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Tema: Relatório 7
Disciplina: Física Experimental II.
Docente: Roberto de Oliveira Magnago.
Matrícula(s): 2019100767-11;
2019100773-11;
2022204567-11.
Data: 02 de Junho
Resende - RJ
2023
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE TECNOLOGIA
CAMPUS REGIONAL DE RESENDE
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
SUMÁRIO
Introdução 3
Objetivos 4
Material Utilizado 5
Procedimentos 5
Tabela de Dados 6
Análise de Resultados 7
Conclusão 10
Referências Bibliográficas 11
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Introdução
A dilatação linear é um fenômeno que ocorre quando um material se expande ou
contrai em resposta às variações de temperatura. É um dos tipos mais comuns de dilatação
térmica e ocorre em objetos unidimensionais, como barras, cabos, trilhos, entre outros. A
compreensão desse fenômeno é essencial para diversas áreas da ciência e da engenharia,
pois permite prever e lidar com as mudanças dimensionais dos materiais de acordo com as
variações de temperatura.
Quando um material é aquecido, as vibrações térmicas das partículas que o
compõem aumentam, fazendo com que elas se afastem umas das outras. Esse afastamento
resulta em um aumento nas dimensões do material, caracterizando a dilatação térmica. Por
outro lado, quando um material é resfriado, as partículas se aproximam, causando uma
contração e reduzindo suas dimensões.
A dilatação linear é quantificada pelo coeficiente de dilatação linear (α), que varia de
acordo com as propriedades do material. Esse coeficiente representa a variação percentual
no comprimento do material para cada variação de temperatura de um grau Celsius.
A fórmula geral que descreve a dilatação linear é:
ΔL = α * L * ΔT (onde: ΔL é a variação no comprimento do material, α é o
coeficiente de dilatação linear, L é o comprimento inicial do material, ΔT é a variação
de temperatura.)
A dilatação linear é uma propriedade importante a ser considerada em diversas áreas
da engenharia e da indústria. Alguns exemplos de sua aplicação incluem:
● Construção civil: No projeto e construção de pontes, trilhos de trem e rodovias, é
necessário considerar a dilatação térmica dos materiais para evitar problemas
estruturais causados pelas variações de temperatura.
● Engenharia mecânica: Em motores, sistemas de escapamento e tubulações, a
dilatação térmica dos materiais precisa ser levada em conta para garantir um
funcionamento adequado e evitar vazamentos ou falhas mecânicas.
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Objetivos
O objetivo desta prática é explorar o fenômeno da dilatação linear em sólidos,
analisando suas causas, propriedades e aplicações. O experimento tem como objetivo
investigar como diferentes fatores, como temperatura e forças externas, afetam a expansão
ou contração de materiais sólidos.
Durante a prática, serão realizadas medições precisas das variações de comprimento
em diferentes materiais, submetidos a variações controladas de temperatura ou aplicação
de forças. Os resultados obtidos serão analisados para verificar se seguem os princípios da
dilatação linear, permitindo uma melhor compreensão dos conceitos envolvidos.
Além disso, o experimento tem como objetivo aprofundar o entendimento das
aplicações práticas da dilatação linear. Serão discutidos exemplos reais em engenharia civil,
como a construção de pontes e estruturas metálicas, levando em consideração as alterações
dimensionais dos materiais devido à variação de temperatura.
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Material Utilizado
- 1 Dilatômetro;
- 1 Vaporizador;
- 1 Hastes Metálicas;
- Recipiente de vidro e luvas térmicas;
- Régua e Termômetro.
Procedimentos
1. Prepare o material necessário: uma barra de dilatação de um material específico,
régua milimetrada, termômetro, suporte para a barra, fonte de calor (como um bico
de Bunsen ou um maçarico), cronômetro e um recipiente com água fria.
2. Verifique se a barra de dilatação está limpa e livre de quaisquer impurezas ou
resíduos.
3. Fixe a barra de dilatação no suporte de forma que fique livre para se expandir ou
contrair sem obstáculos.
4. Utilizando a régua milimetrada, meça o comprimento inicial da barra e registre-o.
Certifique-se de que a medição seja feita na mesma unidade que você deseja utilizar
posteriormente (por exemplo, centímetros ou metros).
5. Coloque o termômetro próximo à barra de dilatação para monitorar a temperatura
ambiente inicial.
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Tabela de Dados
Tamb Tvap ΔT Comp. Barra ΔComp.
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Análise de Resultados
● Ao nível do mar, a temperatura de ebulição da água é de 100˚C. O vapor de água é
utilizado para aquecer o sistema e a leitura no termômetro se propõe a medir a
temperatura final da haste metálica. Seria razoável considerar 100˚C como sendo a
temperatura final da haste? Explique.
Não seria adequado assumir que a temperatura final da haste metálica será
exatamente 100°C apenas com base na temperatura de ebulição da água ao nível do mar.
Vários fatores podem influenciar a temperatura final da haste, como a condutividade
térmica do material, a taxa de transferência de calor e a temperatura inicial da haste.
Embora o vapor de água seja utilizado para aquecer o sistema, é importante
considerar que a temperatura final da haste dependerá da eficiência do processo de
transferência de calor. Além disso, a haste metálica pode ter uma capacidade térmica
diferente da água, o que afetará o tempo necessário para que ela atinja a temperatura de
equilíbrio com o vapor.
Portanto, para determinar com precisão a temperatura final da haste metálica, é
necessário levar em consideração fatores adicionais e realizar medições experimentais. A
temperatura de ebulição da água não pode ser automaticamente considerada como a
temperatura final da haste sem uma análise mais aprofundada do sistema.
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Conclusão
A prática de dilatação linear proporcionou uma compreensão mais aprofundada do
fenômeno da dilatação térmica em barras. Ao realizar o experimento, observamos que a
barra de dilatação se expande ou contrai de acordo com as variações de temperatura.
Durante o aquecimento da barra, verificamos um aumento progressivo em seu
comprimento, evidenciando a dilatação linear. Da mesma forma, durante o resfriamento, a
barra retornou ao seu comprimento original, demonstrando a contração térmica.
Os dados coletados nos permitiram calcular as variações de comprimento em relação
à temperatura inicial, bem como determinar a taxa de dilatação linear média da barra. Essas
informações foram importantes para compreender as propriedades térmicas do material da
barra, pois diferentes materiais apresentam coeficientes de dilatação distintos.
Ao comparar nossos resultados com a teoria da dilatação linear, verificamos uma
concordância satisfatória, o que nos permite afirmar que o experimento foi bem-sucedido e
que as medições foram precisas. No entanto, é importante ressaltar que pequenas variações
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Referências Bibliográficas
● Halliday, D., Resnick, R., & Walker, J. (2013). Fundamentos de Física - Volume 2:
Gravitação, Ondas e Termodinâmica. LTC Editora.
● Sears, F. W., Zemansky, M. W., Young, H. D., & Freedman, R. A. (2016). Física 2:
Termodinâmica e Ondas. Pearson Brasil.
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