Você está na página 1de 252

1

ISBN: 978-65-00-06877-1

Jogos e Brincadeiras Matemáticas


na Educação Infantil na Perspectiva dos
Objetivos de Aprendizagem da BNCC de
Barra do Bugres - MT
MÁRCIO UREL RODRIGUES
PAULO MARCOS FERREIRA ANDRADE
Organizadores

2
Editores: Márcio Urel Rodrigues
Welvesley da Silva Santos
Sinelza Gonzaga de Melo Azevedo

Capa: Jaime Macedo

Diagramação: Layout Gráfica Digital - Cáceres/MT

Revisão Ortográfica: Andréia Urel Rodrigues

Livro Digital - E-book


ISBN: 978-65-00-06877-1

Formadores da Parceria - MEMBROS DO GEPEME


Prof. Dr. Márcio Urel Rodrigues - Líder GEPEME
Prof. Ms. Acelmo de Jesus Brito – Vice Líder GEPEME
Prof. Dr. Júnior César Alves Soares
Prof. Dr. William Vieira Gonçalves
Prof. Ms. Ricardo Augusto de Oliveira
Prof. Ms. Jonhy Syllas dos Santos Ferreira
Profa. Ma. Ana Cláudia Lemes
Prof. Ms. Welvesley da Silva Santos
Profa. Ms. Fabricia Auxiliadora Queiroz
Prof. Ms. Paulo Marcos Ferreira Andrade
Profa. Ma. Vanessa Suligo Araujo Lima.
Profa. Mestranda Lucinéia Oenning
Profa. Mestranda Daniela Silveira Rocha
Profa. Mestranda Karina Fonseca Bragagnollo
Profa. Mestranda Jaqueline Michele Nunes Silva
Profa. Mestranda Elisangela Aparecida dos Santos
Profa. Mestranda Daniele Miguel da Silva
Profa. Sinelza Gonzaga de Melo Azevedo
Profa. Rosiane Souza da Silva Rodrigues

FABIANA SOUZA DE ANDRADE CRB 1/2119

J64
Jogos e brincadeiras matemáticas na educação infantil na perspectiva
dos objetivos de aprendizagem da BNCC / Márcio Urel Rodrigues; Paulo
Marcos Ferreira Andrade (Org.). – Barra do Bugres: UNEMAT, 2020.
ISBN: 978-65-00-06877-1

1. Matemática. 2. Educação Infantil. 3. Jogos e Brincadeiras. 4. Base


Nacional Comum Curricular (BNCC). I. Título. II. Autor.

CDU 371.3:51-8

3
PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO BUGRES

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SMEC

PREFEITO MUNICIPAL
Raimundo Nonato de Abreu Sobrinho

VICE-PREFEITO:
Gustavo Abi Rached Cruz

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


Ivone da Rocha

COORDENADORA DO DEPARTAMENTO DO EDUCANDO


Cleide Rodrigues de Oliveira

ASSESSORAS PEDAGÓGICAS
Erenil Oliveira Magalhães
Mônica Maria Furlan
Rose Maria da Silva Gervazoni
Silvane dos Santos Ferreira da Silva

4
Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática nas Escolas
GEPEME/UNEMAT – Campus de Barra do Bugres/MT

Líder do Grupo: Prof. Dr. Márcio Urel Rodrigues


Vice Líder: Prof. Ms. Acelmo de Jesus Brito
Site Oficial: https://matematicanaescola.com/

O Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática nas Escolas – GEPEME – UNE-


MAT possui como objetivo: Discutir e refletir sobre as possibilidades didático-pedagógicas
da Educação Matemática com/nas Escolas da Educação Básica no Estado do Mato Grosso e
no Brasil. Juntos ajudaremos a colocar a “Educação Matemática nas Escolas” para melhorar
os processos de ensino e aprendizagem, bem como os processos formativos dos Professores
que Ensinam Matemática na Educação Básica.

5
SUMÁRIO
PRODUTO EDUCACIONAL DO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO..............................................................9
APRESENTAÇÃO...................................................................................................................................10
CAPÍTULO 1. APRENDIZAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL................................................12
1.1 Natureza do conhecimento matemático na Educação Infantil.......................................................12
1.2 Natureza das Atividades Pedagógicas para a Aprendizagem Matemática na Educação Infantil........19
1.3 O Fazer Matemático na Educação Infantil..........................................................................................25

CAPÍTULO 2. CONTEXTUALIZANDO O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL NA


PERSPECTIVA DA BNCC.........................................................................................................................26
2.1 Contextualizando a Base Nacional Comum Curricular....................................................................26
2.2 Campos de Experiências contidas na BNCC....................................................................................28
2.3 Sequências Didáticas para a Educação Infantil...............................................................................31

CAPÍTULO 3. JOGOS E BRINCADEIRAS MATEMÁTICAS E OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E


DESENVOLVIMENTO NO MATERNAL III................................................................................................35
3.1 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1 - TRILHA DA CHAPEUZINHO VERMELHO E A SEQUÊNCIA NUMÉRICA E
QUANTIDADES ATÉ 5............................................................................................................................37
3.2 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 2 – PROBLEMATECA: APRENDENDO MATEMÁTICA POR MEIO DA ASSOCIAÇÃO
NUMÉRICA...........................................................................................................................................42
3.3 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 3 - MUSICALIZAÇÃO PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS NUMERAIS DE 0 A 5.......45
3.4 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 4 – TAPETE SENSORIAL ...............................................................................48
3.5 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 5 – É BRINCANDO QUE SE APRENDE..........................................................50
3.6 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 6 - BRINCANDO E APRENDENDO COM JOGO DA VELHA ............................54
3.7 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 7 - AQUARELA LÚDICA NA MATEMÁTICA..........................................................59

CAPÍTULO 4. JOGOS E BRINCADEIRAS MATEMÁTICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: OBJETIVOS DE


APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO PARA O PRÉ I..........................................................................65
4.1 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 08 - APRENDENDO MATEMÁTICA COM A CAIXA
SURPRESA............................................................................................................................................67
4.2 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 09 - FORMAS E LINHAS DE MOVIMENTO....................................................70
4.3 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 10 - A CENTOPEIA MÁGICA E A MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.........73
4.4 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 11 – A GALINHA DO VIZINHO E A SEQUÊNCIA DOS NÚMEROS..................76
4.5 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 12 - BUSQUE NO BALDE O NÚMERO CORRETO..........................................79
4.6 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 13 - BATATA QUENTE NUMÉRICA................................................................83
4.7 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 14 - AMARELINHA DE FORMAS GEOMÉTRICA COLORIDAS.........................86
4.8 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 15 - ÁRVORE NUMÉRICA.............................................................................89
4.9 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 16 – FIGURAS GEOMETRICAS: A HISTÓRIA DO QUADRADINHO ................92
4.10 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 17 – JUNTANDO BOLAS E ESTIMULANDO A CONTAGEM ORAL................96
4.11 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 18 – BRINCADEIRA “BOCA DO PALHAÇO”.................................................98
4.12 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 19 - BRINCANDO E APRENDENDO ATRAVÉS DOS JOGOS: BOLICHE DE
GARRAFA PET ....................................................................................................................................101
4.13 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 20 – APRENDENDO A CONTAR COM A HISTÓRIA UM AMOR DE
CONFUSÃO.........................................................................................................................................106
4.14 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 21 - BRINCADEIRA DO TAPETE GEOMÉTRICO.........................................110
4.15 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 22: QUEBRA-CABEÇA COM AS FORMAS GEOMÉTRICAS.........................115
4.16 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 23 - MATEMÁTICA: JOGO DOS NÚMEROS...............................................119
4.17 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 24 - DOMINÓ DAS FORMAS GEOMÉTRICAS PARA JOGAR E APRENDER
MATEMÁTICA.....................................................................................................................................121
4.18 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 25 - BLOCOS DE CONSTRUÇÃO POR COR................................................126

6
4.19 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 26 - OS CINCO PATINHOS.........................................................................129
4.20 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 27 – CONTANDO E CANTANDO COM A MÚSICA MARIANA CONTA 1,
MARIANA CONTA 2............................................................................................................................132

CAPÍTULO 5. JOGOS E BRINCADEIRAS MATEMÁTICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: OBJETIVOS DE


APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO PARA O PRÉ II.......................................................................135
5.1 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 28 - CIRCUITO MATEMÁTICO.....................................................................137
5.2 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 29 – A CORRIDA DE CAVALINHOS................................................................142
5.3 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 30 – JOGO DO PALITINHO.........................................................................144
5.4 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 31 - APRENDENDO MATEMÁTICA COM A JOANINHA.................................147
5.5 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 32 – O JOGO DA COBRA............................................................................154
5.6 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 33 - APRENDENDO FORMAS GEOMÉTRICAS E AS CORES COM PEGA
BANDEIRA..........................................................................................................................................158
5.7 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 34 - O JOGO DA MEMÓRIA E SUAS APLICAÇÕES NA MATEMÁTICA.........162
5.8 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 35 - CONSTRUINDO FIGURAS COM AS FORMAS GEOMÉTRICAS..............165
5.9 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 36 - ALÔ? QUEM FALA? BRINCANDO COM O CELULAR E APRENDENDO
MATEMÁTICA.....................................................................................................................................170
5.10 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 37 - A HISTÓRIA DOS 10 FANTASMAS............................................................173
5.11 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 38 - JOGANDO 5 MARIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL...............................176
5.12 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 39 - CONTAGEM E QUANTIDADES..........................................................180
5.13 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 40 - BRINCADEIRA DE CONTAGEM PARA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN....180
5.14 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 41 - CAIXA MÁGICA DAS FORMAS GEOMÉTRICAS..................................187
5.15 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 42 - ARVORE DA ADIÇÃO.........................................................................190
5.16 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 43 – AS BORBOLETAS ENCONTRAM OS PARES.......................................193
5.17 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 44 - CARACOL DE NÚMEROS...................................................................196
5.18 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 45 - PESCANDO NÚMEROS NA EDUCAÇÃO INFANTIL.............................200
5.19 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 46 – CUBO DAS CORES..........................................................................205
5.20 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 47 - JOGAR, CONTAR E SOMAR..............................................................210
5.21 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 48 – JOGO DE BINGO..............................................................................212
5.22 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 49 – EXPLORANDO AS FORMAS GEOMÉTRICAS.....................................216
5.23 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 50 - BRINCANDO DE JOGO DE ARGOLA E APRENDENDO MATEMÁTICA
OBJETIVO DA BRINCADEIRA “JOGO DE ARGOLA”................................................................................219
5.24 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 51 - BRINCANDO E APRENDENDO MATEMÁTICA NA TRILHA DAS FORMAS
GEOMÉTRICAS .................................................................................................................................224
5.25 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 52 – PREGADOR NO PRATO....................................................................228
5.26 SEQUENCIA DIDÁTICA 53 - CUBO DE NUMERAIS......................................................................230
5.27 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 54 - A MATEMATICA DO PORCO ESPINHO.............................................235
5.28 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 55 - BRINCANDO DE AMARELINHA E APRENDENDO MATEMÁTICA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL.........................................................................................................................237

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................................244

SOBRE OS AUTORES...........................................................................................................................246

7
“O homem chega à sua maturidade quando
encara a vida com a mesma seriedade que uma
criança encara uma brincadeira”. (Friedrich
Nietzsche)

8
PRODUTO EDUCACIONAL DO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO

A presente livro didático foi elaborado como Produto Educacional do Curso de


Aperfeiçoamento intitulado: “Habilidades da BNCC na Prática dos Professores que
ensinam Matemática na Educação Básica de Barra do Bugres” institucionalizado na
Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da Universidade do Estado de Mato Grosso
– UNEMAT por meio do PARECER Nº. 553/2019-PROEC de 10 de outubro de 2019.
O referido Curso de Aperfeiçoamento foi uma parceria do Grupo de Estudos e
Pesquisas em Educação Matemática nas Escolas – GEPEME/UNEMAT com a Secretaria
Municipal de Educação e Cultura de Barra do Bugres – SMEC com o intuito de
desenvolver ações formativas envolvendo as Habilidades das cinco unidades temáticas
(números, álgebra geometria, grandezas e medidas e estatística e probabilidade)
contidas na Base Nacional Comum Curricular – BNCC para capacitar os professores
que ensinam Matemática no município de Barra do Bugres a estarem implementando
em suas práticas didático-pedagógicas, sequências didáticas convergentes com as
habilidades da BNCC com os alunos da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino
Fundamental.
O Curso de Aperfeiçoamento foi coordenado pelo Professor Dr. Márcio Urel
Rodrigues – Líder do GEPEME/UNEMAT com o apoio dos membros do referido grupo
que está vinculado ao Campus da UNEMAT no município de Barra do Bugres/MT.
O Curso de Aperfeiçoamento com carga horária de 280 horas foi desenvolvido
em formações presenciais e a distância no ambiente virtual de aprendizagem do
GEPEME em: http://www.matematicanaescola/ava/ do Laboratório de Mídias Digitais
– UNEMAT – Barra do Bugres/MT, entre fevereiro e novembro de 2020 e constituiu
como um espaço importante para a formação continuada dos professores em serviço
nas escolas se aperfeiçoarem para implementarem em suas práticas pedagógicas as
habilidades de Matemática contidas na BNCC desde a Educação Infantil e dos anos
iniciais do Ensino Fundamental.
Considerando o fato de que até o ano de 2020 a BNCC deverá ser implementada
em todas as escolas do Brasil, com a realização do presente curso, a UNEMAT se
consolidará como IES pioneira no estado de Mato Grosso em iniciativas que promovem
a formação continuada de professores que ensinam Matemática na perspectiva da
BNCC, pois a materialização da presente obra contribuirá para que a
habilidades da BNCC seja uma realidade da prática dos professores que
ensinam Matemática nas escolas do município de Barra do Bugres/MT.

Prof. Dr. Márcio Urel Rodrigues


Coordenador do Curso de Aperfeiçoamento Docente
GEPEME/UNEMAT – Barra do Bugres/MT


9
APRESENTAÇÃO

A aprovação e homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi


uma grande conquista da educação brasileira, pois passamos a ter um documento
normativo como política de Estado, que visa garantir “os direitos de aprendizagem” de
todos os estudantes brasileiros.
Ciente de seu papel no cenário educativo estadual, a Universidade do Estado
de Mato Grosso – UNEMAT por meio do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação
Matemática nas Escolas – GEPEME elaborou uma parceria com a Secretaria Municipal
de Educação de Barra do Bugres – com o intuito de desenvolver ações formativas
envolvendo as Habilidades contidas na Base Nacional Comum Curricular - BNCC
para capacitar os professores que ensinam Matemática na Educação Infantil a
estarem implementando em suas práticas didático-pedagógicas, sequências didáticas
convergentes com as habilidades da BNCC com as crianças de três anos até cinco anos
e onze meses.
A presente obra é a materialização de uma parceria de sucesso entre o GEPEME-
UNEMAT e Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Barra do Bugres/MT. O
sucesso foi proveniente da premissa de que o investimento na formação continuada
de professores que ensinam Matemática seria fundamental para o aperfeiçoamento
das práticas pedagógicas em sala de aula e da melhoria da aprendizagem dos alunos
da rede municipal por meio das habilidades contidas na BNCC.
Considerando o fato de que no ano de 2020, a BNCC deveria ser implementada
em todas as escolas do Brasil, a presente parceria se consolida como uma importante
iniciativa que promoção da formação continuada de professores que ensinam
Matemática nas escolas do município de Barra do Bugres/MT na perspectiva da BNCC,
Iniciamos a caminhada convictos de que com o compromisso e a “força
colaborativa” dos professores que ensinam Matemática na Educação Infantil em Barra
do Bugres transformamos o desafio da construção de materiais didáticos em uma
rica oportunidade de desenvolvimento profissional para todos nós, pois os momentos
preciosos de reflexão e convivência e troca de experiências entre professores (as) que
atuam na segunda e terceira etapa da Educação infantil com professores formadores
do GEPEME/UNEMAT resultou na materialização de sequências didáticas articuladas
aos objetivos de aprendizagem da BNCC, com as quais todos nós
trabalharemos com os alunos.
A presente obra foi o resultado de um trabalho consistente de
discussão das práticas pedagógicas existentes nas nossas escolas,
pois durante todo o ano letivo de 2020, os professores que ensinam
Matemática na Educação Infantil em Barra do Bugres estiveram juntos
no processo de elaboração das sequências didáticas, do planejamento,
dos encaminhamentos metodológicos para a materialização do presente
material.
Todas as 55 sequências didáticas elaboradas neste Caderno Didático
de Matemática para a Educação Infantil estão coerentes com as diretrizes
pedagógicas da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para a
construção de cada uma das sequências didáticas, norteamo-nos pelas
possibilidades formativas da ludicidade - jogos e brincadeiras - no processo
de ensino e aprendizagem da Matemática.
A materialização do presente Caderno Didático alinhado aos objetivos de
10
aprendizagem da BNCC confirma para Barra do Bugres, para o Mato Grosso e para o
Brasil – que os professores e professoras que ensinam Matemática nas nossas escolas
se engajaram com compromisso e competência no processo de produção dos seus
próprios materiais didáticos coletivamente e em rede.
A proposta é que as sequências didáticas apresentadas no presente Caderno
Didático sirvam como um suporte a prática pedagógica dos professores que ensinam
Matemática na Educação Infantil na rede municipal de Barra do Bugres/MT para
garantir as aprendizagens esperadas e essenciais dos alunos. Assim sendo, os
professores (as) poderão realizar o planejamento a partir das sequências didáticas
envolvendo os referidos objetivos de aprendizagem.
Parabéns colegas professores (as) que ensinam Matemática em Barra do Bugres
na Educação Infantil, pela audácia em fazer diferente para melhorar o processo de
ensino e aprendizagem das nossas crianças!
Nobre Professores (as) que ensinam Matemática no Município de Barra do
Bugres, recebam o nosso carinho e respeito de sempre. Abraços

Prof. Dr. Márcio Urel Rodrigues


Líder do GEPEME/UNEMAT - Barra do Bugres/MT

Professora Ivone da Rocha


Secretária Municipal de Educação e Cultura – Barra do Bugres/MT

11
CAPÍTULO 1. APRENDIZAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Profa. Dra. Regina Célia Grando


regrando@yahoo.com.br
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

“Problematizar situações simples e do cotidiano da


criança mostra-se uma prática pedagógica interessante,
pois coloca a criança no movimento de pensamento
matemático” (LOPES, GRANDO, 2012, p. 11)

Matemática na Educação Infantil? Será que é possível as crianças tão pequenas


aprenderem matemática? Será que criança não precisa brincar, jogar, ao invés de
aprender MATEMÁTICA? A questão é...de qual matemática estamos falando na
Educação Infantil? De quais tarefas e atividades estamos pensando que são possíveis
para serem realizadas na Educação Infantil? O objetivo desse texto é dialogar sobre a
natureza do conhecimento matemático na Educação Infantil e pensar em orientações
pedagógicas, tarefas e atividades que possibilitam a exploração da matemática na
infância. Não entraremos nas discussões sobre Sociologia da Infância que são contrárias
à exploração de conteúdos disciplinares na Educação Infantil, mesmo porque não é
sobre isso que vamos dialogar. Nosso objetivo é trazer reflexões ao debate sobre qual
matemática é possível ser explorada na Educação Infantil, ressaltando que nenhuma
criança necessita parar de brincar, de jogar, de se movimentar ou mesmo de explorar
o espaço que a cerca, para aprender conteúdos disciplinares.
A professora que ensina matemática na educação infantil, conhecendo a
matemática da infância, é proficiente em trabalhar com os conteúdos no jogo, na
brincadeira, nas atividades lúdicas. Os capítulos que seguem neste livro evidenciam
justamente esse olhar atento da professora da Educação Infantil ao mobilizar suas
experiências com as práticas pedagógicas de ensino de matemática e que lhes
possibilitam construir as sequências didáticas em que também a matemática se faz
presente. Por que dizemos “também”? Isso tem a ver com a natureza do conhecimento
matemático na Educação Infantil, que se caracteriza como interdisciplinar e com a
multiplicidade de práticas pedagógicas na infância que respeitam o direito
da criança de brincar.
1.1 Natureza do conhecimento matemático na Educação Infantil
Talvez o segmento educacional em que fique mais evidente a
possibilidade de se pensar no conhecimento interdisciplinar seja na
Educação Infantil. A flexibilização curricular e mesmo um enfoque em
conteúdos mais voltados à aprendizagens e desenvolvimento infantil por
meio de múltiplas linguagens (corporal, fala, escrita etc) e de atividades
lúdicas, possibilite pensar que por meio de tais atividades os conteúdos
acontecem, na mediação pedagógica da professora que vê a possibilidade
de exploração desses de forma interdisciplinar. Assim, a abordagem de
temas em projetos, que não necessitam ser extensos, já que entreter
crianças pequenas por um longo tempo em uma única atividade não seja
adequado, pode ser uma possibilidade de exploração interdisciplinar.
Quando apontamos sobre a natureza do conhecimento matemático na
12
Educação Infantil, para além da perspectiva interdisciplinar, é importante pensarmos
nos processos de aprendizagem de matemática. Aquela matemática que foi produzida
pelo homem e sistematizada de maneira formal, com suas regras, regularidades e
linguagem próprias, não é possível se fazer presente na Educação Infantil. Então, de
qual matemática estamos falando?
No processo de desenvolvimento infantil, as habilidades motoras são as que
mais se apresentam disparadoras de pensamento. A criança, desde o seu nascimento,
explora corporalmente o espaço em que está inserida. O mais natural a se pensar é
que as noções de tempo, espaço e movimento sejam os conteúdos primeiros a serem
trabalhados na Educação Infantil. Há uma tendência a pensar que matemática são
número, assim como alfabetização são letras. Não é isso que estamos chamando
de matemática na Educação Infantil. Há muito mais conceitos, noções, percepções
matemáticas necessárias de serem desenvolvidas para além da quantificação.
Explorar noções de espaço (rolando, se arrastando, entrando e saindo de
dentro de caixas), explorando os limites do espaço em que se insere, as formas de
movimentação nesse espaço e, posteriormente, explorando o espaço com objetos
(o que cabe dentro do outro, o que está me cima, embaixo, entre, dentro de túneis,
limitado por bambolês no chão, por tapetes, por formas de se deslocar – linha/fila,
círculo etc.) é por onde a matemática começa a ser vivenciada. Para além do espaço,
que segue as orientações pedagógicas relacionadas a espaço vivido, experimentado,
representado e planejado, na vivência com o espaço aparecem as formas com as quais
as crianças interagem (figura 1).
Daí, a manipulação e experiência de se relacionar corporalmente com essas
formas/objetos. É possível experimentar os objetos, encaixando, rolando, montando
uns sobre os outros, carimbando, contornando a forma em papel, modelando
massinhas etc. Nessas ações com objetos, movimenta-se o pensamento matemático
das crianças ao perceber o que varia (variantes) e o que não varia (invariantes) a partir
da mudança de posição e de forma dos objetos. É possível perceber características
dos objetos, identificar elementos das formas — pontas (vértices), figuras planas
(faces, lados), formas circulares, o que “cabe dentro” etc. Então, a geometria vai
sendo experimentada por meio das vivências no espaço e na exploração de formas
(manipulação de objetos).

Figura 1: crianças de 2 anos guardando brinquedos, explorando formas e espaço

Fonte: arquivo pessoal da autora

13
Outra percepção matemática que vai sendo construída nas atividades
das crianças são as noções e ideias de medidas. Claro, não há, necessariamente a
quantificação nos processos de medição, mas há análises qualitativas na comparação
entre os objetos (maior, menor) (figura 2), reconhecimento de grandezas e exploração
de instrumentos de medida não convencionais (mão, corpo, braço, pés, objetos etc.).
Exploram-se atividades com medidas nas suas variadas grandezas: o que é
mais pesado (massa), o que cabe dentro (capacidade), o espaço que o objeto ocupa
(volume, superfície), a rotina e o ritmo (tempo), quanto custa (sistema monetário), se
está quente/frio (temperatura). Mais importante que valorizar a medição correta, a
criança pode compreender a própria ação de medir, comparando e quantificando o
número de vezes que um objeto cabe no outro. É importante que as crianças maiores
aprendam a estimar antes de experimentar. Assim, perguntas como: quantos passos
vocês acham que vocês precisam dar para ir da frente até o fundo da sala de aula? Em
seguida, experimenta. Logo depois, estima novamente: e a professora, quantos passos
ela precisa dar para ir da frente até o fundo da sala pelo mesmo caminho? Espera-se
que as crianças percebam que “se a perna é maior”, menos passos serão necessários.
Claro, isso ao final da Educação Infantil, adequado ao desenvolvimento da criança,
sob a observação da professora. São inúmeras atividades que se pode experimentar
na exploração de medidas: quem é maior... como fazer para descobrir? Quem é mais
pesado, como fazer para descobrir? O que aconteceu ontem, hoje? O que demora
mais: escovar o dente ou comer? Assim, nessas explorações, problematizações e
“perguntações”, as professoras vão formando com as crianças as ideias relacionadas
às medidas.

Figura 2: desenho da criança: medida (grande e pequeno)

Fonte: arquivo pessoal da autora


14
Outro campo da matemática na Educação Infantil a ser amplamente explorado
é a estatística e a probabilidade. A estatística surge propondo formas de organização
de dados em gráficos e tabelas, para oferecer uma possibilidade de leitura de dados
em pesquisas realizadas. Certamente não há o rigor nas representações gráficas,
mas registrar pontos de um jogo em uma tabela de dupla entrada, organizar gráficos
de colunas (utilizando material concreto mesmo, blocos de encaixe, caixas de leite,
caixinhas de fósforo etc.) e analisar o significado da coluna mais alta, ou onde se
insere um dado em uma pesquisa, são práticas que possibilitam o desenvolvimento do
pensamento estatístico. Pode-se experimentar a representação também pelo gráfico
humano de setores (tipo pizza) (figura 3). Analisando o registro produzido, pode-se
perguntar: o que significa cada setor (fatia)? Inicialmente, sugere-se o trabalho com
gráficos de colunas e barras com registro duplo e ir avançando para os gráficos com
mais colunas. É possível fazer o gráfico de linha, usando o barbante com a medição das
alturas dos alunos ao longo do ano. Os aspectos de nomeação do gráfico, de definição
dos eixos, de escala e de análise de dados vão sendo explorados no registro e leitura
das informações nas tabelas e gráficos.
Do ponto de vista da probabilidade, ainda não é possível quantificar chances,
a fim de estabelecer uma medida (probabilidade), mas é possível que as crianças
se apropriem da linguagem probabilística e sejam capazes de levantar e analisar
possibilidades. Assim, linguagem e ideias relacionadas à possível, impossível, chance,
muito provável, pouco provável, é mais fácil acontecer, é mais difícil acontecer etc.,
vão sendo construídas à medida que são exploradas em problematizações. Perguntas
do tipo, e se?, possibilitam pensar em análise de possibilidade. E se a brincadeira
preferida das crianças não fosse o pega-pega, o que aconteceria com o gráfico? E
se parasse de chover, qual a chance de irmos ao parque no recreio? O que alguns
autores vão dizer é que, muitas vezes, os estudantes não conseguem desenvolver
o pensamento probabilístico porque não sabem dizer o nome do que pensam, não
construíram uma linguagem apropriada relacionada à combinatória, probabilidade,
chance, possibilidade etc. Desta forma, defende-se que, desde a Educação Infantil,
esses termos sejam amplamente utilizados pela professora para que as crianças possam
se apropriar dos sentidos das palavras e passem a usá-las (letramento estatístico).

Figura 3 : gráfico de setores humano

Fonte: BRASIL/SEB, PNAIC, Caderno 7, 2014, p. 24

15
No campo das regularidades, que constituem uma das principais características
do pensamento matemático, pode-se explorar os padrões que contribuem para o
letramento algébrico das crianças. Quando ouvimos o termo Álgebra, logo nos remete
a ideia de resolução de equações, letras como incógnitas e variáveis. Certamente, o
que pensamos sobre o desenvolvimento do pensamento algébrico para as crianças da
Educação Infantil, está muito longe de tais ideias da matemática sistematizada para o
Ensino Fundamental. Na Educação Infantil, podemos explorar a busca de regularidades
e padrões nos acontecimentos (rotinas), nos objetos e suas posições, em sequências
numéricas, de objetos, de cores, de orientações corporais (em pé, sentado, em pé,
sentado, ...), em sequências sonoras (palma, palma, bate o pé, assobia, palma, palma,
bate o pé, assobia etc.) e, o mais comum, em sequências nas histórias, como o livro “A
casa sonolenta ”, (figura 4).
A identificação das regularidades (padrão) e a possibilidade de continuar a
sequência possibilitam aos alunos a construção do pensamento algébrico, que depende
da possibilidade de generalização das regras. A sequência par-ímpar (em pé, sentado,
em pé, sentado, ...) se constitui a mais fácil para se iniciar. É possível que as crianças,
utilizando sua linguagem própria, sejam capazes de generalizar o padrão. Nesse caso,
perceber que a criança na 11ª. posição estará em pé, porque a primeira está. Ressalto
que esse não é necessariamente o objetivo de se propiciar experiências com padrões,
regularidades e sequências às crianças, para que sejam capazes de generalizar, mas
que compreendam princípios que estão envolvidos no reconhecimento de padrões e
que é possível identificar algumas regularidades.

Figura 4: livro “A casa sonolenta”

Fonte: arquivo pessoal da autora



Por último e, não menos importante, localizam-se as explorações
com os números e algumas possibilidades de operar com eles. O objetivo
nesse texto de tratar os números por último, é, justamente, para chamar
a atenção de que há muito mais matemática a se explorar na Educação
Infantil. Os números são uma parte dela. Ao contrário, o que se observa
é uma ansiedade e supervalorização das tarefas com números, sem
considerar que o conceito de número não é simples de ser compreendido
pela criança. Primeiro, porque ela está inserida em um mundo letrado
matematicamente, em que o número se faz presente. É ingênuo pensar
que as crianças aprendem sobre números somente na escola. Ela vivencia
e experimenta muitas tarefas em que o número está presente: número da casa,
16
quantidade de brinquedos, valor das compras, medidas com instrumentos (balança,
fita métrica) etc. Para além disso, muitas brincadeiras demandam o uso de números
(contagem de pontos, ordem do jogo etc.). Assim, as experiências das crianças com os
números são múltiplas.
Apesar do número estar presente nas práticas sociais dos estudantes, isso não
significa que sua aprendizagem seja fácil. Historicamente, foi a necessidade do homem
de controlar a variação de quantidade que fez com que o número fosse criado. Não foi
uma necessidade de sair contando coisas, contando o tempo, mas uma necessidade
de quantificar para compreender como essas quantidades variam, como o tempo
(ordem) varia etc. Assim, a exploração do número com a criança necessita prever dois
aspectos fundamentais relacionadas ao número: a cardinalidade e a ordinalidade.
A cardinalidade diz respeito à quantidade. Então, é necessário explorar os usos
do número em situações de quantificação: pontuação em jogos, contagens de objetos,
contagem de letras, de pessoas etc., quantificações essas de grandezas discretas
(objetos, pessoas, animais, plantas etc.). Mas, ressalta-se que essa quantificação
necessita ter um sentido, ou seja, que ela tenha um objetivo necessário à realização
da atividade. A contação simples pode ser articulada a brincadeiras e músicas, mas
isso não garante a compreensão do número. Saber a sequência numérica “de cor” tem
pouca contribuição para avaliarmos a compreensão de número pela criança. Para isso,
é preciso que as crianças sejam capazes de fazer correspondência 1 a 1 (biunívoca)
associando cada objeto a uma quantidade. Essa talvez seja a principal estratégia
de ação a se trabalhar com as crianças bem pequenas. Experimentar situações de
distribuição de objetos (1 objeto para cada um), depois a correspondência pode ser
de 1 para cada 2 (uma roupa para dois prendedores no varal), sempre ampliando
as correspondências para perceber os agrupamentos. Lembrando que o importante
é que as crianças cheguem ao final da Educação Infantil compreendendo que os
agrupamentos de 10 é que formam o nosso sistema de numeração decimal.
A ordinalidade diz respeito à ordem dos números na sequência numérica.
Quem é o primeiro da fila, o segundo e assim sucessivamente. O jogo da amarelinha
(figura 5), por exemplo, explora essa ideia de ordinalidade dos números.

Figura 5: desenho da brincadeira de amarelinha

Fonte: arquivo da autora

17
Outra característica importante para a compreensão de número, é que as crianças
sejam capazes de conservar quantidades e compreender que o que faz alterar uma
certa quantidade é acrescentar ou tirar, nunca somente movimentar. Por exemplo,
coloque quatro moedas na sua mão. Pergunte à criança: - Quantas moedas tem? A
criança conta, quatro moedas. Feche e abra a mão. Tudo na frente dela. Pergunta
novamente - Quantas moedas tem? Se a criança contar novamente, repita algumas
vezes com outras quantidades. Se ela ainda não compreendeu que não há necessidade
de contar, porque o que altera a quantidade é colocar ou retirar uma moeda, ela ainda
precisa formar o conceito de conservação de quantidade. Isso possibilita compreender
que, por exemplo, que o número quatro contém o número três, porque para fazer
quatro, fizemos 3 + 1.
Para que as crianças compreendam o conceito de número, é necessário
explorar muitas dessas ideias, antes mesmo da representação numérica convencional.
Há que se explorar diferentes formas de registro do número: registro material (usando
tampinhas de garrafa, palitos, canudos, botões), registro pictórico (desenho de
bolinhas, risquinhos), registro corporal (dedos, partes do corpo) e registro numérico
(por meio de símbolos numéricos). Todas essas formas são legítimas de representação
do número na Educação Infantil. Elas expressam diferentes formas e tempos de
compreensão do conceito de número pela criança.
As atividades propostas com os números visam a exploração e construção das
diferentes ideias relacionadas a número: número como quantidade (por exemplo:
pontos em um jogo, contagem), número como ordem (1º, 2º da fila, ordem na
sequência numérica no jogo amarelinha, ordem do número na sequência), número
como medida (quantos passos da sala de aula até a biblioteca, tamanho da barrinha
cuisenaire (figura 6) e número como código (número de telefone, senhas).

Figura 6: Barrinhas de cuisenaire

Fonte:http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=3570

Ainda relacionado ao número, é possível às crianças da Educação
Infantil operarem com pequenas quantidades. Alguns jogos, por exemplo,
o boliche, a bolinha de gude, o bola na lata, exigem que os pontos sejam adicionados.

18
Assim, pode-se utilizar os objetos (tampinhas, botões, palitos) como auxiliares
na adição. É possível utilizar o papel quadriculado para registro, pintando a soma
representada em barrinhas cuisenaire (figura 7).

Figura 7: soma 6 com duas barrinhas cuisenaire

Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=53721

Concluindo, podemos dizer que a natureza do conhecimento matemático possível
de ser explorado na Educação Infantil envolve todos os campos da matemática na
Educação Básica, quais sejam, números e operações, grandezas e medidas, estatística
e probabilidade, geometria (espaço e forma) e pensamento algébrico (regularidades
e padrões), embora sempre em uma abordagem que priorize as percepções, noções
e habilidades cognitivas, motoras e afetivas relacionadas ao conceito. É importante
ficar claro que o conteúdo tem o objetivo de dar sentido a uma ação, que seja uma
brincadeira, um jogo, uma história, uma cantiga. Desse modo, a matemática acontece
na sala de aula por meio das problematizações, e nunca de forma didatizada e
disciplinar. Então, poderíamos perguntar, de que forma seria?
1.2 Natureza das Atividades Pedagógicas para a Aprendizagem
Matemática na Educação Infantil
Como conversamos inicialmente nesse capítulo, o foco está centrado
na aprendizagem matemática a partir das atividades lúdicas que são
exploradas com as crianças na Educação Infantil. As nossas experiências
junto com professoras de Educação Infantil, ao longo de 20 anos, têm
nos mostrado que há quatro atividades lúdicas potencializadoras de
exploração da matemática: a brincadeira, o jogo, o projeto (pesquisa) e
a história infantil. Todas essas atividades experimentadas na perspectiva
da resolução de problemas e da problematização. Em tais atividades, são
possíveis a exploração dos campos da matemática na Educação Infantil,
abordados anteriormente.
É comum usarmos o termo lúdico para nomear as atividades das
crianças. Na verdade, as atividades lúdicas, caracterizadas como aquelas
cujo fim é a própria realização da atividade, existem ao longo de toda existência
19
humana, em diferentes culturas, espaços e etnias, ao longo do tempo. Assim, a
atividade lúdica não está restrita ao público infantil. Todos exercemos atividades
lúdicas em momentos de lazer, quando cantamos, tocamos uma música, dançamos,
lemos e escrevemos poesias, contamos histórias, praticamos esportes etc. Todas
elas atividades não profissionais. Para as crianças, as atividades lúdicas também são
importantes para o desenvolvimento (motor, cognitivo, afetivo, linguístico e social) e,
talvez por isso, tais atividades são associadas ao público infantil. Destacaremos três
atividades lúdicas presentes na Educação Infantil: brincadeira, jogo e contação de
histórias.
A brincadeira se caracteriza como a atividade principal da criança, segundo
Leontiev (1991). Dessa forma, sendo a Educação Infantil o espaço escolar da criança,
a atividade mais importante que deve acontecer nesse espaço é o brincar. Para isso, é
necessário que esteja à disposição da criança, uma infinidade de objetos, brinquedos,
materiais concretos instrucionais, livros de histórias infantis, materiais de consumo
(papel, tinta, lápis, canetas, massinha etc.), e que a relação que elas estabelecem com
esses materiais, seja da brincadeira livre. Em muitas dessas brincadeiras, o professor
pode reconhecer aspectos da matemática sendo desenvolvidos. Por exemplo, nas
brincadeiras de pega-pega, as crianças exploram o espaço de diferentes maneiras.
Nas brincadeiras com brinquedos de encaixe, exploram as formas e suas diferentes
posições; nas brincadeiras com bolas, elas experimentam o espaço livre, o espaço da
caixa onde guardam as bolas etc. Nas brincadeiras com caixas, exploram as formas das
caixas, o espaço que elas ocupam e o imaginário em histórias que envolvem caixas,
como, por exemplo, o livro “O Homem que amava caixas” .

Figura 8: livro “o Homem que amava caixas”

Fonte: arquivo pessoal da autora

Há uma diferença muito grande entre a professora que corporalmente


se envolve na brincadeira com as crianças e a que somente “deixa” as
crianças brincarem. O adulto é referência de jogo e brincadeira para
as crianças. Brincar, jogar são atividades socialmente aprendidas e ela
acontece, na Educação Infantil, por imitação. As crianças imitam os adultos
para tentar vencer um jogo, assim como imitam os adultos na brincadeira
a fim de satisfazer um desejo de realizar uma atividade que ainda não pode exercer,

20
como dirigir um carro, por exemplo.
Outra característica importante da brincadeira, e que nem sempre se atribui
sentido a ela, é a representação da brincadeira por meio do desenho (figura 9). Essa
representação, por si só, envolve o desenvolvimento do pensamento proporcional. As
crianças necessitam representar o espaço grande em que a brincadeira se desenvolveu,
em uma folha de papel. Estabelecer a proporcionalidade do tamanho dos objetos e
das pessoas e representá-las proporcionalmente na folha de papel é um importante
exercício de pensamento matemático.

Figura 9: desenho de um circuito de brincadeiras

Fonte: arquivo pessoal da autora

Dessa forma, a percepção matemática é desenvolvida nas crianças quando


brincam livres, no espaço e no tempo. Nessas brincadeiras, pode-se problematizar,
com vistas à exploração de alguma matemática que acontece nessas brincadeiras,
como a variabilidade no tamanho das caixas, potes e objetos a serem
oferecidos às crianças, a problematização sobre as quantidades, suficiente,
a mais, a menos; sobre as possibilidades, se é possível ou não, se vai caber,
estimando tamanhos, quantidades, espaços etc. Certamente, as atividades
descritas nesse livro possibilitarão perceber várias das problematizações
possíveis em brincadeiras na Educação Infantil.
Quanto ao jogo, é importante diferenciá-lo da brincadeira. O que
caracteriza uma atividade de jogo é o valor das regras. Enquanto na
brincadeira as regras não são fundamentais para fazer a brincadeira
acontecer e, além disso, muitas regras vão sendo alteradas no decorrer
da brincadeira, para o jogo, isso não é possível. O jogo é uma atividade
cultural específica, criada para o entretenimento e que faz parte de uma
cultura lúdica no tempo e no espaço. Desta forma, todo jogo tem regras e
são estas que definem o acontecimento de um jogo do começo ao fim, no
seu tempo e seu espaço, em uma ordem bem definida.

21
O jogo assume um lugar fundamental no desenvolvimento e aprendizagem infantil.
É pelo jogo de exercício, da repetição e observação do que varia e o que não varia, que as
crianças criam hábitos e aprendem a importância das rotinas, repetições e limites. Assim,
uma criança que joga uma bola para acertar um cesto, repetidas vezes, vai conhecendo a
si mesma, seus limites e possibilidades, coordenando ações motoras, físicas e cognitivas,
relacionadas à força, trajetória, sentido, direção etc. O jogo de exercício permite às crianças
aprendizagens funcionais, reconhecimento de causa e efeito, e desenvolvimento do
pensamento lógico.
No jogo simbólico, o jogo do faz de conta, ocorre a imitação. É nele que os objetos
se transformam em outros instrumentos, metaforicamente, e as crianças são capazes de
imaginar, antecipar movimentos e ações, elaborar estratégias e pensar fora da ação no jogo.
A antecipação representa um movimento fundamental para a aprendizagem matemática.
Imaginar formas, itinerários, estimar espaços, medidas, pensar em regularidades,
reconhecer padrões no jogo, possibilitam desenvolver os cinco campos do conhecimento
matemático escolar.
No jogo de regras (figura 10), termo que parece uma redundância porque todo jogo
tem regras, as crianças experimentam vivenciar as condições impostas pelo jogo, elaborar/
criar estratégias, analisar jogadas, antecipá-las e refletir sobre os problemas de jogo, muitas
vezes coletivamente. No jogo de boliche, por exemplo, planejar movimentos, marcar os
pontos, somá-los ao final e representá-los, podem ser tarefas interessantes de exploração
da matemática no jogo. A matemática vai dando sentido ao jogo, como, por exemplo, na
elaboração da pontuação e identificação do(s) vencedor(es). A professora pode explorar as
diferentes formas de registro de jogo. Para isso, pode dispor de representações em gráficos
e tabelas, que auxiliam na organização das informações. Um jogo que colabora em muito
para a formação do conceito de número, por exemplo, é o jogo “pega varetas”. O cálculo das
pontuações ao final do jogo contribui para compreender os agrupamentos e pontuações
segundo a cor dos palitos.

Figura 10: Jogo da joaninha com representação de pontos na tabela

Fonte: arquivo pessoal da autora


Também a representação do jogo por meio do desenho é um importante
instrumento para reconhecer os aspectos matemáticos que chamaram
a atenção das crianças no momento do jogo, como, por exemplo, a representação da
quantidade de pessoas no jogo, a representação numérica, as formas geométricas do
22
espaço etc.
Outro recurso de ensino que pode ser utilizado com as crianças da Educação
Infantil é a história infantil. As crianças gostam muito de contar e ouvir histórias. As
que são de suspense atraem ainda mais a atenção. Há uma literatura infantil que
possibilita muitas explorações de conceitos matemáticos.
Encontramos livros que são criados especificamente para a experimentação de
conceitos matemáticos, como o livro “Quem vai ficar com o pêssego?” (figura 11) que
explora o campo das grandezas e medidas.

Figura 11: livro “Quem vai ficar com o pêssego”

Fonte: arquivo da autora

Há outros livros, que foram criados para o entretenimento, mas que podem
explorar ideias importantes do pensamento matemático, como “o caso das bananas”
(figura 12), que possibilita às crianças buscarem indícios e investigarem possíveis
culpados no caso do sumiço das bananas do macaco. Explora-se o campo da análise
de possibilidades, antecipação, estimativa e experiência.

Figura 12: livro “O caso das bananas”

Fonte: arquivo da autora

23
Todas essas atividades lúdicas das crianças que, para as professoras também
assumem o papel de recursos de ensino, podem estar articuladas em grandes
projetos temáticos. Acreditamos que o trabalho com projetos possibilite explorar,
de forma interdisciplinar, vários campos da matemática, assim como de outras
áreas de conhecimento, de forma significativa, na exploração de uma temática que
interesse aos alunos. Geralmente os temas se relacionam às práticas das crianças,
como temas que já vivenciamos em práticas escolares: resgate das brincadeiras
infantis, todos os jogos do mundo, conhecendo os animais, conhecendo minha mãe,
culinária, diferentes jeitos de brincar amarelinha, meus medos, meu amigo monstro.
A exploração das atividades por meio de projetos possibilita que o jogo e a brincadeira
sejam experimentados várias vezes, amarrado a uma temática que atribua sentido
aos conhecimentos escolares.
Também é importante que percebamos que as mesmas tarefas podem/devem
ser exploradas repetidamente nos vários anos da Educação Infantil, cada vez com novas
intervenções e problematizações que vão contribuindo para a formação dos conceitos.
Jogar um jogo, uma única vez, tem pouca contribuição para o desenvolvimento e a
aprendizagem das crianças. Defendemos que um mesmo jogo possa ser repetido na
mesma turma, muitas vezes e que também possa ser repetido no decorrer dos anos.
Por exemplo, vamos pegar o jogo de boliche. Para as crianças de dois e três anos pode
ser um grande desafio conseguir derrubar as garrafinhas. Um exercício interessante é
deixá-las arrumar as garrafinhas, pois encontrar uma forma de organizá-las pode ser
altamente desafiador. Os elementos numéricos aparecem geralmente nos registros
pictóricos (figura 13).

Figura 13: registro do jogo do boliche (três garrafinhas derrubadas)

Fonte: arquivo pessoal da autora

Com as crianças de quatro anos, podemos jogar duas, três partidas


e o registro acontecer por meio de tabela de dupla entrada, durante o
jogo. O registro fica por conta das crianças. Para as crianças de cinco anos,
podemos realizar partidas com as garrafinhas valendo pontuações diferentes (inclusive

24
pontuações negativas), anotar os resultados em tabelas e efetuar os cálculos ao final.
O interessante é eles perceberem que o fato de derrubar mais garrafinhas não implica
em vencer, porque depende de qual pontuação a garrafinha derrubada tinha.
1.3 O Fazer Matemático na Educação Infantil
As discussões traçadas nesse capítulo fizeram vir à toda uma gama de reflexões
que se pode ter quando se propõe explorar certa matemática na Educação Infantil.
Esse trabalho acontece, em grande parte, nas atividades com jogos e brincadeiras,
nas leituras e dramatizações de histórias infantis e nas movimentações no espaço
da sala de aula e da escola. Para que tais atividades não sejam apenas vivenciadas
corporalmente e façam sentido para a aprendizagem matemática, há que se
considerar a exploração do registro, em suas diferentes formas de representação, e as
problematizações realizadas nos jogos, nas brincadeiras e nas situações cotidianas. É
importante que o jogo ou a brincadeira também envolva o professor na resolução das
situações problema propostas pela ação.
Consideramos que o espaço da Educação Infantil ainda se mostra propício a
um trabalho de aprendizagem compartilhada entre professores e alunos, de uma
forma interdisciplinar. É importante que as práticas vivenciadas na Educação Infantil
(contação de histórias, brincadeiras e jogos, atividades corporais, resolução de
problemas em grupo, registros pictóricos – desenhos etc.) pudessem ter continuidade
durante toda a escolarização da criança, com certeza elas gostariam muito mais da
escola e da matemática.
Compreendemos que as crianças estão em processo de produção, ou seja,
“fazendo matemática”, quando estão resolvendo problemas, jogando e brincando,
lendo e escrevendo em matemática (registro, comunicação de ideias), utilizando
diferentes recursos para compreender ou formular um determinado conceito,
ou mesmo quando estão articulando o conhecimento matemático com as outras
linguagens e experiências. Convido a todas para a leitura deste livro, carregado de
experiências significativas às atividades matemáticas na Educação Infantil.

25
CAPÍTULO 2. CONTEXTUALIZANDO O ENSINO DE MATEMÁTICA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL NA PERSPECTIVA DA BNCC
Prof. Dr. Márcio Urel Rodrigues
marcio.rodrigues@unemat.br

Prof. Ms. Paulo Marcos Ferreira Andrade


prof.paulomarcos13@gmail.com

Neste capítulo apresentamos uma breve sistematização a respeito dos


fundamentos teórico-metodológicos das sequências didáticas elaboradas pelos
professores que ensinam Matemática na Educação Infantil no município de Barra do
Bugres/MT. Inicialmente realizamos a Contextualização da BNCC, focando os direitos de
aprendizagem dos alunos. Após, apresentamos os campos de experiências e destacamos
o que se relaciona com as noções matemáticas essenciais para Educação Infantil. Para
finalizar, apresentamos o referencial para as Sequências Didáticas dos objetivos de
desenvolvimento e aprendizagem contidos na BNCC para a Educação Infantil
2.1 Contextualizando a Base Nacional Comum Curricular
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), relativa à Educação Infantil e ao Ensino
Fundamental, foi homologada pelo Ministério da Educação (MEC) no final de 2017. A
base apresenta os elementos fundamentais às aprendizagens na educação infantil como
primeira etapa da educação básica e traz em seu bojo importantes referenciais para
consolidação das práticas pedagógicas.
A BNCC é um documento de caráter normativo que define
[...] o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens
essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das
etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham
assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento,
em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de
Educação (PNE). Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens
essenciais definidas na BNCC devem concorrer para assegurar
aos estudantes o desenvolvimento de dez competências
gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos
de aprendizagem e desenvolvimento (BRASIL, 2017, p. 8)
O documento original está estruturado de modo a explicitar as
competências que os alunos devem desenvolver ao longo de toda a
Educação Básica e em cada etapa da escolaridade. Trata-se da expressão
dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todos os estudantes,
ou seja, o referido documento explicita que aprender é um direito de
todos os estudantes.
A BNCC é um documento plural, contemporâneo,
e estabelece com clareza o conjunto de
aprendizagens essenciais e indispensáveis a que
todos os estudantes, crianças, jovens e adultos,
têm direito. Com ela, redes de ensino e instituições
escolares públicas e particulares passam a ter uma
referência nacional obrigatória para a elaboração
ou adequação de seus currículos e propostas
pedagógicas. Essa referência é o ponto ao qual
se quer chegar em cada etapa da Educação Básica, enquanto
os currículos traçam o caminho até lá.” (BRASIL, 2017, p. 23)

26
Considerando esses aspectos a BNCC trata da obrigatoriedade de as escolas
criarem condições para que todos os estudantes – sejam crianças, jovens e adultos –
exerçam o direito de se apropriar de aprendizagens essenciais e indispensáveis. Como
a BNCC define as competências pretendidas para os alunos e as habilidades específicas
que devem ser dominadas em cada etapa do ensino.
Conforme preconiza, a BNCC a Matemática se relaciona com a formação integral
dos indivíduos. Está ligada aos processos que os tornam capazes de exercer a cidadania,
pois “o conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da Educação
Básica, seja por sua grande aplicação na sociedade contemporânea, seja pelas suas
potencialidades na formação de cidadãos críticos, cientes de suas responsabilidades
sociais” (BRASIL, 2017, p. 263).
A Base enfatiza como eixos estruturantes as interações e as brincadeiras e
apresenta seis direitos de aprendizagem. São eles: conviver, brincar, participar,
explorar, expressar e conhecer-se. O documento considera que esses direitos de
aprendizagem são fundamentais para a evolução das crianças, porque fortalecem a
capacidade cognitiva e a compreensão do que acontece ao redor.
A interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da
infância, trazendo consigo muitas aprendizagens e potenciais
para o desenvolvimento integral das crianças. Ao observar
as interações e a brincadeira entre as crianças e delas com
os adultos, é possível identificar, por exemplo, a expressão
dos afetos, a mediação das frustrações, a resolução de
conflitos e a regulação das emoções (BRASIL, 2017, p. 35).
Esses direitos de aprendizagem são explorados quando as crianças convivem
entre si por meio de jogos e brincadeiras, proporcionando a ampliação dos
seus conhecimentos e criatividade, bem como expressando suas limitações e
potencialidades. É necessário, no entanto, que o professor planeje essas vivências,
havendo uma intencionalidade nesses jogos e brincadeiras, pois, “impõem a
necessidade de imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas na
Educação Infantil” (BRASIL, 2017, p.36).
As brincadeiras e os jogos matemáticos são enfatizados pela BNCC como essenciais
para serem trabalhados na Educação Infantil. Apesar das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) já mencionar o papel fundamental das
brincadeiras para o desenvolvimento da aprendizagem das crianças que
estão na educação infantil, a BNCC enfatiza a importância das brincadeiras
(ato de brincar) e define-a como sendo um dos direitos de aprendizagem
e de desenvolvimento, ao lado do direito de conviver, participar, explorar,
comunicar, conhecer-se. É, pois, direito da criança segundo a BNCC:
Brincar cotidianamente de diversas formas, em
diferentes espaços e tempos, com diferentes
parceiros (crianças e adultos), ampliando e
diversificando seu acesso a produções culturais,
seus conhecimentos, sua imaginação, sua
criatividade, suas experiências emocionais,
corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas,
sociais e relacionais (BRASIL, 2017, p. 36).
Esse direito deve ser assegurado à criança da educação infantil
nas creches e pré-escolas brasileiras através da proposição de “campos
de experiências”, isto é, uma forma de organização curricular que também já estava

27
indicada nas DCNEI e que “acolhe as situações e as experiências concretas da vida
cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem
parte do patrimônio cultural.” (BRASIL, 2017, p. 38).
Nós professores precisamos proporcionar as condições necessárias para que as
acrianças na Educação Infantil “aprendam em situações nas quais possam desempenhar
um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se
provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e
o mundo social e natural” (BRASIL, 2017, p.35). Com base neste referencial, podemos
concluir que na Educação Infantil, a aprendizagem está intimamente associada ao
brincar e jogar. A brincadeira é a linguagem das crianças. Crianças e brincadeiras são
duas entidades inseparáveis. Nas brincadeiras as crianças aprendem continuamente
com os desafios que têm de enfrentar.
Com base no referencial da BNCC explicitado, podemos concluir que na Educação
Infantil, a aprendizagem está intimamente associada ao brincar e jogar. A brincadeira
é a linguagem das crianças. Crianças e brincadeiras são duas entidades inseparáveis.
Nas brincadeiras as crianças aprendem continuamente com os desafios que têm de
enfrentar.
A BNCC apresenta 10 Competências Gerais desde a Educação Infantil, até o Ensino
Médio que podem ser encontradas em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Em
articulação com as competências gerais da BNCC, a área de Matemática propõe que
se assegure aos alunos o desenvolvimento de competências específicas
A ideia central do desenvolvimento de competências é contextualizar os
conteúdos dados em salas de aula de forma que os alunos apliquem os conhecimentos
adquiridos em seu cotidiano fora da escola. Para que nossos estudantes desenvolvam
as competências acima explicitadas se faz necessário um trabalho coerente e
conciso com a utilização de situações-problema do cotidiano do aluno direcionadas
pedagogicamente em sala de aula para estimular os alunos à construção do pensamento
lógico – matemático de forma significativa e a convivência social.
Na Educação Infantil, a BNCC apresenta cinco campos de experiências, os quais
tratamos no subitem a seguir:
2.2 Campos de Experiências contidas na BNCC
No contexto da Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem
tanto comportamentos, habilidades e conhecimentos quanto vivências que
promovem aprendizagem e desenvolvimento nos chamados “campos de
experiências”, que tratamos a seguir resumidamente, sempre tomando as
interações e a brincadeira como eixos estruturantes.
Na Educação Infantil, a organização curricular apresentada pela
BNCC está estruturada nesses cinco campos de experiências, no âmbito
dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Os campos de experiências constituem um arranjo
curricular que acolhe as situações e as experiências
concretas da vida cotidiana das crianças e seus
saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que
fazem parte do patrimônio cultural. A definição e a
denominação dos campos de experiências também
se baseiam no que dispõem as DCNEI em relação
aos saberes e conhecimentos fundamentais
a ser propiciados às crianças e associados
às suas experiências (BRASIL, 2017, p. 38).

28
Apresentamos, a seguir na Figura 1 a seguir, os cinco campos de experiências
que envolvem a BNCC na educação infantil.

Figura 1 - Cinco Campos de Experiências da BNCC para a Educação Infantil

Fonte: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-campos-de-
experiencias

No Campo de Experiência “O eu, o outro e o nós”, as crianças devem ser


estimuladas a conviver com outras pessoas, porque é uma maneira de construir o
próprio jeito de se manifestar. Isso é essencial também para compreenderem que
existem formas de vida e opiniões diferentes. Nessa fase da educação infantil, elas
começam a ter mais senso sobre autonomia, reciprocidade e cuidado consigo mesmas.

Na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades


para que as crianças entrem em contato com
outros grupos sociais e culturais, outros modos
de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais
de cuidados pessoais e do grupo, costumes,
celebrações e narrativas (BRASIL, 2017, p. 38).

Essas ações podem ser consolidadas com a criação de oportunidades


para os alunos conhecerem outros grupos culturais e sociais. Assim a
prática pedagógica deve, pois, concentrar-se no autoconhecimento e
na construção de relações sociais, interpessoais consubstanciando os
conhecimentos necessários ao desenvolvimento da consciência cidadã.
No Campo de Experiência “Corpo, gestos e movimentos”, as crianças
precisam ter chances de reconhecer espaços e objetos, utilizando o corpo,
os sentidos e os movimentos. Essa postura é importante para estabelecer relações
29
e produzir conhecimento sobre si mesmos, o outro e o local em que vivem. Isso é
concretizado por meio de várias maneiras de expressão, como brincadeiras, dança,
música e o teatro.
Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha centralidade,
pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de
cuidado físico, orientadas para a emancipação e a liberdade,
e não para a submissão. Assim, a instituição escolar precisa
promover oportunidades ricas para que as crianças possam,
sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus
pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos,
gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo (BRASIL, 2017, p. 39).
No Campo de Experiência “Traços, sons, cores e formas”, as crianças devem
ter contato com diferentes formas de manifestações culturais (artes visuais, cinema,
música, teatro etc.) para estimular a criatividade, desenvolver a sensibilidade ao se
envolver com as várias maneiras de expressão artística. A intenção, aqui é permitir que
criança possa se conectar com o mundo está cheio de traços, sons, cores e formas, por
meio daquelas ações realizadas no ambiente escolar.
A Educação Infantil precisa promover a participação
das crianças em tempos e espaços para a produção,
manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer
o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da
expressão pessoal das crianças, permitindo que se apropriem
e reconfigurem, permanentemente, a cultura e potencializem
suas singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar
suas experiências e vivências artísticas. (BRASIL, 2017, p. 39).
No Campo de Experiência “Escuta, fala, pensamento e imaginação”, as crianças
devem ser estimuladas a ouvir e falar nos momentos corretos para que aconteça a
prática da boa convivência. Ou seja, elas precisam ter um espaço para compartilhar
experiências por meio da cultura oral. Além de escutar fábulas e outras histórias
voltadas para o universo infantil, é fundamental que sejam estimuladas a criar cenários
e a expor como veem a realidade.
Na Educação Infantil, é importante promover experiências
nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando
sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias,
na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas
elaboradas individualmente ou em grupo e nas
implicações com as múltiplas linguagens que a criança
se constitui ativamente como sujeito singular e
pertencente a um grupo social. (BRASIL, 2017, p. 40).
No Campo de Experiência “Espaços, tempos, quantidades, relações
e transformações” as crianças devem compreender a região em que elas
moram. Para isso, devem abordar conceitos sobre localização (casa, rua,
bairros, cidade etc.), período do dia (manhã, tarde e noite) e tempo (hoje,
ontem, amanhã etc.)
Nesse campo, o trabalho envolve os animais, fenômenos climáticos,
a manipulação de objetos e a busca por informações para tirar dúvidas.
As crianças passam a ter um papel ativo no aprendizado quando são
convidadas a refletir sobre o que está acontecendo ao redor delas.

30
A Educação Infantil precisa promover experiências nas quais
as crianças possam fazer observações, manipular objetos,
investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e
consultar fontes de informação para buscar respostas às suas
curiosidades e indagações. Nessas experiências e em muitas
outras, as crianças também se deparam, frequentemente,
com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação,
relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação
de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias,
reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e
reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que
igualmente aguçam a curiosidade. (BRASIL, 2017, p. 41).

Na organização da BNCC, no campo de experiência espaços, tempos, quantidades,


relações e transformações destaca-se, além de outros conhecimentos, o matemático.
Esses conhecimentos despertam a curiosidade da criança para conhecer aspectos
relevantes do seu cotidiano. Esse último campo de experiência propõe a exploração
e interação com o mundo exterior, objetos e pessoas como forma de enriquecer o
repertório de conhecimento das crianças como o espírito científico, à atitude de
descoberta e aprendizagem permanente.
2.3 Sequências Didáticas para a Educação Infantil
Nos meios didáticos uma proposta pedagógica com foco na sequência didática já
esteja consolidada, no entanto, ressaltamos neste momento nossas compreensões a
respeito das sequências didáticas apresentadas no presente livro didático.
Respaldamos teoricamente em Zabala (1998, p.18), que concebem as “sequências
didáticas como um conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas
para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim,
conhecidos tanto pelos professores como pelos alunos”.
As sequências didáticas se constituem em uma alternativa de organização das
aulas que se contrapõe ao secular modelo tradicional de ensino, pois “[...] é uma
maneira de encadear e articular as diferentes atividades ao longo de uma unidade
didática” (ZABALA, 1998, p. 20).
Com base no referido referencial, compreendemos que:
• As sequências didáticas pressupõem um trabalho pedagógico, organizado
em uma determinada ordem, durante um determinado período estruturado
pelos professores;
• As sequências didáticas são planejadas e orientadas com o objetivo
de promover uma aprendizagem específica e definida;
• As sequências didáticas são sequenciadas com intenção de oferecer
desafios com graus diferentes de complexidade para que as crianças
possam ir paulatinamente resolvendo problemas a partir de
diferentes proposições;
• As sequências didáticas possibilitam aos alunos a construção de
conhecimentos acerca de um tema específico de maneira gradual,
ao longo de um certo tempo, obedecendo um grau de complexidade
crescente, que permite ao professor perceber a evolução do grupo, a
partir dos conhecimentos que as crianças possuem.
Considerando esses aspectos, acreditamos que as sequências didáticas
contribuem com as práticas pedagógicas dos professores que ensinam

31
Matemática na Educação Infantil. Por se tratar de um conjunto de propostas que
podem possibilitar a realização de intervenções eficazes e enriquecedoras, de modo
a incorporar às aulas estratégias mais desafiadoras e que proporcionem aos alunos
efetivamente as aprendizagens essenciais para cada etapa escolar.
Com base na explicitação das bases teóricas que norteiam a nossa compreensão
da organização do ensino por meio de sequências didáticas, destacamos o material
presente livro didático poderá ser modificado de acordo com a necessidade de se
adequar à realidade de cada sala de aula e/ou comunidade escolar. Deste modo será
totalmente possível, ao professor, aumentar o nível de complexidade ou explorar
outros conceitos que não foram elencados nas sequencias didáticas apresentadas.
Cabe aos professores (as) que ensinam matemática na Educação Infantil a iniciativa e
criatividade para que esta prática seja efetivada.
As Sequências didáticas se constituem como o eixo organizador da presente obra,
pois estão organizadas em torno das brincadeiras e jogos – que procuram integrar
diferentes objetos de conhecimento ao longo da Educação Infantil. Adotamos essa
postura porque acreditamos que na Educação Infantil as crianças devem ter contato
com jogos e brincadeiras para aprenderem Matemática de uma maneira divertida e
prazerosa, pois: “utilizar o jogo na Educação Infantil significa transportar para o campo
de ensino-aprendizagem condições para maximizar a construção do conhecimento,
introduzindo as propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de iniciação e ação
ativa e motivadora”. (RCNEI, 1998).
Segundo o referido documento, na Educação Infantil, as brincadeiras, jogos e
atividades lúdicas devem ser muito bem dirigidas pelos professores e devem ter uma
finalidade pedagógica para favorecer a aprendizagem das crianças. Neste caminho
acreditamos que o jogo traga para o campo do ensino e da aprendizagem, aspectos
inerentes a infância que se tornam instrumentos da prática pedagógica.
O jogo pode tronar-se uma estratégia didática quando as
situações são planejadas e orientadas pelo adulto visando a
uma finalidade de aprendizagem, isto é, proporcionar à criança
algum tipo de conhecimento, alguma relação ou atitude. Para
que isso ocorra, é necessário haver uma intencionalidade
educativa, o que implica planejamento e previsão de etapas pelo
professor, para alcançar objetivos predeterminados e extrair do
jogo atividades que lhe serão decorrentes. (RCNEI, 1998, p.212)
Nesta perspectiva, tem-se a compreensão de que trabalhar com jogos
nas aulas de Matemática na Educação Infantil é uma das situações didáticas
que contribuem para a criação de contextos significativos de aprendizagem
para os alunos. Neste cenário as crianças têm oportunidades de construírem
seus conhecimentos em um processo ativo de estabelecimento de relações e
atribuição de significados.
Acreditamos que as brincadeiras e jogos são fundamentais para o
aprendizado da Matemática, no entanto ressaltamos que devem ser dirigidas
com intencionalidades pedagógicas pelos professores. É a partir do trabalho
intencional e reflexivo, por parte dos professores na aula de Matemática que
os jogos e brincadeiras se transformam em contextos de aprendizagem para
os alunos.
Antunes (1998, p. 38) ressalta que os jogos e as brincadeiras devem
ser usados de maneira a incentivar o aprendizado e não simplesmente
para a diversão das crianças, pois “Jogos ou brincadeiras pedagógicas são
32
desenvolvidos com a intenção implícita de provocar uma aprendizagem significativa,
estimular a construção de um novo conhecimento”. Este pensamento traz para o a
reflexão, uma vez mais, a necessidade que o professor planeje e dirija intencionalmente
cada situação de ensino.
A esse respeito, Leal e Silva (2010), ressaltam que no contexto escolar da Educação
Infantil, os jogos didáticos devem ser planejados e mediados pelos professores tendo
uma intencionalidade pedagógica clara, entendem que:
Os jogos didáticos são aqueles jogos que são inseridos no
cotidiano escolar, de modo planejado, com finalidades
claramente articuladas ao currículo dos diferentes campos do
saber. Tais jogos, além de propiciarem diversão, integram o
mundo infantil à esfera escolar (e em outros espaços que com a
escola dialogam) com fins didáticos (LEAL e SILVA, 2010, p.56).
Com base no referencial explicitado entendemos que a ludicidade (brincadeiras
e jogos) exerce um papel fundamental para o aprendizado da Matemática na Educação
Infantil, no entanto, os professores devem planejar suas práticas com brincadeiras
e jogos com intencionalidade pedagógica e finalidade definida para que de fato as
acrianças possam aprender algumas noções matemáticas.
Mediante o exposto, no presente livro apresentamos sequências didáticas
envolvendo jogos e brincadeiras para auxiliar os professores que atuam na Educação
Infantil a fazerem uso da ludicidade e com intencionalidade pedagógica. Acreditamos
que a partir destes parâmetros seja possível promover o desenvolvimento de
habilidades matemáticas nas crianças.
Este material foi desenvolvido por professores (as) do chão da sala de aula
com experiência na Educação Infantil. As sequências didáticas apresentadas aqui
contribuirão para o ensino e a aprendizagem de noções matemáticas na Educação
Infantil por meio de jogos e brincadeiras. As sequências didáticas são procedimentos
de organização do trabalho pedagógico, encadeados ou interligados, para tornar
o processo de ensino e aprendizagem mais eficiente. Assim, são apresentadas
55 sequências didáticas voltadas a Educação Infantil alinhadas aos objetivos de
desenvolvimento e aprendizagem contidos na BNCC, conforme consta na Figura, a
seguir:

33
Com base na Figura apresentada anteriormente, no presente livro temos: 7
sequências didáticas direcionadas ao Maternal III – (Crianças de 3 anos); 20 sequências
didáticas direcionadas ao PRÉ I – (Crianças de 4 anos); e 28 sequências didáticas
direcionadas ao PRÉ II – (Crianças de 5 anos). Todas destinadas a Educação Infantil,
somando 55 sequências didáticas.
As sequências didáticas apresentadas se configuram como uma oportunidade
dos professores que ensinam Matemática na Educação Infantil ampliarem seus
repertórios de brincadeiras e jogos. Agora vocês podem brincar com esses jogos e
brincadeiras e viver na prática o que estamos propondo para as crianças. A partir das
sugestões apresentadas dos jogos e brincadeiras, você pode levar para a sua sala de
aula, e ir além podendo inclusive elaborar suas próprias brincadeiras e jogos.
Caro professor (a) que ensina Matemática na Educação Infantil, a decisão sobre
como trabalhar as sequências didáticas em sua prática pedagógica cabe exclusivamente
a você e ao grupo de educadores (as) da escola. O importante é adaptar e utilizar as
sequências didáticas, recorrendo a outros materiais quando necessário, para poder
planejar bem as suas aulas de matemática na Educação Infantil.
Todas as 55 sequências didáticas que chegam às suas mãos foram produzidas por
vocês que ensinam Matemática na Educação Infantil. Se constituem um material de
fundamental importância para a melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem
de matemática. São sequências didáticas alinhadas a BNCC e ao DRC de Barra do
Bugres/MT e representam as aprendizagens essenciais que as crianças na Educação
Infantil precisarão experimentar para se apropriarem dos conhecimentos elencados
para este período.
Assim, esta obra é indicada a todos os professores que ensinam Matemática na
Educação infantil, pois foi planejada e construída por professores (as) que estão no
chão da sala de aulas das creches e escolas públicas no município de barra do Bugres/
MT. Deste modo, acreditamos que as sequências didáticas apresentadas envolvendo
jogos e brincadeiras para explorar ideias e conceitos matemáticos contribuirão com
o trabalho pedagógico de professores que atuam na Educação Básica de diversas
regiões do Brasil.


34
CAPÍTULO 3. JOGOS E BRINCADEIRAS MATEMÁTICAS E OS OBJETIVOS
DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NO MATERNAL III

Prof. Dr. Márcio Urel Rodrigues


marcio.rodrigues@unemat.br
Prof. Ms. Paulo Marcos Ferreira Andrade
prof.paulomarcos13@gmail.com

Na Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem tanto


comportamentos, habilidades e conhecimentos quanto vivências que promovem
aprendizagem e desenvolvimento nos diversos campos de experiências, sempre
tomando as interações e a brincadeira como eixos estruturantes. Essas aprendizagens,
portanto, constituem-se como objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Em cada campo de experiências, são definidos objetivos de aprendizagem
e desenvolvimento organizados em três grupos por faixa etária. Assim sendo,
apresentamos, a seguir, no Quadro 1 os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
no Maternal III.

Com base no Quadro, elencado, ressaltamos que na Educação Infantil é importante


ensinarmos Matemática por meio da ludicidade porque as crianças desenvolverão
melhor os conceitos matemáticos, se abordarmos a Matemática desde cedo de forma
divertida. Nesta perspectiva, compreendemos que os professores devem sempre
definir as suas intencionalidades pedagógicas ao levarem brincadeiras e jogos
para as suas aulas de Matemática na Educação Infantil. Destacamos ainda que
a participação do professor (a) é essencial para a BNCC na educação infantil
ser efetivada de forma plena e atingir bons resultados.
Neste capítulo, apresentamos sete Sequências Didáticas envolvendo
Jogos e Brincadeiras Matemáticas que podem ser desenvolvidas no Maternal
III, com crianças de 3 anos de idade. Ressaltamos que as referidas Sequências
Didáticas estão alinhadas aos Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento
da BNCC para a Educação Infantil.

• Sequência Didática 1 - Trilha da Chapeuzinho Vermelho e a Sequência


Numérica e Quantidades até 5
• Sequência Didática 2 – Problemateca: Aprendendo Matemática por
Meio da Associação Numérica

35
• Sequência Didática 3 - Musicalização para a Identificação dos Numerais de 0 a 5
• Sequência Didática 4 – Tapete Sensorial
• Sequência Didática 5 – É Brincando que se Aprende
• Sequência Didática 6 - Brincando e Aprendendo com Jogo da Velha
• Sequência Didática 7: Aquarela Lúdica na Matemática.

36
3.1 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1 - TRILHA DA CHAPEUZINHO
VERMELHO E A SEQUÊNCIA NUMÉRICA E QUANTIDADES
ATÉ 5

Professara Daniele de Oliveira Boin


daninhaboin@gmail.com

Objetivo da Jogo Pedagógico


• Criar um cenário de prazer e de diversão que seja favorável construção do
conhecimento desenvolvendo a imaginação, a atenção, a concentração,
organização, o raciocínio, a criatividade e a espontaneidade ao lado das
habilidades de contar, comparar e agrupar;
• Trabalhar as noções espaciais e conceitos matemáticos; o equilíbrio;
• Familiarizar as crianças de 3 a 4 anos com a sequência numérica e associação
de quantidades de 0 a 5;
• Identificar a cor primária vermelho;
• Desenvolver algumas das habilidades motoras amplas, como: andar, agachar,
equilibrar-se; compartilhar situações de cuidados com plantas e animais.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade do Jogo pedagógico “Sequência numérica e quantidades
até 5 com a trilha da Chapeuzinho Vermelho”, é desenvolver três Objetivos de
Aprendizagens contidos na BNCC: (EI02ET04); (EI02ET07) pertencente ao quinto
Campo de Experiência: Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações.
Sendo eles:
(EI02ET04) identificar relações espaciais, (dentro e
fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre e do
lado) e temporais (antes, durante, depois).

(EI02ET07) relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência (BRASIL, 2017, p.49-50).
O jogo pedagógico “Sequência numérica e quantidades até 5 com a trilha
da Chapeuzinho Vermelho” possibilita que a criança obtenha o aprendizado
da Matemática de forma lúdica e prazerosa, com finalidades, desenvolvendo
assim capacidades importantes como: a memorização, a imaginação, noção
de espaço, associação de números e quantidades, conceitos matemáticos, a
percepção e atenção.
Recursos e Materiais Necessários
Materiais para a brincadeira: Caixa de papelão; Tesoura, Bastão de cola
quente; Pistola de cola quente; Cola branca; Tesoura; Estilete; Tinta guache

37
nas cores marrom e verde; revista velha; Fita colorida (marrom); Tampinhas de garrafa
pet (vermelha), Folhas sulfites A4; Impressora; Massinha de Modelar; TNT (vermelho
e marrom); Eva (verde, marrom e branco); Lápis; Pincel; Canetão; Livro de história;
Impressora.
Espaços: sala de aula; pátio da escola (interno e externo).
Orientação das Crianças Participantes em relação a Sequência Didática
• As professoras devem explicar para os alunos os procedimentos, das
atividades que serão realizadas.
• Escutar com atenção a história: Chapeuzinho Vermelho;
• Ressaltar a importância da alimentação saudável, pois no lugar dos doces,
que Chapeuzinho Vermelho levava para sua avó, colocar as maçãs;
• Pedir que tragam de casa tampinhas de garrafa pet na cor vermelha (para ser
as maçãs);
• Explicar como será realizado a atividade impressa (colorida) em folha sulfite,
contendo uma árvore, o numeral e quadradinhos, para que a criança com
massinha de modelar na cor primária vermelha coloque as quantidades;
• Demonstrar a brincadeira “Fui passear na floresta, enquanto seu Lobo não
vem”, onde será escolhida uma criança para fantasiar-se de lobo (usando
máscara);
• Como serão feitos alguns dos procedimentos da confecção da trilha da
Chapeuzinho vermelho, a pintura da copa e o tronco da macieira (utilizando
pincel e tinta guache verde e marrom);
• Explicar e demonstrar, como a execução do Jogo Pedagógico “Sequência
numérica e quantidade até 5 com a trilha da Chapeuzinho Vermelho”, onde
será feito duas filas (meninos e meninas) dos (as) menores para os (as)
maiores, iniciará o jogo quem for o (a) menor da turma, e enquanto um
realiza a atividade, os demais aguardam a sua vez sentados. As meninas
ao realizarem a atividade utilizarão o capuz da Chapeuzinho Vermelho e o
menino a máscara do lobo, segurando a cestinha (contendo as maçãs feitas
com tampinhas de garrafa pet), andar em cima da fita colorida (marrom),
ao chegar na árvore dizer o número que está colado no tronco, agachar e
colocar a quantidade correspondente, a última árvore será de número 5.
Enquanto está sendo realizado a atividade as crianças irão cantar a música da
Chapeuzinho Vermelho.
Dinâmica Metodológica - Duração das atividades: 6 aulas de 5 horas.
1º dia – 2 aulas de 60 Min.

Primeiro Momento: Na roda da conversa contar a história Chapeuzinho


Vermelho, após a perguntar quais foram os personagens da história, qual animal
apareceu, a cor do capuz da Chapeuzinho Vermelho, o que a Chapeuzinho
estava levando para sua avó dentro da cesta, e propor que ao invés de estar
levando doces, poderia ser algo mais saudável, como por exemplo maçãs.
Segundo Momento: Em seguida explicar e aplicar, uma atividade impressa
(colorida) em folha sulfite A4, contendo árvore, número e quadradinhos,
onde, com massinha de modelar na cor primária vermelho as crianças terão
que fazer maçãs, colocar na árvore e no quadradinho a quantidade do numeral

38
correspondente, com o auxílio da professora se necessário na identificação do número
e da quantidade. Durante a realização da atividade, perguntar a cor da massinha de
modelar, qual a árvore que está cheia, qual árvore está vazia.
2º dia - 2 aulas de 2 horas.
Primeiro Momento: Na roda da conversa, ressaltar a importância do cuidado
com os animais e plantas, a conscientização sobre o meio ambiente. Falar sobre alguns
materiais recicláveis que podem ser reutilizados para confecção de objetos variados,
como por exemplo um jogo pedagógico. Explicar para as crianças que eles ajudarão
na confecção do jogo pedagógico, por nome de “Sequência numérica e quantidades
até 5 com a trilha da Chapeuzinho Vermelho”, mostrando o material que será utilizado
(caixa de papelão). Na sala de aula proporcionar um ambiente para que cada criança
pinte um pouco, com pincel e tinta guache nas cores verde e marrom, cinco copas e
cinco troncos (finos e grossos) de árvores. É importante a participação da criança na
confecção do jogo pedagógico, assim elas sintam-se empolgadas, com entusiasmo e
ansiosas em participar, e uma atividade que obteve um pouco de sua contribuição.
Segundo Momento: No pátio da escola, explicar para as crianças a brincadeira
“Vou passear na floresta, enquanto seu Lobo não vem”, uma criança será o lobo (usar
a máscara do lobo) e os demais cantar a música “fui passear na floresta, enquanto seu
lobo não vem, está pronto seu lobo? ” Então o lobo diz: Não, estou tomando banho, e
assim por diante, até o lobo ficar pronto (tomar banho, vestir a calça, vestir a camisa,
pentear os pelos, calçar sapatos) e sair de sua casa correndo na direção dos demais.
Durante essa brincadeira, a professora dita alguns comandos e perguntas, como por
exemplo: dizer “estátua”, assim que as crianças pararem, perguntar quem está perto e
quem está longo do lobo, quem está na frente e quem está atrás do lobo.
3º dia – 2 aulas de 2 horas
Primeiro Momento: Na roda da conversa mostrar plaquinhas de números
e quantidades de 0 a 5 (figura: maçãs). Em seguida, informar aos alunos que irão
participar do jogo pedagógico “Sequência numérica e quantidades até 5 com a trilha
da Chapeuzinho Vermelho, que ajudaram a confeccionar.
Segundo Momento: No pátio da escola, com o jogo pedagógico já preparado,
explicar e demonstrar como será executado, contar com os alunos a sequência
numérica das de 0 a 5 (que estão coladas nos troncos). Depois da explicação fazer duas
filas, meninos e meninas, dos (as) menores para os (as) maiores), sendo que,
iniciará quem for o menor e a menor da fila. As meninas utilizarão um capuz
vermelho e os meninos máscara de lobo (enquanto um realiza a atividade, os
demais esperam sentados). Segurando uma cestinha contendo várias maçãs
(tampinhas), a criança terá que caminhar em cima de uma fita direcionada
em momentos para direita e momentos para a esquerda, ao chegar na árvore
dizer o número que está colado no tronco, agachar e colocar a quantidade de
maçã correspondente ao numeral, como por exemplo: na árvore do número
0 nenhuma, na árvore de número dois duas maçãs e assim sucessivamente
até chegar na árvore do número 5. Esperar todos realizarem a atividade e
fazer perguntas pertinentes, para provocar o conhecimento matemático dos
alunos, como por exemplo: qual é o primeiro e o último número? O caminho
para chegar ao número um é para a esquerda ou direita? Qual número está
perto do três? Qual árvore está cheia de maçã? Qual árvore está vazia?

39
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
A professora pode realizar diversos questionamentos após a realização das
atividades, como por exemplo:

Da história contada e da atividade em folha sulfite (impressa colorida):


• Qual é a cor do capuz da personagem Chapeuzinho vermelho?
• Qual é a cor da massinha de modelar?
• Quantas maçãs fizeram com a massinha de modelar?
• Qual árvore está cheia de maçãs, e qual está vazia?

Da confecção do jogo pedagógico e brincadeira “fui passear na floresta”:


• Quantas copas de árvores?
• Quantos troncos de árvores?
• Qual é o tronco fino?
• Qual é o tronco grosso?
• Quem está perto do lobo?
• Quem está longe do lobo?
• Quem está atrás do lobo?
• Quem está na frente do lobo?

Do jogo pedagógico “Sequência numérica e quantidades até 5 com a trilha da


Chapeuzinho Vermelho”:
• Qual o primeiro número?
• Qual é o último número?
• Em que direção começaram a caminhar, direita ou esquerda?
• Qual número vem após o número 0?
• Qual árvore está cheia de maçãs?
• Qual árvore está vazia?
• Qual árvore tem muitas maçãs?
• Qual árvore tem poucas maçãs?
• Quantas árvores tem no jogo?
• Qual número que está perto do número 3?
• Qual número está longe do número 5?
• Qual é a cor das maçãs?
• Qual é o tronco mais fino?
• Qual é o tronco mais grosso?
• O caminho é estreito ou largo?
• As maçãs estão dentro ou fora da copa das árvores?
• Quem sabe onde está o número 4?
• Que números estão antes do 3?
Avaliação do Processo
A avaliação ocorrerá mediante anotações do (a) professor (a), o resultado
desse acompanhamento são informações que alimentam e direcionam de
forma significativa a ação pedagógica, aproximando de maneira considerável
professor e aluno. Para que haja uma avaliação coerente, além de ser
contínua, é preciso que ela seja diversificada, cooperando não só levando para
a construção do saber matemático, mas levando em consideração o esforço, o
40
interesse e a colaboração dos alunos.
Anotar tudo o que for possível para que possa analisar ao final da sequência
o que pode ser melhorado dali em diante e os resultados obtidos sejam cada vez
melhores, se a criança foi participativa, se teve dificuldade em relação alguma atividade
desenvolvida, se demonstraram gosto, se conseguiram realizar as tarefas propostas,
quais habilidades elas desenvolveram enquanto isso,
Apêndices - Fotos e Imagens
Atividade em folha sulfite A4, para ser realizada com massinha de modelar na
cor primária vermelha.

Plaquinhas impressas, de números e quantidades para apresentar na roda da


conversa, trabalhando contagem com os alunos.

Referências Bibliográficas

OLIVEIRA, Fabio. 5 passos para uma avaliação formativa de qualidade.


Disponível em <http://naescola.eduqa.me/rotina-pedagogica/5-passos-para-
uma-avaliacao-formativa-de-qualidade/> acessado em 30 de mai.2020

MACHADO, Maria Flávia Dias. CARNEIRO, Reginaldo Fernando. A percepção


matemática na educação infantil a partir de Brincadeiras. Disponível em
<http://www.ufjf.br/pedagogia/files/2017/12/Percep%C3%A7%C3%A3o-
matematica-na-educa%C3%A7%C3%A3o-infantil-a-partir-de-brincadeiras.
pdf> acessado em 30 de mai.2020

WERNER, Hilda Maria Leite. O processo da construção do número, o lúdico e


tics como recursos metodológicos para Criança com deficiência intelectual.
Secretaria de Estado de Educação do Paraná. Paranaguá 2008. Disponível
em:< http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2443-6.
pdf> acessado em 30 de mai.2020
41
3.2 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 2 – PROBLEMATECA:
APRENDENDO MATEMÁTICA POR MEIO DA ASSOCIAÇÃO
NUMÉRICA

Professora Najela Aparecida De Oliveira


najelaoliveira15@gmail.com
Objetivo Do Jogo:
Explorar noções de quantidades com contagem informal de um até dez,
aperfeiçoando as habilidades de assimilação e sequenciação por meio da ludicidade.
Intencionalidade Pedagógica:
O universo matemático enriquece a vivência e o aprendizado do educando,
mostrando à ele o quanto pode ser feito, quantificado e mensurado por meio dos
números. Existem diversos modos de conceber e estimular a consciência matemática na
Educação Infantil, a fim de ampliar o raciocínio lógico e a organização de pensamentos
da criança.
Considerando tal realidade, essa proposta de ensino tem a intencionalidade
pedagógica de explorar o desenvolvimento de duas habilidades (EI02ET05 e
EI02ET07.1BB) pertencentes ao campo de experiência espaços, tempos, quantidades,
relações e transformações, previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC,
2018) e redirecionadas pelo Documento de Referência Curricular de Barra do Bugres/
MT (2019) para a faixa etária de crianças de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses.
Assim, a PROBLEMATECA tem por intenção despertar o interesse matemático da
criança em fase pré-escolar, estimulando o raciocínio lógico-matemático por meio da
ludicidade no processo de aprendizagem.
EI02ET05: Classificar objetos, considerando determinado
atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.);

EI02ET07.1BB: Trabalhar os números do


cotidiano com atividades lúdicas, (músicas,
conversas, histórias e brincadeiras diárias).

Recursos E Materiais Necessários:


Caixa de sapato decorada, folha sulfite A4 para impressão; 6 fichas
impressas com numerais de 0 a 5.
Orientação Em Relação As Regras:
Com orientação docente e/ou familiar, a criança fará a escolha de dois
números avulsos da caixa. Após identificar os numerais selecionados, a criança
fará a associação das quantidades em objetos ao seu redor (por exemplo:
pecinhas). Em seguida, a criança será incentivada a realizar a somatória dos

42
numerais (0 a 5) para alcançar o produto final (de 1 a 10). A intenção do jogo é que
todos os alunos participem com interesse e apreço pelo menos uma vez, podendo
desenvolver a noção dos números e suas respectivas quantidades após a somatória.
No interesse de incentivar o gosto por atividades matemáticas, a brincadeira não
prevê ganhadores e/ou perdedores, apenas participantes.
Dinâmica Metodológica:
Na intenção de despertar o interesse e ampliar a aprendizagem matemática, a
atividade poderá ser desenvolvida com as crianças durante um bimestre letivo, uma vez
por semana, durante cerca de 30 minutos. Para garantir o alcance da intencionalidade
pedagógica, algumas etapas deverão ser aplicadas pelo executor da brincadeira.
1° Momento: O professor deverá apresentar os numerais 0 a 10 para as crianças,
mostrando nos dedos ou por meio de objetos a quantidade que cada número
representa.
2° Momento: Após a conversa inicial, o responsável poderá propor um momento
musical e assim, contribuir com a fixação dos conceitos numéricos. Como sugestão
para essa etapa, têm-se as músicas: Cantando os números; Bob, o trem dos números;
Mariana conta um; A canção dos números; 10 Indiozinhos; Minhoquinha; A galinha do
vizinho e outras.
3° Momento: Em seguida, faz-se necessário apresentar aos alunos as regras que
nortearão o desenvolvimento da brincadeira bem como a intenção da proposta. E
assim, as crianças serão organizadas em círculo e incentivadas a prestarem atenção
na vez dos seus colegas.
4° Momento: A criança fará a escolha de duas fichas com números diferentes.
Após a escolha, o aluno deverá responder quais os números estão em cada ficha.
Depois, o aluno fará a representação das quantidades de cada ficha. Por exemplo,
se o aluno escolheu as fichas com os números 2 e 4, primeiro ele pegará 2 objetos
para representar a primeira ficha e, em seguida, pegará 4 objetos para representar o
número da segunda ficha.
5° Momento: Após reconhecer e representar em quantidades cada número, o
aluno fará a somatória e representação dos números contidos nas fichas que escolheu
na etapa anterior. Por exemplo, se os números escolhidos foram 2 e 4, o aluno irá somar
os números a fim de chegar ao produto final 6 e, em seguida, fará a representação
desse resultado utilizando brinquedos e/ou objetos.
Possibilidades de Explorações Matemáticas:
No interesse de prender a atenção da criança, o docente e/ou familiar
responsável pela execução da proposta, fará a apresentação do jogo, suas
preliminares e regras. Em seguida, será realizada uma breve demonstração da
dinâmica e a criação da ordem de participação. Nesses momentos, os alunos
poderão opinar, fazer comentários ou tirar possíveis dúvidas.
Para o desenvolvimento das etapas do jogo, o docente poderá inserir
elementos que estejam relacionados com a intenção da proposta, como
formas geométricas e/ou cores. Nesse caso, as fichas com os números de 0 a
5 poderão conter duas informações, de um lado o número e do outro lado a
figura de um outro elemento.
Com isso, o jogo permite a exploração matemática de diversas maneiras.
Assim, se a criança escolheu uma ficha com o número 2 e o símbolo de um

43
triângulo no verso, significa que ela precisará representar esse número com dois
objetos que tenham a forma de triângulo. E, caso o aluno tenha escolhido uma ficha
com o numeral 4 e o símbolo da cor vermelha, significa que ele precisará representar
esse numeral com quatro objetos dessa mesma cor. Com isso, vê-se que, a depender
da intencionalidade pedagógica da aula, o professor poderá adaptar o jogo conforme
os conteúdos que visa desenvolver por meio da problemática.
Avaliação do Processo
A avaliação será constante e observacional, considerando os aspectos que
envolvem o processo de ensino-aprendizagem por meio do interesse e da participação
da criança. A finalidade básica da avaliação nessa etapa é verificar a necessidade de
intervenção, tomar decisões educativas, observar e relatar a evolução e o progresso
da criança e, para planejar possíveis modificações nas dinâmicas de ensino.
Design Do Jogo

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BLOG SPOT. Problemática: Problemas Matemáticos. Disponível em: <https://


profrafaelak.blogspot.com/2019/08/problemateca-50-problemas-de-adicao.html>
acesso em 31, maio, 2020.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEF, 2018.

SMEC, Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Barra do Bugres/MT.


Documento de Referência Curricular de Barra do Bugres/MT. Barra do Bugres/
MT: SMEC, 2019.

44
3.3 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 3 - MUSICALIZAÇÃO PARA A
IDENTIFICAÇÃO DOS NUMERAIS DE 0 A 5

Professora Ana Karina De Moura


anakmoura11@gmail.com

OBJETIVO DO JOGO:
Desenvolver habilidades de reconhecimento dos numerais de 0 a 5 e das cores
primárias por meio de uma sequência de atividades lúdicas e contextualizadas;
INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA:
Primeiramente é preciso buscar a compreensão sobre as inúmeras relações
existentes do cotidiano com o universo matemático. São diversas formas de conceber
e desenvolver a matemática no contexto da Educação Infantil, sendo assim, necessária
a visão interdisciplinar do educador para explorar tais oportunidades. A linguagem
numérica é expressa por uma criança mesmo sem a interferência de um adulto, já que,
a mesma descobre as múltiplas facetas de um objeto, um jogo, de uma brincadeira
ou de uma ação sem que estas sejam pré-estabelecidas por outra pessoa. E, nesse
contexto, cabe ao professor criar meios facilitadores para a intensificação de tais
descobertas e aprendizados.
A intencionalidade pedagógica dessa proposta explora o desenvolvimento de
duas habilidades (EI02ET05 e EI02ET07.1BB) pertencentes ao campo de experiência
espaços, tempos, quantidades, relações e transformações, previstas na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC, 2018) e redirecionadas pelo Documento de Referência
Curricular de Barra do Bugres/MT (2019) para a faixa etária de crianças de 1 ano e
7 meses a 3 anos e 11 meses. Assim, a essa sequência didática tem por intenção
despertar o interesse matemático da criança em fase pré-escolar, estimulando
o raciocínio lógico-matemático por meio da ludicidade no processo de
aprendizagem.
EI02ET05: Classificar objetos, considerando
determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.);

EI02ET07.1BB: Trabalhar os números do cotidiano


com atividades lúdicas, (músicas, conversas, histórias
e brincadeiras diárias) (BRASIL, 2017, p. 49-50)
Assim, com essa finalidade, essa sequência didática tem por objetivo a
busca, desenvolvimento e exposição de uma proposta educacional que visa
possibilitar aos alunos a aprendizagem da matemática no dia a dia, recorrendo
à ludicidade como principal método de ensino.
A utilização dessas atividades lúdicas no ensino da Matemática durante
a Educação Infantil tem uma grande importância para o desenvolvimento

45
cognitivo e sócio cultural da criança, ampliando suas habilidades aliadas ao
conhecimento. O tema dessa proposta é MUSICALIZAÇÃO PARA IDENTIFICAÇÃO
DOS NUMERAIS 0 A 5, na qual, os alunos vivenciarão momentos voltados para a
aprendizagem dos numerais de um a cinco, por meio de práticas pedagógicas lúdicas,
como músicas e brincadeiras que apresentam os referidos números e suas respectivas
quantidades.
Recursos E Materiais Necessários:
Numerais de 0 a 5 confeccionados em E.V.A.
Orientação em Relação as Regras:
Com orientação do educador, a criança fará o reconhecimento dos números
por meio de músicas que apresentem os numerais 0 a 5. Em seguida, a criança fará
uma associação numérica dos elementos identificados. Por exemplo, o número dois
representa que eu tenho dois blocos de montar nas mãos, e o número três são quantos
blocos?
Dinâmica Metodológica:
A atividade será desenvolvida de modo coletivo em cinco aulas com duração de
45 minutos cada.
Possibilidades De Explorações Matemáticas:
O professor responsável pela execução da proposta, fará a apresentação dos
números a medida que a música é cantada. Em seguida, os alunos cantarão a música,
farão a identificação dos numerais e por fim, será realizada a associação desses
numerais com os mesmos numerais em outro recurso didático (fichas, tapete e/ou
cubo).
Avaliação Do Processo:
A avaliação será constante e observacional, considerando os aspectos que
envolvem o processo de ensino-aprendizagem por meio do interesse e da participação
da criança. A finalidade básica da avaliação nessa etapa é verificar a necessidade de
intervenção, tomar decisões educativas, observar e relatar a evolução e o progresso
da criança e, para planejar possíveis modificações nas dinâmicas de ensino.
Design Do Jogo

Música

O zero é redondinho,
O 1 é bem magrinho,
O 2 parece um patinho,
E o 3 um coelhinho,
O 4 a vela de um barco,
E o 5 barrigudinho,
Assim vamos conhecer os números
dessa amarelinha.
2X

46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEF, 2018.

SMEC, Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Barra do Bugres/MT. Documento


de Referência Curricular de Barra do Bugres/MT. Barra do Bugres/MT: SMEC, 2019.

Vídeo Educativo. Os pequerruchos Alamanaque: Os números. Disponível em: <https://


www.youtube.com/watch?v=29VBS5E4_mA> acesso em 31, maio, 2020.

47
3.4 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 4 – TAPETE SENSORIAL

Professora Vanuza Ferreira Marschner


morenah.v@hotmail.com

Objetivo do Jogo/Brincadeira
Promover a interação com os alunos através da brincadeira com o tapete
sensorial.
Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais
independente, confiante em suas capacidades e percepção de suas limitações;
Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades
e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde
e bem-estar;
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
(EI03ET01). Estabelecer relações de comparação entre objetos,
observando suas propriedades.

(EI03ET03). Identificar e selecionar fontes de informações, para


responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos, sua
conservação/preservação.

(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de acordo com suas


semelhanças e diferenças.

Recursos e Materiais Necessários


TNT, Tampinhas, Caixas de ovos vazias, Tecidos de várias texturas e cores
esponjas e lixas, CDS, Palitos de picolé, Palitos de churrasco, Algodão.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/
Brincadeira
Todas as crianças têm que ter atenção e percepção para não se confundir
na hora da brincadeira.
Dinâmica Metodológica
Quantidade de aulas – distribuição dos alunos em duplas/trios, etc...
A quantidade de aulas serão uma vez por semana para que os alunos
consigam memorizar e também ter a percepção de cada modalidade no jogo
sensorial. As brincadeiras no tapete sensorial acontecerão em dupla.

48
Possibilidades de Explorações Matemáticas –
Discussões em Sala de Aula
A exploração será por meio de contagem, com material de manuseio. Por exemplo:
quando o professor for trabalhar com os alunos a disciplina de matemática, usará as
tampinhas ou palitos de picolé para transmitir o real significado da matemática, que
na verdade é uma matéria de exata. Com materiais de manuseio as crianças aprendem
de forma mais rápida e eficaz.
Avaliação do Processo
A avaliação será por meio de observação de cada aluno, pois eles estarão em
contato plenamente com o tapete sensorial.
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira

Referências Bibliográficas

PIMENTEL, Vitória R. Figueiredo. Duzentos e sessenta e oito jogos infantis. Ed. Vila
Rica/Belo Horizonte/ 1991.

49
3.5 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 5 – É BRINCANDO QUE SE
APRENDE

Professora Sueli de Souza Santos


jr.sududa@gmail.com
Professor Paulo Marcos Ferreira Andrade
prof.paulomarcos13@gmai.com

Objetivo da Brincadeira
Desenvolver o conceito de comparação e classificação;
Aprender na oralidade noções de quantidade;
Construir a noção de conjunto diferenciando o que pertence e o que não
pertence;
Apresentar cores de forma aleatória;
Trabalhar noções de grandezas e medidas.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
Na educação infantil, brincar se constitui uma fermenta pedagógica eficaz no
processo de consolidação do conhecimento. Deste modo todo o cenário de ensino está
balizado em atividades que tenham a brincadeira como principal víeis e instrumento.
Deste modo a intencionalidade desta “Sequência didática é, pois, estabelecer um
contexto em que acriança de 03 anos possa desenvolver as habilidades (EI03ET01)
e (EI03ET05) pertencentes ao Campo de Experiência: Espaço, tempo, quantidades,
relações e transformações da Base nacional Comum curricular- BNCC.

(EI03ET01). Estabelecer relações de comparação


entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de acordo com


suas semelhanças e diferenças. (BRASIL, 2017, p. 49-50).

Recursos e Materiais Necessários

Bonecas, carrinhos, peças de lego, cartazes,

50
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira

Todas as crianças têm que ter atenção e percepção para não se confundir na
hora da brincadeira, assim é preciso que estejam organizados em círculo para melhor
visualização das atividades. É possível que a brincadeira seja realizada em duplas,
grupo ou individual. As regras são simples, a criança tem que executar as atividades
até ao final, no mais a brincadeira segue livremente.
Dinâmica Metodológica

Primeiro momento: 20 minutos- organizando a turma


1ª etapa- Realize as atividades de acolhida e da rotina diária da turma.
1ª etapa- Explique aos alunos como será realizada a atividade do dia, converse
sobre a importância da concentração em cada momento das brincadeiras.
Segundo momento: 60 minutos- atividade de agrupamento
1ª etapa- As crianças serão divididas em três grupos e dentro do espaço da sala
de aula, podem se sentar ao chão ou em cadeiras.
2ª etapa- coloque no meio da sala uma caixa com bonecas, carinhos e peças de
lego.
3ª etapa- agora é hora de trabalhar, ou melhor brincar. Solicite que as
crianças distribuam os brinquedos em três grupos.
• 1º Grupo Material de encaixe
• 2º Grupo das bonecas
• 3º Grupo dos carrinhos
Depois de realizado o agrupamento dos brinquedos o professor pode
fazer os sequentes questionamentos.
• Qual grupo tem mais brinquedos?
• Em que grupo os brinquedos são maiores?
• Em que grupo os brinquedos são menores?
• A boneca é do grupo dos carrinhos? Por que?
O carrinho é do grupo das peças de lego? Por que?
Obs. Na oralidade é importante que o professor trabalhe as noções de
tamanho e quantidade que é muitas vezes confundida pela criança de três
anos.
51
Terceiro momento: 30 minutos- comparação, cores, contagem, maior e menor
1ª etapa- Reproduzir e fixar o cartaz das torres de lego na parede

Cartaz torres de lego

2ª etapa- explore com as crianças


• Quantas torres tem no cartaz?
• De que cores são?
• Qual a cor da menor?
• Qual a cor da maior torre?

3ª etapa-
• Coloque todas as peças de lego no centro da sala;
• Peça que as crianças façam o agrupamento por cores;
• Cada grupo deve montar uma torre;
• No final trabalhe o conceito de maior menor;
• De uma às crianças emulação que contemple a todos, não ganhador.
• Elabore os comandos de exploração da oralidade para o final conforme
contexto;
Quarto momento: 60 minutos - maior e menor
1ª etapa- apresente para as crianças a Girafa Gigi, e solicite que eles
formem uma fila é hora de fazer comparação de tamanho entre si. É necessário
que todos estejam sentados ou em fila para facilitar a aferição. Vai dividindo a
turma em dois grupos: grupo dos menores e dos maiores.
2ª etapa- depois da aferição da altura de cada aluno, coloque as bonecas
e demais brinquedos no centro da sala. Providencie duas caixas com os
dizeres: GRANDE, PEQUENO. Disponha uma direita e outra à esquerda da Gigi.
Faça uma marca na régua da Gigi, e peça para que as crianças meçam todos
brinquedos. O que ultrapassar a marca é classificado como grande o que não
ultrapassar é classificado como pequeno.

52
3ª etapa- depois da aferição dos brinquedos permita que se instale um momento
livre de interação e brincadeira entre as crianças. Observe como eles levam para as
atividades livres os conceitos trabalhados nas brincadeiras intencionais.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Há ainda muitas possibilidades de exploração nesta atividade, e o professor
pode assim criar outros cenários de ensino e aprendizagem lúdica e cooperada. Um
exemplo é aproveitar as peças de lego e separá-las pela quantidade pino que cada
uma tem.

Além desta classificação, é possível trabalhar a cooperação e a coletividade, pois


para se fazer um bom trabalho são necessárias peças com todas as quantidades de
pinos. Assim as crianças podem se levantar e trocar com outros grupos as
peças precisam.
Avaliação do Processo
A avaliação será por meio de observação do desenvolvimento de cada
aluno no contexto de ensino e aprendizagem.
Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >.
Acesso em: 27 de maio de 2020.

PIMENTEL, Vitória R. Figueiredo. Duzentos e sessenta e oito jogos infantis. Ed.


Vila Rica/Belo Horizonte/ 1991.

53
3.6 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 6 - BRINCANDO E APRENDENDO
COM JOGO DA VELHA

Professora Marilia Regina de Almeida


mariliareginaalmeida@gmail.com

Objetivo do Jogo da Velha


Estimular o jogo como um passatempo entre as crianças, pois é fácil de ser
compreendido entre os alunos e o jogo da velha possui regras bem simples, a qual
motiva os jogadores a utilizar mais de um conceitos matemáticos e por meio das
figuras e cores o torna mais fácil para ser compreendido.
Objetivo de Aprendizagem de acordo com a BNCC
A atividade principal de uma criança na infância é o brincar, e por meio dos
brinquedos que eles desenvolvem práticas educativas que com o auxílio de seu
professor em sala, faz suas rotinas escolares ser mais divertida e diferenciada.
As unidades escolares, visando uma maneira para compreender o ensino no
desenvolvimento infantil, oferece por meio de brincadeiras importantes contribuições
de ensino para os alunos realizar suas atividades dentro de sua própria realidade.
Esse jogo é uma curiosidade proposta entre as crianças, pois elas podem desafiar
seus amigos de sala, usando seu raciocínio logico e suas habilidades de aprendizagem,
pois crianças de 03 anos desperta grande curiosidade em regras de jogos, e o tabuleiro
por ser montado por 05 figuras idênticas para representar o X e 05 figuras idênticas
para representar o O, deixa o jogo com mais concentração entre os participantes.
Na matemática esse jogo trabalha diferentes conceitos matemáticos, tanto nas
linhas vertical, horizontal e transversal, onde mostra a quantidade e a classificação
entre os competidores.
Segundo Bueno (1998) o principal elemento no crescimento e no
desenvolvimento de uma criança é o movimento, onde diz o seguinte:
Toda ação está pertinente a um movimento e todo
ato motor tem uma ação e um significado. Mesmos
em seus estágios mais primitivos, como a fase dos
movimentos reflexos, em que esses são executados
independentes da nossa vontade e muitas vezes sem
dele tenhamos conhecimento (nos aspectos cognitivos
e sócio afetivos) é necessário que um estímulo gere
essa ação e só por essa condição coloque o ser humano
sempre em relação a algo, qualquer seja o estímulo.
Portanto o movimento entre as crianças nessa faixa etária são executados
à todo momento pois são seres humanos que estão descobrindo o seu mundo e
tudo ao seu redor, pois é o momento da Educação Infantil que o aluno que veio
das Creches ou que nunca estudou, passa a ter conhecimentos educacionais
54
acompanhada por seu professor em sala.
O artigo 9º das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI,
2009), estrutura-se nos eixos das práticas pedagógicas e mostra que na Educação
Básica as interações e a brincadeira são as etapas, atividades onde as crianças vão
construir conhecimentos por meio de suas interações e ações, com seus colegas de
sala, possibilitando suas socialização e desenvolvimento no ambiente onde está.
O jogo da velha trabalha de forma direta os cinco campos de experiências da
Educação Infantil:
• O eu, o outro e o nós;
• Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas;
• Escuta, fala, pensamento e imaginação;
• Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
A sequência didática desse jogo, traz algumas habilidades para sua compreensão
de acordo com crianças de (1 ano e 7 meses à 3 anos e 11 meses), que estão na
Educação Infantil:
(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de
sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.

(EI02EF09) Manusear diferentes instrumentos e suportes


de escrita para desenhar, traçar letras e outros sinais
gráficos. (Base Nacional Comum Curricular,2017)
De acordo com as habilidades em relação ao jogo da velha vamos compartilhar,
apropriar-se, utilizar, manusear e classificar conhecimentos matemáticos de acordo
com a regra e sequência do jogo.

Organização dos competidores

Para iniciar a estruturação do jogo da velha, o professor organizará seus alunos


em grupos de dois em dois, sendo uma menina e um menino, quando não der os
pares ambos meninas e meninos formaram as duplas para que possa dar largada ao
jogo no tabuleiro.

Dinâmica Metodológica

As atividades serão aplicada em 5 aulas com duração de 1 hora por dia,


distribuído em 5 dias da semana de Segunda à Sexta e dividida em 5 momentos.

1º MOMENTO: Início da Aula


Apresentar a rotina diária da aula, e conversar com as crianças em relação
à atividade que será feita durante à semana, de acordo com as habilidades
que serão aplicadas.

2º MOMENTO: Tabuleiro do Jogo da Velha


Mostrar o tabuleiro feito para ser aplicado a atividade matemática
de acordo com os seus requisitos, e demonstrar as cinco figuras idênticas
confeccionadas de EVA para cada um dos jogadores, sendo figuras de diversos
personagens, com 10 unidades ao todo para cada tabuleiro, 5 imagens iguais

55
para cada criança. Explicar as regras do jogo
que dá velha quando se forma a sequência matemática de 3 figuras idênticas ou
na vertical, horizontal ou transversal.

3º MOMENTO: Organização
Montar as duplas de alunos, e explicar calmamente a regra do jogo, e
demonstrando aos alunos antes do início do jogo.

4º MOMENTO: Jogar
Dar início ao jogo entre os participantes, incentivando eles com os demais alunos.

5º MOMENTO: Pontuação
Agradecer cada dupla participante e estimular os alunos à ter gosto pelo jogo,
onde receberão ao final de cada partida um tabuleiro para levar pra casa, independente
de sua pontuação durante o jogo.

Materiais Necessários

• 1 tabuleiro grande;
• 5 figuras para representar o X;
• 5 figuras para representar o O;

Regras do Jogo da Velha

• O tabuleiro é uma matriz de três linhas por três colunas.


• Dois jogadores escolhem suas figuras cada um, geralmente uma imagem A
• (O) e uma imagem B (X).
• Os jogadores jogam alternadamente, uma marcação por vez, numa lacuna
que esteja vazia.
• O objetivo é conseguir três imagem A ou três imagem B em linha, quer
horizontal, vertical ou diagonal, e ao mesmo tempo, quando possível, impedir
o adversário de ganhar na próxima jogada.
• Quando um jogador conquista o objetivo, costuma-se riscar os três
símbolos. Caso de empate, gritasse: “Deu Velha”.

Conceitos Matemáticos

Esse jogo de tabuleiro, desenvolve raciocínio lógico-matemático entre


seus competidores e ajuda memorizar números de 1 à 3 da ordem numérica,
desenvolvendo as habilidades de resolver problemas estratégicos, aplicando
assim os conceitos adquiridos em sala de aula.
Modelos de Tabuleiros Confeccionados de EVA
Os tabuleiros e imagem serão confeccionadas de EVA e usaremos

56
os moldes maiores para melhor compreensão de entendimento entre os alunos
competidores.

Avaliação do Processo
A avaliação vai acompanhar o desenvolvimento de cada aluno durante a
realização de seu processo ensino-aprendizagem de acordo com as habilidades
solicitadas no jogo da velha, o aluno durante o processo avaliativo na Educação
Infantil deve ser acompanhado pelo seu professor em todas as etapas do jogo
e auxiliado na sua progressão de aprendizagem, onde ao final do jogo cada
aluno vai saber a sequência das figuras idênticas em um só linha, sendo ela
horizontal, vertical ou diagonal e a contagem da sequência 1 até 3, para ser
campeão em sua rodada de jogo.

57
Referências Bibliográficas

BRASIL. Características do Referencial Nacional para a Educação Infantil. Ministério


da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/
SEF,1998 vol.3.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf . Acesso em: 05
de junho de 2020.
BUENO, Jocian Machado. Psicomotricidade: teoria e prática. São Paulo: Lovise, 1998.
Tabuleiros de Jogo da Velha - Disponível em: https://www.elo7.com.br/ Acesso
em 05/06/202

58
3.7 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 7: AQUARELA LÚDICA NA
MATEMÁTICA

Professor Paulo Marcos Ferreira Andrade


prof.paulomarcos13@gmai.com

Objetivo do Jogo/Brincadeira
Ensinar noções de lateralidade, geometria, maior e menor, cores amarelo, azul,
verde e vermelho, linhas e retas, musicalidade e numerais de 1 a 5 na oralidade;
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC do Jogo/Brincadeira (INTENCIONALIDADE
PEDAGÓGICA)

A Educação Infantil como etapa inicial da educação básica se constitui um


momento de relevante importância para potencialização e desenvolvimento
das habilidades inerentes a infância. O cenário educativo da criança de 3 anos
está composto por aqueles aspectos próprios da idade e que podem subsidiar
a compreensão e interiorização do mundo humano pela criança.
Neste caminho, tem-se a compreensão de que seja extremamente
necessário e essencial que a educação infantil esteja balizada nos pilares do
cuidado, do educar e do brincar, com atividades operacionais que possibilite a
interação, com o meio, com outro e com consigo mesmo. É a partir da interação
como ato determinado, planejado, intencional e dirigido pelo professor que a
criança aprende (Vygotsky, 1998).
Diante disto, acreditamos no forte princípio sob o qual a escola, possa,
independente dos contextos operacionais possas cumprir com sua função
social de ensinar, como lócus privilegiado de socialização. Assim o contexto de

59
ensino da educação infantil deve, pois, ser pensado para além dos limites do cotidiano
doméstico, rementendo o aprendente em desenvolvimento cada vez mais para a vida
em coletividade.
Nesta perspectiva a sequência didática “ Aquarela matemática” propõe um
bloco de atividades que permitem o movimento dinâmico da sala de aula a fim de
que as crianças possam desenvolver noções matemáticas inerentes à sua idade. As
atividades propostas se articulam com a intencionalidade pedagógica de criar um
cenário onde as crianças possas desenvolver habilidades (EI01ET01) e (EI01ET06),
pertencentes ao campo de experiências “Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e
Transformações”, contido na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
(EI01ET01). Explorar e descobrir as propriedades de
objetos e materiais (odor, cor, sabor, temperatura).

(EI01ET06). Vivenciar diferentes ritmos, velocidades


e fluxos nas interações e brincadeiras (em danças,
balanços, escorregadores etc.) (BRASIL, 2017, p. 49-50).
Como postulado por PICCININ (2012, p. 38), “[...] a base para as aprendizagens
humanas está na primeira infância. Entre o primeiro e o terceiro ano de idade a
qualidade de vida de uma criança tem muita influência em seu desenvolvimento
futuro e ainda pode ser determinante em relação às contribuições que, quando adulta,
oferecerá à sociedade”. Em outras palavras é na ´primeira infância que se constrói
as experiências necessárias para o desenvolvimento de “habilidades motoras,
adaptativas, crescimento cognitivo, aspectos sócioemocionais e desenvolvimento da
linguagem, as relações sociais” (ibidem).
Organização da Classe: duplas/trios... os Alunos
Para realização desta sequência didática o professor deverá pensar cenários
distintos (sala de aula, refeitório, pátio arborizado) para cada atividade, as crianças
podem ser divididas em grupos conforme as cores trabalhadas ou de acordo com a
realidade da turma.
Dinâmica Metodológica
PRIMEIRO DIA
Recurso: aparelho de som, música em pen drive, atividade impressa, tinta guache
amarela, pincel, cartaz do sol para exploração.
Espaço: sala de aula
Organização: O trabalho pode ser realizado individualmente.
Etapa 01: O professor prepara o ambiente da sala de aula da maneira
mais adequada possível, de preferência com as cores que serão trabalhadas
na semana (amarelo, azul, verde e vermelho). Ao receber as crianças, deixar a
música “aquarela” de Toquinho, tocado em som ambiente.
Obs. A música está disponível para download gratuito no site: <https://
aquarela.mp3cielo.com/>
Etapa 02: Com as crianças todas sentadas em círculo, iniciar u diálogo
sobre as atividades que irão acontecer. Após a conversa, convide-os para cantar,
aumente o som e cante com ele umas duas ou três vezes. É importante que
as crianças se sintam bem à vontade para participarem da aula, as motivações
estão por criatividade do professor.
Etapa três: este é dia de trabalhar, de uma forma mais especifica o
amarelo, para isto explore com as crianças os cartazes já existentes na sala de
aula ou providencie um de sua preferência para que elas possam perceber a
cor em foco no dia a dia.
60
Depois de explorar o amarelo nos recursos que preparou, é hora de praticar com
a pintura do sol geométrico. Ofereça para crianças a figura do sol em A4, pincel e tinta
guache para que realizem a atividade.
Na hora do lanche sirva, suco de laranja.
Obs. Recomenda-se que para cada elemento trabalhado o professor faça um
cartaz especifico que pode ser mostrado todos os dias na hora de cantar a música.

SEGUNDO DIA
Recurso: aparelho de som, música em pen drive, atividade impressa, tinta
guache nas cores vermelho, verde e azul, pincel, cartaz do castelo para exploração,
cartolina, 03 triângulos de E.V.A para cúpulas, 03 retângulos de E.V.A para as torres, 05
quadrados para janelas (utilize as figuras nas cores vermelho, verde e azul), macarrão
comprido grosso, cola branca.
Espaço: sala de aula
Organização: O trabalho pode ser realizado em grupos de três ou 4 crianças.
Etapa 01: Realize as atividades da rotina diária, conforme previsto no plano
metodológico da escola e não esqueça de incluir a música Aquarela.

Etapa 02: Hoje o trabalho é sobre linhas e retas e serão exploradas as cores
vermelho e azul e a oralidade dos numerais 1 a 4. Apresente o cartaz do castelo,
fixando-o na parede e fala os questionamentos com as crianças:

• Quantos castelos são?


• Quantas portas ele tem?
• Quantas janelas ele tem?
• Ele tem torres? Quantas?
• Quantos triângulos aparecem no castelo?
• Quantos retângulos aparecem no castelo?
61
Etapa 03: com o cartaz fixado na parede realize com as crianças a colagem das
figuras geométricas no cartaz, estabelecendo um diálogo que permita a percepção
das figuras geométricas cores e quantidades.
Etapa 04: Agora é hora da pintura e colagem. Divida-os em grupo de 04 crianças
Entre a elas desenho do castelo desenhado em uma cartolina. Cante a música aquarela
mais uma vez para motiva-lo fazendo o link do desenho com canção. Em seguida
entregue para cada grupo os macarrões e a cola para colarem no desenho dando
forma as torres do castelo, depois tinta guache para pintura a dedo.
Obs. No lanche sirva um como de gelatina arco-íris com as cores utilizadas na
aula. Lembre-se tudo é intencional, explore a quantidade de 1 a 3 e coloração da
gelatina antes de as acrianças consumi-la.

TERCEIRO DIA
Recurso: aparelho de som, música em pen drive, atividade impressa, tinta
guache nas cores vermelho, verde e azul e amarelo, giz de cera, papel A4. Cartaz das
Mãozinhas, barbante e cola branca.
Espaço: sala de aula e pátio com parede para pintar.
Organização: Toda a turma ou grupo de 10 em 10.
Etapa 01: Após as atividades da rotina diária, explore a primeira estrofe da
música aquarela, retomando o sol, (apresentar cartaz), o castelo (apresentar cartar e
refazer os questionamentos do dia anterior, como já disse Rubem Alves “Ensinar é um
exercício de imortalidade a [mente] é o lugar fantástico onde mora, adormecido, um
universo inteiro…”).
Etapa 02: apresente o cartaz das mãozinhas para crianças em roda de conversa.
Faça um exército de movimento com as mãos afim de representar as quantidades, não
importa se vão conseguir ou não o importante aqui é o levantamento de hipóteses,
as tentativas.

Etapa 03: ainda em sala de aula entregue o giz de cera e o papel


A4, para os desenhos das mãozinhas. Estimule-os a fazer o contorno
corretamente. Em seguida eles devem fazer a pinturas das luvinhas no
papel. Após a pinturas entregue para crianças um 40 cm de barbante e
cola para colem sobre o contorno do desenho. Ao final organize um mural
para exposição das luvinhas trabalhadas.
62
Etapa 04: em grupo de 10 em 10 leve as crianças para parede de pintar e com
tinta guache trabalhe com eles a habilidade de fazer a impressão das mãos na parede.
Sempre explorando a oralidade das cores e nos numerais de 1 a 5. Caso não tenha
parede de pintar na escola, utilize cartolina brancas fixadas em um painel ou no muro.

QUARTO DIA
Recurso: aparelho de som, música em pen drive, tinta guache nas cores
vermelho, verde e azul e amarelo, latas de leite ninho, nescau, tampas velhas ou outro
tipo de sucata. Barbante bem resistente, martelo e prego para furas as sucatas. Frutas,
lanches e sucos, uma toalha de mesa, copos descartáveis, guardanapo, pedacinho de
madeira de 20 cm
Espaço: pátio de preferência arborizado
Organização: Toda a turma ou grupo de 10 em 10.
Etapa 01: faz a rotina diária em sala, explore a primeira estrofe da música
aquarela, cartaz das aulas anteriores.
Etapa 02: na roda de conversa, fale sobre a atividade no pátio, coloque as regras
de forma clara e oriente com os cuidados necessários. Em seguida entregue um
pedacinho de madeira de 20 cm e uma sucata para cada criança já com o furo feito
para a passagem do barbante. Organize a fila e leve-os para o local no pátio onde será
realizada a atividade.
Etapa 03: dívida as crianças em três grupos e construa com cada um o varal de
sucatas. Em seguida coloque a música aquarela e estimule-os a acompanhar a melodia
batendo os pedacinhos de madeira no nas sucatas. Depois de explorar as noções de
lateralidade e os conteúdos propostos deixe-os brincar livremente.
Etapa 04: agora é hora do lanche coletivo que já foi preparado previamente pelas
auxiliares da nutrição.
Obs. Professor outra possibilidade é confeccionar instrumentos musicais em
sucatas e fazer uma bandinha infantil e realizar a atividade musical em sala de aula.
Assista o vídeo “Instrumentos Musicais - Fase I C disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=auNe8FZj9ss> e veja uma excelente demonstração.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira

Na elaboração desta sequência didática parte-se do entendimento


de que nas turmas de maternal III os professores tenham a colaboração
permanente de u Técnico do Desenvolvimento Infantil. Pois sem ajuda
de este profissional não será possível realizar com êxito as atividades
propostas.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
• Noção de espaço;
• Lateralidade (direita / esquerda);
• Maior menor;
• Conjunto;
• Cores e formas;
• Oralidade dos numerais 1 a 5
• Moimento
• Musicalidade e ritmo

63
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira

Avaliação
A avaliação é um processo contínuo, devendo, portanto, abarcar todo o
desenvolvimento das atividades propostas. A avaliação na educação infantil tem por
objetivo dar ao professor as informações necessárias da progressão dos estudantes e
assim nesta atividade terá que responder aos seguintes questionamentos:
• O aluno conseguiu compreender os comandos do professor?
• Como foi a sua participação nas atividades?
• Participa com autonomia e protagonismo?
• Em quais habilidades demonstra dificuldades?
• Em quais habilidades demonstra êxito?
• Como se ele comporta nas aulas?
• Como se relaciona com colegas e professores?
• Como reage às conquistas e fracassos?
• Como reage aos conflitos e adversidades?
• Quais foram os seus avanços?
• Quais estratégia preciso estabelecer para as próximas atividades

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível


em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.
pdf >. Acesso em: 27 de maio de 2020.

PICCININ, Priscila V. A intencionalidade do trabalho docente com as


crianças de zero a três anos na perspectiva Histórico-Cultural. 2012. 76 fls.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – Universidade
Estadual de Londrina, Londrina.

VIGOTSKI, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente: O Desenvolvimento


dos Processos Psicológicos Superiores. Trad. José Cipolla Neto, Luís Silveira
Menna Barreto, Solange Castro Afeche. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
64
CAPÍTULO 4. JOGOS E BRINCADEIRAS MATEMÁTICAS NA EDUCAÇÃO INFAN-
TIL: OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO PARA O PRÉ I

Prof. Dr. Márcio Urel Rodrigues


marcio.rodrigues@unemat.br

Prof. Ms. Paulo Marcos Ferreira Andrade


prof.paulomarcos13@gmail.com

Na Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem tanto


comportamentos, habilidades e conhecimentos quanto vivências que promovem
aprendizagem e desenvolvimento nos diversos campos de experiências, sempre
tomando as interações e a brincadeira como eixos estruturantes. Essas aprendizagens,
portanto, constituem-se como objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Em cada campo de experiências, são definidos objetivos de aprendizagem
e desenvolvimento organizados em três grupos por faixa etária. Assim sendo,
apresentamos, a seguir, no Quadro, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
no PRÉ I.

Com base no Quadro, elencado, ressaltamos que na Educação Infantil seja


importante ensinarmos Matemática por meio da ludicidade porque as crianças
desenvolverão melhor os conceitos matemáticos, se abordarmos a Matemática desde
cedo de forma divertida. Nesta perspectiva, compreendemos que os professores devem
sempre definir as suas intencionalidades pedagógicas ao levarem brincadeiras e jogos
para as suas aulas de Matemática na Educação Infantil. Destacamos ainda
que a participação do professor (a) é essencial para a BNCC na educação
infantil ser efetivada de forma plena e atingir bons resultados
Neste capítulo, apresentamos 20 Sequências Didáticas envolvendo
Jogos e Brincadeiras Matemáticas que podem ser desenvolvidas no
PRÉ I, com crianças de 4 anos de idade. Ressaltamos que as referidas
Sequências Didáticas estão alinhadas aos Objetivos de Aprendizagem e
Desenvolvimento da BNCC para a Educação Infantil.

• Sequência Didática 08 - Aprendendo Matemática com a Caixa


Surpresa
• Sequência Didática 09 - Formas e Linhas de Movimento
• Sequência Didática 10 - A Centopeia Mágica e a Matemática na
Educação Infantil
• Sequência Didática 11 - A Galinha do Vizinho e a Sequência dos Números

65
• Sequência Didática 12 - Busque no Balde o Número Correto
• Sequência Didática 13 - Batata Quente Numérica
• Sequência Didática 14 - Amarelinha de Formas Geométricas Coloridas
• Sequência Didática 15 - Árvore Numérica
• Sequência Didática 16 - Figuras Geométricas: a História do Quadradinho
• Sequência Didática 17 - Juntando Bolas e Estimulando a Contagem Oral
• Sequência Didática 18 - Brincadeira “Boca do Palhaço”
• Sequência Didática 19 - Brincando e Aprendendo através dos Jogos: Boliche
de Garrafa Pet
• Sequência Didática 20 - Aprendendo a Contar com a História ‘Um Amor de
Confusão’
• Sequência Didática 21 - Brincadeira do Tapete Geométrico
• Sequência Didática 22 - Quebra-Cabeça com as Formas Geométricas
• Sequência Didática 23 - Matemática: Jogo dos Números
• Sequência Didática 24 - Dominó das Formas Geométricas para Jogar e
Aprender Matemática
• Sequência Didática 25 - Blocos de Construção por Cor
• Sequência Didática 26 - Os Cinco Patinhos
• Sequência Didática 27 - Contando e Cantando com a Música Mariana Conta
1, Mariana Conta 2


66
4.1 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 08 - APRENDENDO
MATEMÁTICA COM A CAIXA SURPRESA

Professora Ana Angélica Pereira


anapereiraangel@gmail.com

Objetivo do Jogo/Brincadeira
Oferecer aprendizado de forma lúdica, aguçando a curiosidade e a imaginação
das crianças, proporcionado momentos de interação e respeito.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
Além de proporcionar momentos de diversão, o jogo com a caixa surpresa tem
o poder de desafiar as crianças a desenvolver estratégias e soluções para problemas,
contemplando, assim, três dos objetivos de aprendizagem contidos na BNCC :
(EI03ET05) e (EI03ET07) relacionados ao Campo de Experiência Espaços, Tempos,
Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de
acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
Com a caixa surpresa, o aluno terá a oportunidade de explorar vários aspectos
importantes da matemática, além de desenvolver a socialização, imaginação, respeito
mútuo e organização do pensamento, contribuindo para desenvolvimento em seus
múltiplos aspectos educacionais.
Recursos e Materiais Necessários
1 caixa grande, caixas de sapatos, tinta guache, cola branca, tesoura,
fita adesiva transparente, fichas com numerais de 1 a 5, pincel atômico,
papéis coloridos e objetos variados que pode se explorar a matemática.
(Sugiro: que podem ser usados para contagem)
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/
Brincadeira
Antes de iniciar a atividade, a professora deverá explicar as regras do
jogo em roda de conversa, de maneira que fique bem claro para todos os
alunos.
• A caixa será passada de mão em mão;
• Acriança não pode tirar dois objetos da caixa;
• Quem tirar o objeto da caixa é quem tem direito de fazer a
exploração primeiro;
• Cada colega tem que esperar no seu devido lugar a sua vez de
retirar seu objeto.
67
Organização da Classe: duplas/trios... os Alunos
Todos os alunos da turma devem ser organizados em um grande círculo em volta
da caixa a partir daí a professora dará os comandos.
Dinâmica Metodológica
• Duração das atividades: 3 aulas de 40 minutos cada aula.
Primeiro momento: 1 aula de 40 min.
O professor organizará os alunos em círculo colocando a caixa surpresa ao centro,
onde será explicado o jogo. Uma criança começará segurando a caixa e tirando de
dentro um objeto e fará a primeira exploração:
O que é? É redondo, comprido ou quadrado? Para que serve? É grande ou
pequeno?
Em seguida, a caixa será passada ao próximo colega, e assim sucessivamente,
até que todos participem. A partir daí acontecerá um momento de interação, onde a
criança terá a oportunidade de partilhar com colegas e professora que tipo de emoção
sentiu ao participar do jogo.
Segundo momento: 1 aula de 40 min.
No dia seguinte, a professora apresentará às crianças caixas surpresas bem
decoradas com um furo na parte superior que caiba a mão. Cada aluno levará a sua
para casa e com a ajuda dos pais introduzirão um objeto qualquer, sobre qual deverá
ser guardado segredo, devendo revelar somente para professora.
Terceiro momento: 1 aula de 40 minutos
No terceiro momento, a professora explicara novamente para a turma como irá
proceder o jogo. A atividade acontecerá com um aluno por vez, só que agora com
caixas trocadas, um tentando adivinhar o objeto do outro apenas usando o tato.
A regra é que somente no momento que tentar adivinhar o que é o objeto do
colega é que poderá retirá-lo da caixa. Lembrando que é um aluno por vez até finalizar
o jogo.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Na roda de conversa, a professora poderá questionar os alunos sobre a caixa
e fazer novamente uma exploração em relação aos objetos colocados
dentro dela, agora com a participação de toda a turma.

Sobre a caixa
Quantos lados tem a caixa?
Quais as cores que aparecem na decoração da caixa?
Quais numerais e formas que aparecem dentro da caixa?

Sobre o objeto:
Qual forma do objeto?
É grande ou pequeno?
É áspero ou liso?
É duro ou mole?
Tem quantos lados?
Tem quinas ou é redondo?
68
Avaliação do Processo
A professora deverá observar a participação coletiva e individual da turma,
levando em conta o envolvimento e a participação no jogo, observando possíveis
dificuldades apresentadas, onde a partir daí poderá criar possibilidades para um
melhor desempenho da turma nas atividades seguintes.
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira

Caso não tenha uma imagem da caixa este item será retirado

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.

Brasil Escola. Matemática. Disponível em <http//www.brasilescola.com> acesso em


27 de maio de 2020
As referências de sites devem seguir o formato acima:

ESCOLA BRASIL. Portal do educador, disponível em: <HTTP//www.brasilescola.com>


Acesso em: 21de maio de 2020.
FRANÇA, M.A.C; OLIVEIRA, M.L.; PEREIRA, E.A. Brinquedos e brincadeiras: uma
estratégia de aprendizagem, p.1-6,2012.

69
4.2 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 09 - FORMAS E LINHAS DE
MOVIMENTO

Professora Caroline Valeria da Silva Lazaretti


carolinemotos@gmail.com
Objetivos do Jogo/Brincadeira:

Desenvolver o raciocínio lógico-matemático e construção do conceito de


medidas, noções de espaço e tempo através do lúdico.
Relacionar o numeral com a escrita.
Participar de brincadeiras coletivas, respeitando a ordem de realização e a vez
dos demais colegas brincarem.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da brincadeira formas e linhas de movimento
consiste em possibilita o desenvolvimento de três objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento contidos na BNCC (EI03ET06) E (EI03ET08) pertence ao campo de
experiência: “Espaços, Tempos, Quantidades, Relações E Transformações”.
(EI03ET06) resolver situações problema formulando
questões, levantando hipóteses, organizando
dados, testando possibilidade de solução.

(EI03ET08) relacionar números a suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50).

Organização da Classe:
O professor deve fazer um círculo com as crianças dentro da sala.
Elas devem ficar todas sentadas, sentadas no chão e o professor faz a
apresentação do tema da aula, bem como as cores presentes em cada
figura geométrica, será feita a demonstração da escrita dos nomes
(quadrado, círculo, retângulo, triângulo),
Dinâmica Metodológica - Duração das atividades: 4 aulas de 60 minutos.
• Primeiro momento: apresentar aos alunos em sala as quatro
formas geométricas (quadrado, círculo, retângulo e triângulo)
através de materiais pedagógicos que compõe o jogo formas e
linhas de movimento, colorir desenhos impressos no papel da
mesma cor que possui as formas apresentadas (azul, vermelho,
amarelo e verde) observar o desenvolvimento e aprendizagem
das crianças sobre o tema abordado.
• Segundo momento: os alunos irão colorir desenhos impressos entregues pela
70
professora seguindo a orientação de pintar da mesma cor que foi mostrada.
• Montar um circuito com o recurso formas e linhas de movimentos, organizar
a ordem em que será realizada e apresentar aos alunos por meio de
demonstração de como deve ser feito. (o professor deve realizar todo o
trajeto proposto.)
• Terceiro Momento- No pátio montar o circuito com os objetos de movimentos,
nesse circuito há momentos em que as crianças deverão pular por cima da
trave, ou passar por baixo, há uma espécie de bambolê que elas devem
passar por dentro sem derrubar a peça, respeitando a ordem proposta pela
professora, primeiro o quadrado, segundo o círculo, terceiro o retângulo e
depois o triângulo, após isso deve passar pela baliza montada com objetivo de
desenvolver a coordenação motora, equilíbrio e concentração das crianças.
Recursos e Materiais Necessários
• Espaços: sala de aula e pátio.
• Materiais:
• 1° momento: papel, lápis de cor, formas geométricas.
• 2° momento: circuito formas e linhas movimentos.

Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira.


As regras são apenas para auxiliar no desenvolvimento da concentração e
concepções matemáticas.

Regras:
Geral
• Quem derrubar algum objeto deve reiniciar a brincadeira (não será
penalizada);

Na sala de aula:
• Todas as crianças sentadas;
• Esperar a vez de falar.

No pátio:
• Saber esperar a sua vez;
• Seguir de maneira correta o circuito apresentado.
• Ficar atento para não derrubar as peças da brincadeira.
OBS.: A professora deve repassar as orientações das regras da brincadeira de
maneira clara e explicativa para as crianças, fazer demonstração, percorrer
o circuito e se necessária for repetir as orientações.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
É possível instigar diversos campos de experiências provocando o
pensamento matemático das crianças como exemplo.

71
• Relacionar o número com a ordem.
• Realizar a compreensão sobre formas geométricas e cores.
• Serão realizadas noções de medidas, grandezas, espaço e movimento.

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.

As referências de sites devem seguir este modelo abaixo

Formas Geométricas. Disponíveis em <https://www.ensinandocomcarinho.com.


br/2013/08/formas-geometricas-com-moldes.html> acesso:30 de mai. 2020

72
4.3 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 10 - A CENTOPEIA MÁGICA E A
MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Professora Célia Gomes da Rocha Mariano


celia_jgomes@hotmail.com

Objetivo da Brincadeia Centopeia Mágica:


• Trabalhar a sequência numérica, o raciocínio lógico e concentração.
• Proporcionar o dominío cognitivo e psicomotor, potencializando as
habilidades de memorização e aplicação, movimentos, reflexos, percepção
visual e a comunicação.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE
PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da brincadeira “centopeia mágica” é possibilitar
o desenvolvimento de dois Objetivos de Aprendizagem contidos na BNCC. (EI03ET04),
e (EI03ET07) pertencente ao Campo de Experiência da BNCC: Espaços, Tempos,
Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET04). Registrar observações, manipulações e medidas,
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por
números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
Brincar com a “centopeia mágica” proporciona uma ideia de movimento e
ludicidade, faz com que a criança compreenda a sequência numérica de
maneira divertidada, observando que ela está no comando, o que causa
uma sensação de segurança e independência.
Compreende-se que o brincar pode ser colocada de diversas maneiras
no inicio da vida escolar da criança. Uma destas formas é utilizando o lúdico
como elemento da prática educacional e no desempenho intelectual.
Assim, a brincadeira “centopeia mágica” proprorciona a associação
dos números matemáticos ordem crescente e decrescente, ordenada e
ampliando a imaginação da criança sobre várias possibilidades de usá-los.
A educação infantil tem como foco o trabalho de interação social
da criança com o meio e com os outros. Através de práticas lúdicas e
recursos como a “centopeia mágica”, entre outros, é possivel despertar a
curiosidade e a vontade de prender no publico infantil.

Organização da Classe:

73
A sala será organizda em forma de semicírculo, porém cada aluno irá realizar a
brincadeira individualmente.

Dinâmica Metodológica: Duração das Atividades: 4 aulas de 60 minutos – 2


momentos de 2 horas.
Primeiro Momento – 2 aulas de 60 min.

A professora deve conversar com as crianças sobre a utilidade dos números


no cotidiano, enfatizando o uso do mundo animais nas brincadeiras. Faz então as
seguintes indagações:
• Quais animais eles conhecem?
• Quais numerais já utilizaram no dia a dia?
• Quem conhece a dona centopeia?
• Quem gosta de mágica?
• Quem já conhece a sequência numérica?

Em seguida a professora irá apresentar para a turma o nome da brincadeira,
e posteriormente mostra como se brinca e o que se espera da brincadira. Após
irá apresentar os numerais de 0 a 10, e explicar como eles vão aparecer durante a
atividade. Na sequência irá organizar a sala em forma de semicírculo de forma que as
crianças possam ver o desenvolvimento dos colegas e assim dar início a brincadeira.
Enquanto as crianças seguem os comandos da professora, esta por sua vez irá observar
o desempenho de cada um, fazer as devidas anotações de modo que possa fazer as
interferências necessárias.
Segundo Momento – 2 aulas de 60 min.
A professora dará inicio as atividades, organizando novamente a sala em
semicírculo onde as crianças possam ver o desenvolvimento dos colegas. Em seguida
faz a contagem dos números, continuar a brincadeira com as crianças que ainda não
realizaram e posteriormente mostra aos mesmos quais os númeos que antecedem
e sucedem um do outro, fazer relações das quantidades e mostrar onde podemos
identificar os números no cotidiano.
Recursos e Materiais Necessários
• Materiais: Papel sulfite, pincel atômico, saco plástico, tampas de
garrafas pet, EVA.
• Espaço: sala de aula.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/
Brincadeira
A professora irá passar oralmente as regras da brincadeira para as aé
que compreendam como se brinca, sempre reassaltando que a brincadeira
será cronometrada.
Regras:
• Uma criança de cada vez.
• 11 tampinhas de garrafa pet com os numerais para cada criança.
• Decide-se: quem iniciará a brincadeira? A criança que tiver
escolhido as tampinhas de cor vermelha.
74
• A criança que começa, vai encaixndo as tampinhas na centopeia de acordo
com os numerais corespondentes, sempre seguindo as curvas da centopeia.
• Em seguida coloca os números de acordo com os sucessores.
• Apos encaixa os números de acordo com os antecessores.
• Ganha a brincadeira quem realizar a atividade em menor tempo.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Após encerrar a brincadeira, ainda em sala de aula, a professora poderá endagar
as crianças sobre as variações dos numerais na brincadeira.

• Qual o primeiro numeral?


• Qual o útimo numeral?
• Qual número vem antes?
• Qual número vem depois?
• Quantos círculos têm no corpo da centopeia da brincadeira?
• Maior e menor
• Qual o maior número?
• Qual o menor número?
• Quais são os números pares e os ímpares?
• Qual número está à esquerda ou à direita de determinado numeral?
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design da Brincadeira
Imagem alterada da centopeia mágica na parede da sala de aula

Avaliação do Processo
A avaliação será constante tendo como principal instrumento a
observação, considerando os aspectos que envolvem o processo de
ensino-aprendizagem por meio do interesse e da participação da criança.
Referências Bibliográficas

Direitos De Aprendizagem Propostos Pela Bncc. Nova Escola . 2019.


Disponivel em https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/56/entenda-os-
6-direitos-de-aprendizagem-propostos-pela-bncc acesso em 30 de mai.
de 2020

Souza. Valdivino. O Lúdico Infantil No Ensino De Matemática (2017),


Disponível em: < https://www.jornaldacidadeonline.com.br/
noticias/6816/o-ludico-infantil-no-ensino-de-matematica> acesso em 30
de mai. de 2020

75
4.4 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 11 – A GALINHA DO VIZINHO E
A SEQUÊNCIA DOS NÚMEROS

Professora Cristiane Borges Malaquias


cristianebmalaquias@gmail.com

Objetivo da Brincadeira

• Desenvolver o raciocínio lógico-matemático e construção do conceito de


número através do lúdico.
• Desenvolver a expressão oral.
• Relacionar o número a quantidade.
• Participar de brincadeiras coletivas.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da brincadeira “A GALINHA DO VIZINHO”
possibilita o desenvolvimento de dois objetivos de aprendizagem contidos na BNCC, a
saber, (EI03ET06), e (EI03ET08), ambos pertencem ao campo de Experiência da BNCC:
Espaços, tempos, Quantidade, Relações e transformação.
(EI03ET06) resolver situações problemas,
formulando questões, levanta hipótese, organizando
dados, testando possibilidade de solução.

(EI03ET08) relacionar números as suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e
entre uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
A brincadeira da Galinha do vizinho potencializa a aprendizagem da
forma do número e sua sequência lógica, além de ser uma forma divertida
de interação entre as crianças.
Organização da Classe: duplas/trios... Os Alunos
• Na primeira atividade: a criança se organiza em círculo no pátio.
• Na segunda atividade: dentro sala de aula as crianças sentar em
grupo em frente à professora.

Dinâmica Metodológica - Duração das atividades: 4 aulas de 60


minutos.
1ºmomento: 2 aulas de 60 miutos -Brincadeira galinha choca
Fazer um círculo com as crianças, elas ficam sentadas no chão. Por
fora da roda, uma criança fica com uma bola nas mãos, ou outro objeto qualquer
76
simbolizando o “ovo”. As crianças que estão sentadas em círculo vão cantar a música:

GALINHA CHOCA, CHOCOU UM OVO


DA PERNA TORTA,
CHOCOU UM, CHOCOU DOIS, CHOCOU TRÊS,
CHOCOU QUATRO (...)
CHOCOU 10.

Logo que terminar de cantar à música a criança que está com a bola escolherá
um colega para coloca a bolar atrás, a mesma terá que levantar e correr atrás do que
colocou a bola, se queimar ele choca e se não continua a brincadeira.
2º momento: uma aula de 60 minutos
Com os alunos sentados em grupo a professora apresentará uma galinha
confeccionada com E.VA contendo encaixes para números de 0 a 10. Logo em seguida,
a professora dará encartes dos números às crianças e cantará a música a galinha do
vizinho bota ovo amarelinho. Quando na música citar o número que está na mão da
criança ela levantar-se e vai colocar na barriga da galinha e assim sucessivamente.
Recursos e Materiais Necessários
• Espaço: sala de aula, pátio
• Matérias: leva palito, cola quente, tesoura e pincel.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
A professora deve repassar as oralmente às regras da brincadeira com as crianças,
se necessária for repetir as orientações.
Regras:
Na sala de aula:
• Todas as crianças sentadas em círculo
• De acordo com a música colocar os números em sequência na barriga da
galinha.
• Levantar do círculo só após o término da brincadeira
No pátio:
• Saber esperar a sua vez
• Todas as crianças terão que participar da brincadeira
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
A professora pode instigar diversos questionamentos, provocando o
pensamento matemático das crianças como exemplo.
• Quantos ovos a galinha botou?
• Vamos contar os ovinhos 1, 2, 3,4. 10

77
Design da Brincadeira

Avaliação do Processo
A avaliação consiste na observação do professor no desenvolvimento e
participação dos alunos nas atividades realizadas. Pois assim o professor será capaz
de perceber se seus alunos conseguiram estabelecer relação entre os números de 1 a
10 a sua respectiva quantidade.

Referências Bibliográfica

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.

Musica. A Galinha do vizinho disponível em <https://www.youtube.com/


watch?v=3HcpR3vTopQ> Acesso em 31 de mai.202

78
4.5 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 12 - BUSQUE NO BALDE O
NÚMERO CORRETO

Professora Elaine da Gama Silva


elaineestrela.au2012@gmail.comn
Objetivo da Brincadeira
Trabalhar com a correspondência, contagem, coordenação motora; percepção
visual; noções espaciais dentro e fora, noções de distância e espaço; familiarizando as
crianças de 4 anos com a sequência de números de 1 a 5 nas mais diversas situações,
como rodas de contagem que estimulem a busca de estratégias que facilitem a
identificação de quantidades, jogar um número de bolinhas no recipiente referente
ao número de um objeto, animal ou pessoas que tem em casa.
Desenvolver habilidades motoras de força e lateralidade, pois de uma certa
distância ela arremessará a quantidade de bolas que tem nas mãos dentro do balde
com o número correspondente, e também o raciocínio e memorização dos algarismos.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da brincadeira “Busque no balde o número
correto”” possibilita o desenvolvimento de dois Objetivos de Aprendizagem contidos
na BNCC. (EI03ET05), e (EI03ET07) pertencente ao Campo de Experiência da BNCC:
Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET05) classificar objetos e figuras, de
acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03ET07) relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em
uma sequência (BRASIL, 2017, p. 49-50).
A Brincadeira " Busque no balde o número correto " possibilita de
uma maneira divertida através de uma brincadeira a criança realizar a
contagem de objetos e também precisará ter uma boa pontaria, auxilia
as crianças da Educação Infantil no desenvolvimento de noções espaciais
e na organização do seu esquema corporal, como também favorece a
correspondência de números e objetos, o trabalho com regras e noções
matemáticas, além da descoberta da quantidade de força que devem usar
para jogar a bolinha no balde que corresponde ao número, exigindo das
crianças a estruturação dos movimentos corporais para acertar o alvo.
Recursos e Materiais Necessários
Materiais para o jogo; baldes ou bacias, fita adesiva colorida para
fazer a numeração das vasilhas e bolinhas pequenas.

79
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
As professoras devem repassar oralmente as regras do jogo com as crianças e
se necessário realizar mais de uma vez para que as crianças compreendam todas as
regras.
Regras da 1º dinâmica:
• Primeiro momento recepção e acolhida das crianças;
• A professora apresenta os materiais e o jogo, enumerando os baldes com os
números de 1 a 5;
• Em seguida realiza perguntas simples aos alunos como ‘quantos anos você
tem? ‘Quantos cachorros têm na sua casa? ”, ‘quantas mães você tem?
• Por ordem definida pela professora o aluno na sua vez respondera a
perguntas;
• Em seguida o aluno deve ir buscar o número correto de bolinhas informado
e deve tentar acertar o balde com o número correspondente.
Possíveis variações da brincadeira:

• Poderá jogar mais vezes, porém aumentando a distância da criança e o balde


onde a criança precisará ter mais controle do movimento e boa pontaria;
• Poderá fazer uma competição com alguém da família, onde vão disputar
quem acerta mais no balde;
• Poderá aumentar a quantidade de bolinhas.
Regras da 2º dinâmica:
• Primeiro momento recepção e acolhida;
• A professora apresenta as matérias e o jogo as crianças;
• Separar as crianças em dois grupos e distribuir as fichas entre
elas;
• Cada grupo deve tentar formar pares com as fichas que recebeu
e mostrar ao outro; esses pares de fichas são retirados de dentro
de um balde;
• A atividade continua com uma criança do grupo, retirando, sem
ver, uma ficha do outro grupo;
• Se este tiver o par, essas duas fichas são retiradas e será a vez de
uma outra criança do outro grupo retirar uma ficha. E assim, por
diante, até o final.

80
Dinâmica Metodológica - Duração das Atividades: 4 aulas de 60 minutos – 2
momentos de 2 horas

Distribuição dos alunos em duplas/trios, etc.


Primeiro Momento – 2 aulas de 60 min.
Objetivo: aprendendo sobre os números ordinais associando a quantidade de
objetos ao número.
Material: baldes ou bacias, bem como de fita adesiva colorida para fazer a
numeração das vasilhas e bolinhas pequenas
Atividade: a professora deverá realizar perguntas simples aos alunos como
‘quantos anos você tem? ‘Quanto cachorro há na sua casa? ”, quantas mães você tem?
’. A resposta deve ser sempre com um número de 1 a 5, em seguida o aluno deve ir
buscar o número correto de bolinhas informado e deve tentar acertar o balde com o
número correspondente.
Segundo Momento – 2 aulas de 60 min.
Objetivo: Associar diferentes maneiras de representar a mesma quantidade.

Material: conjunto de pares de fichas de figuras e formatos diferentes


e com desenhos que representam as quantidades de 1 a 5. Por exemplo,
para a quantidade 3, uma ficha quadrada contendo o desenho de três
peixes e uma ficha retangular com três bolas e assim por diante, de forma
que para cada quantidade haja duas fichas.

Atividade: Separar as crianças em dois grupos e distribuir as fichas


entre elas. Cada grupo deve tentar formar pares com as fichas que recebeu
e mostrar ao outro; esses pares de fichas são retirados de dentro de um
balde. A atividade continua com uma criança do grupo, retirando, sem
ver, uma ficha do outro grupo. Se este tiver o par, essas duas fichas são
retiradas e será a vez de uma outra criança do outro grupo retirar uma
ficha. E assim, por diante, até o final.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
A professora pode também se utilizar de algumas perguntas para o reforçar

81
algumas habilidades numéricas. As seguintes atividades podem ser utilizadas:
• Rodas de contagem que estimulem a busca de estratégias que facilitem a
identificação de quantidades.
• Agrupar objetos em quantidades diferenciadas de um a cinco, ou até o número
que foi trabalhado. Após confeccionar cartões com os números dos objetos,
solicitar a um sinal que as crianças se agrupem nos grupos compostos pela
quantidade solicitada.
• Solicitar a uma criança que distribua a mesma quantidade de algum objeto
para todos do seu grupo, estabelecendo uma correspondência entre eles.
• Registro do número de certos objetos presentes na sala de aula.

As professoras poderão introduzir variações no jogo para instigar as crianças a


buscar formas que facilitem a identificação dos números e criar formas simples para
melhor aprendizagem.
Avaliação do Processo
Esta atividade proporciona a professora uma interação mais lúdica com a criança
dentro da sala de aula, permite ela acompanhar e registrar o desenvolvimento e
aprendizagens na aplicação dos jogos, como foi a aceitação das regras, acompanhar
as evoluções que tiveram, analisar as principais dificuldades, documentar a história
do grupo.
Uma outra possibilidade é permitir o registro das hipóteses das crianças e as
questões que elas trazem e que elas busquem maneiras para facilitar a aplicação das
atividades em salas de aulas com a família.

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.

PINTO, ALINE. Cadê achou! educar, cuidar e brincar na ação pedagógica da Creche:
0 a 3 anos e 11 meses: livro do professor a educação infantil, creche / Aline Pinto;
ilustrações Aisha Valentina Cardoso Coimbra dos Santos ... [et al.]. - Curitiba: Positivo,
2018.il

WERNER, Hilda Maria Leite. O Processo Da Construção Do Número, O


Lúdico E Tics Como Recursos Metodológicos Para Criança Com Deficiência
Intelectual. Paranaguá – Paraná 2008. Disponível em: < http://www.
diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2443-6.pdf> Acesso em:
27 de maio de 2020.

MARINHO, Patrícia. Uma brincadeira diferente: acerte o balde, (2015).


Disponível em. <https://www.tempojunto.com/2015/06/08/uma-
brincadeira-diferente-acerte-o-balde/> Acesso em: 29 de maio de 2020.

VÍDEO. Como montar um Acerte o balde. Disponível


em: <https://www.youtube.com/watch?time_
continue=123&v=2E6Pm4ztc5E&feature=emb_logo> Acesso em: 29 de
maio de 2020.

82
4.6 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 13 - BATATA QUENTE NUMÉRICA

Professora Laura Gleicy Da Silva


lauragleicy@hotmail.com
Objetivo da Brincadeira
• Promover interações, brincadeiras na quais as crianças possam observar,
manipular investigar e explorar objetos, construindo um conhecimento
significativo com recursos que facilita a compreensão;
• Desenvolver habilidades de raciocínio, atenção, organização, assimilação
numérica, promovendo as relações interpessoais de maneira divertida.
Objetivo De Aprendizagem Contido Na Bncc
A brincadeira Batata quente numérica possibilita o desenvolvimento do Objetivo
de Aprendizagem (EI03ET07) contidas na BNCC, pertencente ao Campo de Experiência:
Espaço, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET07) relacionar números às suas respectivas
quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência (BRASIL, 2017, p. 49-50).
A brincadeira Batata quente numérica propõe momentos de diversão,
socialização e aprendizagem dos numerais e suas quantidades, pois através desta
brincadeira as crianças da Educação Infantil poderão estimular o raciocínio lógico,
criando oportunidades de ampliação de seus conhecimentos.
Recursos E Materiais Necessários
Materiais: bola, folha sulfite, caixa de papel, baú, aparelho de som, pen drive
objetos diversificados (prendedor de roupa, tampa de garrafa pet, bonecas, carrinhos,
embalagens vazia de produtos de higiene, colher, esponja, etc..)
Espaço: local amplo onde possa acolher 21 crianças em círculo.
Orientação Das Crianças Participantes Em Relação As Regras Da
Brincadeira
As regras serão apresentadas no início da brincadeira
• As crianças devem sentar-se em círculo
• No meio do círculo haverá uma caixa com numerais impressos de
0 á 10, e um baú com objetos diversificados.
• Após a organização das crianças em círculo, será colocado uma
música no aparelho de som e entregue uma bola para elas, essa
bola deve ser passada para o colega que está a sua esquerda, esta
ação deve ser repetida até que a música pare
• Quando a música parar a crianças que estiver com a bola em suas
mãos deve levantar-se e ir até o centro do círculo retirar uma ficha, identificar

83
o numeral que está impresso em seguida dirigir-se até o baú para selecionar
objetos que correspondam ao numeral da ficha.
• Quando a criança não souber identificar o numeral ou sua quantidade poderá
pedir auxílio dos demais colegas e da professora que o ajudarão oralmente.
• Os demais participantes devem permanecer sentados para não atrapalhar o
raciocínio do colega.
• Durante o momento em que estiver tocando a música é proibido permanecer
com a bola sem passar para o colega da sua direita, com o intuito de manipular
sua participação, tentar participar diversas vezes consecutivas.
• Quando a criança já tiver sido escolhida e novamente a bola para nela,
deverá passar a vez para o colega da esquerda ou direita se o mesmo não
tiver participado.
• A brincadeira será encerrada quando todos participarem
DINÂMICA METODOLOGICA
Duração da atividade: 05 aulas de 60 minutos divididos em 2 momentos.

Primeiro Momento: 20 minutos para a organização do círculo e explicação da


brincadeira.
A professora deve organizar o ambiente da sala de aula ou pátio deixado espaço
favorável para formação do círculo. Se for necessário faça um círculo no chão com
giz, organize as crianças nele. Colocar no meio do círculo a caixa com fichas contendo
numerais impressos de 0 á 10, ao lado um baú com diversos objetos.
Após explique que a brincadeira funcionará da seguinte forma: todos sentados
em círculo a professora colocará uma música no aparelho de som e durante o momento
em que estiver tocando a música a criança que estiver com a bola deve entregar nas
mãos do colega que esta a sua esquerda, essa ação deve ser repetida até o momento
em que a música parar.
Quando a música parar a criança que estiver com a bola nas mãos deve levantar-se
e ir até o centro do círculo retirar uma ficha e identificar o numeral que está impresso,
mostre para os demais colegas que permanecerão sentados, em seguida vá até o baú
e retire objetos em quantidades que corresponda ao numeral impresso na ficha.
Se a criança apresentar dificuldades em identificar o numeral ou a quantidade
de objetos poderá pedir auxílio para a professora ou demais colegas. Ao
concluir toda ação a criança deve ser acolhida novamente ao círculo com
aplausos do grupo.
Obs.: todos numerais impressos já devem ter sido apresentados nos
dias anteriores, durante a execução das aulas para facilitar a identificação.
Segundo Momento: 40 minutos para explicação das regras e execução
da brincadeira.
Após a organização do círculo e explicação da execução da brincadeira,
a professora irá estabelecer as regras pré formuladas, se durante a
explicação houver alguma alteração sugerida pelas crianças será analisada
pelo grupo e se for de comum acordo acolhida. No primeiro dia em que a
brincadeira for aplicada deve explorar os objetos do baú, e observar suas
formas, cores, texturas, finalidades, nome etc... Os numerais impressos
em ficha devem ser mostrados individualmente antes de serem colocados na caixa.

84
Concluída toda esta etapa pode se iniciar a brincadeira
Possibilidades De Explorações Matemáticas-Discussões Em Sala De Aula

Na exploração e manipulação dos objetos do baú a professora pode lançar


questionamentos que trabalhe noções matemáticas espaciais, numéricas e de medidas,
como observar tais conceitos em cada objeto, podendo até fazer comparações entre
eles. Segue o roteiro de observações e questionamentos a serem feitos em torno de
cada objeto:
• Alto/baixo, Grande/pequeno, Maior/menor/ mesmo tamanho, Grosso/fino,
Duro/mole, Curto/comprido, áspero/liso/macio, leve/pesado, cor
As fichas com numerais podem ser mostradas individualmente e de acordo
com cada numeral pegar objetos que correspondam sua quantidade para facilitar a
assimilação. Durante a execução da brincadeira dar ênfase à lateralidade, pois o jogo
sempre inicia ao passar a bola para o colega do lado esquerdo.
Avaliação Do Processo
A avaliação ocorrera deste o momento da explicação da brincadeira até sua
execução, com o intuito de observar o processo de aprendizagem e desenvolvimento,
identificando se os recursos e expressões verbais usadas até o momento vem de
encontro com o nível de compreensão das crianças. Portanto a avaliação faz parte
do ato de planejar, analisar e interpretar o que as crianças aprenderam e o que pode
vir a aprender, é uma constante reformulação na prática educativa, favorecendo e
ampliando suas possibilidades de aprendizagem e desenvolvimento.

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.

CORDI, Ângela. Pé de brincadeira: pré-escola:4 a 5 anos e 11 meses: livro do professor


da educação infantil/ ilustrações Beto Zoellner...[et al.]. – Curitiba: Positivo, 2018.

FONSECA, Ofélia. Matemática na Educação infantil. Disponível em: <https://


educacao.estadao.com.br/blogs/colegio-ofelia-fonseca/matematica-na-
educacao-infantil/> acesso em 30 de mai. 2020

OLIVÉRIO, Juliana Bortolucci. O ensino da matemática através do lúdico


na educação infantil. Disponível em: <https://meuartigo.brasilescola.uol.
com.br/pedagogia/o-ensino-matematica-atraves-ludico-na-educacao-
infantil.htm> acesso em 30 de mai. 2020
PINTO, Aline. Cadê? Achou!: educar, cuidar e brincar na ação pedagógica
da creche: 0 a 3 anos e 11 meses: livro do professor da educação infantil,
creche / Aline Pinto; ilustrações Aisha Valentina Cardoso Coimbra dos
Santos...[et al.]. – Curitiba: Positivo, 2018.

85
4.7 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 14 - AMARELINHA DE FORMAS
GEOMÉTRICA COLORIDAS

Professora Léia Rondon


leiarondon@hotmail.com

Objetivo da Brincadeira
Trabalhar o equilíbrio, cores básicas, habilidades motoras, raciocínio e
memorização das cores básicas e as formas geométricas básicas, através de brincadeiras,
jogos e desenhos, desenvolvendo assim a percepção matemática infantil.

A Intencionalidade Pedagógica desta brincadeira é desenvolver Objetivo de


Aprendizagem contido na BNCC do Jogo/Brincadeira
(EI03ET01) estabelecer relações de comparação entre objetos,
observando suas propriedades.

(EI03ET05) classificar objetos e figuras, de acordo com suas


semelhanças e diferenças.

(BRASIL, 2017, p. 49-50)

Recursos e Materiais necessários


EVA colorido, fita crepe, tinta guache, quadro de cerâmica, pincel, câmera
fotográfica, pátio aberto com chão cimentado, giz colorido.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/
Brincadeira

A brincadeira da AMARELINHA DE FORMAS GEOMÉTRICAS


COLORIDAS será no pátio da escola onde a professora orientará oralmente
a todos os participantes da brincadeira sobre as regras da amarelinha.
Todos irão para o pátio da escola e serão distribuídos em 2 filas, porque a
brincadeira será em dupla. Ficará 1 pessoa ajudando no final do pulo das
amarelinhas de formas geométricas coloridas para anotar a o nome do
aluno e a resposta dada à seguinte pergunta da professora: qual a forma
geométrica que você pulou? Qual a cor que você pulou? Se o aluno acertar
as duas perguntas juntará com o grupo da direita. Se errar a pergunta ficará
com o grupo da esquerda. Ficará um aluno no meio do pátio lançando o
dado para cima que contém as formas geométricas coloridas para cair ao
chão com cor onde o aluno que estiver na ponta da fila sairá pulando.
86
Dinâmica Metodológica
As aulas serão distribuídas da seguinte forma: 3 aulas de 60 minutos sendo 3
momentos de 1 hora cada.
Todos os alunos da sala estarão participando de todas as atividades. E no
momento de brincar com a amarelinha no pátio será desenvolvido por duplas de cada
vez. Sobre o desenvolvimento das atividades será em primeiro momento será feito
uma roda de conversa dentro da sala de aula, serão questionados (quem e quantos
conhecem as cores básicas? Quais as cores básicas? Quais dessas cores tem dentro
da nossa escola e nos objetos da sala? Qual a quantidade de cores básicas devemos
aprender? Após os questionamentos será apresentado as cores básicas para todos,
dentro dos potes de tintas guache, onde cada um irá identificar a cor mostrada pela
professora.
Cada aluno receberá um pincel. Formaremos 4 grupos onde cada grupo ficará
com uma cor básica para fazer pintura livre. A professora convidará a todos a saírem
da sala para o pátio onde está o quadro de azulejos branco, para iniciarem a pintura
de grupo, moldando seu desenho livre (azul, verde, amarelo e vermelho).
Segundo momento será feito uma roda de conversa com os alunos sentados
no chão do pátio da escola, onde a professora desenhará um grande círculo e todos
sentarão atrás do desenho circular formando uma grande roda.
A professora dará início aos questionamentos sobre: Quem sabe o que é forma
geométrica? Quais são as formas geométricas básicas? As formas geométricas são
iguais? A professora desenhará dentro do círculo as formas faladas pelos alunos, e
falarão o nome de cada forma. Os alunos dividirão em 4 grupos; cada grupo receberá
giz branco e a forma geométrica que deverão riscar no chão, a professora ficará
observando e intervindo se necessário.
O terceiro momento será a brincadeira da AMARELINHA DE FORMAS
GEOMÉTRICAS COLORIDAS na prática no pátio da escola onde a professora orientará
oralmente a todos os participantes da brincadeira sobre as regras da amarelinha.
Todos irão para o pátio da escola e serão distribuídos em 2 filas, porque a brincadeira
será em dupla. Ficará 1 pessoa ajudando no final do pulo das amarelinhas de formas
geométricas coloridas para anotar a o nome do aluno e a resposta dada à seguinte
pergunta da professora: qual a forma geométrica que você pulou? Qual a cor que
você pulou? Se o aluno acertar as duas perguntas juntará com o grupo
da direita. Se errar a pergunta ficará com o grupo da esquerda. Ficará um
aluno no meio do pátio lançando o dado para cima que contém as formas
geométricas coloridas para cair ao chão com cor onde o aluno que estiver
na ponta da fila sairá pulando.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Os alunos serão questionados sobre as cores básicas e as formas
geométricas básicas para dar início á atividade em sala de aula. Serão
convidados a ajudarem a escolher o lugar e organizar o material para
desenvolver a brincadeira no pátio.
Avaliação do Processo
O aluno será avaliado conforme sua participação e desenvolvimento
nas atividades internas e externas.

87
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira

Referências Bibliográficas
LORENZATO, S. Educação Infantil e Percepção Matemática.3ª Ed. REV. Campinas, SP.
(coleção Formação de professores). Autores Associados, 2011.

88
4.8 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 15 - ÁRVORE NUMÉRICA

Professora Leysdiane Cristina da Silva Rodrigues


leysdiane_cristina@hotmail.com
Objetivo da Brincadeira:
• Desenvolver habilidades de raciocínio, atenção e concentração e familiarizar
as crianças de 4 anos a sequência numérica dos números de 0 a 10, essa
atividade é simples e prática e com tem regras;
• Associar o número a sua quantidade numérica de forma divertida. Ganha a
equipe que acertar mais.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A brincadeira direcionada e intencional e muito importante no processo de
aprendizagem da criança da educação infantil, essa brincadeira contribui para o
desenvolvimento do aprendizado dos números, cores e coordenação motora.
A intencionalidade pedagógica da brincadeira “árvore numérica” possibilita
o desenvolvimento de quatro objetivos de aprendizagem contidos na BNCC. Que
pertencem ao campo de experiência da BNCC: espaços, tempos, quantidades, relações
e transformações (ET).
(EI03ET04). Registrar observações, manipulações e medidas,
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por
números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas quantidades


e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

Organização da Classe:

Dividir os alunos divididos os alunos em 2 grupos cada um com 12


participantes...
Dinâmica Metodológica;
A atividade terá uma duração de 4 aulas com duração de 60 minutos.

Primeiro momento: 2 aulas de 60:00 minutos.


Contar uma história sobre a importância das árvores para a nossa
vida e quais as suas funções e transformações. Em seguida ressaltar que
na aula os alunos confeccionar um material que brincaremos nas próximas
duas aulas. Ainda na roda de conversar explicar e mostrar uma árvore
numérica já pronta para que eles compreendam a atividade que será
desenvolvida. Relatar como funcionara há atividade, as regras e separar os
grupos, após esse momento vamos começar a confeccionar os materiais, com pinceis
89
e tinta guache vamos pintar as arvores, desenhadas no papelão, colar as gramas de
E.V.A em baixo para ficar bonito. E deixar secar para colar os gargalos das garrafas, em
seguida colar o velcro no tronco da árvore, finalizado a árvore vamos pintar com lápis
de cor e colar os dados que serão utilizados na brincadeira.

Segundo momento: 2 aulas de 60: 00 minutos.


No outro dia vamos arrumar os espaços para colocar as árvores, em seguida
ajudar a organizar as filas que devem ser sempre respeitadas, então e só começar a
brincadeira, e ter atenção na sequência para avaliar o desempenho e o aprendizado
de cada criança através da atividade lúdica desenvolvida. No final da brincadeira
conferir o time vencedor e motivar as crianças a sempre participar das brincadeiras
mesmo que hoje um time perdeu amanhã ele poderá vencer, e que o mais importante
e brincar e aprender com a brincadeira.
Recursos e Materiais Necessários para o jogo
Papelão, pincel, tinta guache, canetinha, lápis de cor, cola, velcro, gargalo de
garrafa, tampa de garrafa, números impressos, dado e E.V.A

Espaço: sala de aula.


Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo
A professora deve explicar as regras do jogo para as crianças, e realizar a atividade
até que eles compreendam a brincadeira e as regras.
Regras:
• Terá uma árvore e um dado para cada participante;
• Separar e sortear quem irá começar a brincadeira;
• Cada criança irá jogar o dado e o número que sair ele deve procurar em cima
de uma mesa e colocá-lo no tronco da árvore e colocar a quantidade certa
na árvore;
• Cada criança terá a oportunidade de jogar o dado e realizar a atividade uma
vez, no final
Vamos conferir que grupo mais acertou a quantidade certa.
• Todos devem respeitar sua vez, e o tempo de cada coleguinha
realizar a sua atividade;
• No final com as crianças vamos conferir as 12 arvores de cada
grupo vence o grupo que tiver mais acerto.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
As professoras devem solicitar a ajuda as crianças para organizar
o espaço e a fila da brincadeira. Contar o número de cada fila, com as
crianças, fazem com que elas observem que está antes e depois delas,
Questionamentos sobre a brincadeira:
• Teve algum número que se repetiu?
• Qual foi ele?
• Teve algum número que não apareceu/
• Qual foi ele?
Vou passando pelas árvores montadas e junto com as crianças
corrigindo as que estão erradas;
90
• Quantos lados tem o dado?
• Quais números parecem nele/
Sequência numérica de cada arvore, o número antecessor e o sucessor de cada
um.
• Quem foi o primeiro de cada time a brincar?
• Qual foi o último de cada time a brincar
A árvore numérica e uma brincadeira fácil a qual a criança de forma lúdica
aprenderá a associar os números a suas devidas quantidades corretas.
Design da Brincadeira

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.

VIDIO. Árvore Numérica. Disponível em: https://www.youtube.com/


watch?v=a5skWnnkASg Acesso em: 28 de maio de 2020.

91
4.9 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 16 – FIGURAS GEOMETRICAS:
A HISTÓRIA DO QUADRADINHO

Professora Lucilene Magalhães de França


lucilenefrancabb@gmail.com

Objetivo do Jogo/Brincadeira figuras geométricas – a história do quadradinho


• Representar o espaço a partir de diferentes pontos de referências e situações
de exploração tátil e visual das propriedades (formas, tamanho, posições,
direção) para desenvolver noções geométricas e distinção das formas.
• Proporcionar momentos de exploração e trabalho em equipe para
identificação das figuras geométricas no ambiente escolar e do meio em que
vive
• Aprender a conviver melhor em grupo, aceitando e auxiliando o outro em
suas dificuldades;
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A escolha das temáticas Figuras Geométricas – A História do Quadradinho se deu
por ser uma atividade lúdica que auxilia o educador a transmitir o seu objetivo com
clareza e trabalhar a matemática com as crianças especiais na perspectiva da inclusão.
É fundamental que tenhamos clareza de que as rotinas crianças especiais é diferente
do cotidiano em instituições de ensino. Conhecer a diferença entre nos dá subsídios
mais claros para o desenvolvimento de um trabalho produtivo.
A intencionalidade pedagógica da sequência didática “Figuras Geométricas – A
História do Quadradinho” é o desenvolvimento de dois objetivos de aprendizagem
contido na BNCC no Campo de experiência Espaços, Tempos, Quantidade,
Relações E Transformações.
(EI03ET01) estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03ET05) classificar objetos e figuras,


de acordo com suas semelhanças e
diferenças (BRASIL, 2017, p. 49-50).
Trabalhar com atividades em grupo e jogos influenciam na
aprendizagem trazendo resultados positivos. No ato de brincar, os
sinais, gestos, objetos e os espaços valem e têm significados diferentes
daquilo que aparenta ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os
acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que eles estão brincando.
Segundo Wallon (2005), pioneiro nos estudos da psicomotricidade a
brincadeira aponta para importância da ação lúdica no espaço escolar e relaciona-se o

92
movimento, ao afeto e a emoção. Dessa forma o planejamento pedagógico deve estar
pautado naquilo que a criança domina e conhece, utilizando atividades que enfoquem
a cultura da criança, respeitando o que ela tem para oferecer ao grupo.
Recursos e Materiais Necessários
Recursos a história do quadradinho feito de forma lúdica no cabide.
• Recursos a historia do quadradinho feito de forma lúdica no cabide.
• Figuras Geométricas coloridas
• Giz
• Pedaços de EVA de cores variadas
• Blocos lógicos
• Folha de papel A4
• Material concreto
Orientação das Crianças Participantes em relação às Regras do Jogo/Brincadeira
A educadora depois de seguir a rotina da escola vai fazer uma roda de conversa
para contar história. Para isto deve organizar o os alunos em suas cadeiras ou sentadas
no chão para contar a história do quadradinho feita no cabide
Dinâmica Metodológica
• Duração das atividades: 3 momentos ou sequencias de atividades
Primeiro momento - A educadora organiza a rotina e depois começa cantando
uma música para acalmar. Utilizando a técnica do cabide, a educadora começará a
contar a história do quadradinho de Alexandra Plasinos Bernal.

Era uma vez uma família de quadrados...


Que vivia em uma cidade de quadrados...
Nas férias resolveram viajar para uma cidade onde havia um parque
E muitas famílias diferentes também estavam no parque...
Quadradinho nunca tinha visto aquelas formas e as achou muito esquisitas...
Dona quadrada queria que o filho se enturmasse, então perguntou?
- Você não quer brincar filho?
- Quero sim, mãe! Mas é que eles são tão diferentes...
Disse quadradinho.
Dona quadrada logo entendeu tudo!
- sabe filho, nos pertencemos à família dos quadrados, mas existem outras famílias que
também são muito importantes para o mundo, por exemplo, a família dos triângulos
sem elas não existiriam tantas coisas como a vela do barco, o telhado da casa, as
setas, a casa do índio...
Já a família do circulo nos trouxe as rodas, o relógio as moedas, o sol e um
brinquedo chamado bola.
A família do retângulo contribui para muitas coisas também: o prédio, o
tapete e até o dinheiro.
O quadradinho prestou bastante atenção no que sua mãe lhe disse e
perguntou:
- mãe a senhora esqueceu de uma família?
- Qual? Disse dona quadrada?
Quadradinho respondeu todo risonho
- A família das estrelas.
- É mesmo filho! Com a família das estrelas e todas as outras é que se
forma o mundo.

Alexandra Plasinos Bernal

Segundo momento
Organizá-los em uma roda e conversa cujo o assunto serão as formas geométricas
(quadrado, retângulo, círculo e triângulo), apresente aos alunos as formas geométricas
93
instigando-os ao reconhecimento (use sua criatividade). Depois da roda de conversa
realize um passeio na escola, identificando com as crianças as figuras geométricas nas
portas, janelas e outro objetos dom ambiente escolar. Voltando para a sala oriente-os
para fazerem um desenho das formas geométricas encontradas ou realizarem colagem
em papel A4. O resultado pode ser um cartaz para colocar no mural das atividades.
Terceiro momento
Organizar as crianças em roda e combinar com eles os seguintes comandos:
Círculo: Batem palma;
Quadrado: Batem os pés no chão;
Triângulo: Pulam;
Retângulo: se agacham.
A cada figura falada ou apresentada com material concreto pela educadora, as
crianças devem realizar os gestos combinado. A criança que errar sai da brincadeira e
o último será o vencedor. A brincadeira continua enquanto houver motivação.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
• Podemos criar várias possibilidades matemáticas com as figuras geométricas
em sala de aula:
Explorar por meio de músicas;
Estudar cores primarias;
Danças;
Colagem com pedacinhos de EVA.
• Propor atividades de cooperação onde um ajuda o outro a terminar a
atividade;
• Desenho livre das figuras geométricas no chão com giz as (quadrado,
triângulo, círculo e retângulo);
• Uso de blocos lógicos, observando formas e cores;
• Brincadeiras lúdicas feitas fora da sala de aula;
• Confecção de cartazes com figuras de paisagens, animais e objetos, sempre
destacando as formas geométricas presentes;
• Atividades com massa de modelar;
• Montar e desmontar caixas de diversos tamanhos e formas;
Design da Brincadeira

Avaliação do Processo
A avaliação deverá ser feita por meio da observação desempenho
dos alunos durante o desenvolvimento das atividades.

94
Referências Bibliográficas

ANDRADE, Daniela Barros da Silva Freire Psicologia: Desenvolvimento e Aprendizagem


na infância, Cuiabá: EDUFMT, 2010.

ARTESAMOR, 01video (02h16min) contação de história - o quadradinho (história no


Cabide) publicado pelo Canal artesamor artes em EVA, disponível em https://www.
youtube.com/watch?v=0qYmOE0AABg acesso em: 20/05/2020.

BRASÍL. Parâmetros curriculares nacional introdução aos parâmetros curriculares


nacionais Ministério da Educação 3ed, Brasília. A Secretaria, 2001

FUTURA, 01video (26h33min) BNCC propõe Mudanças Para Educação Infanil,


Publicado pelo canal Futura, 2017, Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=gOGcuIwMtHM acesso em 17/05/2020.

LAMONATO, MAIZA. Investigando Geometria: Aprendizagens de Professoras da


Educação Infantil- São Carlos: UFSCar, 2007.244 p.

TIZUKO MOSCHIDA KISHIMOTO. O jogo e a educação infantil disponível em file:///D:/


User/Downloads/10745-32465-1-PB.pdf acesso em 20/05/2020.

WALLON, H. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70, 2005. SANCHES, P.


A.; MARTINEZ, M. R.; PEÑALVER, I. V. A Psicomotricidade na educação infantil: uma
prática preventiva e educativa. Porto Alegre: Artmed, 2003.

95
4.10 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 17 – JUNTANDO BOLAS E
ESTIMULANDO A CONTAGEM ORAL

Professora Laine Marques Dos Santos Bertao


laine.marques.bertao@gmail.com

Objetivos
Ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades das crianças
diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar
á educação familiar.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
Além de se caracterizar como um momento de diversão, a brincadeira está
pautada na intencionalidade pedagógica de desenvolver a (EI05ET01), contida no
campo de experiências Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI05ET01) estabelecer relações de comparação entre objetos,
observando suas propriedades. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
Por do lúdico a criança compreende o mundo à sua volta, aprende regras, testa
habilidades físicas, como correr, pular, aprende a ganhar e perder. O brincar desenvolve
também a aprendizagem da linguagem e a habilidade motora.
Organização da Classe: duplas/trios... os Alunos
• Faça pequenos grupos de crianças três ou quatro componentes;
• Uma criança ficará em frente ao monte de bolas;
• Outras duas irão segurar o saco na outra extremidade da sala;
• Uma criança coloca as bolas coloridas dentro do saco.
• Ganha o grupo que executar a tarefa primeiro.
Dinâmica Metodológica
As Brincadeiras com bola é uma oportunidade de desenvolvimento
para a criança. Através do brincar ela aprende, experimenta o mundo,
possibilidades, relações sociais, elabora sua autonomia de ação, organiza
emoções.
Primeiro momento: Na rodinha fazer sondagem para saber o que
as crianças sabem a respeito da bola, apresentar uma bola de plástico
explicar que há vários tipos de bola, tamanhos e texturas. E perguntar que
tipos de brincadeiras eles já conhece sobre bola
Segundo momento: Apresente os numerais com os quais se irá
trabalhar. Pode ser na lousa ou por meio de cartaz;
Terceiro momento: organize a turma para a brincadeira conforme
descrito nas regras;
96
Recursos e Materiais Necessários:

• Materiais: Bolas de plástico e sacos


• Espaço: esta atividade pode ser realizada dentro da sala de aula ou no pátio
da escola.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
É possível ainda trabalhar as noções de:
• Cores;
• Agrupamento;
• Relação número e numeral;
• Conjunto finito;
• Lateralidade;
• Equilíbrio;
Design da Brincadeira

Avaliação do processo
A avaliação se dará a partir da participação e interesse de cada
aluno, seu desenvolvimento e perspectiva de aprendizagem de acordo
com a observação do professor no momento da brincadeira.
Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível


em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.
pdf >. Acesso em: 27 de maio de 2020.

97
4.11 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 18 – BRINCADEIRA “BOCA DO
PALHAÇO”

Professora Marcilei Da Silva Santos


marcissantos@hotmail.com
Objetivo da Brincadeira “Boca do Palhaço”
Apresentar a brincadeira “Boca do Palhaço” como um recurso para desenvolver
a construção de um brinquedo, a socialização e percepção matemática das crianças
na Educação infantil e assimilação dos conteúdos matemáticos de forma prazerosa e
dinâmica;
Trabalhar a coordenação viso motora, coordenação geral, curiosidade e noção
espacial;
Proporcionar expressão e participação social das crianças por meio da ludicidade;
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da brincadeira “Boca do Palhaço” é possibilitar o
desenvolvimento de dois objetivos de Aprendizagem contidos na BNCC. (EI03ET04),
e (EI03ET08), pertencente ao campo de experiência da BNCC: Espaços, Tempos,
Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas,
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por
números ou escrita espontânea) em diferentes suportes.

(EI03ET08) Reconhecer e expressar as medidas de


comprimento: peso, volume e tempo. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
A brincadeira “Boca do Palhaço” é uma atividade que proporcionará
de forma lúdica e prazerosa as crianças da educação infantil, um momento
de aprendizagem e socialização. Construindo assim noções sobre:
lateralidade, espaço, direção, cálculo de distância e impulso.
É uma brincadeira super. divertida que consiste em acertar bolas na
boca de um palhaço, exigindo uma boa mira dos participantes.
Recursos e Materiais Necessários
Materiais para a brincadeira: 1 caixa de papelão média, estilete,
tinta guache, EVA, cola para EVA, tintas, cola quente, tesoura, marcador
permanente e bolinha plástica.
Espaços: sala de aula, pátio, refeitório ou outro espaço que dê para
brincar.

98
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras da Brincadeira
• A professora deve repassar oralmente as regras da brincadeira para as
crianças, várias vezes se for necessário até que compreendam todas as regras.
• 1 bola e uma caixa média de papelão decorada com o desenho de um palhaço,
com um recorte em sua boca;
• Tira par ou ímpar para iniciar a brincadeira;
• Cada jogador arremessará a bolinha 05 vezes seguidas;
• Cada vez que o jogador encaixar a bolinha na boca do palhaço, marcará 50
pontos;
• Vencerá o jogador que conseguir maior número de pontos.
Dinâmica Metodológica Duração das Atividades: 4 aulas de 60 minutos
1º momento: 2 horas - a professora acolherá todos os alunos e realizará uma
roda de conversa dentro da sala de aula sobre o dia do circo. Também apresentará,
revisará e fará contagem dos numerais de 0 a 5. Irá dialogar sobre a brincadeira “Boca
do Palhaço” levantando alguns questionamentos. Quem já brincou de arremessar na
boca do palhaço? “Boca do Palhaço é uma brincadeira fácil ou difícil? Além da Boca do
Palhaço, quais brincadeiras gostam de brincar? Faz se necessário a professora retomar
com as crianças a maneira como brinca e as regras da brincadeira “Boca do Palhaço”
Logo após a professora organizará as crianças no pátio, organizando o espaço e
demarcando no chão a distância no qual será arremessada a bola. A professora separará
as crianças em duplas, tira par ou ímpar para iniciar a brincadeira. Vencerá o jogador
que conseguir maior número de pontos. Para comemorar a vitória será distribuído o
maior número de balinhas para quem conseguir maior número de pontos.
2º momento: 2 horas- as crianças retornarão à sala de aula, onde a professora fará
novamente a roda de conversa e ouvirá a cada um sobre a experiência da brincadeira.
Em seguida será realizada a leitura oral coletiva e individual dos numerais. Em seguida,
a professora poderá sugerir que as crianças construam a brincadeira “Boca do Palhaço”
em forma de desenho. Ao término dessa atividade será proposto uma discussão sobre
a importância dessa brincadeira.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Nesta brincadeira a professora poderá realizar diversos questionamentos,
estimulando as crianças a comentar suas as suas dúvidas e a expor suas compreensões,
evidenciando a aprendizagem desenvolvida a respeito dos conceitos matemáticos
trabalhados nesta atividade.
As perguntas podem ser:
• Qual é o nome da brincadeira realizada?
• Gostaram da brincadeira?
• Quantas crianças participaram?
• Foi difícil acertar o alvo?
• Quantas bolinhas cada criança jogou na boca do palhaço?
• Quantas bolinhas cada criança acertou na boca do palhaço?
• Quantas bolinhas o ganhador acertou?
• O que sentiram ao participar da brincadeira?
• Foi difícil construir a brincadeira no desenho?
A atividade lúdica é extremamente prazerosa e proporciona as
crianças muitos conceitos e sensações. Portanto, existe dessa forma várias
possibilidades da professora trabalhar a exploração matemática em uma
única brincadeira.
Avaliação do Processo
A avaliação se dará através da observação da professora de forma
diagnóstica, formativa e processual, levando em consideração o que os
alunos já sabem sobre a brincadeira, o que vão aprender e como assimilaram os

99
conceitos matemáticos durante a brincadeira e também o que o professor pode
melhora na sua prática pedagógica, observando o desenvolvimento das crianças
no momento da brincadeira, verificando como estão cumprindo as regras, o seu
comportamento com o outro. Enfim, quando o professor brinca com intencionalidade
pedagógica a brincadeira se torna mais lúdica e rica em conhecimento
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira

Referências Bibliográficas

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a base


Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/imagens/BNCC publicado.pdf.

LORENZATO, S. Educação Infantil e Percepção Matemática. 3ª Ed. rev. Campinas, SP.


(Coleção Formação de Professores). Autores Associados, 2011.

Ideais de boca de palhaço. Disponível em:


<https://www.google.com/
search?source=univ&tbm=isch&q=designer+da+brincadeira+boca+do+palhaço>
acesso em 29 de mai. 2020

100
4.12 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 19 - BRINCANDO E
APRENDENDO ATRAVÉS DOS JOGOS: BOLICHE DE
GARRAFA PET

Professora Maria Aparecida Soares Paes da Silva


mapaes40@gmail.com

Objetivo do Jogo “Boliche de garrafa pet”


Reconhecer dos numerais e acionar o raciocínio matemático, e as
habilidades motoras por meio da atividade lúdica.
Auxiliar no ensino matemático, a fim de reconhecer e aprender os
numerais através da associação do mesmo.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE
PEDAGÓGICA
O jogo e a brincadeira são essenciais na educação infantil, porque
estimulam a autonomia, a criatividade e auxilia o aluno no processo de
ensino aprendizagem. Favorecendo o desenvolvimento físico, cognitivo,
afetivo, a interação e o respeito pelos amigos. No ensino da matemática
um dos recursos considerados como forte aliado do professor é o jogo,
por representar uma atividade lúdica e atrativa para os alunos. Sendo uma
opção interessante, o jogo com o boliche, que favorece a noção de espaço,
A intencionalidade pedagógica da brincadeira “Boliche de garrafa
PET” tem como finalidade os objetivos de aprendizagem contida na BNCC. (EI03ET08)
101
e (EI03ET01) que pertence ao campo de experiência da BNCC: Espaços, tempos,
quantidades, relações e transformações.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03ET08) Relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
Através do jogo de boliche com garrafa PET, o aluno desenvolve coordenação
motora (pegar, rolar e jogar). E ainda, proporciona aprendizagem já que, cada criança
encontra o seu próprio jeito para derrubar as garrafas.
Além disso, favorece a noção de espaço, já que exigem acertar a mira ajustando
a força à distância. Possibilitando a socialização ao brincar junto, aprender as regras
do jogo e adquirir aprendizagem a partir das noções matemáticas apresentadas.
Promovendo uma educação diferenciada, capaz de encarar a ludicidade como
um fator motivam-te, estimulando à aprendizagem cognitiva, afetiva e psicomotora
dos educandos através do jogo.
Recursos e Materiais Necessários

• Garrafas pet, Tampas de garrafa pet, Tinta guache, Pincéis, Jornal, Fita adesiva,
Cartolina, Bola pequena, Canetas de hidrocor, Quadro branco e pincel.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
A professora repassa as regras do jogo com as crianças, caso necessário, repetir
as regras quando as crianças não entender.
Regras do jogo:
• Um aluno por vez (individual)
• Decide quem vai jogar primeiro (fazer fila)
• A criança que começa, joga a bola nas garrafas pet marcada com numeral.
• Se o a criança não derrubar nada, zero pino.
• Se a criança derrubar garrafas, contar um ponto para cada pino derrubado.
• Depois de jogar a criança volta para o final da fila
• Cada criança 3 chances para jogar
• Vence quem acertar maior número de garrafas.

Dinâmica Metodológica - Duração das Atividades: 4 aulas de 60


minutos
3 momentos: (2 momentos de 1 hora) e (1 momento de 2 horas).
Primeiro Momento- 1 aulas de 60 minutos
Para organizar esse primeiro momento pedir aos alunos com
antecedência, que cada um traga uma garrafa PET, na realização dessa
atividade são utilizados materiais recicláveis, para desenvolver o jogo de
boliche. Depois de recolher as garrafas, começa o desenvolvimento dos
“pinos” do jogo que nesta aula são representados pelas garrafas PET.A
bola de boliche, pode ser feita com jornais para fazer um rôlo ou uma bola
de plástico, que os alunos consigam segurar com uma das mãos.

102
Segundo Momento - 1 aulas de 60 minutos
A professora apresenta a rotina diária, organiza as crianças em círculo, e
conversa sobre as atividades que serão realizadas durante as aulas sobre o jogo de
boliche na sala. Ainda na roda de conversa são feitas perguntas para as crianças se
elas se lembram das explorações que já fizeram e dos materiais que compõem o jogo
e começa a levantar algumas questões. Vocês sabem ou se lembram do nome desse
jogo? Para que serve a bola nesse jogo? Alguém sabe jogar gostaria de demonstrar
para o restante da turma como jogamos boliche? Neste momento, deixar as crianças
expressar os seus saberes sobre o jogo. Mas depois, falar para turma, que para jogar
boliche, é preciso seguir algumas regras.

Terceiro momento- 2 aulas de 60 minutos


A professora inicia a aula na roda de conversa e com os pinos no centro da roda,
pergunta sobre os numerais desenhados nos pinos. Neste momento, as crianças
identificam os numerais de 1 a 10 com suas respectivas representações, expressando
a quantidade de cada numeral. Antes de começar o jogo a professora explica as regras
do jogo, fala para as crianças que vai marcar a quantidade de pontos de cada um
no quadro. A quantidade de pinos derrubada será representada pela quantidade de
riscos a serem desenhados no placar. A professora informa que, ao final das jogadas,
terão que descobrir quem ganhou o jogo.
Inicie o jogo de forma individual com os alunos em fila. Com um pincel atômico
a professora marca o placar dos alunos. Após a criança iniciar a jogada perguntar:
Quantos pinos você derrubou? A professora observa as respostas e conduz a contagem
dos pinos com o restante da turma. Possíveis acontecimentos durante o jogo: a criança
pode jogar a bola e não acertar nenhum pino e se frustrar, logo, diga que ela poderá
tentar de novo quando for sua vez novamente.
Possíveis falas da professora: quando uma criança não acertar nenhum pino fazer
uma relação entre derrubar nenhum pino e o zero. Quantos riscos iremos desenhar?
Existe um número para representar essa quantidade: o zero! Podemos desenhar zero
riscos? O que isso significa?
Por último, reúna as crianças novamente em roda, próxima ao placar. Apresente-
os e estimule as crianças sobre a quantidade de pinos derrubado por cada um.
Levantando o questionamento: Quantos pontos a criança fez? Quem fez
maior e menor ponto? Quem ganhou?
Explorando as repostas e gestos das crianças que indique a hipótese
da criança. Se for necessário a professora realiza a contagem junto com os
alunos para solucionar as perguntas.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Caso a professora queira repetir a atividade em outros momentos
pode explorar outros aspectos do jogo. Buscando realizar outros
questionamentos com as crianças para provocar o pensamento
matemático:
• Quantos números tem o boliche?
• Quem sabe o antecessor e o sucessor de cada número?
• Quais números são pares e quais são impares?
Um exemplo de variação do jogo para a realizar a contagem de pontos feitas por

103
cada criança, e a associação de quantidade por cores de tampas de garrafa (branca,
vermelha, verde etc.).
• Quantas tampas temos?
• Quantas tampas são brancas?
• Quantas tampas são verdes?
Buscando realizar a contagem com as cores. O jogo de boliche pode desenvolver
algumas habilidades nas crianças, a identificação dos numerais, a associação dos
numerais e a contagem dos numerais de 1 a 10. Algumas atividades por exemplo:
• A professora pede um número para uma criança: o aluno vai até o pino e
mostra o número que foi dito.
• A professora pede para cada criança associar o número dos pinos com o
cartão de figura que contém a representação de cada número.
• A professora pede para cada aluno realizar a contagem dos numerais de 1 a
10.
• A professora pede para uma criança escolher um número aleatoriamente, a
outra criança necessita identificar o número no cartão de figura (trabalhando
em pares).
O jogo pode adquirir outros questionamentos, trazendo outras reflexões, nesse
caso, a turma e dividida em grupos:
• Qual o espaço, entre o ponto marcado da partida e os pinos? (Noção de
espaço).
• Quantas garrafas verdes foram derrubadas?
• Quantas garrafas vermelhas foram derrubadas?
• Quantas garrafas brancas foram derrubadas?
• Quantas garrafas foram derrubadas pelo grupo A?
• Quantas garrafas foram derrubadas pelo grupo B?
• A equipe B derrubou 6 garrafas, quantas faltam para derrubar?
• Qual grupo derrubou mais garrafas?

Após a aplicação do jogo, a professora pode solicitar para as crianças, realizarem


atividades de numerais ou até mesmo desenhar em seus cadernos os números e suas
respectivas associação através de desenhos ilustrativos.
Avaliação do Processo
A avaliação será de forma contínua, sempre mediando o desempenho
dos alunos em cada atividade. O registro da avaliação será através do
cumprimento das atividades propostas, da participação com interesse de
cada um e a assimilação do conteúdo. Registando se a turma conseguiu
alcançar os objetivos propostos através da observação, bem como as
dificuldades que foram encontradas para reestruturação das próximas
aulas.
A Professora deverá discutir com as crianças sobre o que elas
gostaram na brincadeira (pontos positivos) e o que elas não gostaram
(pontos negativos). Sempre observando se as crianças estão brincando e
o que acharam da brincadeira.

104
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira

O boliche, pode ser desenvolvido até na da sala de aula, por ser uma atividade
lúdica.

Referências Bibliográficas

ALMEIDA, P.T.M. et al. Brincar Diálogos, Reflexões e discussões Sobre o Lúdico. Várzea
Paulista(SP), V.1, n.1, p.10-100, maio.2020. ISBN:978-85-8334-058-4

FRANÇA, M.A.C.; OLIVEIRA, M.L.; PEREIRA, E.A. Brinquedos e brincadeiras: uma


estratégia de aprendizagem.v.1, n.1, p.1-6,2012. ISNN:2316-5227

MOURA, M.O. A séria busca no jogo: do lúdico na matemática: SP-USP, 1992

SANTOS, E. A. et al. O jogo de Boliche no Ensino de Conceitos Matemáticos:


Repensando a Concepção. Disponível:<http://www.sbembrasil.org.br/enem2016/
anais/pdf/5270_2985_ID.pdf> Acesso em: 10 maio

105
4.13 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 20 – APRENDENDO A CONTAR
COM A ESTÓRIA UM AMOR DE CONFUSÃO

Professora Patrícia Paula da Silva


patriciabbu@hotmail.com

Objetivo da Brincadeira

Apreender a contar com a estória Um amor de confusão’’ associando noções


de objetiva Adição, Grandeza (maior/ menor), Raciocínio lógico e Memorização dos
algarismos numéricos de 1 a 5;
Aguçar nas crianças o prazer por leitura de estórias, pois além delas observarem
a sequência de números, também realizarão uma dramatização da estória;
Possibilitar às crianças da Educação Infantil o desenvolvimento de Noções de
grandezas e auxilia na organização do esquema corporal, favorece a Comparação e
Noções Matemáticas;
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A magia das estórias encanta as crianças, com isso, elas manuseiam os livros,
apreciam as ilustrações demonstrando interesse pelos fantoches e teatrinhos.
Durante a narração, ficam atentas, mostram curiosidade pelas personagens,
explanando a respeito das mesmas, num ensaio de pequenas frases. Esta sequência
didática apresenta a estória “Um amor de Confusão”, como um recurso pedagógico,
estimulando o desenvolvimento da coordenação motora, das habilidades visuais, da
criatividade, do lúdico, do faz-de-conta e da imaginação, aguçando ainda a percepção.
Assim a intencionalidade pedagógica é desenvolver as habilidades contidas na
BNCC:
(EI03ET02). Observar e descrever mudanças
em diferentes materiais, resultantes
de ações sobre eles, em experimentos
envolvendo fenômenos naturais e artificiais.

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50)

Recursos e Materiais Necessários


Materiais para a brincadeira - coador de café, bolinhas de pingue-
pongue, copo descartável, folhas sulfite
Espaço: pátio ou na sala de aula.

106
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras da Brincadeira
A professora repassa oralmente as regras da brincadeira para as crianças, até
que elas as assimilem.
Regras:
• 5 bolinhas para cada criança em dois grupos: GRUPO A e GRUPO B;
• Decide-se: quem iniciará a brincadeira? Pode jogar um dado.
• A criança que começa, conta a estória, dramatizando com a sequência dos
numerais de 1 a 5.
• Se errar, passa a vez para o próximo grupo e aguarda a sua vez de brincar
novamente.
• Quando chegar novamente a vez daquele grupo que errou, esse deve
começar dramatizando a estória novamente e assim sucessivamente até que
todos tenham participado.
• Vence a brincadeira o grupo que terminar primeiro. Ganha quem concluir
o percurso até chegar a contagem do numeral 5 contemplando todas as
crianças.
Dinâmica Metodológica

Quantidade de aulas – distribuição dos alunos em grupos:


• Duração das Atividades: 6 aulas de 60 minutos – 3 momentos de 2 horas
Primeiro Momento – 2 aulas de 60 min.
A professora deve contar a estória "Um amor de Confusão" para as crianças no
formato de caixas e no coador de café. Em roda de conversa, dialogar sobre a estória
e em seguida realizar uma dramatização” em forma de brincadeira.
A estória “Um amor de Confusão de Dulce Rangel, a seguir, é adaptada para as
crianças do pré 1- 4 anos.
Dona galinha um ovo botou. Mas, quando foi
passear, outros dois ovos no caminho ela encontrou.
Um ovo mais dois ovos com três ovos ela ficou.

Dona galinha os três ovos em seu ninho colocou. Mas,


quando foi passear, outros dois ovos no caminho ela
encontrou. Três ovos mais dois ovos com cinco ovos ficou.

Dona galinha os cinco ovos em seu ninho colocou.


Ela acabou. E, com paciência e carinho os cinco
ovos ela chocou. Mas, que surpresa não foi o dia
em que os ovos se abriram. Vocês nem podem
imaginar os bichos que da casca saíram. Nasceu
ganso, pato, marreco e tartaruga e até um jacaré.
Agora eu só quero ver a confusão que vai ser na
hora que essa turma sair para comer. Có!???
Após, a professora deve: (I) explicar as regras da brincadeira e o
procedimento de alternância das crianças; (II) ajudar as crianças a se
organizarem em dois grupos de 5 elementos cada. Logo após, é pura
diversão entre as crianças com a brincadeira um amor de Confusão.
A professora irá observando tudo, fazendo as intervenções
necessárias para o bom andamento da atividade, inquerindo as crianças
a respeito de algumas explorações Matemáticas para desenvolver a
percepção geométrica (espacial).
107
Segundo Momento – 2 aulas de 60 min.
Em um outro dia - segundo momento – a professora realiza uma roda com as
crianças de forma que no centro esteja a estória no formato da caixa. A professora
pedirá para as crianças falar o que sabem sobre os animais que a galinha encontrou
pelo caminho. Em seguida, pedirá para que as crianças comentem sobre os sons e as
diferenças entre os animais que aparecem na estória, explorando as Propriedades de
Grandeza, (menor/maior).
Terceiro Momento- 2 aulas de 60 min
Em um outro dia – terceiro momento- A professora realizará diversos
questionamentos para provocar o pensamento matemático dos alunos, como por
exemplo:
• O que essa estória fala?
• O que a galinha procura pelo caminho?
• Se vocês fossem a galinha, o que fariam?
• Quais foram o maior e o menor ovo da galinha encontrado na estória? De
quem eram esses ovos?
• Quantos ovos a galinha encontrou pelo caminho?
• Quantos ovos a galinha encontrou na primeira parada?
• Quantos ovos foram encontrados?

A professora encorajará as crianças a brincar com a estória "Um amor de


Confusão" introduzindo variações na brincadeira, criando passos diferentes para a
brincadeira. Quantos ovos a galinha encontrou, mostrando na palma das mãos.
Pular os números pares.
Começar a brincadeira como número 5 e colocar os ovos no ninho de modo,
ordem decrescente (5, 4, 3, 2,1) A estória pode também ser utilizada para reforçar
algumas habilidades numéricas. As seguintes atividades podem ser utilizadas:
• A professora diz um número e pede para que a criança coloque a quantidade
de ovos no ninho.
• A professora mostra cartões com figuras que representam quantidades
numéricas e pede para as crianças colocar a quantidade que foi mostrada.
No caso, se acontecer de a criança derrubar o ovo, a professora
pode explorar noções matemáticas, como: dentro/fora com as crianças.
Após as explanações, pode-se então, solicitar para as crianças fazer na
massinha de modelar os ovos que a galinha encontrou pelo caminho.
Nesse momento, mostrar a estória com os ovos maiores e menores na
caixa ...
• Imprimir na folha sulfite figuras no formato de ninho e colocar na
sequência de 1 até 5, pedindo para as crianças desenharem os ovos no
correspondente ninho.
Avaliação do Processo
Observar se as crianças foram capazes de fazer as interferências sem
a ajuda da professora.

108
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira

Referências Bibliográficas

Blog: “Educriar – atividades sobre a estória - Um amor de confusão”. Disponível


em:<http://educriarprof.blogspot.com.br/2011/11/livro-um-amor-de-confusao-
dulce-rangel.html

Apêndices - Fotos e Imagens

109
4.14 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 21 - BRINCADEIRA DO TAPETE
GEOMÉTRICO

Professora Renata de Souza Martins Barbieri


renata.martins87@hotmail.com
Objetivo da Brincadeira do ´´Tapete Geométrico``
Trabalhar noção de espaço, equilíbrio, cores e formas geométricas. Essa
brincadeira tem regras simples que desenvolverá habilidades motoras (pular, saltar e
equilibrar) e também cognitivas;
Descobrir que por meio da ludicidade, ela consegue assimilar os conteúdos
matemáticos de forma dinâmica e prazerosa;
Apresentar a brincadeira do tapete geométrico como um recurso lúdico para
desenvolver a concentração e percepção matemática nas figuras geométricas planas.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC do Brincadeira do Tapete Geométrico -
INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da brincadeira do ´´Tapete Geométrico``
possibilita o desenvolvimento de dois objetivos de aprendizagem contidos na BNCC.
(EI03ET01), e (EI03ET05), pertencente ao campo de experiência da BNCC: Espaços,
Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET01). Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de acordo com


suas semelhanças e diferenças. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
A brincadeira do ´´Tapete Geométrico`` é uma atividade lúdica que proporciona
um momento de aprendizagem e desenvolvimento para as crianças da
educação infantil de maneira lúdica e divertida, pois as crianças irão melhor
compreender as formas geométricas por meio de uma brincadeira.
Desse modo, a brincadeira possibilitará que as crianças construam
noções sobre: espaço, figuras geométricas, lateralidade, cores e formas,
e esquema corporal, que também favorece a comparação das figuras
geométricas, o trabalho com regras e as noções matemáticas.
A brincadeira do tapete geométrico exige que as crianças descubram
as formas geométricas (círculo, quadrado, triângulo e retângulo), por meio
de um ´´tapete`` que utilizaram esquema corporal e o raciocínio lógico
para realização da brincadeira.
Recursos e Materiais Necessários
Materiais para a brincadeira: TNT, fita crepe, dado confeccionado
com caixas de leite ou papelão, papel pardo e cartão de cores variadas, giz.

110
Espaços: Pátio, refeitório, sala de aula ou outro espaço que dê para brincar com
o tapete geométrico.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
A professora deve explicar oralmente as regras da brincadeira para as crianças,
várias vezes se for preciso para compreenderem como se brinca.
Regras:
• 1 dado e 1 tapete geométrico.
• Decide-se quem inicia a brincadeira? Pode tirar par ou ímpar.
• As crianças que começam primeiro ficam fora do tapete, mas em frente a
forma geométrica escolhida.
• Cada criança fica com uma forma geométrica; uma no círculo, outra no
quadrado, no triângulo e o outra no retângulo.
• Assim que inicia o jogo a criança joga o dado e a forma geométrica que sair
o jogador que está fora do tapete geométrico entre uma casa das formas
geométricas.
• Assim ganha a brincadeira que chegar primeiro sem ter errado a casa das
figuras geométricas.
• A criança perde a vez quando:
• Pisar em outras formas geométricas que não é a sua;
• Pisar fora do tapete no ato da brincadeira;
• Não conseguir pular a casa seguinte;
• Não vale duas crianças ficarem na mesma figura geométrica do tapete
geométrico.
Se acontecer uma das situações acima, o jogador perde a vez para o próximo da
fila.
Sendo assim, vence a brincadeira quem pular dentro da sua forma geométrica e
chegar primeiro até final.

Dinâmica Metodológica - 5 aulas de 60 minutos, com duração de uma semana.


Primeiro momento- 60 minutos
A professora irá acolher todos os alunos e propor uma roda de conversa dentro
da sala de aula, explicando que tudo ao nosso entorno tem figuras
geométricas, tais como: círculo, quadrado, triângulo e retângulo. Trazendo
neste momento para os alunos as formas geométricas confeccionadas em
EVA com tamanho grande para que todos possam visualizar e pegar para
ter o contato com as figuras geométricas. Logo após a professora fará
questionamentos aos alunos, perguntando o que dentro da sala de aula
tem o formato do círculo? E do quadrado? Triângulo? E do retângulo?
Fazendo os pequenos ter uma percepção que tudo ao nosso entorno
tem o formato das figuras geométricas.
Segundo momento- 60 minutos
A professora inicializa a aula em roda de conversa falando sobre as
figuras geométricas, em seguida a professora vai contar a história das
formas geométricas e logo após faremos uma discussão sobre a história
contada e uma recriação da história em forma de desenho no caderno de desenho.

111
História das figuras geométricas
Vamos brincar...
O círculo amarelo estava a passear…
Quando viu um quadrado azul olá!
Queres vir comigo?
De repente encontram o triângulo vermelho
Foram os três passear, quando…
Reparam nos quatro irmãos retângulos, eram todos castanhos
Estavam os sete a falar quando o círculo teve uma ideia! Vamos brincar?
Todos concordaram. Então o triângulo subiu para cima do círculo e o quadrado
pôs-se em baixo
Dois dos retângulos ficaram debaixo do quadrado e os outros dois de lado e
assim fizeram um boneco!
Construíram também uma casa !!!
E ainda uma árvore !!!!
No final ficou um lindo desenho para tu colorires! Usa os materiais que quiseres.
Terceiro momento- 60 minutos
Neste dia a professora irá perguntar aos alunos o que apreenderam na aula
passada e em seguida a professora vai fazer uma breve discussão sobre as figuras
geométrica. Logo após, a professora irá levá-los para fora da sala de aula, no parque,
pátio, refeitório para fazermos as observações, comparações dos objetos com as
formas geométricas que já tínhamos visto. Observando as semelhanças e diferenças,
oportunizando os alunos a ter o contato também com a natureza, pois na nossa
escola tem um espaço com arborização. E depois da observação fora da sala de
aula, retornaram para a sala e a professora disse a eles que irão participar de uma
brincadeira bem divertida sobre as figuras geométricas que tinham estudado, isso
na próxima aula. Pedindo que ninguém falte para que todos possam participar dessa
brincadeira.
Quarto momento- 60 minutos
A professora neste dia irá explicar a brincadeira que tinha proposto para os
alunos na aula passada. Explicando o nome da brincadeira que é o Tapete Geométrico,
como brinca, quem participará primeiro. E neste momento a professora
leva os alunos para o pátio, falando que todos irão participar mais
primeiro sentem no chão para ouvir a explicação da professora, quando a
professora sorteia cinco alunos para brincar primeiro. Mostrando o tapete
das formas geométricas e o dado, explicando que o jogo é composto de 1
dado com formas geométricas (círculo, quadrado, triângulo e retângulo) e
1 tapete contendo as quatro formas geométricas planas de cores variadas.
Onde um aluno fica com o dado e quatro se posiciona fora do tapete, cada
um em frente a forma geométrica escolhida. Quando o aluno jogar o dado
para cima e cair mostrando por exemplo: o círculo, o aluno que está na
casa do círculo pula com os dois pés juntos em cima da forma geométrica
e assim sucessivamente, ganha a brincadeira quem chegar primeiro na
última casa da forma.

112
Quinto momento-60 minutos
Neste dia a professora irá fazer um breve retrospectiva do que tínhamos estudado
durante a semana sobre as figuras geométricas. Em seguida, a professora poderá
sugerir que as crianças construam os seus tapetes geométricos em forma de desenho.
Ao termino dessa atividade será proposto uma discussão sobre a importância da
brincadeira do tapete geométrico na nossa escola.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
A professora nesta brincadeira pode realizar diversos questionamentos para
provocar o pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Por quem começa a brincadeira?
• Quais são as formas geométricas da brincadeira?
• Quais as cores presentes no ´´tapete geométrico``?
• Quantas formas geométricas tem o ´´tapete``?
• Pode pular com um pé ou dois?

Desse modo, a professora deve encorajar as crianças a brincarem no ´´tapete


geométrico``, mesmo que alguma delas tenham dificuldades de pular, equilibrar e
concentrar. Introduzindo assim a brincadeira em diversos espaços da escola em formas
diferentes. Veja os exemplos:
• Fazer a brincadeira do tapete geométrico no chão com giz;
• Fazer as formas geométricas em sequência;
• Pular com os dois pés;
• Pular com um pé só;
• Pular com um e dois pés alterados;
• Pular e agachar em cada casa do jogo;
• Agachar no círculo, pular com dois pés no quadrado, com um pé só no
triângulo e com mão agachada no retângulo.
Existe dessa forma várias possibilidades de exploração matemática em uma
única brincadeira. Que o professor poderá estar desenvolvendo com as crianças de
educação infantil no espaço escolar.
Avaliação do Processo
A avaliação que será utilizada para o desenvolvimento da sequência
didática será a diagnóstica, formativa e processual, pois a professora tem
que levar em conta o que os alunos já sabem sobre a brincadeira, o que
vão aprender e como assimilaram os conceitos matemáticos durante
a brincadeira e também o que professor pode melhorar em sua prática
pedagógica.
A professora deve observar o desenvolvimento das crianças no
momento da brincadeira, verificar se elas estão cumprindo as regras, e
também o comportamento dos outros alunos. Analisar se as crianças
sabem lidar com a perda. E questioná-las a respeito do que elas acharam
da brincadeira do ´´ tapete geométrico``. Instiga-las assim a ter curiosidade
sobre o universo matemático dentro de uma simples brincadeira.
Enfim, vale ressaltar que quando o professor da educação infantil
brinca com intencionalidade pedagógica isso torna a brincadeira lúdica
muito rica em conhecimento, pois possibilita a criança aprender brincando por meio da

113
interação entre os pares, do conviver, do brincar, do participar, do explorar, expressar-
se e conhecer-se isso oportuniza a criança a assimilar os conceitos matemáticos de
forma lúdica e divertida
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design da Brincadeira

Referências Bibliográficas

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base.


Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.
pdf>. Acesso em: 07 abr. 2017.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases


da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em:
23 mar. 2017.

LORENZATO, S. Educação Infantil e Percepção Matemática. 3ª Ed. rev. Campinas, SP.


(Coleção Formação de Professores). Autores Associados, 2011.

114
4.15 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 22: QUEBRA-CABEÇA COM AS
FORMAS GEOMÉTRICAS

Professora Alline Cristina Moraes da Silva


moraesalline4@gmail.com

Objetivo
Identificar e nomear as 4 formas geométricas (círculo, quadrado, retângulo e
triângulo), estimulando o desenvolvimento do pensar.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA

Objetivos específicos:
• Reproduzir as formas geométricas -Atividade alinhada à BNCC: EI03CG05;
• Estimular raciocínio lógico- Atividade alinhada à BNCC: EI03TS02;
• Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças -Atividade
alinhada à BNCC: EI03ET05)
Recursos didático:
E.V.A, Cola, Tesoura sem ponta, Folha sulfite, Lápis de cor, Giz de cera, Cartolina, TV,
DVD
Desenvolvimento
De início terá uma roda de conversa, onde será abordado o assunto formas
geométrica, trazendo o conhecimento sobre as mesmas (círculo, triângulo, quadrado
e retângulo). Nesta abordagem será usado vídeo e figuras recortadas e entrar com
questionamentos, melhorando assim, a fixação do conteúdo.
Em seguida um jogo será proposto, onde terão que encaixar a forma
geométrica em seus respectivos lugares. Posteriormente, um quebra-
cabeça com cortes retos será disposto para que as crianças montem as
figuras geométricas corretamente, após disponibilizado um quebra-cabeça
real das formas geométricas com cortes que lembrem um jogo normal
comprado.
Em grupo será trabalhado um jogo maior contendo todas as 4 formas
geométricas juntas, recortado reto, para que, as crianças montem juntas.
Para fechar a semana as crianças formarão figuras utilizando as formas
geométricas que já estarão recortadas em E.V.A.
Dinâmica metodológica:
1º dia: Introdução do assunto, vídeo e atividade de encaixar:
Inicialmente será introduzido o assunto ensinando aos alunos as formas
geométricas, utilizando-se de figuras recortadas em E.V.A para demonstração. Após,
115
passar um vídeo (Figura 1) reforçando por narrativa quais são as formas geométricas
e demonstrando como encaixa-las corretamente e em seguida propor um jogo de
encaixe parecido com do vídeo (Figura 2)

Figura 1. Ilustração vídeo do Youtube que será apresentado no primeiro dia.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=QCAo4CFOqSw

Figura 2. Atividade de encaixe para o primeiro dia igual demonstrado no vídeo.

2º dia: Quebra-cabeça fácil com as formas geométricas - Será disponibilizado para


os alunos alguns conjuntos de figuras geométricas recortadas em corte reto, para que
eles montem corretamente as formas geométricas (Figura 3.).

Figura 3. Jogo de quebra-cabeça fácil do segundo dia.

116
3º dia: Quebra cabeça real com as formas geométricas - Para esta atividade, o jogo
de quebra-cabeça será oferecido em recortes de um jogo normal, encontrado em
qualquer loja infantil, mas confeccionado em E.V.A. Os alunos deverão identificar cada
parte e montar as 4 formas geométricas corretamente entregando o jogo encaixado
(Figura 4).

Figura 4. Jogo de quebra-cabeça real para o terceiro dia.

4º dia: Quebra–cabeça com todas formas geométricas - Os alunos serão divididos em


grupos, onde cada um receberão um jogo desmontado grande (tamanho cartolina),
este jogo irá conter desenhado as 4 formas geométricas (triângulo, círculo, quadrado
e retângulo) (Figura 5), e os grupos deverão entregar montados corretamente.

Figura 5. Jogo de quebra-cabeça em grupo.

5º dia: Criando figuras com as formas geométricas - Os alunos receberão


folhas sulfites e um saquinho com várias figuras geométricas já recortadas
de tamanhos e formas diferentes (Figura 6). Para esta atividade a criança
deverá montar figuras com as formas geométricas oferecidas, como por
exemplo, avião, carrinhos, trem, barquinhos e casinhas.

117
Possibilidades de Exploração Matemática
Para que as crianças de 4 anos possam observarem melhor o mundo geométrico
que as rodeiam, é de suma importância promover um desenvolvimento diário da
percepção espacial e das habilidades como memória e discriminação visual. Levando
em consideração buscar sempre engajá-las em várias atividades, como por exemplo
neste caso, criar objetos e construções com formas geométricas de vários tamanhos.
Avaliação do processo:
Os alunos serão avaliados durante a semana em cada atividade levando em
consideração o grau de dificuldade de cada criança diante das atividades propostas,
procurando sempre utilizar de estratégias para que a criança possa desenvolver suas
habilidades.

Referências Bibliográficas

BABY FIRST. Formas e tamanhos: triângulo, quadrado, círculo, retângulo. 2014. (2m59s).
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=QCAo4CFOqSw&t=36s>, acesso
em: 25/05/2020.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/
CONSED/UNDIME, 2019.

MINKOVICIOS, Lisa Lea Barki. As formas geométricas do nosso entorno. 2012. Disponível
em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4108/as-formas-geometricas-do-
nosso-entorno#atividade-desdobramentos>, acesso em: 29/05/2020.

118
4.16 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 23 - MATEMÁTICA: JOGO DOS
NÚMEROS

Professora Juliana Reis Fonseca


jufonsecamt1984@gmail.com

Objetivo do Jogo:
Oportunizar às crianças o estudo da matemática na educação infantil por meio
de atividades lúdicas, como jogos e brincadeiras que exploram habilidades diversas,
possibilitando o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático, de modo simples
e despretensioso.
Intencionalidade Pedagógica
O estudo da matemática apresenta-se como um importante aspecto da cidadania,
considerando os conceitos e procedimentos matemáticos básicos para o mundo do
trabalho, das relações sociais, culturais e políticas. Assim, essa sequência tem como
intencionalidade pedagógica com o JOGO DOS NÚMEROS explorar o desenvolvimento
de duas habilidades (EI03ET05 e EI03ET07.1BB) pertencentes ao campo de experiência
espaços, tempos, quantidades, relações e transformações, previstas na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC, 2018) e redirecionadas pelo Documento de Referência
Curricular de Barra do Bugres/MT (2019) para a faixa etária de crianças de 4 anos
e 5 anos e 11 meses. Assim, o JOGO DOS NÚMEROS tem por intenção despertar o
interesse matemático da criança em fase pré-escolar, estimulando o raciocínio lógico-
matemático por meio da ludicidade no processo de aprendizagem.
EI03ET05: Classificar objetos e figuras de
acordo com suas semelhanças e diferenças;

EI03ET07.1BB: Explorar e registrar os


números e respectivas quantidades:
de 0 a 20. (BRASIL, 2017, p. 49-50)

Recursos e Materiais Necessários:


Caixa de papelão decorada, 21 fichas de E.V.A com números de 0 a
10.
Orientação em Relação as Regras:
Com orientação do educador, a criança fará a escolha de números
avulsos da caixa. Após identificar os numerais selecionados, a criança fará
a pareação de tais números com as quantidades correspondentes.
Dinâmica Metodológica:
1° Momento: Apresentar aos alunos os números 0 a 10 impressos e
confeccionados em papel cartão e/ou E.V.A. Em seguida, relacionar os numerais com

119
as suas respectivas quantidades, utilizando blocos de montar e/ou outro brinquedo.
2° Momento: O professor deverá conversar com os alunos chamando a atenção para
a contagem sequencial dos números (0, 1, 2, 3 ... 10) e reforçando as quantidades
representadas por cada número.
3° Momento: Desenvolver brincadeiras cantadas a fim de facilitar a identificação dos
números. Para esse momento, podem ser utilizadas músicas como 10 Indiozinhos e
outras.
4° Momento: Explicar as regras do jogo e a sua finalidade, deixando claro que cada
aluno terá que identificar o numeral e associá-lo com a sua devida quantidade na base
numérica.
5° Momento: Organizar os alunos em duplas, disponibilizar a caixa com o material
confeccionado em E.V.A e incentivar a participação da turma.
Possibilidades De Explorações Matemáticas:
No interesse de prender a atenção da criança, o docente responsável pela
execução da proposta, fará a apresentação do jogo, suas preliminares e regras. Em
seguida, será realizada uma breve demonstração da dinâmica. Nesses momentos, os
alunos poderão opinar, fazer comentários ou tirar possíveis dúvidas.
Avaliação Do Processo:
A avaliação será constante e observacional, considerando os aspectos que
envolvem o processo de ensino-aprendizagem por meio do interesse e da participação
da criança. A finalidade básica da avaliação nessa etapa é verificar a necessidade de
intervenção, tomar decisões educativas, observar e relatar a evolução e o progresso
da criança e, para planejar possíveis modificações nas dinâmicas de ensino.
Design Do Jogo

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEF, 2018.

MURIELE, Larissa. Matemática: Jogo dos Números. Disponível em:


<https://www.youtube.com/watch?v=TqAtm70NUmk&feature=youtu.
be> acesso em 31, maio, 2020.

SMEC, Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Barra do Bugres/


MT. Documento de Referência Curricular de Barra do Bugres/MT. Barra do
Bugres/MT: SMEC, 2019.
120
4.17 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 24 - DOMINÓ DAS FORMAS
GEOMÉTRICAS PARA JOGAR E APRENDER MATEMÁTICA

Professora Sandra Zatar Pereira


sandrazattar@gmail.com

Objetivo do jogo “Dominó das Formas Geométricas”


Trabalhar as formas geométricas, cores, concentração, e ainda ajudar a criança
na percepção de formas geométricas, com o intuito de explorar os nomes e observar
as características do círculo, quadrado, triangulo e retângulo.

INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
O dominó das formas geométricas é um jogo fácil de jogar, e no momento em
que se joga ganha-se possibilidades de desenvolver importantes habilidades como:
classificar objetos e figuras, estabelecer relações de comparação entre objetos
A intencionalidade pedagógica do “Jogo Dominó das formas geométricas” é
oportunizar o desenvolvimento de dois Objetivos de Aprendizagem contidos
na BNCC. (EI03ET01), (EI03ET05) pertencente ao Campo de Experiência da
BNCC: Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03ET05) Classificar objetos e figuras, de acordo


com suas semelhanças e

diferenças. (BRASIL, 2017, p. 49-50)


O jogo “Dominó das formas geométricas” possibilita a identificação
das propriedades de figuras, assim como identificar suas características
geométricas e explorar à classificação de objetos e figuras, agrupando
figuras a partir de observações, manuseios e comparações sobre suas
propriedades, tudo isso em situações de interações no jogo.
Compreende-se que ao incluir o jogo Dominó das formas geométrica estará
121
criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo
físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano, isso porque a etapa da
Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer
observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses
e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e
indagações.
Recursos e Materiais Necessários
Materiais para o jogo: Eva; Imagens de figuras geométricas impressas; Cola;

Espaços: sala de aula com mesas e carteiras, ou outro espaço que dê para reunir
pequenos grupo em círculo.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
Neste jogo de dominó a criança deverá unir os lados das peças com formas
geométricas iguais.
• Números de jogadores: 2 ou 4 crianças.
• Números de peças: 16 peças. Cada peça tem dois lados contém duas figuras sendo:
quadrado/quadrado, quadrado/triângulo, quadrado/círculo, quadrado/retângulo,
assim sucessivamente, total de 16 peças.
• Regras do jogo Dominó Das Formas Geométricas:
• O jogo entre dois participantes: As crianças devem sentar-se em posições opostas
(um de frente para o outro).
• Distribuição - 6 peças para cada participante, sobra 4 na mesa, ou 8 peças para
cada participante, como preferir.
• O jogo entre quatro participantes: as crianças devem sentar-se em círculo. (No
momento do jogo o 2° participante que dará continuidades no jogo é quem estiver
do lado direito de quem começar o jogo).
• Distribuição - 4 peças para cada participante.
• 1° Passo: Reunir os participantes, faz um sorteio para decidir quem começa
primeiro,
• 2° passo: Quem for começar o jogo distribui as peças e em seguida coloca sua peça
na mesa.
• 3° Passo: O segundo jogador deverá encontrar uma peça que tenha em um dos
lados a mesma figura de um dos lados da que está à vista. E assim
sucessivamente até se acabarem as peças.
• 4°Passo: Se a criança não possuir nenhuma peça que se encaixe no
jogo, ela pega uma peça da mesa ou seja do monte, e se caso não
houver peça na mesa ele passará a vez.
• Ganha o jogo: A primeira criança que conseguir colocar todas as peças
no jogo.
• O jogo acaba: Quando alguém bate (ficar sem peças na mão) ou quando
o jogo fica fechado, ou seja, quando não é mais possível baixar peças.
• A partir da segunda rodada a criança vencedora começa o jogo.

É de suma importância passar oralmente as regras do jogo com as


crianças e se necessário realizar mais de uma vez para que as crianças
compreendam todas as regras.

Dinâmica Metodológica Duração das Atividades: 2 aulas de 60 minutos


122
Primeiro Momento – 1 aula de 60 min.
Começa-se a aula apresentando uma história das formas geométricas, essa
história deve apresentar as 4 formas geométricas presente no jogo. Em seguida faça
roda de conversa dialogar sobre o jogo “Dominó das formas geométricas” levantando
alguns questionamentos. Quem já jogou dominó? Dominó é uma brincadeira fácil ou
difícil? Nessa ocasião demonstrar com as crianças a maneira como jogar dominó das
formas geométricas. Nesse momento inicial é importante que as crianças tenham
contato com o jogo, interagindo umas com as outras para descobrirem como jogar.
Convide as crianças para formar pequenos grupos, nesse momento organize os
grupos de acordo com a quantidade de crianças, na sequência deve-se explicar as
regras do jogo e o procedimento de alternância das crianças; ajudar as crianças a se
organizarem em pequenos grupos de e 2 ou 4 crianças. É importante organizar a sala
para que cada grupo possa ter o seu espaço, para então receber as peças e começar
o jogo.
O professor (a) poderá ir observando tudo e fazendo algumas intervenções para o
bom andamento da atividade. Além disso, deve-se ir inquerindo as crianças a respeito
de algumas explorações Matemáticas para desenvolver a percepção geométrica
(espacial) das crianças, e ainda incentivar a observações propriedades das figuras
geométricas, assim como suas semelhanças e diferenças.
Segundo Momento – 1 aulas de 60 min.
No segundo momento novamente convide as crianças para uma roda de
conversa, para começar, converse com as crianças sobre como as formas geométricas
estão presentes nos objetos ao nosso redor. Na sequência dar oportunidade para
cada criança citar objetos similares a uma forma geométrica, após todas as crianças e
professor expor suas ideias, forma-se pequenos grupos, nesse momento organiza-se
os grupos de acordo com a quantidade de crianças.
Em seguida explica-se as regras do jogo, dessa vez existe uma problemática
para essa rodada, cada participante terá que descer na mesa uma peça e fazer uma
comparação da figura com um objeto, exemplo: quadrado do dado, ou círculo do
relógio. É importante organizar a sala para que cada grupo possa ter o seu espaço,
para então receber as peças e começar o jogo.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Entende-se que existe possibilidade para fixar ainda mais as
aprendizagens, solicita-se para cada criança contar quantas figuras
geométricas contém o jogo.
Realiza-se diversos questionamentos para provocar o pensamento
matemático das crianças, como por exemplo:
• Descreva o quadrado, triângulo, círculo e retângulo? Descrever uma
forma de cada vez?
• Quantos quadrados, triângulos, círculos e retângulos tem no jogo?
Perguntar a quantidade de cada forma, uma por vez?
• Pergunte a cor de cada forma, uma por vez?
• Quantas pessoas podem jogar? Usando um jogo de 16 peças?
O Professor (a) pode aproveitar e mostrar objetos da própria sala de
aula, como o quadro, o tampo da mesa, o relógio da parede etc., converse
com as crianças sobre como as formas geométricas estão presentes nos objetos

123
ao nosso redor. Também pode levá-las para dar uma volta pela escola e pedir que
procurem mais objetos ou coisas que lembrem as formas geométricas.
Depois, proponha atividades impressas para estimular a classificação de objetos
cotidianos em formas geométricas. Sugestões de Atividade: Identificar e classificar as
formas geométricas. Distribua desenhos impressos formados por formas geométricas
e peça para pintar cada forma de uma cor específica.

Exemplo: Pinte as formas geométricas com as seguintes cores:

Sugestões de desenhos:

Uma outra possibilidade é solicitar para as crianças realizarem uma


pesquisa na internet para conhecer um pouco mais da história do jogo
“Dominó das formas geométricas” e como o jogo é conhecido e jogado em
diferentes partes do mundo.
Avaliação do Processo
A avaliação pode ser feita observando o desempenho dos alunos
na realização das atividades, ou seja, seu desempenho e participação no
jogo. Na avaliação de todo processo realiza-se observações e registra-se
a forma como cada criança se envolveu com as atividades, bem como as
possíveis dificuldades apresentadas para reestruturar as próximas aulas.
Verifica-se as crianças estão cumprindo as regras, e como está
comportamento, quem vence e quem perde a jogo. Se agem de maneira
independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas
124
e limitações. Conversar com as crianças a respeito do que elas acharam do jogo. É
importante deixá-las dizerem sobre o que mais gostaram.
Imagens do jogo de como jogar

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Disponível em:< http://


basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 23 de maio. 2020.

Dominó. Disponível em: http://www.gpef.fe.usp.br/semef2018/Relatos/leandro_


souza.pdf . https://www.elo7.com.br/domino-de-eva/dp/1134399. https://www.
elo7.com.br/domino-geometrico-em-eva/dp/D5E586. Acesso em 30 de maio.2020.
Planejamento Anual BNCC 2020. Disponível em: < https://alunoon.com.br/infantil/
atividades.php?c=840 >. Acesso em: 23 de maio. 2020.

Plano de aula sobre formas geométricas – Educação infantil. Disponível em:< https://
escolaeducacao.com.br/plano-de-aula-formas-geometricas-educacao-infantil/ >.
Acesso em: 15 maio. 2020.

125
4.18 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 25 - BLOCOS DE CONSTRUÇÃO
POR COR

Professora Elaine De Oliveira Custódio


elaine_oc@live.com

Objetivo do Jogo com Blocos de Construção


Trabalhar as formas geométricas, a cor e a imaginação da criança com a formação
de diversas figuras e objetos que podem ser formados com as figuras geométricas.
Também é possível ensinar as crianças a contar
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
Essa brincadeira, possibilita desenvolver dois objetivos de aprendizados segundo
a BNCC, o (EI03ET05) e o (EI03ET07), que pertence ao campo de experiência: Espaços,
Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de
acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50)

Recursos e Materiais Necessários


Formas geométricas (quadrados, triângulos, retângulos e círculos) coloridas.
Pode ser de papelão, madeira ou plástico.
Uma superfície plana (mesa, chão, etc)
Orientação das Crianças - Participantes em relação as Regras do Jogo
O jogo começa decidindo o que vai ser construído. E qual cor pode
ser usada.
Mostra-se o objetivo do jogo (casa, cadeira, baú, etc.) e define-se a
cor a ser usada.
A dupla monta e após concluído o professor pode contar as peças
utilizadas. E assim sucessivamente, apresentando diferentes objetivos e
cores.

Dinâmica Metodológica - Duração das atividades: 1 aula de 2 horas.

Inicialmente pode ser feita com o objetivo de apenas duas horas


de aula, podendo- se ser estendida a mais aulas, em outros dias.
Preferencialmente feito em dupla ou trio. Em um primeiro momento, a professora
126
explicaria as regras e funcionamento da brincadeira, após isso distribuiria as metas
para os grupos trabalharem e discutirem como chegar ao objetivo. Pelas diferentes
metas e objetivos que a brincadeira pode ter, a atividade pode se estender a mais
aulas.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
A exploração da matemática se dá principalmente pela geometria, ensinando as
formas básicas para as crianças.
• Qual o quadrado?
• Qual o retângulo?
• Qual o círculo?
• Quantos triângulos vermelhos tem?
• Qual a quantidade de triângulo vai em uma casa?
Avaliação do Processo
O jogo permite avaliar a dinâmica de grupo, a percepção da matemática de
cada aluno. O raciocínio logico das crianças. O jogo deve ser sempre observado pela
professora e deve avaliar tanto quem está brincando como quem está esperando sua
vez.
Formas geométricas (quadrados, triângulos, retângulos e círculos) coloridas.
Pode ser de papelão, madeira ou plástico.
• Uma superfície plana (mesa, chão, etc)
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
• O jogo começa decidindo o que vai ser construído. E qual cor pode ser usada.
• Mostra-se o objetivo do jogo (casa, cadeira, baú, etc.) e define-se a cor a ser
usada.
• A dupla monta e após concluído o professor pode contar as peças utilizadas.
• E assim sucessivamente, apresentando diferentes objetivos e cores.
Dinâmica Metodológica
Duração das atividades: 1 aula de 2 horas.
Inicialmente pode ser feita com o objetivo de apenas duas horas de aula,
podendo- se ser estendida a mais aulas, em outros dias. Preferencialmente
feito em dupla ou trio.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
A exploração da matemática se dá principalmente pela geometria,
ensinando as formas básicas para as crianças.
• Qual o quadrado?
• Qual o retângulo?
• Qual o círculo?
• Quantos triângulos vermelhos tem?
• Qual a quantidade de triângulo vai em uma casa?
Avaliação do Processo
O jogo permite avaliar a dinâmica de grupo, a percepção da
matemática de cada aluno. O raciocínio logico das crianças. O jogo deve
ser sempre observado pela professora e deve avaliar tanto quem está brincando como

127
quem está esperando sua vez.
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira

Imagem 1: Contrução com blocos coloridos.


Fonte: Escola kids.

Referências Bibliográficas

BRASIL, Ministério da Educação. BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. Brasília,


2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase>. Acesso em 30
de maio de 2020.

Escola kids. APRENDENDO COM OS BLOCOS LÓGICOS. Disponível em:


<https://escolakids.uol.com.br/matematica/aprendendo-com-os-blocos-logicos.
htm>. Acesso em 29 de maio de 2020.

ROSELICE. Atividades com blocos lógicos na educação infantil. Ensinando


matemática, 2016. Disponível em: <http://www.ensinandomatematica.
com/atividades- com-blocos-logicos-na-educacao-infantil/>. Aesso em 30
de maio de
2020.

128
4.19 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 26 – OS CINCO PATINHOS

Professora Sonia Terezinha Dias de Oliveira


soniadiasmoura@hotmail.com

Objetivo da Brincadeira
Trabalhar noções de espaço e a sequência de números de 1 a 5, através de jogos
e simples para desenvolver habilidades motoras e raciocínio matemático;
Apresentar a música como socialização das crianças, para construir uma boa
imagem mental sobre números, e contagens orais como ferramentas necessárias para
o seu cotidiano e assim desenvolver seu raciocínio matemático na Educação Infantil.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da música “Os cinco patinhos” me possibilitou
desenvolver o Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento (EI03ET07), pertencente
ao Campo de Experiência da BNCC: Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e
Transformações.
(EI03ET07) relacionar números ás suas respectivas quantidades
e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência
(BRASIL, 2017, p. 49-50).
A brincadeira com a “Musica Os Cinco Patinhos” além de possibilitar a socialização
das crianças, também possibilitará seu aprendizado sobre a sequência de números e
contagem oral na Educação Infantil.
Recursos e Materiais Necessários
EVA, lápis de cor, TNT, cola, tesoura, som, pendrive
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/
Brincadeira
Colocar os alunos sentados em círculo e apresentar a música “Os
cinco patinhos” para que cantarem juntos gesticulando e fazendo as
representações numéricas com os dedinhos das mãos.
Oferecer aos alunos materiais concretos para representar as
quantidades que aparecem na letra da música após as indagações como:
• Quantos patinhos foram passear?
• Quantos voltaram de quando a mamãe patinha chamou pela
primeira vez?
• Como também representar os números com os próprios alunos
fazendo a encenação da música.
• Mostrando também a escrita formal dos números representados.

129
Dinâmica Metodológica

Duração das atividades: Quatro aulas Duração de 30 Minutos por dia

Primeiro momento: uma aula de 30 minutos


Na roda de conversa falar com as crianças sobre os números sendo de um a
cinco. Apresentar a música e verificar se todos já conhecem.
Fazer vários questionamentos sobre a quantidade dos patinhos e relacionando
os números a letra da música e gesticulando com os dedos a quantidades de patinhos.
Segundo momento: Uma aula de 30 minutos
Também na roda de conversa falar os números de um a cinco, depois no mesmo
espaço da sala escolher cinco crianças para representar os patinhos e fazer uma
encenação das crianças representando o número dos patinhos relacionados a cada
momento da letra da música.
• Fazendo indagações e perguntas como:
• Quantos patinhos foram passear?
• Quantos voltaram quando a mamãe patinha chamou pela primeira vez?
• E pela segunda vez? ...
Terceiro momento: aula de 30 minutos
Na roda da conversa oferecer aos alunos objetos e números para representar a
quantidade de patinhos a cada momento que eles cantavam a música. Observando
e indagando sempre sobre a representação numérica e a quantidade de objetos
relacionados aos números.
Quarto momento: aula de 30 minutos
Em roda de conversa escolher cinco crianças e dar a elas a possibilidade de cantar
a música e pegar um número de acordo com a letra da música para representar o
patinho e o número indicado. Dessa forma observar a cada troca de crianças se todos
já conseguem ter noções de quantidades e conhecem os números indicados.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Fazer vários questionamentos para provocar o pensamento
matemático das crianças possibilitando a elas oportunidades para se
expressarem como por exemplo:
• Quantos patinhos a mamãe patinha tinha?
• Quantos patinhos voltaram quando a mamãe patinha chamou a
primeira vez?
Possibilitar a criança ouvir a música e pegar o número correspondente
a letra da música. Realizar a interação da sala pedindo para dividirem em
quantidades de patinhos ao ouvir a letra da música.
Reforçar as habilidades numéricas a respeito de números e
quantidades.
Estimular as crianças a cantarem e gesticularem com os dedos a letra
da música e explorar as possibilidades de crescente e decrescente, maior
e menor, antes e depois, entre e sequência.

130
Avaliação do Processo
Nessa proposta além de ampliar o repertório das músicas cantadas em sala
de aula pelas crianças, observarei também a interação delas se estão cumprindo as
regras esperando a vez da sua participação e se realmente aprenderam a música e
conseguem cantar com o grupo.
Design da Brincadeira

Referências Bibliográficas

Cardi, Angela. Pé de brincadeira: pré-escola: 4 e 5 anos e 11 meses: livro do professor


de educação infantil/Angela Cordi: ilustração Bento Zoeliner.{et.a} - Curitiba Positivo,
2018

131
4.20 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 27 – CONTANDO E CANTANDO
COM A MÚSICA MARIANA CONTA 1, MARIANA CONTA 2

Professora Luciana Silva De Souza


ucianasilvabbu171@gmail.com

Objetivo daBrincadeira
Apresentar os números, as crianças irão desenvolver assim a relação entre
números e quantidades, trabalhando os numerais de forma lúdica proporcionando
assim a socialização e desenvolvendo o raciocínio por meio de música brincadeiras e
atividades.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da música “Mariana conta 1, Mariana conta2”
possibilita o desenvolvimento de dois objetivos de aprendizagem contidos na BNCC.
(EI03ET04, EI03ET07, pertence ao campo de Experiência da BNCC: Espaços, tempos,
Quantidade, Relações e transformação.
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (BRASIL, 2017, p. 49-50)
(EI03ET04) Registrar observações manipulações e medidas
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por
números ou escrita espontânea). Em diferentes suportes.

(EI03ET07). Relacionar números ás suas respectivas


quantidades e identificar o antes e o entre em uma sequência.
A música Mariana conta 1 Mariana conta 2 além de despertar a curiosidade das
crianças da educação infantil irá desenvolver a socialização o raciocínio e
a autonomia
Organização da Classe
Primeiro momento recepção das crianças, logo após a professora
orientou os mesmos para se sentar em círculo. A professora tirou da
caixa surpresa numerais de 1 a 5, cantando a música “Mariana conta um
Mariana conta um, é um, é um, é um é Ana viva Mariana, viva Mariana e
assim os números irão ser inseridos música.
Dinâmica Metodológica - Duração das atividades: 4 aulas de 60 minutos.

1º momento: 2 aulas de 60 minutos


No primeiro momento as professoras devem fazer uma roda da
conversa orientando como será o desenvolvimento da brincadeira em
seguida a professora apresentou uma caixa surpresa e demonstrou para as crianças

132
os numerais de 1 a 5, feitos de eva um a um. Organizar as crianças explicar o passo a
passo da brincadeira. Sentados em roda, a caixa com os números irá passar de mãos
em mãos enquanto a professora canta a música:
• Passa a caixa pela roda. Sem a roda desmanchar quem ficar com essa caixa
um número vai tirar.
• Após o término da música a criança retirará um número e dirá de qual se
trata.
As professoras instigando as crianças através da música “Mariana conta um
Mariana conta um, é um, é um, é um é Ana viva Mariana, viva Mariana e assim os
números irão ser inseridos na música.
2º momento: 1 aula de 60 minutos.
Em outro momento, dentro da sala da brinquedoteca organizar as crianças
explicar o passo a passo da brincadeira. Em pé um do lado do outro, ao som da música
Mariana enquanto a música toca iremos mostrando os numerais do um até o cinco,
quantas vezes por necessário, após o término da música a criança ira pegar o número
que for solicitado.
Recursos e Materiais Necessários
Materiais para desenvolver a sequência didática: caixa musical, números, eva,
isopor, palito de picolé giz, de cera e a música Mariana.
Espaço: sala de aula e brinquedoteca
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
A professora irá repassar oralmente as regras da brincadeira no coletivo quantas
vezes for necessário.
Regras: da brincadeira contando e cantando em sala de aula.
• Todas as crianças permanecerem sentadas em círculo
• Retirar o número da caixa somente quando a música parar
• Esperar a sua vez para retirar o número da caixa
• Durante a música a caixa musical deverá ser passada de mão em mão até que
a música pare.
Regra: da brincadeira na brinquedoteca
• Todas as crianças em pé uma do lado da outra
• Deverão fechar os olhos e só poderão abrir quando solicitado
• Ao encontrar os números que estará escondido os mesmos
deverão colocar no local indicado.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
A Professora poderá despertar o pensamento matemático da criança
através de?
• Pedindo para as crianças conta quantos dedos tem em cada mão?
• Contando quantos meninos e quantas meninas tem na sala de
aula?
• Quantos anos você tem?
• Quantos lados tem a caixa musical?
• Quantas cadeira tem na sala?
• Qual o número que está do lado esquerdo do número 2?

133
Durante as brincadeiras s professoras deverão instigar as crianças.
Como na música Mariana é um é dois é três é viva Mariana contando nos dedos.
Ao fazer a atividade com a caixa musical a mesma poderá pedir para as crianças
contarem quantos lados ela tem. Na dança da cadeira a professora poderá pedir para
eles contarem as meninas e os meninos utilizando a mesma brincadeira para descobrir
quantas cadeira tem na sala
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira

Avaliação do Processo
A avaliação será constante e observacional, considerando os aspecto que
envolvem o processo de ensino aprendizagem por meio da participação da criança/
sem o objetivo de promoção.

Referências Bibliográficas

Mariana - DVD Galinha Pintadinha – Disponível em https://www.youtube.com/


watch?v=orxxp-3gBiE > Acesso em 28 de mai.2020

134
CAPÍTULO 5. JOGOS E BRINCADEIRAS MATEMÁTICAS NA EDUCAÇÃO
INFANTIL: OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO PARA O
PRÉ II

Prof. Dr. Márcio Urel Rodrigues


marcio.rodrigues@unemat.br

Prof. Ms. Paulo Marcos Ferreira Andrade


prof.paulomarcos13@gmail.com

Na Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem tanto


comportamentos, habilidades e conhecimentos quanto vivências que promovem
aprendizagem e desenvolvimento nos diversos campos de experiências, sempre
tomando as interações e a brincadeira como eixos estruturantes. Essas aprendizagens,
portanto, constituem-se como objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Em cada campo de experiências, são definidos objetivos de aprendizagem
e desenvolvimento organizados em três grupos por faixa etária. Assim sendo,
apresentamos, a seguir, no Quadro, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
no PRÉ I.

Quadro - Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento no PRÉ II

Com base no Quadro, elencado, ressaltamos que na Educação Infantil é


importante ensinarmos Matemática por meio da ludicidade porque as
crianças desenvolverão melhor os conceitos matemáticos, se abordarmos
a Matemática desde cedo de forma divertida. Nesta perspectiva,
compreendemos que os professores devem sempre definir as suas
intencionalidades pedagógicas ao levarem brincadeiras e jogos para as
suas aulas de Matemática na Educação Infantil. Destacamos ainda que a
participação do professor (a) é essencial para a BNCC na educação infantil
ser efetivada de forma plena e atingir bons resultados
Neste capítulo, apresentamos 28 Sequências Didáticas envolvendo
Jogos e Brincadeiras Matemáticas que podem ser desenvolvidas no
PRÉ II, com crianças de 5 anos de idade. Ressaltamos que as referidas
Sequências Didáticas estão alinhadas aos Objetivos de Aprendizagem e
Desenvolvimento da BNCC para a Educação Infantil.
Sequência Didática 28 - Circuito Matemático
Sequência Didática 29 - A Corrida de Cavalinhos
Sequência Didática 30 - Jogo do Palitinho
135
Sequência Didática 31 - Aprendendo Matemática com a Joaninha
Sequência Didática 32 - O Jogo da Cobra
Sequência Didática 33 - Aprendendo Formas Geométricas e as Cores com Pega Bandeira
Sequência Didática 34 - O Jogo da Memória e Suas Aplicações na Matemática
Sequência Didática 35 - Construindo Figuras com as Formas Geométricas
Sequência Didática 36 - Alô? Quem Fala? Brincando com o Celular e Aprendendo Matemática

Sequência Didática 37 - A História dos 10 Fantasmas


Sequência Didática 38 - Jogando 5 Marias na Educação Infantil
Sequência Didática 39 - Contagem e Quantidades
Sequência Didática 40 - Brincadeira de Contagem para Criança com Síndrome de Down
Sequência Didática 41 - Caixa Mágica das Formas Geométricas
Sequência Didática 42 – Árvore da Adição
Sequência Didática 43 - As Borboletas Encontram os Pares
Sequência Didática 44 - Caracol de Números
Sequência Didática 45 - Pescando Números na Educação Infantil
Sequência Didática 46 - Cubo das Cores
Sequência Didática 47 - Jogar, Contar e Somar
Sequência Didática 48 - Jogo de Bingo
Sequência Didática 49 - Explorando as Formas Geométricas
Sequência Didática 50 - Brincando de Jogo de Argola e Aprendendo Matemática
Sequência Didática 51 - Brincando e Aprendendo Matemática na Trilha das
Formas Geométricas
Sequência Didática 52 - Pregador no Prato
Sequência Didática 53 - Cubo de Numerais
Sequência Didática 54 - A Matemática do Porco Espinho
Sequência Didática 55 - Brincando de Amarelinha e Aprendendo Matemática na
Educação Infantil

136
5.1 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 28: CIRCUITO MATEMÁTICO

Professor Paulo Marcos Ferreira Andrade


prof.paulomarcos13@gmail.com

Objetivo do Jogo
Criar um cenário que relacione o jogo e o conteúdo numa dinâmica de movimento
e ações significativas para a criança de 05 anos de idade, proporcionado a integração
com os colegas e assimilação de conceitos matemáticos sem desconectá-los da
ludicidade.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A brincadeira faz parte do mundo infantil e se constitui aspecto indissociável
das ações que envolvem este público. Pensar um cenário de intencionalidades
pedagógicas para o desenvolvimento de habilidades com crianças pequenas exige um
alinhamento entre o que se que ensinar e forma com que elas aprendem e veem o
mundo. Deste modo os jogos e as brincadeiras trazem para o contexto de ensino a
aprendizagem o encantamento natural e imagético do mundo infantil.
A escola como espaço formal e privilegiado para formação do cidadão colabora
de forma efetiva para que as ações da educação infantil não percam este vinculo tão
necessário com o movimento das brincadeiras (FREIRE 1989).
De acordo com Freire (1989, p. 67):
Se a brincadeira é tão prazerosa e transmite conhecimentos
importantes para o processo de formação desse cidadão,
visto que vem carregado de um contexto histórico,
não há porque deixa-la do lado de "fora" da escola.
Neste contexto, o circuito matemático na educação infantil potencializa a da
aprendizagem conectada ao contexto dos jogos e das brincadeiras, ou
seja, o desenvolvimento de habilidades por meio uma linguagem que
não seja estranha às crianças. Sendo desta forma possível articular em
um único contexto atividades que promovam as habilidades (EI03ET01),
(EI03ET05) e (EI03ET07) pertencentes ao campo de experiência Espaços,
Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
Neste caminho, a sequência didática, ora proposta estabelece as
seguintes habilidades como ponto da articulação:
(EI03ET01) estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03ET05) classificar objetos e figuras, de


acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03ET07) relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois
e o entre em uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50)

137
Diante do exposto compreende-se que brincar seja lazer, prazeroso, mas é
simultaneamente fonte do conhecimento e é esta dualidade que leva o professor a
considerar a brincadeira como parte integrante da atividade pedagógica em contextos
e modalidades diversas (VASCONCELLOS 1998). Não duvida de que a brincadeira
intencional contribua para assimilação dos papéis sociais e compreensão das relações
afetivas que ocorre em seu meio no interior da escola, como para a construção do
conhecimento.
Organização da Classe
Para a realização do circuito matemático é importante que o professor organize
a turma em dois grupos com mesma quantidade de componentes, preferencialmente
que sejam grupos mistos compostos por meninos e meninas. Constrói-se dois circuitos
pois os alunos serão divididos em dois grupos.
Dinâmica Metodológica
Duração das Atividades: 6 aulas de 60 minutos – 3 momentos de 2 horas. O
professor pode organizar a ação da seguinte forma:

• 1ª momento - Roda de conversa - dialogar com as crianças sobre a atividade


que será realizada. É importante a reflexão de que embora não haja prêmios, trata-se
de uma competição e ganha o grupo que tiver o melhor desempenho na realização
das tarefas. Aceitar o sim e o não, ganhar e perder, esperar a vez, respeitara vez do
colega, obedecer aos comandos são aspectos indispensáveis a formação do caráter
humano, de forma que este seja um diálogo necessário
• 2ª momento - apresentação do circuito matemático - ande com as crianças
no local do circuito e mostre cada passo que dever dado e as ações a serem realizadas
em cada etapa. A orientação é se faça uma fila única e o professor entre no circuito
mostrando na prática como se faz e os alunos o seguem fazendo da mesma forma, (se
for uma turma grande faça em blocos, dividindo a turma).
• 3ª momento - explicando as regras - mostre para as crianças as regras
de cada etapa, e que somente seja possível passar para próxima se a anterior for
concluída.
• 4ª momento - iniciando o circuito matemático -
Recursos e Materiais. Necessários
• 12 bambolês;
• 12 bandeirinhas numeradas (números aleatórios de 1 a 10);
• 20 pratos descartáveis grandes 21cm com desenhos de bolinhas
em seu interior. As bolinhas podem ser feitas com pincel atômico;
• Imagens: Pé direito, pé esquerdo, mão direita, mão esquerda
(quantidade opcional);
• Peças de lego coloridas (em bastante quantidade e cores)
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/
Brincadeira
Ao propor este circuito partimos do pressuposto que as regras
devem ser de acordo com as necessidades e especificas de cada grupo. É
interessante que elas sejam criadas e inseridas no contexto por meio de
uma reflexão com os participantes do processo. Em tende-se que esta ação ajude na
138
construção da autonomia do caráter infantil. Todavia existes algumas regras básicas
que compõem o circuito matemático:
1ª Regra: a criança deve completar todas as etapas do circuito, mesmo que o
ouro competidor já tenha terminado.
2ª Regra: quando o competidor errar na primeira etapa do circuito que envolve
os pés e as mãos, ele deve reiniciar até cumprir de forma satisfatória;
3ª Regra: nas etapas que envolvem manipulação de objetos os competidores
não podem pegar que estejam na mão do outro colega, somente poderá usar as peças
que estejam disponíveis do recipiente;
4ª Regra: a pontuação deve ser por tarefa concluída, ou seja, cada ação tem um
valor. Assim que a pontuação da equipe será contada até o momento em que alguém
realizar a última tarefa. Isto significa que considerando os competidores A e B, em
uma situação em que B chegou ao final das etapas e A está na metade, A terminara o
circuito, mas a pontuação vai somente até onde ele estava quando B terminou.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Antes de iniciar o circuito matemático, que deve ser realizado na quadra ou pátio
da escola, ainda na sala de aula o professor responsável deverá retomar os conceitos
de lateralidade (direita, esquerda), número e numeral, cores e agrupamentos por
características e seleção de objetos.
É preciso que conteúdo listado abaixo seja explorado na sala de aula por meio de
diferentes recursos e métodos a fim de ativar os conhecimentos prévios para melhor
desempenho das crianças no circuito matemático.
• Noção de espaço;
• Lateralidade (direita / esquerda);
• Maior menor;
• Conjunto;
• Cores e formas;
• Número – quantidade;
• Numeral – Algarismo
As ações estabelecidas neste cenário podem explorar ainda por meio da oralidade
os seguintes aspectos.
• Tirar e adicionar – ao comando professor o aluno pode tirar ou adicionar
objeto nos conjuntos; Ex: poderão ser apresentados conjuntos com
diferentes quantidades de lego, o professor solicita que sejam retirados/
adicionado a retirado de 03 três unidades.
Qual conjunto tem mais?
Quantos conjuntos tem?
Qual conjunto tem menos?
Qual o número da direita do conjunto tal?
Qual o número da esquerda do conjunto tal?

• Maior ou menor. Este conceito pode ser explorado por meio de


duas vertentes, a saber, com relação ao valor numérico e a quantidade ou
com relação ao tamanho dos objetos.
Qual o numeral representa a maior quantidade?
Qual a peça de lego é menor/maior?
Esta exploração poder seguir numa sequência que envolva não o tamanho, mas a

139
forma e a cor. A compreensão que se tem é que os circuitos assim como as possibilidades
de exploração não estão fechados, podendo assim o professor acrescentar ou tirar
atividades e conceitos conforme a as especificidades e disponibilidades de material.
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira

• Primeira etapa do circuito- pegadas com pé direito/esquerdo, mão direita/


esquerda, pé direito e mão esquerda, pés esquerdos e mão direita, pé direito, pé
direito/esquerdo, pé esquerdo.

• Segunda etapa do circuito- espalha-se os bambolês com a plaquinhas


numeradas no centro. Aqui a criança tem que buscar no balde de lego a quantidade
indicada na placa e colocar nos seis bambolês.

Obs. Aqui foram colocadas 6bandeiras e 6 bambolês, mas é interessante


que sejam 10.

• Terceira etapa do circuito- as crianças terão que contar as


bolinhas que estão dentro do prato e identificar com a bandeirinha que
representa a quantidade.

140
• Quarta etapa do circuito- nesta última etapa o aluno vai separar as peças de
lego de acordo com a cor do recipiente (pode ser prato descartável).
Pode-se fazer o agrupamento somente por cores;
Pode-se exigir também a quantidade;
Obs.: conforme as atividades são desenvolvidas é possível outras possibilidades
como agrupamento por formas e tamanho. O número e cor de recipientes pode ser
determinado de acordo com as possibilidades. Pode-se utilizar qualquer outro objeto
que se tenha em grande quantidade no lugar do lego.

Avaliação
A avaliação é um processo contínuo, devendo, portanto, abarcar todo o desenvolvimento
das atividades propostas. A avaliação na educação infantil tem por objetivo dar ao
professor as informações necessárias da progressão dos estudantes e assim nesta
atividade terá que responder aos seguintes questionamentos:
• O aluno conseguiu compreender os comandos do professor?
• Como foi a sua participação nas atividades?
• Participa com autonomia e protagonismo?
• Em quais habilidades demonstra dificuldades?
• Em quais habilidades demonstra êxito?
• Como se ele comporta nas aulas?
• Como se relaciona com colegas e professores?
• Como reage às conquistas e fracassos?
• Como reage aos conflitos e adversidades?
• Quais foram os seus avanços?
• Quais estratégia preciso estabelecer para as próximas atividades
Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível


em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.
pdf >. Acesso em: 27 de maio de 2020.

FREIRE, J.B. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione, 1989.

VASCONCELLOS, Celso do S. Para onde vai o Professor? Resgate do


professor como sujeito de transformações. São Paulo: Libertad, 1998.

141
5.2 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 29 – A CORRIDA DE CAVALINHOS

Professora Ana Paula de Oliveira


anapoliveira@gmail.com

Objetivo do Jogo
Possibilitar às crianças uma vivência lúdica e criativa de maneira que possam
interagir umas com as outras, reconhecer quantidades de 1 a 10 e a ideia de 0,
apropriando-se dos procedimentos de jogos ao ponto de reconhecer quantidades
iguais e quantidades diferentes, identificar e comparar com base em uma imagem.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC do Jogo
(EI03ET01) estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03ET07) relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50)

Recursos e Materiais Necessários


Uma cartela de ovos vazia para o tabuleiro, 15 dados, 90 tampinhas de garrafas
de garrafa pet (cores variadas), tintas guache e pincel.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo
O professor deve propor regras, a ordenação de tempo e espaço, desenvolvimento
de habilidades como coordenação, rapidez e concentração, explicar para o
aluno que o vencedor do jogo é quem chega no ultimo buraco do tabuleiro
primeiro por meio das respostas corretas as perguntas realizadas durante
o jogo.
Dinâmica Metodológica
Para desenvolver a atividade serão necessárias duas aulas de 40
minutos, onde num primeiro momento será feito uma roda no centro da
sala para as crianças terem contato com o jogo e seguir interagindo umas
com as outras, logo após será explicado as regras do jogo e a turma será
dividida em 2 grupos (A e B), a cada rodada do jogo participam seis alunos
sendo três de cada grupo, ambos sendo conduzidos pela professora.
O jogo inicia com um sorteio para decidir qual grupo jogará o dado
primeiro, o grupo sorteado deverá iniciar a partida jogando o dado duas
vezes, a professora fará perguntas matemáticas como por exemplo qual a soma dos

142
números que saíram na jogada do dado ou qual a subtração de um dos números pelo
outro, se o aluno acertar a questão ele pode andar uma casa e se errar permanece
em sua posição inicial ou volta uma casa, o jogo segue dessa forma até que uma das
equipes chegue ao final das casas.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Por meio do jogo a criança compreende o mundo a sua volta, aprende números,
cores, lateralidade, conceitos de antes e depois, aprende regras, testa habilidades
como contar, somar e comparar, aprende a respeitar e esperar a vez de cada colega e
a ganhar e perder.
Avaliação do Processo
O professor pode elaborar uma ficha para observar e registrar a atividade,
nesta ficha podem ser anotadas as dificuldades do aluno, participação, interesse e
criatividade para resolver o jogo, disponibilidade para ajudar o colega, entre outros
pontos.
Tabuleiro do Jogo a corrida de cavalinhos

Imagem do tabuleiro do jogo desenvolvido pela professora Sandra Brining


usando caixas de ovos

Referências Bibliográficas

Brining, Sandra. Aprender e Brincar. Disponível em: https://www.


aprenderebrincar.com/2016/03/brincadeiras-de-pascoa-corrida-dos-
coelhinhos.html acesso em 27 de mai. 2020.

Educação Infantil. Corrida De Cavalos Disponível em: < http://dessiral.


blogspot.com/2015/02/corrida-de-cavalos.html > acesso em 27 de mai.
2020.

143
5.3 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 30 – JOGO DO PALITINHO

Professora Andreia Ramos


andreia-ramos1@hotmail.com

Objetivo do Jogo “Jogo do Palitinho”


Possibilitar conhecimentos das chances de ganhos no jogo, estimular a paciência,
coordenação motora, noções de construções de tabela e reconhecimento de cores.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA)
A intencionalidade pedagógica da brincadeira “Jogo do Palitinho” possibilita
é desenvolver quatro Objetivos de Aprendizagem contidos na BNCC. (EI03ET01),
(EI03ET04), (EI03ET07) pertencentes aos Campos de Experiência da BNCC.
(EI03ET01) estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03ET04) registrar observações, manipulações e medidas,


usando múltiplas linguagens (desenho, registro por
números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET07) relacionar números as suas


respectivas e identificar o antes, o depois e

(BRASIL, 2017, p. 49-50)


O Jogo proporciona aprendizagem espontânea, adesão de novos conhecimentos,
habilidades de concentração, aumenta a motivação para aprender, desenvolve a
autoconfiança, a atenção, o raciocínio lógico-dedutivo e a sociabilidade, pois jogando
ela interage com outras pessoas.
Recursos e Materiais Necessários
Folha de papel A4 branca; Tabela impressa em folhas, ou colada
no caderno para exemplo da construção; 20 palitos de churrasco sem as
pontas; Tinta azul, verde, amarela, vermelha e laranja.

144
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
A professora deve repassar oralmente as regras do jogo com as crianças e se
necessário realizar mais de uma vez para que as crianças compreendam todas as
regras.
No jogo de palitinhos, cada palitinho tem sua pontuação sendo:
• Azul vale 01 pontos;
• Verde vale 02 pontos;
• Amarela vale 03 pontos;
• Vermelha vale 04 pontos;
• Laranja vale 05 pontos.
Existem 05 palitos azuis, 05 verdes, 05 amarelas, 04 vermelhas e 01 laranja.
Na tabela irá os nomes dos participantes e em cada jogada, os mesmos colocarão
o valor que obteve.
Obs.: Retirar as pontas dos palitos.
Dinâmica Metodológica - Quantidade de aulas – 02 aulas – 60 minutos
Alunos serão distribuídos em duplas
No primeiro momento a professora deve conversar com as crianças sobre o jogo
explicando as regras. Após a explicação das regras do jogo a professora deve ajudar as
crianças a formarem duplas interagindo umas com as outras, pode ser dentro da sala
de aula, afastando as mesinhas e cadeiras ou no pátio.
Com as duplas formadas e os alunos sentados de frente uma para outro, deve se
fazer algumas partidas teste para que não haja dúvidas perante o jogo. Em relação ao
jogo ganha quem tirar mais palitinho de valores maiores. Cada participante recebe 20
palitos com seus respectivos valores numéricos.

A proposta e que os participantes retirem os palitos de valor maior que serão


para eles apresentados o valor de cada palito.
Depois juntar todos os palitos na mão na posição horizontal, deixando todos cair
ao chão para ficarem todos misturados. Em seguida cada jogador vai tirando palito
por palito sem mexer os demais. Se não mexer continua, se mexer passa vez para
o outro jogador. O vencedor da rodada será aquele que retirar mais palitos com os
valores altos.
Em cada rodada os participantes registram suas apostas, o resultado
e o nome do vencedor daquela rodada. Simulando as possíveis colocações
de palito (s) na mão, construir uma tabela de dupla e completando-a com
os resultados possíveis. Pode ser desenha a mão em uma folha A4. Jogador
A Jogador B 15 20 10 05 20 14 08 10. Deixar que os participantes
joguem por algum tempo.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Esse nível de ensino tem como princípios ativar o seu processo de
construção de conhecimentos.
• Noções de construção de tabelas;
• Coordenação motora;
• Reconhecimento de cores;
• Reconhecimento de números;
• Estimular a paciência;

145
• Estimula a comunicação;
• Trabalho em equipe;
• Estimula a criança a procuras alternativas;
É por meio da curiosidade que a criança descobre o mundo e, por isso, os
conteúdos matemáticos trabalhados, principalmente na Educação Infantil, podem
ser apresentados a elas por meio de jogos, brincadeiras, músicas e desenhos, são
na aprendizagem matemática que as crianças desenvolvem diversas noções que são
importantes para seu desenvolvimento.
Portanto a brincadeira é fundamental para aprendizagem e desenvolvimento
da criança, é o momento em que ela exercita e estabelece o contato com campos de
experiência, para a produção de seu desenvolvimento.
Avaliação do Processo
O aluno será avaliado durante todo o processo, a professora poderá fazer através
de observações e registrar como as crianças desenvolveram, se cumpriram as regras,
da atividade, identificando as facilidades e dificuldades da atividade.
Design do Jogo

Referências Bibliográficas

PINTO, Aline. Cadê? Achou! Livro do professor da Educação Infantil -


Creche. Editora Positivo. 2019

VÍDEO. Atividade para aprender números e quantidades - Disponível em


<https://www.youtube.com/watch?v=u79w4bsMLNs> Acesso em 30 de
mai. 2020.

VIDEO. 5 estratégias para ensinar matemática na educação infantil.


Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=Z0xYVqxnQmU>
Acesso em 30 de mai. 2020.
/ 6:19
VÍDEO. 3 Atividades De Matemática Para Educação Infantil. Disponível em
<https://www.youtube.com/watch?v=DyCNf6EDwXM> Acesso em 30 de
mai. 2020.

146
5.4 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 31 - APRENDENDO MATEMÁTICA
COM A JOANINHA

Professora Claudineia De Moura Diogo


kkzynha.lj@hotmail.com
Objetivo do Jogo
Apresentar os números de 0 a 10 e estabelecer relação entre número e
quantidade, o número que vem antes, entre e depois.
Promover momentos de prazer em meio a atividades lúdicas e estimular
a interação entre pares e a descoberta de novas formas de se pensar e resolver
problemas matemáticos.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A leitura na educação infantil pode se tornar um entretenimento que ensina
e informa de forma estimulante e alegre. A escolha da história A JOANINHA QUE
PERDEU AS PINTINHAS tem a intenção pedagógica de possibilitar o desenvolvimento
de três objetivos de aprendizagem contidos na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC). O campo de experiência trabalhado será Espaços, Tempos, Quantidades,
Relações e Transformações
(EI03ET04). Registrar observações, manipulações e medidas,
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por
números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência (BRASIL, 2017, p. 49-50).
Através da leitura da história ao ar livre, da observação das imagens
e cores do livro e da natureza, a intenção é proporcionar momentos de
rica aprendizagem e prazer de aprender brincando. O que se espera é que
as crianças além de aprenderem a ordem posicional na reta numérica e a
relação dos números com a quantidade possam por meio das atividades
lúdicas vivenciarem a socialização e descobrir novas formas de se resolver
os desafios propostos. A ideia é possibilitar às crianças da educação
infantil o desenvolvimento das habilidades de comparação, concentração,
obediência as regras, noções matemáticas e desenvolvimento da
coordenação motora fina.
Recursos e Materiais Necessários:
Livro da história A JOANINHA QUE PERDEU AS PINTINHAS; Folha de
papel A4 ou caderno de desenho; Lápis; Borracha; Lápis de cor; Folhas
A4; Tesoura; E.V.A.; Cola; Papelão; Tinta tempera guache; Impressora;
Prendedor; Canetinha hidrográfica; Papel colorset cores variadas, Papel cartão.
147
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
As imagens dos jogos/brincadeiras estão disponíveis em anexos e apêndices
Primeiro momento: 1 aula de 60 minutos
A professora iniciará conversando com as crianças ainda em sala sobre o que
será desenvolvido nessa sequência didática. Em seguida cada um irá receber um
mimo (uma viseira com o tema JOANINHA, figura 1 em anexos). A história tema desta
SD será lida pela professora no ambiente externo, preferencialmente embaixo de uma
árvore.
Logo após a leitura poderá ser feito questionamentos para as crianças (vocês já
viram uma JOANINHA? Que cor é a Joaninha da história? Será que existe Joaninha de
outras cores? Quem já viu uma Joaninha sem pintinhas? Quem sabe quantas pernas
tem uma Joaninha? Quantas pintinhas tem uma Joaninha? Será que a Joaninha tem
osso no seu corpinho? Do que será que ela se alimenta? Será que outro bicho ou
animal come a Joaninha? O que a Joaninha faz na natureza? A Joaninha é um inseto
pequeno ou grande? Que bichinho é maior que a Joaninha? Qual será o tamanho
da Joaninha/quanto ela mede? Muitas outras perguntas poderão ser feitas para as
crianças e com certeza elas farão muitas outras perguntas). Ao voltar pra sala pedir
que façam um desenho sobre a história. Passar oralmente as regras dos jogos com as
crianças e se necessário realizar mais de uma vez para que as crianças compreendam
todas as regras.

Regras:
• Leitura dos números em ordem crescente e novas consultas aos números
poderão ser realizadas caso se esqueça a ordem ou o nome do número;
• Passar oralmente as regras dos jogos com as crianças e se necessário realizar
mais de uma vez para que as crianças compreendam todas as regras.
• Decide-se: quem iniciará o jogo? Pode jogar um dado ou tirar par o ímpar;
por ordem alfabética dos nomes ou ordem de tamanho (altura das crianças);
• A criança que começa, joga o dado e começa a contar e identificar os números
e as quantidades;
• Quando a criança acerta ela ganha uma ficha/Joaninha e passa a vez para
outra;
• A rodada vai seguir até que acabe as fichas/Joaninhas;
• Quem conseguir ganhar mais fichas/Joaninhas ganha o jogo.
• Todo jogo que utilizar dois dados e a soma destes for superior a
10, o primeiro jogador que fizer a soma superior a 10 tem direito de tirar
a ficha/joaninha número 0.
A criança perde a vez quando: Os dados forem lançados e a soma dos
números ou das quantidades se repetir (alguém já ter tirado o número ou
quantidade).
Se acontecer a situação acima, quem estiver brincando perde a vez
para o próximo.
A professora deverá ir observando tudo e fazendo algumas
intervenções para o bom andamento da atividade. Além disso, ela pode
ir inquerindo as crianças a respeito de algumas explorações Matemáticas
para desenvolver a percepção com relação ao número e quantidade.

148
Segundo Momento – 1 aula de 40 a 60 minutos
Em um outro dia – segundo momento – as professoras devem mais uma vez
lembrar o assunto da SD, se necessário na roda de conversa falar sobre o assunto,
caso a criança tenha alguma dúvida sobre o tema proposto ou tenha trazido algum
conhecimento para socializar. Logo em seguido poderá falar sobre as regras do jogo
do dia.
A professora pode pedir para as crianças falarem o que sabem sobre os numerais
desenhados nas tabelas, onde já viram esses números escritos. Em seguida trabalhar a
ideia de quantidade em cada um dos numerais, de zero a dez. Mostrar alguns números
de forma aleatória para saber se algumas das crianças reconhecem esse número.
Terceiro Momento – 1 aula de 40 a 60 minutos
Neste dia a professora deve mais uma vez lembrar o assunto da SD, abordando
de maneira que as crianças completem as frases. Usar a roda de conversa para
incentivando-os a falar sobre quantidade e associação desta com o número. (Quantos
anos você tem?) Pedir que falem sua idade e mostrem a quantidade nos dedinhos. O
jogo de hoje também é relacionar número com quantidade e ler a reta numérica.
Retomar as regras e deixa-las bem clara.
Quarto momento – 1 aula de 40 a 60 minutos
A atividade para esse dia é contar na reta numérica de 0 a 10 e correlacionar as
fichas das quantidades de forma aleatória com o número.
Quinto momento – 1 aula de 40 a 60 minutos
O jogo deste último dia se divide em três etapas. Sendo que cada criança
completará uma etapa e passará a vez para a outra criança até que volte sua vez. Esse
processo se repetirá duas ou três vezes por rodada, dependendo de quantas crianças
formarem os grupos.
Ao retornar para a sala de aula, as professoras podem mostrar para as crianças
os desenhos de amarelinhas mais comuns. A lógica do jogo é sempre a mesma,
utilizando-se das pedrinhas e pulando de um pé só (nesses casos), no entanto, os
formatos podem ser diferentes. Nesse momento, as professoras podem pedir para
que as crianças façam um desenho de uma amarelinha do seu gosto, podendo ter
formatos, números e cores diferentes. Em seguida, a professora poderá
pedir para que as crianças comentem sobre as similaridades e diferenças
entre os desenhos que fizeram e deverá também, explorar as propriedades
geométricas de cada figura das crianças.
Sexto momento – Dinâmica Metodológica
O tempo disponível para a execução dessa sequência didática será
de 5 Aulas de 40 a 60 minutos. A Distribuição dos alunos deverá ser em
duplas ou trio. As atividades lúdicas estão serão descritas a seguir
Jogo das quantidades – Regras:
Leitura dos números em ordem crescente e novas consultas aos
números poderão ser realizadas caso se esqueça a ordem ou o nome do
número
• Decide-se: quem iniciará o jogo? Pode jogar um dado ou tirar par
o ímpar; Por ordem alfabética dos nomes ou ordem de tamanho (altura das crianças);
149
• A criança que começa, joga os dados conta a quantidade e procura o número
correspondente e fica com a ficha que ela acertou;
• Em seguida é a vez do outro coleguinha fazer o mesmo;
• Quem tirar quantidade maior que dez passa a vez (no jogo é de 0 a 10);
• Quem tirar a quantidade repetida (que outro coleguinha já tirou) passa a vez
também;
• Ganha o jogo quem conseguir mais acertos e arrecadar o maior número de
fichas/JOANINHAS.
Jogo dos números – Regras:
• Decide-se: Quem iniciará o jogo? Pode jogar um dado ou tirar par ou ímpar;
Por ordem alfabética dos nomes ou ordem de tamanho (altura das crianças);
• A criança que começa, joga os dados lê os números, conta, aponta o resultado
da soma e procura a quantidade correspondente e fica com a ficha/JOANINHA caso
acerte;
• Em seguida é a vez do coleguinha fazer o mesmo;
• Quem somar na jogada dos dois dados número maior que dez passa a vez (no
jogo é de 0 a 10);
• Quem tirar a soma dos números repetida (o mesmo número que outro
coleguinha já tirou) passa a vez também;
• Ganha o jogo quem conseguir mais acertos e arrecadar o maior número de
fichas/JOANINHAS.

Jogo da sequência – Regras:


• Decide-se: Quem iniciará o jogo? Pode-se jogar um dado ou tirar par ou
ímpar; por ordem alfabética dos nomes ou ordem de tamanho (altura das crianças);
• A criança que começa terá que colocar os prendedores numerados na
sequência de 0 a 10;
• Em seguida pegará as fichas com as quantidades de forma aleatória, a criança
contar a quantidade na ficha escolhida e correlacionar com o número no prendedor.
• Quando esse jogador terminar ele devolve as peças na caixa e passa para
outro que irá repetir o mesmo processo;
• Caso a criança tenha dificuldade para contar quantidade ou
reconhecer algum número, poderá solicitar ajuda do colega e da professora.
A criança que tiver dificuldade de reconhecer o número poderá
solicitar a ajuda do colega ou da professora.
Jogo “quem é o menor? ” Regras:
• Decide-se: Quem iniciará o jogo? Pode-se jogar um dado ou tirar
par ou ímpar; por ordem alfabética dos nomes ou ordem de tamanho
(altura das crianças);
• A criança que começa terá que ler a sequência dos números que
está na tabela;
• De acordo com a indicação do nome do jogo “QUEM É O MENOR”,
a criança vai contar a quantidade de pintinhas na Joaninha e deverá
identificar o número referente a quantidade colocando um prendedor;
• Em seguida passa para a próxima fase;

150
Jogo “quem vem antes? ”
• A criança deverá ler a sequência dos números que está na tabela;
• De acordo com a indicação do nome do jogo “QUEM VEM ANTES”, a criança vai
contar a quantidade de pintinhas na joaninha e deverá identificar o número referente
a quantidade e apontar com o dedo;
• Em seguida deverá marcar com o prendedor o número antecessor (o que
vem antes) daquele que foi identificado como o número referente a quantidade de
pintinhas da Joaninha.
• Logo após passa para a última fase.
Jogo “quem vem depois”
• A criança deverá ler a sequência dos números que está na tabela;
• De acordo com a indicação do nome do jogo ‘QUEM VEM DEPOIS”, a criança
vai contar a quantidade de pintinhas na Joaninha e deverá identificar o número
referente a quantidade e apontar com o dedo;
• Em seguida deverá marcar com prendedor o número sucessor (o que vem
depois) daquele que foi identificado como o número referente a quantidade de
pintinhas da Joaninha.

OBS.: Essa Sequência Poderá Ser Encerrada Levando Os Alunos Para Sala De
Vídeo E Passar O Filme ‘Vida De Inseto”. Esse filme é indicado para idade em questão,
é filme de aventura que envolve vários tipos de inseto.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
As professoras podem solicitar a ajuda das crianças para elas indicarem o local
dos números na reta numérica.
As professoras podem realizar diversos questionamentos para provocar o
pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Qual é o maior e o menor número dos jogos da Joaninha?
• Quantos números têm as tabelas dos jogos?
• Quem é o primeiro número que trabalhamos?
• Quem sabe onde está o número 4?
• Qual número vem antes do número 4?
• Qual número vem depois do número 4?
• Que número está entre 5 e o 6?
Avaliação do Processo
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, no art.
31, prevê que a avaliação da criança da Educação Infantil será realizada
para o acompanhamento e o registro do seu desenvolvimento. A avaliação
será realizada com base na observação do desenvolvimento individual,
do grupo e na participação da criança nas atividades propostas de forma
contínua, bem como sua interação com seus pares, o respeito as regras. O
registro se dará através de fotos, vídeos e relatórios.
Ao professor, é de suma importância observar se os alunos estão
participando e realizando as atividades propostas, a fim de poder auxiliá-
los no processo de aprendizagem. A avaliação poderá ser feita em todos
os momentos da aula, nos quais deverá verificar se os alunos conseguiram: caçar

151
joaninhas no pátio da escola, mantendo-as vivas; descobrir as principais características
das joaninhas, através de pesquisas em diferentes fontes; conhecer os hábitos de
vida das joaninhas; descobrir a importância das joaninhas para o meio ambiente;
ampliar a leitura e a escrita a partir de história sobre joaninhas; observar diferenças e
semelhanças entre as joaninhas; produzir relatório sobre as descobertas e as atividades
vivenciadas e utilizar os recursos existentes no seu laptop Classmate para as pesquisas
e resoluções das atividades propostas. É também importante considerar as avaliações
individuais ou grupais dos alunos, quanto ao resultado das atividades realizadas.

Referências Bibliográficas

E-DOCENTE. Sequência Didática: Guia para elaboração e execução. Disponível em:


https://www.edocente.com.br/sequencia-didatica-para-educacao-basica/. Acesso
em: 21 de maio de 2020.

MARQUES, Magda. O que é uma sequência didática? Disponível em: http://naescola.


eduqa.me/registros/o-que-e-uma-sequencia-didatica/. Acesso em: 21 de maio de
2020.

MONTEIRO, Liliane Santos. Joaninha da Adição. Disponível em: http://www.


aartedeensinareaprender.com/2018/06/curta-nossa-pagina-httpswww_25.html.
Acesso em 21 de Maio de 2020

TELLES, Rialda. Estratégia para ensinar matemática. 2019. (4m06s). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=jyCED1TfrOg&feature=youtu.be. Acesso em: 21
de maio de 2020.

PAES, Ducarmo. A joaninha que perdeu as pintinhas. 1 ed. Signo: São Paulo, 2017.

ANEXOS E APÊNDICES

152
Fonte: elaboração da autora (2020)

153
5.5 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 32 – O JOGO DA COBRA

Professora Débora Dias Sancoré


deborasancore@gmail.com

Objetivo do Jogo
Trabalhar a atenção, concentração, regras, preservação ao meio ambiente,
fenômenos da natureza, números até 6 (meia dúzia), coordenação motora, trabalho
em equipe, cores.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da brincadeira Jogo da cobra, possibilita o
desenvolvimento de três Objetivos de Aprendizagem contidos na BNCC. (EI03ET02),
(EI03ET03) e (EI03ET03), pertencente ao Campo de Experiência da BNCC: Espaços,
Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET02). Observar e descrever mudanças em
diferentes materiais, resultantes de ações sobre eles, em
experimentos envolvendo fenômenos naturais e artificiais.

(EI03ET03). Identificar e selecionar fontes de


informações, para responder a questões sobre a
natureza, seus fenômenos, sua conservação/preservação.

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50)

Organização da Classe: 24 alunos.


Para organizar a brincadeira, o professor deverá separar 4 equipes (dependendo
do número de alunos, pode ser mais ou menos equipes). Cada equipe
contará com 6 integrantes identificado com uma cor, passar um laço -TNT
- no braço de cada criança participante da brincadeira (equipe azul, equipe
amarelo, equipe vermelha e equipe verde).
Uma criança ficará do outro lado com a mesinha, a cobra e o dado
em cima da mesa, ele será o fiscal, e as outras 5 crianças formarão uma fila
a uma distância de um metro da mesa (marcar com uma fita colorida no
chão para as crianças respeitarem a marca e não a ultrapassar).

154
Organizar 4 filas igual a imagem, porém cada equipe com a cor da cobra.
Dinâmica Metodológica
Inicia-se o jogo, com uma historinha: O Mistério da Cobra no Céu, de Robson
Rocha. Explorar bem a história com perguntas como: o que gostou mais da história?
Quem já viu uma cobra? Quem já viu um arco-íris? Etc.. Sempre destacando a
preservação da natureza e sua beleza.
Depois do momento da história, brincar com as crianças a música:

História da Cobra
Essa é a história da cobra
Que desceu do morro
Para procurar um pedaço do seu rabo:
Você também!
Você também!
Faz parte do meu rabão ão ão ão…
Adaptado de Vagalume (2020)

Nessa música, conforme a professora vai cantando com as crianças, vai chamando
apontando o aluno na parte em que a música diz: você também, feito isso o aluno
escolhido, passa por baixo da perna da professora e segura em sua cintura, as crianças
vão passando e segurando no ombro do colega e continua cantando a música até que
todos os alunos passem por baixo da perna da professora e dos colegas, como se fosse
um túnel se arrastando no chão até chegar ao final. Assim forma a grande cobra.
Em seguida, a professora pegará uma caixa de ovos e irá separar em 4 partes.
Feito isso, forme 4 grupos e cada grupo irá pintar a caixa, azul, vermelho, amarelo e
verde. Espere secar bem. E cada equipe também fará um rosto para a cobra com uma
tampinha de garra pet para colar na caixa de ovo e uma tampinha que ficará dentro
da cobra.
Feito isso, hora de brincar!
Recursos e Materiais Necessários
Livro da história: O mistério da cobra no céu; Caixa de ovo de papelão; Tinta
guache: vermelha, verde, azul e amarelo; Pincel; Tampinhas de garra pet;
Fita colorida; Dado.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/
Brincadeira
Organizada as filas, assim que a professora der o sinal, a primeira
criança de cada equipe vai até a cobra na mesa, joga o dado e anda a
quantidade de casa que caiu do dado, e a criança vai jogando o dado e
andando as casas até completar as 6 casas. Quando a primeira criança de
cada equipe for conseguindo chegar ao final da cobra, ele retorna a sua
fila passando por baixo das penas dos colegas se arrastando até chegar
no final da fila, quando ele chega ao final da fila, a segunda criança corre
até a mesa e joga o dado e faz o mesmo que a primeira criança e assim
sucessivamente até o 6ª participante, vence a equipe que completar
primeiro o ciclo.

155
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Nessa atividade, pode-se explorar a preservação e a conservação da natureza;
descrever como um material que era lixo virou um brinquedo; noções de meia dúzia;
equilíbrio; concentração e trabalho em equipe.
Outras possibilidades é a professora perguntar as crianças quantos lados tem
o dado e até que número vai, quantos buraquinhos tem na cobra que eles fizeram e
explorar as regras do jogo.
Depois deles aprenderem a jogar a brincadeira da cobra, podem criar outras
regras e outra forma de jogar, como por exemplo: em vez de separar a caixa do ovo
em 4 partes, poderia juntar a caixa a outra e formar 7 cobras e pintar com as cores do
arco-íris (como na história do mistério da cobra no céu), e sete crianças brincariam
nesse tabuleiro, cada um escolhe a cor do arco-íris que deseja e começa a brincadeira,
joga o dado, cada hora um joga o dado, quem chegar primeiro vence.
Outra variação, numa caixa de ovo de papelão, pintar duas partes com a mesma
cor, daí em vez de ser 6 buraquinhos, a criança fará a volta de ir por uma parte e
voltar pela outra parte, passando por 12 buraquinhos (uma dúzia), nessa regra cada
momento um participante joga o dado.
Tabuleiro do Jogo/Malha/
São esses os materiais que iremos utilizar para a confecção do jogo.

Assim ficará a cobra para a brincadeira proposta.

Já essa é para outras variações da brincadeira.

156
Avaliação
A avaliação será pela observação, tanto individual quanto coletiva, através de
anotações, filmagens ou fotos. A Base Nacional Comum Curricular, trouxe a proposta
do professor deve aturar primeiro como observador para a partir daí baseado num
olhar atento a criança para depois definir propostas para a turma se está promovendo
momentos de aprendizagens e pense sobre o que deu certo ou não.

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.

História da Cobra. Adaptado de Vagalume. Disponível em <https://www.vagalume.


com.br/sucessos-da-minha-escolinha/a-historia-da-serpente.html > acesso em 30 de
mai. 2020
ROCHA, Robson. Coleções descobertas: O mistério da Cobra no Céu. Ed. Papi Ltda.

157
5.6 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 33 - APRENDENDO FORMAS
GEOMÉTRICAS E AS CORES COM PEGA BANDEIRA

Maria Alves Daniel


mariaalvesd@hotmail.com.br
Maria José Alves Ribeiro Vieira
mariajos.alvesribeiro@gmail.com
Silvana Dias De Oliveira
soliveira.28@hotmail.com

Origem da Brincadeira “Pega Bandeira”

A brincadeira Pega Bandeira é bem antiga, que se popularizou no Brasil nos anos
70 e 80. Mas conforme consta foi iniciada em 1947 pelos escoteiros. Chamada pelos
americanos de Capture the Flag, esse jogo tem variações e obviamente com o passar
dos anos sofreu inúmeras alterações regionais. Segundo a história em Pernambuco
está brincadeira tem o nome de Rouba-bandeira, em São Paulo e Florianópolis Salva-
Bandeira, Belém, Vitória e Diamantina de Bandeirinha.
É uma brincadeira bastante popular, que assim como os vários tipos de pique,
tinham vários benefícios físicos, já que brincadeira consiste em correr para pegar a
bandeira do grupo adversário. Além de ser uma brincadeira lúdica inicialmente criada
pelos escoteiros, também tem a intenção de explorar o lado racional em grupo e
estratégia.
Objetivo Da Brincadeira “Pega Bandeira”
Estimular a socialização, espírito de equipe, aperfeiçoar a comunicação, noções
de estratégias, percepção espacial, noções de lateralidade e as cores e
formas geométricas.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC do Jogo “Pega Bandeira”
(INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA)

Este Jogo “Pega Bandeira” tem como intencionalidade pedagógica


explorar os Campos de Experiências da BNCC como: Espaços, Tempos,
Quantidades, Relações e Transformações, os objetivos de aprendizagem
que serão abordados são:
(EI03ET05) classificar objetos e figuras de
acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03ET07) relacionar números às suas


respectivas quantidades e identificar o antes, o depois
e o entre em uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
158
De acordo com as habilidades acima destacadas, é importante ressaltar que
esta Brincadeira, possibilitará trabalhar com as crianças regras, limite, disciplina,
agilidade, transmissão de valores sociais, como: respeito, amizade, companheirismo e
cooperação. Ao passo que potencializa um cenário profícuo para o desenvolvimento
das noções de comparação, lateralidade, formas geométricas e cores. Por isso, é
importante enfatizar que a ludicidade é uma ferramenta indispensável para realizar o
processo de desenvolvimento do ensino aprendizagem das crianças com êxito.
Recursos e Materiais Necessários
Papel A4, papel cartão, fita transparente, TNT, corda para dividir o espaço, palito
de churrasco, lápis de cor, apito, geladinhos de diversos sabores e cores.
Espaços: Pátio e o refeitório.
Orientação das Crianças Participantes em Relação as Regras do Jogo/Brincadeira
Ao início da atividade será explicado as regras da Brincadeira para as crianças.
• Diálogo sobre como é a Brincadeira orientando as crianças a respeito das
regras da atividade;
• Dividir a turma e formar as equipes;
• Dividir o pátio externo, formando o campo da Brincadeira;
• Deslocar as crianças até o campo, organizando as equipes cada uma em seu
espaço;
• Ao iniciar a Brincadeira, as crianças deverão correr para o campo do adversário
para pegar a bandeira;
• A bandeira pegada deverá ser guardada no final do campo da criança que a
pegou;
• A brincadeira será terminada quando uma das equipes conseguir pegar a
bandeira da equipe adversária;
• O time vencedor será o que conseguiu tomar a bandeira da equipe adversária;
• Em seguida as crianças serão deslocadas para a sala de aula, onde a professora
apresentará a elas através de fichas de papel cartão as figuras geométricas existentes
nas bandeiras, com suas respectivas cores;
• Após a apresentação, a professora ofertará as crianças atividades
impressas trabalhando cores e figuras geométricas;
• Para finalizar, as crianças serão deslocadas até o refeitório onde
será servido a elas geladinhos com sabores e cores variadas.
Dinâmica Metodológica
• Duração das atividades: 2 aulas de 60 minutos, com 2 momentos
de 1 hora.
Primeiro Momento → 1 hora
No primeiro momento, a professora realizará uma roda de conversa,
comentando sobre o que é essa Brincadeira e quais são suas regras. Em
seguida, será delimitado o campo dividindo-o ao meio, com duas áreas
em suas extremidades. Na sequência, dividirá o grupo de crianças formando duas

159
equipes, que serão organizadas cada uma numa extremidade do campo. Ao iniciar a
Brincadeira as crianças deverão correr para atingir a extremidade do campo adversário,
onde deverão localizar e pegar a bandeira da outra equipe. Será vencedora a equipe
que conseguir pegar primeiro a bandeira do campo adversário.
Segundo Momento → 1 hora
No segundo Momento, as crianças retornaram à sala de aula, onde a professora
apresentará as bandeiras para que as crianças possam identificar as cores e as figuras
geométricas existentes. Dando sequência ainda a esta atividade também será exposta
para as crianças apreciarem figuras geométricas confeccionadas no papel cartão,
onde elas possam tocar e identificar as formas e as cores das mesmas. Para finalizar
será ofertado atividades impressas para elas possam evidenciar suas compreensões
ao resolverem a atividade.
Possibilidades de Explorações Matemáticas- Discussões em Sala de Aula
Nesta brincadeira a professora poderá realizar diversos questionamentos,
estimulando as crianças a comentar sobre suas dúvidas e a expor suas compreensões,
evidenciando a aprendizagem desenvolvida a respeito dos conceitos matemáticos
trabalhados na brincadeira.
Perguntas a serem realizadas:
• Qual é o nome da Brincadeira realizada?
• Se gostarão ou não da Brincadeira?
• Quantas crianças participaram?
• Quantas equipes são necessárias para realizar a Brincadeira?
• Quantas crianças tinham em cada equipe?
• Quantas crianças formaram as duas equipes?
• Se tirar as crianças de uma equipe quantas ficaram na outra equipe?
• Qual foi a equipe vencedora?
• Quais são as formas geométricas das bandeiras?
• Qual é a cor de cada forma geométrica existente nas bandeiras?
De acordo com a BNCC as atividades recreativas possibilitam as crianças
realizarem o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem de
forma bem descontraída e prazerosa, o que facilitará a assimilação dos
conceitos matemáticos trabalhados de forma espontânea e natural. Esse
despertar da sensação de prazer culminará é claro em resultados bastantes
significativos neste processo de ensino.
Avaliação
A avaliação se dará através da observação da participação,
desempenho e as habilidades evidenciadas pelas crianças no decorrer
do desenvolvimento da brincadeira. Após a observação será possível
identificar a evolução de cada uma, a aprendizagem realizada, as
dificuldades apresentadas, e quais conceitos deverão ser aprimorados,
ou seja, trabalhados de forma mais eficaz para que elas possam
compreenderem com mais clareza os conceitos abordados
160
Design da Brincadeira

Referências Bibliográficas:

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a base


disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/imagensBNCC publicação.
pdf>. Acesso 30 de mai,2020.

LOPES, C. E; GRANDO, R. C. Resolução de problemas na educação matemática para a


infância. UNICAMP, Campinas, 2012.

161
5.7 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 34 - O JOGO DA MEMÓRIA E
SUAS APLICAÇÕES NA MATEMÁTICA

Professora Ivanilda Messias dos Santos Cebalho


ivanildasantos16@hotmail.com
Objetivo do Jogo da Memória
Despertar na criança de 5 anos (pré II), o prazer pela aprendizagem de forma
lúdica criando meios e rotinas diferentes em sala de aula;
Despertar o interesse pela matemática explorando a relação numeral e
quantidades;
Comparar quantidades e classificar imagens através de um atributo;
Desenvolver a leitura e escrita dos numerais de 1 a 10, estabelecendo a
correspondência numeral e número;
Explorar a associação de quantidades de elementos com numeral correspondente.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC do Jogo da Memória e suas aplicações
na matemática (INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA)
A intencionalidade pedagógica do jogo de” memória” é possibilitar o
desenvolvimento de dois Objetivos de Aprendizagem contidos na BNCC. (EI03ET05)
e (EI03T07), pertencente ao Campo de Experiência da BNCC: Espaços, Tempos,
Quantidades, relações e transformações.
(EI03ET05) classificar objetos e figuras, de
acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em
uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
O Jogo da “Memória”, é um clássico formado por peças que
apresentam uma figura ou número em um dos lados, cada figura se
repete em duas peças diferentes. Para começar o jogo, as peças são
postas com as figuras voltadas para baixo para que não possam ser vistas
pelos competidores. O jogo possibilita as crianças da educação infantil o
desenvolvimento de noções como, relações de comparação, semelhanças
e diferenças, interação, ordem e regras de convivência.
É interessante que o professor da educação infantil estabeleça com
as crianças um cenário as crianças para construção e confecção de cada
jogo. As ações devem, pois, desenvolver a leitura e a escrita dos numerais,
comparando quantidades e com isso eles poderá trocar experiências e
vivências com o educador e com os colegas.

162
Organização da Classe:
Professor, dívida a turma em várias duplas e em seguida distribua os materiais
e oriente para a construção de 10 pares de cartas com números de 1 a10. Cada
criança do grupo poderá ter uma função: uma recortará as cartas, a outra escreverá
os numerais, outra colará os adesivos representando a quantidade e por fim uma
organizará as cartas do jogo. Relembre as crianças a atividade de escrita dos numerais
do pátio da escola. A sala será organizada de forma que as crianças possam circular
com tranquilidade, e os pares de alunos de frente com o outro no momento do jogo,
durante a confecção do jogo os alunos fica em espaço e liberdade para ao alcance dos
materiais e poderá interagir uns com outros.
Dinâmica Metodológica
Primeiro momento: Inicie a aula, convidando as crianças para uma brincadeira
no pátio da escola. Ao chegar no local entregue giz à todas as crianças e solicite que
elas escrevam os numerais de 1 a 10 no chão. Neste momento oriente para que façam
números grandes, e que cada um explore bem a escrita. Retornando à sala, convide-os
para um grande desafio: um torneio de jogo de memória com números e elas serão
construtoras e escribas do jogo, por isso à ida ao pátio da escola com muita diversão
e aprendizado.
Segundo momento: Organize duplas de crianças e coloque as cartelas viradas
para baixo embaralhadas sobre a mesa. Peça que decidam a ordem de jogar. Oriente
cada criança, na sua vez, a desvirar duas cartas. Se as cartas forem iguais, forma-se
par. A criança fica com as cartas e continua a jogar. Se as cartas forem diferentes, não
se forma par. O aluno deixa as cartas viradas para baixo no mesmo lugar e passa a vez
para o próximo aluno. Ganha quem formar maior número de pares.
Recursos e Materiais Necessários
• Materiais para o jogo; Giz, cartolina coloridas, canetinhas, cola, mini adesivos
e tesouras.
• Espaços: pátio da escola e sala de aula
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
Reúna os alunos na sala, para repassar as regras do jogo oralmente. Faça uma
explicação suscita para que cada criança possa compreender de forma
simples.

Regras:
• O aluno após ouvir a explicação e a revisão dos números de 1
a 10 e fazer a leitura seguidamente, irá confeccionar com a ajuda dos
educadores o jogo da memória, cortando quadrados e destacando figuras
que equivalem a cada numeração;
• Decidir com par ou ímpar o início do jogo;
• O jogo seguirá com formação de pares para a facilitação do jogo;
• Durante o jogo passa vez quem não achar a carta que faz par com
a primeira, logo passa a vez para o colega;
• Vence o jogo quer formar o maior número de pares

163
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Diante do jogo da memória os educadores podem ter vários tipos de possibilidades
e discussão matemática.
• Solicitar aos alunos que ajudem no momento em que tiverem na quadra para
possibilitar que atividade seja mais dinâmica e criativa
• Vocês sabem porque viemos na quadra?
• Quais os números que vamos escrever e fazer leitura no momento?
• Qual o maior número que será escrito no chão?
• Qual é o menor número que será escrito no chão?
• Quem reconhece o número 5?
• Que número está após do número 3?
• Determinar a quantidade de aluno que vão recortar e o que vão colar a
quantidade nos respectivos cartões
• Demostrar aos alunos que podemos fazer o jogo de várias formas.
• Relembrar com eles, qual o tipo de formato que está sendo usando para fazer
o jogo, o quadrado.
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira
Diante de tantas possibilidades , segue um modelo do Jogo da Memória , tendo
em vista que poderá ser feito de várias formas, ficando a critério de cada professor,
usando de variados figuras de objetos.

AVALIAÇÃO
A avaliação acontecerá mediante o acompanhamento e registro do
desenvolvimento do processo de aprendizagem, durante a construção e
aplicação do jogo de memória em sala de aula

Referências Bibliográficas
CORDI, Angela,Pé de brincadeira Pré-escola 4 a 5 anos e 11 meses, livro
professor educação infantil, PNLD 2019/2020/2021

PERES. Thalita Carlos Moreno Tomé. O jogo da memória e suas aplicações


na matemática. Disponível: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/
fichaTecnicaAula.html?aula=22790 Acesso em 29 de mai. 2020

164
5.8 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 35 - CONSTRUINDO FIGURAS
COM AS FORMAS GEOMÉTRICAS

Professora Luciana Cristina Fautino


ucianacristinafaustino@hotmail.com

Objetivo do Jogo/Brincadeira

Reconhecer as figuras geométricas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo),


possibilitando o desenvolvimento do pensamento geométrico.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC do Jogo/Brincadeira (INTENCIONALIDADE
PEDAGÓGICA)
A intencionalidade pedagógica deste jogo “Construindo Figuras Com As Formas
Geométricas” é possibilitar o desenvolvimento de quatro objetivos de aprendizagem
contidos na BNCC. Que pertencem ao campo de experiência da BNCC: espaços,
tempos, quantidades, relações e transformações (ET).
(EI03ET05) classificar objetos e figuras de
acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03ET04) registrar observações, manipulações e


medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
registro por números ou escrita espontânea),
em diferentes suportes (BRASIL, 2017, p. 49-50).

Organização da Classe: duplas/trios... os Alunos


• As atividades serão desenvolvidas com toda turma de forma
coletiva
• Haverá momentos em que aos alunos serão organizados em
grupos de 04 a 05 crianças;
Dinâmica Metodológica
Primeiro dia: Vídeo Figuras geométricas da Galinha Pintadinha:
Primero momento: levar para a sala de aula um vídeo com a
personagem “Galinha Pintadinha - Formas geométricas” que mostre as 4
figuras geométricas que serão trabalhadas (quadrado, triangulo, retângulo
e círculo) (Figura1). Este será apresentado de duas maneiras, realizando a
narrativa explicando o vídeo e assistindo-o.

165
Figura 1. Ilustração vídeo Galinha Pintadinha da plataforma do.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=dZsNaXsiIi4
Segundo momento: depois da roda de conversa, realizar um passeio em grupo
no ambiente escolar. Neste passeio vai mostrando para as crianças como a geometria
está presente na arquitetura da escola. Voltando para sala de aula será atividades de
colagem, usando cartazes e folhas de E.V.A cortadas com várias figuras geométricas
para preencher formas já desenhadas em cartolina (trabalho em grupos de 4 a 5
crianças).
Segundo Dia – É hora de praticar
Primero momento: as crianças serão reunidas em uma roda de conversa e
será introduzido o assunto. O professor deve, pois, falar sobre as principais formas
geométricas (círculo, triângulo, quadrado e retângulo), apresentando-as com materiais
concretos aos alunos, deixando-os manipulá-las. Na roda de conversa procurar
evidenciar a presença das figuras geométricas em nosso dia a dia, se possível com
objetos reais (panela, rádio, caixa de sapato, outros, etc...). É interessante ainda no
decorrer da conversa, usar exemplos em vídeo e figuras, fazendo algumas perguntas
e utilizando do alousa para que as crianças possam desenhar as formas geométricas
que aprenderam, a fixação do conteúdo.

Segundo momento: as crianças organizadas em grupo de 04 a


05, poderão exercer a criatividade utilizando as formas geométricas que
estarão cortadas em E.V.A para criação de desenhos livres, paisagens,
animais e objetos, sempre destacando as formas geométricas presentes.
Terceiro dia
Primeiro Momento: é hora da confecção de um livro sob a
perspectiva da música Aquarela, onde as crianças irão identificar coisas
que assemelhem às figuras geométricas montando as páginas do livro com
desenhos livres. Posteriormente, propor uma roda de conversa e discutir
sobre o conteúdo do vídeo, no caso, as figuras geométricas, direcionar
o diálogo até as crianças conseguirem conhecer e apontar as figuras.
Daí por diante visualizar sobre o que as crianças estarão sabendo sobre cada figura

166
geométrica. Realizar questionamentos, sobre os nomes, se já viram em suas casas
objetos que se assemelham às figuras, ouvir as respostas das crianças e sugerir que
façamos atividades no quadro negro para entendermos melhor sobre tudo.

Segundo momento: identificando as formas geométrica com cartaz: Esta


atividade consiste em 4 cartazes de cartolina colados na parede um ao lado do outro,
cada um com uma figura geométrica desenhada, e em um recipiente todas as 4 figuras
cortadas em E.V.A em grande quantidade (Figura 2). Os alunos serão divididos em
grupo de 4 e cada um em um cartaz deverão demonstrar conhecimento das formas,
identificar e colar as figuras no cartaz que estará desenhada a figura semelhante.

Figura 2. Atividade com cartazes do segundo dia.

Terceiro momento - Criando figuras com as formas geométricas serão ofertadas


aos alunos folhas sulfites e um conjunto de várias figuras geométricas já recortadas de
diferentes tamanhos e formas. Com isso cada um deverá formar e colar várias figuras,
como por exemplo, castelos, carros, trenzinhos, navios e casas utilizando as figuras
recortadas (Figura 3).

Figura 3. Atividade do terceiro dia.


Quarto Dia - Passeio pelo pátio
Primeiro momento: Os alunos serão convidados a realizarem um
passeio pelo ambiente escolar e apontar objetos que recordam as formas
geométricas e será discutido em grupo durante o passeio essa semelhança de objetos

167
do dia a dia com as formas geométricas. Após retornar para sala de aula, cada aluno
receberá uma atividade que pedirá para que desenhem em determinados espaços os
objetos que visualizaram durante o passeio e que lembravam as formas geométricas
identificando-as (Figura 4).

Figura 4. Atividade do quarto dia.

Quinto dia: Confecção do livrinho


Para finalizar a semana desta sequência didática os alunos irão confeccionar
cada um seu livrinho. Como referência será apresentado a eles a música Aquarela de
Toquinho, onde em sua letra fala muitos objetos que é possível desenhar utilizando
as formas geométricas. Após ouvir a música repetidas vezes, os alunos ouvirão
pausadamente, para conseguirem acompanhar e desenhar nas páginas do livro que
já será entregue para eles montado e em branco (Figura 5). As crianças deverão
então desenhar livremente os objetos que elas acharem que dá de usar as figuras
geométricas até o fim da música.

Figura 5. Capa do Livrinho que será confeccionado no quinto dia.

168
Recursos e Materiais Necessários
E.V.A, Cartaz, Quadro negro, Cola, Tesoura sem ponta, Folha sulfite, Lápis de cor,
Giz de cera, Cartolina, TV, DVD;
Espaço: sala de aula – ambiente da escola
Possibilidades de exploração matemática:
Com as crianças de 5 de anos poderá ser desenvolvido noções numéricas,
trabalhado quantidade de lados que uma forma geométrica, noção de tamanho e
os aspectos que as diferenciam entre si. É possível ainda realizar atividades aludindo
as noções de espaço, observado no ambiente escolar como essas formas podem ser
encontradas e fazem parte do dia-a-dia do aluno.
As crianças, no entanto, podem aprender noções de proporcionalidade, tamanho
e simetria enquanto apreciam as imagens. Ao observar poderão utilizar as formas,
para gerar efeitos visuais e diversas sensações, ampliando seu repertório cultural e
avançando nas aprendizagens relativas à linguagem geométrica, envolvendo-se no
universo das formas e de suas múltiplas manifestações.
Avaliação do processo:
Os alunos serão avaliados de forma contínua, levando em conta suas necessidades
e grau de dificuldade, sempre buscando estratégias para que a possam desenvolver
habilidades psíquica e motora.
Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.

DESENHOS INFANTIS. Galinha pitadinha: Figuras geométricas. 2013. (1m07s).


Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=dZsNaXsiIi4>, acesso em:
21/05/2020.

MUNIZ, Aline da Silva R. In: Congresso Nacional de Educação, XI, 2013, Curitiba. A
geometria na educação infantil. 25551-25565. Disponível em: https://
educere.bruc.com.br/CD2013/pdf/7220_5552.pdf>, acesso em:
28/05/2020.

169
5.9 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 36 - ALÔ? QUEM FALA?
BRINCANDO COM O CELULAR E APRENDENDO
MATEMÁTICA

Professora Elaine Tavares Soares De Macedo


elainetsmacedo@gmail.com

Objetivos
• Desenvolver percepções táteis e visual, auditivas, memorização;
• Identificar e nomear as formas geométricas;
• Reconhecer existência e a importância da tecnologia em nossa vida e suas
mudanças ao logo do tempo;
• Proporcionar momentos de exploração, trabalho em equipe e individual,
explorar a criatividade das crianças (trabalhando reciclagem).
• Desenvolver habilidades motoras, pular, equilibrar e saltar. Noções de espaço,
medidas, quantidade e sequencia de numéricas de 0 a 9.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da brincadeira ‘’ Alo? Quem fala? Brincando com
o celular aprendendo matemática “possibilita o desenvolvimento de três objetivo de
aprendizagem contidas na BNCC (EI03ET04) e (EI03ET07), pertencente ao campo de
experiência da BNCC: Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET04) registrar observações, manipulações e medidas,
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por
números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET07) relacionar números às suas respectivas quantidades


e identificar o antes, o depois e o entre em
uma sequência (BRASIL, 2017, p. 49-50).
A brincadeira Alô? Quem fala? Brincando com celular e aprendendo
matemática. Apresentara de forma lúdica temas que são relevantes ao
meio cultural de convívio da criança, onde ela está inserida. Usando a
tecnologia para ajudar na construção de uma base de conceitos essências,
como fato de que pela tecnologia é possível transmitir informação sobre
si mesmo e/ou sobre a realidade de suas práticas sociais, podendo ser o
número do telefone de seus pais e/ou parente próximo (policia, bombeiro
e telefones pessoais).
O Aprender nesta fase do conhecimento se dá através de repetições,
em brincadeiras fazendo os alunos memorizar de forma prazerosa, com
tapete no formado de um teclado de celular que possibilitara noções
espaciais, lateralidade e concentração. Serão também utilizados pratinhos
de plásticos na parede representando as teclas do celular, assim trabalhando noções

170
básicas do designer do aparelho.
Durante a brincadeira a criança irá usar a criatividade e a imaginação para criar
o seu próprio celular tornando então em um momento de compartilhamentos e
socialização. Pode-se explorar ainda noções de medidas, criando o antigo brinquedo
telefone sem fio.
Recursos e Materiais Necessários
E.V.A colorido; Caixa de papelão pequena; Barbante; Canetas hidrográficas; Copo
descartável; Tapete grande no formado de uma de celular; Imagem de diferentes
celular e telefones fixos; Feijão; Tecido Oxford; Tesoura e cola quente.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
O facilitador irá passar como acontecera a brincadeira e suas regras de forma
oral uma ou mais vez até que todos compreendam.
Regras:
• O número do seu celular em uma na fixa;
• Decide-se quem iniciara o jogo? Pode ser por ordem alfabética ou par o ímpar;
• A criança ira pular em seu número de telefone;
• Em seguida, toque no botão de chamada.
Outra sugestão para brincar seria:
• Vários sacos de feijão ou outros objetos que não saltam ou rolam quando
jogados;
• A criança que começa, joga o saco de feijão dígitos do número de telefone
que estão aprendendo na sequência correta
Dinâmica Metodológica Quantidade de aulas – 6 aulas de 60 minutos
Primeiro momento – uma aula de 60 min
Organizar a crianças em roda de forma que todos possam se ver e interagir.
Conversar com a turma, mostrando as figuras de diferentes telefones e suas mudanças
ao logo do tempo. Fazer perguntas se alguém reconhece aqueles equipamentos e
se já viram objetos semelhantes e qual chamou mais sua atenção. Após dialogar e
explorar bastante sobre o celular, a professara revelara para as crianças que terão uma
tarefa: criar o seu próprio celular. Ainda na roda, anunciar que cada aluno receberá
uma caixinha de leite, uma tesourinha sem ponta e papéis com números para fazer
sequência dos números existente no telefone. Peça as crianças que, ao logo da tarefa
se tiverem dificuldade procura orientação das professoras.
Segundo momento – Duas aulas de 60 min
Nesta segunda aula a professora levará para sala um tapete grande
com formando de um celular. As crianças sentadas mesmo em seus
lugres receberão orientações de como será realizada a brincadeira. Deve-
se ressaltar a importância de memorizar alguns telefones uteis, por
exemplo os de seus familiares, policia, corpo de bombeiro e hospital.
Neste momento a professora entregara uma ficha com tento o número
dele. Explica que por ordem alfabética cada deverá pular os números
indicado na ficha. Quando terminar a professora mostrará vários sacos de
feijão com os quais se fará a representação das quantidades do numeral
contido em cada tecla do celular (tapete). Ainda com mesmo tapete serão
utilizados objetos e/ou figura de E.V.A para representar as quantidades de
cada número indicado.
Terceiro Momento - 3aulas de 60 min
Confeccionaremos um telefone sem fio, para isso teremos que
aprender a medir a linha que vai no fio do de telefone. A professora presente para
crianças alguns objetos que padronizam o sistema de medida como: régua, fita
171
métricas entre outro. Contudo pode-se medir as coisas com diversos matérias (lápis,
chinelos, pecinhas etc) ou com nosso corpo (mãos, pés e dedos). Após medir vamos
confeccionar o telefone sem fio.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Com esta brincadeira também pode- se trabalhadas formas geométricas criando
o tapete grande com formado de celular onde as crianças colocam a quantidade
indicada do número com formas geométrica.
Pode explorar jogos de memória, usando os números ou a imagem do telefone.
Alo? Quem fala? Brincando com celular e aprendo matemática, pode ser levantar
questões como:
• Importância de saber de memória o número de pessoas, mas próxima;
• Atenção aos comandos dados;
• Trabalho em equipe;
• Distancia de um número da outra e força que precisara colocar para chegar
lá;
• Saber e reconhecer os números indicados pela professora
• Lateralidade esquerda e direita
Avaliação do Processo
Avalição acontecera atrás de observação individual para cada criança quando
lhe proposto as atividades como reage e sua motivação para concluir e será de forma
continua.
Design do Brincadeira

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível


em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.
pdf >. Acesso em: 27 de maio de 2020.

Imagens - Pinterest- Disponível em <https://br.pinterest.com/


pin/713890978409757508/?nic_
172
5.10 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 37 - A HISTÓRIA DOS 10
FANTASMAS

Professora Eliene Angélica Pereira


elieneangélicabbu@hotmail.com

Objetivos da História:
• Proporcionar a compreensão de que a matemática pode ser apreendida de
forma prazerosa;
• Conceituar e Reconhecer números, ordenação (crescente/ decrescente),
classificação, quantificação, atenção, concentração e criatividade;
• Identificar e utilizar estratégias para quantificar.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A história dos 10 Fantasmas tem a intenção de possibilitar o desenvolvimento
de três objetivos de aprendizagem contidos na BNCC. A História dos 10 Fantasmas
poderá proporcionar um momento rico de aprendizagem para os alunos da pré-escola
(EI03ET04) registrar observações, manipulações e medidas,
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por
números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET07) relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência (BRASIL, 2017, p. 49-50).
A história dos 10 Fantasmas poderá proporcionar um momento rico de
Aprendizagem para os alunos de uma forma prazerosa, descontraída e criativa.
Pois além de aprender a sequência numérica, a forma crescente e decrescente dos
números, A história dos 10 Fantasmas possibilita as crianças da Educação Infantil o
desenvolvimento da cooperação e noção de tempo e espaço.
Organização da Classe:
A sala pode ser organizada em semicírculo, deixando a mesa da
professora onde ficará o castelo centralizada na parte aberta. As crianças
devem ser orientadas no momento em que entram segurando os desenhos
enumerados e o lugar que cada um deve ocupar, assim como o momento
de se retirarem um a um de acordo de acordo com o desfecho da história
e o numeral que cada um estará segundo, de maneira que o primeiro a sair
será o de número 10 e o ultimo o número 1.
Recursos e Materiais Necessários:
Papel sulfite, lápis de cor, Palito de churrasco, papel cartão, papelão,
isopor, jornal, uma mesa.

173
Dinâmica Metodológica: Duração das atividades: uma semana (5 dias) cinco
momentos.

Primeiro Momento
A professora irá fazer uma revisão dos números de 0 a 10, explorando bem a
sequência, questionando o numeral que vem antes e depois, contando de forma
crescente e decrescente. É importante explicar aos alunos sobre a história dos 10
Fantasmas, falando sobre a participação efetiva deles no enredo, e que a próxima
etapa será colorir os personagens e confeccionar os números.
Segundo momento
A professora trará o material para a sala e distribuirá as xerox dos desenhos e os
números para que os alunos possam colori-los.
Terceiro momento
Nessa etapa os alunos terão que recortar o desenho dos fantasmas e os números
e colar no papel cartão. Enquanto seca a cola pode-se ir construindo o castelo junto
com a professora com o papelão e o jornal, colar os desenhos dos fantasmas e seus
respectivos números no palito de churrasco.
Quarto momento
Organizar a sala de maneira que a mesa fique visível a todos. Primeiro a professora
irá contar a história, com os personagens já colocados no isopor e irá retirando os de
acordo com o desfecho do enredo.
Quinto momento
Nesse momento a professora irá organizar uma roda de conversa sobre a história,
as observações, os exemplos, a relação com o conteúdo etc. após a roda de conversa os
alunos irão fazer uma atividade de leitura e registro para melhor fixação do conteúdo.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
Pode ser explorar a sequência numérica onde a professora questionará os alunos
sobre:
• O número que vem antes
• O número que vem depois
• O número que está entre
• Quantos Fantasmas usam cinto?
• O que faz os fantasmas de número 3
• Qual o número que está antes do fantasma que come pasteis?
• Que número vem depois do fantasma que come atum?
• Encorajar os alunos a usar a criatividade e fazer modificações na
história.
• O que os fantasmas poderiam usar ou comer diferente da história
e que rimam com o número?
Exemplos
10 que usam anéis
9 que não se movem
8 que eram galã da novela das 8
7 que andam de charrete

174
6 que falam inglês
5 que usam brinco
4 que comem no prato
3 que falam francês
2 que chegam depois e ou montam em bois
1 que come jerimum.

A sequência Didática poderá ser desenvolvida em 5 aulas com cinco momentos


durante 5 dias. No momento de encenação os alunos poderão ser divididos em grupos
de 10 e cada grupo encenar a história uma vez.
Avaliação do Processo
A avaliação consistirá na observação da professora em relação a desenvoltura de
cada aluno, como cada um se envolveu nas atividades e as dificuldades encontradas
pelos mesmos, do que eles gostaram, o que poderiam modificar, o que a professora
poderia melhorar para obter melhores resultados.
Design da História

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível


em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.
pdf >. Acesso em: 27 de maio de 2020.

175
5.11 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 38 - JOGANDO 5 MARIAS NA
EDUCAÇÃO INFANTIL

Professora Elizabeth Soares dos Santos Miranda


esoaressantos2009@hotmail.com

Objetivo do Jogo/Brincadeira
Trabalhar a coordenação motora, raciocínio, agilidade, o equilíbrio, noções de
espaço, em cima embaixo, a socialização além de familiarizar as crianças de 5 anos
com a sequência de números de 1 a 5.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da brincadeira 5 Marias, é possibilitar o
desenvolvimento dos objetivos de Aprendizagem contidos na BNCC (EI03ET07),
(EI03ET08), (EI03ET08.1BB) pertencente ao Campos de Experiências: Corpo Gestos e
Movimentos, Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades
e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

(EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura etc.), construindo


gráficos básicos.

(EI03ET08.1BB) reconhecer expressar as medidas de


comprimentos: peso, volume e tempo. Textura: macio,
áspero e liso. Espessura: grosso e fino. Lateralidade: esquerda
direita, longe/perto, aberto/fechado, frente/atrás. (Barra do
Bugres,2019, p 209
A brincadeira Cinco Marias, tem vários nomes ao redor do país
dentre eles: três Marias, sete Marias ou jogo das pedrinhas. Por meio
desta brincadeira é possível oportunizar às crianças da Educação Infantil,
momentos de aprendizagem em que onde se aprende brincando e de
maneira divertida. É uma brincadeira para as crianças desenvolverem a
coordenação motora, atenção, concentração, mira, distância, habilidades
das mãos e rapidez de raciocínio. Possibilita as crianças a observarem as
quantidades das pedrinhas a serem pegadas a cada jogada. As crianças
vão descobrindo a cada rodada de como se deve jogar as pedrinhas, no
chão, para o alto bem como o uso das mãos para pega-las sem deixar cair.
Recursos e Materiais Necessários
• Materiais para a brincadeira: pedrinhas; (pedaços de tecidos ou
feltro; tesoura; linha agulha; saquinhos com areia);
• Espaços: sala ou aérea do refeitório

176
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
Em uma roda de conversa ou em um momento de descontração a professora irá
repassar as regras, ensinado as crianças passo a passo como se brinca. Estimulando
assim o desenvolvimento das habilidades sociais, emocionais e cognitivas das crianças.
A brincadeira Cinco Marias, embora seja conhecida deve ser planejada para
cada contexto em que será realizada. Com o plano elaborado o professor deve, pois,
repassar as regras da brincadeira, e ensinar as crianças passo a passo como se brinca.
Regras gerais
• Joga uma pessoa por vez. Se errar, perde a vez para o próximo. Quando o
outro errar ou chegar ao fim a brincadeira, o primeiro volta a jogar de onde parou.
• Para decidir quem começa, os jogadores tiram a sorte.
Organização da turma
Serão formados grupos de 2 duplas adversárias em cada um, e para cada grupo
haverá um “juiz” que observará se todas as regras estão sendo cumpridas. Cada dupla
deverá cumprir todas as fases da brincadeira (do Jogo) das 5 Marias e receberá 1
ponto por fase vencida.

Passo a passo
1. Jogar todas as pedrinhas no chão (ou outra superfície) e pegar uma delas sem
tocar nas demais. Jogar para o alto a pedrinha escolhida, enquanto pega uma das
outras quatro que estão no chão sem encostar no restante. Segurar a pedrinha na
volta, com a mesma mão, antes que ela caia no chão; repetir o mesmo para cada uma
das quatro pedrinhas.
2. Novamente, jogar as cinco pedrinhas no chão e pegar uma, sem tocar no
restante. Repetir a etapa anterior, só que agora de duas em duas pedrinhas.
3. Repetir tudo, mas desta vez pegando uma pedrinha e depois as três restantes
ao mesmo tempo.
4. Jogar as pedrinhas, pegar uma, jogá-la para o alto, pegar as quatro pedrinhas
restantes de uma só vez e em seguida pegar a pedrinha que estava no ar sem deixar
cair nenhuma.
5. Na última etapa, jogar as cinco pedrinhas no chão e pegar uma sem
tocar nas demais, com a outra mão, formar um túnel por onde as quatro
pedrinhas restantes deverão ser passadas, uma de cada vez, enquanto a
pedrinha escolhida estiver lançada ao ar.
6. Coloque as pedrinhas no chão. Posicione uma das mãos perto do
seu corpo, em forma de conchinha com a palma para cima. Com a outra,
você deve jogar uma pedrinha para o alto e, antes que ela caia, pegar
outra do chão e colocá-la dentro da concha.
Observação: Se o jogador tocar numa das pedrinhas que estão
no chão, que não seja a escolhida para a execução da jogada, ou deixar
alguma delas cair da mão, passará a vez ao próximo jogador. Ganha quem
passar todas as fases.

177
Dinâmica Metodológica - Duração das Atividades: 4 aulas
Primeiro Momento
Na roda da conversa o professor vai apresentar a brincadeira para as crianças
mostrando as 5 pedrinhas que escolheu para brincar. No pátio as crianças vão escolher
suas 5 pedrinhas para brincarem. Após escolherem as pedrinhas, sentarão em círculo
e o professor vai explicar as regras da brincadeira e formar as duplas.
Segundo momento
Sentadas no chão com suas pedrinhas nas mãos, ao sinal do professor iniciarão a
brincadeira. O professor passará em todos grupos observando, fazendo as intervenções
necessárias na brincadeira, auxiliando as crianças em caso de dúvidas.
Terceiro Momento
O professor convidará as crianças para fazerem a socialização da brincadeira,
no pátio da escola. Poderá ser organizado um intercâmbio com outras turmas para
socialização do aprendizado, assim que já brincou vai ensinar os demais.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Na roda da conversa o professor vai realizar diversos questionamentos para
provocar o pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Quantas pedrinhas precisamos para iniciar a brincadeira?
• Quantas pedrinhas será que temos todos juntos?
• Quantas vezes cada um jogou?
• Para onde jogamos as pedrinhas?
• Quando pegamos 2 pedrinhas quantas restam para serem pegas?
• O que precisamos ter para brincar de 5 Marias?
• Por onde começamos a brincar?
• Qual é o maior e o menor número de pedrinhas podemos brincar?
• Quantas jogadas tem essa brincadeira?
• Como essas pedras vieram para aqui na escola?
• O que usamos para pegar as pedrinhas?
• Como são as pedrinhas? Dura, mole, áspera ou lisa?
• Quais números são pares e quais são ímpares?
• Todo mundo conseguiu segurar as pedrinhas em uma mão sem
deixar cair?
• As nossas mãos são do mesmo tamanho? Vamos ver o tamanho
das nossas mãos? Qual é a maior? E a menor?

A brincadeira Cinco Marias, intensifica as habilidades de equilíbrio,


contagem e o raciocínio. É possível trabalhar com os numerais indicando
quantas pedras foram deixadas de pegar em cada jogada, quantas devem
ser pegas, as possibilidades de jogadas, as medidas das pedras, a habilidade
de segurar as pedrinhas e a formação dos números pares e ímpares.
Avaliação do processo
As crianças serão avaliadas, mediante o acompanhamento
do processo de desenvolvimento da brincadeira, refletindo sobre a
socialização com os colegas, o raciocínio, o equilibro, as noções de espaço,
a participação e a compreensão das noções matemática trabalhadas.

178
Tabuleiro do jogo malha/designer

Referências Bibliográficas

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil


e Ensino Fundamental. Brasília: MEC, 2017.

CONTEÚDO aberto. In: Wikipédia: Cinco Marias: Disponível em:< https://pt.wikipedia.


org/wiki/Cinco-marias > Acesso em 17 maio 2020.
Documento Referencial Curricular de Barra do Bugres-MT, 2019.

LORENZATO, S. Educação Infantil e Percepção Matemática. 3ª Ed. rev. Campinas, SP.


(Coleção Formação de Professores). Autores Associados, 2011.

MOREIRA, C. B. et al. Tarefas Matemáticas para o Desenvolvimento da Percepção de


Espaço na Educação Infantil: potencialidades e limites. Bolema, Rio Claro (SP), v. 32, n.
60, p. 231 - 254, abr. 2018.

CALINA, Flavia. O Jogo Das 5 Marias (VÍDEO). Disponível em < https://


www.youtube.com/watch?v=B7vhEq-ev2E >Acesso em: 29 de mai.2020.

Jogo Das 5 Marias | Fácil De Fazer | Presente Para Criança Gastando Pouco.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ttAg6FERy64>
Acesso em: 29 de mai.2020.

179
5.12 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 39 - CONTAGEM E QUANTIDADES

Professor Erivaldo Patrício Izidoro


erivaldo-patricio@hotmail.com

Objetivo da Brincadeira “Contagem e Quantidade”


• Compreender o significado da contagem através de tampinhas, fichas
numéricas;
• Desenvolver noções de quantidades;
• Aproximar as crianças do conceito de número através do registro de
quantidades;
• Compreender a utilização dos números.
Objetivo de Aprendizagem do jogo contido na BNCC
A intencionalidade pedagógica da brincadeira “contagem e quantidades”
possibilita o desenvolvimento de dois Objetivos de Aprendizagem contidos na BNCC.
(EI03ET05), e (EI03ET07) pertencente ao Campo de Experiência da BNCC: Espaços,
Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET05) classificar objetos e figuras, de
acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03ET07) relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência (BRASIL, 2017, p. 49-50).
O jogo contagem e quantidades possibilita as crianças da Educação Infantil o
desenvolvimento de noções de contagem e sequência numérica e noções matemáticas.
Recursos e Materiais Necessários
Papel cartão colorido, Papelão, Pincel preto, Copo descartáveis,
Tesoura, Cola
Orientação aos Participantes em relação as Regras do Jogo.
O mediador deve repassar oralmente as regras do jogo com as
crianças e se necessário realizar mais de uma vez para que as crianças
compreendam todos os passos.
Regras:
• A criança deve relacionar as quantidades aos números assim
como os números as quantidades.
• O jogo pode ser jogado em duplas ou individualmente sendo
contabilizado tempo (o mediador determina o tempo de acordo com as
dificuldades da criança).
• Vence o jogo quem relacionar primeiro as quantidades aos
números. O objetivo é completar a sequência numérica relacionando quantidades aos

180
números fixados na base.
Dinâmica Metodológica
Aproximadamente 360 minutos 6 aulas de 60 minutos cada uma.
Primeiro Momento – 2 aulas de 60 min.
O mediador deve conversar com as crianças relacionar quantidades, contagem
e sequência numérica, através de atividades impressas e objetos que facilitem esse
processo.
Segundo Momento – 2 aulas de 60 min
O mediador leva os materiais necessários para construção do jogo e o desenvolve
juntamente com as crianças ao terminar o mediador pode estar explicando como é a
dinâmica do jogo.
Terceiro Momento – 2 aulas de 60 min.
Repassar as regras e desenvolver o jogo monitorando as crianças e mediando-as
tirando suas dúvidas referente ao jogo.
Possibilidades de Explorações Matemáticas - Discussões em Sala de Aula.

O mediador pode solicitar a ajuda das crianças para registrar números


quantidades desenhadas. O mediador pode realizar diversos questionamentos para
provocar o pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Por onde começamos a jogar?
• Qual é o maior e o menor número do jogo?
• Quantos números temos registrados?
• Qual a sequência numérica?
• Quem sabe onde está o número 3?
• Que número está antes do 5?
• Que número está após o 7?
• Que números estão antes do 6?
• Por quais números passamos para chegar ao 5?
• Quais números são pares?
• Quais são números ímpares?
• Qual o maior número do jogo?
• Quais são as formas geométricas representadas no jogo;
O mediador deverá encorajar as crianças a brincarem com o jogo contagem e
181
recontagem, introduzir variações no jogo, e criar passos diferentes para o jogo através
de sua didática. O jogo contagem e quantidades pode também ser utilizado para
reforçar algumas habilidades numéricas. As seguintes atividades podem ser utilizadas:
• Ditado numérico;
• Sequência numérica registrada;
• Contagem dos números e das fichas de quantidades;
• Contagem e recontagem dos registros do jogo;
• Formas geométricas círculo, quadrado, triangulo, retângulo;
O mediador pode perguntar para as crianças se alguém conhece outro tipo
de brincadeira semelhante ao jogo? Pode também criar outras fichas de diferentes
formas geométricas.

Avaliação do Processo
Com as atividades aqui propostas o mediador pode realizar observações e
registrar a forma como cada criança se envolveu com as atividades, bem como as
possíveis dificuldades apresentadas para reestruturar as próximas aulas.

Referências Bibliográficas

BIGODE, A. J. L.; FRANT, J. B. Matemática: soluções para dez desafios do professor. São
Paulo: Ática, 2011.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto


Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Quantificação, Registros e
Agrupamentos / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,
Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.

BROCARDO, J.; SERRAZINA, L.; ROCHA, I. (Org.). O sentido do número:


reflexões que entrecruzam teoria e prática. Lisboa: Escolar Editora, 2009.

CASTRO, J., & RODRIGUES, M. (2008a). O sentido de número no início da


aprendizagem. In J. BROCARDO, L. SERRAZINA, & I. ROCHA (Eds), O sentido
do número: reflexões que entrecruzam teoria e prática (117-133). Lisboa:
Escolar Editora.

CARLETO, Eliana Aparecida. Jogo De Trilha: Contagem, Sequência Numérica


E Leitura De Números (2013). Disponível em:<http://portaldoprofessor.
mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=48853> aceso em 28 de maio,
2020

182
5.13 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 40 - BRINCADEIRA DE
CONTAGEM PARA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN

Professor Evanildo Ramos da Cruz


evanildocruz@yahoo.com.br

Objetivo do Jogo/Brincadeira
• Desenvolver noções de contagem, raciocínio, desenvolvimento da linguagem
e ainda destacamos a importância da socialização;
• Familiarizar o aluno com Síndrome de Down de 5 anos com a sequência
numérica de 1 a 12;
• Criar situações lúdicas para o desenvolvimento da percepção de espaço,
distância e quantidade;
• Reconhecer através da imagem o que está no centro do relógio.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intenção pedagógica da brincadeira utilizando o “relógio” é o desenvolvimento
de habilidades contidas na BNCC (El03ET04) e (El03ET07) contemplando os campos de
experiências da BNCC: Espaços, tempos, relações e transformações.
(El03ET04) registrar observações, manipulações e medidas,
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por
números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.

(El03ET07) relacionar números às suas respectivas


e identificar o antes e o depois e o entre em
uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
Esta proposta foi desenvolvida para trabalhar a ludicidade com uma criança
com Síndrome de Down de 5 anos no (Pré ll). Para tanto no centro do brinquedo
está inserido como papel de parede a foto da aluna. Além de observar
a sequência de número de 1 a 12, com encaixe para que a criança ao
jogar um dado contendo os números, possa colocar no encaixe o número
correspondente. Após verificar o número do dado pode girar o ponteiro e
dizer, por exemplo: número 5 e encaixar o número cinco no suporte. Através
da repetição, além de conhecer e reconhecer os números, desenvolverá
habilidades como percepção de espaço, notará que os números a direita
estão sempre crescendo, noção de distância entre os números, noção do
antes, depois e entre. Além da interação com outras crianças.
Recursos e Materiais Necessários
Os materiais necessários para a brincadeira com o Relógio:
• Mesa para colocar o relógio em cima
• Os dois dados contendo os números de 1 a 12
• As pecinhas em forma de números de 1 a 12 que será encaixada
no relógio
183
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
A brincadeira deve ser primeiramente realizada por um tutor para que a aluna
possa se familiarizar com o brinquedo, consequentemente com os números, ponteiros
e com os dados.
Regras:
• Joga se o dado para cima e ao cair observar qual número saiu;
• Girar o ponteiro maior até o número, e dizer em voz alta o número, por
exemplo: número 10;
• Encaixar a pecinha com o número;
• A brincadeira também pode ajudar na socialização das crianças, pois todas
podem participar da brincadeira.
Dinâmica Metodológica
Duração das Atividades: 4 aulas de 60 minutos – 2 momentos de 2 horas
Primeiro Momento – 2 aulas de 60 min.
Os professores devem dialogar com a aluna sobre o relógio. Levar ela a
questionamentos. Você já reparou que o relógio tem vários números? Quais números
você conhece? Qual a sua idade? Quantos irmãos você tem? É importante que nesta
brincadeira a criança perceba que os numerais já fazem parte do seu dia a dia. Como
atividade Lúdica é interessante que haja uma interação com o brinquedo, manipulação,
pode brincar com os dados, com as pecinhas em forma de numeral, de forma a
familiarizar com o brinquedo. Além de reconhecê-la através da foto. Os professores
podem observar e se necessário fazer interferências com objetivo de orientar:
• As regras da brincadeira;
• Sequência de contagem, no reconhecimento dos numerais, no encaixe no
suporte;
• Ajudar as crianças a se organizarem em pequenos grupos para não haver
tumulto;
• Provocar nas crianças a percepção de explorações matemáticas.
Segundo Momento – 2 aulas de 60 min.
Os professores podem utilizar esse momento de forma lúdica para expressar
a ordem de 1 a 12 de forma que ela perceba que os números a direita
são maiores. Essa atividade também cria o senso do antes, depois e o
entre. Ao manipular os dados as professoras podem. Utilizando um giz
e a criança pode desenhar o relógio no quadro para desenvolver outras
habilidades como coordenação motora, noção de espaço, distância.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Os professores podem primeiramente apresentar o relógio a aluna.
Consequentemente mostrar as pecinhas, os dados e contar de 1 a 12 de
forma que ela possa conhecer os números e reconhecê-los.
Na sequência, depois que ela estiver familiarizada com os numerais,
pode trabalhar o antes, depois e o entre. Assim, pode-se desenvolver na
aluna o pensamento matemático, como por exemplo:
• Ao jogar o dado para cima, em qual número caiu?
• Perceber que os números a direita são sempre maiores;
• Em que número está o ponteiro?
184
• Onde está o número 4?
• Que número está antes do 6?
• Que número está depois do 6?
• Por quais casas passamos até chegar ao 8?
• Quais números são pares e quais são ímpares?
Avaliação do Processo
A avaliação na educação infantil é vista como uma série de ações desenvolvidas
pelo professor com o objetivo acompanhar o processo de aprendizagem do aluno.
Ainda este processo de ensino-aprendizagem, fortalece a autoestima e auxilia nas
ações pedagógicas. Nesta fase o que se avalia é o trajeto percorrido em determinado
objetivo de aprendizagem. Assim deve contemplar os momentos em que a criança:
• Exercita os conceitos aprendidos tanto no contexto escolar como no
extraescolar;
• Tem oportunidade de interpretar a ação dos adultos;
• Tem possibilidades de expressar os sentidos que atribui aos conceitos,
modificando-os a partir das relações que estabeleceu.
Neste sentido, a avaliação desta brincadeira se dará na forma de observação do
envolvimento do aluno. Outra forma de avaliação será a observação das regras.
Tabuleiro do Jogo/ Malha/Design

Referências Bibliográficas

AVAMEC – O Papel da Avaliação. 2020. Disponível em <http://avamec.mec.


gov.br/#/instituicao/seb/curso/2771/unidade/1200/acessar>. Acessado
em 20 de Maio de 2020.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível


em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.
pdf >. Acesso em: 27 de maio de 2020.

CPB – Avaliar na Educação Infantil. 2017. Disponível em < https://


educacional.cpb.com.br/conteudos/universo-educacao/avaliar-na-
educacao-infantil/>. Acessado em 10 de Maio de 2020.
MOREIRA, C. B. et al. Tarefas Matemáticas para o Desenvolvimento da
Percepção de Espaço na Educação Infantil: potencialidades e limites. Bolema, Rio

185
Claro (SP), v. 32, n. 60, p. 231 - 254, abr. 2018. Disponível: < http://www.scielo.br/
pdf/bolema/v32n60/0103-636X-bolema-32-60-0231.pdf>. Acesso em: 10 de Maio de
2020.

PEREIRA, C. A importância da Contagem no desenvolvimento do conhecimento e


habilidades matemáticas. 2017. Disponível em <https://www.clarissapereira.com.br/
importancia-da-contagem-para-o-desenvolvimento-de-conhecimentos-e-habilidade-
matematicas/>. Acessado em 10 de Maio 2020

186
5.14 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 41 - CAIXA MÁGICA DAS
FORMAS GEOMÉTRICAS

Professora Josiane Lima Dos Santos Silva


josiane_limasantos@hotmail.com

Objetivo do Jogo/Brincadeira
• Explorar e identificar figuras geométricas;
• Estabelecer relações de semelhança e diferença entre as formas dos objetos,
construindo aos poucos as noções de classificação, comparação e seriação.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da brincadeira’’ caixa mágica das formas
geométricas” é possibilitar o desenvolvimento de dois objetivos de aprendizagem
contidos na BNCC. (EI03ET01), e (EI03ET05 pertence ao campo de Experiência da
BNCC: Espaços, tempos, Quantidade, Relações e transformação.
(EI03ET01). Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades

(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de acordo com


suas semelhanças e diferenças. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
A brincadeira da caixa mágica das formas além de despertar a curiosidade das
crianças da educação infantil irá desenvolver a socialização.
Organização da Classe: duplas/trios... os Alunos
As crianças serão organizadas em círculo para explicação da brincadeira e depois
em filas para execução.
Dinâmica Metodológica - Duração das atividades: 4 aulas de 60 minutos.
1º momento: 2 aulas de 60 minutos. Explorando as Formas Geométricas:
No primeiro momento a recepção das crianças, orientando-as para
se sente em círculo, apresentar as formas geométricas (círculo, quadrado,
retângulo e triângulo) perguntar para a criança o que estão vendo. Solicitar
para observarem os objetos da sala de aula e identificar quais os objetos
tem a forma igual ou semelhante a apresentada e comparações para
verificar as semelhanças. Após esse período de conversa e explicações,
levar as crianças para o pátio e solicitar que elas passem pelo circuito das
formas geométricas.

2º momento: 2 aulas de 60 minutos


Dentro da sala de aula organizar as crianças explicar o passo a passo da
brincadeira. Sentados em roda, a caixa das formas irá passar de mãos em mãos
187
enquanto a professora juntamente com as crianças canta a música:

Passa a caixa pela roda,


Sem a roda desmanchar
Quem ficar com essa caixa uma forma vai tirar.

Após o término da música a criança retirará a figura geométrica e dirá qual é


forma.
Recursos e Materiais Necessários
Espaço: sala de aula, pátio
Matérias: caixa de sapato, formas geométricas de papel, forma para circuito.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
A professora deve repassar oralmente as regras da brincadeira com as crianças,
se necessário for repetir as orientações.
Regras:
Na sala de aula:
• Todas as crianças sentadas em círculo
• Retirar a figura geométrica de dentro da caixa somente quando a música
parar
• Levantar do círculo só após o término da brincadeira
• A caixa das figuras geométricas deverá ser movimentada, passando de mão
em mão.
No pátio:
• Saber esperar a sua vez
• Realizar o percurso uma criança por vez.
• Passar por dentro figuras sem derrubar
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
A professora pode instigar diversos questionamento provocando o pensamento
matemático das crianças como exemplo.
• Com o que se parece o retângulo? Tem algo semelhante aqui na sala?
• Quantos lados tem o triângulo? Vamos contar?
• Quantos lado tem o quadrado?
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira

188
Avaliação
A avaliação será realizada a partir do desenvolvimento, participação e observação
de cada aluno.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf >. Acesso em: 27 de
maio de 2020.

189
5.15 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 42 - ÁRVORE DA ADIÇÃO

Professora Luciana Pereira Da Silva


luciana_thipereira@hotmail.com
Objetivo do Jogo/Brincadeira
• Proporcionar a assimiliçao do campo conceitual adição de uma forma lúdica,
relacionando números a quantidades e desenvolver o raciocínio logico;
• Trabalhar as pequenas adições e os números, de uma maneira lúdica, com
regras simples e significativas;
• Realizar ações de juntar, relacionando a ideia ação de juntar, com o termo
adição;
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC – INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da atividade “Arvore da Adição” possibilita o
desenvolvimento de três objetivos de aprendizagem contidos na BNCC. (EI03ET05) e
(EI03ET07) pertencendo ao Campo de Experiência da BNCC: Relações, Transformações,
Quantidades, Tempos e Espaços.
(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de
acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
As atividades da Árvore da Adição, visam uma aprendizagem conectada aos
apspctos do dia a dia da criança e a consolidação de conhecimento sobre a adição
instigando os alunos a serem pesquisadores do raciocínio.
Recursos e Materiais necessários.
Materiais para atividade: Dado, EVA, Papel Crepom, Cola de Eva,
Caneta Preta de Eva, Color Sete, Papel A4, Lápis, Borracha.

Espaço: dentro de uma sala, ou num lugar espaçoso.


Orientação das Crianças Participantes em relação às Regras do Jogo/
Brincadeira
Como jogar:
• Dois dados para criança;
• Iniciando o jogo seguindo passo a passo;
• A criança irá jogar o dado, e referente à quantidade que cair na
parte superior será referente o número de bolinha crepom que colocara
no topo da árvore;
• A criança irá contar as bolinhas;
190
• Chegou a hora de fazer a soma;
• Após fazer a soma poderá procurar o número corresponde à régua e estar
colocando no lugar que está o ponto de?
• A criança perde a vez quando;
• Quando a criança era soma numérica;
Dinâmica Metodológica
• Duração das atividades; 2 aulas – de 2 momentos.
Primeiro momento -1 aula
Iniciar com uma roda de conversa com os alunos explicando sobre a importância
da adição em nosso cotidiano, pois a matemática faz parte do nosso dia a dia. Logo
após as crianças formarão um círculo e no meio ficara a árvore da Adição. A
primeira criança a jogar será escolhida pela ordem alfabética da lista de chamada. O
jogador se posicionará ao centro do círculo para começar e assim que estiver com os
dois dados em suas mãos ele poderá arremessar um por vez, conforme o número que
sair na parte de cima do dado, ira pegar as bolinhas de crepom referente à quantidade
indicada e colocar no topo da árvore. Com o segundo dado seguirá a mesma sequência
do primeiro. A criança fará a contagem das bolinhas no topo da árvore, somando-as e
indicando o resultado deslizando a régua até o número correspondente.
No segundo momento -1 aula
Serão realizadas atividades em duplas, disponibilizando um dado,lápis, borracha
e uma folha de papel A4 para cada aluno. Defidir quem inicia o jogo , para isso poderá
ser utilizado diferentes estratégias (par ou ímpar, sorteio, dentre outras). Em seguida,
o primeiro jogador arremessa o dado. Os dois jogadores anotam em sua folha de
papel o numeral relativo à quantidade que saiu no dado. Eles devem anotar o sinal
de adição (+) na frente do numeral. O segundo jogador arremessa o dado e ambos
anotam o numeral que saiu. Depois eles devem fazer o sinal de resultado conta, ou
seja, igual (=).
Eles deverão fazer a soma e anotar o resultado.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula.
• É possivel ter vários materiais de contagem ( bolinhas, tampinhas
) e cada numero que sair na jogada de dados as crianças representatrem
a quantidade com material concreto.;
• Quais são os númerais aparecem nos dados?
• Com dois dados quais as possibilidades de soma? Representar os
resltados;
• Quais os numeris pares e impares que estão no dado?
• Estingar eles a contar todos os números que estão na régua?
Avaliação do Processo
A avaliação acontecerá através de observações e a participação dos
alunos.
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design da Brincadeira Desenho da Brincadeira:
Arvore da Adição

191
Jogo pedagógico Árvore da Adição, metodologia para ensinar a somar com o uso
de dados.

Referências Bibliográficas

A ARTEDE ENSINAR E APRENDER,01 vídeos de (5:05 MIN) árvore da adição, publicado


pelo canal arte de ensinar e aprender,2016, disponível em https://www.youtube.com/
watch?v=eFIXswyOGTka acesso em 17/05/2020

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: < http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC>. Acesso em: 22/05/ 2020
Associação Brasileira de Psicomotricidade. Histórico Da Psicomotricidade.
2017. Disponível em: https://psicomotricidade.com.br/historico-da-
psicomotricidade/.Acesso em 27/05/2020.
PORTAL – EDUCAÇÃO. Atividades Lúdicas que Auxiliam na Psicomotricidade.
Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/
pedagogia/atividades-ludicas-que-auxiliam-na-psicomotricidade/32032.
Acesso em: 05/06/2020.

192
5.16 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 43 – AS BORBOLETAS
ENCONTRAM OS PARES

Professora Liuziane Silva dos Santos


silvaliuziane@gmail.com

Objetivo do Jogo/Brincadeira
Criar um cenário onde se possa trabalhar a socialização, atenção, sequência e
escrita numérica, antecessor e sucessor e leitura dos números. Além de familiarizar as
crianças de 5 anos com a sequência de números de 1 a 10.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC do Jogo/Brincadeira (INTENCIONALIDADE
PEDAGÓGICA)
A intencionalidade pedagógica da brincadeira As borboletas encontram os
pares” é possibilitar o desenvolvimento de cinco Objetivos de Aprendizagem contidos
na BNCC. (EI03ET01), (EI03ET05) e (EI03ET07) pertencentes ao Campo de Experiência
da BNCC: Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET01). Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de


acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
A brincadeira “As borboletas encontram os pares” - antiga brincadeira
poderá proporcionar um momento rico de aprendizagem para as crianças
da Educação Infantil de uma maneira divertida e agradável, pois além delas
observarem a sequência de números, também acontecerá a socialização
das crianças.
Recursos e Materiais Necessários
Materiais: 1 tabuleiro com 10 metades de borboletas representando
os números de 1 a 10. 10 metades de borboletas contendo a escrita por
extenso dos numerais de 1 a 10, todos com velcro para facilitar a colagem
no tabuleiro. Pois a criança ira pregar a metade da borboleta com os
números por extenso no tabuleiro, nas borboletas correspondente;
Espaço: esta atividade pode ser realizada dentro da sala de aula, em
um pátio ou até mesmo em uma quadra.

193
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
Em dupla as crianças deverão procurar a parte da borboleta que tem o numeral
por extenso e encaixar na parte com o numeral indo arábico. Cada dupla terá seu
tabuleiro.
Dinâmica Metodológica - 2 aulas de 60 minuto;

Primeiro momento
Em roda de conversa dialogar sobre a brincadeira “As borboletas encontram os
pares” levantando alguns questionamentos.
• Quem já brincou de “As borboletas encontram os pares”?
• Quais brincadeiras gostam de brincar?
• E em seguida explicar como se desenvolve a brincadeira “As borboletas
encontram os pares”;
Segundo Momento
Após as explicações da brincadeira, as crianças deverão ser organizadas em
duplas, e cada dupla recebera um tabuleiro, que poderá ser colocado em uma mesa,
ou no chão da sala de aula e as crianças em volta do jogo. Cada dupla devera olha o
tabuleiro e completar as partes da borboleta que está faltando, deverá procurar a
parte da borboleta que tem o numeral por extenso e encaixar na parte com o numeral
indo arábico. Para que assim a professora possa observar as aprendizagens dos seus
alunos, como elas trabalham em grupo, etc.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
‘As professoras podem solicitar a ajuda das crianças para elas indicarem o local
dos números na “As borboletas encontram os pares” de acordo com a sequência
numérica.
As professoras podem realizar diversos questionamentos para provocar o
pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Qual é o maior e o menor número da “As borboletas encontram os pares”?
• Quantas borboletas têm na brincadeira “As borboletas encontram os pares”?
• Quem sabe onde está o número 4?
• Que número está após o 9?
• Que números estão antes do 4?
Avaliação do Processo
A avaliação será processo continua e diversificado, no qual serão
analisadas as capacidades e as competências de cada aluno na participação
em sala de aula, na apresentação oral e no trabalho em grupo. As
professoras devem observar as crianças brincando, além de verificarem
se elas estão cumprindo as regras, e também o comportamento dos
outros alunos, quem vence e quem perde a brincadeira. Conversar com
as crianças a respeito do que elas acharam da brincadeira. É importante
deixá-las dizerem sobre o que mais gostaram.

194
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: < http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC >. Acesso em: 22/05/ 2020

195
5.17 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 44 - CARACOL DE NÚMEROS

Professora Maria das Neves do Nascimento Costa


mariadasnevesdonascimentocosta@gmail.com

Objetivo da Brincadeira “CARACOL DE NÚMEROS”


Trabalhar a memorização dos algarismos de 1 a 10 e a psicomotricidade da
criança facilitando a execução de suas atividades extraclasse.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA

A intencionalidade pedagógica da brincadeira “caracol de números” possibilita o


desenvolvimento de dois Objetivos de Aprendizagem contidos na BNCC. (EI03ET05),
e (EI03ET07) pertencente ao Campo de Experiência da BNCC: Espaços, Tempos,
Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de
acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência (BRASIL, 2017, p. 49-50).
A brincadeira “caracol de números” – a intencionalidade pedagógica da
brincadeira objetiva estratégias divertidas e prazerosa. ampliando sua relação social e
adquirindo laços afetivos.
Recursos e Materiais Necessários
Giz branco, Saquinhos de areia confeccionados pela professora, Lápis
de cor, Cola, Atividades impressas, Tesoura
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/
Brincadeira
A professora orienta aos alunos que eles iram percorrer todo o
caracol pulando com um pé só em todas as casas e só não pode pisar na
que está com o saquinho.
Quando chegar ao número 10 a criança retorna da mesma maneira
até o número 1 sem pisar nas linhas ou no número em que se encontra o
saquinho.
Regras:
• Um saquinho para cada criança
• Decide-se: quem iniciará o jogo?
• A criança que começa, joga o saquinho na casa marcada com o numeral um e
196
começa a pular de casa em casa, partindo da casa dois, até o número 10.
• Quando chegar ao 10, a criança vira e volta pulando em um pé da mesma
maneira, pegando o saquinho quando estiver na casa dois (não pode colocar o pé no
chão).
A criança perde a vez quando:
• Pisar nas linhas do desenho do caracol.
• Pisar na casa onde está o saquinho.
• Não acertar o saquinho na casa onde ela deve cair.
• Não conseguir (ou esquecer) de pegar a pedrinha na volta.
• Não vale tocar com as mãos no chão
Se acontecer umas das situações acima, quem estiver brincando perde a vez
para o próximo da fila
Vence o jogo quem pular todas as casas primeiro. O objetivo é completar o
percurso com pulos alternados de um e dois pés, pulando por cima da casa marcada
na ida e pegando o saquinho na volta sem pular na casa marcada por ela. Ganha quem
concluir o percurso até chegar ao 10.
Dinâmica Metodológica
• Duração das Atividades: 4 aulas de 60 minutos – 2 momentos de 2 horas
Primeiro momento
A professora deve levar as crianças para o pátio (local amplo) e desenhar no chão
com giz um caracol tradicional, sem os números. Em um momento inicial no pátio é
importante que as crianças tenham contato com o jogo, interagindo umas com as
outras para descobrirem como jogar. O percurso do caracol de números consiste em
10 casas, numeradas de 1 a 10. As crianças posicionam-se em fila atrás de uma linha
onde o primeiro joga seu saquinho dentro da 1ª casa e começa a brincar.
A professora deverá ir observando tudo e fazendo algumas intervenções para o
bom andamento da atividade. Além disso, ela pode ir inquerindo as crianças a respeito
de algumas explorações Matemáticas para desenvolver a percepção geométrica
(espacial) das crianças.
Segundo Momento – 2 aulas de 60 min
Em um outro dia - segundo momento – as professoras devem mais
uma vez levar as crianças para o pátio/quadra da escola. Chegando lá
pode ser feito uma roda com as crianças de forma que no centro esteja o
desenho da brincadeira caracol de números construída no chão.
A professora deve pedir para as crianças falarem o que sabem sobre
os numerais desenhados no caracol de números. Depois, busque trabalhar
a ideia de quantidade em cada um dos numerais, de um a dez, pedindo
que elas preencham cada numeral com seus saquinhos, expressando a sua
quantidade.
No pátio problematize com a turma as duas etapas de pular o
caracol de números, sendo a primeira etapa, pular do numeral um ao
dez expressando uma ordem crescente e depois pular do numeral dez ao
um, demonstrando uma ordem decrescente. Essa atividade pode ser feita
com a demonstração das crianças ou mesmo da professora no caracol de
números desenhado no chão.

197
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
As professoras podem solicitar a ajuda das crianças para elas indicarem o local
dos números no caracol de números de acordo com a sequência numérica.
As professoras podem realizar diversos questionamentos para provocar o
pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Por onde começamos a jogar?
• Qual é o maior e o menor número do caracol?
• Quantos números têm no caracol?
• Quantas casas tem?
• Quem sabe onde está o número 4?
• Que número está ao lado direito do 5?
• Que número está após o 9?
• Que números estão antes do 4?
• Por quais casas passamos para chegar ao 6?
• Quais números são pares e quais são ímpares?
A professora deve encorajar as crianças a brincarem no caracol, introduzir
variações no jogo, e criar passos diferentes para o jogo. Veja os seguintes exemplos:
• Pular somente utilizando números pares (2, 4, 6, 8, 10) ou ímpares (1, 3, 5, 7,
9).
• Pular os números pares somente com um pé e os números ímpares com os
dois pés.
• Começar a brincadeira como número 10 e pular os quadrados em ordem
inversa (10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2,1,0).
Em relação a regra “Não vale pisar nas linhas do caracol, à medida que as crianças
for jogando o saquinho e ele caia para fora do desenho ou dentro dele, a professora
pode explorar noções matemáticas, como: dentro/fora com as crianças.
A professora poderá problematizar sobre qual o tamanho dos quadrados que
deverão ser feitos para que as crianças não fiquem pisando nas linhas.
A professora pode perguntar para as crianças se alguém conhece outro tipo de
brincadeira parecida com a do caracol.

198
Avaliação do Processo
Com as atividades aqui proposta a professora pode realizar observações e
registrar a forma como cada criança se envolveu com as atividades, bem como as
possíveis dificuldades apresentadas para reestruturar as próximas aulas.
A professora deve observar as crianças brincando, além de verificarem se elas
estão cumprindo as regras, e também o comportamento dos outros alunos, quem
vence e quem perde a brincadeira. Conversar com as crianças a respeito do que elas
acharam da brincadeira. É importante deixá-las dizerem sobre o que mais gostaram.

Referências Bibliográficas

BORIN, J. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de matemática.


4 ed. São Paulo: IME-USP, 2002.

BRENELLI, R. P. O jogo como espaço para pensar: a construção de noções lógicas e


aritméticas. Campinas: Papirus, 1996. BUJES, M. I. E. Escola infantil: para que te quero?
In: GRAIDY, C. M.;
KAERCHER, G. E. P. S. (org). Educação infantil: para que te quero? Porto Alegre: Artmed,
2001.
Amarelinha caracol. 2013. disponível em:< http://www.google.com.br> Acesso em:
21 der mai. 2020

199
5.18 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 45 - PESCANDO NÚMEROS
NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Professora Maria Dias de Carvalho


mdiascarvalho42@gmail.com

Objetivo da Brincadeira “Pescando números”


• Trabalhar a coordenação motora fina, noções de espaço, além de familiarizar
as crianças de 5 anos com a sequência de números de 1 a 10
• Desenvolver as habilidades motoras (equilíbrio, paciência, interesse).
Também o raciocínio e memorização dos algarismos numéricos, sons.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - (INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A verdade é que não há nada mais “sério” e eficiente para o desenvolvimento
integral de uma criança do que uma educação que inclui os Jogos e Brincadeiras. A
orientação está, inclusive, na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que alerta que
as interações e as brincadeiras são eixos estruturantes das práticas pedagógicas na
Educação Básica. As crianças podem aprender brincando.
A intencionalidade pedagógica da brincadeira “Pescando números” é possibilitar
o desenvolvimento de dois Objetivos de Aprendizagem contidos na BNCC. (EI03ET05),
(EI03ET07) e (EI03ET08) pertencente ao Campo de Experiência da BNCC: Espaços,
Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de
acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o
depois e o entre em uma sequência

(EI03ET08). Expressar medidas (peso, altura etc.),


construindo gráficos básicos (BRASIL, 2017, p. 49-50).
A brincadeira “Pescando Números” – proporcionara um momento
rico de aprendizagem para as crianças da Educação Infantil de forma
divertida e agradável, pois além de desenvolver a coordenação motora
sequência de números, também acontecerá a socialização das crianças.
A brincadeira “Pescando Números” possibilitará as crianças da
Educação Infantil o desenvolvimento de noções espaciais e auxilia
na organização do seu esquema corporal, como também favorece a
comparação, o trabalho com regras e noções matemáticas.
A brincadeira Pescando Números proporcionara as crianças no
reconhecimento dos números e relacionar as se são iguais ou diferentes.

200
Recursos e Materiais Necessários
• Materiais para o caixa ou bacia; agua ou areia, mini vara, peixes em EVA;
• Espaços: sala de aula ou um outro espaço que dê para colocar os objetos para
a brincadeira;
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras da brincadeira Pescando
Números
As professoras devem repassar oralmente as regras do jogo com as crianças e
se necessário realizar mais de uma vez para que as crianças compreendam todas as
regras.
Regras:
• Equipe masculino e feminino;
• Duas varinhas uma para cada criança
• Decide-se: quem iniciará o jogo?
• A criança que começar, falará o numeral contido no peixe se acertar continuará,
com a seguinte colega da mesma equipe;
• Todos os alunos deverão participar;
• Montar um gráfico na lousa ou papel;
• Quando finalizar, analisar qual equipe realizou mais e menos pontos;
• A criança poderá a devolver os peixes ao mesmo local após pesca-los;
• Quem errou poderá retornar ao final da fila novamente, tendo nova
oportunidade;
• Vencerá a equipe que obter mais pontos;
Dinâmica Metodológica
Duração das Atividades: 4 aulas de 60 minutos – 2 momentos de 2 horas
Primeiro Momento – 2 aulas de 60 min.
As professoras devem conversar com a crianças sobre a uma profissão pescador
e lembrar da brincadeira pescando números. Em roda de conversa dialogar sobre
a brincadeira “pescando números ” levantando alguns questionamentos. Quem já
pescou com o papai? Conhecem peixes? Quem gostaria de pescar? Quais os tipos
de peixes? Pode pescar os peixinhos quando ainda são pequenos? O que fazer? É
importante que as professoras retomarem com as crianças a maneira como brincar
pescando números.
As professoras devem organizar um espaço (local amplo) e colocar no chão
uma bacia com água, com diversos números repetidos de 1 à 10. Em é
importante que as crianças tenham contato com o jogo, interagindo umas
com as outras para descobrirem como jogar (pescando). O jogo pescando
números consiste em 20 unidades numeradas de 1 a 10; em cada peixe
desenhará os números. As crianças formarão 2 equipes: Masculino e
feminino.
Primeiramente as professoras deverão:
• Explicar todas as regras da brincadeira pescando Números e o
procedimento de alternância das crianças;
• Orientar todas as crianças a se organizarem em duas equipes;
• Organizar os materiais de brincadeira com antecedência para não
haja nenhum imprevisto;
A professora deverá registrar tudo e realizar intervenções
paralelamente para o bom andamento da atividade. Destacando toda as
explorações Matemáticas para desenvolver a importância diária em nosso
dia a dia;

201
Segundo Momento – 2 aulas de 60 min.
As professoras devem mais uma vez levar as crianças para o espaço adequado
na escola. Forme uma roda de conversa e coloque a bacia com os peixes no centro da
roda;
As professoras devem pedir para as crianças falarem o que sabem sobre os
numerais desenhados nos peixes. Depois, busque trabalhar a representação de
quantidade em cada um dos numerais, de um a dez, pedindo que elas de um em um
peguem o total de peixe solicitado por outro colega de acordo com a quantidade 1-10;
No pátio problematize com a turma as duas etapas de pular a Amarelinha, sendo
a primeira etapa, pular do numeral um ao dez expressando uma ordem crescente e
depois pular do numeral dez ao um, demonstrando uma ordem decrescente. Essa
atividade pode ser feita com a demonstração das crianças ou mesmo das professoras
na Amarelinha desenhada no chão.
A função do jogo pescando números é sempre a mesma, pescar os peixes,
identificar (reconhecer) que numeral, frisando aos alunos para que observem sempre
formatos, sons, números e cores diferentes.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
As professoras podem solicitar a colaboração das crianças para elas organizem a
sequência numérica logo após finalizar a pescaria.
As professoras podem realizar diversos questionamentos para provocar o
pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Por onde começamos a pescar?
• Qual é o maior e o menor número dos peixes?
• Quem sabe qual é a soma de 2 peixes+ 3 peixes?
• Que número está ao lado direito do 5?
• Que número está após o 8?
• Que números estão antes do 6?
• Por quais casas passamos para chegar ao 4?
• Qual o número maior e menor?
A amarelinha pode também ser utilizada para o reforçar algumas habilidades
numéricas. As seguintes atividades podem ser utilizadas:
• A professora diz um número e pede para que a criança pesque o peixe certo.
• A professora pede que as crianças trabalhem em dupla. Distribua um peixe
para cada colega da sala e descubra se sobrou ou faltou e a quantidade;

202
Brincando e aprendendo matemática:

Esse tipo de brincadeira é muito divertido, pois socializar é importante para o


desenvolvimento individual.
1) A professora deverá ensinar primeiramente que os alunos deverão respeitar a
vez de cada um, pois cada um terá o seu.
2). Quando o jogador pescar, pegará o peixe na mão fará a leitura em seguida
mostrará para os colegas, se acertar o próximo colega seguirá, se erra passará para a
outra equipe
3) se o aluno acertar passa para o aluno da mesma equipe, caso perca passará
para a outra equipe. Vence quem conseguir mais pontos.
Avaliação do Processo
Com as atividades aqui propostas as professoras poderão realizar
observações e registrar a forma como cada criança se envolveu com
as atividades, bem como as possíveis dificuldades apresentadas para
reestruturar as próximas aulas.
As professoras devem observar as crianças brincando, além de
verificarem se elas estão cumprindo as regras, e também o comportamento
dos outros alunos, quem vence e quem perde a brincadeira. Conversar com
as crianças a respeito do que elas acharam da brincadeira. É importante
deixá-las dizerem sobre o que mais gostaram.
Outra possibilidade é solicitar que as crianças realizem uma pesquisa
com os familiares, interrogando se seus pais já brincaram de amarelinha.
Pedir que os familiares registrem com os filhos.
Uma outra possibilidade é solicitar para as crianças realizarem
uma pesquisa na internet para conhecer um pouco mais da história da brincadeira
203
“Amarelinha” e como ela é conhecida e jogada em diferentes partes do mundo.
Molde dos peixes

Atualmente, é possível as crianças brincarem pescaria na própria sala de aula;

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: < http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC >. Acesso em: 22/05/ 2020

204
5.19 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 46 – CUBO DAS CORES

Professora Mariluce Aparecida de Lima


mariluce.lima-@hotmail.com

Objetivo do Jogo/Brincadeira
Identificar e reconhecer as cores;
Nomear as cores;
Desenvolver a imaginação e a capacidade de abstração e interpretação;
Desenvolver o raciocínio lógico;
Aumentar o vocabulário e as formas de se compreender a realidade (óticas);
Trabalhar a linguagem oral e escrita;
Trabalhar em equipe;
Ofertar conhecimento de mundo, verificando a existência do saber na realidade.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
(EI03ET01). Estabelecer relações de comparação entre objetos,
observando suas propriedades.

(EI03ET02). Observar e descrever mudanças em diferentes


materiais, resultantes de ações sobre eles, em experimentos
envolvendo fenômenos naturais e artificiais.

(BRASIL, 2017, p. 49-50).

Recursos e Materiais Necessários


Para esta proposta as crianças precisam ter algumas alternativas para
suas escolhas. Ofereça três opções de suporte (cartolina, papel cartão
ou sulfite, branco ou colorido) e três opções de interferências (caixas
de fósforo, figura geométrica e imagem recortada de revistas) e cola. As
possibilidades expressivas ficarão mais ricas com alguma diversidade de
giz, lápis de cor e canetinhas hidrocor, conforme o material que você tenha
disponível.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/
Brincadeira
Na organização, disponha os materiais de forma atrativa e caprichosa,
fazendo bancadas ao redor ou no meio da sala, como em um ateliê de
artes. Coloque os suportes com as interferências em caixas, organizadas
por tipos e os elementos riscantes (giz, lápis e Canetinhas) em potes. Cuide
para que todo material esteja acessível a todos da turma e com boa visibilidade no
momento da escolha.
205
Dinâmica Metodológica
1º momento - Observar e analisar um cubo - O professor entrega um cubo
para cada dupla de crianças e solicita que elas contêm os cantos (marcando com
cores diferentes) e, depois as quinas (arestas). Para contagem das arestas precisa ir
marcando cada dobra com um traço de uma cor diferente para não perder a conta; em
seguida conta as faces fazendo um símbolo diferente em cada uma, para não contar
mais de uma vez a mesma face.
2º momento – comparar o desenho de um cubo com o próprio cubo. O professor
entrega a representação (desenho) de um cubo e solicita que elas contêm os cantos e,
depois, as linhas (quinas ou arestas). E depois procure esses elementos em um objeto
em forma de cubo. Nesse sentido, o professor deve ter na roda cubos de diferentes
tamanhos, diferentes cores e diferentes materiais. É preciso que as crianças aprendam
que não são essas variações que determinam um objeto ser um cubo e sim que todas
as faces tenham a forma de quadrados; com 8 vértices, 12 arestas e 6 faces
As crianças de 5 anos ainda têm dificuldade de coordenar todas essas
características, é preciso fazer atividades para a familiarização com a mesma,
geralmente elas conseguem coordenar duas que são: 6 faces quadradas e perdem
as contas, dizem que tem cantos e quinas, mesmo o professor faz essa atividade de
contagem com ajuda.
3º momento – procura objetos em casa a com forma de cubo- O professor
solicita que as crianças procurem em casa objetos em forma de cubo e traga para a
escola. Na grande roda apresenta para os colegas e explica porque seu objeto é um
cubo, durante os momentos de brincadeira pode compartilhar com os demais colegas.
4º momento - Construir um cubo com palitos e massa de modelar - O professor
organiza as crianças em duplas e entrega um pedaço de massa a cada uma e um
cubo, eles contam quantos cantos tem um cubo e divide a massa em oito bolinhas;
novamente as crianças em duplas contam as arestas do cubo, que serão 12, assim
cada dupla pega doze palitos no montante (para isso deve haver vários montantes
de palitos e duas duplas, de cada vez, retiram os seus palitos com a orientação do
professor). Com os palitos e a massinha, as duplas constroem o seu cubo. Orientar que
na dupla, enquanto uma criança apoia, a outra monta e depois invertem os papéis.
Como exemplo, as fotos demonstram crianças trabalhando em duplas e apresentando
resultados. Obs. o trabalho em duplas também é um aprendizado.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
• Organizar as crianças em rodinha de forma que todos possam
olhar-se e interagir.
• Conversar sobre as cores primárias e algumas secundárias e
sobre as formas (quadrado, retângulo, círculo e triângulo).
• Mostrar fotos coloridas, observando a diversidade de cores e
ressaltando suas formas. Perguntar a cor preferida de cada um, trabalhando
com o lúdico (a cor da roupa da criança, etc.).
• Realizar experiência com anilina nas cores primárias com água
em recipiente transparente para que observem o resultado.
• Apresentar os Blocos Lógicos e valorizar suas cores primárias.
• Permitir que manuseiem. Propor as seguintes perguntas para
despertar sua observação:
• Vocês conhecem os Blocos Lógicos? Quais são essas figuras geométricas?
206
Quais suas cores?, Etc.
• Ouvir a música arco íris (Xuxa), acompanhando o ritmo com o material da
bandinha;
• Registrar com guaxe de cores variado o que mais chamou atenção da criança
na música;
• Folhar revistas e observar o que mais lhes chama a atenção;
• Confeccionar mural com figuras escolhidas pelas crianças;
• Pedir aos pais que mandem uma fruta de casa para fazer uma salada de
frutas, (explicar aos pais o objetivo da solicitação);
• Fazer uma salada de frutas junto com as crianças e usar as cores trabalhadas.
Registrar com colagem de recorte de frutas de revista;
• Levar as crianças a observarem as cores de tinta que temos;
• Registrar a cor vermelha: pintar com guaxe o coração;
• Registrar a cor azul: pintar um céu com buchinha e guaxe e colar estrelas;
• Registrar a cor amarela: pintar um girassol com cola colorida.
• Registrar a cor verde: papel crepom molhado e batido.
• Deixar as crianças misturarem as cores de tinta a seu critério e observar as
cores novas que descobriu;
• Falar as crianças, sobre o arco íris, se sabem o que é, quem já viu;
• Brincar com massinha nas cores do arco íris;
• Confeccionar um arco íris com as crianças. Registrar o arco íris usando mistura
de cores de tinta guaxe com buchinha;
• Conversar com as crianças sobre as cores da natureza e seres vivos (peixes,
mar e conchinhas). Registro com areia e guache misturados, colagem de conchinhas e
de peixinhos feitos com furador.
• Organizar um aquário na sala com um peixinho;
• Escolher um nome para o peixinho;
• Explicar as crianças quais os cuidados que devemos ter com o peixinho e
como proceder;
• Fazer registro de um peixe com colagem de papel celofane;
• Dividir a tarefa de cuidar do peixinho com as crianças;
• Explicar aos pais o objetivo da atividade e solicitar autorização para que a
criança leve o peixinho para passar uma noite em sua casa;
• Realizar um sorteio em sala e colocar em um cartaz, o roteiro do
peixinho para que as crianças possam saber quando será sua vez de levar
para casa;
• Ouvir a música "Aquarela". Registrar, usando lápis de cor para
aquarela;
• Explorar os livros da Turma da Mônica chamados: Turma da
Mônica e as Formas Geométricas e Turma da Mônica e as Cores. Contar a
história e permitir que as crianças manuseiem os livros. Registro (desenho
com interferência);
• Espalhar formas geométricas coloridas pela sala de aula e pedir
que as crianças as encontrem. Incentivar a dizerem o nome e a cor. Pedir
que colem esta figura em uma folha e que a partir dela façam um desenho;
• Fazer uma casinha com formas geométricas, e pedir que montem,
identificando qual é cada forma. Fazer também um prédio e comparar as
formas geométricas usadas;
207
• Brincar de jogo dos quatro cantos: desenhar um grande quadrado no chão, e
cada um fica num canto, e tem um pego. Quando a professora fala trocou, os colegas
têm que trocar de lugar e o pego tem que tentar entrar em um dos cantinhos;
• Esconder em sala algumas formas geométricas;
• Mostrar uma forma e a turma deve encontrar a mesma forma mostrada;
• Colocar formas geométricas nas crianças e pedi-los para achar as mesmas
formas;
• Registro da figura geométrica quadrado: pintar com guaxe o quadrado
apresentado e ao lado desenhar seu próprio quadrado na cor desejada;
• Registro da figura geométrica triângulo: utilizar um sorvete na casquinha e
pedir que coloram apenas o triângulo com giz de cera;
• Registro da figura geométrica retângulo: a partir do desenho de um caminhão,
pedir que coloram apenas a parte retangular;
• Brincar de bolinhas de sabão e enfatizar o formato;
• Registrar círculos coloridos;
• Trabalho de registro: pintar de azul todos os quadrados. A outra forma pinte
como quiser.
• Trabalhar a bandeira brasileira.
• Fazer o contorno da bandeira brasileira;
• Cortar vários pedacinhos de papel verde em formato de retângulo, vários
amarelos em formato de losango e vários azuis em formato de círculo montar um
mosaico da bandeira;
• Colar círculo amarelo numa folha e pedi-los para desenhar um sol;
• Realizar brincadeira na quadra: usar um grande lençol e várias bolinhas
coloridas (da piscina de bolinha) colocando todas as bolas em cima do lençol e fazendo
um grande quadrado com todos os alunos segurando-o. Dar um sinal e propor que
todos sacudam bem o lençol até todas as bolinhas caírem no chão. Estas ficarão
misturadas, então, propor que corram buscando as bolas por cor para guardar.
• Trabalho de registro montando mosaico com as cores das bolinhas.
• Colar no chão um quadrado vermelho, um triângulo amarelo e um círculo
azul. Ir brincando: meninas dentro do círculo azul... Meninos no quadrado vermelho...
Meninas com cabelo preso no triângulo amarelo...
Avaliação do Processo
Organizar um mural ou levar os desenhos para casa (conforme
a escolha das crianças) favorece o envolvimento dos familiares com as
propostas realizadas na escola. Você pode elaborar um pequeno texto
explicando como foi o desenvolvimento da proposta, assim as famílias
podem acompanhar melhor as produções das crianças. Se a turma optar
por organizar um mural, uma sugestão é expor também as interferências
que foram sugeridas às crianças para que realizassem suas produções.
Próximas a elas, deixe todas as produções baseadas em uma mesma
interferência, para mostrar a variedade de possibilidades criativas a partir
de um ponto em comum. Proponha também que as crianças levem para
casa um suporte com interferência para que realizem um desenho em
casa, junto com os familiares. Assim, você as incentiva para que elas
tenham um momento criativo em casa. Em seguida, elas podem socializar
esse momento com os colegas, trazendo as produções e dialogando sobre elas na
208
creche.
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira

Define o cubo destacando as características do objeto real, cubo. Observa o cubo


e conta 8 contos, conta 6 faces e compreende que são iguais; 12 faces e compreendem
que tem a mesma medida; aplica o conceito buscando essas características em outros
cubos; aplica o conceito dividindo uma porção de massinha em pequenos pedaços
representando a mesma quantidade de cantos do cubo, escolhendo 12 palitos
equivalentes a quantidades de quinas.

Referências Bibliográficas

ALMEIDA, Paulo Nunes. Educação Lúdica: Técnica e Jogos Pedagógicos. SP: Loyola,1990.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:


Matemática / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.

BRITO, Márcia Regina F. de Contribuições da psicologia educacional à educação


matemática. Psicologia da Educação Matemática. Florianópolis: Insular, 2001.

CINOTO, Rafael. Método de Camadas. Disponível em <http://www.cinoto.


com.br/website/index.php/1passo-127> Acesso em 21 de mai.2020
RUBIK, Erno. A história do Cubo Mágico. Disponível em <https://rubiks.
com/about/thehistory-of-the-rubiks-cube/>. Acesso em 21 de mai.2020

FARIA, A. R., O desenvolvimento da criança e do adolescente segundo


Piaget. São Paulo: Ática, 2002. p.144 .

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática


educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GOMEZ Chácon, Inés Mª. Matemática emocional. Porto Alegre: Artmed,


2003.

OLIVEIRA, M. M. Como fazer pesquisa qualitativa. 4. ed. Petrópoles: Vozes,


2012.

209
5.20 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 47 - JOGAR, CONTAR E SOMAR

Professor Marlene Pereira Dourado


marleneperiradourado490@gmail.com

Objetivo Do Jogo:

Trabalhar na prática a adição através de um jogo pedagógico com contagem,


numerais, quantidade, coordenação motora fina e soma (jogar, contar e somar).
Intencionalidade Pedagógica:
A intencionalidade pedagógica dessa proposta explora o desenvolvimento de
duas habilidades (EI03ET05 e EI03ET07.1BB) pertencentes ao campo de experiência
espaços, tempos, quantidades, relações e transformações, previstas na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC, 2018) e redirecionadas pelo Documento de Referência
Curricular de Barra do Bugres/MT (2019) para a faixa etária de crianças de 5 anos
a 5 anos e 11 meses. Assim, a sequência didática tem por intenção despertar o
interesse matemático da criança em fase pré-escolar, estimulando o raciocínio lógico-
matemático por meio da ludicidade no processo de aprendizagem.
EI03ET05: Classificar objetos e figuras de
acordo com suas semelhanças e diferenças;

EI03ET07.1BB: Explorar e registrar os números


e respectivas quantidades: de 0 a 20.

Recursos E Materiais Necessários:


Papel panamá 40 x 30 cm, 2 folhas de E.V.A 40 x 30 cm, ½ folha de
E.V.A cor de pele e preto, 1 lápis grafite preto, 20 imãs e 33 arruelas, 1 cola
instantânea, 1m de velcro, ½ metro de elástico, 2,60cm de viés, 0,76 cm
de renda, 20 pérolas, 20 numerais impressos (1 a 20), 1 folha sulfite A4, 1
tesoura, 2 dados.
Orientação Em Relação As Regras:
Com orientação docente e/ou familiar, a criança jogará os dados
e fará sua representação nos dedos e nas. Após identificar os numerais
selecionados, a criança fará a somatória dos números e sua representação
na placa de E.VA. A intenção do jogo é que todos os alunos participem com
interesse e apreço, por isso não há ganhadores e/ou perdedores, apenas
participantes.

210
Dinâmica Metodológica:
A fim de garantir a atenção e o interesse das crianças na execução da proposta,
a atividade será realizada por aproximadamente 40 minutos semanais, em duplas ou
mais Crianças. Os participantes ficaram juntos em uma mesa, irão jogar o dado em
quem começa, o primeiro irá jogar o dado 2 vezes, terá que fazer todo processo na
sequência, contar os dedos corretamente, colocar os números da forma que jogou o
dado e somar, após ter feito irá no ábaco e contará as pérolas. E irá falar quantos deu.
Quem fazer todos esses processos em menos tempo será o vencedor, mas quem errar
será desclassificado.
Possibilidades De Explorações Matemáticas:
No interesse de prender a atenção da criança, o docente e/ou familiar responsável
pela execução da proposta, fará a apresentação do jogo, suas preliminares e regras.
Em seguida, será realizada uma breve demonstração da dinâmica e a criação da ordem
de participação. Nesses momentos, os alunos poderão opinar, fazer comentários ou
tirar possíveis dúvidas.
Avaliação Do Processo:
A avaliação será constante e observacional, considerando os aspectos que
envolvem o processo de ensino-aprendizagem por meio do interesse e da participação
da criança. A finalidade básica da avaliação nessa etapa é verificar a necessidade de
intervenção, tomar decisões educativas, observar e relatar a evolução e o progresso
da criança e, para planejar possíveis modificações nas dinâmicas de ensino.
Design Do Jogo

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEF, 2018.

MONTEIRO, Liliane Santos. A arte de ensinar e aprender: Jogar, contar


e somar. Disponível em: <http://www.aartedeensinareaprender.
com/2018/04/jogo-pedagogico-jogar-contar-e-somar.html> acesso em
31, maio, 2020.

SMEC, Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Barra do Bugres/


MT. Documento de Referência Curricular de Barra do Bugres/MT. Barra do Bugres/MT:
SMEC, 2019
211
5.21 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 48 – JOGO DE BINGO

Professora Nilce Santos Da Silva


nilssilva@hotmail.com

Objetivo do Jogo/Brincadeira
Despertar e estimular no aluno o gosto, o interesse e despertamento pelos jogos
matemáticos;
Auxiliar no desenvolvimento da autoconfiança, organização, concentração,
atenção, raciocínio lógico dedutivo, senso cooperativo e socialização do aluno;
Jogar bingo com diferentes variações buscando o aperfeiçoamento a leitura e
escrita de números, através da quantificação, representação de números e numerais;
Fazer registro das atividades possibilitando atitudes de interação, de colaboração
e de troca de experiências em grupos;
Utilizar os recursos existentes na sala de aula e escola visando construir
conhecimentos novos relativos ao tema da aula.

Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA

Os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento contidos na BNCC são:

(EI03ET04). Registrar observações, manipulações e medidas,


usando múltiplas linguagens (desenho, registro por
números ou escrita espontânea), em diferentes suportes

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência. (BRASIL,2017, p. 49-50)

Recursos e Materiais Necessários


Fichas, cartelas de bingo, lápis, grãos de feijão, E.V.A, tampinhas,
prendedores, materiais recicláveis, saquinhos, quadro, pincel, caneta...
Brindes
O referido bingo será confeccionado com materiais recicláveis e de
sucata (fichinhas de números e numerais.
As cartelas serão confeccionadas com papelão, E.V.A. Serão utilizadas
tampinhas de garrafa ornamentadas para chamar o bingo ou botões e um
prêmio surpresa para quem ganhar o mesmo.
Para guardar esse material será confeccionado um envelope de
cartolina como uma proposta bem criativa e que chama a atenção dos
alunos para o jogo, além de que serve como um instrumento que auxilia na conservação

212
do jogo.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
Antes de iniciar o bingo a professora fará uma roda de conversa com os alunos
sobre o jogo Bingo, abrir espaços para questionamentos, fazer simulações, representar
no quadro como jogar, marcar os espaços na cartela e fazer orientá-los como jogar
individualmente e em duplas respeitando os passos e as regras do jogo.
O bingo acontecerá no decorrer da semana em sala de aula.
Dinâmica Metodológica
O Jogo De Bingo Numérico acontecerá em sala de aula com alunos do Pré II
matutino organizado individualmente e em duplas no decorrer de aproximadamente
240 minutos – Quatro (4) atividades de sessenta (60) minutos cada uma.
Primeira Aula: Tempo Estimado Aproximadamente 60 Minutos.
BINGO :Números e símbolos.
Material:
• Uma cartela de bingo contendo NUMERAIS de 0 10 aleatórios para cada aluno
• Fichinhas numeradas de 0 a 10.
• Grãos de feijão ou outro marcador.

Fonte: Elaboração própria (2020)

Modo de jogar: A professora entregara a cartela com numerais aleatórios de 0


a 10 ou com símbolos quantitativos para os alunos jogarem em duplas. Em seguida
explicar que poderá marcar somente o numeral ou a quantidade representando o
numeral sorteado. O aluno que tiver a quantidade ou o numeral irá marcar na cartela.
Vence a dupla que preencher a cartela primeiro.
Segunda Aula: Tempo Estimado 60 Minutos
Bingo Maluco: Desenhando Quantidade.
Material: Uma cartela de bingo contendo 6 espaços em branco e
outra com numerais aleatórios papara cada aluno.
Fichinhas numeradas de 0 a 10, se preferir faça de 0 a 20. Lápis ou
outro marcador.

213
Fonte: Elaboração própria (2020)

Fonte: Elaboração própria (2020)

Modo de jogar:
A professora irá sortear um número aleatório de 0 a 9 e dizer que esse numeral
vem antes ou depois de outro numeral.
Em seguida a dupla irá verificar na cartela de numerais se tem o número sorteado,
se estiver irá representar no quadrinho da cartela que indica a quantidade através de
desenho.
Vence a dupla que preencher primeiro a cartela.
• Avisar os alunos que esse bingo é maluco, pela forma de pronunciar o numeral.
Você poderá trabalhar da seguinte forma. Veja alguns exemplos:
• É o numeral que vem depois (sucessor) de 3.
• É o numeral que vem antes (antecessor) 6
Enfim, professor, crie diferentes desafios para os alunos resolverem.
Terceira Aula: Tempo Estimado Aproximadamente 60 Minutos.

Bingo de números de 0 à 9. Números Faltantes.


Material:
Uma cartela de bingo contendo 7 numerais aleatórios e dois quadrinhos da
cartela preenchidos com símbolos para o numeral faltante para cada aluno.
Fichinhas numeradas de 0 a 9, se preferir faça de 0 a 20.
Lápis ou outro marcador.

Modo de jogar:
A professora irá sortear um numeral aleatório e o aluno irá marcar se
estiver na cartela. Quando sortear a figura (símbolo) que estiver no lugar do numeral
214
faltante o aluno poderá inserir (escrever) esse numeral que não está presente na
cartela mais que completa a sequencia de numerais de 0 a 9
Bingo das Formas Geométricas
Material
30 cartelas de EVA; 200 pecinhas circulares brancas; 32 peças retangulares
brancas onde está escrito a forma e a cor da peça a ser marcada na cartela (triângulo
vermelho; círculo azul claro...). Cada cartela é dividida em nove (9) quadrados, onde em
cada um deles está colado uma peça geométrica nas formas de retângulo, quadrado,
círculo e losango, nas cores azul claro e escuro; amarelo; cor-de-rosa; verde; marrom;
vermelho e alaranjado.

Modo de jogar- Cada aluno ganha uma cartela e alguns marcadores (as peças
circulares brancas). A professora fará a leitura do que está escrito na peça retangular
branca e os alunos procuram na sua cartela aquela peça. Se a peça cantada fizer parte
da sua cartela, esta é marcada com a pecinha branca redonda. Os alunos vão marcando
até que alguém preencha toda a cartela, tornando-se o vencedor. Se houver empate o
professor age conforme combinado de antemão com a turma (SANTOS, 2006)
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Para a realização destas aulas e as atividades é necessário que já tenham sido
desenvolvidas algumas estratégias de participação e de interação em sala de aula, pois
é importante que os alunos sejam capazes de exporem suas ideias e se relacionarem
com os colegas.
Quem conhece esse jogo?
Alguém já brincou de bingo?
Avaliação do Processo
A avaliação deverá acontecer no decorrer do desenvolvimento das atividades de
acordo com a participação de cada aluno, e com base nela e nas atividades desenvolvidas
diariamente a partir de registros. Dessa forma, é possível, analisar o rendimento dos
alunos de modo a pensar nas soluções para que efetivamente eles aprendam. Avaliar
se os alunos conseguiram construir conhecimentos sobre os conceitos matemáticos
abordados, bem como as dificuldades e êxitos apresentados durante a
realização das atividades sugeridas. Observando sempre as hipóteses dos
alunos e verificando se as atividades feitas por eles expressam avanços ou
dificuldades, pois estas ajudarão no processo de formação do aluno.
Referências bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base.


Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017.

SANTOS, Santa Marli dos. Educação, Arte e Jogo. Rio de janeiro. RJ: Vozes,
2006

215
5.22 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 49 – EXPLORANDO AS
FORMAS GEOMÉTRICAS

Professora Patrícia Ramos Aguiar


patrícia_e_aguiar@hotmail.com

Objetivo do Jogo/Brincadeira
Proporciona r aos pequenos explorações, visualizações, contato e manuseio de
diferentes objetos, incluindo o trabalho com as formas geométricas;
Desenvolver nos alunos a percepção visual e raciocínio lógico, apontando que as
formas geométricas planas (triângulo, quadrado, retângulo e círculo) fazem parte do
nosso cotidiano identificando algumas delas no nosso ambiente escolar.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC do Jogo/Brincadeira (INTENCIONALIDADE
PEDAGÓGICA)
A intencionalidade pedagógica da brincadeira com formas geométricas é
possibilitar o desenvolvimento de dois objetivos de aprendizagem contidos na BNCC:
(EI03ET01) (EI03ET05), pertencentes ao campo de experiência da BNCC: Espaços,
Tempos, Quantidades, Relações e Transformações
(EI03ET01). Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de acordo com


suas semelhanças e diferenças. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
Proporcionar momentos para a criança explorar objetos de formas e cores
diferentes, assim como simular situações-problema para que possa
resolver através dos desenhos, recortes e colagem, ampliando seus
conhecimentos e a qualidade dos conceitos adquiridos. Pode-se dizer que
a construção do pensamento matemático está ancorada nas experiências
vivenciadas e que cabe ao professor mediar atividades que promovam a
construção do conhecimento geométrico de forma prazerosa.

216
Recursos e Materiais Necessários
Folha de papelão, 1 folha de EVA: vermelho, azul, amarela e verde, Velcro
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
• 1 aluno por vez
• Cada aluno deverá completar todas as peças até a última.
Dinâmica Metodológica
Na atividade explorando as formas geométricas o aluno terá a sua disposição
várias formas geométricas (triângulo, quadrado, círculo e retângulo) de cores
diferentes para observar, analisar e encaixa-la no local adequado que se encontrara
num quadro em sua frente,
Duração: 4 aulas (4 horas = 1tarde)
• Reunir os alunos em círculo em uma conversa informal
• Conversar sobre as principais formas geométricas (círculo, triângulo, quadrado
e retângulo), como elas estão presentes no dia a dia, e no que podem ser usadas;
• Durante a conversa, use exemplos recortados em E.V.A e deixar que os alunos
manuseiem livremente faça algumas perguntas para melhorar a fixação do conteúdo
• Primeiramente a professora deverá demonstrar a brincadeira ao aluno
relembrando-os dos nomes de cada peça;
• 1 aluno por vez;
• O aluno terá que concluir a brincadeira até o fim encaixando cada peça em seu
lugar, para que assim sucessivamente todos repitam o mesmo processo observando e
através da repetição memorizem as formas geométricas.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Nesse segmento de atividade pode-se variar a brincadeira e incluir: amarelinha
com formas geométricas, adivinhe através do formato com olhos vendados, procurar
no ambiente objetos similares para encaixar no quadro das formas geométricas.
O desenvolvimento das noções matemáticas não deve estar centralizado apenas
nos conhecimentos numéricos, além disso, é essencial a exploração dos aspectos
geométricos e noções de medidas.
Tancredi (2004) destaca que não se deve priorizar a formalização dos conceitos
de Matemática nesta faixa etária, mas se preocupar com a construção de noções
básicas através de situações-problema que prezem pela autonomia e interação com
os demais colegas.
Avaliação do Processo
Avaliação será através de observação da participação e
aproveitamento do aluno durante a brincadeira, levando em consideração
os limites de cada um.
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira

217
Referências Bibliográficas

OLIVÉRIO. Juliana Bortolucci, O ensino da matemática através do lúdico na educação


infantil. Disponível em: <https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/o-
ensino-matematica-atraves-ludico-na-educacao-infantil.htm> acesso em 30 de mai.
2020

NOVA ESCOLA. http://novaeducar.com.br/artigos/a-geometria-na-educacao-


infantilhttps://educere.bruc.com.br/CD2013/pdf/7220_5552.pdf> acesso em 30 de
mai. 2020

218
5.23 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 50 - BRINCANDO DE JOGO
DE ARGOLA E APRENDENDO MATEMÁTICA OBJETIVO DA
BRINCADEIRA “JOGO DE ARGOLA”

Professor (a) Riciely Lopes De Souza


riciely_lopes@hotmail.com

Objetivo da Brincadeira “Jogo de Argola”


Trabalhar a construção de um brinquedo, socialização, passa tempo, impulso,
atenção, desenvolvendo a percepção viso-motora e auxiliando na identificação das
cores;
Compreender de forma lúdicas e contextualizada a relação número/quantidade,
classificação e correspondência e sequência de números de 1 a 10.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC da Brincadeira jogo de Argola
(INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA)
Os jogos de regras possibilitam a aproximação da criança com conhecimentos
matemáticos e incentivam-na a desenvolver estratégias de resolução de problemas
(BURNI, 2017).
A curiosidade das crianças em descobrir o mundo possibilita que sejam
trabalhados os conteúdos matemáticos, principalmente na Educação Infantil, devem
ser apresentados a elas por meio de desenhos, músicas, jogos e brincadeiras. Portanto
o objetivo desta sequência didática é apresentar a brincadeira de Jogo de Argola como
um recurso para desenvolver a percepção matemática das crianças na Educação
Infantil.
A intencionalidade pedagógica da brincadeira “Jogo de Argola” é
possibilitar o desenvolvimento de dois Objetivos de Aprendizagem contidos
na BNCC. (EI03ET05), e (EI03ET07) pertencente ao Campo de Experiência
da BNCC: Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET05). Classificar objetos e figuras,
de acordo com suas semelhanças e
diferenças (BRASIL, 2018, p.49-50).

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência (BRASIL, 2018, p.49-50).
A brincadeira “Jogo de Argola” irá proporcionar um momento repleto
de aprendizagem para as crianças da Educação Infantil sendo divertida
e agradável, pois observaram a sequência de números, e acontecerá a
socialização das crianças.

219
A brincadeira “Jogo de Argola” possibilita as crianças da Educação Infantil o
desenvolvimento de noções como tempo, impulso, direção e cálculo de distância e a
força que será necessário para jogar a argola e acertar a garrafa e também auxilia na
organização do seu esquema corporal, o trabalho com regras e noções matemáticas.
Recursos e Materiais Necessários
Garrafa de plástico pequena, papel cartão colorido, cola, tesoura e cano de nível
para as argolas.
Espaços: Quadra ou outro espaço que dê para fazer a brincadeira.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
As professoras iram explicar oralmente as regras do jogo com as crianças e se
for necessário realizar mais de uma vez para que as crianças compreendam todas as
regras.
Regras:
• Cada criança terá 3 argolas para arremessar
• Para começar o jogo a criança poderá tirar par ou ímpar ou jogar um dado
• Jogar uma argola de cada vez para acertar as garrafas.
• Cada garrafa acertada será numerada de 1 a 10 e vai valer 5 pontos.
• Vence a brincadeira a criança que acertar mais garrafas
• Caso haver empate a criança terá direto em receber mais 2 argolas para
arremessar e desempatar o jogo.
• Caso a criança não acertar nenhuma garrafa terá 3 chances para jogar depois
que todos tiverem arremessado.
Dinâmica Metodológica Duração das Atividades: 4 aulas de 60 minutos
Primeiro Momento –2 aulas de 60 min.
As professoras devem conversar com a crianças e lembrar da brincadeira de Jogo
de Argola. Fazer uma roda de conversa e dialogar sobre a brincadeira “Jogo de Argola”
fazer alguns questionamentos. Quem já brincou de Jogo de Argola? Jogo de Argola é
uma brincadeira fácil ou difícil? Quais brincadeiras gostam de brincar?
As professoras devem levar as crianças para o pátio com garrafas e as argolas,
sem os números. Em um momento inicial no pátio é importante que as crianças
tenham contato com o jogo, interagindo umas com as outras para descobrirem como
jogar. Colocar as garrafas em sequência numeradas de 1 a 10. As crianças posicionam-
se em fila atrás de uma linha e jogam a argola. Após, as professoras devem:
• Explicar as regras da brincadeira e o procedimento de alternância
das crianças.
• Ajudar as crianças a se organizarem em pequenos grupos de 2 a
4 elementos.
Logo após as crianças poderão brincar com o Jogo de Argola tornando-
se um momento divertido e agradável. A professora deverá observar tudo
e fazer algumas intervenções quando necessário para o bom andamento
da atividade.
Segundo Momento –2 aulas de 60 min.
Em um outro dia de aula as professoras podem levar as crianças para
o pátio e fazer uma roda com as crianças de forma que no centro estejam
as garrafas e as argolas. As professoras devem pedir para as crianças
falarem o que sabem sobre os numerais, trabalhar a ideia de quantidade
em cada um dos numerais, de um a dez, pedindo a elas que em cada
numeral ponha as argolas, expressando a sua quantidade.

220
Ao retornar para a sala de aula, as professoras podem mostrar para as crianças
os desenhos de Jogos de Argola mais comuns. A lógica do jogo é sempre a mesma,
utilizando-se argola, no entanto, os formatos podem ser diferentes. As professoras
podem pedir para que as crianças façam um desenho com cores diferentes e números
e explicar a diferença de cada um.
Possibilidades de Explorações Matemáticas –Discussões em Sala de Aula
Para as crianças socializarem com o jogo as professoras podem solicitar a ajuda
delas para indicarem o local dos números nas garrafas de acordo com a sequência
numérica. As professoras podem realizar diversos questionamentos para provocar o
pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Por onde começar a jogar a argola?
• Quantos garrafas tem no jogo?
• Quem sabe onde está o número 5?
• Que número está ao lado direito do 2?
• Que números estão antes do 4?
• Quais números são pares e quais são ímpares?
As professoras deverão encorajar as crianças a brincarem o Jogo de Argola,
introduzir variações no jogo, e criar passos diferentes para o jogo. Veja os seguintes
exemplos:
• Jogar as argolas nos números de 1 a 10 e aquele que acertar fazer soma ou
subtração com a ajuda da professora.
• Jogar as argolas nas garrafas que contém a mesma cor.
O jogo de Argola pode também ser utilizada para reforçar algumas habilidades
numéricas. As seguintes atividades podem ser utilizadas:
A professora diz um número e pede para que a criança lance uma argola que
mostra o número que foi dito.
A professora pode mostrar cartões ou tabelas com figuras que representem
quantidades numéricas e pedir para as crianças jogarem as argolas nas garrafas que
mostre o número que foi mostrado.
As professoras poderão problematizar sobre qual o tamanho das argolas que
deverão ser feitas para que as crianças acertem as garrafas, perguntar para as crianças
se alguém conhece outro tipo de jogo de Argola.
Segundo Machado e Carneiro (2017), o ensino da matemática deve
ter como finalidade o desenvolvimento de situações que possam envolver
matemática no nosso dia-a-dia; conhecimento numérico; o saber contar;
noções de espaço físico, medidas e formas; a estimulação da autoconfiança
da criança ao se deparar com problemas e desafios. Por isso os jogos
numéricos são importantes para as crianças, assim como mostra a imagem
1 e imagem 2 que são jogos de argolas confeccionados diferentes, mas
com o mesmo propósito em jogar as argolas e acertar o alvo.

221
Imagem 1: Modelo 1 Imagem 2: Modelo 2.

Fonte: Blog Coisas pra crianças. Fonte: Blog Espaço Alfaletrar.

Para as crianças maiores de 6 anos, as professoras poderão adaptar as regras


para que as crianças joguem as argolas sendo duas chances para cada jogador, jogar de
costas, falar uma palavra na cor que acertou a argola. As professoras ao trabalharem
essas formas podem estimular as crianças com outras vivencias de brincadeiras.
Avaliação do Processo
Conforme as atividades aqui propostas as professoras poderão realizar
observações e registros como cada criança se envolveu com as atividades, se foi fácil
ou difícil a brincadeira para que o professor reestruture para as próximas aulas.
As professoras devem observar as crianças brincando, e verificarem se elas estão
cumprindo as regras, e os comportamentos dos alunos em quem vence e perde o jogo
para que todos entendam e respeitam os colegas.
As professoras devem conversar com as crianças a respeito do que elas acharam
da brincadeira, se gostaram da brincadeira e fazerem essa atividade em casa com os
familiares.
Desenho da Brincadeira Jogo de Argola na Escola
Imagem 3: Jogo de argola com garrafa pet.

Fonte: Blog A Arte de Aprender Brincando.

222
Referências Bibliográficas

BURNI, C. Escola Canto Verde. Jogo das Argolas. Betania, 2017. Disponível em: <http://
www.escolacantoverde.com.br/index.php/a-escola/>. Acesso em: 26 de Maio de
2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum


Curricular. Versão homologada e revisada. Brasília: MEC/SEB, 2018. p. 49-¬50.

COISAS PRA CRIANÇAS. Jogos de Argolas. 2012. Disponível em: <http://


infanciaquecresce.blogspot.com/?m=1>. Acesso em: 26 de maio de 2020.

MACHADO, M. F. D; CARNEIRO, R. F. A Percepção Matemática na Educação Infantil.


Universidade de Juiz de Fora. 2017. Disponível em:<http://www.ufjf.br/pedagogia/
files/2017/12/Percep%C3%A7%C3%A3o-matematica-na-educa%C3%A7%C3%A3o-
infantil-a-partir-de-brincadeiras.pdf>. Acesso em: 27 de Maio de 2020.

RAMALHO, Isabel. Jogos de Argolas com Garrafa Pet. Blog Espaço Alfaletrar, Rio Grande
do norte, 2014. Disponível em:<https://espacoalfaletrar.blogspot.com/2014/02/
jogos-de-argolas-com-garrafas-pet.html?m=1>. Acesso em: 26 de maio de 2020.

VERAS, Evandro. Jogo de argolas monetário com garrafa pet. Blog A Arte de Aprender
Brincando, Piauí, 2013. Disponível em:<http://www.aartedeaprenderbrincando.
com/2013/04/jogo-monetario-com-garrafa-pet.html?m=1>. Acesso em: 26 de maio
de 2020.

223
5.24 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 51 - BRINCANDO E
APRENDENDO MATEMÁTICA NA TRILHA DAS FORMAS
GEOMÉTRICAS

Professora Geselia Ximenes de Souza


gisele-ximenes@hotmail.com

Objetivo da Brincadeira
Apresentar brincadeira de Trilha como um recurso para desenvolver a percepção
matemática, desenvolvendo as habilidades motoras (pular, saltar e equilibrar) e
também o raciocínio e memorização dos algarismos, das formas geométricas e a
interação com os colegas.
Trabalhar o equilíbrio, noções de espaço, além de familiarizar as crianças de 5
anos com a sequência de números de 1 a 20 e figuras geométricas.
Estabelecer relações entre objetos com figura geométrica plana, observando
suas características.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
Jogos de percurso envolvem basicamente a sorte. Trilhas simples em que os
alunos avançam de acordo com o número dos dados até a casa final. Para participar
é preciso conhecer as regras e saber respeitar a vez de cada um jogar. Na educação
infantil, entretanto, além dessas aprendizagens, os percursos também são utilizados
para o trabalho didático com sequência numérica.
A intencionalidade pedagógica da brincadeira “Trilha” possibilita o
desenvolvimento de três Objetivos de Aprendizagem contidos na BNCC.
(EI03ET05), (EI03ET07), pertencente ao Campo de Experiência da BNCC:
Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de
acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas


quantidades, identificar o antes, o depois e o
entre em sua sequência (BRASIL 2017, p49-50).
Quando crianças esses jogos nos encantam, até mesmo pelos
desafios que lançam durante a brincadeira. São casas que mandam voltar
para trás, outras determinam que passemos adiante, e ainda aquelas mais
chatas que nos proíbem de jogar uma rodada.
Esses jogos têm o poder de seduzir as crianças, mexendo com
seu potencial inventivo e imaginativo – o jogo simbólico, ou seja, a
representação corporal do imaginário, onde a criança assume o papel do personagem
224
que está na sua peça, sonha com a sua vitória, passa a ter os mesmos desejos da figura
que representa. Além disso, os jogos podem distraí-las, trabalhar com regras e formas
de conduta, de forma clara, levando-as a aprender a lidar com a frustração e superar
algumas ansiedades que antes não dominavam.
Recursos e Materiais Necessários
Materiais para o jogo: lápis, tinta guache, caixa de papelão; cola; tesoura; revistas
para recorte; 1 dado com seis lados.
Espaços: Quadra ou outro espaço que dê para colocar o jogo no chão.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
Antes de iniciar o jogo, solicitar aos alunos que acompanhem atentamente
a leitura das indicações do tabuleiro, pois existem obstáculos que favorecem ou
atrapalhem os jogadores. Antes de montar o jogo, o professor deve discutir
com o grupo sobre a sequência dos passos a serem seguidos
Regras:
• Cada jogador lança o dado uma vez;
• Começa o jogo quem tirar a maior quantidade no dado;
• O primeiro jogador lança o dado e percorre o número de casas conforme a
quantidade indicada no dado;
• O segundo jogador faz o mesmo procedimento executado pelo primeiro e,
assim, se intercalam em cada jogada;
• O vencedor do jogo será quem chegar primeiro ao final da trilha.
Dinâmica Metodológica
Duração das Atividades: 4 aulas de 60 minutos – 2 momentos de 2 horas
Primeiro Momento – 2 aulas de 60 min.
O primeiro passo é pegar lápis e papelão e discutir o assunto com os pequenos.
Propor a criação de um jogo é uma atividade que envolve as crianças, levando-as ao
raciocínio e às discussões acerca do mesmo.
Proponha uma sequência de discussões, como: as formas geométricas que serão
utilizadas, as cores e como serão confeccionados; o número de casas que formarão
o tabuleiro; a paisagem do jogo; quais as regras que serão colocadas nas formas
geométricas durante a execução do jogo; se irão conseguir respeitar e
seguir tais regras; enfim, elaborando com os alunos todos os aspectos que
envolverem o jogo.
A professora deverá ir observando tudo e fazendo algumas
intervenções para o bom andamento da atividade. Além disso, ela pode
ir inquerindo as crianças a respeito de algumas explorações Matemáticas
para desenvolver a percepção geométrica (espacial) das crianças.
Ao terminar as casas, inicie a numeração das mesmas. Motive as
crianças a contarem, pausadamente, na medida em que você escreve os
numerais em cada uma das casas.
Segundo Momento – 2 aulas de 60 min.
Agora com ajuda dos alunos é só delimitar a paisagem do jogo, eles
deveram procurar em revistas, para perceberem que também registram
suas opiniões. Organize com as mesmas a paisagem, se tem árvores, se tem rio, se

225
tem montanha, etc., indicando para as crianças onde deverão colar os desenhos. É
importante escolher uma criança para cada desenho, a fim de evitar brigas.
Distribua em seguida, pelo tabuleiro, as regras combinadas. Adiante uma casa,
volte duas casas, comece o jogo de novo, pule quatro casas, etc.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Os professores podem realizar diversos questionamentos para provocar o
pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Desenvolver o raciocínio lógico matemático e a concentração;
• Aprimorar sua rapidez de reação;
• Conhecer as regras do jogo de trilha;
• Construir um jogo de trilha;
• Desenvolver atitudes de interação, colaboração e troca de experiências em
grupo;
• Por onde começamos a jogar?
• Qual é o maior e o menor número da Trilha?
• Quantos números têm a Trilha?
• Quantas casas tem a Trilha?
• Quem sabe onde está o número 4?
• Que número está ao lado direito do 5?
• Que número está após o 9?
• Que números estão antes do 4?
• Por quais casas passamos para chegar ao 6?
• Quais são as formas geométricas?
• Quais desses objetos do nosso dia-a-dia se parecem com formas geométricas
planas

Cada jogador numa ordem pré-estabelecida, lançará o dado


avançando o número de casas indicadas. Vence o jogo aquele que alcançar
primeiro a chegada.
226
Avaliação do Processo
Com as atividades aqui propostas os professores poderão realizar observações
e registrar a forma como cada criança se envolveu com as atividades, bem como as
possíveis dificuldades apresentadas para reestruturar as próximas aulas.
A avaliação deverá ser feita em todos os momentos propostos, por meio da
observação e dos registros individuais de cada aluno. Entre os objetivos da avaliação,
destacamos que ela deve lhe fornecer informações sobre a aprendizagem dos alunos:
os conhecimentos adquiridos, os raciocínios desenvolvidos, os valores incorporados
e o domínio de certas estratégias. Assim, observar se seus alunos conseguiram:
trabalhar a sequência numérica, os fatos fundamentais, utilizando o cálculo mental,
estratégias pessoais e procedimento de cálculo, a partir de um jogo de trilha; seguir
as regras estabelecidas; demonstrar compreensão ao resolver as atividades. Além
disso, observe se interagiram respeitando as diferenças, pois somos distintos e cada
um aprende de seu jeito.

Referências Bibliográficas

Montando um jogo de trilha com os alunos. Disponível em:< https://educador.


brasilescola.uol.com.br/orientacoes/montando-um-jogo-trilha-com-os-alunos.htm >
acesso em 30 de mai de 2020

LARA. Isabel Cristina Machado de. Jogando com a Matemática – Disponível em:<
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=48853> acesso em
30 de mai de 2020

SANTOS, Artur Ribeiro dos. Plano de aula - Trilha geométrica. Disponível em:< https://
novaescola.org.br/plano-de-aula/94/trilha-geometrica acesso em 30 de mai de 2020

227
5.25 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 52 – PREGADOR NO PRATO

Professora Silei Rondon da Silva


rondondasilvasilei@gmail.com
Objetivo do Jogo/Brincadeira:
Participar de brincadeiras coletivas, respeitando a ordem de realização e a vez
dos demais colegas brincarem/jogarem;
Desenvolver o raciocínio lógico-matemático e construção de noções de espaço e
quantidade através da ludicidade;
Relacionar o numeral com a escrita.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A intencionalidade pedagógica da brincadeira PREGADOR NO PRATO possibilita
o desenvolvimento de três eixos de aprendizagens contido na BNCC (EI03ET01)
e (EI03ET07) pertence ao campo de experiência da banca: “ESPAÇOS, TEMPOS,
QUANTIDADES, RELAÇÕES e TRANSFORMAÇÕES”.
(EI03ET01). Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

(EI03ET07). Relacionar números ás suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência (BRASIL, 2017, p. 49-50).

Organização da Classe: duplas/trios... Os Alunos


Descrição da brincadeira:
• Primeira atividade: Apresentar aos alunos em sala a ordem em que ocorrerá a
atividade, a forma em que deve ser realizada a mesma, avaliar o interesse,
desenvolvimento e aprendizagem das crianças sobre o tema abordado.
• Segunda atividade: jogar o dado com as cores e números e se
manter atento a orientação, pregar os prendedores nas bordas do prato
corretamente.
Dinâmica Metodológica
Duração das atividades: 3 aulas de 60 minutos cada
1º momento: 2 aulas de 60 minutos
Na sala de aula os alunos devem sentar em grupo de quatro alunos,
no chão é o melhor lugar para realizar a tarefa. Cada prato possui quatro
cores (azul, vermelho, amarelo e verde) vai ficar com a semelhança de
uma pizza colorida, o prato foi pintado pela professora, nesse prato cabe
até quarenta prendedores, sendo dez para cada cor, cada aluno vai jogar o
dado contendo as cores do prato e os números até seis, conforme o prato
encher as bordas de prendedor o grupo ganha.
228
2º momento: 1 aula de 60 minutos
Ainda na sala mostrar o segundo prato e apresentar a nova brincadeira que
ocorrerá da seguinte forma: a professora improvisou um prato grande com papelão
e fez pequenas manchas de tintas nas bordas, e pintou os prendedores conforme as
manchas de tinta, os alunos devem pregar nas bordas as cores correspondentes.
Recursos e Materiais Necessários
Espaço: sala de aula e pátio.
Materiais:
• 1° momento: prato pintado tipo pizza, prendedores, números de zero a seis.
• 2° momento: prato tingido com manchas de tinta, prendedores coloridos.
Orientação das Crianças Participantes em relação às Regras do Jogo/Brincadeira.
(OBS: caso a criança erre alguma atividade, a mesma não será tirada do
jogo, a professora irá auxiliar no desenvolvimento da concentração e concepções
matemáticas).
A professora deve repassar as orientações das regras da brincadeira de maneira
explicativa para as crianças, fazer demonstração da atividade.
Regras:
• Todas as crianças sentadas
• Jogar sem bagunçar o ambiente.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
A professora pode instigar alguns campos de experiências provocando o
pensamento matemático das crianças como exemplo.
• Relacionar o número com a quantidade.
• Realizar a compreensão sobre cores e ordem.
• Serão realizadas noções de tamanho, medidas, grandezas, espaço e
movimento.
Design da Brincadeira:
Os materiais abaixo serão utilizados no decorrer dessa sequência.

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível


em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.
pdf >. Acesso em: 27 de maio de 2020.

Dados De Números E Sinais. Disponível em : <https://www.google.com.br/


url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.madeiramadeira.com.br%2Fdados-
de-numeros-e-sinais-1898915.

229
5.26 SEQUENCIA DIDÁTICA 53 - CUBO DE NUMERAIS

Professora Valdineia Ferreira dos Santos Piasson


valpiasson@gmail.com.

Objetivo da Brincadeira
Favorecer no ambiente escolar com atividade que propicie as crianças a lidar
com erros e promovendo a aprendizagem dos numerais ludicamente.
Objetivos específicos:
• Ampliar a motricidade.
• Estimular o raciocínio rápido.
• Estimular a paciência para esperar sua vez de jogar.
• Promover atenção e concentração.
• Favorecer noções de lateralidade.
• Incitar o ensino de numerais de 1 à 12.
• Desenvolver noções de adição, agrupamento e proporção.
• Estimular as noções de gráfico.

Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - (INTENCIONALIDADE


PEDAGÓGICA
(EI03ET04). Registrar observações, manipulações e medidas,
usando múltiplas linguagens (desenho, registro por
números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.

(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de


acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03ET07). Relacionar números às suas


respectivas quantidades e identificar o
antes, o depois e o entre em uma sequência.

Dinâmica Metodológica

Organização da Classe:
Organizar as crianças no formato circular dentro da sala de aula,
quadra, grama etc, depois para o segundo momento organizar as crianças
em duplas. O importante nesse momento é não preocupar-se com o fator
tempo, a aprendizagem irá se constituindo nessas relações da organização,
do momento de jogar etc, pois é muito importante que as crianças tenham
uma experiência positiva com as atividades matemáticas.

230
Jogo em ação
Desenvolver essa brincadeira é muito simples: No primeiro momento com um
dado, com as crianças organizadas preferencialmente em formato circular, a dica
pedagógica para facilitar a organização é fazer o círculo no chão com um pincel atômico
de modo que seja suficiente para cada criança, na sequência oriente as crianças a
sentarem ao redor do círculo ou sobre ele.
Incialmente incentive a jogarem e a identificarem aspectos gerais das faces,
como por exemplo, qual foi o numeral que está representado, qual a sua cor, que
quantidade de objetos está em cada face do cubo, etc, é muito importante explicar
para as crianças a definição de cubo.
No segundo momento, podendo ser em outo dia, pois as crianças já estão
familiarizada com o cubo, com as quantidades etc, realizar novamente a atividade
do dia anterior destacando somente os numerais e a quantidade representada, em
seguida, com as crianças em duplas, com dois dados cada dupla jogará um dado de
cada vez, fazendo a adição das quantidades respectivas, encontrado em cartões com
numerais que serão os resultados dessa adição.
Cada dupla ficará com seu cartão, em seguida, com as pecinhas de montar da
sala de aula, oriente as crianças a selecionares a quantidades de pecinhas de acordo
com o numeral do cartão, montando na posição vertical o que facilitará a criança ir
desenvolvendo habilidade de abstração e noções de gráfico.
Ao final, realizar um momento de apresentação das duplas com as colunas de
pecinhas, explorando aspectos como: comparativo de quantidades, quais foram as
duplas que obtiveram a mesma quantidade, a maior quantidade, a menor quantidade
etc.
Além disso, pode se orientar as crianças a desenharem em papel sulfite as
pecinhas que reassentam a quantidade da sua dupla bem como o numeral que as
representa, em mãos desses registros, colar essas produções em papel pardo, cartolina
ou cartão e expor no mural da escola ou da sala de aula entre outras possibilidades.
Recursos e Materiais Necessários
• Dois cubos com os numerais de 1 à 6 em cada um
• Fichas de papel cartão
• Papel sulfite
• Pecinhas de montar
• Materiais diversos: lápis de escrever, borracha, lápis de cor, giz de
cera.
Observação: Não indico utilizar o numeral zero no cubo, pois isso
pode levar a criança a não perceber que o cubo possui seis lados, o que
gerará um entendimento equivocado e erro conceitual em relação as faces
do cubo. Desse modo para a introdução do numeral zero deve-se recorrer
a outras brincadeiras.
Materiais Necessários para confecção dos recursos para a brincadeira

Orientações para a construção do cubo


• Duas caixas: preferencialmente quadrada maior que 25 cm. Caso
não encontrem, é só adaptar uma caixa retangular cortando as sobras
formando quadrado.

231
• Fita crepe transparente.
• 8 garrafas pet com as tampas.
• Tesoura.
• Pistola de cola quente e refil.
• E.V.A.: Indico o uso desse material pois é bem resistente e confortável ao
toque. Sugestão: Para cobrir as laterais do caixa use E.V.A cores: (1-azul, 1- vermelho,
1- amarelo, 1- laranja, 1- verde, 1- violeta ou roxo e 1 preto, assim é possível explorar
as cores primárias e as cores secundárias de maneira lúdica. A cor preta é para fazer
os numerais todos da mesma cor, mas pode-se fazer ao contrário escolher um a cor
branca ou preta para todas as faces, e os numerais cada um de um cor.
• Lembre-se que branco e preto não é cor primária e nem secundária.
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
a) Cada criança deve ter a oportunidade de jogar pelo menos uma vez.
Incentive ações de grupo.
b) Após jogar o cubo a criança deve ser motivada a falar e/ou representar
essa quantidade usando os dedinhos representando o numeral que saiu, em seguida
na caixa de fichas retirar a que contém o numeral correspondente e ficar com a ficha
até finalizar a rodada com todos.
c) A dica para a atividade de adição usando dois cubos é: Colocar dois
bambolês de cores diferentes, as criança devem jogar um cubo dentro de cada
bambolê, na sequência realizar juntamente com as crianças a adição dessa quantidades,
utilizando as figuras que estão nas faces do cubo e colocando a ficha com o numeral
correspondente à adição, ao final a criança os a dupla ficam com a ficha para fazer
a coluna de pecinhas correspondente ao numeral resultante da adição. O Uso do
bambolê tem a intencionalidade de ampliar as noções de dentro e fora, caso você não
tenha um bambolê pode fazer um círculo no chão ou outras possiblidades.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
No início explorar o numeral de cada lado, as cores, o número de elementos etc,
depois oportunizar que cada criança jogue uma vez relatando verbalmente o numeral
As professoras podem realizar diversos questionamentos para provocar o
pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Quantas faces têm o cubo?
• Qual é o maior e o menor número?
• Quais são as cores presentes no cubo?
• Quem sabe a cor do lado em que está o numeral 1 e assim
sucessivamente?
• Qual soma dos numerais com dois cubos?
• Números antecessores e sucessores?
• Quais números são pares e quais são ímpares?
• Sugestão: confeccionar outros cubos menores para que fiquem
sempre à disposição como mais um atividade para compor os momentos
de brincadeiras livres para as crianças, deixando-as explorar novas
possibilidades de aprendizagem.

232
Referências Bibliográficas

CORDI, Angela. Pé de Brincadeira: Pré-escola: 4 a 5 anos e 11 meses: Livro do Professor


da Educação Infantil. Editora Positivo, 2018 Curitiba.

FRIEDMANN, A. O brincar na educação infantil: observação, adequação e inclusão.


São Paulo: Moderna, 2012.

BARBOSA, M.C.S. Projetos pedagógicos na educação infantil. Porto Alegre: Grupo A,


2008.

SOMMERHALDER, A. Jogo e educação da infância: muito prazer em aprender. Curitiba,


PR: CCRV, 2011
Apêndices - Fotos e Imagens
Observem na Figura 1, que serão duas garrafas para a montagem de um módulo
de apoio, ou seja, para uma caixa de 25 cm aproximadamente, serão necessário oito
garrafas pet, se a caixa for maior terá que aumentar a quantidade de garrafas. Após o
corte da parte superior da garrafa encaixe-as formando uma estrutura resistente.

Figura 1: Orientações gerais de montagem das garrafas

Fonte: Piasson (2020).

Na Figura 2, destaca-se os detalhes da montagem e o corte de uma


caixa retangular. Caso a estrutura do papelão seja muito mole, desmonte
uma segunda caixa colando ou encaixando.

Figura 2: Corte e montagem das garrafas

Fonte: Piasson (2020).


233
Figura 3: Montagem com duas caixas

Fonte: Piasson (2020).

Para finalizar passe a fita crepe para unir as partes. Depois encape com o E.V. A,
cole os numerais e cubra com fita crepe transparente.

234
5.27 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 54 - A MATEMATICA DO
PORCO ESPINHO

Professora Neiry Sorreição Oliveira Silva


neiryoliveira@gmail.com

Objetivo do Jogo/Brincadeira

Trabalhar a coordenação motora fina e a coordenação viso-motora, movimentos


do dedo, das mãos, dos pés e habilidades com a pinça
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC do Jogo/Brincadeira (INTENCIONALIDADE
PEDAGÓGICA)
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (BRASIL, 2017, p. 49-50)
(EI03ET03). Identificar e selecionar fontes de
informações, para responder a questões sobre a
natureza, seus fenômenos, sua conservação/preservação.

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas quantidades


e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.

Recursos e Materiais Necessários


Materiais para brincadeira: garrafa pet, tinta; palito;
Espaço: no chão sentados em círculo.
Regras da Brincadeira
Todas as crianças sentadas em círculo receberão um palito de
churrasco sem pontas de várias cores a qual elas mesmas pintaram onde
serão orientadas a esperar cada um no seu tempo, nesse momento a
professora vai distribuir os palitos de 2 em 2, essa brincadeira os alunos
entenderão seu tempo e limites.
Dinâmica Metodológica - Duração das atividades, 4 aulas 60 minutos
Primeiro momento – em roda de conversa perguntar para os alunos,
quem já viu ou conhece o porco-espinho? Onde ele vive? O que ele come?
Como é o porco espinho, onde ele vive tem muitas arvores? Infelizmente
estão ficando em extinção, levar as crianças entenderem a importância
de preservar o meio ambiente para que essa espécie não venha deixar de
existir.

235
Segundo momento – 2 aulas de 60 minutos - Pedir para que cada criança que
coloque o espinho do porco em cada buraquinho, depois que elas colocarem todas
dar uma pinça ou prendedor e pedir para cada um tirar o espinho e falar a cor qual eu
quero, ao mesmo tempo pedir para que ela coloque de volta, assim e trabalhar com
todos os alunos.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Nesse momento escolher 2 crianças e pedir que tire o palitinho n.10 depois n.
05 e assim terminar de tirar todos, assim como trabalhei nas cores também usar a
matemática na brincadeira e levar os alunos interagir com os colegas. As crianças
terão cada um, um número e o número que for chamado, colocara o palitinho no
buraquinho proposto, no final cada aluno ira lembrar qual o número que ela colocou.
Avaliação do Processo
Nessa atividade a criança entendera seu limite, habilidade, agilidade e também
estaremos trabalhando a atenção e no final de cada aula perguntar o que eles gostaram
e o que aprenderam
Desenho da Brincadeira do porco espinho na garrafa pet.

Referências Bibliográficas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível


em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.
pdf >. Acesso em: 27 de maio de 2020.

236
5.28 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 55 - BRINCANDO DE
AMARELINHA E APRENDENDO MATEMÁTICA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL

Professor Márcio Urel Rodrigues


marcio.rodrigues@unemat.br

Objetivo da Brincadeira “Amarelinha”


Apresentar a brincadeira de amarelinha como um recurso para desenvolver a
percepção matemática das crianças na Educação Infantil
Trabalhar o equilíbrio, noções de espaço, além de familiarizar as crianças de 5
anos com a sequência de números de 1 a 10 e figuras geométricas.
Desenvolver habilidades motoras (correr, pular, saltar e equilibrar) com um e
dois pés, e também o raciocínio e memorização dos algarismos.
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
É por meio da curiosidade que as crianças descobrem o mundo e, por isso,
os conteúdos matemáticos trabalhados, principalmente na Educação Infantil,
devem ser apresentados a elas por meio de jogos, brincadeiras, músicas e
desenhos. A intencionalidade pedagógica da brincadeira “Amarelinha” possibilita o
desenvolvimento de dois Objetivos de Aprendizagem contidos na BNCC. (EI03ET05),
e (EI03ET07) pertencente ao Campo de Experiência da BNCC: Espaços, Tempos,
Quantidades, Relações e Transformações.
(EI03ET05). Classificar objetos e figuras, de
acordo com suas semelhanças e diferenças.

(EI03ET07). Relacionar números às suas respectivas


quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência (BRASIL, 2017, p. 49-50).
A antiga brincadeira “Amarelinha” poderá proporcionar um momento
rico de aprendizagem para as crianças da Educação Infantil de uma
maneira divertida e agradável, pois além delas observarem a sequência de
números, também acontecerá a socialização das crianças. Trata-se de uma
atividade que possibilita as crianças da Educação Infantil o desenvolvimento
de noções espaciais e auxilia na organização do seu esquema corporal,
como também favorece a comparação, o trabalho com regras e noções
matemáticas. As atividades propostas exigem que as crianças descubram
a quantidade de força que devem usar para jogar a pedrinha no quadrado
correto, além de exigir das crianças a estruturação dos movimentos corporais para

237
jogar a pedrinha.
Recursos e Materiais Necessários
Materiais para o jogo; Fita crepe; Giz;
Espaços: Quadra ou outro espaço que dê para marcar o chão com os desenhos
da brincadeira
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/Brincadeira
As professoras devem repassar oralmente as regras do jogo com as crianças e
se necessário realizar mais de uma vez para que as crianças compreendam todas as
regras.

Regras:
• Uma pedrinha para cada criança
• Decide-se: quem iniciará o jogo? Pode jogar um dado ou tirar par o ímpar;
• A criança que começa, joga a pedrinha na casa marcada com o numeral um e
começa a pular de casa em casa, partindo da casa dois, até o céu.
• Coloca-se um pé em cada casa de cada vez. Nos locais em que há uma casa
ao lado da outra, pode colocar os dois pés no chão.
• Quando chegar ao céu, a criança vira e volta pulando em um pé da mesma
maneira, pegando a pedrinha quando estiver na casa dois (não pode colocar o pé no
chão)
• A criança lança a pedra novamente, tentando acertar a casa dois. Se errar
passa a vez para a próxima criança e aguarda a sua vez de jogar novamente.
• Quando chegar de novo a vez daquele que errou, esse deve começar de onde
parou

A criança perde a vez quando:


• Pisar nas linhas do desenho da Amarelinha.
• Pisar na casa onde está a pedrinha.
• Não acertar a pedrinha na casa onde ela deve cair.
• Não conseguir (ou esquecer) de pegar a pedrinha na volta.
• Não vale tocar com as mãos no chão

Se acontecer umas das situações acima, quem estiver brincando


perde a vez para o próximo da fila
Vence o jogo quem pular todas as casas primeiro. O objetivo é
completar o percurso com pulos alternados de um e dois pés, pulando
por cima da casa marcada na ida e pegando a pedrinha na volta sem pular
na casa marcada por ela. Ganha quem concluir o percurso até chegar ao
“Céu”.
Dinâmica Metodológica - Duração das Atividades: 4 aulas de 60 minutos
– 2 momentos de 2 horas

Primeiro Momento – 2 aulas de 60 min.


As professoras devem conversar com a crianças sobre a semana do
folclore e lembrar da brincadeira de amarelinha. Em roda de conversa
dialogar sobre a brincadeira “Amarelinha” levantando alguns questionamentos.
238
Quem já brincou de Amarelinha? Amarelinha é uma brincadeira fácil ou difícil? Além
da Amarelinha, quais brincadeiras gostam de brincar? Faz se necessário as professoras
retomarem com as crianças a maneira como brinca de amarelinha.
As professoras devem levar as crianças para o pátio (local amplo) e desenhar no
chão com giz uma amarelinha tradicional, sem os números. Em um momento inicial
no pátio é importante que as crianças tenham contato com o jogo, interagindo umas
com as outras para descobrirem como jogar. O percurso da Amarelinha consiste em
10 casas quadriculadas, numeradas de 1 a 10 e no topo dela você escreve a palavra
“Céu” dentro de uma nuvem ou de uma meia lua. As crianças posicionam-se em fila
atrás de uma linha e jogam uma pedrinha dentro da 1ª casa.
Após, as professoras devem: (I). Explicar as regras da brincadeira e o procedimento
de alternância das crianças; (II). Ajudar as crianças a se organizarem em pequenos
grupos de 3 a 5 elementos. (III). Organizar um espaço de brincadeira para que cada
grupo desenhe a sua amarelinha. Logo após é pura diversão entre as crianças com a
brincadeira amarelinha.
A professora deverá ir observando tudo e fazendo algumas intervenções para o
bom andamento da atividade. Além disso, ela pode ir inquerindo as crianças a respeito
de algumas explorações Matemáticas para desenvolver a percepção geométrica
(espacial) das crianças.
Segundo Momento – 2 aulas de 60 min.
Em um outro dia - segundo momento – as professoras devem mais uma vez levar
as crianças para o pátio/quadra da escola. Chegando lá pode ser feito uma roda com
as crianças de forma que no centro esteja um desenho de uma Amarelinha construída
no chão.
As professoras devem pedir para as crianças falarem o que sabem sobre os
numerais desenhados na Amarelinha. Depois, busque trabalhar a ideia de quantidade
em cada um dos numerais, de um a dez, pedindo que elas preencham cada numeral
com pedrinhas, expressando a sua quantidade.
No pátio problematize com a turma as duas etapas de pular a Amarelinha, sendo
a primeira etapa, pular do numeral um ao dez expressando uma ordem crescente e
depois pular do numeral dez ao um, demonstrando uma ordem decrescente. Essa
atividade pode ser feita com a demonstração das crianças ou mesmo das professoras
na Amarelinha desenhada no chão.
Ao retornar para a sala de aula, as professoras podem mostrar para as crianças os
desenhos de amarelinhas mais comuns. A lógica do jogo é sempre a mesma, utilizando-
se das pedrinhas e pulando de um pé só (nesses casos), no entanto, os
formatos podem ser diferentes. Nesse momento, as professoras podem
pedir para que as crianças façam um desenho de uma amarelinha do seu
gosto, podendo ter formatos, números e cores diferentes. Em seguida,
a professora poderá pedir para que as crianças comentem sobre as
similaridades e diferenças entre os desenhos que fizeram e deverá também,
explorar as propriedades geométricas de cada figura das crianças.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
As professoras podem solicitar a ajuda das crianças para elas
indicarem o local dos números na amarelinha de acordo com a sequência
numérica.
As professoras podem realizar diversos questionamentos para
provocar o pensamento matemático dos alunos, como por exemplo:
• Por onde começamos a jogar?
• Qual é o maior e o menor número da amarelinha?
• Quantos números têm a amarelinha?

239
• Quantas casas tem a amarelinha?
• Quem sabe onde está o número 4?
• Que número está ao lado direito do 5?
• Que número está após o 9?
• Que números estão antes do 4?
• Por quais casas passamos para chegar ao 6?
• Quais números são pares e quais são ímpares?

As professoras deverão encorajar as crianças a brincarem amarelinha, introduzir


variações no jogo, e criar passos diferentes para o jogo. Veja os seguintes exemplos:
• Pular somente utilizando números pares (2, 4, 6, 8, 10) ou ímpares (1, 3, 5, 7, 9).
• Pular os números pares somente com um pé e os números ímpares com os
dois pés.
• Começar a brincadeira como número 10 e pular os quadrados em ordem
inversa (10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2,10).

A amarelinha pode também ser utilizada para o reforçar algumas habilidades


numéricas. As seguintes atividades podem ser utilizadas:
• A professora diz um número e pede para que a criança lance uma pedra
achatada ou uma malha no quadrado que mostra o número que foi dito.
• A professora mostra cartões com figuras que representem quantidades
numéricas e pede para as crianças lançarem a pedra ou a malha no quadrado que
mostre o número que foi mostrado.
• A professora pede que as crianças trabalhem em pares. Uma delas lança a
pedra ou a malha sobre um quadrado e pede a outra criança que utilize dados para
mostrar o número que foi selecionado.

Em relação a regra “Não vale pisar nas linhas dos quadrados, à medida que as
crianças iam jogando o brinquedo e ele caia para fora do desenho ou dentro dele, as
professoras podem explorar noções matemáticas, como: dentro/fora com as crianças.
As professoras poderão problematizar sobre qual o tamanho dos quadrados que
deverão ser feitos para que as crianças não fiquem pisando nas linhas.
Os professores podem perguntar para as crianças se alguém conhece outro
tipo de amarelinha, ou amarelinhas com outros formatos. Por que o desenho da
amarelinha, tem que ser retângulos? Será que poderia ser quadrado – círculos ou
não?

240
Após diálogo, pode-se então, solicitar para as crianças desenharem suas próprias
amarelinhas, utilizando diferentes formas planas (quadrados, retângulos e círculos)
Desenhar a amarelinha em formato de caracol de deixar que brinquem.

Esse tipo de amarelinha também é muito divertido. Agora, no lugar de quadrados


ou retângulos desenhados em linhas retas, encontramos as casas dispostas de maneira
circular, formando um caracol. As regras são parecidas com as das outras,
mas algumas adaptações. As crianças também precisam de pedrinhas.
1) quem for começar a jogar a pedrinha na casa marcada com o
número 1 e começa a pular de casa em casa, partindo da casa 2, até o céu.
Só pode pôr um pé em cada casa de cada vez.
2) Quando chegar no céu, o jogador vira e volta pulando da mesma
maneira, pegando a pedrinha quando estiver na casa 2 (sem colocar o pé
no chão) A mesma criança começa de novo, jogando a pedrinha na casa 2.
3) Quem conseguir passar por todas as casas vai até o céu, fica de
costas e atira a pedrinha. Depois, escreve seu nome na casa onde ela caiu.
Os demais não poderão pisar na casa marcada, mas o “dono” poderá até
colocar os dois pés sobre ela. Se a pedra cair fora do jogo, ele não marca
nada. Vence quem conseguir mais casas.
Para crianças maiores de 6 anos, as professoras poderão adaptar as
regras para que as crianças pulem sempre com os dois pés e depois conforme elas
241
forem pegando o jeito, melhorando o equilíbrio delas, vai ensinando a pular da maneira
tradicional. Além disso, existem outros modelos de Amarelinha que as professoras
dos anos iniciais do Ensino Fundamental poderão trabalhar com as crianças, como por
exemplo, a Amarelinha em caracol ou Amarelinha em “X”. Acreditamos ser importante
as professoras trabalharem essas variações com as crianças para estimular outras
vivências dessa brincadeira com elas.
Avaliação do Processo
Com as atividades aqui propostas as professoras poderão realizar observações
e registrar a forma como cada criança se envolveu com as atividades, bem como as
possíveis dificuldades apresentadas para reestruturar as próximas aulas.As professoras
devem observar as crianças brincando, além de verificarem se elas estão cumprindo as
regras, e também o comportamento dos outros alunos, quem vence e quem perde a
brincadeira. Conversar com as crianças a respeito do que elas acharam da brincadeira.
É importante deixá-las dizerem sobre o que mais gostaram.
Outra possibilidade é solicitar que as crianças realizem uma pesquisa com
os familiares, interrogando se seus pais já brincaram de amarelinha. Pedir que os
familiares registrem com os filhos.
Uma outra possibilidade é solicitar para as crianças realizarem uma pesquisa
na internet para conhecer um pouco mais da história da brincadeira “Amarelinha” e
como ela é conhecida e jogada em diferentes partes do mundo.
Desenho da Brincadeira da Amarelinha no chão da Escola

Atualmente, é possível as crianças brincarem de amarelinha na própria sala de


aula com esses tapetes com numeração.

242
Referências Bibliográficas

LOPES, C. E; GRANDO, R. C. Resolução de problemas na educação matemática para a


infância. UNICAMP, Campinas. 2012.

LORENZATO, S. Educação Infantil e Percepção Matemática. 3ª Ed. rev. Campinas, SP.


(Coleção Formação de Professores). Autores Associados, 2011.

MOREIRA, C. B. et al. Tarefas Matemáticas para o Desenvolvimento da Percepção


de Espaço na Educação Infantil: potencialidades e limites. Bolema, Rio Claro (SP),
v. 32, n. 60, p. 231 - 254, abr. 2018. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/bolema/
v32n60/0103-636X-bolema-32-60-0231.pdf Acesso em: 18 abr 2020.

h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? t i m e _
continue=144&v=fmYnOVi51fQ&feature=emb_logo

https://www.youtube.com/watch?v=OjDbfwY27mU

https://www.youtube.com/watch?v=d_xqbhPMEGA

https://www.youtube.com/watch?v=Eqw-FNksZPA

https://www.youtube.com/watch?v=tPxEjqTctC0

243
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base.


Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.
pdf>.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Diretoria de Currículos


e Educação Integral. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica.
Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.

BRASIL. RCNEI – Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil – Brasília, DF:


MEC, 1998.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum


curricular. Brasília, DF, 2018. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.
br/> . Acesso em: 20 jun. 2020.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.


Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Jogos na Alfabetização Matemática.
– Brasília: MEC, SEB, 2014. 72 p. ISBN 978-85-7783-151-7 Disponível em: https://
wp.ufpel.edu.br/antoniomauricio/files/2017/11/11_Caderno-jogos_pg001-072.pdf

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Pró-Letramento: Programa de Formação


Continuada de Professores dos Anos/Série Iniciais do Ensino Fundamental: Matemática.
2008, 308p.

FORTUNA, T. R. Por uma pedagogia do brincar. Presença Pedagógica. Belo Horizonte,


ano 19, n.109, p.30-35, jan./fev. 2013.

FORTUNA, T. R. Brincar é aprender. In: GIACOMONI, M. P; PEREIRA, N. M. Jogos e


ensino de História. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2018. (Série Ensino, Aprendizagem
e Tecnologias).

KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeiras e a educação. 4ª Ed. São


Paulo, Editora Cortez: 2000.

LEONTIEV, A. N. Os Princípios Psicológicos da Brincadeira Pré-escolar. In:


LEONTIEV, A. N., LURIA, A. R., VYGOTSKY, L. S. Linguagem, Desenvolvimento
e Aprendizagem. São Paulo: Ícone/Edusp, 1991.

LOPES, C. E.; GRANDO, R.C. Resolução de Problemas na Educação


Matemática para a Infância. Anais do...XVI ENDIPE, UNICAMP: Campinas,
SP, 2012, p. 11.

LORENZATO, S. Educação Infantil e Percepção Matemática. 3ª Ed. rev.


Campinas, SP. Autores Associados, 2011.

244
MACEDO, L. Os jogos e sua importância na escola. In: Macedo, L., Petty, A. L. S. e
Passos, N.C., Quatro cores, senha e dominó. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

NUNES, T. [ET AL.] Educação Matemática 1: números e operações numéricas / Terezinha


Nunes. – 2 ed. – São Paulo: Cortez, 2009.

PANIZZA, M. Ensinar matemática na educação infantil e nas séries iniciais: análise e


propostas / Mabel Panizza; tradução Antonio Feltrin. – Porto Alegre: Artmed, 2006.

PARRA, C. Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas / Cecilia Parra, Irma


Saiz [ET. AL.]; tradução Juan Acuña Llorens. – Porto Alegre: Artmed, 1996.

SMOLE, K. C. S. A Matemática na Educação Infantil. A teoria das inteligências múltiplas


na prática escolar. Porto Alegre, Editora Artes Médicas: 1996.

SMOLE, K. C. S; DINIZ, M. I; CANDIDO, P. Coleção matemática de o a 6. Porto Alegre/


RS. Artes Médicas, 2000.

SMOLE, K. C. S; DINIZ, M. I; CANDIDO, P. Jogos de matemática de 1º a 5º ano. – Porto


Alegre/RS: Artmed, 2007.

SUTTON-SMITH, B. A ambiguidade da brincadeira. (Revisão Técnica da Tradução de


Tânia Ramos Fortuna). Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

TOLEDO, M. B. A. Teoria e prática de matemática: como dois e dois, volume único:


livro do professor. 1 ed. – São Paulo: FTD, 2009.

TOSATTO, C. C. (et al). Hoje é dia de matemática: 1º ano. Curitiba: Ed. Positivo; 2007.

ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.


245
SOBRE OS AUTORES

ORGANIZADORES

MÁRCIO UREL RODRIGUES. Mestre e Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em


Educação Matemática da UNESP – Rio Claro/SP;
Professor efetivo na Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas – UNEMAT- Barra do
Bugres/MT.
Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e
matemática da UNEMAT;
Docente do PROFMAT – Mestrado Profissional em Matemática pela UNEMAT;
Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática nas Escolas –
GEPEME/UNEMAT;
E-mail: marcio.rodrigues@unemat.br e Lattes: http://lattes.cnpq.
br/8802973146318543

PAULO MARCOS FERREIRA ANDRADE. Mestre em Ensino de Ciências e Matemática-


Programa de Pós-graduação - PPGECM da Universidade do Estado de Mato Grosso
- UNEMAT (2020) Especialista em Coordenação Pedagógica UFMT (2013). Especialista
em Gestão Escolar pela UFMT (2015). Especialista em Educação do Campo pela
Faculdade Afirmativo/MT (2016) Possui Licenciatura em LETRAS - Português/Espanhol
pela Universidade Federal de Mato Grosso UFMT (2018) e licenciatura plena em
Pedagogia pela UNEMAT (2003). Professor da Educação Básica a 21 anos. Efetivo da
Rede Estadual de Ensino de MT (2018) e Rede Municipal de Barra do Bugres (2007).
Atualmente está lotado como professor da Educação de Jovens e Adultos no CEJA 15
de Outubro e como Professor da educação infantil na E.M.E.I Prof.ª Silvana de Souza
Daniel (Extensão SOS Criança). prof.paulomarcos13@gmail.com

AUTORES

ANA ANGÉLICA PEREIRA. Licenciatura em Pedagogia pelo Instituto Tangaraense de


Educação e Cultura-ITEC. Pós-graduada em Psicopedagogia pelo Instituto Cuiabano
de Educação-ICE Atua Escola Especial Favo de Mel-APAE- Barra do Bugres -MT.
anapereiraangel@gmail.com

ANDRÉIA DA SILVA RAMOS- Graduanda em Matemática-UNOPAR- Atua


na Creche Nossa Senhora Aparecida (TDI) Barra do Bugres -MT. andreia-
ramos1@hotmail.com

ALLINE CRISTINA MORAES DA SILVA, possuí licenciatura em pedagogia


(UNIP, 2017), é especialista em Educação de jovens e adultos, (UNISERRA,
2018). Atua na educação básica como professora da Educação Infantil na
Escola Governador José Garcia Neto do Município de Barra do Bugres -MT.
moraesalline4@gmail.com

ANA PAULA DE OLIVEIRA. Possui licenciatura em: pedagogia pela


instituição UNIP-2017.Especialista em Educação de jovens e adultos,
UNISERRA -2018 pela instituição. Atua na educação básica na escola SOS
Crianças. Barra do Bugres -MT anamarcio2018@gmail.com
246
ANA KARINA DE MOURA – possui licenciatura em Geografia e pedagogia. Creche
menino Jesus extensão – E-mail: anakmoura11@gmail.com

CAROLINE VALERIA DA SILVA LAZARETTI. Possui Licenciatura em pedagogia pela


faculdade UNOPAR (2020), Atua como Técnico da Educação Infantil na creche Manoel
Custódio de Moura -Barra do Bugres –MT- carolinemotos@gmail.com

CÉLIA GOMES DA ROCHA. Licenciatura em pedagogia UNOPAR -2017 e Pós-graduação:


educação infantil e especial INVEST 2018. Atua no CMEI GOV. JOSE GARCIA NETO
Barra do Bugres –MT. celia_jgomes@hotmail.com

CRISTIANE BORGES MALAQUIAS. Licenciada em pedagogia- UNEMAT, Pós-graduada


em psicopedagogia instituto cuiabano de educação -ICE - Atua na creche Manoel
Custodio de Moura. Barra do Bugres-MT. cristianebmalaquias@gmail.com

CLAUDINEIA DE MOURA DIOGO. Licenciada em Pedagogia. Instituição Universidade


Luterana do Brasil - ULBRA - 2015.Especialista em Gestão Escolar com Ênfase na
Didática do Ensino Superior- Faculdade Afirmativo em -2014. Barra do Bugres-MT-
kkzynha.lj@hotmail.com

DÉBORA DIAS SANCORÉ. Licenciada em Pedagogia. Atua na E.M.E.I. Professora


Silvana de Souza Daniel e Escola Municipal Guiomar de Campos Miranda Barra do
Bugres –MT- deborasancore@gmail.com

DANIELE DE OLIVEIRA BOIN. Possui licenciatura Plena em Pedagogia Universidade


Luterana do Brasil - ULBRA-2011. Especialização em Psicopedagogia Clínica e
Institucional, Faculdade Afirmativo – 2018. Atua na Educação Infantil - Creche Escola
Menino Jesus (extensão) Barra do Bugres –MT. niely_topmodel@hotmail.com

ELAINE DE OLIVEIRA CUSTÓDIO, Graduada em arquitetura e urbanismo. Atua na


Creche nossa senhora Aparecida - Barra do Bugres. MT.elaine_oc@live.com

ELAINE DA GAMA SILVA. Arquiteta e urbanista - UNEMAT – 2017. TDI na


escola NOSSA Senhora Aparecida. - Barra do Bugres. MT elaineestrela.
au2012@gmail.com

ELIZABETH SOARES DOS SANTOS MIRANDA. Possuo Licenciatura em


Pedagogia pela Faculdades Integradas Cândido Rondon – UNIRONDON-
2001 e Pós-graduação em nível de Especialização na área da educação,
com concentração em Psicopedagogia e ênfase em Educação Infantil e
Educação Especial pela Faculdade Internacional de Curitiba -FACINTER-
2003. atuando na escola de Educação básica CMEI Gov. José Garcia Neto.
Barra do Bugres. MT esoaressantos2009@hotmail.com

ELIENE ANGELICA PEREIRA. Licenciada em pedagógica – ITEC Pós-graduada


em Psicopedagogia – ICEA. tua na ESCOLA " ESPECIAL FAVO DE MEL" APAE-
Barra do Bugres. MT elieneangelicabbu@gmail.com

247
ERIVALDO PATRICIO IZIDRO. Formação: Pedagogia pela Universidade Luterana do
Brasil- ULBRA - Especialista em Educação especial e inclusão social- 2016- Barra do
Bugres. MT.erivaldo-patricio@hotmail.com

ELAINE TAVARES DE SOUZA MACEDO. Licenciada em Pedagogia pela ULBRA -


Universidade Luterana do Brasil - 2013. Pós-Graduação em Educação Infantil,
Neurociência e Aprendizagem pela Universidade Cândido Mendes- 2019. Atua na
escola SOS Criança Barra do Bugres. MT. E-mail: elainetsmacedo@gmail.com

EVANILDO RAMOS DA CRUZ. Graduação em Engenharia de produção agroindustrial


- UNEMAT (2018). Atua na educação básica como TDI - Técnico de desenvolvimento
infantil na CMEI Governador José Garcia Neto - Barra do Bugres - MT. evanildocruz@
yahoo.com.br

GESELIA XIMENES DE SOUZA - Pedagogia pela Universidade Luterana do Brasil –


UBRA-2016 Atua na Escola: CMEI - Gov. José Garcia Neto-Barra do Bugres- MT gisele-
ximenes@hotmail.com

IVANILDA MESSIAS MESSIAS DOS SANTOS CEBALHO - Pedagogia, especialização


Educação Infantil e inclusão - Emei prof,Silvana de Souza Daniel – E-mail:
ivanildasantos16@hotmail.com

JOSIANE LIMA DOS SANTOS SILVA -Possui licenciatura em pedagogia Universidade


Paulista – 2018. Especialização em Educação especial, psicopedagogia Clínica e
institucional – 2019. Atua na Creche Prof. Manoel Custódio -Barra do Bugres- MT
Moura josiane_limasantos@hotmail.com

JULIANA REIS FONSECA. Possui licenciatura pedagogia pela instituição UNOPAR – Atua
creche Menino Jesus (Sede) e atuo como TDI. -Barra do Bugres- MT jufonsecamt1984@
gmail.com

LAINE MARQUES S. A BERTAO. Licenciatura em Pedagogia pela Universidade


Luterana Do Brasil-2013. Especialização Em Docência Na Educação Infantil E Ensino
Fundamental pela Faculdade Afirmativo – 2013 Atua Na Educação Básica
Na Escola Raimunda Arnaldo de Almeida Leão Barra do Bugres. MT.
bertao@gmail.com

LAURA GLEICY DA SILVA. Possui Licenciatura em Pedagogia pela Faculdade


de Educação De Tangará da Serra ITEC e Especialização em Psicopedagogia
pela Faculdade de Educação de Tangará da Serra ITEC. Atua no C.E.I.F.
Primeiros Passos Barra do Bugres. MT.lauragleicy@hotmail.com

LÉIA RONDON DE CAMPOS. Atua no CMEI Gov. José Garcia Neto. Barra do
Bugres. MT. leiarondon@hotmail.com
LEYSDIANE CRISTINA DA SILVA RODRIGUES. Licenciatura em pedagogia
pela Universidade Luterana do Brasil – 2014. PÓS- graduada EM Educação
Infantil e Especial pela INVEST -2018. PÓS- graduada em Libras e Educação
Inclusiva pelo IFMT- 2019. Atua na E.M.E.I Professora Silvana De Souza
Daniel. Barra do Bugres-MT. leysdiane_cristina@hotmail.com
248
LUCILENE MAGALHÃES DE FRANÇA. Possui Graduação em Licenciatura Plena em
Pedagogia, Especialização em Educação especial em Libras. Atua na Escola especial
Favo de Mel - APAE- Barra do Bugres-MT- lucilenefrancabb@gmail.com

LUCIANA CRISTINA FAUSTINO. Licenciada em pedagogia Especialização em


Psicopedagogia . Atua Creche escola José Garcia Neto - Barra do Bugres-MT
lucianacristinafaustino@hotmail.com

LUCIANA PEREIRA DA SILVA- Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Federal de


Mato Grosso (2016). Pós-Graduação "Lato Senso" em Psicomotricidade (2018) Atua
como Técnico do desenvolvimento infantil na Escola Especial Favo De Mel "APAE".
Barra do Bugres-MT luciana_thipereira@hotmail.com

LUCIANA DA SILVA SOUZA - Licenciatura plena em pedagogia. Pós-graduação em


alfabetização e letramento Atua na creche Municipal Professor Manoel Custodio de
Moura- Barra do Bugres-MT lucianasilvabbu171@gmail.com

MARIA ALVES DANIEL. Possui Licenciatura em Pedagogia. Escola* C.E.M.I Governador


José Garcia Neto. Barra do Bugres MT. mariaalvesd@hotmail.com.br

MARIA DAS NEVES DO NASCIMENTO COSTA. Graduanda em Química- UAB/ IFMT.


Atua na educação básica como técnica do desenvolvimento infantil na escola Municipal
(extensão) Menino Jesus. Barra do Bugres MT. mariadasnevesdonascimentocosta@
gmail.com

MARIA DIAS DE CARVALHO. Graduação Pedagogia / Normal Superior. Atua na Escola


Especial Favo de Mel- APAE - Barra do Bugres – MT. mdiascarvalho42@gmail.com

MARIA JOSÉ ALVES RIBEIRO VIEIRA. Licenciada em Pedagoga. Atua no CEIF Primeiros
Passos - Barra do Bugres – MT. mariajosalvesribeiro@gmail.com

MARILIA REGINA DE ALMEIDA. Especialista em Psicopedagogia Institucional


(Universidade Candido Mendes), graduada em Licenciatura Plena em
Pedagogia (FID - Faculdades Integradas de Diamantino), atual Coordenadora
Pedagógica da EMEI- Escola Municipal Silvana de Souza Daniel pela SMEC
de Barra do Bugres - MT. E-mail: mariliareginaalmeida@gmail.com

MARIA APARECIDA SOARES PAES DA SILVA. Possui licenciatura


em Pedagogia pela Faculdade integradas Cândido Rondon (2003),
Psicopedagoga e a Pós: Faculdade das águas Emendadas (2012). Atua na
educação básica na Escola C.E.I.F. Atua Primeiros Passos. C.E.I.F. Primeiros
Passos. Barra do Bugres - MT. paes40_@hotmail.com

MARILUCE APARECIDA DE LIMA, possui formação em Licenciatura plena


em pedagogia instituição UNIP universidade Paulista, 2017. Pós-Graduada
em Alfabetização e Letramento e Educação infantil Professora da Educação
infantil na Creche Manoel Custodio Sede. Barra do Bugres – MT. marilice.
lima-@hotmail.com
249
MARCILEI DA SILVA SANTOS - LICENCIADA EM PEDAGOGIA. Atua na E.M.E.I "PRIMEIROS
PASSOS" Barra do Bugres – MT. marcissantos@hotmail.com

MARLENE PEREIRA DOURADO - Formada em Pedagogia. Barra do Bugres – MT.


marlenepereiradourado490@gmail.com

NAJELA APARECIDA DE OLIVEIRA. Bacharel em Administração – UNEMAT (2013);


Especialista em Gestão de Pessoas - UCAM (2016); Licenciada em Pedagogia CENEBRA/
FACIBRA (2017). Atua na Creche Municipal Menino Jesus- Barra do Bugres - MT.
najelaoliveira15@gmail.com

NEIRY SORREIÇÃO OLIVEIRA SILVA. Possui licenciatura em Pedagogia pela instituição


UNIP, 2019. Pós-graduação em libras Educação para Surdo pela instituição UNOPAR
-2020. Atua na E.M.E.I Prof.ª Silvana de Souza Daniel. - Extensão SOS criança, - Barra
do Bugres – MT. neiryoliveira@gmail.com

NILCE SANTOS DA SILVA. Formação: Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade


Federal Mato Grosso. Pós graduada em Psicopedagogia institucional e Clínica pela
Faveni (Rede Futura). Local de trabalho: CEMEI Gov.José Garcia Neto extensão Espaço
Cultural. E-mail: nilssilva@hotmail.com

PATRÍCIA PAULA DA SILVA. Possui Licenciatura em Pedagogia- pela instituição


Ulbra- Ano 2014.Pós graduação em Educação Infantil e Educação Musical- UCAM -
Universidade Candido Mendes- ano 2016. Barra do Bugres-MT. patriciabbu@hotmail.
com

PATRÍCIA RAMOS AGUIAR - Licenciatura em Pedagogia (UAB/UFMT 2012 a 2016) Pós-


graduação em Alfabetização e Educação Infantil (FACULDADE AFIRMATIVO 2017)atua
na Escola Especial Favo de Mel "APAE" patricia_e_aguiar@hotmail.com

REGINA CÉLIA GRANDO – Possui Graduação em Matemática pela Universidade


Estadual de Campinas (1990), Mestrado (1995), Doutorado (2000) em Educação pela
Universidade Estadual de Campinas e Pós-doutorado pela Universidade
Estadual Paulista (UNESP). Tem experiência na pesquisa e prática em
Educação Matemática, com ênfase em Prática Pedagógica e Formação
Docente. Ex-presidenta da Sociedade Brasileira de Educação Matemática
(SBEM Nacional) no triênio 2016-2019. Atualmente é Professora Titular do
Departamento de Metodologia de Ensino e docente do Programa de Pós-
graduação em Educação Científica e Tecnológica da Universidade Federal
de Santa Catarina. Líder do GEPPROFEM- Grupo de Estudos e Pesquisas
em Processos Formativos em Educação Matemática e do ICEM - Grupo
de estudos de Insubordinação Criativa em Educação Matemática. E-mail:
regrando@yahoo.com.br

RENATA DE SOUZA MARTINS BARBIERI, possui licenciatura em Pedagogia


para Educação Infantil pela Universidade Federal do Mato Grosso- UFMT-
2010, Especialização em Psicopedagogia pela instituição Faculdades
Integradas de Cuiabá, 2012. Atua na educação básica no CEIF "PRIMEIROS PASSOS".
250
Município de Barra do Bugres- MTrenata.martins87@hotmail.com

RICIELY LOPES DE SOUZA. Possui Bacharel em Engenharia de Alimentos pela UNEMAT


- 2015. Atua na Educação Infantil na Creche Nossa Senhora Aparecida de Barra do
Bugres – MT- riciely_lopes@hotmail.com

SANDRA ZATAR PEREIRA- Possui Licenciatura em Pedagogia- UFMT- 2016.


Especialização em Educação especial e Inclusão social - Faculdade Afirmativo Instituto
de Educação Bom Jesus de Cuiabá - 2016. Informática na Educação - Universidade
Federal de Mato Grosso - ano 2018. Atua na educação básica na creche Menino Jesus
sede. Barra do Bugres – MT- sandrazattar@gmail.com

SILVANA DIAS DE OLIVEIRA. Graduada em Pedagogia e Pós-Graduação:


Interdisciplinaridade. Atua no CEIF Primeiros Passos- Barra do Bugres-MT. soliveira.28@
hotmail.com

SILEI RONDON DA SILVA Possui Ensino Médio. Atua na Escola Municipal São Benedito
– Assentamento Cabaças. Barra do Bugres-MT. rondondasilvasilei@gmail.com
SÔNIA TEREZINHA DIAS DE OLIVEIRA. Licenciada em Pedagogia pela UFMT. Pós-
graduação em Educação Ambiental em Recursos Naturais pela UNEMAT
Trabalha na C.E.I.F "Primeiros Passos." soniadiasmoura@hotmail.com

SUELI DE SOUZA SANTOS, licenciada em pedagogia pela ITEC 2002. Especialização


em Psicopedagogia Clínica Institucional - FIAVEC- 2017. Professora efetiva nas redes:
Municipal Educação Infantil e na Estadual nas séries iniciais. Barra do Bugres-MT.
jr.sududa@gmail.com

VALDINEIA FERREIRA DOS SANTOS PIASSON. Mestra em Ensino de Ciência e


Matemática - Programa de Pós-graduação - PPGECM da Universidade do Estado de
Mato Grosso - UNEMAT (2018). Especialização em Educação Inclusiva e LIBRAS pela
Universidade Aberta do Brasil - UAB (2019). Especialização em Educação Infantil e
Especial pela Faculdade de Selvíria - MS (2005). Possui graduação em Licenciatura em
Pedagogia pela Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT (2004). Professora
da Educação Infantil na E.M.E.I Prof.ª Silvana de Souza Daniel.

VANUZA FERREIRA MARSCHNER. Possui Formação em Licenciatura Plena


em Pedagogia pelas Faculdades Integradas de Tangará da Serra-FITS ANO
2006. Pós-Graduada em Educação Especial e Inclusão, pela Faculdade
Católica Dom Aquino de Cuiabá- FAC. É professora Concursada na Educação
Infantil do Município de Barra do Bugres-MT, e atua no C.M.E.I. Profª Maria
Lila da Costa Silva, no Distrito de Assarí-MT. morenah.v@hotmail.com

251
252

Você também pode gostar