdico para nomear as atividades das
crianças. Na verdade, as atividades lúdicas, caracterizadas como aquelas
cujo fim é a própria realização da atividade, existem ao longo de toda existência
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humana, em diferentes culturas, espaços e etnias, ao longo do tempo. Assim, a
atividade lúdica não está restrita ao público infantil. Todos exercemos atividades
lúdicas em momentos de lazer, quando cantamos, tocamos uma música, dançamos,
lemos e escrevemos poesias, contamos histórias, praticamos esportes etc. Todas
elas atividades não profissionais. Para as crianças, as atividades lúdicas também são
importantes para o desenvolvimento (motor, cognitivo, afetivo, linguístico e social) e,
talvez por isso, tais atividades são associadas ao público infantil. Destacaremos três
atividades lúdicas presentes na Educação Infantil: brincadeira, jogo e contação de
histórias.
A brincadeira se caracteriza como a atividade principal da criança, segundo
Leontiev (1991). Dessa forma, sendo a Educação Infantil o espaço escolar da criança,
a atividade mais importante que deve acontecer nesse espaço é o brincar. Para isso, é
necessário que esteja à disposição da criança, uma infinidade de objetos, brinquedos,
materiais concretos instrucionais, livros de histórias infantis, materiais de consumo
(papel, tinta, lápis, canetas, massinha etc.), e que a relação que elas estabelecem com
esses materiais, seja da brincadeira livre. Em muitas dessas brincadeiras, o professor
pode reconhecer aspectos da matemática sendo desenvolvidos. Por exemplo, nas
brincadeiras de pega-pega, as crianças exploram o espaço de diferentes maneiras.
Nas brincadeiras com brinquedos de encaixe, exploram as formas e suas diferentes
posições; nas brincadeiras com bolas, elas experimentam o espaço livre, o espaço da
caixa onde guardam as bolas etc. Nas brincadeiras com caixas, exploram as formas das
caixas, o espaço que elas ocupam e o imaginário em histórias que envolvem caixas,
como, por exemplo, o livro “O Homem que amava caixas” .
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como dirigir um carro, por exemplo.
Outra característica importante da brincadeira, e que nem sempre se atribui
sentido a ela, é a representação da brincadeira por meio do desenho (figura 9). Essa
representação, por si só, envolve o desenvolvimento do pensamento proporcional. As
crianças necessitam representar o espaço grande em que a brincadeira se desenvolveu,
em uma folha de papel. Estabelecer a proporcionalidade do tamanho dos objetos e
das pessoas e representá-las proporcionalmente na folha de papel é um importante
exercício de pensamento matemático.
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O jogo assume um lugar fundamental no desenvolvimento e aprendizagem infantil.
É pelo jogo de exercício, da repetição e observação do que varia e o que não varia, que as
crianças criam hábitos e aprendem a importância das rotinas, repetições e limites. Assim,
uma criança que joga uma bola para acertar um cesto, repetidas vezes, vai conhecendo a
si mesma, seus limites e possibilidades, coordenando ações motoras, físicas e cognitivas,
relacionadas à força, trajetória, sentido, direção etc. O jogo de exercício permite às crianças
aprendizagens funcionais, reconhecimento de causa e efeito, e desenvolvimento do
pensamento lógico.
No jogo simbólico, o jogo do faz de conta, ocorre a imitação. É nele que os objetos
se transformam em outros instrumentos, metaforicamente, e as crianças são capazes de
imaginar, antecipar movimentos e ações, elaborar estratégias e pensar fora da ação no jogo.
A antecipação representa um movimento fundamental para a aprendizagem matemática.
Imaginar formas, itinerários, estimar espaços, medidas, pensar em regularidades,
reconhecer padrões no jogo, possibilitam desenvolver os cinco campos do conhecimento
matemático escolar.
No jogo de regras (figura 10), termo que parece uma redundância porque todo jogo
tem regras, as crianças experimentam vivenciar as condições impostas pelo jogo, elaborar/
criar estratégias, analisar jogadas, antecipá-las e refletir sobre os problemas de jogo, muitas
vezes coletivamente. No jogo de boliche, por exemplo, planejar movimentos, marcar os
pontos, somá-los ao final e representá-los, podem ser tarefas interessantes de exploração
da matemática no jogo. A matemática vai dando sentido ao jogo, como, por exemplo, na
elaboração da pontuação e identificação do(s) vencedor(es). A professora pode explorar as
diferentes formas de registro de jogo. Para isso, pode dispor de representações em gráficos
e tabelas, que auxiliam na organização das informações. Um jogo que colabora em muito
para a formação do conceito de número, por exemplo, é o jogo “pega varetas”. O cálculo das
pontuações ao final do jogo contribui para compreender os agrupamentos e pontuações
segundo a cor dos palitos.
Há outros livros, que foram criados para o entretenimento, mas que podem
explorar ideias importantes do pensamento matemático, como “o caso das bananas”
(figura 12), que possibilita às crianças buscarem indícios e investigarem possíveis
culpados no caso do sumiço das bananas do macaco. Explora-se o campo da análise
de possibilidades, antecipação, estimativa e experiência.
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Todas essas atividades lúdicas das crianças que, para as professoras também
assumem o papel de recursos de ensino, podem estar articuladas em grandes
projetos temáticos. Acreditamos que o trabalho com projetos possibilite explorar,
de forma interdisciplinar, vários campos da matemática, assim como de outras
áreas de conhecimento, de forma significativa, na exploração de uma temática que
interesse aos alunos. Geralmente os temas se relacionam às práticas das crianças,
como temas que já vivenciamos em práticas escolares: resgate das brincadeiras
infantis, todos os jogos do mundo, conhecendo os animais, conhecendo minha mãe,
culinária, diferentes jeitos de brincar amarelinha, meus medos, meu amigo monstro.
A exploração das atividades por meio de projetos possibilita que o jogo e a brincadeira
sejam experimentados várias vezes, amarrado a uma temática que atribua sentido
aos conhecimentos escolares.
Também é importante que percebamos que as mesmas tarefas podem/devem
ser exploradas repetidamente nos vários anos da Educação Infantil, cada vez com novas
intervenções e problematizações que vão contribuindo para a formação dos conceitos.
Jogar um jogo, uma única vez, tem pouca contribuição para o desenvolvimento e a
aprendizagem das crianças. Defendemos que um mesmo jogo possa ser repetido na
mesma turma, muitas vezes e que também possa ser repetido no decorrer dos anos.
Por exemplo, vamos pegar o jogo de boliche. Para as crianças de dois e três anos pode
ser um grande desafio conseguir derrubar as garrafinhas. Um exercício interessante é
deixá-las arrumar as garrafinhas, pois encontrar uma forma de organizá-las pode ser
altamente desafiador. Os elementos numéricos aparecem geralmente nos registros
pictóricos (figura 13).
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pontuações negativas), anotar os resultados em tabelas e efetuar os cálculos ao final.
O interessante é eles perceberem que o fato de derrubar mais garrafinhas não implica
em vencer, porque depende de qual pontuação a garrafinha derrubada tinha.
1.3 O Fazer Matemático na Educação Infantil
As discussões traçadas nesse capítulo fizeram vir à toda uma gama de reflexões
que se pode ter quando se propõe explorar certa matemática na Educação Infantil.
Esse trabalho acontece, em grande parte, nas atividades com jogos e brincadeiras,
nas leituras e dramatizações de histórias infantis e nas movimentações no espaço
da sala de aula e da escola. Para que tais atividades não sejam apenas vivenciadas
corporalmente e façam sentido para a aprendizagem matemática, há que se
considerar a exploração do registro, em suas diferentes formas de representação, e as
problematizações realizadas nos jogos, nas brincadeiras e nas situações cotidianas. É
importante que o jogo ou a brincadeira também envolva o professor na resolução das
situações problema propostas pela ação.
Consideramos que o espaço da Educação Infantil ainda se mostra propício a
um trabalho de aprendizagem compartilhada entre professores e alunos, de uma
forma interdisciplinar. É importante que as práticas vivenciadas na Educação Infantil
(contação de histórias, brincadeiras e jogos, atividades corporais, resolução de
problemas em grupo, registros pictóricos – desenhos etc.) pudessem ter continuidade
durante toda a escolarização da criança, com certeza elas gostariam muito mais da
escola e da matemática.
Compreendemos que as crianças estão em processo de produção, ou seja,
“fazendo matemática”, quando estão resolvendo problemas, jogando e brincando,
lendo e escrevendo em matemática (registro, comunicação de ideias), utilizando
diferentes recursos para compreender ou formular um determinado conceito,
ou mesmo quando estão articulando o conhecimento matemático com as outras
linguagens e experiências. Convido a todas para a leitura deste livro, carregado de
experiências significativas às atividades matemáticas na Educação Infantil.
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CAPÍTULO 2. CONTEXTUALIZANDO O ENSINO DE MATEMÁTICA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL NA PERSPECTIVA DA BNCC
Prof. Dr. Márcio Urel Rodrigues
marcio.rodrigues@unemat.br
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Considerando esses aspectos a BNCC trata da obrigatoriedade de as escolas
criarem condições para que todos os estudantes – sejam crianças, jovens e adultos –
exerçam o direito de se apropriar de aprendizagens essenciais e indispensáveis. Como
a BNCC define as competências pretendidas para os alunos e as habilidades específicas
que devem ser dominadas em cada etapa do ensino.
Conforme preconiza, a BNCC a Matemática se relaciona com a formação integral
dos indivíduos. Está ligada aos processos que os tornam capazes de exercer a cidadania,
pois “o conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da Educação
Básica, seja por sua grande aplicação na sociedade contemporânea, seja pelas suas
potencialidades na formação de cidadãos críticos, cientes de suas responsabilidades
sociais” (BRASIL, 2017, p. 263).
A Base enfatiza como eixos estruturantes as interações e as brincadeiras e
apresenta seis direitos de aprendizagem. São eles: conviver, brincar, participar,
explorar, expressar e conhecer-se. O documento considera que esses direitos de
aprendizagem são fundamentais para a evolução das crianças, porque fortalecem a
capacidade cognitiva e a compreensão do que acontece ao redor.
A interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da
infância, trazendo consigo muitas aprendizagens e potenciais
para o desenvolvimento integral das crianças. Ao observar
as interações e a brincadeira entre as crianças e delas com
os adultos, é possível identificar, por exemplo, a expressão
dos afetos, a mediação das frustrações, a resolução de
conflitos e a regulação das emoções (BRASIL, 2017, p. 35).
Esses direitos de aprendizagem são explorados quando as crianças convivem
entre si por meio de jogos e brincadeiras, proporcionando a ampliação dos
seus conhecimentos e criatividade, bem como expressando suas limitações e
potencialidades. É necessário, no entanto, que o professor planeje essas vivências,
havendo uma intencionalidade nesses jogos e brincadeiras, pois, “impõem a
necessidade de imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas na
Educação Infantil” (BRASIL, 2017, p.36).
As brincadeiras e os jogos matemáticos são enfatizados pela BNCC como essenciais
para serem trabalhados na Educação Infantil. Apesar das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) já mencionar o papel fundamental das
brincadeiras para o desenvolvimento da aprendizagem das crianças que
estão na educação infantil, a BNCC enfatiza a importância das brincadeiras
(ato de brincar) e define-a como sendo um dos direitos de aprendizagem
e de desenvolvimento, ao lado do direito de conviver, participar, explorar,
comunicar, conhecer-se. É, pois, direito da criança segundo a BNCC:
Brincar cotidianamente de diversas formas, em
diferentes espaços e tempos, com diferentes
parceiros (crianças e adultos), ampliando e
diversificando seu acesso a produções culturais,
seus conhecimentos, sua imaginação, sua
criatividade, suas experiências emocionais,
corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas,
sociais e relacionais (BRASIL, 2017, p. 36).
Esse direito deve ser assegurado à criança da educação infantil
nas creches e pré-escolas brasileiras através da proposição de “campos
de experiências”, isto é, uma forma de organização curricular que também já estava
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indicada nas DCNEI e que “acolhe as situações e as experiências concretas da vida
cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem
parte do patrimônio cultural.” (BRASIL, 2017, p. 38).
Nós professores precisamos proporcionar as condições necessárias para que as
acrianças na Educação Infantil “aprendam em situações nas quais possam desempenhar
um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se
provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e
o mundo social e natural” (BRASIL, 2017, p.35). Com base neste referencial, podemos
concluir que na Educação Infantil, a aprendizagem está intimamente associada ao
brincar e jogar. A brincadeira é a linguagem das crianças. Crianças e brincadeiras são
duas entidades inseparáveis. Nas brincadeiras as crianças aprendem continuamente
com os desafios que têm de enfrentar.
Com base no referencial da BNCC explicitado, podemos concluir que na Educação
Infantil, a aprendizagem está intimamente associada ao brincar e jogar. A brincadeira
é a linguagem das crianças. Crianças e brincadeiras são duas entidades inseparáveis.
Nas brincadeiras as crianças aprendem continuamente com os desafios que têm de
enfrentar.
A BNCC apresenta 10 Competências Gerais desde a Educação Infantil, até o Ensino
Médio que podem ser encontradas em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Em
articulação com as competências gerais da BNCC, a área de Matemática propõe que
se assegure aos alunos o desenvolvimento de competências específicas
A ideia central do desenvolvimento de competências é contextualizar os
conteúdos dados em salas de aula de forma que os alunos apliquem os conhecimentos
adquiridos em seu cotidiano fora da escola. Para que nossos estudantes desenvolvam
as competências acima explicitadas se faz necessário um trabalho coerente e
conciso com a utilização de situações-problema do cotidiano do aluno direcionadas
pedagogicamente em sala de aula para estimular os alunos à construção do pensamento
lógico – matemático de forma significativa e a convivência social.
Na Educação Infantil, a BNCC apresenta cinco campos de experiências, os quais
tratamos no subitem a seguir:
2.2 Campos de Experiências contidas na BNCC
No contexto da Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem
tanto comportamentos, habilidades e conhecimentos quanto vivências que
promovem aprendizagem e desenvolvimento nos chamados “campos de
experiências”, que tratamos a seguir resumidamente, sempre tomando as
interações e a brincadeira como eixos estruturantes.
Na Educação Infantil, a organização curricular apresentada pela
BNCC está estruturada nesses cinco campos de experiências, no âmbito
dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Os campos de experiências constituem um arranjo
curricular que acolhe as situações e as experiências
concretas da vida cotidiana das crianças e seus
saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que
fazem parte do patrimônio cultural. A definição e a
denominação dos campos de experiências também
se baseiam no que dispõem as DCNEI em relação
aos saberes e conhecimentos fundamentais
a ser propiciados às crianças e associados
às suas experiências (BRASIL, 2017, p. 38).
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Apresentamos, a seguir na Figura 1 a seguir, os cinco campos de experiências
que envolvem a BNCC na educação infantil.
Fonte: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-campos-de-
experiencias
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A Educação Infantil precisa promover experiências nas quais
as crianças possam fazer observações, manipular objetos,
investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e
consultar fontes de informação para buscar respostas às suas
curiosidades e indagações. Nessas experiências e em muitas
outras, as crianças também se deparam, frequentemente,
com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação,
relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação
de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias,
reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e
reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que
igualmente aguçam a curiosidade. (BRASIL, 2017, p. 41).
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Matemática na Educação Infantil. Por se tratar de um conjunto de propostas que
podem possibilitar a realização de intervenções eficazes e enriquecedoras, de modo
a incorporar às aulas estratégias mais desafiadoras e que proporcionem aos alunos
efetivamente as aprendizagens essenciais para cada etapa escolar.
Com base na explicitação das bases teóricas que norteiam a nossa compreensão
da organização do ensino por meio de sequências didáticas, destacamos o material
presente livro didático poderá ser modificado de acordo com a necessidade de se
adequar à realidade de cada sala de aula e/ou comunidade escolar. Deste modo será
totalmente possível, ao professor, aumentar o nível de complexidade ou explorar
outros conceitos que não foram elencados nas sequencias didáticas apresentadas.
Cabe aos professores (as) que ensinam matemática na Educação Infantil a iniciativa e
criatividade para que esta prática seja efetivada.
As Sequências didáticas se constituem como o eixo organizador da presente obra,
pois estão organizadas em torno das brincadeiras e jogos – que procuram integrar
diferentes objetos de conhecimento ao longo da Educação Infantil. Adotamos essa
postura porque acreditamos que na Educação Infantil as crianças devem ter contato
com jogos e brincadeiras para aprenderem Matemática de uma maneira divertida e
prazerosa, pois: “utilizar o jogo na Educação Infantil significa transportar para o campo
de ensino-aprendizagem condições para maximizar a construção do conhecimento,
introduzindo as propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de iniciação e ação
ativa e motivadora”. (RCNEI, 1998).
Segundo o referido documento, na Educação Infantil, as brincadeiras, jogos e
atividades lúdicas devem ser muito bem dirigidas pelos professores e devem ter uma
finalidade pedagógica para favorecer a aprendizagem das crianças. Neste caminho
acreditamos que o jogo traga para o campo do ensino e da aprendizagem, aspectos
inerentes a infância que se tornam instrumentos da prática pedagógica.
O jogo pode tronar-se uma estratégia didática quando as
situações são planejadas e orientadas pelo adulto visando a
uma finalidade de aprendizagem, isto é, proporcionar à criança
algum tipo de conhecimento, alguma relação ou atitude. Para
que isso ocorra, é necessário haver uma intencionalidade
educativa, o que implica planejamento e previsão de etapas pelo
professor, para alcançar objetivos predeterminados e extrair do
jogo atividades que lhe serão decorrentes. (RCNEI, 1998, p.212)
Nesta perspectiva, tem-se a compreensão de que trabalhar com jogos
nas aulas de Matemática na Educação Infantil é uma das situações didáticas
que contribuem para a criação de contextos significativos de aprendizagem
para os alunos. Neste cenário as crianças têm oportunidades de construírem
seus conhecimentos em um processo ativo de estabelecimento de relações e
atribuição de significados.
Acreditamos que as brincadeiras e jogos são fundamentais para o
aprendizado da Matemática, no entanto ressaltamos que devem ser dirigidas
com intencionalidades pedagógicas pelos professores. É a partir do trabalho
intencional e reflexivo, por parte dos professores na aula de Matemática que
os jogos e brincadeiras se transformam em contextos de aprendizagem para
os alunos.
Antunes (1998, p. 38) ressalta que os jogos e as brincadeiras devem
ser usados de maneira a incentivar o aprendizado e não simplesmente
para a diversão das crianças, pois “Jogos ou brincadeiras pedagógicas são
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desenvolvidos com a intenção implícita de provocar uma aprendizagem significativa,
estimular a construção de um novo conhecimento”. Este pensamento traz para o a
reflexão, uma vez mais, a necessidade que o professor planeje e dirija intencionalmente
cada situação de ensino.
A esse respeito, Leal e Silva (2010), ressaltam que no contexto escolar da Educação
Infantil, os jogos didáticos devem ser planejados e mediados pelos professores tendo
uma intencionalidade pedagógica clara, entendem que:
Os jogos didáticos são aqueles jogos que são inseridos no
cotidiano escolar, de modo planejado, com finalidades
claramente articuladas ao currículo dos diferentes campos do
saber. Tais jogos, além de propiciarem diversão, integram o
mundo infantil à esfera escolar (e em outros espaços que com a
escola dialogam) com fins didáticos (LEAL e SILVA, 2010, p.56).
Com base no referencial explicitado entendemos que a ludicidade (brincadeiras
e jogos) exerce um papel fundamental para o aprendizado da Matemática na Educação
Infantil, no entanto, os professores devem planejar suas práticas com brincadeiras
e jogos com intencionalidade pedagógica e finalidade definida para que de fato as
acrianças possam aprender algumas noções matemáticas.
Mediante o exposto, no presente livro apresentamos sequências didáticas
envolvendo jogos e brincadeiras para auxiliar os professores que atuam na Educação
Infantil a fazerem uso da ludicidade e com intencionalidade pedagógica. Acreditamos
que a partir destes parâmetros seja possível promover o desenvolvimento de
habilidades matemáticas nas crianças.
Este material foi desenvolvido por professores (as) do chão da sala de aula
com experiência na Educação Infantil. As sequências didáticas apresentadas aqui
contribuirão para o ensino e a aprendizagem de noções matemáticas na Educação
Infantil por meio de jogos e brincadeiras. As sequências didáticas são procedimentos
de organização do trabalho pedagógico, encadeados ou interligados, para tornar
o processo de ensino e aprendizagem mais eficiente. Assim, são apresentadas
55 sequências didáticas voltadas a Educação Infantil alinhadas aos objetivos de
desenvolvimento e aprendizagem contidos na BNCC, conforme consta na Figura, a
seguir:
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Com base na Figura apresentada anteriormente, no presente livro temos: 7
sequências didáticas direcionadas ao Maternal III – (Crianças de 3 anos); 20 sequências
didáticas direcionadas ao PRÉ I – (Crianças de 4 anos); e 28 sequências didáticas
direcionadas ao PRÉ II – (Crianças de 5 anos). Todas destinadas a Educação Infantil,
somando 55 sequências didáticas.
As sequências didáticas apresentadas se configuram como uma oportunidade
dos professores que ensinam Matemática na Educação Infantil ampliarem seus
repertórios de brincadeiras e jogos. Agora vocês podem brincar com esses jogos e
brincadeiras e viver na prática o que estamos propondo para as crianças. A partir das
sugestões apresentadas dos jogos e brincadeiras, você pode levar para a sua sala de
aula, e ir além podendo inclusive elaborar suas próprias brincadeiras e jogos.
Caro professor (a) que ensina Matemática na Educação Infantil, a decisão sobre
como trabalhar as sequências didáticas em sua prática pedagógica cabe exclusivamente
a você e ao grupo de educadores (as) da escola. O importante é adaptar e utilizar as
sequências didáticas, recorrendo a outros materiais quando necessário, para poder
planejar bem as suas aulas de matemática na Educação Infantil.
Todas as 55 sequências didáticas que chegam às suas mãos foram produzidas por
vocês que ensinam Matemática na Educação Infantil. Se constituem um material de
fundamental importância para a melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem
de matemática. São sequências didáticas alinhadas a BNCC e ao DRC de Barra do
Bugres/MT e representam as aprendizagens essenciais que as crianças na Educação
Infantil precisarão experimentar para se apropriarem dos conhecimentos elencados
para este período.
Assim, esta obra é indicada a todos os professores que ensinam Matemática na
Educação infantil, pois foi planejada e construída por professores (as) que estão no
chão da sala de aulas das creches e escolas públicas no município de barra do Bugres/
MT. Deste modo, acreditamos que as sequências didáticas apresentadas envolvendo
jogos e brincadeiras para explorar ideias e conceitos matemáticos contribuirão com
o trabalho pedagógico de professores que atuam na Educação Básica de diversas
regiões do Brasil.
34
CAPÍTULO 3. JOGOS E BRINCADEIRAS MATEMÁTICAS E OS OBJETIVOS
DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NO MATERNAL III
35
• Sequência Didática 3 - Musicalização para a Identificação dos Numerais de 0 a 5
• Sequência Didática 4 – Tapete Sensorial
• Sequência Didática 5 – É Brincando que se Aprende
• Sequência Didática 6 - Brincando e Aprendendo com Jogo da Velha
• Sequência Didática 7: Aquarela Lúdica na Matemática.
36
3.1 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1 - TRILHA DA CHAPEUZINHO
VERMELHO E A SEQUÊNCIA NUMÉRICA E QUANTIDADES
ATÉ 5
37
nas cores marrom e verde; revista velha; Fita colorida (marrom); Tampinhas de garrafa
pet (vermelha), Folhas sulfites A4; Impressora; Massinha de Modelar; TNT (vermelho
e marrom); Eva (verde, marrom e branco); Lápis; Pincel; Canetão; Livro de história;
Impressora.
Espaços: sala de aula; pátio da escola (interno e externo).
Orientação das Crianças Participantes em relação a Sequência Didática
• As professoras devem explicar para os alunos os procedimentos, das
atividades que serão realizadas.
• Escutar com atenção a história: Chapeuzinho Vermelho;
• Ressaltar a importância da alimentação saudável, pois no lugar dos doces,
que Chapeuzinho Vermelho levava para sua avó, colocar as maçãs;
• Pedir que tragam de casa tampinhas de garrafa pet na cor vermelha (para ser
as maçãs);
• Explicar como será realizado a atividade impressa (colorida) em folha sulfite,
contendo uma árvore, o numeral e quadradinhos, para que a criança com
massinha de modelar na cor primária vermelha coloque as quantidades;
• Demonstrar a brincadeira “Fui passear na floresta, enquanto seu Lobo não
vem”, onde será escolhida uma criança para fantasiar-se de lobo (usando
máscara);
• Como serão feitos alguns dos procedimentos da confecção da trilha da
Chapeuzinho vermelho, a pintura da copa e o tronco da macieira (utilizando
pincel e tinta guache verde e marrom);
• Explicar e demonstrar, como a execução do Jogo Pedagógico “Sequência
numérica e quantidade até 5 com a trilha da Chapeuzinho Vermelho”, onde
será feito duas filas (meninos e meninas) dos (as) menores para os (as)
maiores, iniciará o jogo quem for o (a) menor da turma, e enquanto um
realiza a atividade, os demais aguardam a sua vez sentados. As meninas
ao realizarem a atividade utilizarão o capuz da Chapeuzinho Vermelho e o
menino a máscara do lobo, segurando a cestinha (contendo as maçãs feitas
com tampinhas de garrafa pet), andar em cima da fita colorida (marrom),
ao chegar na árvore dizer o número que está colado no tronco, agachar e
colocar a quantidade correspondente, a última árvore será de número 5.
Enquanto está sendo realizado a atividade as crianças irão cantar a música da
Chapeuzinho Vermelho.
Dinâmica Metodológica - Duração das atividades: 6 aulas de 5 horas.
1º dia – 2 aulas de 60 Min.
38
correspondente, com o auxílio da professora se necessário na identificação do número
e da quantidade. Durante a realização da atividade, perguntar a cor da massinha de
modelar, qual a árvore que está cheia, qual árvore está vazia.
2º dia - 2 aulas de 2 horas.
Primeiro Momento: Na roda da conversa, ressaltar a importância do cuidado
com os animais e plantas, a conscientização sobre o meio ambiente. Falar sobre alguns
materiais recicláveis que podem ser reutilizados para confecção de objetos variados,
como por exemplo um jogo pedagógico. Explicar para as crianças que eles ajudarão
na confecção do jogo pedagógico, por nome de “Sequência numérica e quantidades
até 5 com a trilha da Chapeuzinho Vermelho”, mostrando o material que será utilizado
(caixa de papelão). Na sala de aula proporcionar um ambiente para que cada criança
pinte um pouco, com pincel e tinta guache nas cores verde e marrom, cinco copas e
cinco troncos (finos e grossos) de árvores. É importante a participação da criança na
confecção do jogo pedagógico, assim elas sintam-se empolgadas, com entusiasmo e
ansiosas em participar, e uma atividade que obteve um pouco de sua contribuição.
Segundo Momento: No pátio da escola, explicar para as crianças a brincadeira
“Vou passear na floresta, enquanto seu Lobo não vem”, uma criança será o lobo (usar
a máscara do lobo) e os demais cantar a música “fui passear na floresta, enquanto seu
lobo não vem, está pronto seu lobo? ” Então o lobo diz: Não, estou tomando banho, e
assim por diante, até o lobo ficar pronto (tomar banho, vestir a calça, vestir a camisa,
pentear os pelos, calçar sapatos) e sair de sua casa correndo na direção dos demais.
Durante essa brincadeira, a professora dita alguns comandos e perguntas, como por
exemplo: dizer “estátua”, assim que as crianças pararem, perguntar quem está perto e
quem está longo do lobo, quem está na frente e quem está atrás do lobo.
3º dia – 2 aulas de 2 horas
Primeiro Momento: Na roda da conversa mostrar plaquinhas de números
e quantidades de 0 a 5 (figura: maçãs). Em seguida, informar aos alunos que irão
participar do jogo pedagógico “Sequência numérica e quantidades até 5 com a trilha
da Chapeuzinho Vermelho, que ajudaram a confeccionar.
Segundo Momento: No pátio da escola, com o jogo pedagógico já preparado,
explicar e demonstrar como será executado, contar com os alunos a sequência
numérica das de 0 a 5 (que estão coladas nos troncos). Depois da explicação fazer duas
filas, meninos e meninas, dos (as) menores para os (as) maiores), sendo que,
iniciará quem for o menor e a menor da fila. As meninas utilizarão um capuz
vermelho e os meninos máscara de lobo (enquanto um realiza a atividade, os
demais esperam sentados). Segurando uma cestinha contendo várias maçãs
(tampinhas), a criança terá que caminhar em cima de uma fita direcionada
em momentos para direita e momentos para a esquerda, ao chegar na árvore
dizer o número que está colado no tronco, agachar e colocar a quantidade de
maçã correspondente ao numeral, como por exemplo: na árvore do número
0 nenhuma, na árvore de número dois duas maçãs e assim sucessivamente
até chegar na árvore do número 5. Esperar todos realizarem a atividade e
fazer perguntas pertinentes, para provocar o conhecimento matemático dos
alunos, como por exemplo: qual é o primeiro e o último número? O caminho
para chegar ao número um é para a esquerda ou direita? Qual número está
perto do três? Qual árvore está cheia de maçã? Qual árvore está vazia?
39
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
A professora pode realizar diversos questionamentos após a realização das
atividades, como por exemplo:
Referências Bibliográficas
42
numerais (0 a 5) para alcançar o produto final (de 1 a 10). A intenção do jogo é que
todos os alunos participem com interesse e apreço pelo menos uma vez, podendo
desenvolver a noção dos números e suas respectivas quantidades após a somatória.
No interesse de incentivar o gosto por atividades matemáticas, a brincadeira não
prevê ganhadores e/ou perdedores, apenas participantes.
Dinâmica Metodológica:
Na intenção de despertar o interesse e ampliar a aprendizagem matemática, a
atividade poderá ser desenvolvida com as crianças durante um bimestre letivo, uma vez
por semana, durante cerca de 30 minutos. Para garantir o alcance da intencionalidade
pedagógica, algumas etapas deverão ser aplicadas pelo executor da brincadeira.
1° Momento: O professor deverá apresentar os numerais 0 a 10 para as crianças,
mostrando nos dedos ou por meio de objetos a quantidade que cada número
representa.
2° Momento: Após a conversa inicial, o responsável poderá propor um momento
musical e assim, contribuir com a fixação dos conceitos numéricos. Como sugestão
para essa etapa, têm-se as músicas: Cantando os números; Bob, o trem dos números;
Mariana conta um; A canção dos números; 10 Indiozinhos; Minhoquinha; A galinha do
vizinho e outras.
3° Momento: Em seguida, faz-se necessário apresentar aos alunos as regras que
nortearão o desenvolvimento da brincadeira bem como a intenção da proposta. E
assim, as crianças serão organizadas em círculo e incentivadas a prestarem atenção
na vez dos seus colegas.
4° Momento: A criança fará a escolha de duas fichas com números diferentes.
Após a escolha, o aluno deverá responder quais os números estão em cada ficha.
Depois, o aluno fará a representação das quantidades de cada ficha. Por exemplo,
se o aluno escolheu as fichas com os números 2 e 4, primeiro ele pegará 2 objetos
para representar a primeira ficha e, em seguida, pegará 4 objetos para representar o
número da segunda ficha.
5° Momento: Após reconhecer e representar em quantidades cada número, o
aluno fará a somatória e representação dos números contidos nas fichas que escolheu
na etapa anterior. Por exemplo, se os números escolhidos foram 2 e 4, o aluno irá somar
os números a fim de chegar ao produto final 6 e, em seguida, fará a representação
desse resultado utilizando brinquedos e/ou objetos.
Possibilidades de Explorações Matemáticas:
No interesse de prender a atenção da criança, o docente e/ou familiar
responsável pela execução da proposta, fará a apresentação do jogo, suas
preliminares e regras. Em seguida, será realizada uma breve demonstração da
dinâmica e a criação da ordem de participação. Nesses momentos, os alunos
poderão opinar, fazer comentários ou tirar possíveis dúvidas.
Para o desenvolvimento das etapas do jogo, o docente poderá inserir
elementos que estejam relacionados com a intenção da proposta, como
formas geométricas e/ou cores. Nesse caso, as fichas com os números de 0 a
5 poderão conter duas informações, de um lado o número e do outro lado a
figura de um outro elemento.
Com isso, o jogo permite a exploração matemática de diversas maneiras.
Assim, se a criança escolheu uma ficha com o número 2 e o símbolo de um
43
triângulo no verso, significa que ela precisará representar esse número com dois
objetos que tenham a forma de triângulo. E, caso o aluno tenha escolhido uma ficha
com o numeral 4 e o símbolo da cor vermelha, significa que ele precisará representar
esse numeral com quatro objetos dessa mesma cor. Com isso, vê-se que, a depender
da intencionalidade pedagógica da aula, o professor poderá adaptar o jogo conforme
os conteúdos que visa desenvolver por meio da problemática.
Avaliação do Processo
A avaliação será constante e observacional, considerando os aspectos que
envolvem o processo de ensino-aprendizagem por meio do interesse e da participação
da criança. A finalidade básica da avaliação nessa etapa é verificar a necessidade de
intervenção, tomar decisões educativas, observar e relatar a evolução e o progresso
da criança e, para planejar possíveis modificações nas dinâmicas de ensino.
Design Do Jogo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
44
3.3 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 3 - MUSICALIZAÇÃO PARA A
IDENTIFICAÇÃO DOS NUMERAIS DE 0 A 5
OBJETIVO DO JOGO:
Desenvolver habilidades de reconhecimento dos numerais de 0 a 5 e das cores
primárias por meio de uma sequência de atividades lúdicas e contextualizadas;
INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA:
Primeiramente é preciso buscar a compreensão sobre as inúmeras relações
existentes do cotidiano com o universo matemático. São diversas formas de conceber
e desenvolver a matemática no contexto da Educação Infantil, sendo assim, necessária
a visão interdisciplinar do educador para explorar tais oportunidades. A linguagem
numérica é expressa por uma criança mesmo sem a interferência de um adulto, já que,
a mesma descobre as múltiplas facetas de um objeto, um jogo, de uma brincadeira
ou de uma ação sem que estas sejam pré-estabelecidas por outra pessoa. E, nesse
contexto, cabe ao professor criar meios facilitadores para a intensificação de tais
descobertas e aprendizados.
A intencionalidade pedagógica dessa proposta explora o desenvolvimento de
duas habilidades (EI02ET05 e EI02ET07.1BB) pertencentes ao campo de experiência
espaços, tempos, quantidades, relações e transformações, previstas na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC, 2018) e redirecionadas pelo Documento de Referência
Curricular de Barra do Bugres/MT (2019) para a faixa etária de crianças de 1 ano e
7 meses a 3 anos e 11 meses. Assim, a essa sequência didática tem por intenção
despertar o interesse matemático da criança em fase pré-escolar, estimulando
o raciocínio lógico-matemático por meio da ludicidade no processo de
aprendizagem.
EI02ET05: Classificar objetos, considerando
determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.);
45
cognitivo e sócio cultural da criança, ampliando suas habilidades aliadas ao
conhecimento. O tema dessa proposta é MUSICALIZAÇÃO PARA IDENTIFICAÇÃO
DOS NUMERAIS 0 A 5, na qual, os alunos vivenciarão momentos voltados para a
aprendizagem dos numerais de um a cinco, por meio de práticas pedagógicas lúdicas,
como músicas e brincadeiras que apresentam os referidos números e suas respectivas
quantidades.
Recursos E Materiais Necessários:
Numerais de 0 a 5 confeccionados em E.V.A.
Orientação em Relação as Regras:
Com orientação do educador, a criança fará o reconhecimento dos números
por meio de músicas que apresentem os numerais 0 a 5. Em seguida, a criança fará
uma associação numérica dos elementos identificados. Por exemplo, o número dois
representa que eu tenho dois blocos de montar nas mãos, e o número três são quantos
blocos?
Dinâmica Metodológica:
A atividade será desenvolvida de modo coletivo em cinco aulas com duração de
45 minutos cada.
Possibilidades De Explorações Matemáticas:
O professor responsável pela execução da proposta, fará a apresentação dos
números a medida que a música é cantada. Em seguida, os alunos cantarão a música,
farão a identificação dos numerais e por fim, será realizada a associação desses
numerais com os mesmos numerais em outro recurso didático (fichas, tapete e/ou
cubo).
Avaliação Do Processo:
A avaliação será constante e observacional, considerando os aspectos que
envolvem o processo de ensino-aprendizagem por meio do interesse e da participação
da criança. A finalidade básica da avaliação nessa etapa é verificar a necessidade de
intervenção, tomar decisões educativas, observar e relatar a evolução e o progresso
da criança e, para planejar possíveis modificações nas dinâmicas de ensino.
Design Do Jogo
Música
O zero é redondinho,
O 1 é bem magrinho,
O 2 parece um patinho,
E o 3 um coelhinho,
O 4 a vela de um barco,
E o 5 barrigudinho,
Assim vamos conhecer os números
dessa amarelinha.
2X
46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
47
3.4 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 4 – TAPETE SENSORIAL
Objetivo do Jogo/Brincadeira
Promover a interação com os alunos através da brincadeira com o tapete
sensorial.
Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais
independente, confiante em suas capacidades e percepção de suas limitações;
Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades
e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde
e bem-estar;
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
(EI03ET01). Estabelecer relações de comparação entre objetos,
observando suas propriedades.
48
Possibilidades de Explorações Matemáticas –
Discussões em Sala de Aula
A exploração será por meio de contagem, com material de manuseio. Por exemplo:
quando o professor for trabalhar com os alunos a disciplina de matemática, usará as
tampinhas ou palitos de picolé para transmitir o real significado da matemática, que
na verdade é uma matéria de exata. Com materiais de manuseio as crianças aprendem
de forma mais rápida e eficaz.
Avaliação do Processo
A avaliação será por meio de observação de cada aluno, pois eles estarão em
contato plenamente com o tapete sensorial.
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira
Referências Bibliográficas
PIMENTEL, Vitória R. Figueiredo. Duzentos e sessenta e oito jogos infantis. Ed. Vila
Rica/Belo Horizonte/ 1991.
49
3.5 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 5 – É BRINCANDO QUE SE
APRENDE
Objetivo da Brincadeira
Desenvolver o conceito de comparação e classificação;
Aprender na oralidade noções de quantidade;
Construir a noção de conjunto diferenciando o que pertence e o que não
pertence;
Apresentar cores de forma aleatória;
Trabalhar noções de grandezas e medidas.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
Na educação infantil, brincar se constitui uma fermenta pedagógica eficaz no
processo de consolidação do conhecimento. Deste modo todo o cenário de ensino está
balizado em atividades que tenham a brincadeira como principal víeis e instrumento.
Deste modo a intencionalidade desta “Sequência didática é, pois, estabelecer um
contexto em que acriança de 03 anos possa desenvolver as habilidades (EI03ET01)
e (EI03ET05) pertencentes ao Campo de Experiência: Espaço, tempo, quantidades,
relações e transformações da Base nacional Comum curricular- BNCC.
50
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
Todas as crianças têm que ter atenção e percepção para não se confundir na
hora da brincadeira, assim é preciso que estejam organizados em círculo para melhor
visualização das atividades. É possível que a brincadeira seja realizada em duplas,
grupo ou individual. As regras são simples, a criança tem que executar as atividades
até ao final, no mais a brincadeira segue livremente.
Dinâmica Metodológica
3ª etapa-
• Coloque todas as peças de lego no centro da sala;
• Peça que as crianças façam o agrupamento por cores;
• Cada grupo deve montar uma torre;
• No final trabalhe o conceito de maior menor;
• De uma às crianças emulação que contemple a todos, não ganhador.
• Elabore os comandos de exploração da oralidade para o final conforme
contexto;
Quarto momento: 60 minutos - maior e menor
1ª etapa- apresente para as crianças a Girafa Gigi, e solicite que eles
formem uma fila é hora de fazer comparação de tamanho entre si. É necessário
que todos estejam sentados ou em fila para facilitar a aferição. Vai dividindo a
turma em dois grupos: grupo dos menores e dos maiores.
2ª etapa- depois da aferição da altura de cada aluno, coloque as bonecas
e demais brinquedos no centro da sala. Providencie duas caixas com os
dizeres: GRANDE, PEQUENO. Disponha uma direita e outra à esquerda da Gigi.
Faça uma marca na régua da Gigi, e peça para que as crianças meçam todos
brinquedos. O que ultrapassar a marca é classificado como grande o que não
ultrapassar é classificado como pequeno.
52
3ª etapa- depois da aferição dos brinquedos permita que se instale um momento
livre de interação e brincadeira entre as crianças. Observe como eles levam para as
atividades livres os conceitos trabalhados nas brincadeiras intencionais.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Há ainda muitas possibilidades de exploração nesta atividade, e o professor
pode assim criar outros cenários de ensino e aprendizagem lúdica e cooperada. Um
exemplo é aproveitar as peças de lego e separá-las pela quantidade pino que cada
uma tem.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >.
Acesso em: 27 de maio de 2020.
53
3.6 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 6 - BRINCANDO E APRENDENDO
COM JOGO DA VELHA
Dinâmica Metodológica
55
para cada criança. Explicar as regras do jogo
que dá velha quando se forma a sequência matemática de 3 figuras idênticas ou
na vertical, horizontal ou transversal.
3º MOMENTO: Organização
Montar as duplas de alunos, e explicar calmamente a regra do jogo, e
demonstrando aos alunos antes do início do jogo.
4º MOMENTO: Jogar
Dar início ao jogo entre os participantes, incentivando eles com os demais alunos.
5º MOMENTO: Pontuação
Agradecer cada dupla participante e estimular os alunos à ter gosto pelo jogo,
onde receberão ao final de cada partida um tabuleiro para levar pra casa, independente
de sua pontuação durante o jogo.
Materiais Necessários
• 1 tabuleiro grande;
• 5 figuras para representar o X;
• 5 figuras para representar o O;
Conceitos Matemáticos
56
os moldes maiores para melhor compreensão de entendimento entre os alunos
competidores.
Avaliação do Processo
A avaliação vai acompanhar o desenvolvimento de cada aluno durante a
realização de seu processo ensino-aprendizagem de acordo com as habilidades
solicitadas no jogo da velha, o aluno durante o processo avaliativo na Educação
Infantil deve ser acompanhado pelo seu professor em todas as etapas do jogo
e auxiliado na sua progressão de aprendizagem, onde ao final do jogo cada
aluno vai saber a sequência das figuras idênticas em um só linha, sendo ela
horizontal, vertical ou diagonal e a contagem da sequência 1 até 3, para ser
campeão em sua rodada de jogo.
57
Referências Bibliográficas
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf . Acesso em: 05
de junho de 2020.
BUENO, Jocian Machado. Psicomotricidade: teoria e prática. São Paulo: Lovise, 1998.
Tabuleiros de Jogo da Velha - Disponível em: https://www.elo7.com.br/ Acesso
em 05/06/202
58
3.7 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 7: AQUARELA LÚDICA NA
MATEMÁTICA
Objetivo do Jogo/Brincadeira
Ensinar noções de lateralidade, geometria, maior e menor, cores amarelo, azul,
verde e vermelho, linhas e retas, musicalidade e numerais de 1 a 5 na oralidade;
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC do Jogo/Brincadeira (INTENCIONALIDADE
PEDAGÓGICA)
59
ensino da educação infantil deve, pois, ser pensado para além dos limites do cotidiano
doméstico, rementendo o aprendente em desenvolvimento cada vez mais para a vida
em coletividade.
Nesta perspectiva a sequência didática “ Aquarela matemática” propõe um
bloco de atividades que permitem o movimento dinâmico da sala de aula a fim de
que as crianças possam desenvolver noções matemáticas inerentes à sua idade. As
atividades propostas se articulam com a intencionalidade pedagógica de criar um
cenário onde as crianças possas desenvolver habilidades (EI01ET01) e (EI01ET06),
pertencentes ao campo de experiências “Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e
Transformações”, contido na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
(EI01ET01). Explorar e descobrir as propriedades de
objetos e materiais (odor, cor, sabor, temperatura).
SEGUNDO DIA
Recurso: aparelho de som, música em pen drive, atividade impressa, tinta
guache nas cores vermelho, verde e azul, pincel, cartaz do castelo para exploração,
cartolina, 03 triângulos de E.V.A para cúpulas, 03 retângulos de E.V.A para as torres, 05
quadrados para janelas (utilize as figuras nas cores vermelho, verde e azul), macarrão
comprido grosso, cola branca.
Espaço: sala de aula
Organização: O trabalho pode ser realizado em grupos de três ou 4 crianças.
Etapa 01: Realize as atividades da rotina diária, conforme previsto no plano
metodológico da escola e não esqueça de incluir a música Aquarela.
Etapa 02: Hoje o trabalho é sobre linhas e retas e serão exploradas as cores
vermelho e azul e a oralidade dos numerais 1 a 4. Apresente o cartaz do castelo,
fixando-o na parede e fala os questionamentos com as crianças:
TERCEIRO DIA
Recurso: aparelho de som, música em pen drive, atividade impressa, tinta
guache nas cores vermelho, verde e azul e amarelo, giz de cera, papel A4. Cartaz das
Mãozinhas, barbante e cola branca.
Espaço: sala de aula e pátio com parede para pintar.
Organização: Toda a turma ou grupo de 10 em 10.
Etapa 01: Após as atividades da rotina diária, explore a primeira estrofe da
música aquarela, retomando o sol, (apresentar cartaz), o castelo (apresentar cartar e
refazer os questionamentos do dia anterior, como já disse Rubem Alves “Ensinar é um
exercício de imortalidade a [mente] é o lugar fantástico onde mora, adormecido, um
universo inteiro…”).
Etapa 02: apresente o cartaz das mãozinhas para crianças em roda de conversa.
Faça um exército de movimento com as mãos afim de representar as quantidades, não
importa se vão conseguir ou não o importante aqui é o levantamento de hipóteses,
as tentativas.
QUARTO DIA
Recurso: aparelho de som, música em pen drive, tinta guache nas cores
vermelho, verde e azul e amarelo, latas de leite ninho, nescau, tampas velhas ou outro
tipo de sucata. Barbante bem resistente, martelo e prego para furas as sucatas. Frutas,
lanches e sucos, uma toalha de mesa, copos descartáveis, guardanapo, pedacinho de
madeira de 20 cm
Espaço: pátio de preferência arborizado
Organização: Toda a turma ou grupo de 10 em 10.
Etapa 01: faz a rotina diária em sala, explore a primeira estrofe da música
aquarela, cartaz das aulas anteriores.
Etapa 02: na roda de conversa, fale sobre a atividade no pátio, coloque as regras
de forma clara e oriente com os cuidados necessários. Em seguida entregue um
pedacinho de madeira de 20 cm e uma sucata para cada criança já com o furo feito
para a passagem do barbante. Organize a fila e leve-os para o local no pátio onde será
realizada a atividade.
Etapa 03: dívida as crianças em três grupos e construa com cada um o varal de
sucatas. Em seguida coloque a música aquarela e estimule-os a acompanhar a melodia
batendo os pedacinhos de madeira no nas sucatas. Depois de explorar as noções de
lateralidade e os conteúdos propostos deixe-os brincar livremente.
Etapa 04: agora é hora do lanche coletivo que já foi preparado previamente pelas
auxiliares da nutrição.
Obs. Professor outra possibilidade é confeccionar instrumentos musicais em
sucatas e fazer uma bandinha infantil e realizar a atividade musical em sala de aula.
Assista o vídeo “Instrumentos Musicais - Fase I C disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=auNe8FZj9ss> e veja uma excelente demonstração.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
63
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira
Avaliação
A avaliação é um processo contínuo, devendo, portanto, abarcar todo o
desenvolvimento das atividades propostas. A avaliação na educação infantil tem por
objetivo dar ao professor as informações necessárias da progressão dos estudantes e
assim nesta atividade terá que responder aos seguintes questionamentos:
• O aluno conseguiu compreender os comandos do professor?
• Como foi a sua participação nas atividades?
• Participa com autonomia e protagonismo?
• Em quais habilidades demonstra dificuldades?
• Em quais habilidades demonstra êxito?
• Como se ele comporta nas aulas?
• Como se relaciona com colegas e professores?
• Como reage às conquistas e fracassos?
• Como reage aos conflitos e adversidades?
• Quais foram os seus avanços?
• Quais estratégia preciso estabelecer para as próximas atividades
Referências Bibliográficas
65
• Sequência Didática 12 - Busque no Balde o Número Correto
• Sequência Didática 13 - Batata Quente Numérica
• Sequência Didática 14 - Amarelinha de Formas Geométricas Coloridas
• Sequência Didática 15 - Árvore Numérica
• Sequência Didática 16 - Figuras Geométricas: a História do Quadradinho
• Sequência Didática 17 - Juntando Bolas e Estimulando a Contagem Oral
• Sequência Didática 18 - Brincadeira “Boca do Palhaço”
• Sequência Didática 19 - Brincando e Aprendendo através dos Jogos: Boliche
de Garrafa Pet
• Sequência Didática 20 - Aprendendo a Contar com a História ‘Um Amor de
Confusão’
• Sequência Didática 21 - Brincadeira do Tapete Geométrico
• Sequência Didática 22 - Quebra-Cabeça com as Formas Geométricas
• Sequência Didática 23 - Matemática: Jogo dos Números
• Sequência Didática 24 - Dominó das Formas Geométricas para Jogar e
Aprender Matemática
• Sequência Didática 25 - Blocos de Construção por Cor
• Sequência Didática 26 - Os Cinco Patinhos
• Sequência Didática 27 - Contando e Cantando com a Música Mariana Conta
1, Mariana Conta 2
66
4.1 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 08 - APRENDENDO
MATEMÁTICA COM A CAIXA SURPRESA
Objetivo do Jogo/Brincadeira
Oferecer aprendizado de forma lúdica, aguçando a curiosidade e a imaginação
das crianças, proporcionado momentos de interação e respeito.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
Além de proporcionar momentos de diversão, o jogo com a caixa surpresa tem
o poder de desafiar as crianças a desenvolver estratégias e soluções para problemas,
contemplando, assim, três dos objetivos de aprendizagem contidos na BNCC :
(EI03ET05) e (EI03ET07) relacionados ao Campo de Experiência Espaços, Tempos,
Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de
acordo com suas semelhanças e diferenças.
Sobre a caixa
Quantos lados tem a caixa?
Quais as cores que aparecem na decoração da caixa?
Quais numerais e formas que aparecem dentro da caixa?
Sobre o objeto:
Qual forma do objeto?
É grande ou pequeno?
É áspero ou liso?
É duro ou mole?
Tem quantos lados?
Tem quinas ou é redondo?
68
Avaliação do Processo
A professora deverá observar a participação coletiva e individual da turma,
levando em conta o envolvimento e a participação no jogo, observando possíveis
dificuldades apresentadas, onde a partir daí poderá criar possibilidades para um
melhor desempenho da turma nas atividades seguintes.
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira
Caso não tenha uma imagem da caixa este item será retirado
Referências Bibliográficas
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.
69
4.2 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 09 - FORMAS E LINHAS DE
MOVIMENTO
Organização da Classe:
O professor deve fazer um círculo com as crianças dentro da sala.
Elas devem ficar todas sentadas, sentadas no chão e o professor faz a
apresentação do tema da aula, bem como as cores presentes em cada
figura geométrica, será feita a demonstração da escrita dos nomes
(quadrado, círculo, retângulo, triângulo),
Dinâmica Metodológica - Duração das atividades: 4 aulas de 60 minutos.
• Primeiro momento: apresentar aos alunos em sala as quatro
formas geométricas (quadrado, círculo, retângulo e triângulo)
através de materiais pedagógicos que compõe o jogo formas e
linhas de movimento, colorir desenhos impressos no papel da
mesma cor que possui as formas apresentadas (azul, vermelho,
amarelo e verde) observar o desenvolvimento e aprendizagem
das crianças sobre o tema abordado.
• Segundo momento: os alunos irão colorir desenhos impressos entregues pela
70
professora seguindo a orientação de pintar da mesma cor que foi mostrada.
• Montar um circuito com o recurso formas e linhas de movimentos, organizar
a ordem em que será realizada e apresentar aos alunos por meio de
demonstração de como deve ser feito. (o professor deve realizar todo o
trajeto proposto.)
• Terceiro Momento- No pátio montar o circuito com os objetos de movimentos,
nesse circuito há momentos em que as crianças deverão pular por cima da
trave, ou passar por baixo, há uma espécie de bambolê que elas devem
passar por dentro sem derrubar a peça, respeitando a ordem proposta pela
professora, primeiro o quadrado, segundo o círculo, terceiro o retângulo e
depois o triângulo, após isso deve passar pela baliza montada com objetivo de
desenvolver a coordenação motora, equilíbrio e concentração das crianças.
Recursos e Materiais Necessários
• Espaços: sala de aula e pátio.
• Materiais:
• 1° momento: papel, lápis de cor, formas geométricas.
• 2° momento: circuito formas e linhas movimentos.
Regras:
Geral
• Quem derrubar algum objeto deve reiniciar a brincadeira (não será
penalizada);
Na sala de aula:
• Todas as crianças sentadas;
• Esperar a vez de falar.
No pátio:
• Saber esperar a sua vez;
• Seguir de maneira correta o circuito apresentado.
• Ficar atento para não derrubar as peças da brincadeira.
OBS.: A professora deve repassar as orientações das regras da brincadeira de
maneira clara e explicativa para as crianças, fazer demonstração, percorrer
o circuito e se necessária for repetir as orientações.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
É possível instigar diversos campos de experiências provocando o
pensamento matemático das crianças como exemplo.
71
• Relacionar o número com a ordem.
• Realizar a compreensão sobre formas geométricas e cores.
• Serão realizadas noções de medidas, grandezas, espaço e movimento.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.
72
4.3 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 10 - A CENTOPEIA MÁGICA E A
MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Organização da Classe:
73
A sala será organizda em forma de semicírculo, porém cada aluno irá realizar a
brincadeira individualmente.
Avaliação do Processo
A avaliação será constante tendo como principal instrumento a
observação, considerando os aspectos que envolvem o processo de
ensino-aprendizagem por meio do interesse e da participação da criança.
Referências Bibliográficas
75
4.4 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 11 – A GALINHA DO VIZINHO E
A SEQUÊNCIA DOS NÚMEROS
Objetivo da Brincadeira
Logo que terminar de cantar à música a criança que está com a bola escolherá
um colega para coloca a bolar atrás, a mesma terá que levantar e correr atrás do que
colocou a bola, se queimar ele choca e se não continua a brincadeira.
2º momento: uma aula de 60 minutos
Com os alunos sentados em grupo a professora apresentará uma galinha
confeccionada com E.VA contendo encaixes para números de 0 a 10. Logo em seguida,
a professora dará encartes dos números às crianças e cantará a música a galinha do
vizinho bota ovo amarelinho. Quando na música citar o número que está na mão da
criança ela levantar-se e vai colocar na barriga da galinha e assim sucessivamente.
Recursos e Materiais Necessários
• Espaço: sala de aula, pátio
• Matérias: leva palito, cola quente, tesoura e pincel.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
A professora deve repassar as oralmente às regras da brincadeira com as crianças,
se necessária for repetir as orientações.
Regras:
Na sala de aula:
• Todas as crianças sentadas em círculo
• De acordo com a música colocar os números em sequência na barriga da
galinha.
• Levantar do círculo só após o término da brincadeira
No pátio:
• Saber esperar a sua vez
• Todas as crianças terão que participar da brincadeira
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
A professora pode instigar diversos questionamentos, provocando o
pensamento matemático das crianças como exemplo.
• Quantos ovos a galinha botou?
• Vamos contar os ovinhos 1, 2, 3,4. 10
77
Design da Brincadeira
Avaliação do Processo
A avaliação consiste na observação do professor no desenvolvimento e
participação dos alunos nas atividades realizadas. Pois assim o professor será capaz
de perceber se seus alunos conseguiram estabelecer relação entre os números de 1 a
10 a sua respectiva quantidade.
Referências Bibliográfica
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.
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4.5 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 12 - BUSQUE NO BALDE O
NÚMERO CORRETO
79
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
As professoras devem repassar oralmente as regras do jogo com as crianças e
se necessário realizar mais de uma vez para que as crianças compreendam todas as
regras.
Regras da 1º dinâmica:
• Primeiro momento recepção e acolhida das crianças;
• A professora apresenta os materiais e o jogo, enumerando os baldes com os
números de 1 a 5;
• Em seguida realiza perguntas simples aos alunos como ‘quantos anos você
tem? ‘Quantos cachorros têm na sua casa? ”, ‘quantas mães você tem?
• Por ordem definida pela professora o aluno na sua vez respondera a
perguntas;
• Em seguida o aluno deve ir buscar o número correto de bolinhas informado
e deve tentar acertar o balde com o número correspondente.
Possíveis variações da brincadeira:
80
Dinâmica Metodológica - Duração das Atividades: 4 aulas de 60 minutos – 2
momentos de 2 horas
81
algumas habilidades numéricas. As seguintes atividades podem ser utilizadas:
• Rodas de contagem que estimulem a busca de estratégias que facilitem a
identificação de quantidades.
• Agrupar objetos em quantidades diferenciadas de um a cinco, ou até o número
que foi trabalhado. Após confeccionar cartões com os números dos objetos,
solicitar a um sinal que as crianças se agrupem nos grupos compostos pela
quantidade solicitada.
• Solicitar a uma criança que distribua a mesma quantidade de algum objeto
para todos do seu grupo, estabelecendo uma correspondência entre eles.
• Registro do número de certos objetos presentes na sala de aula.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.
PINTO, ALINE. Cadê achou! educar, cuidar e brincar na ação pedagógica da Creche:
0 a 3 anos e 11 meses: livro do professor a educação infantil, creche / Aline Pinto;
ilustrações Aisha Valentina Cardoso Coimbra dos Santos ... [et al.]. - Curitiba: Positivo,
2018.il
82
4.6 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 13 - BATATA QUENTE NUMÉRICA
83
o numeral que está impresso em seguida dirigir-se até o baú para selecionar
objetos que correspondam ao numeral da ficha.
• Quando a criança não souber identificar o numeral ou sua quantidade poderá
pedir auxílio dos demais colegas e da professora que o ajudarão oralmente.
• Os demais participantes devem permanecer sentados para não atrapalhar o
raciocínio do colega.
• Durante o momento em que estiver tocando a música é proibido permanecer
com a bola sem passar para o colega da sua direita, com o intuito de manipular
sua participação, tentar participar diversas vezes consecutivas.
• Quando a criança já tiver sido escolhida e novamente a bola para nela,
deverá passar a vez para o colega da esquerda ou direita se o mesmo não
tiver participado.
• A brincadeira será encerrada quando todos participarem
DINÂMICA METODOLOGICA
Duração da atividade: 05 aulas de 60 minutos divididos em 2 momentos.
84
Concluída toda esta etapa pode se iniciar a brincadeira
Possibilidades De Explorações Matemáticas-Discussões Em Sala De Aula
Referências Bibliográficas
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.
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4.7 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 14 - AMARELINHA DE FORMAS
GEOMÉTRICA COLORIDAS
Objetivo da Brincadeira
Trabalhar o equilíbrio, cores básicas, habilidades motoras, raciocínio e
memorização das cores básicas e as formas geométricas básicas, através de brincadeiras,
jogos e desenhos, desenvolvendo assim a percepção matemática infantil.
87
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira
Referências Bibliográficas
LORENZATO, S. Educação Infantil e Percepção Matemática.3ª Ed. REV. Campinas, SP.
(coleção Formação de professores). Autores Associados, 2011.
88
4.8 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 15 - ÁRVORE NUMÉRICA
Organização da Classe:
Referências Bibliográficas
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.
91
4.9 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 16 – FIGURAS GEOMETRICAS:
A HISTÓRIA DO QUADRADINHO
92
movimento, ao afeto e a emoção. Dessa forma o planejamento pedagógico deve estar
pautado naquilo que a criança domina e conhece, utilizando atividades que enfoquem
a cultura da criança, respeitando o que ela tem para oferecer ao grupo.
Recursos e Materiais Necessários
Recursos a história do quadradinho feito de forma lúdica no cabide.
• Recursos a historia do quadradinho feito de forma lúdica no cabide.
• Figuras Geométricas coloridas
• Giz
• Pedaços de EVA de cores variadas
• Blocos lógicos
• Folha de papel A4
• Material concreto
Orientação das Crianças Participantes em relação às Regras do Jogo/Brincadeira
A educadora depois de seguir a rotina da escola vai fazer uma roda de conversa
para contar história. Para isto deve organizar o os alunos em suas cadeiras ou sentadas
no chão para contar a história do quadradinho feita no cabide
Dinâmica Metodológica
• Duração das atividades: 3 momentos ou sequencias de atividades
Primeiro momento - A educadora organiza a rotina e depois começa cantando
uma música para acalmar. Utilizando a técnica do cabide, a educadora começará a
contar a história do quadradinho de Alexandra Plasinos Bernal.
Segundo momento
Organizá-los em uma roda e conversa cujo o assunto serão as formas geométricas
(quadrado, retângulo, círculo e triângulo), apresente aos alunos as formas geométricas
93
instigando-os ao reconhecimento (use sua criatividade). Depois da roda de conversa
realize um passeio na escola, identificando com as crianças as figuras geométricas nas
portas, janelas e outro objetos dom ambiente escolar. Voltando para a sala oriente-os
para fazerem um desenho das formas geométricas encontradas ou realizarem colagem
em papel A4. O resultado pode ser um cartaz para colocar no mural das atividades.
Terceiro momento
Organizar as crianças em roda e combinar com eles os seguintes comandos:
Círculo: Batem palma;
Quadrado: Batem os pés no chão;
Triângulo: Pulam;
Retângulo: se agacham.
A cada figura falada ou apresentada com material concreto pela educadora, as
crianças devem realizar os gestos combinado. A criança que errar sai da brincadeira e
o último será o vencedor. A brincadeira continua enquanto houver motivação.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
• Podemos criar várias possibilidades matemáticas com as figuras geométricas
em sala de aula:
Explorar por meio de músicas;
Estudar cores primarias;
Danças;
Colagem com pedacinhos de EVA.
• Propor atividades de cooperação onde um ajuda o outro a terminar a
atividade;
• Desenho livre das figuras geométricas no chão com giz as (quadrado,
triângulo, círculo e retângulo);
• Uso de blocos lógicos, observando formas e cores;
• Brincadeiras lúdicas feitas fora da sala de aula;
• Confecção de cartazes com figuras de paisagens, animais e objetos, sempre
destacando as formas geométricas presentes;
• Atividades com massa de modelar;
• Montar e desmontar caixas de diversos tamanhos e formas;
Design da Brincadeira
Avaliação do Processo
A avaliação deverá ser feita por meio da observação desempenho
dos alunos durante o desenvolvimento das atividades.
94
Referências Bibliográficas
95
4.10 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 17 – JUNTANDO BOLAS E
ESTIMULANDO A CONTAGEM ORAL
Objetivos
Ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades das crianças
diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar
á educação familiar.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
Além de se caracterizar como um momento de diversão, a brincadeira está
pautada na intencionalidade pedagógica de desenvolver a (EI05ET01), contida no
campo de experiências Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI05ET01) estabelecer relações de comparação entre objetos,
observando suas propriedades. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
Por do lúdico a criança compreende o mundo à sua volta, aprende regras, testa
habilidades físicas, como correr, pular, aprende a ganhar e perder. O brincar desenvolve
também a aprendizagem da linguagem e a habilidade motora.
Organização da Classe: duplas/trios... os Alunos
• Faça pequenos grupos de crianças três ou quatro componentes;
• Uma criança ficará em frente ao monte de bolas;
• Outras duas irão segurar o saco na outra extremidade da sala;
• Uma criança coloca as bolas coloridas dentro do saco.
• Ganha o grupo que executar a tarefa primeiro.
Dinâmica Metodológica
As Brincadeiras com bola é uma oportunidade de desenvolvimento
para a criança. Através do brincar ela aprende, experimenta o mundo,
possibilidades, relações sociais, elabora sua autonomia de ação, organiza
emoções.
Primeiro momento: Na rodinha fazer sondagem para saber o que
as crianças sabem a respeito da bola, apresentar uma bola de plástico
explicar que há vários tipos de bola, tamanhos e texturas. E perguntar que
tipos de brincadeiras eles já conhece sobre bola
Segundo momento: Apresente os numerais com os quais se irá
trabalhar. Pode ser na lousa ou por meio de cartaz;
Terceiro momento: organize a turma para a brincadeira conforme
descrito nas regras;
96
Recursos e Materiais Necessários:
Avaliação do processo
A avaliação se dará a partir da participação e interesse de cada
aluno, seu desenvolvimento e perspectiva de aprendizagem de acordo
com a observação do professor no momento da brincadeira.
Referências Bibliográficas
97
4.11 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 18 – BRINCADEIRA “BOCA DO
PALHAÇO”
98
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras da Brincadeira
• A professora deve repassar oralmente as regras da brincadeira para as
crianças, várias vezes se for necessário até que compreendam todas as regras.
• 1 bola e uma caixa média de papelão decorada com o desenho de um palhaço,
com um recorte em sua boca;
• Tira par ou ímpar para iniciar a brincadeira;
• Cada jogador arremessará a bolinha 05 vezes seguidas;
• Cada vez que o jogador encaixar a bolinha na boca do palhaço, marcará 50
pontos;
• Vencerá o jogador que conseguir maior número de pontos.
Dinâmica Metodológica Duração das Atividades: 4 aulas de 60 minutos
1º momento: 2 horas - a professora acolherá todos os alunos e realizará uma
roda de conversa dentro da sala de aula sobre o dia do circo. Também apresentará,
revisará e fará contagem dos numerais de 0 a 5. Irá dialogar sobre a brincadeira “Boca
do Palhaço” levantando alguns questionamentos. Quem já brincou de arremessar na
boca do palhaço? “Boca do Palhaço é uma brincadeira fácil ou difícil? Além da Boca do
Palhaço, quais brincadeiras gostam de brincar? Faz se necessário a professora retomar
com as crianças a maneira como brinca e as regras da brincadeira “Boca do Palhaço”
Logo após a professora organizará as crianças no pátio, organizando o espaço e
demarcando no chão a distância no qual será arremessada a bola. A professora separará
as crianças em duplas, tira par ou ímpar para iniciar a brincadeira. Vencerá o jogador
que conseguir maior número de pontos. Para comemorar a vitória será distribuído o
maior número de balinhas para quem conseguir maior número de pontos.
2º momento: 2 horas- as crianças retornarão à sala de aula, onde a professora fará
novamente a roda de conversa e ouvirá a cada um sobre a experiência da brincadeira.
Em seguida será realizada a leitura oral coletiva e individual dos numerais. Em seguida,
a professora poderá sugerir que as crianças construam a brincadeira “Boca do Palhaço”
em forma de desenho. Ao término dessa atividade será proposto uma discussão sobre
a importância dessa brincadeira.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Nesta brincadeira a professora poderá realizar diversos questionamentos,
estimulando as crianças a comentar suas as suas dúvidas e a expor suas compreensões,
evidenciando a aprendizagem desenvolvida a respeito dos conceitos matemáticos
trabalhados nesta atividade.
As perguntas podem ser:
• Qual é o nome da brincadeira realizada?
• Gostaram da brincadeira?
• Quantas crianças participaram?
• Foi difícil acertar o alvo?
• Quantas bolinhas cada criança jogou na boca do palhaço?
• Quantas bolinhas cada criança acertou na boca do palhaço?
• Quantas bolinhas o ganhador acertou?
• O que sentiram ao participar da brincadeira?
• Foi difícil construir a brincadeira no desenho?
A atividade lúdica é extremamente prazerosa e proporciona as
crianças muitos conceitos e sensações. Portanto, existe dessa forma várias
possibilidades da professora trabalhar a exploração matemática em uma
única brincadeira.
Avaliação do Processo
A avaliação se dará através da observação da professora de forma
diagnóstica, formativa e processual, levando em consideração o que os
alunos já sabem sobre a brincadeira, o que vão aprender e como assimilaram os
99
conceitos matemáticos durante a brincadeira e também o que o professor pode
melhora na sua prática pedagógica, observando o desenvolvimento das crianças
no momento da brincadeira, verificando como estão cumprindo as regras, o seu
comportamento com o outro. Enfim, quando o professor brinca com intencionalidade
pedagógica a brincadeira se torna mais lúdica e rica em conhecimento
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira
Referências Bibliográficas
100
4.12 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 19 - BRINCANDO E
APRENDENDO ATRAVÉS DOS JOGOS: BOLICHE DE
GARRAFA PET
• Garrafas pet, Tampas de garrafa pet, Tinta guache, Pincéis, Jornal, Fita adesiva,
Cartolina, Bola pequena, Canetas de hidrocor, Quadro branco e pincel.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
A professora repassa as regras do jogo com as crianças, caso necessário, repetir
as regras quando as crianças não entender.
Regras do jogo:
• Um aluno por vez (individual)
• Decide quem vai jogar primeiro (fazer fila)
• A criança que começa, joga a bola nas garrafas pet marcada com numeral.
• Se o a criança não derrubar nada, zero pino.
• Se a criança derrubar garrafas, contar um ponto para cada pino derrubado.
• Depois de jogar a criança volta para o final da fila
• Cada criança 3 chances para jogar
• Vence quem acertar maior número de garrafas.
102
Segundo Momento - 1 aulas de 60 minutos
A professora apresenta a rotina diária, organiza as crianças em círculo, e
conversa sobre as atividades que serão realizadas durante as aulas sobre o jogo de
boliche na sala. Ainda na roda de conversa são feitas perguntas para as crianças se
elas se lembram das explorações que já fizeram e dos materiais que compõem o jogo
e começa a levantar algumas questões. Vocês sabem ou se lembram do nome desse
jogo? Para que serve a bola nesse jogo? Alguém sabe jogar gostaria de demonstrar
para o restante da turma como jogamos boliche? Neste momento, deixar as crianças
expressar os seus saberes sobre o jogo. Mas depois, falar para turma, que para jogar
boliche, é preciso seguir algumas regras.
103
cada criança, e a associação de quantidade por cores de tampas de garrafa (branca,
vermelha, verde etc.).
• Quantas tampas temos?
• Quantas tampas são brancas?
• Quantas tampas são verdes?
Buscando realizar a contagem com as cores. O jogo de boliche pode desenvolver
algumas habilidades nas crianças, a identificação dos numerais, a associação dos
numerais e a contagem dos numerais de 1 a 10. Algumas atividades por exemplo:
• A professora pede um número para uma criança: o aluno vai até o pino e
mostra o número que foi dito.
• A professora pede para cada criança associar o número dos pinos com o
cartão de figura que contém a representação de cada número.
• A professora pede para cada aluno realizar a contagem dos numerais de 1 a
10.
• A professora pede para uma criança escolher um número aleatoriamente, a
outra criança necessita identificar o número no cartão de figura (trabalhando
em pares).
O jogo pode adquirir outros questionamentos, trazendo outras reflexões, nesse
caso, a turma e dividida em grupos:
• Qual o espaço, entre o ponto marcado da partida e os pinos? (Noção de
espaço).
• Quantas garrafas verdes foram derrubadas?
• Quantas garrafas vermelhas foram derrubadas?
• Quantas garrafas brancas foram derrubadas?
• Quantas garrafas foram derrubadas pelo grupo A?
• Quantas garrafas foram derrubadas pelo grupo B?
• A equipe B derrubou 6 garrafas, quantas faltam para derrubar?
• Qual grupo derrubou mais garrafas?
104
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira
O boliche, pode ser desenvolvido até na da sala de aula, por ser uma atividade
lúdica.
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, P.T.M. et al. Brincar Diálogos, Reflexões e discussões Sobre o Lúdico. Várzea
Paulista(SP), V.1, n.1, p.10-100, maio.2020. ISBN:978-85-8334-058-4
105
4.13 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 20 – APRENDENDO A CONTAR
COM A ESTÓRIA UM AMOR DE CONFUSÃO
Objetivo da Brincadeira
106
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras da Brincadeira
A professora repassa oralmente as regras da brincadeira para as crianças, até
que elas as assimilem.
Regras:
• 5 bolinhas para cada criança em dois grupos: GRUPO A e GRUPO B;
• Decide-se: quem iniciará a brincadeira? Pode jogar um dado.
• A criança que começa, conta a estória, dramatizando com a sequência dos
numerais de 1 a 5.
• Se errar, passa a vez para o próximo grupo e aguarda a sua vez de brincar
novamente.
• Quando chegar novamente a vez daquele grupo que errou, esse deve
começar dramatizando a estória novamente e assim sucessivamente até que
todos tenham participado.
• Vence a brincadeira o grupo que terminar primeiro. Ganha quem concluir
o percurso até chegar a contagem do numeral 5 contemplando todas as
crianças.
Dinâmica Metodológica
108
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira
Referências Bibliográficas
109
4.14 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 21 - BRINCADEIRA DO TAPETE
GEOMÉTRICO
110
Espaços: Pátio, refeitório, sala de aula ou outro espaço que dê para brincar com
o tapete geométrico.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
A professora deve explicar oralmente as regras da brincadeira para as crianças,
várias vezes se for preciso para compreenderem como se brinca.
Regras:
• 1 dado e 1 tapete geométrico.
• Decide-se quem inicia a brincadeira? Pode tirar par ou ímpar.
• As crianças que começam primeiro ficam fora do tapete, mas em frente a
forma geométrica escolhida.
• Cada criança fica com uma forma geométrica; uma no círculo, outra no
quadrado, no triângulo e o outra no retângulo.
• Assim que inicia o jogo a criança joga o dado e a forma geométrica que sair
o jogador que está fora do tapete geométrico entre uma casa das formas
geométricas.
• Assim ganha a brincadeira que chegar primeiro sem ter errado a casa das
figuras geométricas.
• A criança perde a vez quando:
• Pisar em outras formas geométricas que não é a sua;
• Pisar fora do tapete no ato da brincadeira;
• Não conseguir pular a casa seguinte;
• Não vale duas crianças ficarem na mesma figura geométrica do tapete
geométrico.
Se acontecer uma das situações acima, o jogador perde a vez para o próximo da
fila.
Sendo assim, vence a brincadeira quem pular dentro da sua forma geométrica e
chegar primeiro até final.
111
História das figuras geométricas
Vamos brincar...
O círculo amarelo estava a passear…
Quando viu um quadrado azul olá!
Queres vir comigo?
De repente encontram o triângulo vermelho
Foram os três passear, quando…
Reparam nos quatro irmãos retângulos, eram todos castanhos
Estavam os sete a falar quando o círculo teve uma ideia! Vamos brincar?
Todos concordaram. Então o triângulo subiu para cima do círculo e o quadrado
pôs-se em baixo
Dois dos retângulos ficaram debaixo do quadrado e os outros dois de lado e
assim fizeram um boneco!
Construíram também uma casa !!!
E ainda uma árvore !!!!
No final ficou um lindo desenho para tu colorires! Usa os materiais que quiseres.
Terceiro momento- 60 minutos
Neste dia a professora irá perguntar aos alunos o que apreenderam na aula
passada e em seguida a professora vai fazer uma breve discussão sobre as figuras
geométrica. Logo após, a professora irá levá-los para fora da sala de aula, no parque,
pátio, refeitório para fazermos as observações, comparações dos objetos com as
formas geométricas que já tínhamos visto. Observando as semelhanças e diferenças,
oportunizando os alunos a ter o contato também com a natureza, pois na nossa
escola tem um espaço com arborização. E depois da observação fora da sala de
aula, retornaram para a sala e a professora disse a eles que irão participar de uma
brincadeira bem divertida sobre as figuras geométricas que tinham estudado, isso
na próxima aula. Pedindo que ninguém falte para que todos possam participar dessa
brincadeira.
Quarto momento- 60 minutos
A professora neste dia irá explicar a brincadeira que tinha proposto para os
alunos na aula passada. Explicando o nome da brincadeira que é o Tapete Geométrico,
como brinca, quem participará primeiro. E neste momento a professora
leva os alunos para o pátio, falando que todos irão participar mais
primeiro sentem no chão para ouvir a explicação da professora, quando a
professora sorteia cinco alunos para brincar primeiro. Mostrando o tapete
das formas geométricas e o dado, explicando que o jogo é composto de 1
dado com formas geométricas (círculo, quadrado, triângulo e retângulo) e
1 tapete contendo as quatro formas geométricas planas de cores variadas.
Onde um aluno fica com o dado e quatro se posiciona fora do tapete, cada
um em frente a forma geométrica escolhida. Quando o aluno jogar o dado
para cima e cair mostrando por exemplo: o círculo, o aluno que está na
casa do círculo pula com os dois pés juntos em cima da forma geométrica
e assim sucessivamente, ganha a brincadeira quem chegar primeiro na
última casa da forma.
112
Quinto momento-60 minutos
Neste dia a professora irá fazer um breve retrospectiva do que tínhamos estudado
durante a semana sobre as figuras geométricas. Em seguida, a professora poderá
sugerir que as crianças construam os seus tapetes geométricos em forma de desenho.
Ao termino dessa atividade será proposto uma discussão sobre a importância da
brincadeira do tapete geométrico na nossa escola.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
A professora nesta brincadeira pode realizar diversos questionamentos para
provocar o pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Por quem começa a brincadeira?
• Quais são as formas geométricas da brincadeira?
• Quais as cores presentes no ´´tapete geométrico``?
• Quantas formas geométricas tem o ´´tapete``?
• Pode pular com um pé ou dois?
113
interação entre os pares, do conviver, do brincar, do participar, do explorar, expressar-
se e conhecer-se isso oportuniza a criança a assimilar os conceitos matemáticos de
forma lúdica e divertida
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design da Brincadeira
Referências Bibliográficas
114
4.15 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 22: QUEBRA-CABEÇA COM AS
FORMAS GEOMÉTRICAS
Objetivo
Identificar e nomear as 4 formas geométricas (círculo, quadrado, retângulo e
triângulo), estimulando o desenvolvimento do pensar.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
Objetivos específicos:
• Reproduzir as formas geométricas -Atividade alinhada à BNCC: EI03CG05;
• Estimular raciocínio lógico- Atividade alinhada à BNCC: EI03TS02;
• Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças -Atividade
alinhada à BNCC: EI03ET05)
Recursos didático:
E.V.A, Cola, Tesoura sem ponta, Folha sulfite, Lápis de cor, Giz de cera, Cartolina, TV,
DVD
Desenvolvimento
De início terá uma roda de conversa, onde será abordado o assunto formas
geométrica, trazendo o conhecimento sobre as mesmas (círculo, triângulo, quadrado
e retângulo). Nesta abordagem será usado vídeo e figuras recortadas e entrar com
questionamentos, melhorando assim, a fixação do conteúdo.
Em seguida um jogo será proposto, onde terão que encaixar a forma
geométrica em seus respectivos lugares. Posteriormente, um quebra-
cabeça com cortes retos será disposto para que as crianças montem as
figuras geométricas corretamente, após disponibilizado um quebra-cabeça
real das formas geométricas com cortes que lembrem um jogo normal
comprado.
Em grupo será trabalhado um jogo maior contendo todas as 4 formas
geométricas juntas, recortado reto, para que, as crianças montem juntas.
Para fechar a semana as crianças formarão figuras utilizando as formas
geométricas que já estarão recortadas em E.V.A.
Dinâmica metodológica:
1º dia: Introdução do assunto, vídeo e atividade de encaixar:
Inicialmente será introduzido o assunto ensinando aos alunos as formas
geométricas, utilizando-se de figuras recortadas em E.V.A para demonstração. Após,
115
passar um vídeo (Figura 1) reforçando por narrativa quais são as formas geométricas
e demonstrando como encaixa-las corretamente e em seguida propor um jogo de
encaixe parecido com do vídeo (Figura 2)
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=QCAo4CFOqSw
116
3º dia: Quebra cabeça real com as formas geométricas - Para esta atividade, o jogo
de quebra-cabeça será oferecido em recortes de um jogo normal, encontrado em
qualquer loja infantil, mas confeccionado em E.V.A. Os alunos deverão identificar cada
parte e montar as 4 formas geométricas corretamente entregando o jogo encaixado
(Figura 4).
117
Possibilidades de Exploração Matemática
Para que as crianças de 4 anos possam observarem melhor o mundo geométrico
que as rodeiam, é de suma importância promover um desenvolvimento diário da
percepção espacial e das habilidades como memória e discriminação visual. Levando
em consideração buscar sempre engajá-las em várias atividades, como por exemplo
neste caso, criar objetos e construções com formas geométricas de vários tamanhos.
Avaliação do processo:
Os alunos serão avaliados durante a semana em cada atividade levando em
consideração o grau de dificuldade de cada criança diante das atividades propostas,
procurando sempre utilizar de estratégias para que a criança possa desenvolver suas
habilidades.
Referências Bibliográficas
BABY FIRST. Formas e tamanhos: triângulo, quadrado, círculo, retângulo. 2014. (2m59s).
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=QCAo4CFOqSw&t=36s>, acesso
em: 25/05/2020.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/
CONSED/UNDIME, 2019.
MINKOVICIOS, Lisa Lea Barki. As formas geométricas do nosso entorno. 2012. Disponível
em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4108/as-formas-geometricas-do-
nosso-entorno#atividade-desdobramentos>, acesso em: 29/05/2020.
118
4.16 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 23 - MATEMÁTICA: JOGO DOS
NÚMEROS
Objetivo do Jogo:
Oportunizar às crianças o estudo da matemática na educação infantil por meio
de atividades lúdicas, como jogos e brincadeiras que exploram habilidades diversas,
possibilitando o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático, de modo simples
e despretensioso.
Intencionalidade Pedagógica
O estudo da matemática apresenta-se como um importante aspecto da cidadania,
considerando os conceitos e procedimentos matemáticos básicos para o mundo do
trabalho, das relações sociais, culturais e políticas. Assim, essa sequência tem como
intencionalidade pedagógica com o JOGO DOS NÚMEROS explorar o desenvolvimento
de duas habilidades (EI03ET05 e EI03ET07.1BB) pertencentes ao campo de experiência
espaços, tempos, quantidades, relações e transformações, previstas na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC, 2018) e redirecionadas pelo Documento de Referência
Curricular de Barra do Bugres/MT (2019) para a faixa etária de crianças de 4 anos
e 5 anos e 11 meses. Assim, o JOGO DOS NÚMEROS tem por intenção despertar o
interesse matemático da criança em fase pré-escolar, estimulando o raciocínio lógico-
matemático por meio da ludicidade no processo de aprendizagem.
EI03ET05: Classificar objetos e figuras de
acordo com suas semelhanças e diferenças;
119
as suas respectivas quantidades, utilizando blocos de montar e/ou outro brinquedo.
2° Momento: O professor deverá conversar com os alunos chamando a atenção para
a contagem sequencial dos números (0, 1, 2, 3 ... 10) e reforçando as quantidades
representadas por cada número.
3° Momento: Desenvolver brincadeiras cantadas a fim de facilitar a identificação dos
números. Para esse momento, podem ser utilizadas músicas como 10 Indiozinhos e
outras.
4° Momento: Explicar as regras do jogo e a sua finalidade, deixando claro que cada
aluno terá que identificar o numeral e associá-lo com a sua devida quantidade na base
numérica.
5° Momento: Organizar os alunos em duplas, disponibilizar a caixa com o material
confeccionado em E.V.A e incentivar a participação da turma.
Possibilidades De Explorações Matemáticas:
No interesse de prender a atenção da criança, o docente responsável pela
execução da proposta, fará a apresentação do jogo, suas preliminares e regras. Em
seguida, será realizada uma breve demonstração da dinâmica. Nesses momentos, os
alunos poderão opinar, fazer comentários ou tirar possíveis dúvidas.
Avaliação Do Processo:
A avaliação será constante e observacional, considerando os aspectos que
envolvem o processo de ensino-aprendizagem por meio do interesse e da participação
da criança. A finalidade básica da avaliação nessa etapa é verificar a necessidade de
intervenção, tomar decisões educativas, observar e relatar a evolução e o progresso
da criança e, para planejar possíveis modificações nas dinâmicas de ensino.
Design Do Jogo
Referências Bibliográficas
INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
O dominó das formas geométricas é um jogo fácil de jogar, e no momento em
que se joga ganha-se possibilidades de desenvolver importantes habilidades como:
classificar objetos e figuras, estabelecer relações de comparação entre objetos
A intencionalidade pedagógica do “Jogo Dominó das formas geométricas” é
oportunizar o desenvolvimento de dois Objetivos de Aprendizagem contidos
na BNCC. (EI03ET01), (EI03ET05) pertencente ao Campo de Experiência da
BNCC: Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.
Espaços: sala de aula com mesas e carteiras, ou outro espaço que dê para reunir
pequenos grupo em círculo.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
Neste jogo de dominó a criança deverá unir os lados das peças com formas
geométricas iguais.
• Números de jogadores: 2 ou 4 crianças.
• Números de peças: 16 peças. Cada peça tem dois lados contém duas figuras sendo:
quadrado/quadrado, quadrado/triângulo, quadrado/círculo, quadrado/retângulo,
assim sucessivamente, total de 16 peças.
• Regras do jogo Dominó Das Formas Geométricas:
• O jogo entre dois participantes: As crianças devem sentar-se em posições opostas
(um de frente para o outro).
• Distribuição - 6 peças para cada participante, sobra 4 na mesa, ou 8 peças para
cada participante, como preferir.
• O jogo entre quatro participantes: as crianças devem sentar-se em círculo. (No
momento do jogo o 2° participante que dará continuidades no jogo é quem estiver
do lado direito de quem começar o jogo).
• Distribuição - 4 peças para cada participante.
• 1° Passo: Reunir os participantes, faz um sorteio para decidir quem começa
primeiro,
• 2° passo: Quem for começar o jogo distribui as peças e em seguida coloca sua peça
na mesa.
• 3° Passo: O segundo jogador deverá encontrar uma peça que tenha em um dos
lados a mesma figura de um dos lados da que está à vista. E assim
sucessivamente até se acabarem as peças.
• 4°Passo: Se a criança não possuir nenhuma peça que se encaixe no
jogo, ela pega uma peça da mesa ou seja do monte, e se caso não
houver peça na mesa ele passará a vez.
• Ganha o jogo: A primeira criança que conseguir colocar todas as peças
no jogo.
• O jogo acaba: Quando alguém bate (ficar sem peças na mão) ou quando
o jogo fica fechado, ou seja, quando não é mais possível baixar peças.
• A partir da segunda rodada a criança vencedora começa o jogo.
123
ao nosso redor. Também pode levá-las para dar uma volta pela escola e pedir que
procurem mais objetos ou coisas que lembrem as formas geométricas.
Depois, proponha atividades impressas para estimular a classificação de objetos
cotidianos em formas geométricas. Sugestões de Atividade: Identificar e classificar as
formas geométricas. Distribua desenhos impressos formados por formas geométricas
e peça para pintar cada forma de uma cor específica.
Sugestões de desenhos:
Referências Bibliográficas
Plano de aula sobre formas geométricas – Educação infantil. Disponível em:< https://
escolaeducacao.com.br/plano-de-aula-formas-geometricas-educacao-infantil/ >.
Acesso em: 15 maio. 2020.
125
4.18 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 25 - BLOCOS DE CONSTRUÇÃO
POR COR
127
quem está esperando sua vez.
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira
Referências Bibliográficas
128
4.19 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 26 – OS CINCO PATINHOS
Objetivo da Brincadeira
Trabalhar noções de espaço e a sequência de números de 1 a 5, através de jogos
e simples para desenvolver habilidades motoras e raciocínio matemático;
Apresentar a música como socialização das crianças, para construir uma boa
imagem mental sobre números, e contagens orais como ferramentas necessárias para
o seu cotidiano e assim desenvolver seu raciocínio matemático na Educação Infantil.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da música “Os cinco patinhos” me possibilitou
desenvolver o Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento (EI03ET07), pertencente
ao Campo de Experiência da BNCC: Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e
Transformações.
(EI03ET07) relacionar números ás suas respectivas quantidades
e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência
(BRASIL, 2017, p. 49-50).
A brincadeira com a “Musica Os Cinco Patinhos” além de possibilitar a socialização
das crianças, também possibilitará seu aprendizado sobre a sequência de números e
contagem oral na Educação Infantil.
Recursos e Materiais Necessários
EVA, lápis de cor, TNT, cola, tesoura, som, pendrive
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/
Brincadeira
Colocar os alunos sentados em círculo e apresentar a música “Os
cinco patinhos” para que cantarem juntos gesticulando e fazendo as
representações numéricas com os dedinhos das mãos.
Oferecer aos alunos materiais concretos para representar as
quantidades que aparecem na letra da música após as indagações como:
• Quantos patinhos foram passear?
• Quantos voltaram de quando a mamãe patinha chamou pela
primeira vez?
• Como também representar os números com os próprios alunos
fazendo a encenação da música.
• Mostrando também a escrita formal dos números representados.
129
Dinâmica Metodológica
130
Avaliação do Processo
Nessa proposta além de ampliar o repertório das músicas cantadas em sala
de aula pelas crianças, observarei também a interação delas se estão cumprindo as
regras esperando a vez da sua participação e se realmente aprenderam a música e
conseguem cantar com o grupo.
Design da Brincadeira
Referências Bibliográficas
131
4.20 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 27 – CONTANDO E CANTANDO
COM A MÚSICA MARIANA CONTA 1, MARIANA CONTA 2
Objetivo daBrincadeira
Apresentar os números, as crianças irão desenvolver assim a relação entre
números e quantidades, trabalhando os numerais de forma lúdica proporcionando
assim a socialização e desenvolvendo o raciocínio por meio de música brincadeiras e
atividades.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da música “Mariana conta 1, Mariana conta2”
possibilita o desenvolvimento de dois objetivos de aprendizagem contidos na BNCC.
(EI03ET04, EI03ET07, pertence ao campo de Experiência da BNCC: Espaços, tempos,
Quantidade, Relações e transformação.
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (BRASIL, 2017, p. 49-50)
(EI03ET04) Registrar observações manipulações e medidas
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por
números ou escrita espontânea). Em diferentes suportes.
132
os numerais de 1 a 5, feitos de eva um a um. Organizar as crianças explicar o passo a
passo da brincadeira. Sentados em roda, a caixa com os números irá passar de mãos
em mãos enquanto a professora canta a música:
• Passa a caixa pela roda. Sem a roda desmanchar quem ficar com essa caixa
um número vai tirar.
• Após o término da música a criança retirará um número e dirá de qual se
trata.
As professoras instigando as crianças através da música “Mariana conta um
Mariana conta um, é um, é um, é um é Ana viva Mariana, viva Mariana e assim os
números irão ser inseridos na música.
2º momento: 1 aula de 60 minutos.
Em outro momento, dentro da sala da brinquedoteca organizar as crianças
explicar o passo a passo da brincadeira. Em pé um do lado do outro, ao som da música
Mariana enquanto a música toca iremos mostrando os numerais do um até o cinco,
quantas vezes por necessário, após o término da música a criança ira pegar o número
que for solicitado.
Recursos e Materiais Necessários
Materiais para desenvolver a sequência didática: caixa musical, números, eva,
isopor, palito de picolé giz, de cera e a música Mariana.
Espaço: sala de aula e brinquedoteca
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
A professora irá repassar oralmente as regras da brincadeira no coletivo quantas
vezes for necessário.
Regras: da brincadeira contando e cantando em sala de aula.
• Todas as crianças permanecerem sentadas em círculo
• Retirar o número da caixa somente quando a música parar
• Esperar a sua vez para retirar o número da caixa
• Durante a música a caixa musical deverá ser passada de mão em mão até que
a música pare.
Regra: da brincadeira na brinquedoteca
• Todas as crianças em pé uma do lado da outra
• Deverão fechar os olhos e só poderão abrir quando solicitado
• Ao encontrar os números que estará escondido os mesmos
deverão colocar no local indicado.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
A Professora poderá despertar o pensamento matemático da criança
através de?
• Pedindo para as crianças conta quantos dedos tem em cada mão?
• Contando quantos meninos e quantas meninas tem na sala de
aula?
• Quantos anos você tem?
• Quantos lados tem a caixa musical?
• Quantas cadeira tem na sala?
• Qual o número que está do lado esquerdo do número 2?
133
Durante as brincadeiras s professoras deverão instigar as crianças.
Como na música Mariana é um é dois é três é viva Mariana contando nos dedos.
Ao fazer a atividade com a caixa musical a mesma poderá pedir para as crianças
contarem quantos lados ela tem. Na dança da cadeira a professora poderá pedir para
eles contarem as meninas e os meninos utilizando a mesma brincadeira para descobrir
quantas cadeira tem na sala
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira
Avaliação do Processo
A avaliação será constante e observacional, considerando os aspecto que
envolvem o processo de ensino aprendizagem por meio da participação da criança/
sem o objetivo de promoção.
Referências Bibliográficas
134
CAPÍTULO 5. JOGOS E BRINCADEIRAS MATEMÁTICAS NA EDUCAÇÃO
INFANTIL: OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO PARA O
PRÉ II
136
5.1 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 28: CIRCUITO MATEMÁTICO
Objetivo do Jogo
Criar um cenário que relacione o jogo e o conteúdo numa dinâmica de movimento
e ações significativas para a criança de 05 anos de idade, proporcionado a integração
com os colegas e assimilação de conceitos matemáticos sem desconectá-los da
ludicidade.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A brincadeira faz parte do mundo infantil e se constitui aspecto indissociável
das ações que envolvem este público. Pensar um cenário de intencionalidades
pedagógicas para o desenvolvimento de habilidades com crianças pequenas exige um
alinhamento entre o que se que ensinar e forma com que elas aprendem e veem o
mundo. Deste modo os jogos e as brincadeiras trazem para o contexto de ensino a
aprendizagem o encantamento natural e imagético do mundo infantil.
A escola como espaço formal e privilegiado para formação do cidadão colabora
de forma efetiva para que as ações da educação infantil não percam este vinculo tão
necessário com o movimento das brincadeiras (FREIRE 1989).
De acordo com Freire (1989, p. 67):
Se a brincadeira é tão prazerosa e transmite conhecimentos
importantes para o processo de formação desse cidadão,
visto que vem carregado de um contexto histórico,
não há porque deixa-la do lado de "fora" da escola.
Neste contexto, o circuito matemático na educação infantil potencializa a da
aprendizagem conectada ao contexto dos jogos e das brincadeiras, ou
seja, o desenvolvimento de habilidades por meio uma linguagem que
não seja estranha às crianças. Sendo desta forma possível articular em
um único contexto atividades que promovam as habilidades (EI03ET01),
(EI03ET05) e (EI03ET07) pertencentes ao campo de experiência Espaços,
Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
Neste caminho, a sequência didática, ora proposta estabelece as
seguintes habilidades como ponto da articulação:
(EI03ET01) estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.
137
Diante do exposto compreende-se que brincar seja lazer, prazeroso, mas é
simultaneamente fonte do conhecimento e é esta dualidade que leva o professor a
considerar a brincadeira como parte integrante da atividade pedagógica em contextos
e modalidades diversas (VASCONCELLOS 1998). Não duvida de que a brincadeira
intencional contribua para assimilação dos papéis sociais e compreensão das relações
afetivas que ocorre em seu meio no interior da escola, como para a construção do
conhecimento.
Organização da Classe
Para a realização do circuito matemático é importante que o professor organize
a turma em dois grupos com mesma quantidade de componentes, preferencialmente
que sejam grupos mistos compostos por meninos e meninas. Constrói-se dois circuitos
pois os alunos serão divididos em dois grupos.
Dinâmica Metodológica
Duração das Atividades: 6 aulas de 60 minutos – 3 momentos de 2 horas. O
professor pode organizar a ação da seguinte forma:
139
forma e a cor. A compreensão que se tem é que os circuitos assim como as possibilidades
de exploração não estão fechados, podendo assim o professor acrescentar ou tirar
atividades e conceitos conforme a as especificidades e disponibilidades de material.
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira
140
• Quarta etapa do circuito- nesta última etapa o aluno vai separar as peças de
lego de acordo com a cor do recipiente (pode ser prato descartável).
Pode-se fazer o agrupamento somente por cores;
Pode-se exigir também a quantidade;
Obs.: conforme as atividades são desenvolvidas é possível outras possibilidades
como agrupamento por formas e tamanho. O número e cor de recipientes pode ser
determinado de acordo com as possibilidades. Pode-se utilizar qualquer outro objeto
que se tenha em grande quantidade no lugar do lego.
Avaliação
A avaliação é um processo contínuo, devendo, portanto, abarcar todo o desenvolvimento
das atividades propostas. A avaliação na educação infantil tem por objetivo dar ao
professor as informações necessárias da progressão dos estudantes e assim nesta
atividade terá que responder aos seguintes questionamentos:
• O aluno conseguiu compreender os comandos do professor?
• Como foi a sua participação nas atividades?
• Participa com autonomia e protagonismo?
• Em quais habilidades demonstra dificuldades?
• Em quais habilidades demonstra êxito?
• Como se ele comporta nas aulas?
• Como se relaciona com colegas e professores?
• Como reage às conquistas e fracassos?
• Como reage aos conflitos e adversidades?
• Quais foram os seus avanços?
• Quais estratégia preciso estabelecer para as próximas atividades
Referências Bibliográficas
141
5.2 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 29 – A CORRIDA DE CAVALINHOS
Objetivo do Jogo
Possibilitar às crianças uma vivência lúdica e criativa de maneira que possam
interagir umas com as outras, reconhecer quantidades de 1 a 10 e a ideia de 0,
apropriando-se dos procedimentos de jogos ao ponto de reconhecer quantidades
iguais e quantidades diferentes, identificar e comparar com base em uma imagem.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC do Jogo
(EI03ET01) estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.
142
números que saíram na jogada do dado ou qual a subtração de um dos números pelo
outro, se o aluno acertar a questão ele pode andar uma casa e se errar permanece
em sua posição inicial ou volta uma casa, o jogo segue dessa forma até que uma das
equipes chegue ao final das casas.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Por meio do jogo a criança compreende o mundo a sua volta, aprende números,
cores, lateralidade, conceitos de antes e depois, aprende regras, testa habilidades
como contar, somar e comparar, aprende a respeitar e esperar a vez de cada colega e
a ganhar e perder.
Avaliação do Processo
O professor pode elaborar uma ficha para observar e registrar a atividade,
nesta ficha podem ser anotadas as dificuldades do aluno, participação, interesse e
criatividade para resolver o jogo, disponibilidade para ajudar o colega, entre outros
pontos.
Tabuleiro do Jogo a corrida de cavalinhos
Referências Bibliográficas
143
5.3 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 30 – JOGO DO PALITINHO
144
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
A professora deve repassar oralmente as regras do jogo com as crianças e se
necessário realizar mais de uma vez para que as crianças compreendam todas as
regras.
No jogo de palitinhos, cada palitinho tem sua pontuação sendo:
• Azul vale 01 pontos;
• Verde vale 02 pontos;
• Amarela vale 03 pontos;
• Vermelha vale 04 pontos;
• Laranja vale 05 pontos.
Existem 05 palitos azuis, 05 verdes, 05 amarelas, 04 vermelhas e 01 laranja.
Na tabela irá os nomes dos participantes e em cada jogada, os mesmos colocarão
o valor que obteve.
Obs.: Retirar as pontas dos palitos.
Dinâmica Metodológica - Quantidade de aulas – 02 aulas – 60 minutos
Alunos serão distribuídos em duplas
No primeiro momento a professora deve conversar com as crianças sobre o jogo
explicando as regras. Após a explicação das regras do jogo a professora deve ajudar as
crianças a formarem duplas interagindo umas com as outras, pode ser dentro da sala
de aula, afastando as mesinhas e cadeiras ou no pátio.
Com as duplas formadas e os alunos sentados de frente uma para outro, deve se
fazer algumas partidas teste para que não haja dúvidas perante o jogo. Em relação ao
jogo ganha quem tirar mais palitinho de valores maiores. Cada participante recebe 20
palitos com seus respectivos valores numéricos.
145
• Estimula a comunicação;
• Trabalho em equipe;
• Estimula a criança a procuras alternativas;
É por meio da curiosidade que a criança descobre o mundo e, por isso, os
conteúdos matemáticos trabalhados, principalmente na Educação Infantil, podem
ser apresentados a elas por meio de jogos, brincadeiras, músicas e desenhos, são
na aprendizagem matemática que as crianças desenvolvem diversas noções que são
importantes para seu desenvolvimento.
Portanto a brincadeira é fundamental para aprendizagem e desenvolvimento
da criança, é o momento em que ela exercita e estabelece o contato com campos de
experiência, para a produção de seu desenvolvimento.
Avaliação do Processo
O aluno será avaliado durante todo o processo, a professora poderá fazer através
de observações e registrar como as crianças desenvolveram, se cumpriram as regras,
da atividade, identificando as facilidades e dificuldades da atividade.
Design do Jogo
Referências Bibliográficas
Regras:
• Leitura dos números em ordem crescente e novas consultas aos números
poderão ser realizadas caso se esqueça a ordem ou o nome do número;
• Passar oralmente as regras dos jogos com as crianças e se necessário realizar
mais de uma vez para que as crianças compreendam todas as regras.
• Decide-se: quem iniciará o jogo? Pode jogar um dado ou tirar par o ímpar;
por ordem alfabética dos nomes ou ordem de tamanho (altura das crianças);
• A criança que começa, joga o dado e começa a contar e identificar os números
e as quantidades;
• Quando a criança acerta ela ganha uma ficha/Joaninha e passa a vez para
outra;
• A rodada vai seguir até que acabe as fichas/Joaninhas;
• Quem conseguir ganhar mais fichas/Joaninhas ganha o jogo.
• Todo jogo que utilizar dois dados e a soma destes for superior a
10, o primeiro jogador que fizer a soma superior a 10 tem direito de tirar
a ficha/joaninha número 0.
A criança perde a vez quando: Os dados forem lançados e a soma dos
números ou das quantidades se repetir (alguém já ter tirado o número ou
quantidade).
Se acontecer a situação acima, quem estiver brincando perde a vez
para o próximo.
A professora deverá ir observando tudo e fazendo algumas
intervenções para o bom andamento da atividade. Além disso, ela pode
ir inquerindo as crianças a respeito de algumas explorações Matemáticas
para desenvolver a percepção com relação ao número e quantidade.
148
Segundo Momento – 1 aula de 40 a 60 minutos
Em um outro dia – segundo momento – as professoras devem mais uma vez
lembrar o assunto da SD, se necessário na roda de conversa falar sobre o assunto,
caso a criança tenha alguma dúvida sobre o tema proposto ou tenha trazido algum
conhecimento para socializar. Logo em seguido poderá falar sobre as regras do jogo
do dia.
A professora pode pedir para as crianças falarem o que sabem sobre os numerais
desenhados nas tabelas, onde já viram esses números escritos. Em seguida trabalhar a
ideia de quantidade em cada um dos numerais, de zero a dez. Mostrar alguns números
de forma aleatória para saber se algumas das crianças reconhecem esse número.
Terceiro Momento – 1 aula de 40 a 60 minutos
Neste dia a professora deve mais uma vez lembrar o assunto da SD, abordando
de maneira que as crianças completem as frases. Usar a roda de conversa para
incentivando-os a falar sobre quantidade e associação desta com o número. (Quantos
anos você tem?) Pedir que falem sua idade e mostrem a quantidade nos dedinhos. O
jogo de hoje também é relacionar número com quantidade e ler a reta numérica.
Retomar as regras e deixa-las bem clara.
Quarto momento – 1 aula de 40 a 60 minutos
A atividade para esse dia é contar na reta numérica de 0 a 10 e correlacionar as
fichas das quantidades de forma aleatória com o número.
Quinto momento – 1 aula de 40 a 60 minutos
O jogo deste último dia se divide em três etapas. Sendo que cada criança
completará uma etapa e passará a vez para a outra criança até que volte sua vez. Esse
processo se repetirá duas ou três vezes por rodada, dependendo de quantas crianças
formarem os grupos.
Ao retornar para a sala de aula, as professoras podem mostrar para as crianças
os desenhos de amarelinhas mais comuns. A lógica do jogo é sempre a mesma,
utilizando-se das pedrinhas e pulando de um pé só (nesses casos), no entanto, os
formatos podem ser diferentes. Nesse momento, as professoras podem pedir para
que as crianças façam um desenho de uma amarelinha do seu gosto, podendo ter
formatos, números e cores diferentes. Em seguida, a professora poderá
pedir para que as crianças comentem sobre as similaridades e diferenças
entre os desenhos que fizeram e deverá também, explorar as propriedades
geométricas de cada figura das crianças.
Sexto momento – Dinâmica Metodológica
O tempo disponível para a execução dessa sequência didática será
de 5 Aulas de 40 a 60 minutos. A Distribuição dos alunos deverá ser em
duplas ou trio. As atividades lúdicas estão serão descritas a seguir
Jogo das quantidades – Regras:
Leitura dos números em ordem crescente e novas consultas aos
números poderão ser realizadas caso se esqueça a ordem ou o nome do
número
• Decide-se: quem iniciará o jogo? Pode jogar um dado ou tirar par
o ímpar; Por ordem alfabética dos nomes ou ordem de tamanho (altura das crianças);
149
• A criança que começa, joga os dados conta a quantidade e procura o número
correspondente e fica com a ficha que ela acertou;
• Em seguida é a vez do outro coleguinha fazer o mesmo;
• Quem tirar quantidade maior que dez passa a vez (no jogo é de 0 a 10);
• Quem tirar a quantidade repetida (que outro coleguinha já tirou) passa a vez
também;
• Ganha o jogo quem conseguir mais acertos e arrecadar o maior número de
fichas/JOANINHAS.
Jogo dos números – Regras:
• Decide-se: Quem iniciará o jogo? Pode jogar um dado ou tirar par ou ímpar;
Por ordem alfabética dos nomes ou ordem de tamanho (altura das crianças);
• A criança que começa, joga os dados lê os números, conta, aponta o resultado
da soma e procura a quantidade correspondente e fica com a ficha/JOANINHA caso
acerte;
• Em seguida é a vez do coleguinha fazer o mesmo;
• Quem somar na jogada dos dois dados número maior que dez passa a vez (no
jogo é de 0 a 10);
• Quem tirar a soma dos números repetida (o mesmo número que outro
coleguinha já tirou) passa a vez também;
• Ganha o jogo quem conseguir mais acertos e arrecadar o maior número de
fichas/JOANINHAS.
150
Jogo “quem vem antes? ”
• A criança deverá ler a sequência dos números que está na tabela;
• De acordo com a indicação do nome do jogo “QUEM VEM ANTES”, a criança vai
contar a quantidade de pintinhas na joaninha e deverá identificar o número referente
a quantidade e apontar com o dedo;
• Em seguida deverá marcar com o prendedor o número antecessor (o que
vem antes) daquele que foi identificado como o número referente a quantidade de
pintinhas da Joaninha.
• Logo após passa para a última fase.
Jogo “quem vem depois”
• A criança deverá ler a sequência dos números que está na tabela;
• De acordo com a indicação do nome do jogo ‘QUEM VEM DEPOIS”, a criança
vai contar a quantidade de pintinhas na Joaninha e deverá identificar o número
referente a quantidade e apontar com o dedo;
• Em seguida deverá marcar com prendedor o número sucessor (o que vem
depois) daquele que foi identificado como o número referente a quantidade de
pintinhas da Joaninha.
OBS.: Essa Sequência Poderá Ser Encerrada Levando Os Alunos Para Sala De
Vídeo E Passar O Filme ‘Vida De Inseto”. Esse filme é indicado para idade em questão,
é filme de aventura que envolve vários tipos de inseto.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
As professoras podem solicitar a ajuda das crianças para elas indicarem o local
dos números na reta numérica.
As professoras podem realizar diversos questionamentos para provocar o
pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Qual é o maior e o menor número dos jogos da Joaninha?
• Quantos números têm as tabelas dos jogos?
• Quem é o primeiro número que trabalhamos?
• Quem sabe onde está o número 4?
• Qual número vem antes do número 4?
• Qual número vem depois do número 4?
• Que número está entre 5 e o 6?
Avaliação do Processo
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, no art.
31, prevê que a avaliação da criança da Educação Infantil será realizada
para o acompanhamento e o registro do seu desenvolvimento. A avaliação
será realizada com base na observação do desenvolvimento individual,
do grupo e na participação da criança nas atividades propostas de forma
contínua, bem como sua interação com seus pares, o respeito as regras. O
registro se dará através de fotos, vídeos e relatórios.
Ao professor, é de suma importância observar se os alunos estão
participando e realizando as atividades propostas, a fim de poder auxiliá-
los no processo de aprendizagem. A avaliação poderá ser feita em todos
os momentos da aula, nos quais deverá verificar se os alunos conseguiram: caçar
151
joaninhas no pátio da escola, mantendo-as vivas; descobrir as principais características
das joaninhas, através de pesquisas em diferentes fontes; conhecer os hábitos de
vida das joaninhas; descobrir a importância das joaninhas para o meio ambiente;
ampliar a leitura e a escrita a partir de história sobre joaninhas; observar diferenças e
semelhanças entre as joaninhas; produzir relatório sobre as descobertas e as atividades
vivenciadas e utilizar os recursos existentes no seu laptop Classmate para as pesquisas
e resoluções das atividades propostas. É também importante considerar as avaliações
individuais ou grupais dos alunos, quanto ao resultado das atividades realizadas.
Referências Bibliográficas
TELLES, Rialda. Estratégia para ensinar matemática. 2019. (4m06s). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=jyCED1TfrOg&feature=youtu.be. Acesso em: 21
de maio de 2020.
PAES, Ducarmo. A joaninha que perdeu as pintinhas. 1 ed. Signo: São Paulo, 2017.
ANEXOS E APÊNDICES
152
Fonte: elaboração da autora (2020)
153
5.5 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 32 – O JOGO DA COBRA
Objetivo do Jogo
Trabalhar a atenção, concentração, regras, preservação ao meio ambiente,
fenômenos da natureza, números até 6 (meia dúzia), coordenação motora, trabalho
em equipe, cores.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da brincadeira Jogo da cobra, possibilita o
desenvolvimento de três Objetivos de Aprendizagem contidos na BNCC. (EI03ET02),
(EI03ET03) e (EI03ET03), pertencente ao Campo de Experiência da BNCC: Espaços,
Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET02). Observar e descrever mudanças em
diferentes materiais, resultantes de ações sobre eles, em
experimentos envolvendo fenômenos naturais e artificiais.
154
Organizar 4 filas igual a imagem, porém cada equipe com a cor da cobra.
Dinâmica Metodológica
Inicia-se o jogo, com uma historinha: O Mistério da Cobra no Céu, de Robson
Rocha. Explorar bem a história com perguntas como: o que gostou mais da história?
Quem já viu uma cobra? Quem já viu um arco-íris? Etc.. Sempre destacando a
preservação da natureza e sua beleza.
Depois do momento da história, brincar com as crianças a música:
História da Cobra
Essa é a história da cobra
Que desceu do morro
Para procurar um pedaço do seu rabo:
Você também!
Você também!
Faz parte do meu rabão ão ão ão…
Adaptado de Vagalume (2020)
Nessa música, conforme a professora vai cantando com as crianças, vai chamando
apontando o aluno na parte em que a música diz: você também, feito isso o aluno
escolhido, passa por baixo da perna da professora e segura em sua cintura, as crianças
vão passando e segurando no ombro do colega e continua cantando a música até que
todos os alunos passem por baixo da perna da professora e dos colegas, como se fosse
um túnel se arrastando no chão até chegar ao final. Assim forma a grande cobra.
Em seguida, a professora pegará uma caixa de ovos e irá separar em 4 partes.
Feito isso, forme 4 grupos e cada grupo irá pintar a caixa, azul, vermelho, amarelo e
verde. Espere secar bem. E cada equipe também fará um rosto para a cobra com uma
tampinha de garra pet para colar na caixa de ovo e uma tampinha que ficará dentro
da cobra.
Feito isso, hora de brincar!
Recursos e Materiais Necessários
Livro da história: O mistério da cobra no céu; Caixa de ovo de papelão; Tinta
guache: vermelha, verde, azul e amarelo; Pincel; Tampinhas de garra pet;
Fita colorida; Dado.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/
Brincadeira
Organizada as filas, assim que a professora der o sinal, a primeira
criança de cada equipe vai até a cobra na mesa, joga o dado e anda a
quantidade de casa que caiu do dado, e a criança vai jogando o dado e
andando as casas até completar as 6 casas. Quando a primeira criança de
cada equipe for conseguindo chegar ao final da cobra, ele retorna a sua
fila passando por baixo das penas dos colegas se arrastando até chegar
no final da fila, quando ele chega ao final da fila, a segunda criança corre
até a mesa e joga o dado e faz o mesmo que a primeira criança e assim
sucessivamente até o 6ª participante, vence a equipe que completar
primeiro o ciclo.
155
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Nessa atividade, pode-se explorar a preservação e a conservação da natureza;
descrever como um material que era lixo virou um brinquedo; noções de meia dúzia;
equilíbrio; concentração e trabalho em equipe.
Outras possibilidades é a professora perguntar as crianças quantos lados tem
o dado e até que número vai, quantos buraquinhos tem na cobra que eles fizeram e
explorar as regras do jogo.
Depois deles aprenderem a jogar a brincadeira da cobra, podem criar outras
regras e outra forma de jogar, como por exemplo: em vez de separar a caixa do ovo
em 4 partes, poderia juntar a caixa a outra e formar 7 cobras e pintar com as cores do
arco-íris (como na história do mistério da cobra no céu), e sete crianças brincariam
nesse tabuleiro, cada um escolhe a cor do arco-íris que deseja e começa a brincadeira,
joga o dado, cada hora um joga o dado, quem chegar primeiro vence.
Outra variação, numa caixa de ovo de papelão, pintar duas partes com a mesma
cor, daí em vez de ser 6 buraquinhos, a criança fará a volta de ir por uma parte e
voltar pela outra parte, passando por 12 buraquinhos (uma dúzia), nessa regra cada
momento um participante joga o dado.
Tabuleiro do Jogo/Malha/
São esses os materiais que iremos utilizar para a confecção do jogo.
156
Avaliação
A avaliação será pela observação, tanto individual quanto coletiva, através de
anotações, filmagens ou fotos. A Base Nacional Comum Curricular, trouxe a proposta
do professor deve aturar primeiro como observador para a partir daí baseado num
olhar atento a criança para depois definir propostas para a turma se está promovendo
momentos de aprendizagens e pense sobre o que deu certo ou não.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.
157
5.6 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 33 - APRENDENDO FORMAS
GEOMÉTRICAS E AS CORES COM PEGA BANDEIRA
A brincadeira Pega Bandeira é bem antiga, que se popularizou no Brasil nos anos
70 e 80. Mas conforme consta foi iniciada em 1947 pelos escoteiros. Chamada pelos
americanos de Capture the Flag, esse jogo tem variações e obviamente com o passar
dos anos sofreu inúmeras alterações regionais. Segundo a história em Pernambuco
está brincadeira tem o nome de Rouba-bandeira, em São Paulo e Florianópolis Salva-
Bandeira, Belém, Vitória e Diamantina de Bandeirinha.
É uma brincadeira bastante popular, que assim como os vários tipos de pique,
tinham vários benefícios físicos, já que brincadeira consiste em correr para pegar a
bandeira do grupo adversário. Além de ser uma brincadeira lúdica inicialmente criada
pelos escoteiros, também tem a intenção de explorar o lado racional em grupo e
estratégia.
Objetivo Da Brincadeira “Pega Bandeira”
Estimular a socialização, espírito de equipe, aperfeiçoar a comunicação, noções
de estratégias, percepção espacial, noções de lateralidade e as cores e
formas geométricas.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC do Jogo “Pega Bandeira”
(INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA)
159
equipes, que serão organizadas cada uma numa extremidade do campo. Ao iniciar a
Brincadeira as crianças deverão correr para atingir a extremidade do campo adversário,
onde deverão localizar e pegar a bandeira da outra equipe. Será vencedora a equipe
que conseguir pegar primeiro a bandeira do campo adversário.
Segundo Momento → 1 hora
No segundo Momento, as crianças retornaram à sala de aula, onde a professora
apresentará as bandeiras para que as crianças possam identificar as cores e as figuras
geométricas existentes. Dando sequência ainda a esta atividade também será exposta
para as crianças apreciarem figuras geométricas confeccionadas no papel cartão,
onde elas possam tocar e identificar as formas e as cores das mesmas. Para finalizar
será ofertado atividades impressas para elas possam evidenciar suas compreensões
ao resolverem a atividade.
Possibilidades de Explorações Matemáticas- Discussões em Sala de Aula
Nesta brincadeira a professora poderá realizar diversos questionamentos,
estimulando as crianças a comentar sobre suas dúvidas e a expor suas compreensões,
evidenciando a aprendizagem desenvolvida a respeito dos conceitos matemáticos
trabalhados na brincadeira.
Perguntas a serem realizadas:
• Qual é o nome da Brincadeira realizada?
• Se gostarão ou não da Brincadeira?
• Quantas crianças participaram?
• Quantas equipes são necessárias para realizar a Brincadeira?
• Quantas crianças tinham em cada equipe?
• Quantas crianças formaram as duas equipes?
• Se tirar as crianças de uma equipe quantas ficaram na outra equipe?
• Qual foi a equipe vencedora?
• Quais são as formas geométricas das bandeiras?
• Qual é a cor de cada forma geométrica existente nas bandeiras?
De acordo com a BNCC as atividades recreativas possibilitam as crianças
realizarem o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem de
forma bem descontraída e prazerosa, o que facilitará a assimilação dos
conceitos matemáticos trabalhados de forma espontânea e natural. Esse
despertar da sensação de prazer culminará é claro em resultados bastantes
significativos neste processo de ensino.
Avaliação
A avaliação se dará através da observação da participação,
desempenho e as habilidades evidenciadas pelas crianças no decorrer
do desenvolvimento da brincadeira. Após a observação será possível
identificar a evolução de cada uma, a aprendizagem realizada, as
dificuldades apresentadas, e quais conceitos deverão ser aprimorados,
ou seja, trabalhados de forma mais eficaz para que elas possam
compreenderem com mais clareza os conceitos abordados
160
Design da Brincadeira
Referências Bibliográficas:
161
5.7 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 34 - O JOGO DA MEMÓRIA E
SUAS APLICAÇÕES NA MATEMÁTICA
162
Organização da Classe:
Professor, dívida a turma em várias duplas e em seguida distribua os materiais
e oriente para a construção de 10 pares de cartas com números de 1 a10. Cada
criança do grupo poderá ter uma função: uma recortará as cartas, a outra escreverá
os numerais, outra colará os adesivos representando a quantidade e por fim uma
organizará as cartas do jogo. Relembre as crianças a atividade de escrita dos numerais
do pátio da escola. A sala será organizada de forma que as crianças possam circular
com tranquilidade, e os pares de alunos de frente com o outro no momento do jogo,
durante a confecção do jogo os alunos fica em espaço e liberdade para ao alcance dos
materiais e poderá interagir uns com outros.
Dinâmica Metodológica
Primeiro momento: Inicie a aula, convidando as crianças para uma brincadeira
no pátio da escola. Ao chegar no local entregue giz à todas as crianças e solicite que
elas escrevam os numerais de 1 a 10 no chão. Neste momento oriente para que façam
números grandes, e que cada um explore bem a escrita. Retornando à sala, convide-os
para um grande desafio: um torneio de jogo de memória com números e elas serão
construtoras e escribas do jogo, por isso à ida ao pátio da escola com muita diversão
e aprendizado.
Segundo momento: Organize duplas de crianças e coloque as cartelas viradas
para baixo embaralhadas sobre a mesa. Peça que decidam a ordem de jogar. Oriente
cada criança, na sua vez, a desvirar duas cartas. Se as cartas forem iguais, forma-se
par. A criança fica com as cartas e continua a jogar. Se as cartas forem diferentes, não
se forma par. O aluno deixa as cartas viradas para baixo no mesmo lugar e passa a vez
para o próximo aluno. Ganha quem formar maior número de pares.
Recursos e Materiais Necessários
• Materiais para o jogo; Giz, cartolina coloridas, canetinhas, cola, mini adesivos
e tesouras.
• Espaços: pátio da escola e sala de aula
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
Reúna os alunos na sala, para repassar as regras do jogo oralmente. Faça uma
explicação suscita para que cada criança possa compreender de forma
simples.
Regras:
• O aluno após ouvir a explicação e a revisão dos números de 1
a 10 e fazer a leitura seguidamente, irá confeccionar com a ajuda dos
educadores o jogo da memória, cortando quadrados e destacando figuras
que equivalem a cada numeração;
• Decidir com par ou ímpar o início do jogo;
• O jogo seguirá com formação de pares para a facilitação do jogo;
• Durante o jogo passa vez quem não achar a carta que faz par com
a primeira, logo passa a vez para o colega;
• Vence o jogo quer formar o maior número de pares
163
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Diante do jogo da memória os educadores podem ter vários tipos de possibilidades
e discussão matemática.
• Solicitar aos alunos que ajudem no momento em que tiverem na quadra para
possibilitar que atividade seja mais dinâmica e criativa
• Vocês sabem porque viemos na quadra?
• Quais os números que vamos escrever e fazer leitura no momento?
• Qual o maior número que será escrito no chão?
• Qual é o menor número que será escrito no chão?
• Quem reconhece o número 5?
• Que número está após do número 3?
• Determinar a quantidade de aluno que vão recortar e o que vão colar a
quantidade nos respectivos cartões
• Demostrar aos alunos que podemos fazer o jogo de várias formas.
• Relembrar com eles, qual o tipo de formato que está sendo usando para fazer
o jogo, o quadrado.
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira
Diante de tantas possibilidades , segue um modelo do Jogo da Memória , tendo
em vista que poderá ser feito de várias formas, ficando a critério de cada professor,
usando de variados figuras de objetos.
AVALIAÇÃO
A avaliação acontecerá mediante o acompanhamento e registro do
desenvolvimento do processo de aprendizagem, durante a construção e
aplicação do jogo de memória em sala de aula
Referências Bibliográficas
CORDI, Angela,Pé de brincadeira Pré-escola 4 a 5 anos e 11 meses, livro
professor educação infantil, PNLD 2019/2020/2021
164
5.8 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 35 - CONSTRUINDO FIGURAS
COM AS FORMAS GEOMÉTRICAS
Objetivo do Jogo/Brincadeira
165
Figura 1. Ilustração vídeo Galinha Pintadinha da plataforma do.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=dZsNaXsiIi4
Segundo momento: depois da roda de conversa, realizar um passeio em grupo
no ambiente escolar. Neste passeio vai mostrando para as crianças como a geometria
está presente na arquitetura da escola. Voltando para sala de aula será atividades de
colagem, usando cartazes e folhas de E.V.A cortadas com várias figuras geométricas
para preencher formas já desenhadas em cartolina (trabalho em grupos de 4 a 5
crianças).
Segundo Dia – É hora de praticar
Primero momento: as crianças serão reunidas em uma roda de conversa e
será introduzido o assunto. O professor deve, pois, falar sobre as principais formas
geométricas (círculo, triângulo, quadrado e retângulo), apresentando-as com materiais
concretos aos alunos, deixando-os manipulá-las. Na roda de conversa procurar
evidenciar a presença das figuras geométricas em nosso dia a dia, se possível com
objetos reais (panela, rádio, caixa de sapato, outros, etc...). É interessante ainda no
decorrer da conversa, usar exemplos em vídeo e figuras, fazendo algumas perguntas
e utilizando do alousa para que as crianças possam desenhar as formas geométricas
que aprenderam, a fixação do conteúdo.
166
geométrica. Realizar questionamentos, sobre os nomes, se já viram em suas casas
objetos que se assemelham às figuras, ouvir as respostas das crianças e sugerir que
façamos atividades no quadro negro para entendermos melhor sobre tudo.
Quarto Dia - Passeio pelo pátio
Primeiro momento: Os alunos serão convidados a realizarem um
passeio pelo ambiente escolar e apontar objetos que recordam as formas
geométricas e será discutido em grupo durante o passeio essa semelhança de objetos
167
do dia a dia com as formas geométricas. Após retornar para sala de aula, cada aluno
receberá uma atividade que pedirá para que desenhem em determinados espaços os
objetos que visualizaram durante o passeio e que lembravam as formas geométricas
identificando-as (Figura 4).
168
Recursos e Materiais Necessários
E.V.A, Cartaz, Quadro negro, Cola, Tesoura sem ponta, Folha sulfite, Lápis de cor,
Giz de cera, Cartolina, TV, DVD;
Espaço: sala de aula – ambiente da escola
Possibilidades de exploração matemática:
Com as crianças de 5 de anos poderá ser desenvolvido noções numéricas,
trabalhado quantidade de lados que uma forma geométrica, noção de tamanho e
os aspectos que as diferenciam entre si. É possível ainda realizar atividades aludindo
as noções de espaço, observado no ambiente escolar como essas formas podem ser
encontradas e fazem parte do dia-a-dia do aluno.
As crianças, no entanto, podem aprender noções de proporcionalidade, tamanho
e simetria enquanto apreciam as imagens. Ao observar poderão utilizar as formas,
para gerar efeitos visuais e diversas sensações, ampliando seu repertório cultural e
avançando nas aprendizagens relativas à linguagem geométrica, envolvendo-se no
universo das formas e de suas múltiplas manifestações.
Avaliação do processo:
Os alunos serão avaliados de forma contínua, levando em conta suas necessidades
e grau de dificuldade, sempre buscando estratégias para que a possam desenvolver
habilidades psíquica e motora.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.
MUNIZ, Aline da Silva R. In: Congresso Nacional de Educação, XI, 2013, Curitiba. A
geometria na educação infantil. 25551-25565. Disponível em: https://
educere.bruc.com.br/CD2013/pdf/7220_5552.pdf>, acesso em:
28/05/2020.
169
5.9 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 36 - ALÔ? QUEM FALA?
BRINCANDO COM O CELULAR E APRENDENDO
MATEMÁTICA
Objetivos
• Desenvolver percepções táteis e visual, auditivas, memorização;
• Identificar e nomear as formas geométricas;
• Reconhecer existência e a importância da tecnologia em nossa vida e suas
mudanças ao logo do tempo;
• Proporcionar momentos de exploração, trabalho em equipe e individual,
explorar a criatividade das crianças (trabalhando reciclagem).
• Desenvolver habilidades motoras, pular, equilibrar e saltar. Noções de espaço,
medidas, quantidade e sequencia de numéricas de 0 a 9.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da brincadeira ‘’ Alo? Quem fala? Brincando com
o celular aprendendo matemática “possibilita o desenvolvimento de três objetivo de
aprendizagem contidas na BNCC (EI03ET04) e (EI03ET07), pertencente ao campo de
experiência da BNCC: Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET04) registrar observações, manipulações e medidas,
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por
números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.
170
básicas do designer do aparelho.
Durante a brincadeira a criança irá usar a criatividade e a imaginação para criar
o seu próprio celular tornando então em um momento de compartilhamentos e
socialização. Pode-se explorar ainda noções de medidas, criando o antigo brinquedo
telefone sem fio.
Recursos e Materiais Necessários
E.V.A colorido; Caixa de papelão pequena; Barbante; Canetas hidrográficas; Copo
descartável; Tapete grande no formado de uma de celular; Imagem de diferentes
celular e telefones fixos; Feijão; Tecido Oxford; Tesoura e cola quente.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
O facilitador irá passar como acontecera a brincadeira e suas regras de forma
oral uma ou mais vez até que todos compreendam.
Regras:
• O número do seu celular em uma na fixa;
• Decide-se quem iniciara o jogo? Pode ser por ordem alfabética ou par o ímpar;
• A criança ira pular em seu número de telefone;
• Em seguida, toque no botão de chamada.
Outra sugestão para brincar seria:
• Vários sacos de feijão ou outros objetos que não saltam ou rolam quando
jogados;
• A criança que começa, joga o saco de feijão dígitos do número de telefone
que estão aprendendo na sequência correta
Dinâmica Metodológica Quantidade de aulas – 6 aulas de 60 minutos
Primeiro momento – uma aula de 60 min
Organizar a crianças em roda de forma que todos possam se ver e interagir.
Conversar com a turma, mostrando as figuras de diferentes telefones e suas mudanças
ao logo do tempo. Fazer perguntas se alguém reconhece aqueles equipamentos e
se já viram objetos semelhantes e qual chamou mais sua atenção. Após dialogar e
explorar bastante sobre o celular, a professara revelara para as crianças que terão uma
tarefa: criar o seu próprio celular. Ainda na roda, anunciar que cada aluno receberá
uma caixinha de leite, uma tesourinha sem ponta e papéis com números para fazer
sequência dos números existente no telefone. Peça as crianças que, ao logo da tarefa
se tiverem dificuldade procura orientação das professoras.
Segundo momento – Duas aulas de 60 min
Nesta segunda aula a professora levará para sala um tapete grande
com formando de um celular. As crianças sentadas mesmo em seus
lugres receberão orientações de como será realizada a brincadeira. Deve-
se ressaltar a importância de memorizar alguns telefones uteis, por
exemplo os de seus familiares, policia, corpo de bombeiro e hospital.
Neste momento a professora entregara uma ficha com tento o número
dele. Explica que por ordem alfabética cada deverá pular os números
indicado na ficha. Quando terminar a professora mostrará vários sacos de
feijão com os quais se fará a representação das quantidades do numeral
contido em cada tecla do celular (tapete). Ainda com mesmo tapete serão
utilizados objetos e/ou figura de E.V.A para representar as quantidades de
cada número indicado.
Terceiro Momento - 3aulas de 60 min
Confeccionaremos um telefone sem fio, para isso teremos que
aprender a medir a linha que vai no fio do de telefone. A professora presente para
crianças alguns objetos que padronizam o sistema de medida como: régua, fita
171
métricas entre outro. Contudo pode-se medir as coisas com diversos matérias (lápis,
chinelos, pecinhas etc) ou com nosso corpo (mãos, pés e dedos). Após medir vamos
confeccionar o telefone sem fio.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Com esta brincadeira também pode- se trabalhadas formas geométricas criando
o tapete grande com formado de celular onde as crianças colocam a quantidade
indicada do número com formas geométrica.
Pode explorar jogos de memória, usando os números ou a imagem do telefone.
Alo? Quem fala? Brincando com celular e aprendo matemática, pode ser levantar
questões como:
• Importância de saber de memória o número de pessoas, mas próxima;
• Atenção aos comandos dados;
• Trabalho em equipe;
• Distancia de um número da outra e força que precisara colocar para chegar
lá;
• Saber e reconhecer os números indicados pela professora
• Lateralidade esquerda e direita
Avaliação do Processo
Avalição acontecera atrás de observação individual para cada criança quando
lhe proposto as atividades como reage e sua motivação para concluir e será de forma
continua.
Design do Brincadeira
Referências Bibliográficas
Objetivos da História:
• Proporcionar a compreensão de que a matemática pode ser apreendida de
forma prazerosa;
• Conceituar e Reconhecer números, ordenação (crescente/ decrescente),
classificação, quantificação, atenção, concentração e criatividade;
• Identificar e utilizar estratégias para quantificar.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A história dos 10 Fantasmas tem a intenção de possibilitar o desenvolvimento
de três objetivos de aprendizagem contidos na BNCC. A História dos 10 Fantasmas
poderá proporcionar um momento rico de aprendizagem para os alunos da pré-escola
(EI03ET04) registrar observações, manipulações e medidas,
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por
números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.
173
Dinâmica Metodológica: Duração das atividades: uma semana (5 dias) cinco
momentos.
Primeiro Momento
A professora irá fazer uma revisão dos números de 0 a 10, explorando bem a
sequência, questionando o numeral que vem antes e depois, contando de forma
crescente e decrescente. É importante explicar aos alunos sobre a história dos 10
Fantasmas, falando sobre a participação efetiva deles no enredo, e que a próxima
etapa será colorir os personagens e confeccionar os números.
Segundo momento
A professora trará o material para a sala e distribuirá as xerox dos desenhos e os
números para que os alunos possam colori-los.
Terceiro momento
Nessa etapa os alunos terão que recortar o desenho dos fantasmas e os números
e colar no papel cartão. Enquanto seca a cola pode-se ir construindo o castelo junto
com a professora com o papelão e o jornal, colar os desenhos dos fantasmas e seus
respectivos números no palito de churrasco.
Quarto momento
Organizar a sala de maneira que a mesa fique visível a todos. Primeiro a professora
irá contar a história, com os personagens já colocados no isopor e irá retirando os de
acordo com o desfecho do enredo.
Quinto momento
Nesse momento a professora irá organizar uma roda de conversa sobre a história,
as observações, os exemplos, a relação com o conteúdo etc. após a roda de conversa os
alunos irão fazer uma atividade de leitura e registro para melhor fixação do conteúdo.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
Pode ser explorar a sequência numérica onde a professora questionará os alunos
sobre:
• O número que vem antes
• O número que vem depois
• O número que está entre
• Quantos Fantasmas usam cinto?
• O que faz os fantasmas de número 3
• Qual o número que está antes do fantasma que come pasteis?
• Que número vem depois do fantasma que come atum?
• Encorajar os alunos a usar a criatividade e fazer modificações na
história.
• O que os fantasmas poderiam usar ou comer diferente da história
e que rimam com o número?
Exemplos
10 que usam anéis
9 que não se movem
8 que eram galã da novela das 8
7 que andam de charrete
174
6 que falam inglês
5 que usam brinco
4 que comem no prato
3 que falam francês
2 que chegam depois e ou montam em bois
1 que come jerimum.
Referências Bibliográficas
175
5.11 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 38 - JOGANDO 5 MARIAS NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
Objetivo do Jogo/Brincadeira
Trabalhar a coordenação motora, raciocínio, agilidade, o equilíbrio, noções de
espaço, em cima embaixo, a socialização além de familiarizar as crianças de 5 anos
com a sequência de números de 1 a 5.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da brincadeira 5 Marias, é possibilitar o
desenvolvimento dos objetivos de Aprendizagem contidos na BNCC (EI03ET07),
(EI03ET08), (EI03ET08.1BB) pertencente ao Campos de Experiências: Corpo Gestos e
Movimentos, Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades
e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.
176
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
Em uma roda de conversa ou em um momento de descontração a professora irá
repassar as regras, ensinado as crianças passo a passo como se brinca. Estimulando
assim o desenvolvimento das habilidades sociais, emocionais e cognitivas das crianças.
A brincadeira Cinco Marias, embora seja conhecida deve ser planejada para
cada contexto em que será realizada. Com o plano elaborado o professor deve, pois,
repassar as regras da brincadeira, e ensinar as crianças passo a passo como se brinca.
Regras gerais
• Joga uma pessoa por vez. Se errar, perde a vez para o próximo. Quando o
outro errar ou chegar ao fim a brincadeira, o primeiro volta a jogar de onde parou.
• Para decidir quem começa, os jogadores tiram a sorte.
Organização da turma
Serão formados grupos de 2 duplas adversárias em cada um, e para cada grupo
haverá um “juiz” que observará se todas as regras estão sendo cumpridas. Cada dupla
deverá cumprir todas as fases da brincadeira (do Jogo) das 5 Marias e receberá 1
ponto por fase vencida.
Passo a passo
1. Jogar todas as pedrinhas no chão (ou outra superfície) e pegar uma delas sem
tocar nas demais. Jogar para o alto a pedrinha escolhida, enquanto pega uma das
outras quatro que estão no chão sem encostar no restante. Segurar a pedrinha na
volta, com a mesma mão, antes que ela caia no chão; repetir o mesmo para cada uma
das quatro pedrinhas.
2. Novamente, jogar as cinco pedrinhas no chão e pegar uma, sem tocar no
restante. Repetir a etapa anterior, só que agora de duas em duas pedrinhas.
3. Repetir tudo, mas desta vez pegando uma pedrinha e depois as três restantes
ao mesmo tempo.
4. Jogar as pedrinhas, pegar uma, jogá-la para o alto, pegar as quatro pedrinhas
restantes de uma só vez e em seguida pegar a pedrinha que estava no ar sem deixar
cair nenhuma.
5. Na última etapa, jogar as cinco pedrinhas no chão e pegar uma sem
tocar nas demais, com a outra mão, formar um túnel por onde as quatro
pedrinhas restantes deverão ser passadas, uma de cada vez, enquanto a
pedrinha escolhida estiver lançada ao ar.
6. Coloque as pedrinhas no chão. Posicione uma das mãos perto do
seu corpo, em forma de conchinha com a palma para cima. Com a outra,
você deve jogar uma pedrinha para o alto e, antes que ela caia, pegar
outra do chão e colocá-la dentro da concha.
Observação: Se o jogador tocar numa das pedrinhas que estão
no chão, que não seja a escolhida para a execução da jogada, ou deixar
alguma delas cair da mão, passará a vez ao próximo jogador. Ganha quem
passar todas as fases.
177
Dinâmica Metodológica - Duração das Atividades: 4 aulas
Primeiro Momento
Na roda da conversa o professor vai apresentar a brincadeira para as crianças
mostrando as 5 pedrinhas que escolheu para brincar. No pátio as crianças vão escolher
suas 5 pedrinhas para brincarem. Após escolherem as pedrinhas, sentarão em círculo
e o professor vai explicar as regras da brincadeira e formar as duplas.
Segundo momento
Sentadas no chão com suas pedrinhas nas mãos, ao sinal do professor iniciarão a
brincadeira. O professor passará em todos grupos observando, fazendo as intervenções
necessárias na brincadeira, auxiliando as crianças em caso de dúvidas.
Terceiro Momento
O professor convidará as crianças para fazerem a socialização da brincadeira,
no pátio da escola. Poderá ser organizado um intercâmbio com outras turmas para
socialização do aprendizado, assim que já brincou vai ensinar os demais.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Na roda da conversa o professor vai realizar diversos questionamentos para
provocar o pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Quantas pedrinhas precisamos para iniciar a brincadeira?
• Quantas pedrinhas será que temos todos juntos?
• Quantas vezes cada um jogou?
• Para onde jogamos as pedrinhas?
• Quando pegamos 2 pedrinhas quantas restam para serem pegas?
• O que precisamos ter para brincar de 5 Marias?
• Por onde começamos a brincar?
• Qual é o maior e o menor número de pedrinhas podemos brincar?
• Quantas jogadas tem essa brincadeira?
• Como essas pedras vieram para aqui na escola?
• O que usamos para pegar as pedrinhas?
• Como são as pedrinhas? Dura, mole, áspera ou lisa?
• Quais números são pares e quais são ímpares?
• Todo mundo conseguiu segurar as pedrinhas em uma mão sem
deixar cair?
• As nossas mãos são do mesmo tamanho? Vamos ver o tamanho
das nossas mãos? Qual é a maior? E a menor?
178
Tabuleiro do jogo malha/designer
Referências Bibliográficas
Jogo Das 5 Marias | Fácil De Fazer | Presente Para Criança Gastando Pouco.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ttAg6FERy64>
Acesso em: 29 de mai.2020.
179
5.12 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 39 - CONTAGEM E QUANTIDADES
180
números fixados na base.
Dinâmica Metodológica
Aproximadamente 360 minutos 6 aulas de 60 minutos cada uma.
Primeiro Momento – 2 aulas de 60 min.
O mediador deve conversar com as crianças relacionar quantidades, contagem
e sequência numérica, através de atividades impressas e objetos que facilitem esse
processo.
Segundo Momento – 2 aulas de 60 min
O mediador leva os materiais necessários para construção do jogo e o desenvolve
juntamente com as crianças ao terminar o mediador pode estar explicando como é a
dinâmica do jogo.
Terceiro Momento – 2 aulas de 60 min.
Repassar as regras e desenvolver o jogo monitorando as crianças e mediando-as
tirando suas dúvidas referente ao jogo.
Possibilidades de Explorações Matemáticas - Discussões em Sala de Aula.
Avaliação do Processo
Com as atividades aqui propostas o mediador pode realizar observações e
registrar a forma como cada criança se envolveu com as atividades, bem como as
possíveis dificuldades apresentadas para reestruturar as próximas aulas.
Referências Bibliográficas
BIGODE, A. J. L.; FRANT, J. B. Matemática: soluções para dez desafios do professor. São
Paulo: Ática, 2011.
182
5.13 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 40 - BRINCADEIRA DE
CONTAGEM PARA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN
Objetivo do Jogo/Brincadeira
• Desenvolver noções de contagem, raciocínio, desenvolvimento da linguagem
e ainda destacamos a importância da socialização;
• Familiarizar o aluno com Síndrome de Down de 5 anos com a sequência
numérica de 1 a 12;
• Criar situações lúdicas para o desenvolvimento da percepção de espaço,
distância e quantidade;
• Reconhecer através da imagem o que está no centro do relógio.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intenção pedagógica da brincadeira utilizando o “relógio” é o desenvolvimento
de habilidades contidas na BNCC (El03ET04) e (El03ET07) contemplando os campos de
experiências da BNCC: Espaços, tempos, relações e transformações.
(El03ET04) registrar observações, manipulações e medidas,
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por
números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.
Referências Bibliográficas
185
Claro (SP), v. 32, n. 60, p. 231 - 254, abr. 2018. Disponível: < http://www.scielo.br/
pdf/bolema/v32n60/0103-636X-bolema-32-60-0231.pdf>. Acesso em: 10 de Maio de
2020.
186
5.14 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 41 - CAIXA MÁGICA DAS
FORMAS GEOMÉTRICAS
Objetivo do Jogo/Brincadeira
• Explorar e identificar figuras geométricas;
• Estabelecer relações de semelhança e diferença entre as formas dos objetos,
construindo aos poucos as noções de classificação, comparação e seriação.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da brincadeira’’ caixa mágica das formas
geométricas” é possibilitar o desenvolvimento de dois objetivos de aprendizagem
contidos na BNCC. (EI03ET01), e (EI03ET05 pertence ao campo de Experiência da
BNCC: Espaços, tempos, Quantidade, Relações e transformação.
(EI03ET01). Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades
188
Avaliação
A avaliação será realizada a partir do desenvolvimento, participação e observação
de cada aluno.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.
189
5.15 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 42 - ÁRVORE DA ADIÇÃO
191
Jogo pedagógico Árvore da Adição, metodologia para ensinar a somar com o uso
de dados.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: < http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC>. Acesso em: 22/05/ 2020
Associação Brasileira de Psicomotricidade. Histórico Da Psicomotricidade.
2017. Disponível em: https://psicomotricidade.com.br/historico-da-
psicomotricidade/.Acesso em 27/05/2020.
PORTAL – EDUCAÇÃO. Atividades Lúdicas que Auxiliam na Psicomotricidade.
Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/
pedagogia/atividades-ludicas-que-auxiliam-na-psicomotricidade/32032.
Acesso em: 05/06/2020.
192
5.16 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 43 – AS BORBOLETAS
ENCONTRAM OS PARES
Objetivo do Jogo/Brincadeira
Criar um cenário onde se possa trabalhar a socialização, atenção, sequência e
escrita numérica, antecessor e sucessor e leitura dos números. Além de familiarizar as
crianças de 5 anos com a sequência de números de 1 a 10.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC do Jogo/Brincadeira (INTENCIONALIDADE
PEDAGÓGICA)
A intencionalidade pedagógica da brincadeira As borboletas encontram os
pares” é possibilitar o desenvolvimento de cinco Objetivos de Aprendizagem contidos
na BNCC. (EI03ET01), (EI03ET05) e (EI03ET07) pertencentes ao Campo de Experiência
da BNCC: Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET01). Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.
193
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
Em dupla as crianças deverão procurar a parte da borboleta que tem o numeral
por extenso e encaixar na parte com o numeral indo arábico. Cada dupla terá seu
tabuleiro.
Dinâmica Metodológica - 2 aulas de 60 minuto;
Primeiro momento
Em roda de conversa dialogar sobre a brincadeira “As borboletas encontram os
pares” levantando alguns questionamentos.
• Quem já brincou de “As borboletas encontram os pares”?
• Quais brincadeiras gostam de brincar?
• E em seguida explicar como se desenvolve a brincadeira “As borboletas
encontram os pares”;
Segundo Momento
Após as explicações da brincadeira, as crianças deverão ser organizadas em
duplas, e cada dupla recebera um tabuleiro, que poderá ser colocado em uma mesa,
ou no chão da sala de aula e as crianças em volta do jogo. Cada dupla devera olha o
tabuleiro e completar as partes da borboleta que está faltando, deverá procurar a
parte da borboleta que tem o numeral por extenso e encaixar na parte com o numeral
indo arábico. Para que assim a professora possa observar as aprendizagens dos seus
alunos, como elas trabalham em grupo, etc.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
‘As professoras podem solicitar a ajuda das crianças para elas indicarem o local
dos números na “As borboletas encontram os pares” de acordo com a sequência
numérica.
As professoras podem realizar diversos questionamentos para provocar o
pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Qual é o maior e o menor número da “As borboletas encontram os pares”?
• Quantas borboletas têm na brincadeira “As borboletas encontram os pares”?
• Quem sabe onde está o número 4?
• Que número está após o 9?
• Que números estão antes do 4?
Avaliação do Processo
A avaliação será processo continua e diversificado, no qual serão
analisadas as capacidades e as competências de cada aluno na participação
em sala de aula, na apresentação oral e no trabalho em grupo. As
professoras devem observar as crianças brincando, além de verificarem
se elas estão cumprindo as regras, e também o comportamento dos
outros alunos, quem vence e quem perde a brincadeira. Conversar com
as crianças a respeito do que elas acharam da brincadeira. É importante
deixá-las dizerem sobre o que mais gostaram.
194
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira
Referências Bibliográficas
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: < http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC >. Acesso em: 22/05/ 2020
195
5.17 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 44 - CARACOL DE NÚMEROS
197
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
As professoras podem solicitar a ajuda das crianças para elas indicarem o local
dos números no caracol de números de acordo com a sequência numérica.
As professoras podem realizar diversos questionamentos para provocar o
pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Por onde começamos a jogar?
• Qual é o maior e o menor número do caracol?
• Quantos números têm no caracol?
• Quantas casas tem?
• Quem sabe onde está o número 4?
• Que número está ao lado direito do 5?
• Que número está após o 9?
• Que números estão antes do 4?
• Por quais casas passamos para chegar ao 6?
• Quais números são pares e quais são ímpares?
A professora deve encorajar as crianças a brincarem no caracol, introduzir
variações no jogo, e criar passos diferentes para o jogo. Veja os seguintes exemplos:
• Pular somente utilizando números pares (2, 4, 6, 8, 10) ou ímpares (1, 3, 5, 7,
9).
• Pular os números pares somente com um pé e os números ímpares com os
dois pés.
• Começar a brincadeira como número 10 e pular os quadrados em ordem
inversa (10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2,1,0).
Em relação a regra “Não vale pisar nas linhas do caracol, à medida que as crianças
for jogando o saquinho e ele caia para fora do desenho ou dentro dele, a professora
pode explorar noções matemáticas, como: dentro/fora com as crianças.
A professora poderá problematizar sobre qual o tamanho dos quadrados que
deverão ser feitos para que as crianças não fiquem pisando nas linhas.
A professora pode perguntar para as crianças se alguém conhece outro tipo de
brincadeira parecida com a do caracol.
198
Avaliação do Processo
Com as atividades aqui proposta a professora pode realizar observações e
registrar a forma como cada criança se envolveu com as atividades, bem como as
possíveis dificuldades apresentadas para reestruturar as próximas aulas.
A professora deve observar as crianças brincando, além de verificarem se elas
estão cumprindo as regras, e também o comportamento dos outros alunos, quem
vence e quem perde a brincadeira. Conversar com as crianças a respeito do que elas
acharam da brincadeira. É importante deixá-las dizerem sobre o que mais gostaram.
Referências Bibliográficas
199
5.18 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 45 - PESCANDO NÚMEROS
NA EDUCAÇÃO INFANTIL
200
Recursos e Materiais Necessários
• Materiais para o caixa ou bacia; agua ou areia, mini vara, peixes em EVA;
• Espaços: sala de aula ou um outro espaço que dê para colocar os objetos para
a brincadeira;
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras da brincadeira Pescando
Números
As professoras devem repassar oralmente as regras do jogo com as crianças e
se necessário realizar mais de uma vez para que as crianças compreendam todas as
regras.
Regras:
• Equipe masculino e feminino;
• Duas varinhas uma para cada criança
• Decide-se: quem iniciará o jogo?
• A criança que começar, falará o numeral contido no peixe se acertar continuará,
com a seguinte colega da mesma equipe;
• Todos os alunos deverão participar;
• Montar um gráfico na lousa ou papel;
• Quando finalizar, analisar qual equipe realizou mais e menos pontos;
• A criança poderá a devolver os peixes ao mesmo local após pesca-los;
• Quem errou poderá retornar ao final da fila novamente, tendo nova
oportunidade;
• Vencerá a equipe que obter mais pontos;
Dinâmica Metodológica
Duração das Atividades: 4 aulas de 60 minutos – 2 momentos de 2 horas
Primeiro Momento – 2 aulas de 60 min.
As professoras devem conversar com a crianças sobre a uma profissão pescador
e lembrar da brincadeira pescando números. Em roda de conversa dialogar sobre
a brincadeira “pescando números ” levantando alguns questionamentos. Quem já
pescou com o papai? Conhecem peixes? Quem gostaria de pescar? Quais os tipos
de peixes? Pode pescar os peixinhos quando ainda são pequenos? O que fazer? É
importante que as professoras retomarem com as crianças a maneira como brincar
pescando números.
As professoras devem organizar um espaço (local amplo) e colocar no chão
uma bacia com água, com diversos números repetidos de 1 à 10. Em é
importante que as crianças tenham contato com o jogo, interagindo umas
com as outras para descobrirem como jogar (pescando). O jogo pescando
números consiste em 20 unidades numeradas de 1 a 10; em cada peixe
desenhará os números. As crianças formarão 2 equipes: Masculino e
feminino.
Primeiramente as professoras deverão:
• Explicar todas as regras da brincadeira pescando Números e o
procedimento de alternância das crianças;
• Orientar todas as crianças a se organizarem em duas equipes;
• Organizar os materiais de brincadeira com antecedência para não
haja nenhum imprevisto;
A professora deverá registrar tudo e realizar intervenções
paralelamente para o bom andamento da atividade. Destacando toda as
explorações Matemáticas para desenvolver a importância diária em nosso
dia a dia;
201
Segundo Momento – 2 aulas de 60 min.
As professoras devem mais uma vez levar as crianças para o espaço adequado
na escola. Forme uma roda de conversa e coloque a bacia com os peixes no centro da
roda;
As professoras devem pedir para as crianças falarem o que sabem sobre os
numerais desenhados nos peixes. Depois, busque trabalhar a representação de
quantidade em cada um dos numerais, de um a dez, pedindo que elas de um em um
peguem o total de peixe solicitado por outro colega de acordo com a quantidade 1-10;
No pátio problematize com a turma as duas etapas de pular a Amarelinha, sendo
a primeira etapa, pular do numeral um ao dez expressando uma ordem crescente e
depois pular do numeral dez ao um, demonstrando uma ordem decrescente. Essa
atividade pode ser feita com a demonstração das crianças ou mesmo das professoras
na Amarelinha desenhada no chão.
A função do jogo pescando números é sempre a mesma, pescar os peixes,
identificar (reconhecer) que numeral, frisando aos alunos para que observem sempre
formatos, sons, números e cores diferentes.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
As professoras podem solicitar a colaboração das crianças para elas organizem a
sequência numérica logo após finalizar a pescaria.
As professoras podem realizar diversos questionamentos para provocar o
pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Por onde começamos a pescar?
• Qual é o maior e o menor número dos peixes?
• Quem sabe qual é a soma de 2 peixes+ 3 peixes?
• Que número está ao lado direito do 5?
• Que número está após o 8?
• Que números estão antes do 6?
• Por quais casas passamos para chegar ao 4?
• Qual o número maior e menor?
A amarelinha pode também ser utilizada para o reforçar algumas habilidades
numéricas. As seguintes atividades podem ser utilizadas:
• A professora diz um número e pede para que a criança pesque o peixe certo.
• A professora pede que as crianças trabalhem em dupla. Distribua um peixe
para cada colega da sala e descubra se sobrou ou faltou e a quantidade;
202
Brincando e aprendendo matemática:
Referências Bibliográficas
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: < http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC >. Acesso em: 22/05/ 2020
204
5.19 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 46 – CUBO DAS CORES
Objetivo do Jogo/Brincadeira
Identificar e reconhecer as cores;
Nomear as cores;
Desenvolver a imaginação e a capacidade de abstração e interpretação;
Desenvolver o raciocínio lógico;
Aumentar o vocabulário e as formas de se compreender a realidade (óticas);
Trabalhar a linguagem oral e escrita;
Trabalhar em equipe;
Ofertar conhecimento de mundo, verificando a existência do saber na realidade.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
(EI03ET01). Estabelecer relações de comparação entre objetos,
observando suas propriedades.
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, Paulo Nunes. Educação Lúdica: Técnica e Jogos Pedagógicos. SP: Loyola,1990.
209
5.20 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 47 - JOGAR, CONTAR E SOMAR
Objetivo Do Jogo:
210
Dinâmica Metodológica:
A fim de garantir a atenção e o interesse das crianças na execução da proposta,
a atividade será realizada por aproximadamente 40 minutos semanais, em duplas ou
mais Crianças. Os participantes ficaram juntos em uma mesa, irão jogar o dado em
quem começa, o primeiro irá jogar o dado 2 vezes, terá que fazer todo processo na
sequência, contar os dedos corretamente, colocar os números da forma que jogou o
dado e somar, após ter feito irá no ábaco e contará as pérolas. E irá falar quantos deu.
Quem fazer todos esses processos em menos tempo será o vencedor, mas quem errar
será desclassificado.
Possibilidades De Explorações Matemáticas:
No interesse de prender a atenção da criança, o docente e/ou familiar responsável
pela execução da proposta, fará a apresentação do jogo, suas preliminares e regras.
Em seguida, será realizada uma breve demonstração da dinâmica e a criação da ordem
de participação. Nesses momentos, os alunos poderão opinar, fazer comentários ou
tirar possíveis dúvidas.
Avaliação Do Processo:
A avaliação será constante e observacional, considerando os aspectos que
envolvem o processo de ensino-aprendizagem por meio do interesse e da participação
da criança. A finalidade básica da avaliação nessa etapa é verificar a necessidade de
intervenção, tomar decisões educativas, observar e relatar a evolução e o progresso
da criança e, para planejar possíveis modificações nas dinâmicas de ensino.
Design Do Jogo
Referências Bibliográficas
Objetivo do Jogo/Brincadeira
Despertar e estimular no aluno o gosto, o interesse e despertamento pelos jogos
matemáticos;
Auxiliar no desenvolvimento da autoconfiança, organização, concentração,
atenção, raciocínio lógico dedutivo, senso cooperativo e socialização do aluno;
Jogar bingo com diferentes variações buscando o aperfeiçoamento a leitura e
escrita de números, através da quantificação, representação de números e numerais;
Fazer registro das atividades possibilitando atitudes de interação, de colaboração
e de troca de experiências em grupos;
Utilizar os recursos existentes na sala de aula e escola visando construir
conhecimentos novos relativos ao tema da aula.
212
do jogo.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
Antes de iniciar o bingo a professora fará uma roda de conversa com os alunos
sobre o jogo Bingo, abrir espaços para questionamentos, fazer simulações, representar
no quadro como jogar, marcar os espaços na cartela e fazer orientá-los como jogar
individualmente e em duplas respeitando os passos e as regras do jogo.
O bingo acontecerá no decorrer da semana em sala de aula.
Dinâmica Metodológica
O Jogo De Bingo Numérico acontecerá em sala de aula com alunos do Pré II
matutino organizado individualmente e em duplas no decorrer de aproximadamente
240 minutos – Quatro (4) atividades de sessenta (60) minutos cada uma.
Primeira Aula: Tempo Estimado Aproximadamente 60 Minutos.
BINGO :Números e símbolos.
Material:
• Uma cartela de bingo contendo NUMERAIS de 0 10 aleatórios para cada aluno
• Fichinhas numeradas de 0 a 10.
• Grãos de feijão ou outro marcador.
213
Fonte: Elaboração própria (2020)
Modo de jogar:
A professora irá sortear um número aleatório de 0 a 9 e dizer que esse numeral
vem antes ou depois de outro numeral.
Em seguida a dupla irá verificar na cartela de numerais se tem o número sorteado,
se estiver irá representar no quadrinho da cartela que indica a quantidade através de
desenho.
Vence a dupla que preencher primeiro a cartela.
• Avisar os alunos que esse bingo é maluco, pela forma de pronunciar o numeral.
Você poderá trabalhar da seguinte forma. Veja alguns exemplos:
• É o numeral que vem depois (sucessor) de 3.
• É o numeral que vem antes (antecessor) 6
Enfim, professor, crie diferentes desafios para os alunos resolverem.
Terceira Aula: Tempo Estimado Aproximadamente 60 Minutos.
Modo de jogar:
A professora irá sortear um numeral aleatório e o aluno irá marcar se
estiver na cartela. Quando sortear a figura (símbolo) que estiver no lugar do numeral
214
faltante o aluno poderá inserir (escrever) esse numeral que não está presente na
cartela mais que completa a sequencia de numerais de 0 a 9
Bingo das Formas Geométricas
Material
30 cartelas de EVA; 200 pecinhas circulares brancas; 32 peças retangulares
brancas onde está escrito a forma e a cor da peça a ser marcada na cartela (triângulo
vermelho; círculo azul claro...). Cada cartela é dividida em nove (9) quadrados, onde em
cada um deles está colado uma peça geométrica nas formas de retângulo, quadrado,
círculo e losango, nas cores azul claro e escuro; amarelo; cor-de-rosa; verde; marrom;
vermelho e alaranjado.
Modo de jogar- Cada aluno ganha uma cartela e alguns marcadores (as peças
circulares brancas). A professora fará a leitura do que está escrito na peça retangular
branca e os alunos procuram na sua cartela aquela peça. Se a peça cantada fizer parte
da sua cartela, esta é marcada com a pecinha branca redonda. Os alunos vão marcando
até que alguém preencha toda a cartela, tornando-se o vencedor. Se houver empate o
professor age conforme combinado de antemão com a turma (SANTOS, 2006)
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Para a realização destas aulas e as atividades é necessário que já tenham sido
desenvolvidas algumas estratégias de participação e de interação em sala de aula, pois
é importante que os alunos sejam capazes de exporem suas ideias e se relacionarem
com os colegas.
Quem conhece esse jogo?
Alguém já brincou de bingo?
Avaliação do Processo
A avaliação deverá acontecer no decorrer do desenvolvimento das atividades de
acordo com a participação de cada aluno, e com base nela e nas atividades desenvolvidas
diariamente a partir de registros. Dessa forma, é possível, analisar o rendimento dos
alunos de modo a pensar nas soluções para que efetivamente eles aprendam. Avaliar
se os alunos conseguiram construir conhecimentos sobre os conceitos matemáticos
abordados, bem como as dificuldades e êxitos apresentados durante a
realização das atividades sugeridas. Observando sempre as hipóteses dos
alunos e verificando se as atividades feitas por eles expressam avanços ou
dificuldades, pois estas ajudarão no processo de formação do aluno.
Referências bibliográficas
SANTOS, Santa Marli dos. Educação, Arte e Jogo. Rio de janeiro. RJ: Vozes,
2006
215
5.22 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 49 – EXPLORANDO AS
FORMAS GEOMÉTRICAS
Objetivo do Jogo/Brincadeira
Proporciona r aos pequenos explorações, visualizações, contato e manuseio de
diferentes objetos, incluindo o trabalho com as formas geométricas;
Desenvolver nos alunos a percepção visual e raciocínio lógico, apontando que as
formas geométricas planas (triângulo, quadrado, retângulo e círculo) fazem parte do
nosso cotidiano identificando algumas delas no nosso ambiente escolar.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC do Jogo/Brincadeira (INTENCIONALIDADE
PEDAGÓGICA)
A intencionalidade pedagógica da brincadeira com formas geométricas é
possibilitar o desenvolvimento de dois objetivos de aprendizagem contidos na BNCC:
(EI03ET01) (EI03ET05), pertencentes ao campo de experiência da BNCC: Espaços,
Tempos, Quantidades, Relações e Transformações
(EI03ET01). Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.
216
Recursos e Materiais Necessários
Folha de papelão, 1 folha de EVA: vermelho, azul, amarela e verde, Velcro
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
• 1 aluno por vez
• Cada aluno deverá completar todas as peças até a última.
Dinâmica Metodológica
Na atividade explorando as formas geométricas o aluno terá a sua disposição
várias formas geométricas (triângulo, quadrado, círculo e retângulo) de cores
diferentes para observar, analisar e encaixa-la no local adequado que se encontrara
num quadro em sua frente,
Duração: 4 aulas (4 horas = 1tarde)
• Reunir os alunos em círculo em uma conversa informal
• Conversar sobre as principais formas geométricas (círculo, triângulo, quadrado
e retângulo), como elas estão presentes no dia a dia, e no que podem ser usadas;
• Durante a conversa, use exemplos recortados em E.V.A e deixar que os alunos
manuseiem livremente faça algumas perguntas para melhorar a fixação do conteúdo
• Primeiramente a professora deverá demonstrar a brincadeira ao aluno
relembrando-os dos nomes de cada peça;
• 1 aluno por vez;
• O aluno terá que concluir a brincadeira até o fim encaixando cada peça em seu
lugar, para que assim sucessivamente todos repitam o mesmo processo observando e
através da repetição memorizem as formas geométricas.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Nesse segmento de atividade pode-se variar a brincadeira e incluir: amarelinha
com formas geométricas, adivinhe através do formato com olhos vendados, procurar
no ambiente objetos similares para encaixar no quadro das formas geométricas.
O desenvolvimento das noções matemáticas não deve estar centralizado apenas
nos conhecimentos numéricos, além disso, é essencial a exploração dos aspectos
geométricos e noções de medidas.
Tancredi (2004) destaca que não se deve priorizar a formalização dos conceitos
de Matemática nesta faixa etária, mas se preocupar com a construção de noções
básicas através de situações-problema que prezem pela autonomia e interação com
os demais colegas.
Avaliação do Processo
Avaliação será através de observação da participação e
aproveitamento do aluno durante a brincadeira, levando em consideração
os limites de cada um.
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira
217
Referências Bibliográficas
218
5.23 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 50 - BRINCANDO DE JOGO
DE ARGOLA E APRENDENDO MATEMÁTICA OBJETIVO DA
BRINCADEIRA “JOGO DE ARGOLA”
219
A brincadeira “Jogo de Argola” possibilita as crianças da Educação Infantil o
desenvolvimento de noções como tempo, impulso, direção e cálculo de distância e a
força que será necessário para jogar a argola e acertar a garrafa e também auxilia na
organização do seu esquema corporal, o trabalho com regras e noções matemáticas.
Recursos e Materiais Necessários
Garrafa de plástico pequena, papel cartão colorido, cola, tesoura e cano de nível
para as argolas.
Espaços: Quadra ou outro espaço que dê para fazer a brincadeira.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
As professoras iram explicar oralmente as regras do jogo com as crianças e se
for necessário realizar mais de uma vez para que as crianças compreendam todas as
regras.
Regras:
• Cada criança terá 3 argolas para arremessar
• Para começar o jogo a criança poderá tirar par ou ímpar ou jogar um dado
• Jogar uma argola de cada vez para acertar as garrafas.
• Cada garrafa acertada será numerada de 1 a 10 e vai valer 5 pontos.
• Vence a brincadeira a criança que acertar mais garrafas
• Caso haver empate a criança terá direto em receber mais 2 argolas para
arremessar e desempatar o jogo.
• Caso a criança não acertar nenhuma garrafa terá 3 chances para jogar depois
que todos tiverem arremessado.
Dinâmica Metodológica Duração das Atividades: 4 aulas de 60 minutos
Primeiro Momento –2 aulas de 60 min.
As professoras devem conversar com a crianças e lembrar da brincadeira de Jogo
de Argola. Fazer uma roda de conversa e dialogar sobre a brincadeira “Jogo de Argola”
fazer alguns questionamentos. Quem já brincou de Jogo de Argola? Jogo de Argola é
uma brincadeira fácil ou difícil? Quais brincadeiras gostam de brincar?
As professoras devem levar as crianças para o pátio com garrafas e as argolas,
sem os números. Em um momento inicial no pátio é importante que as crianças
tenham contato com o jogo, interagindo umas com as outras para descobrirem como
jogar. Colocar as garrafas em sequência numeradas de 1 a 10. As crianças posicionam-
se em fila atrás de uma linha e jogam a argola. Após, as professoras devem:
• Explicar as regras da brincadeira e o procedimento de alternância
das crianças.
• Ajudar as crianças a se organizarem em pequenos grupos de 2 a
4 elementos.
Logo após as crianças poderão brincar com o Jogo de Argola tornando-
se um momento divertido e agradável. A professora deverá observar tudo
e fazer algumas intervenções quando necessário para o bom andamento
da atividade.
Segundo Momento –2 aulas de 60 min.
Em um outro dia de aula as professoras podem levar as crianças para
o pátio e fazer uma roda com as crianças de forma que no centro estejam
as garrafas e as argolas. As professoras devem pedir para as crianças
falarem o que sabem sobre os numerais, trabalhar a ideia de quantidade
em cada um dos numerais, de um a dez, pedindo a elas que em cada
numeral ponha as argolas, expressando a sua quantidade.
220
Ao retornar para a sala de aula, as professoras podem mostrar para as crianças
os desenhos de Jogos de Argola mais comuns. A lógica do jogo é sempre a mesma,
utilizando-se argola, no entanto, os formatos podem ser diferentes. As professoras
podem pedir para que as crianças façam um desenho com cores diferentes e números
e explicar a diferença de cada um.
Possibilidades de Explorações Matemáticas –Discussões em Sala de Aula
Para as crianças socializarem com o jogo as professoras podem solicitar a ajuda
delas para indicarem o local dos números nas garrafas de acordo com a sequência
numérica. As professoras podem realizar diversos questionamentos para provocar o
pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Por onde começar a jogar a argola?
• Quantos garrafas tem no jogo?
• Quem sabe onde está o número 5?
• Que número está ao lado direito do 2?
• Que números estão antes do 4?
• Quais números são pares e quais são ímpares?
As professoras deverão encorajar as crianças a brincarem o Jogo de Argola,
introduzir variações no jogo, e criar passos diferentes para o jogo. Veja os seguintes
exemplos:
• Jogar as argolas nos números de 1 a 10 e aquele que acertar fazer soma ou
subtração com a ajuda da professora.
• Jogar as argolas nas garrafas que contém a mesma cor.
O jogo de Argola pode também ser utilizada para reforçar algumas habilidades
numéricas. As seguintes atividades podem ser utilizadas:
A professora diz um número e pede para que a criança lance uma argola que
mostra o número que foi dito.
A professora pode mostrar cartões ou tabelas com figuras que representem
quantidades numéricas e pedir para as crianças jogarem as argolas nas garrafas que
mostre o número que foi mostrado.
As professoras poderão problematizar sobre qual o tamanho das argolas que
deverão ser feitas para que as crianças acertem as garrafas, perguntar para as crianças
se alguém conhece outro tipo de jogo de Argola.
Segundo Machado e Carneiro (2017), o ensino da matemática deve
ter como finalidade o desenvolvimento de situações que possam envolver
matemática no nosso dia-a-dia; conhecimento numérico; o saber contar;
noções de espaço físico, medidas e formas; a estimulação da autoconfiança
da criança ao se deparar com problemas e desafios. Por isso os jogos
numéricos são importantes para as crianças, assim como mostra a imagem
1 e imagem 2 que são jogos de argolas confeccionados diferentes, mas
com o mesmo propósito em jogar as argolas e acertar o alvo.
221
Imagem 1: Modelo 1 Imagem 2: Modelo 2.
222
Referências Bibliográficas
BURNI, C. Escola Canto Verde. Jogo das Argolas. Betania, 2017. Disponível em: <http://
www.escolacantoverde.com.br/index.php/a-escola/>. Acesso em: 26 de Maio de
2020.
RAMALHO, Isabel. Jogos de Argolas com Garrafa Pet. Blog Espaço Alfaletrar, Rio Grande
do norte, 2014. Disponível em:<https://espacoalfaletrar.blogspot.com/2014/02/
jogos-de-argolas-com-garrafas-pet.html?m=1>. Acesso em: 26 de maio de 2020.
VERAS, Evandro. Jogo de argolas monetário com garrafa pet. Blog A Arte de Aprender
Brincando, Piauí, 2013. Disponível em:<http://www.aartedeaprenderbrincando.
com/2013/04/jogo-monetario-com-garrafa-pet.html?m=1>. Acesso em: 26 de maio
de 2020.
223
5.24 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 51 - BRINCANDO E
APRENDENDO MATEMÁTICA NA TRILHA DAS FORMAS
GEOMÉTRICAS
Objetivo da Brincadeira
Apresentar brincadeira de Trilha como um recurso para desenvolver a percepção
matemática, desenvolvendo as habilidades motoras (pular, saltar e equilibrar) e
também o raciocínio e memorização dos algarismos, das formas geométricas e a
interação com os colegas.
Trabalhar o equilíbrio, noções de espaço, além de familiarizar as crianças de 5
anos com a sequência de números de 1 a 20 e figuras geométricas.
Estabelecer relações entre objetos com figura geométrica plana, observando
suas características.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
Jogos de percurso envolvem basicamente a sorte. Trilhas simples em que os
alunos avançam de acordo com o número dos dados até a casa final. Para participar
é preciso conhecer as regras e saber respeitar a vez de cada um jogar. Na educação
infantil, entretanto, além dessas aprendizagens, os percursos também são utilizados
para o trabalho didático com sequência numérica.
A intencionalidade pedagógica da brincadeira “Trilha” possibilita o
desenvolvimento de três Objetivos de Aprendizagem contidos na BNCC.
(EI03ET05), (EI03ET07), pertencente ao Campo de Experiência da BNCC:
Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de
acordo com suas semelhanças e diferenças.
225
tem montanha, etc., indicando para as crianças onde deverão colar os desenhos. É
importante escolher uma criança para cada desenho, a fim de evitar brigas.
Distribua em seguida, pelo tabuleiro, as regras combinadas. Adiante uma casa,
volte duas casas, comece o jogo de novo, pule quatro casas, etc.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Os professores podem realizar diversos questionamentos para provocar o
pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Desenvolver o raciocínio lógico matemático e a concentração;
• Aprimorar sua rapidez de reação;
• Conhecer as regras do jogo de trilha;
• Construir um jogo de trilha;
• Desenvolver atitudes de interação, colaboração e troca de experiências em
grupo;
• Por onde começamos a jogar?
• Qual é o maior e o menor número da Trilha?
• Quantos números têm a Trilha?
• Quantas casas tem a Trilha?
• Quem sabe onde está o número 4?
• Que número está ao lado direito do 5?
• Que número está após o 9?
• Que números estão antes do 4?
• Por quais casas passamos para chegar ao 6?
• Quais são as formas geométricas?
• Quais desses objetos do nosso dia-a-dia se parecem com formas geométricas
planas
Referências Bibliográficas
LARA. Isabel Cristina Machado de. Jogando com a Matemática – Disponível em:<
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=48853> acesso em
30 de mai de 2020
SANTOS, Artur Ribeiro dos. Plano de aula - Trilha geométrica. Disponível em:< https://
novaescola.org.br/plano-de-aula/94/trilha-geometrica acesso em 30 de mai de 2020
227
5.25 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 52 – PREGADOR NO PRATO
Referências Bibliográficas
229
5.26 SEQUENCIA DIDÁTICA 53 - CUBO DE NUMERAIS
Objetivo da Brincadeira
Favorecer no ambiente escolar com atividade que propicie as crianças a lidar
com erros e promovendo a aprendizagem dos numerais ludicamente.
Objetivos específicos:
• Ampliar a motricidade.
• Estimular o raciocínio rápido.
• Estimular a paciência para esperar sua vez de jogar.
• Promover atenção e concentração.
• Favorecer noções de lateralidade.
• Incitar o ensino de numerais de 1 à 12.
• Desenvolver noções de adição, agrupamento e proporção.
• Estimular as noções de gráfico.
Dinâmica Metodológica
Organização da Classe:
Organizar as crianças no formato circular dentro da sala de aula,
quadra, grama etc, depois para o segundo momento organizar as crianças
em duplas. O importante nesse momento é não preocupar-se com o fator
tempo, a aprendizagem irá se constituindo nessas relações da organização,
do momento de jogar etc, pois é muito importante que as crianças tenham
uma experiência positiva com as atividades matemáticas.
230
Jogo em ação
Desenvolver essa brincadeira é muito simples: No primeiro momento com um
dado, com as crianças organizadas preferencialmente em formato circular, a dica
pedagógica para facilitar a organização é fazer o círculo no chão com um pincel atômico
de modo que seja suficiente para cada criança, na sequência oriente as crianças a
sentarem ao redor do círculo ou sobre ele.
Incialmente incentive a jogarem e a identificarem aspectos gerais das faces,
como por exemplo, qual foi o numeral que está representado, qual a sua cor, que
quantidade de objetos está em cada face do cubo, etc, é muito importante explicar
para as crianças a definição de cubo.
No segundo momento, podendo ser em outo dia, pois as crianças já estão
familiarizada com o cubo, com as quantidades etc, realizar novamente a atividade
do dia anterior destacando somente os numerais e a quantidade representada, em
seguida, com as crianças em duplas, com dois dados cada dupla jogará um dado de
cada vez, fazendo a adição das quantidades respectivas, encontrado em cartões com
numerais que serão os resultados dessa adição.
Cada dupla ficará com seu cartão, em seguida, com as pecinhas de montar da
sala de aula, oriente as crianças a selecionares a quantidades de pecinhas de acordo
com o numeral do cartão, montando na posição vertical o que facilitará a criança ir
desenvolvendo habilidade de abstração e noções de gráfico.
Ao final, realizar um momento de apresentação das duplas com as colunas de
pecinhas, explorando aspectos como: comparativo de quantidades, quais foram as
duplas que obtiveram a mesma quantidade, a maior quantidade, a menor quantidade
etc.
Além disso, pode se orientar as crianças a desenharem em papel sulfite as
pecinhas que reassentam a quantidade da sua dupla bem como o numeral que as
representa, em mãos desses registros, colar essas produções em papel pardo, cartolina
ou cartão e expor no mural da escola ou da sala de aula entre outras possibilidades.
Recursos e Materiais Necessários
• Dois cubos com os numerais de 1 à 6 em cada um
• Fichas de papel cartão
• Papel sulfite
• Pecinhas de montar
• Materiais diversos: lápis de escrever, borracha, lápis de cor, giz de
cera.
Observação: Não indico utilizar o numeral zero no cubo, pois isso
pode levar a criança a não perceber que o cubo possui seis lados, o que
gerará um entendimento equivocado e erro conceitual em relação as faces
do cubo. Desse modo para a introdução do numeral zero deve-se recorrer
a outras brincadeiras.
Materiais Necessários para confecção dos recursos para a brincadeira
231
• Fita crepe transparente.
• 8 garrafas pet com as tampas.
• Tesoura.
• Pistola de cola quente e refil.
• E.V.A.: Indico o uso desse material pois é bem resistente e confortável ao
toque. Sugestão: Para cobrir as laterais do caixa use E.V.A cores: (1-azul, 1- vermelho,
1- amarelo, 1- laranja, 1- verde, 1- violeta ou roxo e 1 preto, assim é possível explorar
as cores primárias e as cores secundárias de maneira lúdica. A cor preta é para fazer
os numerais todos da mesma cor, mas pode-se fazer ao contrário escolher um a cor
branca ou preta para todas as faces, e os numerais cada um de um cor.
• Lembre-se que branco e preto não é cor primária e nem secundária.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
a) Cada criança deve ter a oportunidade de jogar pelo menos uma vez.
Incentive ações de grupo.
b) Após jogar o cubo a criança deve ser motivada a falar e/ou representar
essa quantidade usando os dedinhos representando o numeral que saiu, em seguida
na caixa de fichas retirar a que contém o numeral correspondente e ficar com a ficha
até finalizar a rodada com todos.
c) A dica para a atividade de adição usando dois cubos é: Colocar dois
bambolês de cores diferentes, as criança devem jogar um cubo dentro de cada
bambolê, na sequência realizar juntamente com as crianças a adição dessa quantidades,
utilizando as figuras que estão nas faces do cubo e colocando a ficha com o numeral
correspondente à adição, ao final a criança os a dupla ficam com a ficha para fazer
a coluna de pecinhas correspondente ao numeral resultante da adição. O Uso do
bambolê tem a intencionalidade de ampliar as noções de dentro e fora, caso você não
tenha um bambolê pode fazer um círculo no chão ou outras possiblidades.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
No início explorar o numeral de cada lado, as cores, o número de elementos etc,
depois oportunizar que cada criança jogue uma vez relatando verbalmente o numeral
As professoras podem realizar diversos questionamentos para provocar o
pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Quantas faces têm o cubo?
• Qual é o maior e o menor número?
• Quais são as cores presentes no cubo?
• Quem sabe a cor do lado em que está o numeral 1 e assim
sucessivamente?
• Qual soma dos numerais com dois cubos?
• Números antecessores e sucessores?
• Quais números são pares e quais são ímpares?
• Sugestão: confeccionar outros cubos menores para que fiquem
sempre à disposição como mais um atividade para compor os momentos
de brincadeiras livres para as crianças, deixando-as explorar novas
possibilidades de aprendizagem.
232
Referências Bibliográficas
Para finalizar passe a fita crepe para unir as partes. Depois encape com o E.V. A,
cole os numerais e cubra com fita crepe transparente.
234
5.27 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 54 - A MATEMATICA DO
PORCO ESPINHO
Objetivo do Jogo/Brincadeira
235
Segundo momento – 2 aulas de 60 minutos - Pedir para que cada criança que
coloque o espinho do porco em cada buraquinho, depois que elas colocarem todas
dar uma pinça ou prendedor e pedir para cada um tirar o espinho e falar a cor qual eu
quero, ao mesmo tempo pedir para que ela coloque de volta, assim e trabalhar com
todos os alunos.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Nesse momento escolher 2 crianças e pedir que tire o palitinho n.10 depois n.
05 e assim terminar de tirar todos, assim como trabalhei nas cores também usar a
matemática na brincadeira e levar os alunos interagir com os colegas. As crianças
terão cada um, um número e o número que for chamado, colocara o palitinho no
buraquinho proposto, no final cada aluno ira lembrar qual o número que ela colocou.
Avaliação do Processo
Nessa atividade a criança entendera seu limite, habilidade, agilidade e também
estaremos trabalhando a atenção e no final de cada aula perguntar o que eles gostaram
e o que aprenderam
Desenho da Brincadeira do porco espinho na garrafa pet.
Referências Bibliográficas
236
5.28 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 55 - BRINCANDO DE
AMARELINHA E APRENDENDO MATEMÁTICA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
237
jogar a pedrinha.
Recursos e Materiais Necessários
Materiais para o jogo; Fita crepe; Giz;
Espaços: Quadra ou outro espaço que dê para marcar o chão com os desenhos
da brincadeira
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
As professoras devem repassar oralmente as regras do jogo com as crianças e
se necessário realizar mais de uma vez para que as crianças compreendam todas as
regras.
Regras:
• Uma pedrinha para cada criança
• Decide-se: quem iniciará o jogo? Pode jogar um dado ou tirar par o ímpar;
• A criança que começa, joga a pedrinha na casa marcada com o numeral um e
começa a pular de casa em casa, partindo da casa dois, até o céu.
• Coloca-se um pé em cada casa de cada vez. Nos locais em que há uma casa
ao lado da outra, pode colocar os dois pés no chão.
• Quando chegar ao céu, a criança vira e volta pulando em um pé da mesma
maneira, pegando a pedrinha quando estiver na casa dois (não pode colocar o pé no
chão)
• A criança lança a pedra novamente, tentando acertar a casa dois. Se errar
passa a vez para a próxima criança e aguarda a sua vez de jogar novamente.
• Quando chegar de novo a vez daquele que errou, esse deve começar de onde
parou
239
• Quantas casas tem a amarelinha?
• Quem sabe onde está o número 4?
• Que número está ao lado direito do 5?
• Que número está após o 9?
• Que números estão antes do 4?
• Por quais casas passamos para chegar ao 6?
• Quais números são pares e quais são ímpares?
Em relação a regra “Não vale pisar nas linhas dos quadrados, à medida que as
crianças iam jogando o brinquedo e ele caia para fora do desenho ou dentro dele, as
professoras podem explorar noções matemáticas, como: dentro/fora com as crianças.
As professoras poderão problematizar sobre qual o tamanho dos quadrados que
deverão ser feitos para que as crianças não fiquem pisando nas linhas.
Os professores podem perguntar para as crianças se alguém conhece outro
tipo de amarelinha, ou amarelinhas com outros formatos. Por que o desenho da
amarelinha, tem que ser retângulos? Será que poderia ser quadrado – círculos ou
não?
240
Após diálogo, pode-se então, solicitar para as crianças desenharem suas próprias
amarelinhas, utilizando diferentes formas planas (quadrados, retângulos e círculos)
Desenhar a amarelinha em formato de caracol de deixar que brinquem.
242
Referências Bibliográficas
h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? t i m e _
continue=144&v=fmYnOVi51fQ&feature=emb_logo
https://www.youtube.com/watch?v=OjDbfwY27mU
https://www.youtube.com/watch?v=d_xqbhPMEGA
https://www.youtube.com/watch?v=Eqw-FNksZPA
https://www.youtube.com/watch?v=tPxEjqTctC0
243
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
244
MACEDO, L. Os jogos e sua importância na escola. In: Macedo, L., Petty, A. L. S. e
Passos, N.C., Quatro cores, senha e dominó. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
TOSATTO, C. C. (et al). Hoje é dia de matemática: 1º ano. Curitiba: Ed. Positivo; 2007.
245
SOBRE OS AUTORES
ORGANIZADORES
AUTORES
247
ERIVALDO PATRICIO IZIDRO. Formação: Pedagogia pela Universidade Luterana do
Brasil- ULBRA - Especialista em Educação especial e inclusão social- 2016- Barra do
Bugres. MT.erivaldo-patricio@hotmail.com
JULIANA REIS FONSECA. Possui licenciatura pedagogia pela instituição UNOPAR – Atua
creche Menino Jesus (Sede) e atuo como TDI. -Barra do Bugres- MT jufonsecamt1984@
gmail.com
LÉIA RONDON DE CAMPOS. Atua no CMEI Gov. José Garcia Neto. Barra do
Bugres. MT. leiarondon@hotmail.com
LEYSDIANE CRISTINA DA SILVA RODRIGUES. Licenciatura em pedagogia
pela Universidade Luterana do Brasil – 2014. PÓS- graduada EM Educação
Infantil e Especial pela INVEST -2018. PÓS- graduada em Libras e Educação
Inclusiva pelo IFMT- 2019. Atua na E.M.E.I Professora Silvana De Souza
Daniel. Barra do Bugres-MT. leysdiane_cristina@hotmail.com
248
LUCILENE MAGALHÃES DE FRANÇA. Possui Graduação em Licenciatura Plena em
Pedagogia, Especialização em Educação especial em Libras. Atua na Escola especial
Favo de Mel - APAE- Barra do Bugres-MT- lucilenefrancabb@gmail.com
MARIA JOSÉ ALVES RIBEIRO VIEIRA. Licenciada em Pedagoga. Atua no CEIF Primeiros
Passos - Barra do Bugres – MT. mariajosalvesribeiro@gmail.com
SILEI RONDON DA SILVA Possui Ensino Médio. Atua na Escola Municipal São Benedito
– Assentamento Cabaças. Barra do Bugres-MT. rondondasilvasilei@gmail.com
SÔNIA TEREZINHA DIAS DE OLIVEIRA. Licenciada em Pedagogia pela UFMT. Pós-
graduação em Educação Ambiental em Recursos Naturais pela UNEMAT
Trabalha na C.E.I.F "Primeiros Passos." soniadiasmoura@hotmail.com
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252