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Universidade Federal de Uberlândia

Faculdade de Engenharia Mecânica

Mecânica dos Fluidos II

Prof. Elie Luis Martínez Padilla


Sala: 5P 102
Escoamentos
Turbulentos
7. Equações da Turbulência

u j
0
x j

 (  ui )  (  ui u j ) p    u u j  
      i     F
t x j xi x j   x j xi  

 ( T )  (  u jT )   k  T 
       
t x j x j  C p  x j  

Fluidos incompressíveis e newtonianos;


.........como resolver?
8. Metodologias para Turbulência

Simulação Numérica Direta (DNS);


Equações Médias de Reynolds (RANS,
URANS);
Simulação de Grandes Escalas (LES);
Híbrida URANS/LES (DES).
8.1 Simulação Numérica Direta

 Usa as mesmas equações


 Resolve todas as escalas do escoamento
 O número de graus de liberdade aumenta
com o Re
 Custo elevado……proibitivo
 Na atualidade…solução para….?

 Center for Turbulence Research


8.2 Eqs. Médias de Reynolds
f x, t 

F(t) f x, t : parte filtrada sinal f x t 

u  u  u  u  u  0
uu   u u   u .0  0
f x
u u u u u u
t

 Usa o conceito de decomposição de campos


 Média temporal
 Necessidade de fechar o sistema de eqs.
8.3 Simulação de Grandes scalas
f x, t 

F(t) f x, t : parte filtrada sinal f x t 

f x

 Usa o conceito de decomposição de escalas


 Processo de filtragem
 Necessidade de fechar o sistema de eqs.
8.3 Simulação de Grandes scalas
8.3 Simulação de Grandes scalas

 Spalart et al. (1997)

Estimativa da solução numérica de escoamento


sobre um aeroplano ou carro, considerando
incremento de potencia de CPU com f-5/5anos
8.4 Hibridação LES-URANS

 Usa as equações globais e resolve com às


metodologias URANS e LES
 Resolve com URANS nas regiões parietais e
com LES nas outras regiões
 Eventualmente, resolve com URANS também
em outras regiões
 Modelo URANS como base
 Custo menos oneroso que LES
 Soluções próximas de LES
9. Equações Globais da Turbulência
2
u j  ij   t 2 Sij   ij e
0 3
x j

 (ui )  (ui u j ) p    u u j   F
i
         ij  
t x j xi x j   x j xi   

Fluidos incompressíveis e newtonianos;

Isotérmicos?
9. Equações Globais da Turbulência

u j
0
x j

 (ui )  (ui u j ) p    ui u j   F


   (   t )     
t x j xi x j   x j xi   
10. Técnicas Experimentais
Sondas de medida de velocidade:
Tubos de Pitot,
Anemômetros fio quente,
Velocimetria laser-doppler (LDV),
Velocimetria por imagem de partículas (PIV)

Transdutores de pressão:
.

Visualização:
.
Técnicas Experimentais
Tubos de Pitot

.
Técnicas Experimentais
Tubos de Pitot

.
Técnicas Experimentais
k /( k 1)
Tubos de Pitot 2k Pe  Pestag 
V   1
k  1 e  Pe 
.
Técnicas Experimentais
Anemometria fio quente
Medir flutuações e médias
em escoamentos,
Princípio: ??
Técnicas Experimentais
Anemometria fio quente
Princípio: ......
..... Current I Sensor dimensions:
length ~1 mm
taxa de resfriamento diameter ~5 micrometer
por convecção é maior
com o aumento da
velocidade.
Wire supports
Modos: Velocity U
(St.St. needles)
• corrente constante, Sensor (thin wire)

• temperatura constante,
• tensão constante.
Técnicas Experimentais
Anemometria fio quente
Técnicas Experimentais
Anemometria laser Doppler

Princípio: ??
Técnicas Experimentais
Anemometria laser Doppler

Escoamento ao redor de um modelo de rotor de


helicóptero em túnel devento, University
of Bristol, UK
Técnicas Experimentais
Anemometria laser Doppler

Escoamento ao redor de um modelo de carro em túnel de vento, Mercedes-


Benz, Germany
Técnicas Experimentais
PIV

Dantec Dynamics
Técnicas Experimentais

PIV

Stanford University
Técnicas Experimentais
Visualização
11. Turbulência em Aerodinâmica

Conceitos e Definições
- Regimes de escoamento
- Número de Reynolds
- Número de Mach
- Forças de arrasto e sustentação
- Coeficientes
- Camada limite
Camada Limite

White
Camada Limite

experimento realizado por A. E. Perry, T. T. Lim & E. V. Teh


Camada Limite

u 1 y u
 ln B
u  

 u 
u   w    
 y  w

White
Descolamento Camada Limite

White
Descolamento C.L.

https://www1.grc.nasa.gov/beginners-guide-to-aeronautics/drag-of-a-sphere/#drag-coefficient
Descolamento Camada Limite

www.aerospaceweb.org
Descolamento Camada Limite

White
Descolamento Camada Limite

http://secretofflight.wordpress.com/why-prandtl-is-incorrect/
Controle de Descolamento

- Movimento de superfícies sólidas


- Aceleração da camada limite (blowing)
- Sucção
- Injeção de um gás diferente
- Resfriamento da superfície
- Geradores de vórtices
Controle de Descolamento

White
Controle de Descolamento

Desempenho de aerofólios com e sem dispositivos de alta sustentação


White
Controle de Descolamento

Estudo experimental (Instituto de Goettingen), J. Stueper (1943)

Schlichting
Controle de Descolamento

Incremento do max. de coeficiente de sustentação por sucção

Schlichting
Controle de Descolamento

Incremento do max. de coeficiente de sustentação por sucção (meio poroso), alfa=15º

Schlichting
Controle de Descolamento
Embraer EMB-120 Buccanner

Gloster Javelin

www.aerospaceweb.org
Efeito de Ponta de Asa

http://www.efluids.com/efluids/pages/gallery.htm
Influência do Ma
12. Turbulência no Meio Ambiente

Furacões
- Origem nome: huracán, derivado de
Hurican (deus caribenho do mal)
- Sistemas de baixa pressão que se
desenvolvem nos trópicos
- Se formam em regiões com:
- água aquecida (mín. 27ºC)
- umidade atmosférica e ventos
equatoriais convergentes
www.educadores.diaadia.pr.gov.br
Furacões
- Ciclones tropicais:
DENOMINAÇÃO VELOCID. VENTO(Km/h)
Depressão tropical menor 62,7
Tempestade tropical 62,7 – 118
Furação maior 119

- Intensidade: Escala de Saffir-Simpson


CATEGORIA VENTOS(Km/h) ALTURA (m) PRESSÃO (hPa)
Temp. tropical 56 – 117 0 – 0,9 ––
1 119 – 153 1,2 – 1,6 maior 980
2 154 – 177 1,7 – 2,5 965 – 979
3 178 – 1210 1,6 – 3,8 945 – 964
4 211 – 249 3,9 – 5,5 920 – 944
5 mais 249 Mais 5,5 menor 920
Furacão Patrícia

https://www.nasa.gov/feature/goddard/patricia-eastern-pacific-2015
Furacão Patricia

https://www.nasa.gov/feature/goddard/patricia-eastern-pacific-2015, 23 otubro
Furacão Sandy

www.nasa.gov/mission_pages/hurricanes/archives/2012/h2012_Sandy.html
Furacão Sandy
Furacão Sandy

Tuckerton, New Jersey, NY/Reuters.

Wachapreague Marina, Va./NASA Banks, Carolina do Norte/ Steve Earley AP.


Furacões
- Graus de liberdade:

3
L
N gl     ReL 9/4
 ld 

DADOS VALOR
L 500 Km
ld 1 mm
Ngl ??

www.educadores.diaadia.pr.gov.br
Turbulência no Meio Ambiente

Camada limite atmosférica


- Camada limite planetaria
- Camada limite superficial
- 100 – 120 m
- Importante: ex. meteorologia aeroespacial:
- Foguetes e veículos
- correções por vento: 58%
- acima de 5000 m.: 3%
Roballo e Fish, 2008, Rev. Bras. De Meteorologia

http://www.aeb.gov.br
Turbulência no Meio Ambiente
Chaminés

http://banzaiek.info/industrial-revolution-england-map&page=4
Chaminés

http://www.explicatorium.com www.sxc.hu/photo/360539
Turbulência no Meio Ambiente
Rios e mares www.cobradagua.com.br

http://turmashj.blogspot.com.br/
Turbulência no Meio Ambiente
Rios e mares
13. Turbulência na Industria
Trocadores de calor
- Tipos:
- carcaça e tubos
- de placas
- de placas brasadas com aletas

- monofásico
- multifásico

www.jpxequipamentos.com.br
Trocadores de calor

Padilla, E.L.M., Silveira-Neto, A., 2008, IJHMT


Turbulência na Industria
Ciclones - Hidrociclones

100 Tn/h de arena fina.


www.brasmicmineracao.com.br
Turbulência na Industria
Ciclones - Hidrociclones

Salvo (2009), Dissertação, UFU


Ciclones - Hidrociclones

Salvo (2009), Dissertação, UFU


Interação Fluido-Estrutura
Cadê os engenheiros ???

Tacoma Narrows (1940)


Interação Fluido-Estrutura
Risers
Interação Fluido-Estrutura
Risers
Actual: diversas ferramentas numéricas

Chaplin et al. 2005:

• CFD bidimensional,
acoplados pelo
movimento do raiser
para cada instante:
Norsk Hydro, IFP, USP,
Imperial College.
• CFD bidimensional com dados exp. para ajustar o cálculo
das forças no raiser: Orsina Vortex Tracking, Orsina Wake
Oscillator.
• Usa dados exp. de cilindros rígidos sob forças VIV para
identificar a amplitude dos modos mais prováveis de serem
excitados: VIVA, SHEAR7, VIVIANA, ViCoMo,ABAVIV.
Interação Fluido-Estrutura
Risers
Condições para a realização de
Simulações Plenas

Código 3D
Método de fronteira Imersa
Código paralelo
Modelo Estrutural
Metodologias URANS, DES, ……LES ????
Código paralelo
Interação Fluido-Estrutura
Risers

Padilla e Silveira-Neto (2011), BPP


Interação Fluido-Estrutura
Risers

Padilla e Silveira-Neto (2011), BPP


Interação Fluido-Estrutura
Perfuração

0 25 50 75 100 RPM

Re= 3500 Puelles (2019)


Interação Fluido-Estrutura
Perfuração

Puelles (2019)

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