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IEMANJÁ

Iemanjá é o Trono feminino da Geração e seu campo preferencial de atuação é no amparo à


maternidade. O trono Essencial da Geração assentado na Coroa Divina projeta-se e faz surgir, na
Umbanda, a linha da Geração, em cujo pólo magnético positivo está assentada a Orixá Natural Iemanjá,
e em cujo pólo magnético negativo está assentado o Orixá Omulu.

Iemanjá, a nossa amada Mãe da Vida é a água que vivifica e o nosso amado pai Omulu é a terra que
amolda os viventes.

Orixá que representa a medicina, a cura, a evolução, a transformação e a transmutação. Senhora da


geração e de toda vida que existe e se manifesta em qualquer plano da existência. Ela está presente
nas famílias que crescem, nas boas notícias que chegam, na esperança e nas infinitas possibilidades de
criação, criatividade e caridade que temos em nossas vidas diárias.

Quando pensamos nos mistérios de Iemanjá, devemos nos lembrar que ele não se limita ao mar, pois
Iemanjá é energia do mar, assim como ela é um mental planetário, uma divindade de Deus que atua no
mistério maternal na criação e no universo. Iemanjá vem para amparar a vida e a geração.

É a caracterização, é a força divina que representa a maternidade. Não a maternidade de Oxum, que é
mais uma maternidade deslumbrada, do ato da concepção até o nascimento, e sim uma maternidade
mais austera, simples, madura, a maternidade no sentido da educação.

Se Mamãe Oxum é a senhora da concepção, Iemanjá é a senhora da maternidade, ela é regente no


momento de gerar, nascer e vir a luz, pois sua energia propicia o ato de gerar.

Por ser portadora do elemento água, Iemanjá é a senhora da vida, senhora da água e também aquela
que nos auxilia quando precisamos de ajuda para lidar com nossas emoções, pois água é o elemento
das emoções.

Por essa razão é um orixá que nos dá e nos ensina tolerância, amor fraternal, o carinho entre entes
queridos e como ampliar o rol de pessoas queridas. Assim pode-se dizer que Iemanjá é a união
familiar é o Orixá dos lares e das famílias.

O fator geração atua dentro do campo da criatividade. Isso significa que ela gera no momento em que
o ser está começando algo novo e busca em Iemanjá força para começar, tanto para dar amparo
quanto para dar força e vida, seja a um negócio, uma nova empreitada, alguma empresa ou um
relacionamento. Ou seja, ela atua em todos os sentidos de nossa vida quando estamos começando algo
ou buscando força para o que está sendo criado.

Um exemplo é que uma semente que brota e germina na terra fértil de Obá é germinada pela força de
Iemanjá, porque naquele momento a terra também é útero e quando a terra é útero, por mais que seja
a mãe terra, o útero gerador é Iemanjá.

Um detalhe importante; Mãe Iemanjá é passiva, ou seja, ela não força ninguém a gerar, mas dá
sustentação a todos que buscam “dar vida” e criar.

Por ser a Senhora dos oceanos, tem uma função primordial na dissipação e transmutação das energias
deletérias. São seus mensageiros, os espíritos que trabalham na vibração de Iemanjá responsáveis por
quase toda a limpeza astral do planeta, e sua renovação. Mesmo Oxum e Iansã, também Orixás
responsáveis por essa tarefa levam suas águas e ventos até o mar, para que lá haja a total renovação.
Não é a toa que o líquido amniótico é salgado, não é a toa que o banho de sal grosso é tão forte na
retirada de energias maléficas. Por ser a água do mar essa fonte de vida e renovação, de transmutação
da matéria é que Iemanjá também é muito “acionada” em todos os trabalhos de magia, pois sua
energia primordial molda e cria qualquer coisa.

Estudos sobre a origem da vida afirmam que antes da primeira vida, uma ameba, existia um caldo
salgado (um mar primordial) e que toda a vida surgiu daí. É um fato científico que demonstra como os
africanos já sabiam da origem da vida ao atribuírem isso a Iemanjá. Por ser primordial, fácil é criar e
transformar.

Por essa razão a força e a importância dos Marinheiros, povo de Umbanda composto por espíritos com
estreita e íntima ligação com nossa mãe Iemanjá, e são especialistas em levarem as energias deletérias
embora, promovendo limpezas astrais nos terreiros.

Por essas razões, por ser essa grande-mãe, é que as crianças da Umbanda têm relação tão estreita com
Iemanjá. Sendo esta a Orixá responsável pelos Erês, tendo sob sua vibração a grande maioria desses
seres puros e caridosos.

Da mesma forma é que teremos uma relação tão profunda entre os pretos-velhos e Iemanjá.

Iemanjá também se projeta e faz surgir sete pólos magnéticos ocupados por sete Iemanjás
intermediarias que são as regentes dos níveis vibratórios positivos e são as aplicadoras de seus
aspectos, todos positivos, pois Iemanjá não possui aspectos negativos.

Estas sete Iemanjás são intermediárias e comandam incontáveis linhas de trabalho dentro da
Umbanda. Suas Orixás intermediadoras estão espalhadas por todos os níveis vibratórios positivos,
onde atuam como mães da “criação”, sempre estimulando nos seres os sentimentos maternais ou
paternais.

Todas atuam a nível multidimensional e projetam-se também para a dimensão humana, onde têm
muitas de suas filhas estagiando. Todas têm suas hierarquias de Orixás Iemanjás intermediadoras, que
regem hierarquias de espíritos religados às hierarquias naturais.

OMULÚ

Omulú é o orixá que rege a morte, ou no instante da passagem do plano material para o plano
espiritual (desencarne), é o guardião divino dos espíritos caídos.

O orixá Omulu guarda para Olorum todos os espíritos que fraquejaram durante sua jornada carnal e
entregaram-se à vivenciação de seus vícios emocionais. Mas ele não pune ou castiga ninguém, pois
estas ações são atributos da Lei Divina, que também não pune ou castiga. Ela apenas conduz cada um
ao seu devido lugar após o desencarne. E se alguém semeou ventos, que colha sua tempestade pessoal,
mas amparado pela própria Lei, que o recolhe a um dos sete domínios negativos, todos regidos pelos
orixás cósmicos, que são magneticamente negativos. E Tatá Omulu é um desses guardiões divinos que
consagrou a si e à sua existência, enquanto divindade, ao amparo dos espíritos caídos perante as leis
que dão sustentação a todas as manifestações da vida.

Ele, na linha da Geração, que é a sétima linha de Umbanda, forma um par energético, magnético e
vibratório com Iemanjá, onde ela gera a vida e ele paralisa os seres que atentam contra os princípios
que dão sustentação às manifestações da vida. Em Tatá Omulu que se reconhece o amor de Olorum,
pois é por puro amor que uma divindade consagra-se por inteiro ao amparo dos espíritos caídos. E foi
por amor a nós que ele assumiu a incumbência de nos paralisar em seus domínios, sempre que
começássemos a atentar contra os princípios da vida. Enquanto a nossa mãe Iemanjá estimula em nós
a geração, o nosso pai Omulu nos paralisa sempre que desvirtuamos os atos geradores.
Temos a capacidade de gerar muitas coisas, e se elas estiverem em acordo com os princípios
sustentados pela irradiação divina, que na Umbanda recebe o nome de “linha da Geração” ou “sétima
linha de Umbanda”, então estamos sob a irradiação da divina mãe Iemanjá, que nos estimula.

Mas, se em nossas “gerações”, atentarmos contra os princípios da vida codificados como os únicos
responsáveis pela sua multiplicação, então já estaremos sob a irradiação do divino pai Omulu, que nos
paralisará e começará a atuar em nossas vidas, pois deseja preservar-nos e nos defender de nós
mesmos, já que sempre que uma ação nossa for prejudicar alguém, antes ela já nos atingiu, feriu e nos
escureceu, colocando-nos em um de seus sombrios domínios.

Por amor, ele nos dá seu amparo divino até que, sob sua irradiação, nós mesmos tenhamos nos curado
para retomarmos ao caminho reto trilhado por todos os espíritos amantes da vida e multiplicadores
de suas benesses.

Todos somos dotados dessa faculdade, já que todos somos multiplicadores da vida, seja em nós
mesmos, através de nossa sexualidade seja nas idéias, através de nosso raciocínio, assim como
geramos muitas coisas que tornam a vida uma verdadeira dádiva divina. Tatá Omulu, em seu pólo
positivo, é o curador divino e tanto cura alma ferida quanto nosso corpo doente. Se orarmos a ele
quando estivermos enfermos ele atuará em nosso corpo energético, nosso magnetismo, campo
vibratório e sobre nosso corpo carnal, e tanto poderá curar-nos quanto nos conduzir a um médico que
detectará de imediato a doença e receitaria medicação correta.

Sua atuação geral e planetária processa-se através de, uma faixa vibratória especifica e exclusiva, pois
é através dela que fluem as irradiações divinas de um dos mistérios de Deus, que nominamos de
“Mistério da Morte”. Tatá Omulu, enquanto força cósmica e mistério divino é a energia que se
condensa em torno do fio de prata que une o espírito e seu corpo físico, e o dissolve no momento do
desencarne ou passagem de um plano para o outro.

OXUM

Oxum é o Trono irradiador do Amor Divino e da Concepção da Vida em todos os sentidos. Como “Mãe
da Concepção” ela estimula a união matrimonial, e como Trono Mineral ela favorece a conquista da
riqueza espiritual e a abundância material.

A Orixá Oxum é o Trono Regente do pólo magnético irradiante da linha do Amor e atua na vida dos
seres estimulando em cada um os sentimentos de amor, fraternidade e união.

Seu elemento é o mineral e, junto com Oxumaré, forma toda uma linha vertical cujas vibrações,
magnetismo e irradiações planetárias multidimensionais atuam sobre os seres e os estimula os
sentimentos de amor e acelera a união e a concepção.

Na Coroa Divina, a Orixá Oxum e o Orixá Oxumaré surgem a partir da projeção do Trono do Amor, que
é o regente do sentido do Amor.

Oxum assume os mistérios relacionados à concepção de vidas porque o seu elemento mineral atua nos
seres estimulando a união e a concepção.

Todos devem saber que a água é o melhor condutor das energias minerais e cristalinas. Por esta sua
qualidade única, surgem diversos tipos de água, sendo que a água “doce” dos rios é a melhor rede de
distribuição de energias minerais que temos na face da Terra. E o mar é o melhor irradiador de
energias cristalinas.
Saibam que a energia irradiada pelo mar é cristalina e a energia irradiada pelos rios é mineral. E
justamente neste ponto, surgem confusões quando confundem a Orixá Oxum com Iemanjá.

A energia mineral está presente em todos os seres e também em todos os vegetais. E por isto Oxum
também está presente na linha do Conhecimento, pois sua energia cria a “atração” entre as células
vegetais carregadas de elementos minerais. Já em nível mental, a atuação pelo conhecimento é uma
irradiação carregada de essências minerais ou de sentimento típicos de Oxum, a concepção em si
mesma.

É a orixá do amor em todas as suas formas. Oxum está nas cortesias, na união de casais, de grupos, na
afinidade, empatia, simpatia, tolerância e cuidado com os outros. Oxum também está nas boas
decisões que tomamos pelo amor a nossas próprias vidas, o respeito à nossa própria existência e no
desejo de boas coisas para nós mesmos

Oxum representa o amor maternal, o amor não importando as dimensões. É a senhora da fecundidade,
genitora. Senhora cujos domínios são as águas doces, rios, lagos, cachoeira e inclusive a chuva. É a
senhora do Ouro e dos metais amarelos, assim tem forte ligação com a riqueza material.

Por essa razão é além da fecundidade protetora da gestação, e zeladora das crianças. Seria Oxum que
cuidaria dos pequeninos desde a concepção até as crianças poderem raciocinar e se expressar.

É a representação da mãe jovem, ainda perplexa diante da maternidade.

Para a Umbanda a emanação de Deus representada por Oxum nos trará a água da vida, que cessará a
sede, nos refrescará, nos limpará e permitirá que nova vida brote dentro de cada um. Assim é um
Orixá que emana renovação, limpeza astral, vitalidade e que permite nossas energias tenham um bom
fluxo. Assim como todas as Orixás, Oxum envia seus emissários para limpar e purificar os ambientes.
Descarrega as energias deletérias e nos carrega de alegria e amor pela vida.

OXUMARÉ

Oxumaré é o orixá que rege sobre a sexualidade e seu campo preferencial de atuação é o da renovação
dos seres, em todos os aspectos.

Oxumaré junto com Oxum, formam a linha do Amor ou da Concepção, a segunda linha de Umbanda. O
aspecto positivo de Oxumaré, que nos chega através das lendas dos orixás, é que ele simboliza a
renovação.

Oxumaré, tal como revela a lenda dos orixás , é a renovação continua, mas em todos os aspectos e em
todos os sentidos da vida de um ser. Sua identificação com Dá, a Serpente do Arco-íris, não aconteceu
por acaso, pois Oxumaré irradia as sete cores que caracterizam as sete irradiações divinas que dão
origem às Sete Linhas de Umbanda. E ele atua nas sete irradiações como elemento renovador.
Oxumaré é a renovação do amor na vida dos seres. E onde o amor cedeu lugar à paixão, ou foi
substituído pelo ciúme, então cessa a irradiação de Oxum e inicia-se a dele, que é diluidora tanto da
paixão como do ciúme.

Ele dilui a religiosidade já estabelecida na mente de um ser e o conduz, emocionalmente, a outra


religião, cuja doutrina o auxiliará a evoluir no caminho reto.

Renovação, eis a palavra chave que bem define o divino Oxumaré que, em seu aspecto negativo, tem
um mistério escuro chamado por nós de “Sete Cobras” ou “Sete Caminhos Tortuosos”, que é por onde
transitam todos os seres que saíram do caminho reto e entraram nos desvios da vida, que sempre
conduzem aos caminhos da morte. Bem, já falamos sobre vários aspectos do nosso pai Oxumaré e de
nossa amada mãe Oxum, que formam um par energético, magnético, vibratório que dá formação à
segunda linha de Umbanda, que é a linha do Amor ou da Concepção.

BAIANOS

Os Baianos formam uma corrente de entidades que ao desencarnar, apesar da afinidade com o culto
ao Orixá (muitos foram sacerdotes), não tinham o grau de preto-velho, estabeleceram uma egrégora
de trabalhadores do astral que com o tempo reconhecida pela Umbanda passaram a ter a
oportunidade do trabalho ativo e incorporante, acharam por bem batizar como linha dos Baianos
como homenagem a origem dos primeiros formadores desta corrente e a Terra que tão bem acolheu o
Orixá no Brasil.

São muito ativos, despachados e descontraídos. Bons orientadores e doutrinadores têm facilidade em
lidar com o desmanche dos trabalhos de densos negativos e magia negra. Usam colares de cocos e
sementes. Tendo na sua forma de trabalhar muito das qualidades de Iansã, por serem
movimentadores e irrequietos, combinam esta forma de trabalhar com sua natureza onde cada um se
mostra regido por um Orixá diferente assim trazendo para a gira a força das sete linhas da Umbanda.

POVO DO MAR

Muitas são as entidades que fazem parte do Povo do Mar: marinheiros, marujos, corsários, piratas e
capitães são os mais famosos. Mas também temos caboclos e caboclas do mar, caiçaras, pescadores,
pretos e pretas velhas do mar, calungas (exus marinhos), sereias e tritões (o sereia macho),
encantados que vivem nas profundezas abissais e os encantados marinhos típicos, que estão divididos
em centenas de famílias, falanges e legiões.

Voltando para a Umbanda, a Sétima Falange da Segunda Linha (Iemanjá) dentro da Umbanda
tradicional é chefiada por Seu Calunga do Mar. Ele é o comandante dos Calungas ou Exus Marinhos.
Muito numerosos e pouco conhecidos, eles possuem os segredos mais antigos da magia e tomam a
forma de marinheiros, marujos, capitães, almirantes, piratas, caiçaras e outros membros do universo
marinho. Estas entidades possuem uma tradição espiritual toda especial e tremendamente poderosa.

MARINHEIROS

A Linha dos Marinheiros na Umbanda engloba espíritos que trabalham no auxílio a encarnados e
desencarnados, a partir do seu magnetismo aquático e de seus conhecimentos sobre a manipulação do
Mistério das Águas.

Nela se apresentam espíritos que em últimas encarnações foram marinheiros de fato, navegadores,
oficiais, pescadores, povos ribeirinhos, canoeiros, piratas, bucaneiros, escravos, corsários, mulheres
do cais, piratas mulheres, etc.

É o arquétipo do homem (mulher) litorâneo/a, daquele que sobrevive do mar e dos rios. A Linha dos
Marinheiros tem a Regência direta dos Orixás Iemanjá e Omolu. Iemanjá rege “a parte de cima” do mar
e Omolu rege “a parte de baixo”.

Iemanjá rege o mar (“calunga grande”) e dá sustentação e amparo aos espíritos que nele viveram de
forma positiva, extraindo de suas águas recursos para alimentar vidas.
Omolu rege a terra (“calunga pequena”) e sustenta o eterno vai-e-vem das águas. Mas também atrai
para os seus domínios os espíritos que se utilizaram do mar de forma negativa, alimentando apenas
seus instintos inferiores.

Esta Linha de Trabalho é também chamada de “Povos da Água” e está relacionada a outras Mães das
Águas: Oxum (águas doces), Nanã (lagos e lagoas), Yansã (água da chuva), Oyá-Tempo (água do
sereno). Mas sua principal Regente é Iemanjá.

Os Marinheiros trabalham ainda sob influência das Forças Naturais que enfrentam no mar, tais
como: as calmarias (Mistério de Oxalá); os raios (Mistério de Xangô); os tufões (Mistério de Yansã); os
ciclones (Mistério de Oyá-Tempo); os bancos de areia (Mistério de Omolu); os recifes de corais
(Mistério de Obá); os sargaços (Mistério de Oxóssi); as correntes marinhas (Mistério de Ogum).

Para lidar com essas energias, os Marinheiros precisam do conhecimento e da licença dos Orixás
Regentes.

Nos Terreiros, a chegada dos Marinheiros traz uma alegria contagiante. Abraçam a todos, brincam
com um jeito maroto, gingando pra lá e pra cá, PARECENDO embriagados. Mas NÃO estão
embriagados, como se poderia pensar. É o seu magnetismo aquático que os faz ficar “balançando”.
Cada elemento tem o seu magnetismo. E os espíritos que se manifestam naquela Irradiação têm
magnetismo idêntico.

O que faz o mar ondular é o magnetismo característico de Mãe Iemanjá, Regente Divina dessas águas e
da Linha dos Marinheiros. Logo, os Marinheiros têm esse magnetismo “ondulante”.
Ao incorporar em seu médium, o Marinheiro “bambeia”, ele se movimenta como quem se equilibra no
tombadilho de um navio ou de um barco em alto mar. Desta forma, ele libera energias em formas
onduladas, é através dos seus “balanços” que lembram os movimentos de uma pessoa embriagada. (Se
ficarmos algum tempo no mar, vamos entender melhor isso: ao voltar para terra firme, sentiremos
estar “balançando”, “bambeando”, ainda sob o efeito do movimento ondulante do mar.)
Os “balanços” dos Marinheiros liberam ondas de forte magnetismo aquático que desagregam
acúmulos negativos de origem externa e interna, equilibram nosso emocional e mental e nos dão
condições de gerar coisas positivas em nossas vidas. Vale lembrar que as águas simbolizam as nossas
emoções e estão ligadas à origem da vida.O magnetismo dos Marinheiros é um potente equilibrador
emocional do médium, colaborando de forma essencial no processo.

A Linha atua preferencialmente na diluição de cargas trevosas e em trabalhos voltados para a cura
emocional do consulente, muitas vezes com a ajuda de seres Elementais da Água que são atraídos com
tal propósito. O contato com esses seres realiza uma potente limpeza em nosso campo magnético, uma
verdadeira “explosão” de energia equilibradora.

Os Marinheiros são Magos dos Mistérios Aquáticos. Atuam de forma única dentro da Umbanda, na
manipulação de energias que nos libertam de bloqueios íntimos e nos dão equilíbrio emocional. Pode
parecer pouco, mas hoje a própria ciência analisa e admite os efeitos dos distúrbios emocionais como
geradores de várias enfermidades. De modo que a cura emocional é o primeiro grande passo para
outras conquistas.

A descarga de um trabalho realizado por eles é enviada ao fundo mar com todos os fluidos nocivos
que dela provem. Os marinheiros são destruidores de feitiços, cortam ou anulam todo mal e embaraço
que possa estar dentro de um local ou de seus freqüentadores.

Nunca andam sozinhos, quando em guerra unem-se em legiões, fazendo valer o principio de que a
união faz a força, o que os torna imbatíveis nesse sentido.

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