Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BAURU – SP
2018
DANIELA APARECIDA FLÁVIO
BAURU – SP
2018
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo
com ISBD
Flávio, Daniela Aparecida
F647i
O impacto do protocolo de dor torácica em unidade de pronto
atendimento / Daniela Aparecida Flávio. -- 2018.
50f. : il.
Banca Examinadora:
_______________
Profª.Drª. Sandra Fiorelli A. Penteado
Simeão
Universidade do Sagrado Coração
________________________________
Profª. Drª. Márcia Aparecida Nuevo Gatti
Universidade do Sagrado Coração
____________ ___________________
Profª.Drª. Rita de Cássia Altino
Universidade do Sagrado Coração
Dedico este trabalho a toda minha família.
AGRADECIMENTOS
Cardiovascular diseases still remain the main cause of death in the world, with
acute myocardial infarction being one of the cardiac pathologies that constitutes one
of the major public health problems. Thus, in view of the heterogeneity of chest pain,
which can progress to acute coronary syndrome and especially acute myocardial
infarction with ST segment elevation, it is fundamental to formulate strategies that
guarantee the identification and assistance of these patients as soon as possible in
ready care, where the creation of algorithms for the evaluation of chest pain,
becomes the tool that systematizes medical and nursing procedures, resulting in a
powerful and efficient quality optimization tool, contributing to the reduction of
morbidity and mortality. The objective of this study was to evaluate the effectiveness
of the Chest Pain Protocol in a prompt care unit. A quantitative, longitudinal and
retrospective study was developed with a descriptive approach, through the collection
of data in clinical records (conventional and electronic) of the patients chosen for the
protocol of Chest Pain in a prompt care unit. The results allowed to observe that the
time door electrocardiogram in 2013 and 2014, before the implantation of the
protocol, was median of 00h12min min. and 00h10min, and after implementation
(2015 to 2018) 00h05min, 00h05min, 00h04min and 00h01min, respectively.
Regarding the times recorded for door balloon, it was observed that in the years of
2013 and 2014, it was 02:19 and 02:17 and, after the implementation, years from
2015 to 2018, 01h27min, 01h30min, 01h28min and 01h14min, respectively. It was
concluded that after the implementation of the Chest Pain Protocol there was a
gradual and significant reduction of the times, as well as its compliance, according to
the established guidelines for acute myocardial infarction with ST segment elevation.
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 8
1.1 Dor Torácica ................................................................................................... 9
1.2 Síndrome Coronariana Aguda e Infarto Agudo do Miocárdio com Supra
desnível de ST ....................................................................................................... 11
1.3 A Importância do Protocolo de Dor Torácica................................................ 14
2 METODOLOGIA................................................................................................. 19
2.1 Tipo de estudo.............................................................................................. 19
2.2 Área de Estudo............................................................................................. 19
2.3 Local do Estudo............................................................................................ 19
2.4 Algoritmo de Dor Torácica ............................................................................ 20
2.5 População e Amostra ................................................................................... 23
2.6 Análise dos Dados ....................................................................................... 24
2.7 Aspectos éticos ............................................................................................ 25
3 RESULTADOS ................................................................................................... 26
4 DISCUSSÃO ...................................................................................................... 33
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 40
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 42
APÊNDICE I – AUTORIZAÇÃO DO HOSPITAL UNIMED ........................................ 48
APÊNDICE II - PARECER CONSUBSTANCIADO DO COMITÊ DE ÉTICA EM
PESQUISA COM SERES HUMANOS ...................................................................... 49
8
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
ACOLHIMENTO
Dor Torácica
sugestiva de Isquemia
ENFERMEIRO:
Anamnese
Fatores de risco
Local e tempo de dor
Sala de Emergência
Enfermagem: monitorização cardíaca
Enfermagem: oxigenioterapia
Enfermagem: acesso periférico
Enfermagem: medicar a critério médico
Fonte: Autora.
23
3 RESULTADOS
00:12
00:11
00:10
00:08
00:07
00:05
00:04
00:02
00:01
00:00
2013 2014 2015 2016 2017 2018
02:52
02:24 02:18
01:55
01:28
01:26
00:57
00:28
00:10
00:04
00:00
Chegada no PA até a realização do ECG Chegada no PA até o Porta Balão
(p = 0,000086) (p = 0,000005)
2013 e 2014 2015 a 2018
4 DISCUSSÃO
Contudo, observou-se que o tempo entre o início da dor, comprovado no estudo, foi
coincidente com a literatura.
De acordo com a IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre
Tratamento do IAM (2009), alguns fatores contribuem para a demora do paciente em
procurar ajuda, como negação de que aquela dor torácica seja de procedência
cardíaca, associação da dor com outras condições crônicas pré-existentes,
desconhecimento dos benefícios se houver atendimento rápido, atendimento de
urgência não disponível a todos os pacientes. Outros estudos confirmam que
pacientes do sexo feminino, com baixo nível socioeconômico, que se automedicaram
e com idade avançada, demoraram mais tempo para chegar ao serviço
especializado.
Na Tabela 2 observou-se que, quanto à classificação de risco, em 2013, 2014
e 2015 a maioria dos pacientes foi classificada em vermelho, exceto por duas
classificações em amarelo no ano de 2013. Já em 2016, 2017 e 2018, a
classificações com predomínio foi à cor laranja, seguida pelo vermelho, com
apresentação de uma classificação no amarelo e uma no verde. Além disso, os
pacientes tiveram o tempo de internação de dois a cinco dias.
Diante das oportunidades desse estudo, a classificação de risco, é uma
ferramenta cujo objetivo é de melhor coordenar a ordem do atendimento, excluindo a
ordem de chegada e incluindo a classificação da gravidade ou fatores de risco
associados que predisponham a um possível risco ameaçador podendo levar a
morte. Assim, os protocolos assistenciais sistematizam a ação do profissional, além
de serem fundamentais para a efetiva classificação de risco e avaliação da
vulnerabilidade do paciente. (BRASIL, 2009).
Portanto, pondera-se que há necessidade de atenção aos pacientes com dor
torácica devido ao grande impacto que a doença cardíaca apresenta sobre a
população, embora existam diferenças de apresentações clínicas, tornando difícil
sua identificação e diferenciação, portando a utilização de algoritmos tende a
subsidiar melhor a tomada de conduta. (WHO, 2014).
Em um estudo desenvolvido por Body et al. (2010), de 796 pacientes
atendidos na emergência com suspeita de dor torácica cardíaca, apenas 146
(18,6%) confirmaram o diagnóstico de IAM. O fato de a dor torácica ser uma queixa
comum nos serviços de emergência e pode estar associada a uma série de outras
doenças e torna, por vezes, um sintoma subvalorizado, culminando em
36
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ABAD, F.F. et al. Quality indicators in the acute coronary syndrome for the analysis
of the pre- and in-hospital care process. Med Intensiva, v. 34, n. 6, p.397-417. 2010.
ALVES, A.; MARQUES, I.R. Fatores relacionados ao risco de Doença Arterial Cor
atores relacionados ao risco de Doença Arterial Coronariana Conariana entre
estudantes de enfermagem. Rev Bras Enferm, Brasília, v. 62, n. 6, nov-dez, p.883-
8. 2009.
AVEZUM, A. et al. III Diretriz sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio. Arq.
Bras. Cardiol, v. 83, suppl.4, p.1-86. 2004.
BASTOS, A.S. et al. Tempo de chegada do paciente com infarto agudo do miocárdio
em unidade de emergência. Rev Bras Cir Cardiovasc, v. 27, n. 3, p.411-8. 2012.
BODY, R. et al. The value of symptoms and signs in the emergent diagnosis of acute
coronary syndromes. Resuscitation, London, v. 81, p. 281-286. 2010.
CARDOSO, S.B. et al. Lima GAF, Rocha KQ, Soares LEBS. Perfil dos Usuários na
Unidade de Dor Torácica de um Hospital Privado. Rev Interdisciplinar
Uninovafapi, v. 42, p. 106-11. 2013.
CHRISTENSON, J. et al. A clinical prediction rule for early discharge of patients with
chest pain. Ann Emerg Med, v. 47, n. 1, p. 1-10. 2006.
44
COELHO, L.M.; RESENDE, E.S. Perfil dos pacientes com infarto do miocárdio, em
um hospital universitário. Rev Med Minas Gerais, v. 20, n. 3, p. 323-328. 2010.
FRANCO, B. et al. Patients with acute myocardial infarction and interfering factors
when seeking emergency care: implications for health education. Rev Latinoam
Enferm, v. 16, n. 3, p. 414-8. 2008.
GOLDMAN, L. et al. Prediction of the need for intensive care in patients who come to
emergency departments with acute chest pain. N Engl J Med, 334 p.1498-504. 1996.
MARTINS, H.S. Síndromes coronarianas agudas sem elevação do segmento ST. In:
Martins HS, Neto RAB, Neto AS, Velasco IT. Emergências clínicas: abordagem
prática. São Paulo: Manole; 2006. p. 547-68.
PIEGAS, L.S., et al. III Diretriz sobre o Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio.
Arq Bras Cardiol, v. 83, suppl 4, p. 3-86, sep. 2004.
ZAR, J.H. Biostatistical Analysis. 5 ed. New Jersey: Pearson Prentice-Hall. 2010.
48