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Chassis
Treinamento Básico
Automóveis
Chassis
Treinamento Básico
Índice
Alguns dos seguintes componentes principais pertencem ao termo O quadro tipo escada é comumente utilizado como quadro de forma
Conjunto do Veículo tais como motor, direção, suspensão, amortecedores, estrutural. Duas longarinas de chassi são conectadas com vigas
eixos, etc, etc. transversais (travessas) múltiplas, tanto por meio de soldagem, parafusos
ou rebites.
Tipos de Construções
A variedade de Automóveis é diferente entre: As longarinas de aço utilizadas com perfis abertos (Perfil-U, Perfil-L) ou
• Sedan Perfis fechados (tubos Retangulares, Redondos) produzem quadros de
• Roadster, grande resistência à flexão, alta rigidez torsional e alta capacidade de
• Cabriolé, carga.
• Cupê,
• Hatch
• Station Wagon,
• Automóvel de uso múltiplo MPV,
• Automóveis Especiais ou Motor-Homes.
Construção
Construção Separada
Com este tipo de construção, o veículo é montado sobre o quadro. Os
outros grupos do chassi tais como eixo, direção, etc. também são
montados no quadro.
Esse tipo de construção é quase que somente utilizado em LCV / HGV,
veículos para todo terreno e construção de trailers devido à sua
flexibilidade
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Construção Casco
Isso é geralmente designada como uma construção de quadro em AT_60_0003
quadrículos.
Um sistema de quadro de estrutura de barras cria uma função primária de
suporte da
carroçaria. As superfícies externas podem também ter uma função de
suportar cargas.
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Treinamento Básico • Chassi 6
Materiais usados na Construção de Carroçaria
Os materiais, os quais são comumente usados, são perfis de chapas de aço, INSTRUÇÕES DE SERVIÇO
chapas de aço galvanizado, chapa de alumínio e materiais plásticos.
• Quando soldar zinco, o venenoso óxido de zinco deve ser
Chapa de aço extraído.
Carroçarias autoportantes são geralmente fabricadas em aços de alta
ductilidade e em chapas de aços de resistência elevada. • Métodos de solda a ponto devem ser preferidos antes de outros
Chapas de aço de alta resistência para carroçarias têm um limite de métodos porque é criado um anel protetor de zinco em torno do
elasticidade de até 400 N/mm², ao passo que chapas normais para ponto de solda.
carroçarias têm um valor aproximado de 180 N/mm².
• Regiões sobrepostas precisam ser pintadas com tinta contendo
A espessura das chapas de aço varia entre 0,5 mm a 2 mm. zinco (Cor de pó de zinco).
Recortes de chapas de aço de diferentes características e espessuras
(Chapas sob medida para ser moldadas) são soldados, conforme suas • Com componentes novos, é preciso ter cuidado, para que a
necessidades, ao bloco (parte da carroçaria completa, por ex. painel camada de zinco não seja destruída.
lateral).
As ligas de alumínio perdem sua resistência rapidamente quando aquecidas As seguintes são as razões porque materiais plásticos são utilizados no
em torno de aproximadamente 180 C. Se elas entrarem em contato com conjunto do veículo:
outros materiais, como o aço, então a existência de um eletrólito provoca • baixo peso específico e por isso grande economia de peso,
uma corrosão eletroquímica. A superfície do alumínio cria uma grossa • resistente à corrosão,
camada de óxido, a qual tem alta resistência elétrica. • extensa flexibilidade de design na seleção da forma,
• não suscetível a choque,
Essa é a razão porque o alumínio não pode ser soldado com as máquinas de • fabricação dos componentes sem re-trabalhar,
solda a ponto usuais de oficina. • se danificados, com o conhecimento correto, eles podem ser
reparados com pouco esforço.
INSTRUÇÕES DE SERVIÇO
Segurança no Conjunto do Veículo A segurança ativa pode ser separada em quatro categorias:
Segundo as estatísticas dos países da Comunidade Européia, em torno de
30.000 pessoas foram mortas e 1,5 milhão sofreram lesões. Segurança de Condução, por ex. através de
Deverão ser tomadas medidas construtivas no veículo para minimizar a taxa • comportamento neutro em curvas,
de acidentes. • trajetória estável para frente do veículo,
• dirigibilidade fácil e precisa,
Os veículos são diferentes em duas categorias de segurança: • a maior possibilidade de retardo de freagem sem
• Segurança ativa • travar as rodas (ABS),
• Segurança passiva • uma suspensão de rodas com molas de
• coordenação ótima com os amortecedores,
• sistema de controle de Tração (ATC, TCS).
Segurança Ativa
É compreendido que Segurança Ativa são as medidas construtivas
integradas no veículo para evitar acidentes. Segurança de Percepção, por ex. através de
Através do vigamento cruzado na região das portas, membros transversais Eles podem ser diminuídos utilizando as seguintes medidas:
entre as colunas A na mesma altura do painel de instrumentos, reforçando • pára-choques redondos os quais estão integrados ao chassi,
as soleiras das portas, as colunas B e C e as vigas transversais na região do • maçanetas de portas, limpadores de pára-brisa e calhas de chuva
assoalho permitem o comportamento de deformação do chassi durante retraídas,
acidentes influenciam para que os ocupantes tenham uma proteção melhor • uso de matérias deformáveis na região dianteira.
contra lesões.
Portas e chaves
Reservatório de combustível
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A Pintura do Veículo tem a tarefa de proteger o chassi contra influências Tinta de resina sintética
externas tais como de lascadas por pedradas. A maior proporção da pintura do veículo é pintura de resina sintética.
Adicionalmente, a pintura deverá Duroplastic, Thermoplastic e resina de Silicone (para pinturas resistentes
• criar uma película protetora solidamente aderida ao calor) são utilizadas como formadores de película. A pintura de resina
• ser dura e elástica ao mesmo tempo sintética endurece por influência do oxigênio da atmosfera. O
• também ser leve endurecimento utilizando a secagem em estufa (recozimento a 70 C até
• criar um efeito de sinal 100 C) é muito mais rápido.
• ser fácil de limpar e de manter.
Pintura de efeito (Tinta metálica)
Pintura base Ela contém pigmentos de cor, reluzentes ou folhas de alumínio na tinta
Esta deve ser coberta quando é usada uma superfície particularmente lisa e básica. Como esses aditivos refletem a luz incidente, é criado um efeito
deve ser criada uma base para a tinta. metálico na superfície. Após a aplicação da tinta base, uma segunda
demão, molhado sobre molhado, de verniz incolor é pulverizada para
Massa niveladora proteger a camada básica da pintura.
É utilizada para compensar superfícies irregulares e ao mesmo tempo para
criar uma camada intermediária entre o material sendo trabalhado e a Tintas à base de água
pintura. Resinas sintéticas baseadas em plástico servem como agentes adesivos.
Com o nivelador e a camada básica, a proporção de solvente orgânico é
Tinta completamente substituída por água. Somente nas camadas incolores a
Deverá ser aderida à superfície. Elas consistem de um formador de película, proporção de solventes orgânicos é de aprox. 10% e a proporção de água
o qual tem aditivos tais como resina de silicone, óleos, emolientes, como solvente é de até 80%.
catalisadores e solventes e também os pigmentos. Após esses terem sido aplicados, a água e os solventes das camadas
evaporam nos sistemas de secagem. É criada uma densa camada
resistente à água e aos agentes químicos.
O ônus ao meio ambiente é marginal utilizando-se tintas com base de água,
mas o tempo de secagem é maior.
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A dinâmica de marcha trata do efeito das forças que atuam no veículo Podemos diferenciar:
durante a condução e, resulta no movimento do veículo. • Forças no sentido de eixo longitudinal: força de tração, força de freagem,
força de atrito,
Os movimentos podem ocorrer no sentido da condução do veículo e através • Forças no sentido de eixo lateral: força centrifuga, força do vento, força
do eixo longitudinal (X), eixo lateral (Y) e o eixo vertical (Z). lateral,
• Forças no sentido de eixo vertical: carga da roda, forças que são criadas
As forças são transmitidas através dos pneus do veículo para a superfície através das superfícies irregulares da estrada.
da estrada. Forças contrárias reagem nesse ponto.
Os movimentos, os quais ocorrem com todas as forças juntas, criam o
comportamento do veículo
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Podemos diferenciar:
Sub-esterçamento (understeering)
O ângulo de derrapagem ( V) das rodas dianteiras é maior que aquela das
rodas traseiras ( H). O veículo quer manter um raio de curva maior do que
determina o ângulo das rodas dianteiras, o que faz o veículo empurrar-se
para fora sobre o eixo dianteiro.
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Sub-esterçamento Sobre-esterçamento
Tarefa da Suspensão
Nenhuma superfície de pista é completamente regular. Portanto, além do As molas estão montadas entre a suspensão da roda e o chassi.
movimento de rotação, as rodas de um veículo também precisam A função delas é assistida com o uso dos pneus. Uma suspensão adicional,
movimentar-se para cima e para baixo. Durante velocidades mais elevadas, da qual se beneficiam os ocupantes, são as molas dos assentos.
esses movimentos são realizados num curto espaço de tempo e a
aceleração verticalmente à superfície do solo do que aquela da terra.
Portanto, grandes forças de impacto atuam no veículo, a qual aumenta
dependendo do tamanho da massa movimentada.
A suspensão permite ao veículo tornar-se uma forma vibratória, com o peso Os veículos têm massas suspensas por molas (Chassi com uma carga) e
do veículo e a determinada quantidade especial de vibração da suspensão. massas de montagem não suspensas (Rodas com freios a tambor ou disco,
peças da suspensão).
Além dos impactos da superfície da pista, outras forças podem atuar sobre Essas diferentes massas estão conectadas entre si através das molas.
o veículo, tais como as forças de tração, forças de freagem, forças do vento Portanto, repercussões são criadas entre si de forma que ambas as massas
e forças centrífugas. Movimentos e vibrações também são efetuados nos podem vibrar nas suas diferentes zonas de freqüência.
três eixos visuais (X, Y, Z) Se construirmos absorvedores de vibrações (amortecedores) entre ambas
as massas, então a distância da vibração é menor, o que significa que as
vibrações são dispersadas mais rapidamente.
Razão da mola
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Molas trapezoidais são molas duras, quanto mais grossas e quanto mais
folhas, as quais estão empilhadas, mais duras elas são.
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Barras de torção não podem ser dobradas. Por essa razão elas são
geralmente montadas em tubos de proteção.
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Uma barra estabilizadora (1) é um elemento de mola, o qual é utilizado para Estas geralm1ente são utilizadas em veículos comerciais e ônibus que
melhorar a adesão à pista. Normalmente é utilizada uma barra de torção possuem uma unidade geradora de pressão para o sistema de freios e
redonda. também para automóveis pesados.
A parte do meio da barra de torção pode girar e está fixada ao chassi, As molas pneumáticas têm valor característico progressivo, Através da
ambas as alavancas estão conectadas à suspensão das rodas, travessas, mudança da pressão do ar, o curso da suspensão é modificado para a carga
utilizando elementos de borracha. requerida. Adicionalmente, utilizando o controle de nível pode-se ajustar a
Ao elevar uma das rodas, através da rotação do estabilizador, a outra roda altura do quadro e pode-se ajustar a altura da entrada.
também é elevada e quando uma roda é baixada, a outra roda também é Com o automóvel, pode ser ajustado um adicional rebaixamento e elevação
baixada. Ao contornar curvas, a rolagem excessiva (disposição lateral) do do chassi durante velocidades diferentes.
chassi é contra-atuada. Para evitar uma perda de pressão, a vedação da massa de ar encerrada é
Quando ambas as rodas se elevam ao mesmo tempo, o estabilizador não é realizada num fole de borracha fixado por braçadeiras. Isso pode ser
ativado. alcançado através de um fole cilíndrico ou um fole sanfonado.
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1. Quantidade de gás
2. Membrana
AT_32_0009 3. Unidade de válvula
4. Cilindro de operação
5. Haste do êmbolo
Molas de Borracha
6. Respiro
A borracha natural e a borracha sintética são muito elásticas e têm uma
7. Êmbolo
alta absorção inata. A mola de borracha é fabricada em diversos formatos
8. Conexão de óleo sob pressão
mas não é utilizada como mola de veículo.
9. Óleo
A alta absorção natural da borracha é utilizada em conexão com outra alta
elasticidade para absorver vibrações com alta freqüência e redução de
ruído.
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2
1. Working piston
3 2. Oil room
3. Separating piston AT_33_0009 AT_33_0001
Camber
O ângulo camber é dado em graus e minutos. Ele difere entre camber
positivo e camber negativo.
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O camber é a gradiente da superfície da roda contra um ponto de contato
alcançado no eixo lateral vertical do veículo ao eixo longitudinal. ”positive camber" ”negative camber"
Camber Negativo
Camber Positivo A superfície superior da roda inclina-se para dentro. Portanto, o efeito de
A superfície superior da roda inclina-se para fora. Nas rodas dianteiras rolagem cônica tende a conduzir para dentro.
dirigíveis, a maioria dos veículos têm um camber positivo de + 0 20´ a + 1 A maioria dos veículos têm rodas traseiras com camber negativo de 0 30´ a
30´ na orientação diretamente em frente das rodas. - 2°. Em veículos mais rápidos o camber negativo geralmente está nas
Cambers positivos têm um efeito de rolagem cônico. Portanto, a roda tende rodas dianteiras.
a dirigir-se para fora (pivotar). O camber negativo melhora o deslocamento lateral ao fazer curvas, mas
Quanto maior o camber positivo, menor é a força do veículo em curvas. tem um desgaste de pneus mais pronunciado na superfície interna de
rodagem.
Ângulo formado no plano frontal de um veículo e composto pela linha O ângulo de pino mestre e a cambagem juntos, colocam o pino mestre em
vertical perpendicular ao solo e a linha que passa pelo pino mestre ou King posição deslocada Ro. O deslocamento Ro do pino mestre é o braço
pin. alavanca, onde as forças de atrito são criadas entre a roda e a superfície da
pista. Isso é medido entre o centro de contato da superfície da roda e o
O ângulo de pino mestre é dado em graus e minutos. O ângulo de pino ponto de penetração da linha projetada pela manga de eixo à superfície da
mestre geralmente é de 5° a 10°. pista.
O ângulo de pino mestre e a cambagem, juntos criam um ângulo que se É diferenciado deslocamento positivo do pino mestre e deslocamento
mantém igual quando as molas estão comprimidas e estendidas. negativo do pino mestre e deslocamento zero do pino mestre.
O ângulo de pino meste tem o efeito que quando as Deslocamento positivo do pino mestre
rodas do veículo esterçam, então elas são elevadas na A projeção da linha da manga de eixo toca a superfície da
frente. pista, entre a linha central do ponto de contato do pneu e
a borda interna da roda.
Através da força do peso do veículo, é criado um
momento torsional, o qual tem o efeito que a Se uma força de freagem agir sobre o pneu, a roda gira
recomposição independente das rodas esterçadas é então para fora.
transferida para a marcha direta para frente. Com diferentes adesões de rodas, a roda com melhor
agarramento é girada para fora.
O veículo se inclina.
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Bitola
Bitola é a distância entre as rodas de um
mesmo eixo, do centro de um dos pneus
ao centro do outro e é medido em posição
estacionada.
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Durante a operação da suspensão, a geometria das rodas do eixo deverá Nos veículos comerciais a conexão é efetuada da forma mais fácil com
mudar pouco ou da forma que é requerida para atingir um alto padrão de molas de lâminas no chassi ou no quadro. Estas desempenham a guia das
segurança e conforto de marcha com baixo desgaste de pneus. Podemos rodas e a suspensão.
diferenciar: Ao utilizar molas helicoidais ou molas pneumáticas, as forças das rodas são
desempenhadas através de braços de torque (barra tensora longitudinal) e
• Eixos rígidos, as forças de deslocamento com barras estabilizadoras (barra Panhard).
• Eixo semi-rígido,
• Suspensão independente.
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Até hoje, todos os sistemas de suspensão não permitem movimentos O eixo direcional de expansão iguala as falhas da direção elástica
diferentes de direção devido aos seus mancais elásticos ao chassi, sub-
quadro de suspensão ou os suportes das rodas. Isso foi desenvolvido como braço duplo de controle de travessa dupla com
um estabilizador, os originalmente conectados braços rígidos estão
Movimentos de direção são provocados quando forças atuam nas rodas e destacados em cinco braços de barra única, os quais são guiados para a
as direcionam da direção de marcha em direção à convergência ou roda desde uma posição exata entre si na expansão.
divergência. Isso pode causar uma grave mudança de curso do veículo, por
ex. forte vento lateral.
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Manga de eixo
Ao utilizar a manga de eixo, cada roda pode ser oscilada em torno do seu
próprio eixo, eixo de direção.
Elas são criadas através da conexão de ambas as suspensões
AT_46_0014 independentes ou através do eixo longitudinal da manga de eixo.
Tarefas da direção: A manga de eixo é utilizada em todos os veículos de bitola dupla. Ao
• Esterçar (Oscilar) as rodas dianteiras, esterçar as rodas no eixo da direção , a superfície estacionária é
• Permitindo diferentes ângulos de direção, aproximadamente a mesma.
• Intensificação (Translação) do momento de giro criado usando
força manual no volante da direção.
1. Cremalheira
2. barra de bitola
3. Pinhão
4. Coluna de direção
5. Fole
6. Peça de pressão
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1. Coluna da direção
2. Porca da direção
3. Setor da direção
4. Braço Pitman
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Direção Servo-assistida
Automóveis, veículos comerciais e veículos com elevadas cargas no eixo
direcional, requerem maior força de carga para esterçar as rodas. A
necessária força de operação no volante da direção pode ser mantida num
mínimo através de uma grande transmissão mecânica da direção, mas o
movimento das rodas de batente a batente requer múltiplas rotações do
volante.
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Num veículo, os freios são utilizados para reduzir a velocidade, frear para Sistema de freio contínuo
parar e para assegurar que o veículo não se mova. Ao dirigir em declives, ele deverá manter a velocidade do veículo num dado
valor (terceiro freio).
Ao frear, o movimento é transformado em calor. O terceiro freio somente é utilizado em Veículos de Carga Pesada.
Freio a ar
Um dispositivo de freio a ar tal como um compressor de ar pode ser usado
< Meio de transmissão (mecânico, hidráulico, para produzir a força de freagem. O motorista somente necessita controlar
Equipamento pneumático) o ar comprimido com o pedal de freio.
de < Tubulações de freio
transmissão < Mangueira de freio
< Válvulas (Válvula relé, válvula magnética)
Freio de mão
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1. êmbolo intermediário
2. anel de vedação de
separação
3. anel de vedação
primário
4. êmbolo da haste de
acionamento AT_42_0011.1 AT_42_0013.1 AT_42_0013.2
Falha no 2º circuito
O êmbolo da haste de acionamento é empurrado para a posição de repouso
do êmbolo intermediário. Agora a força operacional atua diretamente nos
êmbolos do intacto 1º circuito e forma uma pressão de freagem.
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Separação-TT
AT_42_0021.1
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Freios a tambor como sapatas de freio internas são geralmente utilizados Tipos de construções
para as rodas traseiras de automóveis ou Veículos de Carga Pesada. Dependendo da operação e do suporte das sapatas de freio, eles se
diferenciam como:
Construção e modo de operação • Freio Simplex.
Os tambores de freio são montados fixos nos cubos de rodas e giram junto • Freio Duplex.
com eles. As sapatas de freio e os componentes que formam a força de • Freio Duo Duplex.
tensão, estão montados na chapa de montagem do freio. Essa é montada • Freio Servo-assistido.
na suspensão da roda, manga de eixo, tubo suporte e fica imóvel. • Freio Duo Servo-assistido.
Ao frear, as sapatas de freio, com seus revestimentos de freio são
prensados contra o tambor de freio através do dispositivo de tensão, o que
cria o atrito requerido. A força de tensão pode ser criada de forma
hidráulica utilizando cilindros de roda (freio de serviço) ou mecanicamente
através de cabo e alavanca de atuação ou um fecho expansivo (freio de
mão).
Características
• Auto-ajustável. O atrito cria um momento de giro o que atrai os
revestimentos em aproximação o que aumenta a operação de
freagem.
• Conjunto de proteção contra sujeira dentro do disco da roda. AT_42_0003.1
• Mais fácil para aplicar o freio de mão. Freio Simplex
• Longa vida útil operacional das sapatas de freio.
• Tamanho da roda de disco é limitado.
• Inspeção e troca de revestimentos é extensiva.
• Dispersão do calor é fraca, os freios tendem a se debilitar.
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Materiais
1. Peça de pressão • principalmente ferro fundido
2. Êmbolo • ferro fundido com grafite esferoidal
3. Guarda-pó • Aço fundido
4. Anel de vedação • Fundição composta de metais leves com ferro fundido.
Revestimentos de freio
Eles recebem a sua rigidez através do uso de um perfil T e são fundidos
utilizando ligas leves de metal ou são feitos em chapas de aço. Numa das
extremidades, eles têm uma face de localização para o cilindro de roda.
A outra extremidade é pivotante ou fica flutuando num mancal de apoio.
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Freios de Ressalto S Freios Cunha
Geralmente são utilizados freios a disco parciais. Eles podem ser Características
instalados com pinça fixa ou pinça deslizante.. Há êmbolos instalados na • Sem auto-reforço devido à superfície plana do freio.
pinça o que contribui com uma pequena parte do freio a disco. Estes Estes requerem maior força de travamento e por essa razão são
pressionam as pastilhas contra o disco ao frear. necessários cilindros de freio de maior diâmetro que os cilindros
de roda de freios a tambor e servo-freio.
• Nenhuma carga oblíqua no freio e a força de freagem é
ajustada com facilidade, porque há pouca variação na força de
freagem efetuada pelo auto-reforço ausente.
• Bom arrefecimento, pouco desvanecimento, apesar de
poderem ser criadas maiores temperaturas locais e forças de
travamento através da menor área de freagem.
• Maior desgaste das pastilhas devido a maior força de
travamento.
• Fácil inspeção e substituição.
• Regulagem independente da folga.
• Ação de freagem independente do sentido de marcha.
• Boa auto-limpeza através da força centrífuga.
• Tendência de formação de bolhas de vapor, porque o êmbolo
do freio encosta diretamente na pastilha de freio.
• Arranjo do freio de mão é relativamente complicado.
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Mola de expansão
Elas encostam as pastilhas de freio no êmbolo e impedem impactos e
agitações das pastilhas. Elas dão suporte à posição de retorno dos êmbolos
quando a pressão é liberada.
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Posição Posição
de freagem liberada
O material de atrito do qual é fabricado o revestimento de freio, cria um alto Fluido de freio
atrito e evita travamento por fusão. O fluido de freio tem que satisfazer as seguintes características:
No freio a tambor os revestimentos são colados ou rebitados às sapatas. • alto ponto de ebulição (até aprox. 300 C),
No freio a disco o revestimento é aço colado. • baixo ponto de solidificação (aprox. a -65 C),
O revestimento de atrito deverá cumprir as seguintes características: • viscosidade constante,
• alta resistência térmica, estabilidade mecânica e longa vida útil, • quimicamente neutro comparado a metal e borracha,
• valor constante de atrito mesmo em altas temperaturas e • lubrificação das peças móveis do freio e dos cilindros de rodas,
velocidades de marcha,
• robustez contra água e sujeira, O ponto de ebulição especificado nas Normas DOT (Department of
• sem vitrificação com cargas térmicas mais elevadas. Transportation, departamento dos transportes dos EUA) é suficiente para
impedir a formação de bolhas de vapor através do aquecimento criado
Geralmente são usados revestimentos orgânicos de freio. Revestimentos durante freagens.
de metal sinterizado são utilizados para demandas extremas.
Os revestimentos orgânicos de freio consistem dos seguintes materiais: Ponto mínimo de ebulição para fluido de freio
• metais tais como lã de aço e cobre em pó, • DOT 3 = 205 C
• materiais de enchimento como óxido de ferro, Barita, Mica em pó • DOT 4 = 230 C
e óxido de alumínio, • DOT 5.1 = 260 C
• lubrificação como pó de coco, sulfeto de antimônio e grafite.
• compartilhados orgânicos tais como pó de resina fibras de kevlar Fluido de freio consiste de conexões de Poliglicol e é higroscópico (pode
e resina aglutinante. absorver água).
Os revestimentos de freio podem resistir a temperaturas de Quanto maior o conteúdo de água, mais baixo é o ponto de ebulição do
aproximadamente 800 C. assim chamado ¨ponto molhado de ebulição¨.
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Trabalhando no Sistema Hidráulico Teste de baixa pressão: O aparelho de pressão alta / baixa é conectado à
Falhas são geralmente vazamentos onde o fluido de freio pode sair e ar válvula de sangria do freio de roda e é controlado por um regulador por
pode entrar. pedal com a pressão entre 2 bares e 5 bares.
Avaliação de Falha. Essa pressão deve ser mantida por 5 minutos. O completo sistema de vê
Inspeção Visual: Observação do fluido de freio no reservatório de fluido, ser mantido sem intervenção. Se a pressão mudar, há um vazamento.
procura de manchas úmidas escuras nos cilindros de freio e as conexões
quanto a corrosão ou posições desviadas das tubulações de freio.
Teste de Funcionamento: Isso não cria uma pressão de ruptura, quando o
pedal de freio constantemente pressionado, o pedal descerá gradualmente,
uma sensação esponjosa ao pressionar o pedal, a pressão só é formada
depois de várias bombeadas.
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Para criar uma força auxiliar (servo), o cilindro mestre do freio hidráulico
está conectado a uma fonte de vácuo ou servo de potência de freio
hidráulico.
Servo-freio de vácuo
O vácuo pode ser extraído do coletor de admissão nos veículos com motor
Otto (motor de 4 tempos a gasolina). A baixa diferença de pressão entre a
pressão atmosférica e a pressão no coletor de admissão de aprox. 0,8 bar,
requer um superfície grande do êmbolo (diafragma) de atuação, para poder
quadruplicar a pressão do êmbolo.
Nos motores Diesel, a pressão é criada através de uma bomba de vácuo no
motor.
Conjunto
O cilindro mestre geralmente está montado por flange à carcaça
amplificadora. O êmbolo (diafragma) de serviço separa a carcaça em duas
câmaras, a câmara de vácuo e a câmara de serviço e está conectada por AT_42_0009.1
uma válvula alternada de vácuo e ar atmosférico ao ar atmosférico ou à
câmara de vácuo.
1. Êmbolo (diafragma) de serviço
A válvula dupla é ativada utilizando o pedal de freio que aciona a haste do 2. Filtro de ar
êmbolo. Isso também pressiona as válvulas dos êmbolos e as chapas de 3. Haste de êmbolo
reação (borracha) sobre a haste do cilindro mestre. Os êmbolos (diafragma) 4. Câmara de pressão de serviço
de atuação age sobre a haste utilizando a sua força amplificadora. 5. Câmara de vácuo
6. Conexão de vácuo
7. Mola de retorno do êmbolo (diafragma)
8. Haste de pressão
Rodas Aros
Requisitos das rodas Há aros que são montados firmes com o disco da roda e aqueles que
• Baixo peso, podem ser removidos. Além disso, aros não divididos são diferenciados de
• Grande diâmetro interno para grandes discos de freio, aros (aros de centro rebaixado) e aros de peças múltiplas (Trilex) que
• Alta estabilidade de forma e elasticidade, encontra uso em veículos de carga leves e pesados.
• Boa dissipação de calor (calor de atrito),
• Fácil troca de rodas e pneus, com danos em pneus. Aros de base rebaixada
Para veículos de passageiros geralmente são utilizados aros de centro
rebaixado não separável. Eles são rebitados ou soldados ao disco da roda
Construção de uma roda ou são fundidos ou forjados em ligas de matais leves como peça única.
A roda consiste da roda e do disco de roda com a furação central e os furos O corte transversal do aro pode ser simétrico ou assimétrico.
dos parafusos. Em vez de um disco de roda, estão presentes raios da roda
ou uma roda com raios de aço conectando ao cubo da roda.
• 1. Flange do aro
A roda está conectada ao flange do cubo da roda que é pivotante, pivô • 2. Abertura do aro
capaz de coincidente com a extremidade adaptadora da manga de eixo, • 3. Diâmetro do aro
com porcas de roda ou parafusos de roda. • 4. Aro de centro rebaixado
Além disso, os discos de freio ou os tambores de freio são montados firmes • 5. Assento da cama do aro
utilizando parafusos ao flange do cubo de roda. • 6. Corcova
3
Com rolamentos descobertos, a tampa do cubo de roda assume a tarefa de
proteger e a sua armazenagem de graxa e para a reserva de graxa ao
mesmo tempo
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Excentricidade
A superfície interna de contato do disco da roda, baseada no centro do aro,
é deslocada para o lado externo do aro.
Excentricidade
A superfície interna de contato do disco da roda, é deslocada para o lado
interno do aro. Através do uso do aro com menores profundidades de
entradas positiva ou negativa, a largura da bitola pode ser ampliada.
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Construção
Válvula, câmara de ar e a cinta de aro são componentes de um pneu. A
cinta de aro só é utilizada em motociclos e em veículos onde a câmara de ar AT_40_0008
deve ser protegida das cabeças dos niples dos raios. A câmara de ar deve
estar de acordo com o tamanho do pneu.
1. Superfície de contato 6. Cinto
O pneu consiste de: 2. Construção intermediária 7. Camada de borracha
• Carcaça (Carcaça de tecido), 3. Borracha lateral impermeável ao ar
• Cinto (principalmente em pneus radiais), 4. Válvula 8. Carcaça de tecido (Carcaça)
• Construção intermediária com superfície de contato (Protetor), 5. Abaulamento 9. Corcova
• Abaulamentos com alam de arame de aço embutida. 10. Ombro do aro
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Edição: 05/2008
treina@mercedes-benz.com.br