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Adaptação Brasileira do Cuestionário de Ansiedad Social para Adultos (CASO-

A30)

Poster · April 2011

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Marcia Fortes Wagner Anderson S. Pereira

ATITUS Educação Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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Marciana Zambillo Margareth Da Silva Oliveira

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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 Faculdade Meridional
Escola de Psicologia
Passo Fundo- RS

ADAPTAÇÃO BRASILEIRA DO CUESTIONÁRIO DE ANSIEDAD SOCIAL PARA ADULTOS

(CASO-A30)
Marcia Fortes Wagner¹, Angela Aparecida Wolff Oliveira2, Anderson Siqueira Pereira2, Marciana Zambillo3, Daiane Carina Hahn2, Amanda Reginato de Mello3, Fernanda Teixeira3,
Marinês Pituco Bicca3, Veronica Salvi Triches3 e Margareth da Silva Oliveira4
1 Psicóloga,
Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental (UFRGS), Doutora em Psicologia (PUCRS), Mestre em Psicologia Clínica (PUCRS) e Professora da Escola de Psicologia da Faculdade Meridional (IMED), Passo Fundo, RS. ² Graduandos
em Psicologia e Auxiliares de pesquisa da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). ³ Graduandos em Psicologia e Auxiliares de pesquisa da Faculdade Meridional (IMED). 4 Pós-doutorado pela University of Maryland
(UMBC) e Doutora em Ciências (UNIFESP), Professora do curso de graduação e da pós-graduação em Psicologia, Pesquisadora e Coordenadora do grupo de pesquisa Avaliação e Atendimento em Psicoterapia Cognitiva do Programa de Pós-
graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ( PUCRS).

INTRODUÇÃO:
Este trabalho visa descrever a validação brasileira de um instrumento de Fobia Social (FS) ou Transtorno de Ansiedade Social (TAS) denominado Cuestionário de
Ansiedad Social para adultos (CASO-A30). É um estudo transcultural desenvolvido nos países iberoamericanos Argentina, Austrália, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia,
Costa Rica, Espanha, Estados Unidos, Equador, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela, em parceria com a
Universidade de Granada, Espanha, coordenado pelo Professor Dr. Vicente Caballo.

MÉTODO:
Delineamento: Estudo instrumental Entrevista Estruturada: dados pessoais, história familiar e clínica.
Amostra: 951 sujeitos Escala de Ansiedade Social de Liebowitz/LSAS (Terra et al.,2006): avaliar
Sexo feminino e masculino gravidade da FS.
 Idade a partir de 16 anos CASO-A30 (Caballo et al, 2008): avaliar as dimensões da FS
 Escolaridade mínima de 5ª série. Short-Form Alcohol Dependence Data/SADD (Jorge e Masur, 1986):
avaliar o nível de gravidade da dependência do álcool.
 Inventário de Habilidades Sociais / IHS-Del-Prette(Del Prette & Del
Prette, 2001): identificar as habilidades sociais em amostra de situações cotidianas.

Análise da Amostra: Evidências de validade

Fobia Amostra D. Álcool 80
Amostra total:951 sujeitos 70 O CASO-A30 denotou consistência interna altamente
Idade média 28,58 anos (DP=11,39). Social 10%
9%
60
satisfatória (α= 0,928).
50
FSNão Generalizada  A análise fatorial encontrou 5 fatores associados à
Grupo 1 - População geral (n= 768) : Pop.
40 FS Generalizada

Idade média: 26,23 anos (DP=9,58) 30 Sem FS ansiedade social.

60,5% ( n= 465) sexo feminino. Geral 20

81% 10 Fatores Nomenclatura

53,7% (n= 454) estudantes universitários.
Grupo 2 – Pop.clínica FS (n= 82):
Idade média: 28,52 anos (DP=10,18)
68,3% (n=56) sexo feminino
43,9% (n= 36) estudantes universitários.
Grupo 3 – Pop.clínica Dep. Álcool (n= 101):
Idade média: 46,45 anos (DP= 8,66)
84,2% (n=85) sexo masculino
69,3% (n=70) trabalhadores sem carreira
universitária.
0 CASO-
Pop. Geral Fobia Social Dep. Álcool A30
Validade convergente: correlação positiva CASO-A30 e F1 Falar em público e interação com pessoas em
LSAS : confirmam que construtos convergem. Correlação mais posição de autoridade (α= 0,868)
forte entre o CASO-A30 e a subescala de ansiedade da LSAS: F2 Interação com o sexo oposto (α= 0,843)
ambos medem mesmo construto.
F3 Interação com pessoas desconhecidas
Correlação CASO-A30 e IHS-Del-Prette: correlação (α=0,822)
negativa -resultado esperado. Avaliam construtos relacionados. F4 Expressão assertiva de incômodo, desagrado
 Análise Fatorial: agrupado em 5 fatores, os quais ou tédio (α=0,781)
conjuntamente explicam 54,25% da variação total..
F5 Estar em evidência e fazer papel de ridículo
(α=0,755)

O CASO-A30 demonstra eficácia no rastreamento e triagem de fobia social. É um excelente instrumento, que apresenta
elevada consistência interna, valores de alfa bastante significativos, com tempo de aplicação e correção reduzidos,
favorecendo o uso em espaços clínicos e na pesquisa científica. Instrumento adequado, boas propriedades psicométricas
para avaliar diferentes dimensões da FS. CASO-A30 conseguiu discriminar grupos de população geral e clínica,
apresentando média mais alta no grupo Fobia Social – instrumento capaz de identificar a presença deste quadro clínico.
Falar em público:dimensão principal na amostra brasileira e espanhola. É maior temor dos indivíduos com TAS, enquanto
um menor grupo teme falar com desconhecidos ou fazer novas amizades.

REFERÊNCIAS:
-Caballo,V.E., et al (2010). Un nuevo instrumento para la evaluación de la ansiedad/fobia social: el Cuestionario de Interacción
Social para Adultos” (CISO-A). Psicología Conductual, 14 (2)165-181.
-Del Prette, Z. A. P. & Del Prette, A. (2001). Inventário de Habilidades Sociais: manual de aplicação e interpretação. São Paulo:
Casa do Psicólogo.
- Terra, M. B. et al (2006). Internal consistency and factor structure of the Portuguese version of the Liebowitz Social Anxiety Scale
among alcoholic patients. Revista Brasileira de Psiquiatria, 28(4), 265-269.
-Wagner, M.F. & Oliveira, M. S. (2007). Habilidades sociais e abuso de drogas em adolescentes. Psicologia Clínica, Rio de Janeiro,
19(2), 101 – 116.

e-mail: mwagner@imed.edu.br
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