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ESPORTE DE PRECISÃO
Para os esportes com interação o critério de classificação está vinculado aos princípios táticos da ação, ou
seja, está baseado naquilo que um único atleta (esportes individuais) ou um atleta juntamente com seus
companheiros de equipe (esportes coletivos) devem fazer para atingir a meta estabelecida. Para se dar bem em
modalidades deste tipo, não basta só saber chutar a gol, jogar a bola para o outro lado da quadra, correr de uma
base à outra ou aplicar um golpe.
É claro que estas ações são fundamentais para fazer um gol numa partida de futebol ou marcar pontos no
tênis, beisebol ou judô, mas é preciso se dar conta de que nos esportes com interação os adversários estarão, ao
mesmo tempo, tentando fazer a mesma coisa. É por isso que a maior preocupação de um atleta e a equipe durante
uma partida ou prova nestas modalidades é “escolher/decidir” em cada lance um jeito de agir (uma tática) que
esteja sempre “ligada” às ações de ataque e defesa do adversário.
Quando levamos em consideração este critério, é possível perceber que existem traços comuns na forma de
atacar e defender em modalidades que parecem ser bem diferentes umas das outras. O polo aquático e o futebol,
por exemplo, têm o mesmo princípio de organização tática, apesar de o primeiro ser praticado dentro de uma
piscina e o segundo num campo gramado.
Tanto num quanto noutro a defesa de uma equipe só funciona quando todos os jogadores adversários
estiverem marcados e quando, ao mesmo tempo, cada defensor estiver de costas para o seu próprio gol e de frente
para o jogador marcado, tentando lhe tirar o espaço para o arremesso ou o chute a gol. Nestes esportes é preciso
estar o tempo todo com um olho na bola e outro no adversário.
MOMENTO DE INTERAÇÃO
“Por que o futebol, o voleibol e o atletismo não são considerados esportes
de precisão?”
Iremos abordar como destaque do esporte de precisão o GOLFE, se animem para se divertirem no vasto
mundo de possibilidades e movimentos corporais. Lembrando que o objetivo do golfe é bem diferente do definido
para o beisebol, o softbol e o críquete – nesses esportes, os jogadores rebatem a bola para longe dos adversários
visando fazer o maior número de pontos, os quais são obtidos por meio de corridas.
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História e objetivo
Os historiadores divergem sobre a origem do golfe. Uma das versões é a de que esse esporte surgiu na
Escócia, no século XVIII, inspirado em um jogo romano denominado Paganica, em que os jogadores batiam um
bastão em uma bola. No golfe, cada jogador usa um taco de ferro ou de madeira para arremessar uma pequena
bola em um percurso formado por 18 buracos, o qual pode variar.
As partidas são realizadas em terreno gramado com alguns obstáculos, como lagos, bancos de areia, árvores
e locais em que a grama é mais alta. O objetivo dos jogadores é colocar uma bola em uma série de buracos no
campo, identificados por um mastro e uma bandeira. Vence a disputa quem acertar os 18 buracos com o menor
número de tacadas.
As partidas podem ser disputadas entre dois jogadores ou entre cada jogador (ou dupla) e os outros
participantes (ou demais duplas) competindo em um torneio.
CAMPO - São projetados para testar a habilidade do jogador e são construídos aproveitando as condições
geográficas de cada região: deserto, montanhas, planícies, costa etc. Os campos normalmente são formados por
conjuntos de 9 ou 18 buracos e ocupa uma área de 300 mil a 1 milhão de metros quadrados. O percurso total de
18 buracos, geralmente, tem cerca de seis quilômetros de extensão em linha reta, e demora perto de quatro horas.
Por essa razão, o golfe é um excelente esporte para promover a sociabilização, atividade física, fazer amigos e
fechar bons negócios.
TÉCNICA - A técnica do movimento (corpo/taco) é fundamental para se conseguir superar todos os obstáculos
do campo. A empunhadura do taco, o posicionamento do corpo, o movimento para cima e para baixo, o impacto
na bola e a finalização são os itens básicos desta técnica que são minuciosamente estudados.
TACOS DE GOLFE - O golfe é um esporte muito dinâmico e exige muito concentração, treinamento e
coordenação motora. A tecnologia destes últimos tempos tem trabalhado a favor do esporte, com modernos
equipamentos que facilitam a vida do jogador com arremessos mais fáceis, precisos e com maior distância. Os
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equipamentos de golfe usam em sua composição materiais nobres como titânio, tungstênio, aço, grafite, kevlar,
fibra de carbono entre outros. O Taco é composto por uma cabeça, uma
vara e uma borracha para empunhadura (grip), e todas as partes do taco
devem ser fixas, para que o taco seja uma unidade. Os tacos variam em
comprimento, formato e angulo (loft) da face da cabeça do taco.
Dependendo da distância do objetivo (buraco) ou tipo de jogada, é feito
a escolha entre os 14 tacos. De uma forma geral para distancias mais
longas e voo de bola mais baixo, os tacos com menor angulo (woods e
ferros longos) são os mais apropriados. Para arremessos a distancias
mais curtas, os ferros com maior angulo (voo de bola mais alto) são os indicados. A única exceção são os “putters”
que são específicos para tacadas de finalização no buraco. É importante destacar que existem vários outros
fatores; tais como: peso total do taco, material
empregado, flexibilidade da vara, tamanho do grip
etc, que influenciam na distância e o formato do voo
da bola, portanto o assunto deve ser explorado mais
profundamente. Os tacos de golfe são normatizados
e passam por rígido controle técnico, podendo o seu
uso ser abolido das competições oficiais. Os tacos
possuem numerações que vão do número 3 ao 9.
Putters - São tacos utilizados para finalizar as
tacadas nos greens - área com grama curta (2 a 3 mm) onde fica localizado o buraco. Existe uma infinidade de
modelos, variando o formato, tamanho, peso, angulo, comprimento. Mesmo com todas estas variações podemos
dividir os putters em 3 estilos básicos que normalmente possuem as seguintes características:
Mallet -Sistema auxiliar de mira, semiesférico, vara no calcanhar do taco com uma curva
e face balanceada.
Blade –Vara no calcanhar do taco, sem curvas, e próximo a face, a maioria possuem marca
auxiliar de mira no topo da lâmina.
Vara centrada – Nem sempre a vara é montada no centro, apesar da sugestão do nome.
Face não balanceada (BENNETT, 2006).
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ATIVIDADES
1. Qual o objetivo do golf?
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2. Qual o equipamento para jogar golf?
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3. Qual a sua origem?
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4. Quando foram as primeiras regras criadas?
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5. Vimos os modelos de taco de golf, agora preciso que você descreva com suas palavras como poderíamos
construir um taco de golf. Utilize bastante sua criatividade.
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FUNDAMENTOS DO GOLFE
O movimento do swing do golfe é executado com um taco e sua trajetória faz um movimento circular ao
redor do corpo. As ações do corpo do golfista e do taco devem ser coordenadas em uma sequência ininterrupta.
Para um melhor entendimento podemos dividir o swing de golfe em algumas partes: empunhadura (grip), postura
(set-up), início do movimento (takeaway), topo do movimento (at the top), movimento de retorno/impacto
(donwswing), finalização (finish).
EMPUNHADURA (grip) - A posição correta das mãos quando se segura o taco de golfe é fundamental para
uma tacada sólida e direcionada. A mão esquerda é posicionada na parte mais alta do grip, a mão direita é
posicionada logo abaixo. Existem três métodos principais de empunhar o taco para executar as tacadas: a
empunhadura sobreposta “Vardon”; a mais utilizado pelos golfistas, a empunhadura “entrelaçada” e
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empunhadura de beisebol (ou com os 10 dedos). Apesar de existir algumas indicações para certas características
de pessoas, a escolha entre os tipos de grip, leva em consideração a adaptação do jogador.
POSTURA (set up) - Posição fundamental em pé, afastar os pés na distância máxima da largura dos ombros,
flexionar o quadril e tronco (manter a coluna reta), flexionar ligeiramente os joelhos, deixar os braços estendidos
verticalmente na direção dos pés e segurar o taco. A cabeça do taco deve estar alinhada com o alvo, os ombros,
quadril e pés devem estar alinhados paralelos a esta linha. A bola é posicionada na linha do calcanhar esquerdo,
variando para o centro da abertura dos pés conforme o tipo de jogada e taco utilizado.
INICIO DO MOVIMENTO (take a way) - Os ombros e quadril começam a rotacionar para a direita, mantendo
o braço esquerdo estendido e o direito levemente flexionado, neste ponto o taco fica paralelo a linha do alvo, e o
punho é flexionado até fazer um ângulo aproximado de 90 º com o taco.
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TOPO DO MOVIMENTO (at the top) - O giro total dos ombros (90º) e quadril (45º), braço esquerdo estendido
ao máximo ficando acima da linha da cabeça, com o punho flexionado o taco fica paralelo a linha do solo e
apontando para o alvo.
FINALIZACÃO DO MOVIMENTO (finish) - A rotação dos ombros e quadril devem continuar até o final do
movimento, fazendo uma rotação medial da perna direita e uma inversão do pé esquerdo para proporcionar uma
finalização mais equilibrada com o peso do corpo na perna esquerda com o tronco e quadril apontando no alvo.
ATIVIDADES
10. Jogo dos 7 erros. Encontre as sete diferenças entre as imagens e marque com um X:
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ATIVIDADE PRÁTICA
CURIOSIDADES - MINI-GOLFE
O Mini-golfe é uma versão miniatura do esporte conhecido como golfe onde, ao invés de utilizar um grande
campo para jogar, é necessário um espaço bem menor. Trata-se de um dos jogos mais populares jogados ao ar
livre na Europa e na América, no entanto, é apenas uma atividade de lazer ocasional, e não um esporte
competitivo.
Quando o golfe surgiu, muitas mulheres se interessaram pelo esporte, mas a normas sociais conservadoras
consideravam inaceitável que mulheres se apresentassem publicamente fazendo os movimentos violentos que
exigem uma tacada de golfe.
Portanto, um pequeno campo com 18 buracos foi construído para as mulheres, esse foi aparentemente o
primeiro "campo de golfe em miniatura" do mundo. Algumas décadas mais tarde tornou-se habitual para muitos
americanos e britânicos, hotéis que ofereciam aos seus hóspedes um campo de golfe em miniatura, usando os
mesmos projetos dos campos de golfe real, mas a um décimo da escala.
O jogo era jogado com um taco mais curto. O objetivo é acertar a bola em cada buraco do campo com o
menor número de golpes possível. A contagem de cada tentativa de acertar a bola no buraco vale um ponto. Com
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este tema, desenvolveremos um brinquedo com materiais reutilizáveis, na qual precisaremos ser organizados e
criativos na sua elaboração.
Material da atividade: Caixa de papelão pequena (ou uma caixa de sapato), pedaço de papelão médio ou
grosso, cabo de vassoura com cerca de 60 cm, lápis, tesoura, régua, fita adesiva (durex, fita crepe, etc), materiais
para decorar (canetinhas coloridas, lápis de cor, tinta guache), uma bolinha (ping-pong, borracha, papel enrolada
com fita adesiva, ou qualquer outra que tiver em casa). Comanda para o desenvolvimento da atividade: Faça um
Mini- Golfe, conforme as instruções abaixo, passo a passo.
1º- Corte dois pedaços quadrados de papelão com cerca de 15x10 cm e dobre ao meio.
2º - Coloque um pedaço de papelão dobrado de cada lado de uma das pontas do cabo. Envolva com fita
adesiva até ficar bem firme, formando o taco de golfe.
3º Faça o desenho de um quadrado de 5x5 cm centralizado na parte inferior da caixa (pode ser maior
dependendo do tamanho da bolinha). Recorte, formando um buraco na caixa.
Como Jogar: Coloque a caixa no chão e se afaste a cerca de dois metros. Coloque a bolinha no chão, posicione
o taco próximo à bolinha e bata nela, num movimento de tacada, o objetivo é acertar a bola dentro do buraco da
caixa. A cada acerto ganha-se 1 ponto. Convide as pessoas da sua casa para jogar com você, tenho certeza que
será muito divertido.
ESPORTE DE INVASÃO
São aquelas modalidades em que as equipes tentam ocupar o setor da quadra/campo defendido pelo
adversário para marcar pontos (gol, cesta, touchdown), ao mesmo tempo em que tem que proteger a própria meta.
Por exemplo, basquetebol, corfebol, floorball, frisbee, futebol, futsal, futebol americano, handebol, hóquei na
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grama, lacrosse, polo aquático, rúgbi, etc. Nesses esportes é possível perceber, entre outras semelhanças, que as
equipes jogam em quadras ou campos retangulares.
Em uma das linhas de fundo (ou num dos setores ao fundo) fica a meta a ser atacada, e na outra linha de
fundo a que deve ser defendida. Para atacar a meta do adversário, uma equipe precisa, necessariamente, ter a posse
de bola (ou objeto usado como bola) para avançar sobre o campo do adversário (geralmente fazendo passes) e
criar condições para fazer os gols, cestas ou touchdown. Só dá para chegar lá conduzindo, lançando ou batendo
(com um chute, um arremesso, uma tacada) na bola, ou no objeto usado como bola, em direção à meta.
Neste tipo de esporte, ao mesmo tempo em que uma equipe tenta avançar a outra tenta impedir os avanços.
E para evitar que uma chegue à meta defendida pela outra é preciso reduzir os espaços de atuação do adversário
de forma organizada e, sempre que possível, tentar recuperar a posse de bola para daí partir para o ataque. O
curioso é que tudo isso pode ocorrer ao mesmo tempo, num piscar de olhos uma equipe que estava atacando passa
a ter que se defender, basta perder a posse de bola ou do objeto usado como bola.
CARACTERÍSTICAS DA MODALIDADE
A história mais aceita para o surgimento do
disco frisbee aponta que tenha acontecido no
século XX, nos Estados Unidos da América.
Estudantes de uma universidade do estado da
Pensilvânia começaram a brincar com uma forma
de torta de uma fábrica, lançando-a entre eles.
Associa-se ao nome dessa fábrica ser Frisbie’s
Pies a denominação dada ao esporte, criado por
volta de 1960.
No Brasil, a modalidade chegou ao final da
década de 1980. Hoje é um esporte praticado no
país, principalmente em São Paulo, havendo
inclusive o campeonato brasileiro de frisbee. Esse
esporte se torna atraente pela necessidade de
poucos materiais (um disco, fitas ou cones para
demarcação do campo de jogo) e uma estrutura
simples para sua prática, que pode ser: uma quadra esportiva, um campo, um pátio da escola, uma praça pública,
ou simplesmente uma faixa retangular de terra, grama ou areia da praia. Nesses espaços, basta demarcar duas
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áreas de pontuação (end zone ou zona de gol), preservando uma área de dimensão maior do que as áreas gol, para
a transição de jogo.
Uma peculiaridade desse esporte é o fato de ser um dos poucos esportes no mundo que não possui árbitros.
As regras servem como um guia para a prática do jogo, não ocorrendo violações intencionais, pois existe um
código de honra e respeito mútuo entre os participantes. Os jogadores são estimulados a respeitar os princípios
do jogo e a praticarem o fair play (jogo limpo), julgando a intencionalidade de suas ações.
Em caso de atos involuntários que infrinjam os princípios e ou regras do jogo, o próprio infrator – ao julgar
sua ação – assume que cometeu uma infração. Nos casos de lances duvidosos, ocorre a discussão entre os
envolvidos até que se julgue a ação e se decida pela continuidade do jogo. Em caso de dúvida ou discordância
pela persistência de pontos de vista distintos, a jogada retorna ao lance anterior. Por essas características, o esporte
estimula a atitude positiva dos jogadores, o exercício do diálogo e a construção de consensos, bem como o
desenvolvimento da capacidade de ação, reflexão, argumentação, comunicação e juízo de valor de suas ações e
papéis assumidos no jogo.
O objetivo desse esporte é fazer com que um membro da equipe receba o disco na área de gol (end zone)
da equipe adversária. Cada disco recebido nesse local é convertido em ponto. A cada ponto marcado por uma das
equipes, gera a troca de lados no campo. Os integrantes da equipe de defesa devem adquirir a posse do disco para
iniciar um contra-ataque. Nessa ‘luta’ pelo disco, não deve existir contato físico direto e intencional entre os
oponentes.
A recuperação do disco, em toda a extensão da área de jogo, deve ser realizada pela interceptação no seu
percurso de voo. Vence a disputa a equipe que tiver marcado maior número de pontos ao final da partida. Durante
o jogo o participante que recebe o disco não poderá se deslocar, apenas poderá utilizar o pé de pivô. Para dar
seguimento ao jogo (efetuando um passe ou lançamento para um de seus seis companheiros – cada equipe atua
com sete jogadores em campo), o jogador tem 10 segundos para se desfazer do disco.
A posse do móvel muda de equipe sempre que:
a) o objeto for lançado para fora da área de jogo;
b) a equipe de posse do disco deixá-lo cair no chão;
c) quando a equipe que está no ataque comete uma infração (andar com a posse do disco na mão, por
exemplo).
O frisbee se caracteriza pela alternância constante de situações de ataque e defesa entre as equipes. Por isso
é um esporte muito dinâmico, em que é necessário perceber a situação de jogo (posicionamento dos companheiros
e adversários em relação às áreas de gol – tanto de ataque quanto de defesa) e tomar decisões de forma constante
para escolher as melhores ações a realizar.
e, consequentemente, os resultados dos jogos. Desses elementos, é possível apontar que a técnica no frisbee
corresponde à forma de executar os movimentos de: deslocamento, pé de pivô, saltos, passes/ lançamentos
(forehand e backhand) e recepção do disco.
REGRAS BÁSICAS
O Frisbee pode ser apresentado e jogado utilizando as seguintes regras básicas:
• Espírito de jogo: baseado no respeito e fairplay. Competitividade é incentivada, mas sem abrir mão do
respeito entre todos, da ética, da compreensão e utilização das regras e da alegria em jogar.
• O campo: Constituído de 100x37 metros, com duas zonas de gol de 18 metros de comprimento (Figura 1).
Pode naturalmente ser adaptado para cada realidade de espaço e quantidade de jogadores.
• Como iniciar o jogo: cada ponto começa com os times alinhados em sua zona de gol. O time de defesa
lança o disco para o ataque, que deve avançar com o disco para atingir a meta oposta. Esse lançamento
inicial é conhecido como “pull”.
• Movimento do disco: o jogador que tiver o disco nas mãos não pode correr ou andar. O time avança
completando passes entre seus integrantes. O time de defesa não pode tomar nem tentar derrubar o disco
da mão do ataque e nem impedir a movimentação dos adversários.
• Troca de posse: a defesa toma posse do disco e se torna atacante quando o outro time não completar um
passe (seja pelo disco sair da zona de jogo, cair no chão ou houver um bloqueio ou interceptação no ar).
Ou seja, não importa quem encostou por último, como no futebol, mas sim a equipe que tinha o domínio
do disco em mãos.
• Reposição de disco: quando o disco for lançado e não for recepcionado, deve ser colocado de volta em
jogo onde caiu ou no lugar mais próximo da linha lateral caso tenha saído para fora de campo.
• Marcação de ponto: o time de ataque marca um ponto (gol) quando um de seus integrantes receber/segurar
o disco dentro da zona de gol.
• Substituições: cada time pode trocar quantos integrantes quiser após um ponto ser marcado ou se algum
jogador se machucar.
• Não há contato: não pode haver contato entre os jogadores. Algumas movimentações podem terminar em
contato, mas deve ser sempre evitado.
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• Faltas: quando um jogador inicia o contato com outro, ocorre uma falta. Contatos entre jogadores vão
acontecer, mas devem ser evitados.
• Auto arbitragem: os jogadores são responsáveis por chamadas de falta e andamento geral do jogo, portanto,
devem resolver suas disputas.
De forma simplificada, o jogo funciona da seguinte maneira: é uma modalidade sem contato físico jogado
por dois times de 7 jogadores cada. Cada jogador fica responsável por marcar outro do time adversário. As partidas
vão até 15 pontos, mas podem ter um total de pontos mais baixo ou mais alto se desejado.
O jogo começa com um time recebendo um lançamento feito pelo time adversário. O time que lançou o
disco para o adversário inicia o jogo defendendo, e o time que recepcionou esse disco começa atacando. O disco
é lançado em qualquer direção entre as pessoas do ataque. A pessoa com disco na mão deve estabelecer um pé
pivô antes de realizar um lançamento e não pode caminhar ou correr com o disco na mão. A pessoa com o disco
na mão deve realizar um passe em até 10 segundos (pode ser adaptado para mais tempo se necessário), se não o
fizer, ocorre uma troca de posse, e quem era do ataque vira time de defesa e vice versa.
HABILIDADES BÁSICAS
Existem duas habilidades que consideramos como básicas para praticar a modalidade: o lançamento e a
recepção do disco. As capacidades citadas anteriormente são essenciais para desenvolvê-las. Neste capítulo vamos
apresentar formas básicas de ambas. Apresentamos características de cada habilidade, ilustrações para facilitar a
visualização e uma tabela simples de sugestão para avaliação dos alunos e alunas.
LANÇAMENTOS
Existem dois tipos básicos de lançamentos, chamados backhand e forehand. Não há tradução direta para
estes termos, porém, são comuns em outros esportes, principalmente aqueles que utilizam raquetes como
implemento. Para ambos é importante prestar atenção com a empunhadura, forma como se segura o disco.
Também é importante a correta utilização do pé pivô, como no basquete, para evitar lesões e facilitar a mecânica
dos lançamentos.
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RECEPÇÃO
A recepção do disco é fundamental para o jogo. Pode ser feita com as duas mãos ou com apenas uma das
mãos. O importante é ter segurança para receber o disco com equilíbrio, permitindo a continuidade da dinâmica
de jogo do time. É necessário que o disco esteja sob controle de quem o recebe até que a pessoa estabeleça seu pé
pivô. Uma vez em controle do disco, um novo lançamento pode ser realizado.
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ATIVIDADES
4) Qual a grande diferença desse esporte para todos os outros?) Quais esportes de invasão ou territorial
você já praticou?
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8) Em que momento da partida um jogador se encontra na defesa durante a pratica do esporte de invasão?
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10. Criar um disco de frisbee e relatar como foi feito, qual material foi utilizado.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Orientações Curriculares: Área de Linguagens Educação Básica. / Secretaria do Estado de Educação de Mato
Grosso. Cuiabá: Gráfica Print, 2012.
Base Nacional Comum Curricular.
MATO GROSSO. Caderno pedagógico de Educação Física do 6º ao 9º ano - professor. 2018.
BARBANTI, V.J. Dicionário de educação física e esporte. 2. ed. São Paulo: Manole, 2003. Postado há 29th
January 2012 por PROFº HENRIQUE DE FREITAS ANTONIO
Fonte: Práticas Corporais Educação Física. 3º a 5º anos ensino fundamental, anos inicial 1ª edição: editora
Moderna, São Paulo.
Sites de busca:
Para Professores | frisbeebrasil