Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
“LUÍS DE CAMÕES”
DEPARTAMENTO DE DIREITO
MESTRADO EM DIREITO
Lisboa
Janeiro de 2023
1. TEMA
Confisco Alargado.
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
Constitucionalidade da presunção de ilicitude do patrimônio incongruente no
confisco alargado: estudo comparado entre Portugal e Brasil.
3. PROBLEMAS
3.1.Problema principal:
É constitucional a presunção de ilicitude do patrimônio incongruente no
confisco alargado à luz da presunção de inocência?
3.2.Problemas secundários:
3.2.1. A presunção de ilicitude do patrimônio no confisco alargado induz a
inversão do ônus da prova quanto à ilicitude do patrimônio
incongruente?
3.2.2. As presunções legais que fundamentam o confisco alargado ferem o
princípio da presunção de inocência?
3.2.3. A necessidade de o acusado demonstrar a licitude de seu patrimônio
fere o direito ao silêncio?
3.2.4. O confisco de patrimônio sem demonstrar a origem ilícita afronta o
direito de propriedade?
4. OBJETIVOS:
Pretende-se demonstrar que existe a necessidade de interpretar a presunção
de ilicitude do patrimônio incongruente no sentido em que haja o respeito aos
direitos e garantias fundamentais, em especial a da presunção de inocência e do
direito ao silêncio.
2
Analisar os standards probatórios exigidos na presunção legal quanto a
ilicitude do patrimônio incongruente;
5. JUSTIFICAÇÃO:
Responder quanto a constitucionalidade da presunção de ilicitude do
patrimônio incongruente de propriedade do investigado, no confisco alargado,
promoverá a segurança jurídica deste instituto, evitando assim a possibilidade de
que sejam maculados princípios constitucionais processuais de maneira a extirpar
3
o mínimo existencial dos direitos fundamentais. Importa desde já esclarecer que
são equivalentes as expressões “Confisco Alargado” e “Perda Alargada”.1
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O fenômeno da criminalidade organizada transnacional, que se expandiu
vertiginosamente aproveitando as flexibilizações comerciais e culturais
1
(CAEIRO, 2011, p. 269)
4
decorrentes do fenômeno da globalização, foi reconhecido como problema social
de interesse mundial com a aprovação, no âmbito da Organização das Nações
Unidas - ONU, da Convenção de Viena de 1988 sobre Tráfico de Entorpecentes23,
cujo fundamento lógico e fático para a aprovação foi o reconhecimento do “efeito
devastador” que a produção, traficância e consumo de drogas provocam em
diversos grupos sociais. Importante lembrar, pelo contexto sócio criminal em que
viviam, que os Estados Unidos da América foram os principais entusiastas desta
medida.
2
Disponível em: https://www.ministeriopublico.pt/instrumento/convencao-das-nacoes-unidas-contra-
o-trafico-ilicito-de-estupefacientes-e-substancias-1, acessado em 27/01/2023;
3
No âmbito juríco portugues passou vigorar em 03/03/1992, diante da aprovação para ratificação pela
Resolução da Assembleia da República n.º 29/91, de 06/09; ratificada pelo Decreto do Presidente da
República n.º 45/91, de 06/09. No Brasil esta convenção foi aprovada pelo Decreto nº 154, de 26 de Junho
de 1991.
4
(MINAS, 2017, p. 2)
5
A lógica é de política criminal5, pois se pretende que o indivíduo, antes do
cometimento de delito, possa vislumbrar que o lucro poderá ser todo perdido, pois
ele “tem um papel fundamental e decisório pois integra a dinâmica da
probabilidade de ganho como os riscos de perda”. 6
5
(OLIVARES, 2010, p. 10)
6
(LINHARES, 2019, p. 16)
7
Esta orientação deu origem às Leis de Lavagem de Dinheiro de 1ºgeração, pois o crime antecedente seria
somente o de tráfico de entorpecentes. As de 2ºgeração são as que preveem uma lista, numerus clausus,
de crimes antecedentes à Lavagem oriundas das orientações da Convenção de Palermo. Por fim, as de
3ºgeração são as leis que somente definem como antecedente de forma genérica a infração penal.
8
Outra perspectiva que incentivou a implementação desta estratégia é no sentido de que a pena privativa
de liberdade não se mostrava eficaz, por diversos aspectos. Dentre eles destaca-se o fato rápida
substituição dos traficantes presos, ainda a falência dos sistemas carcerários em isolar e ressocializar os
presos. Sob o aspecto da estratégia de apreensão, também se mostrou ineficiente, uma vez que o
entorpecente se tornou uma mercadoria, obedecendo a lei da oferta e da procura, ou seja, quanto mais
se aprende, mais se produz e com preços maiores. Sobre vide
9
(BLANCO CORDERO, 2008, p. 70) Apud (LINHARES, 2019, p. 15);
6
criminalidade, no âmbito da ONU, aprovou Convenção das Nações Unidas Contra
a Criminalidade Organizada10, conhecida como “Convenção de Palermo”.
10
Iniciou a vigência em Portugal em 09/06/2004, com a aprovação para ratificação pela Resolução da
Assembleia da República n.º 32/2004, de 02/04; ratificada pelo Decreto do Presidente da República n.º
19/2004, de 02/04. No Brasil foi internalizado pelo Decreto 5.015 de 12/03/2004;
7
É neste contexto que se acentua a inquietação intelectual da presente
investigação, pois a presunção de que determinado bem seja produto do crime
acarreta, até certo ponto, a inversão do ônus em demonstrar a licitude da origem
dos bens. Esta inversão tem inclinação para ferir o consagrado princípio da
presunção de inocência. Questão que será melhor explorada adiante.
11
Início de vigência relativamente a Portugal em 28/10/2007, pela aprovação pela Resolução da
Assembleia da República n.º 47/2007, de 31/09; ratificada pelo Decreto do Presidente da República n.º
97/2007. No Brasil DECRETO Nº 5.687, DE 31 DE JANEIRO DE 2006.
12
Os mecanismos clássicos em Portugal estão previstos nos artigos 109.º a 112.º do Código Penal, os quais
preveem a perda dos instrumentos, objetos e vantagens do crime. No Brasil estão previstos como regra
geral também no Código Penal no artigo 91. Mas existem disposições específicas em leis esparsas, como
por exemplo a Lei 11.343/06 (Lei Antidrogas).
13
(MINAS, 2017, p. 9)
14
(LINHARES, 2019, p. 39)
8
(pela Lei de 15-07-1992, que alterou o § 73d do Código Penal Alemão) e no inglês
(pelo Durg Trafficking Act de 1994 e pelo Proceeds of Crime Act de 2002).” 15
15
(CAEIRO, 2011, p. 279)
16
No Capítulo IV trata da “Perda de bens a favor do Estado”, na Secção I deste capítulo trata da “Perda
Alargada”, sendo que o artigo 7º prevê a perda alargada com a seguinte redação: “1 - Em caso de
condenação pela prática de crime referido no artigo 1.º, e para efeitos de perda de bens a favor do Estado,
presume-se constituir vantagem de atividade criminosa a diferença entre o valor do património do
arguido e aquele que seja congruente com o seu rendimento lícito. (grifo meu).
17
(MINAS, 2017, p. 13)
9
Ministro da Justiça Sérgio Moro, vindo a inserir o artigo 91-A18 no Código Penal
brasileiro.
18
Artigo 91-A CP. Art. 91-A: Na hipótese de condenação por infrações às quais a lei comine pena máxima
superior a 6 (seis) anos de reclusão, poderá ser decretada a perda, como produto ou proveito do crime,
dos bens correspondentes à diferença entre o valor do patrimônio do condenado e aquele que seja
compatível com o seu rendimento lícito. (grifo meu).
19
(ALLENA, 2019) Apud (CUNHA, 2021, p. 787)
20
(MINAS, 2017, p. 16)
10
Por outro lado, pode-se entender que esta presunção inverteria “ônus da
prova penal”, o que feriria a presunção de inocência e o sistema acusatório, pois
retiraria o núcleo essencial do direito processual penal democrático que seria a
aplicação do “in dubio pro reo.21 Existe entendimento jurisdicional no sentido de
admitir como válida tal presunção, alegando especialmente que a questão da
demonstração da ilicitude dos bens é da natureza patrimonial, não penal.22 23
21
(MINAS, 2017, p. 36)
22
“Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra Processo: 347/10.8PATNA.C1. Relator: BELMIRO
ANDRADE, Descritores: PROVAS PRESUNÇÃO JUDICIAL. Data do Acordão: 09/05/2012, Votação:
UNANIMIDADE. Sumário: 1.- A presunção judicial é admissível em processo penal e traduz-se em
tribunal, partindo de um facto certo, inferir, por dedução lógica, um facto desconhecido. 2.- As
presunções de facto - judiciais, naturais ou hominis – fundam-se nas regras da experiência comum. 3.-
Para a valoração de tal meio de prova devem exigir-se, os seguintes requisitos: - pluralidade de factos-
base ou indícios; - precisão de tais indícios estejam acreditados por prova de carácter direto; - que sejam
periféricos do facto a provar ou interrelacionados com esse facto; - racionalidade da inferência; -
expressão, na motivação do tribunal de instância, de como se chegou à inferência.” (grifo meu) Esta
decisão refere-se a presunção do tipo judicial, cuja valoração probatória irá decorrer das regras de
experiência comum do magistrado, o qual decidirá pela existência de uma fato como decorrência
(presunção) de outro que foi cabalmente provado. Disponível em:
http://www.dgsi.pt/jtrc.nsf/8fe0e606d8f56b22802576c0005637dc/9d7b6ce371ad5a6b80257a0f004fdf
62?OpenDocument ; acesso em 26/01/2023.
23
Tribunal Constitucional, 3ª Secção, Acórdão 521/2018 de 17 Out. 2018, Processo 321/2018: “NORMAS
CONSTITUCIONAIS. PROVA INDICIÁRIA E PRESUNÇÕES. Não é julgada inconstitucional, por violação dos
princípios da presunção de inocência e da estrutura acusatória do processo penal, consagrados nos n.ºs
2 e 5 do artigo 32.º da Constituição, o artigo 125.º do Código de Processo Penal, na interpretação de que
a prova indiciária e a prova por presunções judiciais são admissíveis em direito penal e em direito
processual penal. (grifo meu).
24
Parlamento europeu tem sugerido que se busque legislar neste sentido, LEGISLATIVE TRAIN. 06.2022 7
AREA OF JUSTICE AND FUNDAMENTAL RIGHTS. COMMON RULES FOR NON-CONVICTION BASED
CONFISCATION: “However, it is often very difficult to establish a direct link between specific proceeds and
specific crimes. Moreover, in some cases, there is a risk of criminal assets dissipating. Therefore, some
Member States allow for the confiscation of property without a prior criminal conviction, by a criminal or
a civil court decision. There are no common EU rules, and substantial differences exist in this respect
between EU Member States.” “In a resolution on organised crime, corruption, and money laundering from
June 2013, the Parliament invited Member States to consider implementing models of civil law asset
forfeiture. Such a possibility was to be restricted to cases where, on the balance of probabilities and
11
Esta posição já fora objeto de pronunciamento jurisdicional pelo Tribunal
Constitucional afirmando que “embora enxertado naquele processo penal, o que
está em causa neste procedimento, repete-se, não é já apurar qualquer
responsabilidade penal do arguido, mas sim verificar a existência de ganhos
patrimoniais resultantes de uma atividade criminosa. Assim, quer a
determinação do valor dessa incongruência, quer a eventual perda dos bens
decorrente, não se funde num concreto juízo de censura ou de culpabilidade em
termos ético-jurídicos, nem num juízo de concreto perigo daqueles ganhos
servirem a prática de futuros crimes, mas numa constatação de uma situação
em que o valor do patrimônio do condenado, em comparação com o valor dos
rendimentos lícitos auferidos por este faz presumir a sua proveniência ilícita,
importando impedir a manutenção e consolidação dos ganhos ilegítimos”.
Acórdao 392/2015. Acórdãos: TRP 1653/12.2JAPRT.P1; 490/10.3IDRT.P2.
subject to the permission of a court, it could be established that assets are the result of, or are used for,
criminal activities. The EP expressed the view that preventive models of confiscation could be envisaged
following a court decision, in compliance with constitutional national guarantees and without prejudice
to the right of property and the right of defence.” Disponível em:
https://www.europarl.europa.eu/legislative-train/carriage/common-rules-for-non-conviction-based-
confiscation/report?sid=6001 ; acesso em 26/01/2023;
25
(CUNHA, 2021, p. 808).
12
realidade de uma radical burocratização e administrativização do poder punitivo
do Estado capitalista, em prejuízo dos princípios políticos e dos direitos humanos
garantidos pelo Estado Democrático de Direito.”26
26
(DOS SANTOS & DOS SANTOS, 2015)
27
(LINHARES, 2019, p. 16)
28
(SÁNCHEZ, 2002)
29
(LINHARES, 2019, p. 94)
30
(LINHARES, 2019, p. 84)
13
forma tenham qualquer relação com a prática criminosa – tal medida já se encontra
historicamente superada, especialmente porque afeta terceiros de boa-fé na
medida em que, uma vez que se trate de expediente essencialmente patrimonial,
não se vê limitada por critérios ligados à pessoalidade da sanção; (ii) O segundo
modelo está fundamentado na inversão da carga probatória, ou seja, são políticas
criminais que visem inverter o ônus probatório do arguido. Neste contexto, para
que os bens não sejam objetos de perda, deve o investigado provar a licitude de
sua origem; (iii) O terceiro modelo, por sua vez, está vinculado diretamente com
as formas de confisco introduzidas pela Alemanha, é dizer: se o sujeito que é
condenado ao cumprimento de uma pena privativa de liberdade de dois anos ou
mais ou ainda nos casos de condenação por tráfico de drogas, a consequência será
o confisco dos bens, sem que para isso haja a necessidade de comprovação da
origem ilícita do patrimônio. Presume-se que os bens daquele sujeito, considerado
traficante de drogas, condenado a uma pena privativa de liberdade de dois anos
ou mais, foram adquiridos por intermédio de expedientes contrários ao
ordenamento jurídico vigente, logo, passíveis de perda”.
Importante consignar que toda a investigação deve sempre ter como pano
de fundo normas axiomaticamente superiores, tais como “Declaração Universal
dos Direitos Humanos”, cujo nº 2 assim prescreve: “ No exercício de seus direitos
e liberdades, todo ser humano estará sujeito apenas às limitações determinadas
pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e
respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas
exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade
democrática.”
14
os direitos, liberdades e garantias nos casos expressamente previstos na
Constituição, devendo as restrições limitar-se ao necessário para
salvaguardar outros direitos ou interesses constitucionalmente protegidos.
7. METODOLOGIA:
O método de abordagem a ser utilizado na investigação será o dedutivo.
Os métodos de procedimento serão o histórico e o comparativo.
9. CRONOGRAMA:
Tarefa/Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Pesquisa bibliográfica x x x x x
Pesquisa documental x x x
Revisão das fichas de leitura x x
Redação x x x x
15
Revisão de texto x x
Encontros com orientador x
Última revisão de texto x
Impressão e encadernação x
Entrega da Dissertação x
11. FONTES:
Primeiramente as fontes serão utilizadas serão documentos, em especial
Acordos Internacionais, constituições, leis e decisões jurisdicionais;
16
Num segundo momento as serão as que nos forneçam as necessárias
reflexões e interpretações dos textos legais, tais como literatura especializada na
matéria.
12. BIBLIOGRAFIA
12.1 Documentais
17
EUROPEAN CRIMINAL ASSETS BUREAU. O42 FINANCIAL INTELLIGENCE
EUROPEAN POLICE OFFICE (EUROPOL). Does crime still pay? Criminal Asset
Recovery in the EU – Survey of statistical information. 2016.
EUROPOL. 43 Arrests in Successful Hit Against Organised Crime. 2017.
EUROPOL. European Union Serious and Organised Crime Threat Assessment: Crime in the
age of technology. 2017.
EUROPOL. Terrorism Situation and Trend Report. 2017.
FONSECA, Reynaldo Soares da. Relator. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. REsp
1827023-MG, publicada em 12 de agosto de 2019.
GERALDO, Cid. Relator. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE LISBOA - Acórdão do Tribunal
de Relação de Lisboa de 11/12/2018, processo 872/16.7JFLSB-D.L1-5,.
JARDIM, Matheus Chaves. Relator. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS -
Agravo em Execução Penal 1.0024.08.962178-3/001, 2ª Câmara Criminal.
MARIANO, João Cura. Relator. TRIBUNAL CONSTITUCIONAL DE PORTUGAL -
Acórdão 476/2015, , 2ª Secção. Lisboa, 30 de setembro de 2015.
MENDES, Oliveira. Relator. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PORTUGAL -
Processo 1653/12.2JAPRT.P1.S1, 3ª Secção, 25 de fevereiro de 2015.
MOURA, Neto. Relator TRIBUNAL DA RELAÇÃO DO PORTO - Acórdão do Tribunal da
Relação do Porto de 11/06/2014, processo 1653/12.2JAPRT-A.P1,.
ONU. Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção (2003).
ONU. Convenção das Nações Unidas contra a Criminalidade Organizada Transnacional
(2000).
ONU. Convenção das Nações Unidas contra o Tráfico de Entorpecentes (1989).
ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos.
PARLAMENTO EUROPEU. Resolução do Parlamento Europeu, de 23 de outubro de 2013,
sobre a criminalidade organizada, a corrupção e o branqueamento de capitais:
recomendações sobre medidas e iniciativas a desenvolver (relatório final)
(2013/2107(INI)) (2013).
PORTUGAL. Código de Processo Penal Português.
PORTUGAL. Código Penal Português.
PORTUGAL. Constituição da República Portuguesa.
PROJECTO FENIX. Recuperação de Activos. Março de 2012.
18
RECCHIONE, SANDRA RELATORE. CORTE DI CASSAZIONE DA ITALIA - Sentenza
8404, del 15 gennaio 2009, redattore Vannucci Marco; sentenza 25096 del 6 marzo
2009.
REINO UNIDO. Proceeds of Crime Act de 2002 (POCA), Seção 75. Disponível em
TRIBUNAL CONSTITUCIONAL DA ESPANHA - STC 151/2002, de 15 de julio de 2002,
sala segunda.
TRIBUNAL EUROPEU DE DIREITOS HUMANOS. Caso de Phillips v. The United
Kingdom, 5 de Julho de 2001.
TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM - Engel and others v. The
Netlherlands, Petição nº 5100/71; 5101/71; 5102/71; 5354/72; 5370/72, de 8 de juno
de 2018.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL. Habeas Corpus n.º 2003.04.01.016982-0/RS, Rel. Des.
Fed. Fábio Rosa, publicado em 11 de junho de 2003.
TRIBUNAL SUPREMO DA ESPANHA- STS 450/07, de 30 de mayo, de 2007, sala segunda,
de lo penal.
WEBER, Rosa. Relatora. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - Petição 6.395/Ceará, Primeira
Turma, Sessão virtual, Dje 11/10/2018.
12.2 Obras
ANDRADE, Manuel da Costa & ANTUNES, Maria João. Da apreensão enquanto garantia
processual da perda de vantagens do crime. Revista de Legislação e de jurisprudência, a.
46, jul.-ago. 2017.
ANDRADE, Manuel da Costa. Sobre as proibições de prova em processo penal, Coimbra,
Coimbra Editora, 2006 .
ANDRADE, Manuel da Costa. Liber Discipulorum para Jorge de Figueiredo Dias. Coimbra:
Coimbra Editora, 2003.
BACARESE, Alan & SELLAR, Gavin. Civil Asset Forfeiture in Practice. In: RUI PETER, J.;
SIEBER, U. Non-conviction-based confiscation in Europe: possibilities and limitations
on rules enabling confiscation without a criminal conviction. Berlin: Duncker e Humblot,
2015.
BADARÓ, G. H. Epistemologia judiciária e prova penal. São Paulo: Thomson Reuters Brasil,
2019.
19
BADARÓ, G. H.; BOTTINI, P. C. Lavagem de dinheiro: aspectos penais e processuais penais;
comentários à Lei 9.613, com as alterações da Lei 12.683/2012. São Paulo: Thomson
Reuters Brasil, 2019.
BARATTA, Alessandro. Criminología y Sistema Penal: Compilación in memoriam. Santa Fé:
Editora B de F, 2013.
BARIN, Érico Fernando. Alargar a perda alargada: O Projeto Fénix. Revista de concorrência e
regulação, n. 16, a. 4, 2003.
BARROSO, Luís Roberto. Interpretação e aplicação da constituição. São Paulo: Saraiva 2002.
BATISTA, José João. Processo Civil I (Teoria Geral e Processo Declarativo, com referências ao
Anteprojeto do novo Código de Processo Civil). Lisboa, Universidade Lusíada, 1993.
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e das Penas. Lisboa, Fundação Calouste Goulbenkian, 1998.
BELTRÁN, Juan Francisco. Prolegômenos para uma teoria sobre os standards probatórios. o test
case da responsabilidade do estado por prisão preventiva errônea. In: SALGADO, D.;
KIRCHER, L. F.; QUEIROZ, R. Altos estudos sobre a prova no processo penal. Tradução
de Daniel Salgado e Luís Felipe Kircher. Salvador: Juspodivm, 2020.
BELTRÁN, Juan Francisco. Prova e verdade no direito. Tradução de Vitor de Paula Ramos. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2017.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal - v. 1: parte geral (artigos 1 a 120). 24.
ed. Saraiva. São Paulo: 2018.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
BRAVO, Jorge Reis. Criminalidade Contemporânea e discurso de legalidade. Coimbra Editora.
Coimbra. 2003.
Bráz, José. Polícia Judiciária - O presente e o futuro. Em III Congresso de Investigação Criminal,
editado por Rui Santos, António Veiga, Jorge Paiva, e Mário Coimbra, 47–63. Lisboa:
ASFIC/PJ, 2015.
BUSATO, Paulo César. Direito Penal, parte geral. São Paulo. Atlas S.A, 2013.
CAEIRO, Pedro. Sentido e função do instituto da perda de vantagens relacionadas com o crime no
confronto com outros meios de prevenção da criminalidade reditícia (em especial os
procedimentos de confisco in rem e a criminalização do enriquecimento ilícito). Revista
Portuguesa de Ciência Criminal. Coimbra. Coimbra Editora: 2011.
__________. A coerência dos sistemas penais nacionais em face do direito europeu . Em O espaço
de liberdade, segurança e justiça da UE: desenvolvimentos recentes, editado por
Constança Urbano de Sousa, 241–55. EDIAUL, 2014.
20
__________. O Confisco numa perspectiva de política criminal europeia. In FERREIRA, M.;
CARDOSO, E.; CORREIA, J. O Novo regime de recuperação de ativos à luz da Diretiva
2014/42/UE e da Lei que a transpôs. 1. ed. Lisboa: Imprensa Nacional, 2018.
__________. Sentido e função do instituto de perda de vantagens relacionadas com o crime no
confronto com outros meios de prevenção da criminalidade reditícia: Re-vista Brasileira
de Ciências Criminais, n.100. São Paulo. Ed. Revista dos Tribunais. Jan. 2013.
CALMES, Sylvia. Du principe de protetion de la confiance legitime en droits allemand,
comunnautaire et français. Paris: Dalloz, 2001.
CAMAZANO, Joaquín Brage. Ensayos de Teoría General, Sustantiva y Procesal, de Los
Derechos Fundamentales en el Derecho Comparado y el Convenio Europeo de Dere-
chos Humanos. Perú. Editorial Adrus, 2012.
CANOTILHO, Joaquim Gomes/MOREIRA, Vital. Constituição da República Portuguesa
Anotada. Vol I. Coimbra. Coimbra Editora. 4ªa edição revista, 2007.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. 7. ed.
Coimbra: Almedina, 2003.
CARDOSO, Luis Eduardo dias. A inversão do ônus da prova na decretação da perda alargada:
entre o Código Penal e a Lei n. 11.343/06. Revista Brasileira de Direito Processual Penal,
Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 799-832, maio/ago 2020.
CASSELLA, Stefan. Nature and basic problems of non-conviction-based confiscation in the
united states. Veredas do Direito, v. 16, n. 1, p. 41-66, 2019.
CHARLES, Wright Mills. citado por DINO, Alessandra; MAIE-ROVITCH, Wálter Faganiello.
Novas tendências da criminalidade transnacional mafiosa. Tradução Doris Cavallari e
Letizia Zini. São Paulo: Ed. UNESP, 2010.
CHOCLÁN MONTALVO, José Antonio. El patrimonio crimi-nal. Comiso y pérdida de la
ganancia. Los retos de la po-litiza criminal Europea en matéria de confiscación. Ma-
drid. Dikinson. 2008.
CIOPEC, F. Extended Confiscation. Repression and beyond. Journal of Eastern-European
Criminal Law, n. 2, p. 98-104, 2016.
COLEMAN, James William. A Elite do Crime. 5. ed. São Paulo: Manole, 2005.
Duncker e Humblot. Confiscation in Europe: possibilities and limitations on rules enabling
confiscation without a criminal conviction. Berlin: 2015.
CORDERO, Isidoro Blanco. Comiso ampliado y presunción de inocência. In Barbeito, Mónica
Zapico; MORO, Luis Rodríguez, coord. Criminalidad organizada, terrorismo e
21
inmigración: retos contemporâneos de la política criminal. Granada: Editorial Comares,
2008.
CORREIA, João Conde. Presunção de proveniência ilícita de bens para perda alargada: anotação
aos acórdãos do Tribunal Constitucional n.ºs 101, 392 e 476/2015. Revista do Ministério
Público, n. 145, p. 207-221, 2016.
CORREIA, João Conde. Da proibição do confisco à perda alargada. Lisboa, Imprensa Nacional
Casa da Moeda, 2012.
_________________. Apreensão ou arresto preventivo dos proventos do crime? Revista
Portuguesa de Ciência Criminal Ano 25, n. 1 a 4 (2015): 505–43.
_________________. Da proibição do confisco à perda alargada. INCM, 2012.
_________________. Que futuro para a recuperação de ativos na União Europeia? In:
FERREIRA, M.; CARDOSO, E.; CORREIA, J. O Novo regime de recuperação de ativos
à luz da Diretiva 2014/42/UE e da Lei que a transpôs. 1. ed. Lisboa: Imprensa Nacional,
2018.
CORVI, Paola. La confisca nei reati di criinalità organizzata. In Montagna, Mariangela, coord.
Sequestro e Confisca. Torino, G. Giappichelli Editore, 2017.
Costa, Arthur Trindade Maranhão, Bruno Amaral Machado, e Cristina Zackseski, eds. A
investigação e a persecução penal da corrupção e dos delitos econômicos: uma pesquisa
empírica no sistema de justiça federal: Tomo I. Vol. 1. Pesquisas ESMPU. Brasília-DF:
Escola Superior do Ministério Público da União, 2016.
COSTA, José Faria. O Fenônemo da Globalização e o Direito Penal Econômico – Direito Penal
Econômico e Europeu: Texto Doutrinários. Coimbra Editora. 2009.
CRUZ BUCHO, José Manuel Saporiti Machado da. A transposição da Diretiva 2014/42/EU. Notas
à Lei n.º 30/2017, de 30 de maio (aspectos processuais penais). In: FERREIRA, M.;
CARDOSO, E.; CORREIA, J. O Novo regime de recuperação de ativos à luz da Diretiva
2014/42/UE e da Lei que a transpôs. 1. ed. Lisboa: Imprensa Nacional, 2018. p. 219-220.
CRUZ, Rogério Schietti Machado. Garantias processuais nos recursos criminais. Editora Atlas.
São Paulo, 2013.
CUESTA ARZAMENDI, José Luis de la. Iniciativas internacionales contra la corrupción.
Eguzkilore, n. 17, 2003.
CUNHA, José Damião da. Medidas de Combate à Criminalidade Organizada e Económico-
Financeira: a Lei n.º 5/2002, de 11 de janeiro de 2002. Lisboa: Editora Universidade
Católica, 2017.
22
________________. Perda de bens a favor do Estado. Artigos 7.º - 12.º da Lei n.º 5/2002, de 11
de Janeiro – Medidas de Combate à Criminalidade Organizada e Económico-Financeira,
Lisboa, Centro de Estudos Judiciários, 2012.
DAMÁSIO SIMÕES, Euclides; TRINDADE, José Luís. Recuperação de Ativos: Da perda
ampliada à actio in rem (virtudes e defeitos de remédios para patologias graves). In:
Revista Julgar online – 2009.
DAVIN, João. A criminalidade organizada transnacional: a cooperação judiciária e policial na UE.
Coimbra: Almedina, 2007.
DIAS, Augusto Silva. Criminalidade organizada e combate ao lucro ilícito, in 2º Congresso de
Investigação Criminal. Coimbra. Almedina. 2010. DIAS, Eduardo Rocha. Os limites às
restrições de direitos fundamentais na Constituição Brasileira de 1988. IAS, Jorge de
Figueiredo. Direito Penal Português – As consequências jurídicas do crime. Lisboa.
Editorial Notícias. 1993.
DIAS, Maria do Carmo Saraiva de Menezes. Perda alargada prevista na Diretiva 2014/42/UE (art.
5º) e perda do valor de vantagem de atividade criminosa prevista na Lei n.º 5/2002 (artigos
7º ao 12º). In FERREIRA, M.; CARDOSO, E.; CORREIA, J. O Novo regime de
recuperação de ativos à luz da Diretiva 2014/42/UE e da Lei que a transpôs. 1. ed. Lisboa:
Imprensa Nacional, 2018.
DUARTE, Ana Patrícia Cruz, O Combate aos Lucros do Crime - O mecanismo da perda
alargada constante na Lei n.º 5/2002 de 11 de Janeiro , Porto, Dissertação de
Mestrado em Direito Criminal apresentada na Escola de Direito do Porto da Universidade
Católica Portuguesa, 2013
DUARTE, Ana Patrícia Cruz. O Combate aos Lucros do Crime – O mecanismo da perda
alargada constante da Lei n.º 5/2002 de 11 de Janeiro A inversão do ónus da prova
nos termos do artigo 7.º e as suas implicações. Porto. 2013.
DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
FERNANDEZ-BERTIER, Michael. The History of confiscation laws: from the book of exodus to
the war on White-collar crime. In LIGETI, K. & SIMONATO, M. Chasing criminal
money: Challenges and Perspectives on Asset Recovery in the EU. Oregon: Oxford e
Portland, 2017.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Comentários à Constituição brasileira de 1988. São
Paulo: Editora Saraiva, 2000.
23
FERREIRA, Manuel Cavaleiro de. Direito Penal Português, Pate Geral. Tomo II. Lisboa. Verbo.
1999.
GODINHO, Jorge. Brandos Costumes? O Confisco Penal com Base na Inversão do Ónus da Prova
(Lei 5/2002, de 11 de Janeiro, artigos 1.º e 7.º a 12.º), in Liber Disciplorum para Jorge
Figueiredo Dias, Coimbra, Coimbra Editora, 2003
GRECO FILHO, Vicente. Manual de processo penal. São Paulo: Saraiva, 2012.
HASSEMER, Winfried. Introdução aos Fundamentos do Direito Penal. Porto Alegre: Sergio
Antonio Fabris Editor, 2005.
JORGE, Guillhermo. Recuperacion de activos de la corrupción. 1. ed. Buenos Aires: Editores Del
Puerto, 2008.
LAUDAN, L. The Presumption of Innocence: Material or Probatory? Cambridge University
Press, v. 11, n. 4, p. 333-361, 2005.
_________ Truth, Error, and Criminal Law. An Essay in Legal Epistemology. Cambridge:
Cambridge university Press, 2006.
LIMA, Mário Rodrigues. Intervenção do Estado na propriedade privada: a supremacia dos
interesses públicos primários como medida de justiça social. Revista Bonijuris, n. 634. V.
28. Curitiba. Editora Bonjijuris. Set. 2016.
LIMA, Vinicius de Melo. Das medidas patrimoniais na persecução ao crime de lavagem de
dinheiro. Revista do Ministério Público do RS, Porto Alegre, n. 71, p. 201-234, jan. 2012.
LINHARES, Solon Cícero. CARDELLI, Luiz Henrique. O Confisco Alargado como Instrumento
frente à Criminalidade Transnacional. Disponível em: http://re-
vista.pg.df.gov.br/index.php/RJPGDF/arti-cle/view/331/242. Acesso em: 11 de maio de
2018.
LINHARES, Solon Cícero. Confisco de bens – Uma medida penal, com efeitos civis contra a
corrupção. São Paulo. Revista dos Tribunais. 2016.
LOPES JUNIOR, Aury. Direito Processual Penal. 12ª Ed. São Paulo. Saraiva. 2015.
LOSSO, Marcelo Ribeiro. O princípio da proteção à confiança nas relações contratuais entre o
Estado e o agente privado, Curitiba, 2008.
MACHADO, André Augusto Mendes. A investigação Criminal Defensiva. 2009. Dissertação -
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
MARINONI, L. G.; ARENHART, S. C. Prova e convicção. São Paulo: Thomson Reuters Brasil,
2019.
24
MARINONI, Luiz Guilherme. Técnica processual e tutela dos direitos. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2004.
MARQUES, Paulo Silva. O confisco ampliado no Direito Penal Português. Revista Lusíada.
Direito, série II, n. 10, 2012.
MAUGERI, Anna Maria. La Direttiva 2014/42/UE relativa alla confisca degli strumenti e dei
proventi da reato nell’unione europea tra garanzie ed efficienza: um work in progress .
Rivista Trimestrale - Diritto Penale Contemporaneo, n. 1/2015, 2015.
MENDES, Gilmar Ferreira et al.. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2017.
MILONE, Sofia. La natura dela confisa di prevenzione all’esito dele recenti modifiche legislative:
la defesa a oltranza del modelo preventivo tra ragioni di opportunità politio-criminale e
rischio di mistificazioni. Rivista trimestrale di Diritto Penale dell’economia, Anno
XXVIII, n.º 3, luglio/settembre, 2015.
MINAS, Picão Manuel. O confisco alargado no ordenamento jurídico português. 2017. 49 f.
Dissertação (Mestrado em Direito Forense) – Faculdade de Direito, Universidade
Católica Portuguesa, Lisboa, 2017.
MIR PUIG, Santiago. Constitución, Derecho Penal y Globalización. In MIR PUIG, Santiago,
BIDASOLO, Mirentxu Corcov, coord. Política criminal y reforma penal. Madrid,
Edisofer, 2010.
MIRANDA, Jorge. Direitos fundamentais. – 2ª ed. – Almedina. Coimbra, 2017.
NOVAIS, Jorge Reis. As restrições aos Direitos Fundamentais não expressamente autorizados
pela Constituição. Editora Coimbra. Coimbra. 2003.
NUCCI, Guilherme de Souza. Princípios constitucionais penais e processuais penais. Rio de
Janeiro: Editora Forense, 2015.
NUNES, Duarte Alberto Rodrigues. A inversão do ónus da prova no tocante ao confisco das
vantagens provenientes da prática de crimes como instrumento de combate à
criminalidade organizada. Da justificação de tal inversão e da sua conformidade face à
Constituição da República Portugesa. Lisboa, Relatório de Direito Processual Penal do
Doutoramento em Ciências Jurídicas na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa,
2008.
NUNES, Duarte Alberto Rodrigues. Reflexões acerca da transposição da Diretiva 2014/42/EU em
matéria de confisco alargado de vantagens provenientes da prática de crimes. In:
FERREIRA, M.; CARDOSO, E.; CORREIA, J. O Novo regime de recuperação de ativos
25
à luz da Diretiva 2014/42/UE e da Lei que a transpôs. 1. ed. Lisboa: Imprensa Nacional,
2018.
OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de Processo Penal. São Paulo: Atlas, 2014.
.PALMA, Maria Fernanda. Direito Constitucional Penal. Coimbra: Almedina, 2011.
PANZAVOLTA, Michele, e FLOR, Roberto. A Necessary Evil? the Italian Non-Criminal System
of Asset Forfeiture. In: RUI PETER, J.; SIEBER, U. Non-conviction-based.
PATRÍCIO, Rui. O princípio da presunção de inocência do arguido na fase de julgamento no actual
processo penal português (Alguns problemas e esboço para uma reforma do processo
penal português). Lisboa. Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa,
2000.
PERDOMO, Alberto Poveda. La Ley de extinción del derecho de domínio y sua jurisprudência.
Bogotá: Libreria Ediciones del Profesional Ltda, 2004.
Pimenta, Carlos. A fraude, a Europa e a crise. Desafios . Em Os crimes de fraude e a corrupção
no espaço europeu: actas do simpósio realizado no dia 20 de abril de 2013, editado por
José de Faria Costa, Inês Fernandes Godinho, e Susana Aires de Sousa, 1. ed., 15–52.
Coimbra: Coimbra Ed, 2014.
POZZEBON, Fabrício Dreyer de Avila. A efetividade dos direitos fundamentais no processo
penal. Revista Direito & Justiça, v. 37, n. 1.
POZZOLLO, Susanna. Um constitucionalismo ambíguo. In: CARBONEL, Miguel,
Neoconstitucionalismo (s). Trotta: Madrid, 2003.
PRADO. Luiz Regis. Comentários ao Código Penal, jurisprudência conexões lógicas com os
vários ramos do direito. 10ª Ed. Revista, atualizada e ampliada. São Paulo. Revista dos
Tribunais, 2015. Pág. 416.
ROXIN, Claus. Estudos de Direito Penal. Tradução de Luis Greco. Rio de Janeiro: Renovar, 2006.
SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia dos direitos fundamentais. 3. Ed. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2003.
SILVA NETO, Manoel Jorge e. Curso de Direito Constitucional. Rio de Janeiro: Editora Lumen,
2006.
SILVA SÁNCHEZ, Jesús-María. A expansão do Direito Penal: Aspectos da política criminal nas
sociedades pós-industriais. 3ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.
SILVA, Germano Marques da. Direito Penal Português – Parte Geral III – Teoria das penas e das
medidas de segurança, Lisboa, Verbo, 2.ª edição, 2008
26
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 22.ª ed. São Paulo: Malheiros,
2003.
SIMÕES, Euclides Dâmaso. Perda de bens a favor do estado . Em Medidas de combate à
criminalidade organizada e económico-financeira, editado por Centro de Estudos
Judiciários (Coimbra, Portugal), 173–75. Coimbra: Coimbra Editora, 2004.
TIEDEMANN, Klau. Manual de Derecho Penal Económico. Parte Geral y Especial. Tirant lo
Blanch. Valencia, 2010.
TUCCI, Rogério Lauria. Direitos e garantia individuais no processo penal brasileiro. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 3ª edição, 2009.
VALENTE, Manuel Monteiro Guedes. A investigação do crime organizado. Criminalidade
Organizada e Criminalidade de Massa. Interferências e Ingerências Mútuas. Coord.
Manuel Monteiro Guedes Valente. Edições Almedina. Coimbra. 2009.
VIEIRA DE ANDRADE, José Carlos. Os direitos fundamentais na Constituição portuguesa de
1976, Editora Almedina. 5ª Edição, 2012.
VIEIRA, Roberto D’Oliveira. Confisco alargado de bens: análise de direito comparado. Salvador:
Editora Juspodivm, 2019.
VIVAN FILHO, Gerson Tadeu Astolfi. Natureza jurídica: ela está no meio de nós? Res Severa
Verum Gaudium, v. 3, a.1, mar. 2017.
WASSMER, M. The latest criminal law reforms in the general and special part of the
german criminal code. Journal of the Higher School of Economics, n. 3, p. 203-219, 2019
27