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Incêndio em

Tancagens
Caio Hercílio Oliveira de Souza - Tenente Coronel QOC

Comando de
Operações
ÍNDICE

•Cenário;
•Conhecimentos Básicos;
•Plano de Emergência Padrão;
•Cálculos Táticos.

Caio Hercílio Oliveira de Souza - Tenente Coronel QOC


Cenário
Cenário
•Quais tancagens estão desprotegidas?
•Quais superfícies serão protegidas?
•Qual a vazão (l/h) total de água e espuma?
•Qual o volume total de água?
•Qual o número total de bombonas de LGE?
•Qual a altura de interrupção de drenagem?
Incêndio em
Tancagens
Caio Hercílio Oliveira de Souza - Tenente Coronel QOC

Conhecimentos
Básicos
INCÊNDIO EM TANCAGEM E TUBULAÇÃO

• Pontos Críticos:
– BLEVE e colapso de vigas;
– Boil over;
– Slop over;
– calor;
– propagação.
INCÊNDIO EM TANCAGEM E TUBULAÇÃO

• Tipos de Posicionamentos:
– Agressivo
• ataque com todos os meios disponíveis;
• recursos suficientes.

– Defensivo
• não há um ataque direcionado;
• RESFRIAR, ISOLAR, DRENAR e
DEIXAR QUEIMAR.
INCÊNDIO EM TANCAGEM E TUBULAÇÃO

• Conceitos Gerais:
– aproximação tripla (03 linhas);
– progressão coordenada;
– esguicho em máxima abertura;
– corte de abastecimento;
– Extinção (aplicação e cálculo):
• Água;
• LGE;
– Resfriamento.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES

• Tipo do tanque;
• Diâmetro do tanque;
• Altura do tanque;
• Tipo do combustível;
• Tipo do incêndio:
– Borda;
– Superfície.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
• Condições Climáticas;
• Sistemas fixos existentes;
• Tipo de espuma (razão de aplicação);
• Tempo de colapso e ruptura;
• Necessidade de resfriamento de tanques
adjacentes;
• Quantidade de água e de LGE
necessários para a montagem do
sistema de resfriamento e extinção;
• Número de recursos disponíveis.
Incêndio em
Tancagens
Caio Hercílio Oliveira de Souza - Tenente Coronel QOC

Plano de Emergência
Incêndio em
Tancagens
Caio Hercílio Oliveira de Souza - Tenente Coronel QOC

Cálculos Táticos
CÁLCULO PARA RESFRIAMENTO
• Necessidade de
resfriamento de costado:
– d = R+15;
– d = 2,5R.
• D < d (tanque protegido)
– D (distância existente entre
tancagens)
– d (distância mínima de
proteção entre tancagens).
CÁLCULO PARA RESFRIAMENTO (Cont.)
CÁLCULO PARA RESFRIAMENTO (Cont.)
CÁLCULO PARA RESFRIAMENTO (Cont.)

• Superfícies:
– SL= 2*3,14*R*h;

– SS= 3,14*R2.

• Superfícies a serem protegidas:


– Tanque sinistrado: SL;

– Tanque vizinho: ¼*SL.


CÁLCULO PARA RESFRIAMENTO (Cont.)
CÁLCULO PARA RESFRIAMENTO (Cont.)

• Vazão mínima para proteção: Q=S*fp;

Distâncias entre costados - fator de


proteção
– Menor ou igual a 8 m – 5 lpm/m2;

– Maior que 8 e menor que 12 m – 3 lpm/m2;

– Maiores que 12 m – 2 lpm/m2.


CÁLCULO PARA RESFRIAMENTO (Cont.)

• Vazão mínima para proteção: Q=S*fp;


• Pressão de Trabalho: 80 PSI (5,5
Kgf/cm2):
• Uso de canhão monitor:
Combustível - fator de proteção
– Hidrocarbonetos – 21 lpm/m2;
– Solventes Polares – 56 lpm/m2.
PERDA DE CARGA
Tabela Rudimentar de Perda de Carga para
cada 30 metros de mangueira
mang. Vazão perda
1 1/2” 373 lpm (100 Gpm) 30 psi
2 1/2” 373 lpm (100 Gpm) 03 psi

OBS:
• 01 psi - 0,06875 kg/cm2 ;
• 01 galão - 3,73 l
Pressão Residual
• É a pressão existente existente no
esguicho, ocasionada pela pressão da
bomba de incêndio e depreciada pela
perda de carga.

• PR = Pbom - pc
CÁLCULO PARA RESFRIAMENTO (Cont.)

• Volume de água para resfriamento:

– Tempo padrão de resfriamento: 60 min;

– Q = ST * fp (ST – superfície total a ser

protegida);

– Q * 60 = volume total de água.


CÁLCULO PARA APLICAÇÃO DE ESPUMA

• Vazão mínima para aplicação: Q=S*fp;

Tipo de combustível - fator de aplicação


– hidrocarbonetos – 6,5 lpm/m2;

– Solventes polares – 9,8 lpm/m2.


CÁLCULO PARA APLICAÇÃO DE ESPUMA

• Volume de espuma para ataque:


– Tempo padrão para aplicação: 60 min;
– QE = ST * fp (ST – superfície total a ser atacada);

– QE * 60 = volume total de LGE;

• Volume de água para a aplicação de LGE:


– Espuma a 6%, temos do volume total de
espuma: 94% de água e 6% de LGE.
CÁLCULO PARA APLICAÇÃO DE
ESPUMA(Cont.)

• Pressão de entrada no proporcionador de


espuma:
– Mínima: 75 PSI (5Kgf/cm2);
– Máxima: 100 PSI (7Kgf/cm2).

• Distância máxima entre o proporcionador e o


sistema de aplicação: 45m;
• Diferença de níveis máxima: 4,5m.
SEQÜÊNCIA PARA CÁLCULO DESTINADO
AO COMBATE A INCÊNDIO EM TANCAGENS
– Calcular distâncias entre as tancagens;
– Calcular as superfícies das tancagens a serem
protegidas;
– Calcular o somatório das superfícies a serem
protegidas(costados e lâminas de combustível);
– Calcular a vazão de água para a proteção das
superfícies com base nas distâncias entre
tanques;
– Calcular o volume de água para um período de
proteção de 60 minutos.
SEQÜÊNCIA PARA CÁLCULO DESTINADO AO
COMBATE A INCÊNDIO EM TANCAGENS
– Calcular a vazão de espuma para o ataque com
base no tipo de combustível;
– Calcular o volume de espuma para um período
de aplicação de 60 minutos;
– Calcular o volume de água necessário para a
aplicação da espuma, com base no percentual de
concentração do extrato formador de espuma;
– Calcular o volume total de água necessário para
a proteção e para o ataque;
– Calcular a quantidade de recipientes de LGE
necessários para a operação – bombona = 20 l;
– Avaliar o posicionamento tático a ser tomado.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE
COMBATE A INCÊNDIO EM TANCAGENS
– A retirada do combustível deve obedecer a
algumas orientações:
• Quando a distância entre a superfície em
chamas e a base da tancagem atingir 25% da
altura, sugere-se a interrupção da drenagem do
combustível, observado o lastro de segurança;
• RESFRIAR, ISOLAR, DRENAR e DEIXAR
QUEIMAR.
LASTRO DE SEGURANÇA

Lastro aquecido

Lastro de
segurança

Lastro apto
para drenagem

Água residual
OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE
COMBATE A INCÊNDIO EM TANCAGENS

– A aplicação de espuma em tancagem de


combustível poderá ser subsuperficial;
– Para uma aplicação subsuperficial de espuma
a maioria dos EFE são recomendados exceto:
• Concentrados protéicos;

• Concentrados de alta expansão;

• Concentrados para combustíveis da classe A.


APLICAÇÃO SUBSUPERFICIAL DE ESPUMA

• Existem duas formas básicas:

– Utilizando linha exclusiva para aplicação de

espuma (sistema de proporcionamento da espuma

instalado na linha);

– Utilizando linha de injeção de combustível

(sistema de proporcionamento deve ser instalado

na linha).
APLICAÇÃO SUBSUPERFICIAL DE ESPUMA
(Sistema Pré-existente)

Válvula de redenção

Água
Proporcionador
APLICAÇÃO SUBSUPERFICIAL DE ESPUMA
(Sistema Pré-existente)
APLICAÇÃO SUBSUPERFICIAL DE ESPUMA
(Sistema Pré-existente)
APLICAÇÃO SUBSUPERFICIAL DE ESPUMA
(Sistema Pré-existente)
APLICAÇÃO SUBSUPERFICIAL DE ESPUMA
(Sistema Pré-existente)
APLICAÇÃO SUBSUPERFICIAL DE ESPUMA
(Sistema Não Existente)
APLICAÇÃO SUBSUPERFICIAL DE ESPUMA
(Sistema Não Existente)
APLICAÇÃO SUBSUPERFICIAL DE ESPUMA
(Sistema Não Existente)
APLICAÇÃO SUBSUPERFICIAL DE ESPUMA
(Sistema Não Existente)
APLICAÇÃO SUBSUPERFICIAL DE ESPUMA
(Sistema Não Existente)
APLICAÇÃO SUBSUPERFICIAL DE ESPUMA
(Sistema Não Existente)
APLICAÇÃO SUBSUPERFICIAL DE ESPUMA
(Sistema Não Existente)
DISPOSIÇÃO TÁTICA (Incêndio em Tanque e Dique Isolados)

Vento

Dique de Tanque
Contenção
DISPOSIÇÃO TÁTICA (Incêndio em Tanque e Dique Isolados)

Vento
DISPOSIÇÃO TÁTICA (Incêndio em Tanque e Dique Isolados)

Vento

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