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COMPORTAMENTO DA FUMAÇA EM
AMBIENTES CONFINADOS E SALAS DE
CONTROLE
Objetivo
1
Por que estudar o movimento da
fumaça ?
Modelos Disponíveis
Modelo de Zonas
Modelo de Campos
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Modelo de Zonas
– Ambiente é dividido em três a cinco zonas de
propriedades constantes;
– As equações do problema são integradas para
estes volumes ou zonas;
– Mais simples, porém menos preciso, que o
Modelo de Campos;
– Alguns softwares: CFAST, FPETOOL,
WPI/FIRE.
Modelo de Campos
- Ambiente - malha computacional;
- Equações de conservação de massa,
quantidade de movimento, energia e
espécies são integradas na malha.
- Uso de métodos numéricos de mecânica
dos fluidos computacional (CFD).
- Mais preciso, porém de maior custo
computacional que o método de zonas.
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SUB-MODELOS
COMBUSTÃO
RADIAÇÃO
TURBULÊNCIA
Modelo Matemático
• Equação de Conservação Genérica:
- Massa;
- Quantidade de Movimento;
- Energia;
- Transporte de Espécies.
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Equações de Conservação:
- Massa:
- Momento:
- Energia:
- Espécies:
- Equação de estado:
Modelo Físico
•Turbulência.
•Combustão.
•Radiação.
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Turbulência
• Escoamento laminar versus turbulento.
• Flutuação das variáveis de interesse:
velocidade, pressão, temperatura e
concentrações.
• Largo espectro de escalas de tempo e
comprimento: Grandes Escalas –
Geometria; Pequenas escalas – Ação
molecular
• Abordagens: estatística versus instantânea
Turbulência
• Instantânea: Resolução de todas as escalas
de tempo
• Simulação de Grandes Escalas: Filtragem
espacial das equações de transporte
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Turbulência
Modelo de Combustão
• Fração de Mistura
• Consumo de O2
• Taxa de Calor Liberado
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Modelo de Radiação Térmica
• Equação de Transporte da Intensidade de
Radiação
Simulação Numérica
• Dinâmica de Fluidos Computacional.
( Computational Fluid Dynamics – CFD )
• Simulação versus Experimentos.
• Simulador FDS – Fire Dynamics Simulator.
( National Institute of Standards and Technology
– NIST )
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Verificação do Simulador FDS
• Dados experimentais de velocidade e
temperatura para uma dada geometria .
• Medições feitas por Viegas – LNEC –
Lisboa, (1999).
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Caso - Viegas
• Ambiente - 3.65m x 3.65m
• Corredor – 1,34m x 10,95m
• Potência do fogo: 200 kW
• Tempo de simulação real: 20 s
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FDS x Viegas - Temperaturas
Movimentação da fumaça
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Aplicações do Modelo de
Campos FDS
• Incêndios em Edifícios.
• Segurança de Edifícios contra Incêndio.
• NBR 9077/1993 : ABNT. (Duplo)
• Código de Obras e Edificações do
Município de São Paulo : DLM- 11228 de
25.06.1992. (Simples)
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Problema estudado
•Edifício básico
•Âmbito do estudo
•Casos analisados
Casos Estudados
• Caso 1 – Edifício de 12 pavimentos com um
duto de exaustão de fumaça.
• Caso 2 – Edifício de 12 pavimentos com
dois dutos insuflamento/exaustão.
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Casos Estudados
• Caso 1
-Duto único de 0,7m x 1,5m;
-Uma grelha de 0,70 m2 por andar;
-Duto aberto para a atmosfera na base e no
topo – grelhas de 0,25 m2.
Casos Estudados
• Caso 2
-Duto geminados de 0,7m x 1,5m;
-Por andar: uma grelha de insuflamento
(inferior) e uma de exaustão (superior);
-Duto de insuflamento aberto para a atmosfera
na base e fechado no topo;
-Duto de exaustão aberto para a atmosfera no
topo e fechado na base.
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Casos Estudados
- Foco do incêndio: ambiente
- Potência do fogo: 5MW
- Paredes adiabáticas
- Tempo de simulação do movimento da
fumaça: 120s
Resultados - Temperaturas
•Caso 1 – 24 e 70 segundos
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Resultados - Fumaça
•Caso 1 – 25 e 70 segundos
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Resultados - Temperaturas
•Caso 2 – 24 e 70 segundos
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Resultados - Fumaça
•Caso 2 – 24 e 72 segundos
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Movimentação da fumaça -1 Duto
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Movimentação da fumaça -2 Dutos
Conclusões
• Temperatura nas antecâmaras
Um duto – temperaturas menores nos
ambientes superiores.
• Fumaça
Um duto – contaminação significativamente
menor para mesmo intervalo de tempo.
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Influência de aberturas laterais
num átrio
Átrio
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Resultados - Temperaturas
•Átrio – 12 e 30 segundos
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Resultados - Fumaça
•Átrio– 12 e 30 segundos
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Movimentação da fumaça
Conclusões
• Janelas dos andares não influenciam
significativamente;
• Aberturas de exaustão no topo (área total 60
m2 ) não é suficiente para evitar
contaminação de fumaça em todo o átrio.
• Há que se encontrar outra solução –
compartimentação, ventilação forçada etc.
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O Que é Alta
Detecção de Fumaça de
Sensibilidade ?
Estágios do Incêndio
O Que é
Detecção de Fumaça de
Alta Sensibilidade ?
• Sistema Ativo por Amostragem de Ar
• Sensor à Laser
• Imunidade a Alarmes Falsos
• Até 1000 vezes mais sensível
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HSSD Detecção de Fumaça
de Alta Sensibilidade
Identificação do Risco
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Comentários Finais
• Métodos Computacionais (CFD) são já
disponíveis e podem auxiliar no projeto de
sistemas de segurança contra incêndios.
• Métodos Computacionais podem substituir ensaios
caros em laboratórios.
• Métodos são constantemente melhorados.
• Necessidade de ensaios para validação ou decisão
final.
• Detecção: sistemas eficientes já disponíveis
Contato
• Prof. Guenther C. Krieger Filho
Escola Politécnica da USP
Depto. de Engenharia Mecânica
guenther@usp
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