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2010
CURSO BÁSICO DE MANUTENÇÃO EM N.º Revisão: Data: Página
CARROS CONTRAINCÊNDIO (CCI) 01 19/11/2010 2 de 229
SUMÁRIO
GLOSSÁRIO ............................................................................................................................................................... 6
SIGLÁRIO ................................................................................................................................................................. 11
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 12
1. LEGISLAÇÃO .................................................................................................................................................. 13
2. CONCEITOS BÁSICOS DE MANUTENÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS ........................................ 14
2.1 MOTOR DIESEL ......................................................................................................................................... 14
2.1.1 Bloco de cilindros ................................................................................................................................. 14
2.1.2 Cabeçotes .............................................................................................................................................. 14
2.1.3 Cárter .................................................................................................................................................... 14
2.1.4 Seção dianteira ..................................................................................................................................... 15
2.1.5 Seção traseira. ...................................................................................................................................... 15
2.1.6 princípios de funcionamento ................................................................................................................. 15
2.2 MOTOR DE QUATRO TEMPOS .......................................................................................................................... 16
2.3 MOTOR DE DOIS TEMPOS ....................................................................................................................... 17
2.3.1 Efeito do turbocompressor .................................................................................................................... 18
2.3.2 Combustão no motor diesel................................................................................................................... 20
2.3.3 Tipos de injeção .................................................................................................................................... 20
2.3.4 Lubrificação do motor diesel ................................................................................................................ 26
2.3.5 Filtros ................................................................................................................................................... 26
2.3.6 TROCADOR DE CALOR ...................................................................................................................... 26
2.3.7 Óleo lubrificante ................................................................................................................................... 26
2.4 REFRIGERAÇÃO (OU ARREFECIMENTO) .......................................................................................................... 27
2.4.1 Sistema de partida................................................................................................................................. 28
2.4.2 Baterias ................................................................................................................................................. 29
2.4.3 Componentes elétricos .......................................................................................................................... 30
2.5 ELEMENTOS PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO - COMPARAÇÃO DE MOTORES ....................... 31
3. VISÃO GERAL DOS CCI ............................................................................................................................... 32
4. TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREDITIVA E GERENCIAMENTO DE PNEUS .............................. 33
4.1 CONTROLE E GERENCIAMENTO DE PNEUS ...................................................................................................... 33
4.1.1 Partes do pneu ...................................................................................................................................... 33
4.1.2 Abreviaturas.......................................................................................................................................... 34
4.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS PNEUS ......................................................................................................... 35
5. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CRS E ACESSÓRIOS ...................................................................... 36
5.1 RESUMO TÉCNICO .......................................................................................................................................... 36
5.2 EQUIPAMENTOS DE RESGATE, ACESSÓRIOS E FERRAMENTAS ......................................................................... 37
5.2.1 Equipamentos de resgate ...................................................................................................................... 37
5.2.2 Acessórios ............................................................................................................................................. 38
5.2.3 Ferramentas .......................................................................................................................................... 38
5.3 INSTRUÇÕES TRABALHO DE MANUTENÇÃO .................................................................................................... 39
5.3.1 Check-list diário.................................................................................................................................... 40
5.3.2 Procedimentos de manutenção preventiva ............................................................................................ 40
5.3.3 Esquema elétrico (auxiliar na identificação de falhas) ........................................................................ 41
6. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CCI AC-3 ........................................................................................... 42
6.1 ILUSTRAÇÃO DO CCI ..................................................................................................................................... 42
6.2 ESPECIFICAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................... 43
6.3 OPERAÇÃO DA BOMBA DE EXTINÇÃO DE INÊNDIO.......................................................................................... 43
6.4 BOMBA DE INCÊNDIO ..................................................................................................................................... 47
6.4.1 Manutenção do sistema de vedação ...................................................................................................... 49
6.5 SUCÇÃO DE ÁGUA .......................................................................................................................................... 49
6.6 DIAGRAMA DE ÁGUA E LGE .................................................................................................................... 53
6.7 TUBULAÇÕES DO SISTEMA CONTRA INCÊNDIO............................................................................... 54
6.8 SUPERESTRUTURA ......................................................................................................................................... 55
6.9 SISTEMA DE PÓ QUÍMICO ................................................................................................................................ 56
6.10 SISTEMA DE TRAÇÃO DO VEÍCULO ................................................................................................................. 58
6.11 TROCAS DE ÓLEO EM INSTRUÇÕES DE TRABALHO .......................................................................................... 60
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GLOSSÁRIO
ACESSÓRIOS - são os componentes do CCI, exceto o chassi e a
superestrutura, necessários para o funcionamento, manutenção e operação do
veículo, nos serviços de salvamento e combate a incêndio em aeronaves, tais
como: mangueiras, esguichos, etc., bem como o material relacionado no item 3
desta especificação técnica.
ALCANCE ÚTIL - distância eficaz de lançamento dos agentes
extintores, para proteção e combate a incêndio.
ANÁLISE DE FALHAS - exame lógico e sistemático de um item que
falhou, para analisar e identificar o mecanismo, a causa e as conseqüências da
falha. (NBR 5462-1994).
ÂNGULO DE ENTRADA - ângulo medido entre o plano do piso e a
linha que parte do ponto frontal de contato no piso, do pneu dianteiro, até a
máxima projeção frontal do veículo, adiante do eixo dianteiro.
ÂNGULO DE SAÍDA - ângulo medido entre o plano do piso e a linha
que parte do ponto mais a ré em contato com o solo a partir do pneu traseiro, até a
máxima projeção do veículo, atrás do eixo traseiro.
BOMBA CONTRAINCÊNDIO - componente destinado a sucção e
expedição de água.
CANHÃO MONITOR (TORRE) - equipamento destinado a combater
incêndio à distância.
CHASSI - toda a parte inferior responsável pela locomoção do veículo,
mais a cabina.
DISPONIBILIDADE - capacidade de um item estar em condições de
executar certa função em um dado instante ou durante um intervalo de tempo
determinado, levando-se em conta os aspectos combinados de sua confiabilidade,
manutenibilidade e suporte de manutenção, supondo que os recursos externos
requeridos sejam assegurados. O termo “disponibilidade” é usado como uma
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SIGLÁRIO
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABS - Antilock Brake System (Sistema de Freio Anti-travamento).
AFFF - Concentrado de espuma para formação de filme aquoso ou o
mesmo que LGE.
ANAC - Agencia Nacional de Aviação Civil (Orgão regulador da
Aviação Civil Brasileira).
ARFF - Aircraft Rescue and Fire-Fighting Vehicles (Veículos de
Resgate e Combate a Incêndio em Aeronaves).
ANSI - American National Standards Institute (Instituto Nacional
Americano de Padronização).
CCI - Carro Contraincêndio, compreendido por chassi, superestrutura e
acessórios.
LGE - Líquido Gerador de Espuma.
BR - Normas Brasileiras
NFPA - National Fire Protection Association.
NFPA 414/2007 – Norma aplicada aos ARFF, edição 2007.
OTR - Off The Road, sigla do inglês para aplicações fora de estrada.
PQ - Pó Químico.
PTO - Power Takeoff (Ponto de Tomada de Força).
SESCINC - Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio.
SCI - Seção Contraincêndio.
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INTRODUÇÃO
1. LEGISLAÇÃO
MECÂNICOS
2.1.2 Cabeçotes
2.1.3 Cárter
Motores do ciclo Otto são aqueles que aspiram a mistura ar-combustível preparada
antes de ser comprimida no interior dos cilindros. A combustão da mistura é provocada por
centelha produzida numa vela de ignição. É o caso de todos os motores a gasolina, álcool, gás,
ou metanol, que são utilizados, em geral, nos automóveis.
Motores do ciclo Diesel são aqueles que aspiram ar, que após ser comprimido no
interior dos cilindros, recebe o combustível sob pressão superior àquela em que o ar se encontra.
A combustão ocorre por auto-ignição quando o combustível entra em contato com o ar aquecido
pela pressão elevada. O combustível que é injetado ao final da compressão do ar, na maioria dos
motores do ciclo Diesel é o óleo Diesel comercial, porém outros combustíveis, tais como nafta,
óleos minerais mais pesados e óleos vegetais podem ser utilizados em motores construídos
especificamente para a utilização destes combustíveis. O processo Diesel não se limita a
combustíveis líquidos. Nos motores segundo o processo Diesel podem ser utilizados também
carvão em pó e produtos vegetais. Também é possível a utilização de gás como combustível no
processo Diesel, nos motores conhecidos como de combustível misto ou conversíveis, que já são
produzidos em escala considerável e vistos como os motores do futuro.
O ciclo motor abrange apenas uma rotação da árvore de manivelas, ou seja, dois
cursos do pistão. A exaustão e a admissão não se verificam e são substituídas por:
Desvantagens: Além das bombas especiais de exaustão e de carga, com menor poder
calorífico e consumo de combustível relativamente elevado; carga calorífica consideravelmente
mais elevada que num motor de quatro tempos, de igual dimensionamento.
Turbina de gás de escapamento com fluxo de fora para dentro.a= admissão do gás de
escapamento;b= saída do gás de escapamento;c= admissão do ar;d=saída do ar;e= entrada do óleo
lubrificante;f= saída do óleo lubrificante;g= roda motriz da turbina;h= rotor da turbina;i=rotor da
ventoinha;k= bucha flutuante demancal.
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Figura 5 - Turbina
Ignição:
Pode não se dar uma sensível vaporização do combustível Diesel, de elevado ponto
de ebulição, devido à rapidez do processo. As gotículas de combustível que são injetadas,
inflamam-se após terem sido levadas à temperatura de auto-ignição, pelo ar pré-aquecido e
comprimido, no cilindro. O intervalo de tempo entre a injeção e a ignição deve estar
sincronizado com a calagem da árvore de manivelas, correspondente a elevação adequada de
pressão. O retardo da ignição deve ser o mínimo possível; caso contrário, chega à câmara de
combustão, uma quantidade excessiva de combustível não queimado, que irá produzir aumento
de pressão no próximo tempo de compressão e reduzir a lubrificação entre as camisas dos
cilindros e os anéis de segmento, resultando, com a continuidade do processo, em desgaste, que
num primeiro momento, é conhecido como "espelhamento" das camisas dos cilindros.
Combustíveis Diesel com boa ignição, tem um pequeno retardo; proporcionam compressão
uniforme para a combustão e operação suave do motor. O retardo da ignição, depende do tipo de
combustível, pressão e temperatura na câmara de combustão.
Funciona com pressões muito elevadas (até 400 at) para conseguir uma pulverização
muito fina e uma distribuição adequada do combustível no ar de carburação. O jato único forma
uma neblina composta de gotas minúsculas que costuma se inflamar em primeiro lugar na
proximidade de entrada. A formação da mistura é acelerada e melhorada quando o ar de
carburação executa um movimento rápido em relação à névoa do combustível. Com isto o
movimento circular e turbulento do ar se produz de várias formas já com o processo de sucção
ou com a compressão. A maioria dos motores modernos utilizam o processo de injeção direta de
combustível, em virtude do seu melhor rendimento térmico.
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Bomba injetora
bomba com as marcas existentes na engrenagem acionadora é suficiente para que a bomba
funcione corretamente. Em qualquer caso, porém, é absolutamente necessário consultar a
documentação técnica fornecida pelo fabricante, sempre que se for instalar uma bomba injetora,
pois os procedimentos são diferentes para cada caso.
Bicos injetores:
das partes móveis dos injetores é retornada ao sistema de alimentação de combustível. Os bicos
injetores, assim como as bombas, são fabricados para aplicações específicas e não são
intercambiáveis entre modelos diferentes de motores.
Como a quantidade de combustível injetada é dosada pela bomba injetora, por meio
da variação de débito controlada pelo mecanismo de aceleração, limita-se a quantidade máxima
de combustível que pode ser injetada. Dependendo do tipo de motor, essa limitação é feita por
um batente do acelerador, que não permite acelerar o motor além daquele ponto.
2.3.5 Filtros
Os filtros, na maioria dos casos, são do tipo cartucho de papel descartável e devem
ser substituídos a cada troca do óleo lubrificante, nos períodos recomendados pelo fabricante do
motor. Atualmente, o tipo mais utilizado é o "spin-on", atarrachante. O filtro de fluxo integral é
dotado de uma válvula acionada por pressão diferencial que, em caso de entupimento do
elemento, abre-se, deixando circular o óleo sem filtrar, não permitindo que o motor trabalhe sem
circulação de lubrificante. Nem sempre é vantajoso utilizar o elemento de filtro mais barato.
Aparentemente, todos os elementos de filtro disponíveis no mercado (e são muitos) são iguais.
Entretanto, há diferenças imperceptíveis que devem ser consideradas. Como não é possível, para
o consumidor fazer testes de qualidade dos filtros aplicados nos motores que utiliza, é
recomendável que se adquiram somente elementos de filtro que sejam homologados pelos
fabricantes de motores, os quais já efetuarem os testes de qualidade apropriados. São conhecidos
como marcas de primeira linha e, em geral, equipam motores que saem da linha de montagem.
O trocador de calor (ou radiador de óleo) tem a finalidade de transferir calor do óleo
lubrificante, cuja temperatura não pode ser superior a 130°C, para o meio refrigerante utilizado
no motor. Nos motores refrigerados a ar o trocador de calor é instalado na corrente de ar. A
transferência de calor para o refrigerante é de aproximadamente 50 Kcal / CVh para os motores
refrigerados a água e de 100 Kcal / CVh nos motores com refrigeração a ar.
O óleo lubrificante está para o motor assim como o sangue está para o homem.
Graças ao desenvolvimento da tecnologia de produção de lubrificantes, é possível, atualmente,
triplicar a vida útil dos motores pela simples utilização do lubrificante adequado para o tipo de
serviço. Os óleos lubrificantes disponíveis no mercado são classificados primeiro, pela classe de
viscosidade SAE (Society Of Automotive Engineers) e a seguir, pela classe de potência API
(American Petroleum Institute).
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O meio refrigerante na maioria dos casos é água com aditivos para rebaixar o ponto
de congelamento (por exemplo: etileno-glicol, recomendado para utilização em regiões mais
frias) e para proteger contra a corrosão (óleos emulsionáveis ou compostos que, em contato com
a água, tendem a formar películas plásticas).
que, em geral, é menor que 1,0 at. Pressões entre 0,5 e 1,0 at, permitem o dimensionamento do
radiador com menor capacidade, entretanto, com pressões nesta faixa, as juntas e vedações ficam
submetidas a solicitações mais elevadas. É necessário manter a pressurização adequada do
sistema de refrigeração, de acordo com as recomendações do fabricante do motor, pois baixas
pressões proporcionam a formação de bolhas e cavitação nas camisas dos cilindros. Os cabeçotes
devem receber um volume adequado de água, mesmo com temperaturas baixas, para não
comprometer o funcionamento das válvulas de admissão e escapamento. Normalmente, a pressão
de trabalho do sistema de arrefecimento encontra-se estampada na tampa do radiador. Ao
substituir a tampa, é necessário utilizar outra de mesma pressão.
similar ao motor elétrico. Geralmente esta solução é adotada em ambientes onde, por motivo de
segurança, não se permitam o uso de componentes elétricos que possam produzir faíscas.
A potência do motor de partida para os motores Diesel varia de 0,6 a 1,2 CV por litro
de cilindrada do motor Diesel. (Valores mais baixos para motores de maior cilindrada e vice-
versa). Devido ao consumo de energia durante as partidas, os motores Diesel, atualmente, até
cerca de 200 CV, utilizam sistema elétrico de 12 Volts. Para os motores maiores, utiliza-se
sistemas de 24 Volts. O motor de partida é dotado de um pinhão na extremidade do eixo
(geralmente com 9, 10 ou 11 dentes), montado sobre ranhuras helicoidais que permitem o seu
movimento no sentido axial. Este mecanismo é normalmente denominado "Bendix". Quando o
motor de partida é acionado, o pinhão avança sobre as ranhuras helicoidais e acopla-se à uma
engrenagem instalada na periferia do volante, conhecida como cremalheira do volante, que, na
maioria dos motores, tem 132 dentes. (Existem motores com relação cremalheira / pinhão de até
20 : 1). O movimento do pinhão arrasta o volante fazendo com que a árvore de manivelas do
motor comece a girar. Nos motores Diesel em boas condições, entre 80 e 120 rpm já há pressão
de compressão suficiente para a auto-ignição e o início de funcionamento, embora existam
motores que necessitam de até 350 rpm para partir. Ao iniciar o funcionamento, o motor aumenta
a rotação por seus próprios meios e tende a arrastar o motor de partida, porém, como o pinhão
está encaixado nas ranhuras helicoidais, ele é forçado a recuar, desacoplando-se da cremalheira
do volante e, até que o operador libere a chave de partida, o motor de partida irá girar em vazio.
2.4.2 Baterias
A capacidade das baterias para motores Diesel varia de 84 a 270 Ah com 12 V (1.000
a 3.000 Wh) referidos a um período de 20 horas com 27°C. As baterias de chumbo tem um
conteúdo de energia de 35 Wh/kg (30 kcal/kg ou 104 kpm/kg). A capacidade e a tensão de
descarga diminuem rapidamente com a temperatura em declínio. A descarga espontânea é de 0,5
até 1,0% da capacidade nominal por dia.
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A temperatura da bateria não deve ultrapassar a 60°C. A bateria deve ser colocada o
mais próximo possível do motor de partida (os cabos custam caro); deve haver possibilidade de
eliminação dos vapores ácidos. A densidade do ácido sulfúrico diluído é de 1,28 kg/dm3.
flui através do filamento alimenta o campo do alternador, para que seja possível iniciar o
processo de geração de tensão, uma vez que o magnetismo remanente do alternador é muito
baixo. Portanto, com a lâmpada queimada, o alternador não terá a fonte externa de excitação
inicial e poderá não funcionar. A seguir, esquemas do alternador Bosch tipo K1.
ÁGUA:
11.355L
Carro Contra 1994
incêndio
LGE: Titan 6x6 AP-4
Emergency 25
1.514gk
One Titan 6x6 unidades
PQS: 227kg
ÁGUA:
2000, 2001
Carro Contra 6.000L
e 2002
Incêndio AP-2
CACI AP-2
Cimasa LGE: 800kg
31
Mitren-Cimasa
unidades
PQS: 250kg
ÁGUA:
2.000L 1998
Carro Contra
Incêndio AC-4 AC-4 AC-4
LGE: 270kg 20
TH Brasil
unidades
PQS: 204kg
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AGENTE ANO /
VEÍCULO MODELO CLASSE
EXTINTOR QUANT.
ÁGUA:
1.200L Diversos
Carro Contra
Incêndio AC-3 AC-3 AC-3
LGE: 150kg 50
Mitren-Cimasa
unidades
PQS: 100kg
GERENCIAMENTO DE PNEUS
(1) Banda de rodagem: Parte do pneu que entra em contato com o solo.
(2) Ombros: Partes do pneu entre a banda de rodagem e os flancos.
(3) Escultura ou sulcos: Cavidades que recortam a superfície da banda de
rodagem longitudinal e/ou transversalmente, definindo o seu desenho.
(4) Lona(s) ou cinta(s) de proteção: Parte exterior da estrutura resistente do pneu,
que tem a finalidade de proteger as lonas/cintas de trabalho, que tem a finalidade
de estabilizar o pneu.
(5) Lonas ou cintas de trabalho: Parte exterior da estrutura resistente do pneu
radial.
(6) Revestimento interno: Toda a superfície interna do pneu, constituída de
componentes de borracha que tem a função de proteção.
(7) Lona carcaça: Parte interior da estrutura resistente do pneu cujos cordonéis
estendem-se de um talão ao outro.
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4.1.2 Abreviaturas
14.00R20 XZL a) Pneu radial sem câmara (tubeless), com desenho da banda de
Dados para transporte: rodagem do pneu para tração e uso em qualquer terreno
(classificação: OFFROAD) e índice de carga, velocidade e pressão:
Diâmetro: 1257,3 mm
176G AT 100 PSI;
Largura: 383,5 mm b) Resulcável (REGROOVABLE);
Peso líquido médio (pneu novo): 110 kg c) Carga máxima (MAX. LOAD SINGLE): 9920 LBS AT 100 PSI
COLD;
Peso líquido médio (usado): 80 kg d) Velocidade máxima: 55 MPH;
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5.2.2 Acessórios
5.2.3 Ferramentas
Os demais procedimentos de manutenção preventiva de CCI foram padronizados pela SEDE e são tratados detalhadamente no
subitem 12 desta apostila (INSTRUÇÕES DE TRABALHO PADRONIZADAS).
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1° Ligar o veículo;
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Após isso, finalmente o veículo poderá expelir água pelo canhão monitor da
foto abaixo:
A foto acima mostra o canhão lança curta fabricado pela empresa Triel-HT que
proporciona vazão de 900 lpm e tem comando manual e acionamento de requinte por
atuação pneumática.
Ativar Sucção
1° Conectar mangote de 4” de sucção e ralo na entrada storz 4” do CCI e
colocar a extremidade do ralo na fonte de água;
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2° Ligar o veículo;
pois a bomba já estará escorvada e gerando pressão positiva, o que pode danificar o
vacuômetro.
6.8 SUPERESTRUTURA
7.1 APRESENTAÇÃO
Possui, também, dois bocais para sucção com diâmetro de 4’’ e uma boca
de diâmetro 2 ½’’ para abastecimento por pressão, além de uma tampa na parte
superior do tanque para abastecimento por gravidade.
Passo 6 - Deixe escoar o fluxo de água até que não saia mais espuma;
admissão. Evite desnível maior que 3 m. O ralo deverá estar mergulhado pelo
menos 30 cm abaixo do nível de água.
NOTA: Se for utilizar espuma gire a alavanca LGE para a posição “LIGA”
NOTA: Caso for utilizada parte da carga, feche a válvula de expedição de pó.
Este CCI é equipado com uma bomba centrífuga, com vazão de 500 GPM
(1.900 L/min) a uma pressão de 10,5 kgf/cm ² a 2.000 RPM. A bomba é acionada por
uma tomada de força central, tipo Btf, o que permite sua utilização com o veículo em
movimento. A tomada de força é constituída por um conjunto de engrenagens e sua
construção é de tal forma que permite várias relações diferentes de transmissão.
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O desenho abaixo se refere ao novo modelo da bomba Triglau BTF 500 que
possui a caixa de engrenagens com sistema de arrefecimento e selo mecânico. O selo
mecânico é um ponto positivo de melhoria, porém a nova caixa de engrenagens é
incompatível com o veículo AC-4. Devido a este fato, quando houver a necessidade
de adquirir uma bomba para este veículo, deve-se ressaltar que a caixa de
engrenagens deve ser a do modelo antigo, ou seja, sem o sistema de arrefecimento.
Marca: CIMASA
Modelo: BTF 1900/10,5 (500 GPM).
Tipo: Centrífuga, com dois rotores em série.
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Marca: Cimasa
Modelo: Canhão de Água, Espuma e Pó Químico de Acionamento Manual
Interno - CAEPMI-1000
Características Construtivas:
Materiais: Derivante, lança e braços: em alumínio silício fundido e base e
haste em aço inoxidável.
Esguicho de água e espuma: Do tipo “não aspirado” (lança curta). Possui
dois cilindros pneumáticos que fazem a regulagem para jato sólido ou neblina.
Esguicho de Pó Químico Seco: Formado por um tubo de alumínio com
diâmetro de 1 ¼”, fixado paralelamente ao esguicho de água e espuma, de forma a
acompanhar os movimentos deste.
Fixação: O monitor é fixado através de uma flange que é parafusada sobre
o teto da cabina do motorista e outra que é parafusada na tubulação de alimentação de
água.
Mancal de Giro: Possui um rolamento de esferas e uma bucha guia de
bronze.
Vedação: Com gaxeta de borracha nitrílica.
Comando: manual, por alavanca posicionada internamente no teto da
cabina do motorista.
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Duas bocas para abastecimento por hidrante, uma em cada lado, com
conexão storz de 2 ½”;
8.3 ESCORVA
Figura 25 - Esquema de funcionamento do sistema “Around the Pump” do CCI AP-2 CIMASA
8.5.1 Recipiente de Pó
É fabricado em aço liga ASTM-A 516-GR, com costura por solda MIG de
cordão contínuo, de dupla costura. O recipiente é ensaiado com uma pressão de teste
de 24 kgf/cm².
No tampo superior, próximo a tampa de abastecimento de pó, o recipiente
dispõe de uma válvula de segurança contra excesso de pressão, regulada para abrir a
uma pressão de 18 kgf/cm².
O abastecimento de pó é feito pela parte superior do recipiente, numa
abertura de 4”, com o auxílio de um funil que acompanha o equipamento. Na sua
base inferior existe um tampão roscado que permite a limpeza e esgotamento do pó
em situações de manutenção.
8.5.3 Limpeza
8.5.4 Mangotinhos
ÁGUA
8.11 RECOMENDAÇÕES
canhão monitor ou pelas expedições laterais) e ao mesmo tempo recircular água para
o tanque. Esta operação contamina o tanque de água com espuma.
Figura 33 - Visão de interface homem-máquina de unidade de comando do CCI AP-2 IVECO MAGIRUS
A B
LEGENDA:
1. Tampa da válvula termostática;
2. Compressor de ar;
3. Trocador de calor do ar de do interior da cabina;
4. Radiador principal do arrefecimento;
5. Reservatório de expansão;
6. Reservatório principal;
7. Trocador de calor para o óleo do motor;
8. Bomba de circulação forçada da água.
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LEGENDA
1. Tubulação de alimentação do para a admissão no cabeçote
2. Coletor de admissão de ar
3. Coletor de gases queimados do motor(escapamento)
4. Turbo compressor
5. Abafador de ruídos do escapamento (silencioso)
6. Tubo de desgarga de gases queimados do motor
7. Conjunto de filtro de ar para admissão
8. Tubo condutor de ar para o turbo compressor
9. Tubo condutor de ar quente do turbo p/ intercooler
10.Intercooler (resfriador de ar quente do turbo p/ admissão)
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LEGENDA:
1. Vela incandescente de aquecimento da partida a frio
2. Válvula elétrica de corte da alimentação
3. Bomba injetora de diesel
4. Conjunto de filtros de diesel
5. Conjunto de pré-filtro e separador de água do diesel
6. Dreno de água com sensor de presença de água
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LEGENDA:
1. Comando de válvulas
2. Filtros do óleo lubrificante
3. Suporte dos filtros de óleo lubrificante
4. Trocador de calor do óleo lubrificante
5. Turbo compressor
6. Respiro de ar do motor
7. Bomba de óleo do motor
8. Compressor de ar
9. Bomba injetora
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IVECO
LEGENDA:
1 Tecla com trava de unha desligamento da automação do bloqueio.
2 Tecla com trava de unha para acionamento manual dos bloqueios da
caixa de transferência e do diferêncial traseiro.
OBS. O diferencial dianteiro não será bloqueado utilizando-se o sistema
manual pora evitar possíveis quebras nas partes mecânicas internas do eixo durante
possíveis esterçamentos das rodas.
Figura 43 – Botões para acionamento em caso de emergência CCI AP-2 IVECO MAGIRUS
LEGENDA:
1. Luz de advertência acende quando se desliga manualmente a
caixa de transferência.
2. Tecla de unha para o desligamento, por meio de ação
pneumatica, da caixa de transferência.
3. Luz de advertência que acende quando o sistema aciona
automaticamente alguns dos bloqueios.
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b) – Bateria de pó químico:
Válvula Função:
R1 Pressurização do reservatório de pó químico.
R2 Abertura da linha de pó do canhão monitor de teto.
R3 Limpeza da linha de pó do canhão monitor de teto.
R4 Abertura da linha de pó do mangote do carretel.
R5 Limpeza da linha de pó do mangote do carretel.
MOTOR
Motor : 8210.42L.4890
IVECO – 190 36 29
Filtro de
Óleo do Motor (02
unidades)
Período de
troca: 06 meses
IVECO – 714 77 01
Filtro de
Combustível c/
Separador de Água
(01 unidade por
troca)
Período de
troca: 06 meses
IVECO – 190 76 40
Filtro de
Combustível
Período de
troca: 06 meses
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IVECO – 190 45 50
Filtro de Ar
Período de
troca: 01 ano
IVECO – 190 76 12
Filtro do
Compressor de Ar
Período de
troca: 01 ano
Filtro Código
Utilizado
H-611/4
Filtro de Óleo da
Direção Hidráulica
(01 unidade)
Período de troca: 01
ano
9.21 TRANSMISSÃO
LUBRAX OH-49-TDX
LUBRAX MD400-SAE
10W
LUBRAX TAC-4 SAE
30
LUBRAX MD400 –
SAE 30
VALVOLINE ATF
DEXRON III
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- Caixa de transferência;
- Eixo dianteiro de direção;
- Eixos traseiros.
10.2.1 Motor
10.2.3 Transmissão
O veículo usa pneus sem câmara 24R21, com estrutura radial e faixa
estabilizadora de múltiplas camadas. A estrutura radial garante uma maior
flexibilidade.
O pneu é projetado para condições normais e fora - de - estrada.
A flexibilidade nas laterais e a rigidez na banda de rodagem garantem um
permanente contato com o solo, mesmo em caso de saliências e outras
irregularidades do terreno.
10.5.11 Luzes
Faróis de Direção;
esguia. O sistema é equipado com uma bomba centrífuga de 1800 GPM (6813
litros/min.), escorvada por gravidade, com eixo de aço inoxidável e impelidor de
bronze.
A bomba é acionada pelo divisor de potência, permitindo operação
simultânea da bomba e veículo.
O projeto permite que a bomba seja acionada a qualquer velocidade, em
qualquer marcha, ou em qualquer forma de operação, desde que a RPM do motor não
exceda 1500.
O sistema inclui um tanque de 3.000 galões (11.355 litros) feito de
polipropileno, alumino ou aço inoxidável, com divisões longitudinais e transversais
para limitar o deslocamento rápido de grandes massas de água. Defletores anti-
redemoinho e um poceto profundo de descarga evitam a ocorrência de
turbilhonamento durante a operação de bombeamento.
Todas as peças de derivação (pianos), tubulações e conexões são de aço
inox ou latão e bronze, com acoplamentos especiais para minimizar as tensões na
rede.
Um dreno está situado na parte mais baixa do sistema, sendo controlado na
lateral esquerda do veículo. Os controles do sistema são de comando remoto, do tipo
eletro pneumático.
Um regulador automático de pressão mantém a pressão requerida de
trabalho em qualquer vazão da bomba, sendo controlado no painel lateral de
bombeamento.
Um sistema fechado de agitação possui uma linha que vai da descarga da
bomba até um trocador de calor no fundo do tanque, evitando o aquecimento
excessivo da água.
O veículo é equipado com um sistema com capacidade para 500 libras (227
kg.) de pó químico. O sistema está montado em compartimento atrás do tanque de
água, e tem acesso através de portas com dobradiças.
O agente de pó químico é capaz de ser descarregado através de um carretel
de mangueira localizado na lateral ou debaixo da cabina do veículo.
O pó químico pode também ser descarregado do canhão superior se o
veículo for equipado com o canhão superior de agente duplo. O sistema contém todas
as válvulas e reguladores necessários.
O carretel lateral de mangueira do pó químico está localizado no lado
direito do veículo logo detrás da roda dianteira.
O carretel de mangueira dianteiro está localizado detrás do para choque
dianteiro, debaixo da cabina. O carretel acomoda uma mangueira de 100 a 150 pés
(31 a 46.5 m) de uma polegada (2.54 cm) de diâmetro.
Uma chave de re-enrolamento elétrico está localizada junto ao carretel.
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10.6.1 Inspeção
Antes de operar o veículo pela primeira vez, deve ser feita uma inspeção
inicial.
A seguinte lista de pontos a verificar serve como guia para as inspeções
diárias e semanais.
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Veja figuras 3-1 e 3-2 para o arranjo geral da cabina do veículo, controles e
painel.
1. MOTOR:
• Verifique os apoios do motor para a segurança
• Verifique os níveis de óleo lubrificante e combustível
• Verifique a segurança das linhas de combustível
• Verifique se há vazamento de óleo ou combustível na área do motor.
2. TRANSMISSÃO:
• Verifique o nível do lubrificante
• Verifique tubos soltos e vazamento de líquido
• Verifique comando de faixa de marchas para uma operação apropriada
3. DIVISOR de POTENCIA e CAIXA de TRANSFERENCIA:
• Verifique o nível do óleo lubrificante
• Verifique tubos soltos e vazamento de líquido
• Verifique juntas universais para segurança e aperto
4. SISTEMA de RESFRIAMENTO:
• Verifique o nível do refrigerante do radiador
• Verifique a solução do anti congelante
• Verifique o radiador, a bomba de água e mangueiras se há vazamento
• Assegure para que todas as braçadeiras das mangueiras estejam firmes
5. RODAS e PNEUS:
• Examine se os pneus estão avariados
• Verifique a pressão do ar dos pneus
• Verifique se as porcas das rodas estão apertadas
6. SISTEMA de DIREÇÃO:
• Verifique o nível do líquido no reservatório
• Verifique se há vazamento nas linhas e mangueiras, e conexões soltas
• Verifique se há vazamento de óleo
7. SISTEMA de FREIOS:
• Verifique a pressão de ar: o compressor "entra" com 105 psi e corta" com
120 PSI.
• Verifique se há vazamentos na linha de ar
• Verifique as linhas de ar quanto a torceduras, atritos e aperto das
conexões
• Verifique o controle do freio de estacionamento
8. SISTEMA ELÉTRICO:
• Verifique todos os dispositivos elétricos de operação e instrumentos
• Verifique todas as luzes para uma operação apropriada
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10.6.3 Transmissão
Antes de parar o motor, deixe que o motor trabalhe livre por 3 a 5 minutos,
permitindo que os óleos lubrificantes e refrigerantes retirem calor do motor.
Os grandes motores a diesel turbinados são especialmente suscetíveis ao
calor. Complete a parada do motor seguindo as seguintes instruções:
1. Pare totalmente o veículo e ponha o seletor na posição neutro (N).
2. Puxe para fora o controle "PARKING BRAKE" para acionar os freios de
estacionamento.
CUIDADO: Não ponha a chave de IGNIÇÃO ou a chave Mestre em
"OFF" até que o motor pare totalmente, para não danificar o alternador e o sistema
elétrico.
3. Pressione o botão "ENGINE STOP" para parar o motor.
4. Ponha as chaves "IGNITION" e "MASTER" em posição de "OFF", em
sequência apropriada.
Existe uma válvula auxiliar que faz a dosagem de espuma para a expedição de
vazão de descarga sobre o caminhão de 60 galões por minuto.
10.9 MANUTENÇÃO
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A tensão da correia estará correta quando houver uma deflexão de 1/2 a 3/4
de polegada no ponto médio entre as polias, ao se aplicar naquele ponto uma força de
25 libras (aprox. 11,5 kg).
FILTROS DE AR. Filtros entupidos causam bloqueio excessivo na entrada
de ar para o motor.
Os filtros de ar devem ser inspecionados regularmente, e muito mais
freqüentemente em condições de muita poeira.
O filtro de ar é removido desapertando a braçadeira ao redor do filtro,
removendo a braçadeira e então o filtro.
Um novo elemento pode ser instalado seguindo a ordem inversa.
Os elementos devem ser mudados a cada 100-horas de operação do motor,
ou mais freqüentemente nas condições úmidas ou poeirentas.
LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR. O nível do óleo do motor deve ser
verificado diariamente antes da partida do motor. O nível do óleo deve ser mantido
entre as marcas FULL e ADD da vareta. A vareta de óleo do motor é acessível
através do compartimento ENGINE localizado no lado esquerdo do motor.
Adicione óleo através da tampa de enchimento no cabeçote direito. A
tampa é acessível pelo painel de manutenção no lado direito.
11.4 CONCEITOS
Figura 88 - Etapas de desmontagem da bomba de incêndio do CCI AP-2 IVECO MAGIRUS (01)
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Figura 89 - Etapas de desmontagem da bomba de incêndio do CCI AP-2 IVECO MAGIRUS (02)
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Figura 90 - Etapas de desmontagem da bomba de incêndio do CCI AP-2 IVECO MAGIRUS (03)
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Figura 91 - Etapas de desmontagem da bomba de incêndio do CCI AP-2 IVECO MAGIRUS (04)
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Figura 92 - Etapas de desmontagem da bomba de incêndio do CCI AP-2 IVECO MAGIRUS (05)
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Figura 93 - Etapas de desmontagem da bomba de incêndio do CCI AP-2 IVECO MAGIRUS (06)
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Figura 94 - Etapas de desmontagem da bomba de incêndio do CCI AP-2 IVECO MAGIRUS (07)
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Figura 95 - Etapas de desmontagem da bomba de incêndio do CCI AP-2 IVECO MAGIRUS (08)
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Figura 96 - Etapas de desmontagem da bomba de incêndio do CCI AP-2 IVECO MAGIRUS (09)
OBSERVAÇÃO:
É recomendável a substituição dos bujões, haja vista que há ocorrências de vazamento nesse ponto.
Em caso de dificuldade para aquisição dos bujões, poderá ser confeccionado, sob encomenda, em
oficinas especializadas.
Figura 97 - Etapas de remontagem da bomba de incêndio do CCI AP-2 IVECO MAGIRUS (01)
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Figura 98 - Etapas de remontagem da bomba de incêndio do CCI AP-2 IVECO MAGIRUS (02)
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Figura 99 - Etapas de remontagem da bomba de incêndio do CCI AP-2 IVECO MAGIRUS (02)
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Figura 100 - Etapas de remontagem da bomba de incêndio do CCI AP-2 IVECO MAGIRUS (03)
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Figura 101 – Ferramentas utilizadas na manutenção da bomba de incêndio do CCI AP-2 IVECO MAGIRUS
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PREÇO
ITEM DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS QUANT. UNID.
TOTAL
01 Confecção de bujões (Mat. Latão) 02 UN R$ 80,00
TOTAL ESTIMADO R$ 80,00
Bomba centrífuga, com vazão de 500 GPM (1900 Lts/min) a uma pressão de
10,5 Kgf/cm ² a 2000 RPM. A bomba é acionada por uma tomada de força central,
tipo BTF, o que permite sua utilização com o veículo em movimento.
Devemos ter cuidado com a troca de óleo da caixa de engrenagens da bomba,
pois em caso de danificação dos rolamentos, o eixo será deslocado lateralmente
danificando o rotor, conforme fotos abaixo.
AP-4 E- AP-2
CAUSA DA AP-2 AC-4 TH AC-3
ONE IVECO ABT CRS
FALHA CIMASA BRASIL CIMASA
TITAN MAGIRUS
Motor X
Corrosão X X X X X X
Acidentes X X
Suspensão X
Transmissão X
Sensores de X X X
Nível
Bombas de X
incêndio
Válvulas de X
nitrogênio
Sistema eletro- X
eletrônico
Vazamentos no X
tanque de água
Vazamento X X
no(s) tanque(s)
de LGE
Sistema de X X X X X X X
alimentação de
combustível
Vazamento no X
mangotinho
frontal
Vazamento no X X
canhão superior
Sistema X X
pneumático
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16. BIBLIOGRAFIA