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A vida que recebemos de Deus é “leve”, bonita, sem marcas, “perfeita”, frágil... É dom, é
presente. Não pedimos para nascer. Ganhamos a vida. Tudo isso é dom gratuito de Deus que
ama. Se vivemos, é porque Ele pensou em nós, nos amou primeiro, nos escolheu para viver. Esta
consciência produz em nós sentimentos de gratidão, de alegria, de louvor...
Assim é a vida que recebemos de Deus, é pura vibração. Quando nossa vida está em sintonia
com "A Vida" (que é Deus), ela vibra. Nós vibramos!
Porém, nem sempre a vida é cuidada ou vivida segundo o plano de Deus. Então acontecem
episódios, experiências, vivências e escolhas que fazemos, que mudam a vibração da vida. Há
muita coisa que, aos poucos, vai fazendo a vida se encolher...
*Vamos dizendo o que interfere na vida como “sinais de morte”, como coisas ruins ou
negativas, como pecados. Enquanto isso, vamos aos poucos amassando a folha a ponto de
fazer dela uma bolinha de papel amassado.
*[Se houve quem jogou fora, questionar]: O que dissemos que a folha de papel representaria
(R: A nossa vida). Então vamos jogá-la fora? Vamos recuperá-la.
[quem jogou fora pegue de novo]
O som agora é chocho, sem graça... Não vibra mais. O acúmulo do negativo produz esse efeito.
A vida quando se fecha sobre si, não se expande, acaba perdendo o brilho, a vibração, o sentido...
Qual foi a marca que ficou no papel? (R: Cruz). A cruz de Cristo representa o quê? (Redenção,
libertação, salvação, vida, morte, esperança...). Fomos marcados com o sinal de Cristo no
batismo. Cristo é a nossa força. De joelhos diante de Cristo crucificado, muitos santos
encontraram a força de seu viver.
Sabemos que as plantas rebrotam com mais vigor quando são podadas. As podas da vida
fazem sofrer, mas produzem uma vida renovada.
É preciso fazer as escolhas certas na vida, mesmo que custem um pouco (ou muito). Aceitar as
podas da vida, sem se revoltar, sem murmurar ou se deprimir. As podas produzem mais liberdade,
maturidade, sabedoria, crescimento pessoal...
A vida é mais vida quando não se vive só para si, mas, ao contrário, quando é partilhada com os
outros. Disse Jesus: “Quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, mas quem perder a sua vida por
causa de mim, vai encontrá-la”.
*Vamos trocar com três pessoas, três partes de papel e desejar a ela a paz ou alguma outra
coisa que queiramos dizer a ela.
Quando nos abrimos aos outros, partilhamos nossa vida com eles, nos comprometemos, nos
tornamos responsáveis pelos outros.
Temos os quatro pedaços de papel que foram partidos e repartidos. Ainda é possível de se fazer
algo com a vida neste estado? Se ficarmos só nisso, ainda não teremos uma vida plena, pois
ainda está fragmentada. Muitas vezes acontece de nossa vida se fragmentar, se despedaçar...
Quando estamos fragmentados e divididos, precisamos buscar a integração e a unidade. Disse
Jesus: “Um reino dividido em si mesmo, não subsistirá”. Por mais que as coisas pareçam
perdidas, é preciso lutar, buscar... a vida continua! Que se pode fazer de belo com estes pedaços
de papel?
*Vamos então fazer uma flor:
[Cruzando os papéis sobre si e fixando o dedo indicador no meio, fazer o talo e abrir as
pétalas].
A flor é sinal de beleza, alegria, vida: é a beleza da vida manifestada nas cores, formas e
perfumes... Cultivemos um jardim de flores em nossa vida e em nosso íntimo. Se dentro tivermos
um jardim os outros perceberão.
Somos “chamados a cuidar da vida”: em primeiro lugar, da minha vida; mas também da vida dos
outros a começar pelos mais próximos.