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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA


CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO
CURSO DE MESTRADO

PROJETO DE DISSERTAÇÃO

O AUXÍLIO DIRETO COMO INSTRUMENTO FUNDAMENTAL NA


PERSECUÇÃO PENAL DOS CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO
TRANSNACIONAL

Mestrando: Felipe D’Elia Camargo

Orientador: Professor Doutor Cláudio Macedo de Souza

FLORIANÓPOLIS (SC)

2022
2

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 TÍTULO

O Auxílio Direto como instrumento fundamental na persecução penal dos crimes


de lavagem de dinheiro transnacional.

1.2 AUTOR

Felipe D’Elia Camargo.

1.3 ORIENTADOR

Professor Doutor Cláudio Macedo de Souza.

1.4 CURSO

Mestrado em Direito.

1.5 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO

Direito Internacional e Sustentabilidade.

1.6 LINHA DE PESQUISA

Direito Internacional, Econômico e Comércio Sustentável.

1.7 DURAÇÃO

Vinte e quatro meses, com início em abril de 2022 e previsão de término em


março de 2024.
3

1.8 INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS

Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa


Catarina.

2 OBJETO

2.1 TEMA

Lavagem de dinheiro transnacional e Auxílio Direto.

2.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Possibilidades, limites e efetividade do Auxílio Direto na persecução penal do


crime de lavagem de dinheiro transnacional.

2.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Como o Auxílio Direto pode proporcionar uma persecução penal efetiva de crimes
de lavagem de dinheiro transnacional, quais são suas possibilidades e seus limites?

2.4 HIPÓTESE

O Auxílio Direto como novel instrumento de cooperação jurídica internacional é


fundamental para os Estados enfrentarem os crescentes crimes de lavagem de dinheiro
transnacional, cuja impunidade premia e estimula uma série de graves crimes antecedentes.
Nesse contexto, mostra-se imperioso que o Estado brasileiro promova e utilize, de forma
efetiva, todos os instrumentos que possui à sua disposição para tanto, como os auxílios diretos
previstos em tratados bilaterais ou multilaterais. Ao mesmo tempo, deve-se prezar pela
regularidade da cooperação, respeitando seus limites materiais e procedimentais.
4

3 JUSTIFICATIVA

A evolução da tecnologia tem ampliado de forma significativa o fluxo de pessoas,


bens e valores entre países. Essa maior facilidade de trânsito entre países tem sido utilizada
para se garantir de forma mais efetiva o produto e o proveito de atividades criminosas. Por
meio da lavagem de dinheiro transnacional, muitas vezes operacionalizada mediante
sucessivas e complexas transações financeiras ou empresariais, mais pessoas têm conseguido
ocultar ou dissimular o produto ou proveito de graves crimes cometidos no Brasil, tais como
corrupção e outros crimes contra a Administração Pública, tráfico de drogas e de armas,
grandes crimes patrimoniais, entre outros.
Segundo estimativa do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime
(UNODC), o valor estimado de dinheiro lavado anualmente no mundo está entre 2% e 5% do
PIB mundial, ou seja, algo entre US$ 800 bilhões e US$ 2 trilhões 1, o que demonstra a
magnitude do problema para os Estados, que veem as atividades criminosas se
retroalimentarem e se expandirem com tamanho sucesso em seus resultados econômicos.
Nesse contexto, os Estados passaram a celebrar diversos tratados bilaterais e
multilaterais prevendo formas efetivas de cooperação jurídica internacional para o
enfrentamento de crimes de lavagem de dinheiro transnacional.
Um dos principais instrumentos previsto em diversos tratados bilaterais (Mutual
Legal Assistance Treaties – MLATs) e em alguns tratados multilaterais, como a Convenção das
Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional (Convenção de Palermo), é o
auxílio direto. Por meio do auxílio direto, o Estado requerente encaminha um pedido ao
Estado requerido para a realização de um ato judicial ou administrativo necessário para a
instrução ou prosseguimento de um procedimento penal em curso no Estado requerente. No
âmbito da lavagem de dinheiro, o auxílio direto é fundamental para a obtenção de dados
bancários e de movimentações financeiras, com vista ao rastreamento e ao bloqueio de
valores de origem ilícita.
Esse novo instrumento de cooperação jurídica internacional visa proporcionar
maior efetividade na execução de medidas judiciais e extrajudiciais de prevenção e repressão
de crimes de lavagem de dinheiro transnacional, de modo a permitir uma maior

1
Disponível em <https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/crime/campanhas.html> Acesso em 21/10/2021.
5

responsabilização de pessoas envolvidas em atividades criminosas e uma maior recuperação


de produtos e proveitos de crimes que foram ocultados ou dissimulados.
Esse o quadro, cabe ao Estado brasileiro e às autoridades brasileiras promover e
utilizar, de forma efetiva, todos os novos instrumentos de cooperação jurídica internacional
para o enfrentamento dos crescentes crimes de lavagem de dinheiro transnacional. Sendo
assim, a intenção deste projeto é analisar as possibilidades existentes de cooperação por meio
do auxílio direto e verificar, com base em pesquisa de casos concretos recentes em que ela
existiu, o resultado e a efetividade das medidas adotadas. Da mesma forma, busca-se analisar
os limites materiais e formais dessas cooperações, como as vedações existentes e a
necessidade de respeito ao devido processo legal.

4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Verificar as principais características do auxílio direto na persecução penal do


crime de lavagem de dinheiro transnacional, objetivando identificar as possibilidades e os
limites existentes, bem como a efetividade real de medidas recentemente adotadas e
necessidade de atuações propositivas.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Explicitar os desafios no enfrentamento do crime de lavagem de dinheiro


transnacional e as possibilidades e limites do auxílio direto.
b) Discutir a efetividade do auxílio direto na persecução penal do crime de
lavagem de dinheiro transnacional.
c) Comprovar a essencialidade do auxílio direto na persecução penal do crime de
lavagem de dinheiro transnacional.
6

5 EMBASAMENTO TEÓRICO

5.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O crime de lavagem de dinheiro, apesar de ser um fenômeno socioeconômico


antigo, surgiu no cenário jurídico somente na segunda metade do século passado, inicialmente
ligado ao tráfico de drogas. No plano internacional, Convenção das Nações Unidas contra o
Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas (Convenção de Viena), de
19.12.1988, foi a primeira a prevê-lo expressamente (artigo 3º).2 Posteriormente, a Convenção
das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional (Convenção de Palermo), de
15.11.2000, também fez referência ao crime de lavagem de dinheiro e previu novos tipos
penais que pudessem figurar como crimes antecedentes. 3 A Convenção das Nações Unidas
contra a Corrupção (Convenção de Mérida), de 31.10.2003, por sua vez, dispôs sobre uma
série de medidas para prevenção e repressão da lavagem de dinheiro.4
O Brasil, signatário das convenções acima citadas, passou a criminalizar as
condutas de lavagem de dinheiro por meio da Lei nº. 9.613/98. Gustavo Henrique Righi Ivahy
Badaró e Pierpaolo Cruz Bottini conceituam o delito em comento como:

(...) o ato ou a sequência de atos praticados para mascarar a natureza,


origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens,

2
ARTIGO 3.º
Infrações e Sanções
I – As Partes adotam as medidas necessárias para tipificar como infrações penais no respectivo direito interno,
quando cometidos internacionalmente:
a): […] b) i) a conversão ou a transferência de bens, com conhecimento de que tais bens são procedentes de
algum ou alguns dos delitos estabelecidos no inciso a) deste parágrafo, ou da prática do delito ou delitos em
questão, com o objetivo de ocultar ou encobrir a origem ilícita dos bens, ou de ajudar a qualquer pessoa que
participe na prática do delito ou delitos em questão, para fugir das conseqüências jurídicas de seus atos;
ii) a ocultação ou o encobrimento, da natureza, origem, localização, destino, movimentação ou propriedade
verdadeira dos bens, sabendo que procedem de algum ou alguns dos delitos mencionados no inciso a) deste
parágrafo ou de participação no delito ou delitos em questão; […] Disponível em
<https://legado.justica.gov.br/sua-protecao/politicas-sobre-drogas/atuacao-internacional
1/documentos/Convencao_das_Nacoes_Unidas.pdf> Acesso em 21/10/2021.

3
Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5015.htm> Acesso em
21/10/2021
4
Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decreto/d5687.htm> Acesso em
21/10/2021
7

valores e direitos de origem delitiva ou contravencional, com o escopo


último de reinseri-los na economia formal com aparência de licitude 5

Trata-se de um delito que atenta contra a ordem econômico-financeira (nacional e


internacional), pois visa à ocultação ou dissimulação de bens ou valores originários de
infração penal com o objetivo de dar-lhes aparência de legitimidade (= licitude), para em
seguida integrá-los no sistema econômico. Em razão disso, é de inegável relevância para o
funcionamento escorreito da ordem socioeconômica de um determinado país, resguardar a
licitude dos bens e capitais que circulam no tráfego econômico e combater a lavagem de
dinheiro ou bens procedentes de operações delitivas.6
Hodiernamente, com o crescente aumento do fluxo de pessoas, bens e valores
entre países, os atos de lavagem de dinheiro têm se espalhado para fora das fronteiras do
Brasil, mediante sucessivas e complexas transações financeiras ou empresariais, de modo a
afastar as autoridades nacionais de sua persecução e garantir a fruição do produto e do
proveito de atividades criminosas.
Nesse contexto, a lavagem de dinheiro passa a constituir crime transnacional, que
é aquele cujo iter criminis envolve mais de um país. A Convenção de Palermo, em seu artigo
3º, 2, descreve o crime transnacional como aquele que, alternativamente, (i) for cometido em
mais de um Estado; (ii) for cometido em um só Estado, mas com parte da sua composição
(preparação, planejamento, direção e controle) em outro; (iii) cometido em um Estado, mas
com participação de grupo criminoso que pratique atividades criminosas em mais de um
Estado; ou, por fim, (iv) for cometido em um só Estado, mas com efeitos substanciais em
outro.7
Nesse cenário, o auxílio direto como novel instrumento de cooperação jurídica
internacional é fundamental para a persecução penal de crimes de lavagem de dinheiro
transnacional, de modo a proporcionar maior efetividade na execução de medidas judiciais e
extrajudicias de prevenção e repressão desses delitos, com vista a permitir uma maior

5
BADARÓ, Gustavo Henrique; BOTTINI, Pierpaolo Cruz. Lavagem de Dinheiro: aspectos penais e
processuais penais: comentários à Lei 9.613/98, com as alterações da Lei 12.683/2012. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2012, p. 21.
6
PRADO, Luiz Regis. O Novo Tratamento Penal da Lavagem de Dinheiro (Lei 12.683/2012). In Revista dos
Tribunais, vol. 926/2012, p. 401 – 436, Dez/2012.
7
Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5015.htm> Acesso em
21/10/2021
8

responsabilização de pessoas envolvidas em atividades criminosas e uma maior recuperação


de produtos e proveitos de crimes que foram ocultados ou dissimulados.
Segundo Denise Abade, cooperação jurídica internacional em matéria penal é o
“conjunto de medidas e mecanismos pelos quais órgãos competentes dos Estados solicitam e
prestam auxílio recíproco para realizar, em seu território, atos pré-processuais ou processuais
que interessem à jurisdição estrangeira na esfera criminal”8.
Raúl Cervini, por sua vez, define cooperação jurídica internacional em matéria
penal como:

[...] conjunto de atividades processuais (cuja projeção não se esgota nas


simples formas), regulares (normais), concretas e de diverso nível,
cumpridas por órgãos jurisdicionais (competentes) em matéria penal,
pertencentes a distintos Estados soberanos, que convergem (funcional e
necessariamente) em nível internacional, na realização de um mesmo fim,
que não é senão o desenvolvimento (preparação e consecução) de um
processo (principal) da mesma natureza (penal), dentro de um estrito marco
de garantias conforme o diverso grau e projeção intrínseco do auxílio
requerido.9

Desse modo, “a cooperação jurídica internacional em matéria penal consiste na (i)


interação entre diferentes Estados, (ii) fundada na voluntariedade e reciprocidade, (iii)
utilizando-se de mecanismos de comunicação ou execução transnacionais, (iv) a serviço da
persecução penal.”10
Um dos principais novos instrumentos de cooperação jurídica internacional em
matéria penal previsto em diversos tratados bilaterais (Mutual Legal Assistance Treaties –
MLATs) e em alguns tratados multilaterais, como a Convenção das Nações Unidas contra o
Crime Organizado Transnacional (Convenção de Palermo), é o auxílio direto.
O auxílio direto é conceituado como “a cooperação prestada pela autoridade
nacional apta a atender a demanda externa, no uso de suas atribuições legais, como se um

8
ABADE, Denise Neves. Direitos fundamentais na cooperação jurídica internacional: extradição, assistência
jurídica, execução de sentença estrangeira e transferência de presos. São Paulo: Saraiva, 2013. p.27.
9
CERVINI, Raúl; TAVARES, Juarez. Princípios de Cooperação Judicial Penal Internacional no Protocolo do
MERCOSUL. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. p. 51.
10
GALÍCIA, Caíque Ribeiro. Crime e Globalização: reflexões sobre crimes transnacionais e a cooperação
jurídica internacional na contemporaneidade. Revista Eletrônica de Direito Processual – REDP. Rio de Janeiro.
Ano 12. Volume 19. Número 1. Janeiro a Abril de 2018. pp. 35-61.
9

procedimento nacional fosse, embora oriundo de solicitação do Estado estrangeiro”.11 Com


efeito, auxílio direto “é um procedimento inteiramente nacional, que começa com a
solicitação de uma autoridade estrangeira, para que um juiz nacional conheça de seu pedido,
como se o procedimento fosse interno, por provocação das ‘Autoridades Centrais’ de cada
país”.12
Além de previsto em diversos tratados celebrados pelo Brasil, o auxílio direto foi
positivado no Código de Processo Civil de 2015, que, em linhas gerais, admitiu o auxílio
direto para qualquer medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira (artigo
30).13
Nesse cenário, o auxílio direto tem funcionado como uma importante ferramenta
para a execução célere e efetiva de medidas judiciais e extrajudiciais em estados estrangeiros,
permitindo um resultado útil à persecução penal.
Esse novel instrumento de cooperação jurídica internacional visa proporcionar
maior efetividade na execução de medidas judiciais e extrajudiciais de prevenção e repressão
de crimes de lavagem de dinheiro transnacional, de modo a permitir uma maior
responsabilização de pessoas envolvidas em atividades criminosas e uma maior recuperação
de produtos e proveitos de crimes que foram ocultados ou dissimulados.
Nesse contexto, ressalta-se que se pretende, nos dois primeiros capítulos, avançar
na pesquisa teórica sobre lavagem de dinheiro, criminalidade transnacional, cooperação
jurídica internacional em matéria penal e auxílio direto. Já no terceiro capítulo, a futura
dissertação pretende, por meio de pesquisa em fontes primárias, verificar as dificuldades da
persecução penal de crimes de lavagem de dinheiro transnacional, o ganho de eficiência em
processos penais nacionais com o auxílio direto e o grau de eficiência atual dessa persecução
penal.

11
ARAUJO, Nadia de (Coord.). Cooperação Jurídica Internacional no Superior Tribunal de Justiça:
comentários à Resolução nº 9/2005. Rio de Janeiro: Renovar, 2010. p. 12.
12
VERGUEIRO, Luiz Fabricio Thaumaturgo. Medidas de cooperação introdutórias e atos de comunicação. In
FERNANDES, Antonio Scarance; ZILLI, Marcos Alexandre Coelho (Coord.); VILARES, Fernanda Regina
(Org.). Direito processual penal internacional. São Paulo: Atlas, 2013. p. 415.
13
Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm> Acesso em
22/10/2021.
10

6 METODOLOGIA

Na elaboração deste item foram utilizadas as seguintes obras de Metodologia


Científica: “Fundamentos de Metodologia Científica”14 e “Monografia Jurídica: Orientações
Metodológicas para o Trabalho de Conclusão de Curso”.15

6.1 MÉTODO DE ABORDAGEM

O método de abordagem será o indutivo. Será feita uma investigação sobre as


possibilidades, limites e efetividade do arcabouço normativo existente e da persecução penal
de crimes de lavagem de dinheiro transnacional, com o objetivo de extrair generalizações
sobre a essencialidade do auxílio direto na persecução penal do crime de lavagem de dinheiro
transnacional.

6.2 TÉCNICA DE PESQUISA

Será usada a pesquisa bibliográfica constante de revistas, artigos, livros, palestras,


monografias e teses.
Será feita a consulta a fontes primárias constantes de pedidos ativos de
cooperação jurídica internacional em matéria penal realizados pelo Ministério Público
Federal.

7 ESTRUTURA BÁSICA DA DISSERTAÇÃO:16

7.1 Elementos pré-textuais


- Capa
- Folha de Rosto
14
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7ª ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
15
OLIVEIRA, Olga Maria Boschi Aguiar de. Monografia jurídica: orientações metodológicas para o Trabalho
de Conclusão do Curso. 3. ed. rev. aum. Porto Alegre: Síntese, 2003.

16
Neste item foram utilizadas recomendações da norma ABNT – NBR 14.724/2011.
11

- Errata
- Folha de aprovação
- Dedicatória
- Agradecimentos
- Resumo
- Abstract
- Sumário
7.2 Elementos textuais
- Introdução
- Desenvolvimento
- Conclusão
7.3 Elementos pós-textuais
- Referências
- Glossário
- Apêndice
- Anexos

8 ORDENAÇÃO PROVISÓRIA DO TEMA

INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I

DA LAVAGEM DE DINHEIRO TRANSNACIONAL


1.1 Arcabouço normativo internacional sobre lavagem de dinheiro
1.2 O crime de lavagem de dinheiro no Brasil
1.3 Criminalidade transnacional
1.4. Formas de lavagem de dinheiro transnacional
12

CAPÍTULO II

COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL E AUXÍLIO DIRETO


2.1 A cooperação internacional na persecução de crimes transnacionais
2.2 O advento do auxílio direto
2.3 Limites materiais e procedimentais do auxílio direto

CAPÍTULO III

A ESSENCIALIDADE DO AUXÍLIO DIRETO NA PERSECUÇÃO PENAL DO


CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO TRANSNACIONAL
3.1 As dificuldades da persecução penal de crimes de lavagem de dinheiro transnacional
3.2 O ganho de eficiência em processos penais nacionais com o auxílio direto
3.3. O grau de eficiência atual da persecução penal de crimes de lavagem de dinheiro
transnacional
3.4 A (Des)Necessidade de atuações propositivas

CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS

9 CRONOGRAMA17

Atividades Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Leituras X X X X X X X X X X X X

Pesquisas X X X X X X X X X X X X

Defesa Projeto X

Leituras e texto X X
Capítulo 1
Leituras e texto X X

Elaborado pelo autor para o ano de 2023.


17
13

Capítulo 2
Leituras, X X
pesquisas e
texto
Capítulo 3
Revisão X
Dissertação

Defesa X
Dissertação
14

10 REFERÊNCIAS

ABADE, Denise Neves. Direitos fundamentais na cooperação jurídica internacional:


extradição, assistência jurídica, execução de sentença estrangeira e transferência de presos.
São Paulo: Saraiva, 2013.

AMBOS, Kai. Lavagem de dinheiro e Direito Penal. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris
Editores, 2007.

ANSELMO, Márcio Adriano. Lavagem de Dinheiro e Cooperação Jurídica Internacional.


São Paulo: Saraiva, 2013.

ARAUJO, Nadia de (Coord.). Cooperação Jurídica Internacional no Superior Tribunal de


Justiça: comentários à Resolução nº 9/2005. Rio de Janeiro: Renovar, 2010.

BADARÓ, Gustavo Henrique; BOTTINI, Pierpaolo Cruz. Lavagem de dinheiro: aspectos


penais e processuais penais: comentários à Lei 9.613/1998, com as alterações da Lei
12.683/2012. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.

BECHARA, Fábio Ramazzini. Cooperação jurídica internacional em matéria penal: eficácia


da prova produzida no exterior. São Paulo: Saraiva, 2011.

CALLEGARI, André Luís; WEBER, Ariel Barazzetti. Lavagem de dinheiro. São Paulo: Atlas,
2014.

CERVINI, Raúl; TAVARES, Juarez. Princípios de Cooperação Judicial Penal Internacional


no Protocolo do MERCOSUL. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.

DE CARLI, Carla Veríssimo. Lavagem de dinheiro - Ideologia da Criminalização e Análise


do Discurso. 1.ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2008.

GALÍCIA, Caíque Ribeiro. Crime e Globalização: reflexões sobre crimes transnacionais e a


cooperação jurídica internacional na contemporaneidade. Revista Eletrônica de Direito
Processual – REDP. Rio de Janeiro. Ano 12. Volume 19. Número 1. Janeiro a Abril de 2018.
pp. 35-61.

JAPIASSÚ, Carlos Eduardo Adriano. A cooperação internacional em matéria penal no


direito brasileiro. In: CHOUKR, Fauzi Hassan; PAGLIARINI, Alexandre Coutinho (Coord.).
Cooperação jurídica internacional. Belo Horizonte: Fórum, 2014.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia


científica. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

OLIVEIRA, Olga Maria Boschi Aguiar de. Monografia jurídica: orientações metodológicas
para o Trabalho de Conclusão do Curso. 3. ed. rev. aum. Porto Alegre: Síntese, 2003.
15

PACELLI, Eugênio. Curso de Processo Penal. 21. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado. 7. ed.


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PRADO, Luiz Regis. O Novo Tratamento Penal da Lavagem de Dinheiro (Lei 12.683/2012).
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VARELLA, Marcelo D. Direito Internacional Público. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

VERGUEIRO, Luiz Fabricio Thaumaturgo. Medidas de cooperação introdutórias e atos de


comunicação. In FERNANDES, Antonio Scarance; ZILLI, Marcos Alexandre Coelho
(Coord.); VILARES, Fernanda Regina (Org.). Direito processual penal internacional. São
Paulo: Atlas, 2013.

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