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Função de Transferência Duplo Forward - MCC

1. Considerações Iniciais

A equação dinâmica para o modelo de pequenas perturbações é igual:

ẋ= A ∙ x+ [ ( A 1− A2 ) ∙ X + ( B1−B2 ) ∙ E ] ∙ d (1)

vO =C ∙ x+ [ ( C1 −C2 ) ∙ X ] ∙d (2)

Sendo que:

A=A 1 ∙ D+ A2 ∙ ( 1−D )

B=B1 ∙ D+ B2 ∙ ( 1−D )

C=C 1 ∙ D+ C2 ∙ ( 1−D )

Para levantar a função de transferência do conversor Duplo Forward no modelo de pequenas


perturbações, é necessário fazer algumas considerações.

Variável de saída - vO

Variável de entrada - d

2. Função de transferência

É necessário passar as equações para o domínio da frequência. Portanto faz-se a transformada de Laplace.

s ∙ x ( s )= A ∙ x ( s ) + [ ( A 1−A 2 ) ∙ X + ( B 1−B2 ) ∙ E ( s ) ] ∙ d ( s )

s ∙ x ( s )− A ∙ x ( s )=[ ( A 1− A 2) ∙ X + ( B1−B2 ) ∙ E ( s ) ] ∙ d ( s )

s ∙ I ∙ x ( s )− A ∙ x ( s )=[ ( A 1− A2 ) ∙ X + ( B1−B2 ) ∙ E ( s ) ] ∙ d ( s )

x ( s ) ∙ [ s ∙ I−A ] =[ ( A 1− A2 ) ∙ X + ( B1−B2 ) ∙ E ( s ) ] ∙ d ( s )

x ( s )=[ s ∙ I − A ] ∙ [ ( A 1− A2 ) ∙ X + ( B1−B2 ) ∙ E ( s ) ] ∙ d ( s )
−1
(3)

vO ( s ) =C ∙ x ( s ) + [ ( C 1−C 2) ∙ X ] ∙ d ( s ) (4)

Substituindo a equação (3) em (4), tem-se:

vO ( s ) =C ∙ ( [ s ∙ I − A ] ∙ [ ( A1− A 2 ) ∙ X + ( B1−B2 ) ∙ E ( s ) ] ∙ d ( s ) )+ [ ( C1−C 2 ) ∙ X ] ∙ d ( s )


−1
vO ( s ) =(C ∙ [ s ∙ I − A ] ∙ [ ( A1− A 2 ) ∙ X + ( B1−B2 ) ∙ E ( s ) ] ∙ d ( s ) )+ [ ( C1−C 2 ) ∙ X ] ∙ d ( s )
−1

(
vO ( s ) = ( C ∙ [ s ∙ I− A ] ∙ [ ( A1− A 2 ) ∙ X + ( B1−B2 ) ∙ E ( s ) ] )+ [ ( C1−C 2 ) ∙ X ] ∙ d ( s ) )
−1

vO ( s )
d (s )
(
= ( C ∙ [ s ∙ I − A ] ∙ [ ( A1− A 2 ) ∙ X + ( B1 −B 2) ∙ E ( s ) ] )+ [ ( C1 −C2 ) ∙ X ]
−1
) (5)

Faz-se análise das matrizes de estado do conversor Buck em MCC. Considera-se na análise as resistências
séries do indutor e capacitor.

[ ( )
] [ ( )
]
RO ∙ ( r L +r C ) +r L ∙ r C −RO RO ∙ ( r L +r C ) +r L ∙ r C −RO
− −
L ∙ ( r C + RO ) L∙ ( r C + RO ) L ∙ ( r C + RO ) L∙ ( r C + RO )
A 1= A 2=
RO −1 RO −1
C ∙ ( r C + RO ) C ∙ ( r C + RO ) C ∙ ( r C + RO ) C ∙ ( r C + RO )

[ ]
1
B 1= a ∙ L
0
B2= 0
0 []

C 1=
[ RO ∙r C RO
( r C + RO ) ( r C + R O ) ] C 2=
[ RO ∙r C RO
( r C + RO ) ( r C + R O ) ]
É possível dizer que R O ≫ r C , portanto:

[ (( )
] [ (( )
]
r L+ r C ) −1 r L+ r C ) −1
− −
L L L L
A1= A 2=
1 −1 1 −1
C C ∙ RO C C ∙ RO

[ ]
1
B 1= a ∙ L
0
B2= [ 00]
C 1=[ r C 1 ] C 2= [ r C 1 ]
Como:

A1= A 2

C 1=C2

Então:

( A1 −A 2 )=0

( C 1−C 2) =0
Com isso, a função de transferência do conversor Buck pode ser reescrita como:

vO ( s )
d (s )
(
= ( C ∙ [ s ∙ I − A ] ∙ [ ( B1−B2 ) ∙ E ( s ) ] )
−1
) (6)

Então a função de transferência é igual a:

(( ( )
)
C ∙ RO ∙ r C
s∙ +1
v O ( s ) E ( R O+ r C ) RO +r C
= ∙ ∙ (7)

) ( )
d ( s ) a ( RO + r C +r L ) L ∙C ∙ RO L+C ∙ R O ∙ ( r C + r L )
2
s ∙ +s∙ +1
R O +r C +r L RO +r C + r L

É possível dizer que RO ≫ r C e RO ≫ r L . Então a função de transferência pode ser simplificada, ou


seja:

( )
vO ( s ) E ( s ∙ C ∙ r C+ 1 )
= ∙
d (s ) a
s 2 ∙ ( L∙ C )+ s ∙
( L
RO
+C ∙ ( r C +r L ) +1
) (8)

A função de transferência (8), considera a resistência série do capacitor e do indutor. A função de


transferência (9) não considera a resistência série do capacitor e do indutor. Portanto:

( )
vO ( s ) E 1
= ∙
d (s ) a 2
s ∙ ( L∙ C )+ s ∙
( RL )+ 1O
(9)
3. Resposta em frequência da planta

(( ( )
)
C ∙ RO ∙ r C
s∙ +1
E ( RO + r C ) RO +r C
G 1(s)= ∙ ∙

) ( )
a ( RO + r C +r L ) L ∙C ∙ RO L+ C ∙ R O ∙ ( r C +r L )
2
s ∙ +s∙ +1
R O +r C +r L RO +r C + r L

( )
E ( s ∙ C ∙r C+ 1 )
G 2(s )= ∙
( RL +C ∙ (r +r ))+1
a 2
s ∙ ( L∙ C )+ s ∙ C L
O

( )
E 1
G 3(s)= ∙
( )
a 2 L
s ∙ ( L ∙C ) +s ∙ +1
RO

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