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Santa Casa da Misericórdia de Mafra

3.ª revisão em 05.Abril.2020

2.ª revisão em 19.Março.2020

1.ª revisão em 12.Março.2020

Documento criado em 11.Março.2020


Santa Casa da Misericórdia de Mafra

OBJECTIVO E ÂMBITO

Este procedimento pretende descrever o Plano de contingência no âmbito da infeção pelo


novo Coronavírus SARS-Cov-2, agente causal da COVID-19, assim como os
procedimentos a adotar perante um colaborador/utente com sintomas de infeção.

Este plano de contingência segue as indicações dadas pela DGS através da sua orientação
nº 006/2020 de 26/02/2020.

I. DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO

A definição seguidamente apresentada é baseada na informação disponível, à data, no


Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doença Transmissíveis (ECDC).

Critérios Clínicos Critérios Epidemiológicos

História de viagem para áreas com transmissão comunitária


activa nos 14 dias antes do início de sintomas
Infecção respiratória OU
aguda (febre ou tosse ou Contacto com caso confirmado ou provável de infecção por
dificuldade respiratória) SARS-CoV-2/COVID-19, nos 14 dias antes do início
E
requerendo ou não dos sintomas
hospitalização OU
Profissional de saúde ou pessoa que tenha estado numa
instituição de saúde onde são tratados
doentes com COVID-19

II. TRANSMISSÃO DA INFECÇÃO

Considera-se que a COVID-19 pode transmitir-se:


 Por gotículas respiratórias (partículas superiores a 5 micra);
 Pelo contacto direto com secreções infecciosas;
 Por aerossóis em procedimentos terapêuticos
que os produzem (inferiores a 1 mícron).

O atual conhecimento sobre a transmissão do SARS-CoV-2 é suportado no conhecimento


sobre os primeiros casos de COVID-19 e sobre outros coronavírus do mesmo subgénero.

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A transmissão de pessoa para pessoa foi confirmada e julga-se que esta ocorre durante
uma exposição próxima a pessoa com COVID-19, através da disseminação de gotículas
respiratórias produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, as quais
podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas. O
contacto das mãos com uma superfície ou objeto com o novo coronavírus e, em seguida,
o contacto com as mucosas oral, nasal ou ocular (boca, nariz ou olhos), pode conduzir à
transmissão da infeção. Até à data não existe vacina ou tratamento específico para
esta infeção.

III. PREPARAÇÃO PARA FAZER FACE A UM POSSÍVEL CASO


DE INFEÇÃO POR COVID-19

a) Área de “isolamento” e o(s) circuito(s) até à mesma

A fim de impedir que outros colaboradores/utentes possam ser expostos e infetados, e com
o objetivo principal de evitar a propagação da doença na Santa Casa da Misericórdia de
Mafra foi criada uma área de “isolamento” em cada resposta social (ERPI, Creche/Jardim
de Infância e CBEI), de modo a restringir ou evitar o contacto direto dos colaboradores e
utentes com os colaboradores e utentes doentes (com sinais e sintomas e ligação
epidemiológica compatíveis com a definição de caso suspeito) e permitir um
distanciamento social deste, relativamente aos restantes colaboradores e/ou utentes.

 No Lar de Idosos Manuel Alcântara, esta área de isolamento encontra-se no


Piso 0 (Amarelo), Ala Esquerda, SO Amarelo.
 No Complexo Infantil e Juvenil António Godinho Figueira, encontra-se no R/C.
 No Centro de Bem-Estar Infantil Nossa Senhora das Dores no 1.º andar.

Cada área de isolamento está equipada com:


 Telefone/ contactos telefónicos: SCMM, médico do trabalho, SNS – Saúde 24;
 Cadeira (para descanso e conforto do colaborador/utente, enquanto aguarda a
validação de caso e o eventual transporte pelo INEM);
 Kit com água e alguns alimentos não perecíveis;
 Contentor de resíduos;
 Solução antisséptica de base alcoólica;
 Toalhetes de papel;
 Máscara(s) cirúrgica(s);
 Luvas descartáveis;
 Termómetro;
 Bata;
 Sapatas;
 Touca.

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Próxima destas áreas existe também uma instalação sanitária equipada com doseador de
sabão e toalhetes de papel, para a utilização exclusiva do colaborador/utente com
sintomas/caso suspeito.

O circuito definido a partir de todas as zonas deverá ser sempre realizado em espaço de
corredores livres em direção à Área de Isolamento, sem nunca passar no interior de
qualquer tipo de compartimento, ficando um dos elevadores exclusivamente reservado
para a deslocação entre pisos, do caso suspeito.

Em quaisquer dos casos acima definidos, deverão ser adotados os procedimentos do


Anexo I e Anexo II antes de se iniciar a deslocação do colaborador/utente com sintomas.

Em nenhuma circunstância será permitido ao colaborador, que acompanha o utente


identificado com sintomas, deslocar-se às áreas sociais, nomeadamente, refeitório, sala de
convívio, recepção, serviços administrativos, etc.). A pessoa de acompanhamento
assegurará todas as necessidades justificadas do utente.

b) Kit de Proteção

Serão constituídos Kit de Proteção para Prevenção da Contaminação


por Coronavírus (KIT PPCC) (CoVid-19) compostos pelos seguintes EPI:

Tipo de EPI (Equipamento de Protecção Individual) Unidades


Protecção Respiratória – Máscaras FFP2 2
Protecção do Corpo – Fato de Proteção Biológica 1
Protecção das Mãos – Luvas de Látex 4
Protecção do Calçado 2
Protecção do Cabelo 1
Toalhetes SABA 70% 2
Kit individual de Isolamento para o “caso suspeito” composto por:
1
máscara tipo cirúrgico, bata de uso único

Estes kits de protecção serão distribuídos pelos seguintes locais:

ERPI (Lar de Idosos Manuel Alcântara)


 Piso 0 (amarelo) – 1 kit
 Zona Administrativa – 1 kit

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Infância (Creche/Jardim)
 Piso 0 – 1 kit

CBEI (Centro de Bem-Estar Infantil Nossa Senhora das Dores)


 Piso 1 - 2 kit

c) Responsabilidades e procedimentos específicos a adotar

Todas as comunicações estabelecidas nos procedimentos são efetuadas através de


contacto telefónico, entre o colaborador/utente e a chefia direta.

A Santa Casa da Misericórdia de Mafra, seguindo as orientações de DGS (Direcção-Geral


de Saúde) estabeleceu e divulgou a todos os colaborador/utentes os seguintes
procedimentos específicos:
 Procedimentos básicos para a higienização das mãos;
 Procedimentos de etiqueta respiratória;
 Procedimentos de colocação da máscara cirúrgica;
 Procedimentos de conduta social.

IV. DILIGÊNCIAS A EFECTUAR


NA PRESENÇA DE CASOS SUSPEITOS

a) Procedimento diário de identificação de um caso suspeito.

Todos os colaboradores e colaboradores de entidades externas a trabalhar nas


instalações da Santa Casa da Misericórdia de Mafra são submetidos ao controlo de
temperatura com recurso a termómetro. Caso se verifique uma temperatura superior a 38º
e o colaborador/utente não apresente mais nenhum sintoma associado ao COVID-19 é
enviado para casa e alertado para ficar atento aos sintomas. Caso apresente outros
sintomas, nomeadamente tosse e dificuldade respiratória é encaminhado para a área de
isolamento.

No caso de fornecedores externos e visitantes, nas Respostas Sociais, também serão


sujeitos a controlo de temperatura. Caso se verifique que apresentam uma temperatura
superior a 38º C, não é permitida a sua entrada nas instalações e serão alertados para
ficarem atentos aos restantes sintomas.

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Responsáveis pela recolha e registo de informação:

 Recepção e visitantes: Rececionista


 Fornecedores de géneros e bens: Serviço de Armazém
 Complexo Infantil e Juvenil António Godinho Figueira: Rececionista

b) Procedimento num caso suspeito até chegar à área de isolamento.

Na presença de um caso suspeito a SCM de Mafra aciona o Plano de Contingência para


COVID-19.

Todas as comunicações são feitas por telefone, excepto situações em que tal não é
possível.

No Anexo I encontra-se o fluxograma de atuação em caso de colaborador/utente com


sintomas.

Modo de actuação:

 Qualquer colaborador ou utente, com sinais e sintomas de COVID-19 e ligação


epidemiológica, ou que identifique um utente na Instituição com critérios
compatíveis com a definição de caso suspeito, informa a chefia direta (por via
telefónica) e fica a aguardar no local onde se encontra, esperando que o venham
acompanhar até à área de isolamento. A chefia direta contacta de imediato o
colaborador/utente responsável pelo acompanhamento e/ou assistência ao doente
suspeito. De referir que este processo de comunicação deve ser o mais célere e
expedito possível.

 A chefia direta deve contactar, em seguida, os Recursos Humanos (RH).

 Nas situações necessárias (ex. dificuldade de locomoção) as pessoas responsáveis


por participar no Plano asseguram que seja prestada a assistência adequada ao
doente até à área de “isolamento”. Sempre que possível, deve-se assegurar a
distância de segurança (superior a 1 metro).

 O(s) colaborador/utente(es) que acompanha(m) e/ou presta(m) assistência ao


doente com sintomas, deve(m) equipar-se, momentos antes de se iniciar esta
assistência, com o Kit de Proteção para Prevenção da Contaminação por
Coronavírus conforme Anexo II, para além do cumprimento das precauções
básicas de controlo de infeção (PBCI) quanto à higiene das mãos, após contacto
com o doente.

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 O colaborador que acompanha e o doente suspeito devem usar o kit disponibilizado


para o efeito: (capa, touca, máscara cirúrgica, protetor de sapatos e luvas).

c) Procedimento num caso suspeito na área de isolamento.

 O doente (caso suspeito de COVID-19) já na área de “isolamento”, contacta a linha


SNS 24 (808 24 24 24), ou quem o acompanhar no momento.

 O profissional de saúde do SNS 24 questiona o interlocutor ou o doente quanto a


sinais e sintomas e ligação epidemiológica compatíveis com um caso suspeito de
COVID-19. Após avaliação, o SNS 24 informa-o:

- Se não se tratar de caso suspeito de COVID-19: define os procedimentos


adequados à situação clínica do colaborador/utente;
- Se se tratar de caso suspeito de COVID-19: a Linha SNS 24 contacta a Linha de
Apoio ao Médico (LAM), da Direção-Geral da Saúde, para validação da suspeição.
Desta validação o resultado poderá ser:

1. Caso Suspeito Não Validado: este fica encerrado para COVID-19. O SNS 24
define os procedimentos habituais e adequados à situação clínica do utente ou
do colaborador/utente. No caso de ser colaborador/utente informa os RH da não
validação, e este último deverá informar o médico do trabalho responsável. No
caso de ser utente o acompanhante informa o Diretor Técnico.

2. Caso Suspeito Validado: a DGS ativa o INEM, o INSA e Autoridade de Saúde


Regional, iniciando-se a investigação epidemiológica e a gestão de contactos.
A chefia direta do colaborador/utente informa os RH da existência de um caso
suspeito validado na SCMM.

d) Procedimento num caso suspeito validado

 O colaborador/utente ou o utente doente deverá permanecer na área de


“isolamento” (com máscara cirúrgica, desde que a sua condição clínica o permita),
até à chegada da equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM),
ativada pela DGS, que assegura o transporte para o Hospital de referência, onde
serão colhidas as amostras biológicas para testes laboratoriais.
 O acesso dos outros colaborador/utentes à área de “isolamento” fica interditado
(exceto aos colaboradores/utentes da saúde e os designados para prestar
assistência).

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 As Direções Técnicas e os Recursos Humanos (RH) colaboram com a Autoridade


de Saúde Local na identificação dos contactos próximos do doente (caso suspeito
validado).
 As Direções Técnicas informam o médico que acompanha a SCM de Mafra;
 Os RH informam o médico do trabalho responsável pela vigilância da saúde do
colaborador/utente.
 As DT e os RH informam os restantes colaboradores/utentes e utentes e familiares
da existência de caso suspeito validado, a aguardar resultados de testes
laboratoriais, mediante os procedimentos de comunicação estabelecidos no Plano
de Contingência.
 A área de isolamento onde é colocado o caso validado como suspeito até à chegada
da equipa de INEM, que o transportará para o hospital de referência, é considerada
área crítica.

e) Procedimento seguido pelas Entidades Competentes


perante um caso suspeito validado

 A DGS informa a Autoridade de Saúde Regional dos resultados laboratoriais, que


por sua vez informa a Autoridade de Saúde Local.

 A Autoridade de Saúde Local informa a Instituição dos resultados dos testes


laboratoriais e:
 Se o Caso for infirmado, este fica encerrado para COVID-19, sendo
aplicados os procedimentos habituais na Santa Casa da Misericórdia de
Mafra, incluindo de limpeza e desinfeção. Nesta situação são desativadas
as medidas do Plano de Contingência da SCMM.
 Se o Caso for confirmado, a área de “isolamento” deve ficar interditada até
à validação da descontaminação (limpeza e desinfeção) pela Autoridade de
Saúde Local. Esta interdição só poderá ser levantada pela Autoridade de
Saúde.

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f) Procedimento perante um caso suspeito confirmado

Na situação de caso confirmado, a SCM de Mafra irá:


 Providenciar a limpeza e desinfeção (descontaminação) da área de “isolamento”.
 Reforçar a limpeza e desinfeção, principalmente nas superfícies frequentemente
manuseadas e mais utilizadas pelo doente confirmado, com maior probabilidade de
estarem contaminadas. Dar especial atenção à limpeza e desinfeção da zona de
circulação do doente confirmado (incluindo mobiliário e instalações utilizadas por
este).
 Armazenar os resíduos do Caso Confirmado em saco de plástico (com espessura
de 50 ou 70 mícron) que, após ser fechado (ex. com abraçadeira), deve ser
segregado e enviado para operador licenciado para a gestão de resíduos
hospitalares com risco biológico.

A Autoridade de Saúde Local, em estreita articulação com o médico do trabalho, comunica


à DGS informações sobre as medidas implementadas na SCMM, e sobre o estado de
saúde dos contactos próximos do doente.

g) Procedimento de vigilância de contactos próximos

Considera-se “contacto próximo” um colaborador ou utente, que não apresenta sintomas


no momento, mas que teve ou pode ter tido contacto com um caso confirmado de COVID-
19. O tipo de exposição do contacto próximo determinará o tipo de vigilância (Anexo III).

O contacto próximo com caso confirmado de COVID-19 pode ser de:


 “Alto risco de exposição”, é definido como:
− Colaborador ou utente do mesmo quarto do Caso confirmado;
− Colaborador ou utente que esteve face-a-face com o Caso Confirmado ou que
esteve com este em espaço fechado;
− Colaborador ou utente que partilhou com o Caso Confirmado loiça (pratos, copos,
talheres), toalhas ou outros objetos ou equipamentos que possam estar
contaminados com expetoração, sangue, gotículas respiratórias.

 “Baixo risco de exposição” (casual), é definido como:


− Colaborador ou utente que teve contacto esporádico (momentâneo) com o Caso
Confirmado (ex. em movimento/circulação durante o qual houve exposição a
gotículas/secreções respiratórias através de conversa face-a-face superior a 15
minutos, tosse ou espirro);

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− Colaborador/utente(s) que prestou(aram) assistência ao Caso Confirmado, desde


que tenha(m) seguido as medidas de prevenção (ex. utilização adequada da
máscara e luvas; etiqueta respiratória; higiene das mãos).

Perante um Caso Confirmado por COVID-19, além do referido anteriormente, deverão ser
ativados os procedimentos de vigilância ativa dos contactos próximos, relativamente ao
início de sintomatologia. Para efeitos de gestão dos contactos a Autoridade de Saúde
Local, em estreita articulação com os RH e o médico do trabalho, deve:

 Identificar, listar e classificar os contactos próximos (incluindo os casuais);


 Proceder ao necessário acompanhamento dos contactos (telefonar diariamente,
informar, aconselhar e referenciar, se necessário).

O período de incubação estimado da COVID-19 é de 2 a 12 dias. Como medida de


precaução, a vigilância ativa dos contactos próximos decorre durante 14 dias desde a data
da última exposição a caso confirmado.

A vigilância de contactos próximos deve ser a seguidamente apresentada:

Vigilância de contactos próximos

“alto risco de exposição” “baixo risco de exposição”

- Estar contactável para monitorização ativa


durante os 14 dias desde a data da última
exposição - Auto monitorização diária dos sintomas da
COVID-19, incluindo febre, tosse ou
− Auto monitorização diária dos sintomas de dificuldade em respirar
COVID-19, incluindo febre, tosse ou
dificuldade em respirar − Acompanhamento da situação pelo Médico
do Trabalho *
− Restringir o contacto social ao indispensável
durante esse período

− Evitar viajar

* Acompanhamento da situação pelo Médico do Trabalho da empresa prestadora de Serviços Externos.

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De referir que:
 A auto monitorização diária, feita pelo próprio colaborador/utente, visa a avaliação
da febre (medir a temperatura corporal duas vezes por dia e registar o valor e a
hora de medição) e a verificação de tosse ou dificuldade em respirar (Anexo IV);
 Se se verificarem sintomas da COVID-19 e o colaborador/utente estiverem na
Instituição, devem-se iniciar os “Procedimentos num Caso Suspeito”, de acordo
com o estabelecido no presente documento;
 Se nenhum sintoma surgir nos 14 dias decorrentes da última exposição, a situação
fica encerrada para COVID-19.

V. DESINFECÇÃO DE ÁREA DE ISOLAMENTO

A desinfeção da área de isolamento deve processar-se de acordo com o previsto na


Orientação 03/2020 da DGS de 30/01/2020.

A área de isolamento é desinfetada após a saída do caso suspeito. Nas instalações da


Santa Casa da Misericórdia de Mafra esta desinfeção fica a cargo de uma empresa
subcontratada. A SCMM terá de salvaguardar que a limpeza realizada pela empresa
cumpre todas as obrigações previstas na Orientação 03/2020 da DGS de 30/01/2020, no
que se refere aos procedimentos, produtos e Equipamentos de Proteção Individual a utilizar
pelos colaboradores/utentes da mesma.

Deverá ser reforçada a limpeza e desinfeção de todas as superfícies nas áreas de


atendimento, principalmente as superfícies frequentemente manuseadas e maior
probabilidade de serem contaminadas (por exemplo: cadeira, marquesa cama, mesas,
maçanetas, superfícies e equipamentos).

A zona de isolamento ficará interdita até a Autoridade Local de Saúde validar a desinfeção
realizada. Neste sentido, após a desinfeção da área de isolamento, os RH deverão
contactar a Autoridade Local de Saúde.

No que se refere à desinfeção da área de isolamento é importante salvaguardar os


seguintes pressupostos:

 O uso de detergentes e desinfetantes deve estar de acordo com as recomendações


do fabricante quanto à quantidade, diluição e tempo de contacto indicado.

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 A limpeza e desinfeção das superfícies pode ser realizada com:


 Detergente comummente usado ao nível das unidades de saúde seguido de
solução desinfetante de hipoclorito de sódio contendo 1000 ppm de cloro ativo ou
álcool a 70º nas superfícies metálicas.
 O equipamento de proteção individual (EPI), a utilizar durante os procedimentos de
limpeza e desinfeção pelas equipas de limpeza devem ser apropriados e
descartáveis, e estão descritos na Tabela 1 da Orientação N.º 03/2020 para
cuidados não invasivos a menos de 1 metro:
 Bata – Com abertura atrás, de uso único e impermeável;
 Máscara – FFP2;
 Luvas - De uso único, não esterilizadas.
 Todos os outros Equipamentos de Proteção Individual (EPI) devem ser removidos
e descartados após a conclusão das atividades de limpeza;
 No final da limpeza, a higiene das mãos deve ser feita imediatamente, após a
remoção de cada EPI.

VI. IDENTIFICAÇÃO DOS EFEITOS QUE A INFECÇÃO


DE COLABORADOR/UTENTE(S) POR COVID-19 PODE CAUSAR
NA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE MAFRA

Foram identificados como possíveis efeitos, a possibilidade de parte (ou a totalidade) dos
colaboradores não poderem vir trabalhar, devido a doença, suspensão de transportes
públicos, encerramento de escolas, entre outros.
A atividade da SCMM identificou como imprescindíveis as seguintes áreas e pessoal:

ERPI
 Recepção – 2 colaboradoras
 Serviços de limpeza – 4 colaboradoras
 Auxiliares de lar – 10 colaboradoras
 Cozinha – 6 colaboradoras
 Lavandaria – 3 colaboradoras
 Saúde – 2 colaboradoras

Nessa medida, as atividades atrás identificadas como imprescindíveis ficarão


salvaguardadas com o número de colaborador/utentes anteriormente identificados.

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VII. CASO PARTICULAR DE TRABALHORES REGRESSADOS DE


ÁREAS DE TRANSMISSÃO COMUNITÁRIA ACTIVA DE COVID-19

a) Se Assintomáticos

 Que tiveram contacto com caso confirmado de COVID-19 ou;


 Regressadas de zonas sujeitas Cordão Sanitário *

Deverão contactar a Linha SNS 24 (Tel. 808 24 24 24) e adotarem medidas de auto-
isolamento voluntário e vigilância ativa de sintomatologia durante os 14 dias seguintes,
assim como os procedimentos e comportamentos preventivos anteriormente descritos.

 Profissionais de Saúde

Deverão contactar os Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho ou a Linha SNS


24 (tel. 808 24 24 24) que avaliará caso a caso a sua situação.

 Restantes cidadãos

Adotarem durante os 14 dias seguintes medidas gerais de etiqueta social e de


distanciamento de contactos de proximidade.

b) Se Sintomáticos
Qualquer um dos casos anteriores que apresente febre, tosse ou dificuldade respiratória
ligar imediatamente para a Linha SNS 24 (808 24 24 24).

* Barreira criada para impedir a proliferação de um agente infeccioso ou epidemia

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Anexo I – Atuação em situação de colaborador e/ou utente com sintomas

Colaborador/Utente
com sintomas

Colaborador/Utente

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Anexo II – Utilização do Kit protecção para prevenção da contaminação por


COVID-19 (PPCC) pela pessoa de acompanhamento

Como colocar o kit de proteção

Vista a bata de uso único, e aperte os atilhos

Coloque a máscara de proteção FFP2, ajustando o clip nasal de


forma a que a mascara fique adaptada a sua face

Calce o primeiro par de luvas

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Como RETIRAR o Kit de Proteção para Prevenção da Contaminação por


CoVid-19.

Todos os itens devem ser colocados diretamente dentro do saco branco do contentor de
resíduos próprio para o efeito. O saco deve ser rigorosamente fechado com uma
abraçadeira de plástico.

Retire a máscara de proteção FFP2, para a frente, segurando nos


elásticos, num único movimento. A máscara é descartável pelo que
deve ser colocada no lixo identificado para este efeito, respeitando as
normas de higiene e segurança e o protocolo do plano de contingência

Retire cuidadosamente a bata rasgando os atilhos. Vire sempre a


bata do avesso à medida que a despe para não tocar no exterior.
Conjuntamente, retire os cobre-sapatos e prepare-se para se
concentrar no segundo par de luvas.

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Anexo III – Fluxograma de monitorização dos contactos próximos


(colaborador/utentes assintomáticos) de um caso confirmado de COVID-19
(colaborador/utente)

Colaborador / Utente da SCMM assintomáticos

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Anexo IV – Registo da auto monitorização feito pelo colaborador/utente

Registo individual em caso de isolamento profilático

Nome
Data de Nascimento
Valência Categoria profissional
Posto de trabalho Atividade profissional
Distrito Localidade Freguesia

Registo de temperatura Fez a toma de alguma medicação


Medição 1: ____º C (Hora: __h__); Medição 2: ____º C como Brufen® ou Ben-u-ron®?
(Hora: __h__) Pf, registe.
Medição 3: ____º C (Hora: __h__); Medição 4: ____º C Medição nr. ____ Medição nr. ____
Dia 1

(Hora: __h__) Medição nr. ____ Medição nr. ____


Sintomas/Queixas (tosse, expetoração, falta de ar, …):

Registo de temperatura Fez a toma de alguma medicação


Medição 1: ____º C (Hora: __h__); Medição 2: ____º C como Brufen® ou Ben-u-ron®?
(Hora: __h__) Pf, registe.
Medição 3: ____º C (Hora: __h__); Medição 4: ____º C Medição nr. ____ Medição nr. ____
Dia 2

(Hora: __h__) Medição nr. ____ Medição nr. ____


Sintomas/Queixas (tosse, expetoração, falta de ar, …):

Registo de temperatura Fez a toma de alguma medicação


Medição 1: ____º C (Hora: __h__); Medição 2: ____º C como Brufen® ou Ben-u-ron®?
(Hora: __h__) Pf, registe.
Medição 3: ____º C (Hora: __h__); Medição 4: ____º C Medição nr. ____ Medição nr. ____
Dia 3

(Hora: __h__) Medição nr. ____ Medição nr. ____


Sintomas/Queixas (tosse, expetoração, falta de ar, …):

Registo de temperatura Fez a toma de alguma medicação


Medição 1: ____º C (Hora: __h__); Medição 2: ____º C como Brufen® ou Ben-u-ron®?
(Hora: __h__) Pf, registe.
Medição 3: ____º C (Hora: __h__); Medição 4: ____º C Medição nr. ____ Medição nr. ____
Dia …

(Hora: __h__) Medição nr. ____ Medição nr. ____


Sintomas/Queixas (tosse, expetoração, falta de ar, …):

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INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR

ERPI e CD
REGIME DE VISITAS
Face à declaração pública do senhor Primeiro Ministro, estão suspensas todas as visitas
aos utentes do Lar de Idosos Manuel Alcântara (em regime de ERPI e de CD).
SAÍDAS AO EXTERIOR
Situações de saídas inadiáveis (CTT; banco) estão permitidas, uma vez que vão
acompanhados por um colaborador em transporte da instituição, e a instituição consegue
ter a informação precisa de quem contatou. Reforçamos que só em situações
verdadeiramente inadiáveis.
Estão suspensas as saídas de utentes com os familiares, para passear ou almoçar.

CBEI
Atividades recreativas, desportivas e escolares, no exterior, estão suspensas. As visitas
estão suspensas.

VOLUNTARIADO
Está suspenso todo o trabalho voluntário nas diversas respostas sociais (ERPI/CBEI), para
preservar a saúde dos utentes e dos próprios voluntários.

FORMAÇÃO
O plano de formação anual de atividades encontra-se suspenso.

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TELEFONES ÚTEIS

SNS – 261 818 100

Linha Saúde 24 – 808 24 24 24

Recepção da SCMM – 261 816 930

Direção Técnica do ERPI – 261 816 930 / 912 352 594

Direção Técnica da Creche/Jardim – 261 816 931 / 916 350 800

Direção Técnica do CBEI - 910 720 526

Médico do Trabalho – 962 052 641

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Anexo V

Documento averbado em 05.Abril.2020

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GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

De acordo com o Decreto Lei n.º 10/2020 de 13 de março, ficaram suspensas


as atividades letivas nas Creches e Jardim de Infância em estabelecimentos
de ensino particulares, cooperativos e do setor social e solidário de educação
pré-escolar e em equipamentos de apoio à primeira infância.

Segundo as medidas aprovadas em Conselho de Ministros no dia 12/03/2020


(Instituições, Respostas Sociais e Ação Social) é permitida a alteração de
quadros de recursos humanos das instituições durante este período , sem
autorização do ISS, sem prejuizo de articulação, para garantir o funcionamento
regular da resposta social.

Uma das consequências da Pandemia poderá ser o elevado nível de


absentismo ao trabalho que poderá colocar em causa o normal funcionamento
da atividade da respetiva Resposta Social.

Com estes quadros podemos prever quem faz serviço na Resposta Social de
ERPI (Estrutura Residencial para Idosos), SAD (Serviço de Apoio
Domiciliário) e CBEI (Lar de Infância e Juventude) e quem substitui em
caso de ausência. Trata-se de uma estratégia de trabalho em espelho com
recurso a um terceiro grupo denominada pela UMP de “Avatares”.

Funciona da seguinte forma: a Equipa foi dividida em 2, com rotatividade de


7 dias, de quinta a quarta-feira, nos casos do ERPI e SAD e de segunda-feira
a Domingo no CBEI. O grupo 1 ou o grupo 2 trabalha 7 dias, descansa outros 7
dias. Constituiu-se um terceiro grupo denominado de “Avatares” com
colaboradoras das Creches e Jardim de Infância para colmatar as
ausências de colaboradores dos Grupos 1 ou 2.

Foi realizada reunião com todos os colaboradores das varias Respostas


Sociais onde foi explicado esta estratégia.

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 23.03.2020 Página 1 de 6


GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Organização dos grupos de trabalho e Avatares:


Responsáveis pela implementação do Plano de Contingência/Apoio Psicológico
aos colaboradores:

Avatar 1
Avatar 2
(Horários entre as 8h00 e as 18h00 todos os dias)

1 SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Grupo I GRUPO III (avatares)


Colaborador 1 Avatar 9
Colaborador 2 Avatar 10
Colaborador 3 Avatar 11
Colaborador 4
Colaborador 5
Colaborador 6
Colaborador 7
Colaborador 8
Colaboradora 1 e 2 em teletrabalho

(Horários entre as 9h00 e as 17h00 de segunda-feira a sexta-feira)

Na Resposta Social ERPI temos uma equipa constituída:


2.1 ANIMAÇÃO E TÉCNICOS

Grupo I Grupo II GRUPO III (avatares)


Colaborador 9 Avatar 11
Colaborador 10 Avatar 12
Colaborador 11 Avatar 13
Colaborador 12
Colaborador 13
Colaborador 14
Colaborador 15
(Horários entre as 8h00 19h00 grupos rotativo semanal)

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 23.03.2020 Página 2 de 6


GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

2.2 COZINHA

Grupo I Grupo II GRUPO III (avatares)


Colaborador 16 Avatar 14
Colaborador 17 Avatar 15
Avatar 3 Avatar 16
Colaborador 18
Avatar 4
Colaborador 19
(Horários entre as 8h00 e as 19h grupos rotativo semanal)

2.3 RECEÇÃO

Grupo I Grupo II GRUPO III (avatares)


Colaborador 20 Avatar 17
Colaborador 21
(Horários entre as 8h00 e as 19h00 grupo rotativo semanal)

2.4 LAVANDARIA

Grupo I Grupo II GRUPO III (avatares)


Avatar 5 Avatar 18
Colaborador 22 Avatar 19
Colaborador 23
Colaborador 24
(Horários entre as 8h30 e as 18h00 grupos rotativo semanal)

2.5 PESSOAL AUXILIAR

Grupo I Grupo II GRUPO III (avatares)


Colaborador 25 Avatar 20
Colaborador 26 Avatar 21
Avatar 6 Avatar 22
Avatar 7
Colaborador 27
Colaborador 28
(Horários entre as 8h00 e as 19h00 grupos rotativos semanal)

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 23.03.2020 Página 3 de 6


GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

2.6 TRANSPORTES

Grupo I Grupo II GRUPO III (avatares)


Colaborador 29 Avatar 23
Colaborador 30
(Horários entre as 8h00 e as 20h00 grupos rotativo semanal)

2.7 MANUTENÇÃO

Grupo I GRUPO III (avatares)


Colaborador 31
(Horários entre as 8h00 e as 17h00 de segunda-feira a sexta-feira)

2.8 AJUDANTES DE LAR

Grupo I Grupo II GRUPO III (avatares)


Colaborador 32 Avatar 24
Colaborador 33 Avatar 25
Colaborador 34 Avatar 26
Colaborador 35 Avatar 27
Colaborador 36 Avatar 28
Colaborador 37 Avatar 29
Colaborador 38 Avatar 30
Colaborador 39
Avatar 8
Colaborador 40
Colaborador 41
Colaborador 42
Colaborador 43
Colaborador 44
Colaborador 45
Colaborador 46
(Horários entre as 0h00 e as 24h00 grupos rotativo semanal)

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 23.03.2020 Página 4 de 6


GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

2.9 SAÚDE

Grupo I GRUPO II GRUPO III (AVATARES)


Colaborador 47 Avatar 31
Colaborador 48
Colaborador 49
Colaborador 50
**Colaborador 51 **Colaborador 51
(Horários entre as 08h00 e as 20h00 grupos rotativo semanal)

** A Médica (colaborador 51) uma vez por semana e sempre que se justfique.

Na Resposta Social SAD (Serviço de Apoio Domiciliário)


temos uma equipa de:
3.1 AJUDANTES DE SAD

Grupo I Grupo II GRUPO III (avatares)


Colaborador 52 Avatar 32
Colaborador 53 Avatar 33
Colaborador 54 Avatar 34
Colaborador 55
Colaborador 56
Colaborador 57
(Horários entre as 8h00 e as 19h00 grupos rotativo semanal)

Na Resposta Social CBEI temos uma equipa de:

4.1 PESSOAL TÉCNICO

Grupo I GRUPO II Grupo III (avatares)


Colaborador 58 Avatar 35
Colaborador 59

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 23.03.2020 Página 5 de 6


GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

4.2 AJUDANTES CBEI

Grupo I Grupo II GRUPO III (avatares)


Colaborador 60 Avatar 36
Colaborador 61
Colaborador 62
Colaborador 63
Colaborador 64
Colaborador 65

Colaborador 66
(Horários entre as 00h00 e as 24h00 grupos rotativo semanal)

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 23.03.2020 Página 6 de 6


IS1/2020 - MEDIDAS QUE VISAM REDUZIR O RISCO
DE INFEÇÃO POR COVID19
PULVERIZAÇÃO/DESINFEÇÃO DE ESPAÇOS EXTERIORES

A desinfeção é feita com recurso a um pulverizador com capacidade para 8


litros. A solução desinfetante é composta por água e hipoclorito de sódio,
seguindo as seguintes recomendações de utilização:

 O colaborador que vai efetuar este procedimento deve vestir o fato


de proteção recomendado para o efeito;
 Esta desinfeção é feita 2 vezes ao dia, e quem a realiza, regista no
impresso construído para o efeito.

OS ESPAÇOS A DESINFETAR (PULVERIZAR) SÃO:

 Átrio da entrada principal;


 Átrio da fisioterapia;
 Estacionamento e espaço envolvente exterior, até à entrada da garagem;
 Garagem;
 Viaturas (exterior);
 O corredor até ao portão de entrada de viaturas;
 Pátio do salão;
 Pátio da biblioteca;
 Entrada do campo de jogos.

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 21.03.2020 Página 1 de 1


IS2/2020 - MEDIDAS QUE VISAM REDUZIR O RISCO
DE INFEÇÃO POR COVID19

SAD

TENDO EM CONTA O CONHECIMENTO ATUAL, SEGUNDO ORIENTAÇÕES


DA DGS (009/2020) ESTE VÍRUS PODE TRANSMITIR-SE ATRAVÉS DE:

 Disseminação de gotículas respiratórias, produzidas quando uma pessoa


infetada tosse, espirra ou fala, que podem ser inaladas ou pousar na boca,
nariz ou olhos de pessoas que estão próximas;
 Contacto das mãos com uma superfície ou objeto contaminado com
SARS-CoV-2 e, em seguida, com a sua própria boca, nariz ou olhos.

Assim, deve-se ter em atenção:

1. REGRAS DE ETIQUETA RESPIRATÓRIA


• Evitar tossir ou espirrar para as mãos;
• Tossir ou espirrar para o braço ou manga com cotovelo fletido ou cobrir
com um lenço de papel descartável;
• Usar lenços de papel descartáveis para assoar, depositar de imediato
no contentor de resíduos e lavar as mãos;
• Se usar as mãos inadvertidamente para cobrir a boca ou o nariz, lavá-
las ou desinfetá-las de imediato;
• Não cuspir nem expetorar para o chão. Se houver necessidade de
remover secreções existentes na boca, deve ser utilizado um lenço
descartável, diretamente da boca para o lenço, e colocar imediatamente
no lixo após ser usado;
• Não está indicado o uso de máscaras por pessoas saudáveis.

2. LAVAGEM CORRETA DAS MÃOS

As mãos devem ser lavadas frequentemente com água e sabão, em


especial nas seguintes circunstâncias:

• Antes de entrar e antes de sair da instituição;

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 21.03.2020 Página 1 de 2


IS2/2020 - MEDIDAS QUE VISAM REDUZIR O RISCO
DE INFEÇÃO POR COVID19

SAD

• Antes e depois de contactar com utentes de SAD;


• Depois de espirrar, tossir ou assoar-se;
• Depois de utilizar as instalações sanitárias;
• Depois de contactar com urina, fezes, sangue, vómito ou com objetos
potencialmente contaminados;
• Antes e após consumir refeições;
• Antes e após preparar, manipular ou servir alimentos e alimentar os
residentes;
• Depois de fazer as camas e de tratar da roupa;
• Depois de retirar as luvas;
• Sempre que as mãos parecerem sujas ou contaminadas.

PROCEDIMENTOS A ADOTAR NO CUIDADO AO UTENTE NO DOMICÍLIO

 Desinfetar as mãos com solução alcoólica especifica;


 Utilizar o equipamento de proteção individual: avental, luvas; mascaras
e bata e sapatas;
 Caso o colaborador detete sintomas no utente, quando este se
encontre no seu domicílio, deverá reportar ao familiar. No caso de
utentes isolados, deverá ligar à Saúde 24 (808 24 24 24) e seguir as
orientações recebidas por esta linha;
 Após receber todas estas indicações deverão ligar para a chefia;
 Sensibilizar as famílias, para que façam um controlo diário da
temperatura com o termómetro que cada um tem em sua casa.

PROCEDIMENTOS A ADOTAR NA CIRCULAÇÃO PELO ERPI

 Sempre que regressem às instalações de ERPI devem faze-lo pela


garagem e efetuar a correta lavagem e desinfeção das mãos e higienizar
os sapatos com solução específica
 Devem também trocar de roupa, e calçado quando circulam ou
desempenham funções nas instalações de ERPI.

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 21.03.2020 Página 2 de 2


IS3 (A)/2020 - MEDIDAS QUE VISAM REDUZIR O RISCO
DE INFEÇÃO POR COVID19

PROCEDIMENTO EM CASO SUSPEITO - ATUALIZAÇÃO

Na presença de um caso suspeito a Santa Casa da Misericórdia de Mafra


aciona o Plano de Contingência para COVID-19.

PROCEDIMENTO EM SITUAÇÃO DE CASO SUSPEITO

Assim que surja um caso suspeito de COVID 19 (presença de febre e/


ou tosse persistente e/ou dificuldades respiratórias), este ficará em
isolamento, na ala esquerda do piso azul, e aguardará, as indicações da
Saúde 24 ou da Autoridade de Saúde Local (Dra. Diana Correia – telemóvel
968673695 / diana.m.correia@arslvt.min-saude.pt).

Nas situações necessárias (ex. dificuldade de locomoção) as pessoas


responsáveis por acompanhar o utente asseguram que seja prestada a
assistência adequada ao doente até à área de “isolamento”. Sempre que
possível, deve-se assegurar a distância de segurança (superior a 1 metro);

O(s) colaborador(es) que acompanha(m) e/ou presta(m) assistência ao


doente com sintomas, deve(m) equipar-se, momentos antes de se iniciar esta
assistência, com o Kit de Proteção para Prevenção da Contaminação por
Coronavírus, para além do cumprimento das precauções básicas de controlo
de infeção quanto à higiene das mãos.

Prestação de cuidados diretos e de proximidade a doentes suspeitos ou


confirmados de COVID-19, de acordo com a norma 07/2020 de 29 de março
de 2020, anexo 3
1. Fornecer e instruir o doente na colocação de máscara cirúrgica (sempre
que este tolerar);
2. Máscara cirúrgica, protetor ocular (viseiras), bata impermeável e
comprida, luvas, touca e cobre botas (sapatas);
3. O respirador FFP1 pode ser alternativa à máscara cirúrgica, se forem
prestados cuidados diretos, a menos de 1 metro.
Nota: Se doente não tolerar máscara cirúrgica, o profissional pode utilizar
respirador FFP2 ou N95.

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes (segundo indicações do pessoal técnico e de Saúde)
01.04.2020 Página 1 de 1
IS4/2020 - MEDIDAS QUE VISAM REDUZIR O RISCO
DE INFEÇÃO POR COVID19

CANTINA SOCIAL

Por forma a controlar as entradas na Instituição, os beneficiários da


Cantina Social:

 Deixam os sacos com as marmitas na porta de entrada da


receção;
 Todas as marmitas são desinfetadas com recurso a um
pulverizador, com água e hipoclorito de sódio e a evidência deste
procedimento é feito na ficha de registo criada para este efeito.

O Colaborador que recolhe/entrega as marmitas terá que ter em atenção


os seguintes procedimentos:

 Desinfetar as mãos e colocar as luvas;


 Após a entrega das marmitas, deve tirar as luvas e lavar as mãos,
conforme orientações da DGS;
 As marmitas entregues pelo utente (as que tinham levado ao
jantar), voltam a ser desinfetadas antes de ir para a cozinha;
 Já na cozinha estas são lavadas à temperatura recomendada de
81 graus, se não for possível devem ser colocadas numa cuba em
imersão 5ml de lixívia para 5 litros de água.

Elaborado por Célia Firmino e Cátia Fernandes 21.03.2020 Página 1 de 1


IS5/2020 - MEDIDAS QUE VISAM REDUZIR O RISCO
DE INFEÇÃO POR COVID19

TENDO EM CONTA O CONHECIMENTO ATUAL, SEGUNDO ORIENTAÇÕES


DA DGS (009/2020) ESTE VÍRUS PODE TRANSMITIR-SE ATRAVÉS DE:

 Disseminação de gotículas respiratórias, produzidas quando uma pessoa


infetada tosse, espirra ou fala, que podem ser inaladas ou pousar na boca,
nariz ou olhos de pessoas que estão próximas;
 Contacto das mãos com uma superfície ou objeto contaminado com
SARS-CoV-2 e, em seguida, com a sua própria boca, nariz ou olhos.

Assim, deve-se ter em atenção:

1. REGRAS DE ETIQUETA RESPIRATÓRIA


• Evitar tossir ou espirrar para as mãos;
• Tossir ou espirrar para o braço ou manga com cotovelo fletido ou cobrir
com um lenço de papel descartável;
• Usar lenços de papel descartáveis para assoar, depositar de imediato
no contentor de resíduos e lavar as mãos;
• Se usar as mãos inadvertidamente para cobrir a boca ou o nariz, lavá-
las ou desinfetá-las de imediato;
• Não cuspir nem expetorar para o chão. Se houver necessidade de
remover secreções existentes na boca, deve ser utilizado um lenço
descartável, diretamente da boca para o lenço, e colocar imediatamente
no lixo após ser usado;
• Não está indicado o uso de máscaras por pessoas saudáveis.

2. LAVAGEM CORRETA DAS MÃOS

As mãos devem ser lavadas frequentemente com água e sabão, em


especial nas seguintes circunstâncias e como demonstrado no folheto
anexo:

• Antes de entrar e antes de sair da instituição;

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 21.03.2020 Página 1 de 2


IS5/2020 - MEDIDAS QUE VISAM REDUZIR O RISCO
DE INFEÇÃO POR COVID19

• Antes e depois de contactar com os residentes;


• Depois de espirrar, tossir ou assoar-se;
• Depois de utilizar as instalações sanitárias;
• Depois de contactar com urina, fezes, sangue, vómito ou com objetos
potencialmente contaminados;
• Antes e após consumir refeições;
• Antes e após preparar, manipular ou servir alimentos e alimentar os
residentes;
• Depois de fazer as camas e de tratar da roupa;
• Depois de retirar as luvas;
• Sempre que as mãos parecerem sujas ou contaminadas.

NOTA: Quando não for possível lavar as mãos, em alternativa, pode ser usada
uma solução de base alcoólica.

Deve ser evitado tocar com as mãos na cara (olhos, nariz ou boca)
especialmente se estas estiverem sujas ou possivelmente contaminadas. As
mãos devem ser lavadas antes de tocar nestas áreas.

3. DISTANCIAMENTO ENTRE AS PESSOAS

O distanciamento social deve ser implementado para todos os doentes


com sintomas respiratórios. Devem estar afastados de outras pessoas pelo
menos um metro de distância, sendo esta distância de pelo menos dois metros
em ambientes fechados.

4. CONCENTRAÇÃO DE RESIDENTES
E VENTILAÇÃO DOS ESPAÇOS

Deve ser evitada a concentração de residentes em espaços não arejados,


sempre que possível. O ar das salas deve ser renovado frequentemente,
assegurando pelo menos seis (6) renovações de ar por hora.

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 21.03.2020 Página 2 de 2


IS6/2020 - MEDIDAS QUE VISAM REDUZIR O RISCO
DE INFEÇÃO POR COVID19

MEDIDAS DE HIGIENE E CONTROLO AMBIENTAL

As medidas de higiene e controlo ambiental a adotar constantemente


incluem, segundo orientações da DGS (009/2020):

1. Limpeza das superfícies:

Limpar frequentemente as superfícies (mesas, corrimãos, maçanetas de


portas, botões de elevador), várias vezes ao dia, com um produto de limpeza
desinfetante, particularmente as superfícies mais utilizadas pelos residentes,
como mesas-de-cabeceira, proteções das camas, telefones, campainhas,
comandos de TV, puxadores das portas, lavatórios e doseadores de medicação,
entre outras.

2. Roupa utilizada pelos residentes e funcionários:

• O programa de lavagem da roupa deve integrar: pré-lavagem, lavagem a


quente (roupa termorresistente) a temperatura de 70 a 90ºC;
• As roupas termo sensíveis devem ser lavadas com água morna, a uma
temperatura a 40ºC, seguido de um ciclo de desinfeção química também
em máquina;
• Louça utilizada pelos residentes, funcionários e visitas;
• As louças utilizadas podem ser lavadas na máquina de lavar com um
detergente doméstico. As mãos devem ser lavadas após a colocação da
louça na máquina.

Elaborado por Célia Firmino e Cátia Fernandes 21.03.2020 Página 1 de 1


IS7/2020 – SALA DE ISOLAMENTO

 INTRODUÇÃO

Sempre que entre um utente vindo do hospital, independentemente de vir


com teste COVID19 NEGATIVO, ou uma nova admissão, o utente deve de ficar
em isolamento profilático durante 14 dias, conforme o referido na Circular 15/20
de 20.03.2020, da União das Misericórdias Portuguesas.

 PROCEDIMENTOS

o Este isolamento deverá ser feito em quarto individual;


o A porta do quarto deverá permanecer fechada à chave (como
temos utentes que deambulam e abrem portas, estas serão
fechadas à chave e a chave pendurada no canto superior direito da
ombreira da porta);
o O colaborador que entrar no quarto deve de adotar as medidas de
precaução necessárias, seguindo as orientações da DGS,
nomeadamente, o uso de máscara, luvas, sapatas e bata cirúrgica,
tendo sempre a preocupação de higienizar as mãos antes de
utilizar este equipamento;
o Após os cuidados ao utente, devem de retirar este equipamento e
colocar no recipiente que tem no quarto para o efeito (caixote do
lixo), higienizando as mãos de acordo com o recomendado pela
DGS (Direção-Geral de Saúde);
o A roupa do utente e roupa de cama deverão ser colocadas em saco
próprio e fechado com abraçadeira e, já na lavandaria, deve ser lavada
isoladamente.

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 21.03.2020 Página 1 de 1


IS8/2020 (A) – CONTROLO DE TEMPERATURA

COLABORADORES

No âmbito da prevenção e controlo da doença provocada pelo Coronavírus,


o planeamento das ações a desenvolver é de fulcral importância.

 É feito o controlo de temperatura a todos os colaboradores que


entram ao serviço e saem de serviço;

 A equipa de colaboradores que não está ao serviço deve:


o Nas 48h que antecedem a sua entrada ao serviço fazer o
controlo da sua temperatura corporal, duas vezes por dia
e fazer o respetivo registo;

o Caso tenham o aparecimento súbito de sintomas de febre,


tosse seca ou produtiva e/ou dores no corpo devem avisar
o Diretor Técnico da Resposta Social e não
comparecerem ao serviço.

Elaborado por Célia Firmino e Cátia Fernandes 26.03.2020 Página 1 de 1


IS 09/2020 – HIGIENE DO CALÇADO ATÉ VESTIÁRIOS

No âmbito da prevenção e controlo da doença provocada pelo Coronavírus, o planeamento das ações a
desenvolver é de fulcral importância:

 DESINFEÇÃO DO CALÇADO QUE TRAZEMOS DE CASA COM SOLUÇÃO DESINFETANTE,


COMPOSTA POR ÁGUA E HIPOCLORITO DE SÓDIO SEGUINDO AS RECOMENDAÇÕES DE
UTILIZAÇÃO, ATÉ ZONA DOS VESTIÁRIOS:

 Passar por cima da solução do tabuleiro;


 Limpar o calçado no tapete absorvente;
 Voltar a limpar no tapete de entrada;
 Lavar as mãos antes de se dirigirem para os vestiários;

 NA ZONA DOS VESTIÁRIOS:


 Trocar de calçado (colocar no cacifo dentro de um saco de plástico);
 Mudar de roupa;

Nota: também vai ser colocado um tabuleiro/burrifador desinfetante na zona da Garagem para colaboradores que
utilizem as carrinhas da casa (SAD, Compras) ou fornecedores.

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 29.03.2020 Página 1 de 1


IS10/2020 – CONTACTOS COM AS FAMÍLIAS

No âmbito da prevenção e controlo da doença provocada pelo Coronavírus,


o planeamento das ações a desenvolver é de fulcral importância.

Assim e, devido ao fato de as visitas das famílias aos utentes da resposta


social de ERPI terem sido suspensas no dia 13 de março de 2020 e, por forma
a manter o mais estáveis possíveis as rotinas dos idosos residentes, os
contactos com as famílias são feitos da seguinte forma:

 Os familiares podem contactar telefonicamente, para falar com os


utentes e/ou saber informações sobre os mesmos entre as 14h /15h30;
 Entre as 16h e as 17h temos disponível a linha Skype, onde é feita
vídeochamada dos utentes com as respetivas famílias;

Como a resposta social de Centro de Dia se encontra temporariamente


encerrada, uma vez por semana é feito um contato telefónico para as famílias
dos utentes, de modo a fazer o ponto da situação e perceberem como estão a
adaptar-se a esta nova realidade.

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 26.03.2020 Página 1 de 1


IS11 - LIMPEZA E DESINFEÇÃO DE ESPAÇOS

TENDO EM CONTA O CONHECIMENTO ATUAL, SEGUNDO ORIENTAÇÕES DA


DGS (009/2020) ESTE VÍRUS PODE TRANSMITIR-SE ATRAVÉS DE:

 Disseminação de gotículas respiratórias, produzidas quando uma pessoa infetada


tosse, espirra ou fala, que podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos
de pessoas que estão próximas;
 Contacto das mãos com uma superfície ou objeto contaminado com SARS-CoV-2
e, em seguida, com a sua própria boca, nariz ou olhos.

COMO TAL, A LIMPEZA E DESINFEÇÃO DOS ESPAÇOS DEVERÁ SER FEITA DE


FORMA RIGOROSA E ORGANIZADA, DA SEGUINTE FORMA:

o 08h00m - 2 Colaboradoras vão para o piso amarelo e de seguida para


o piso verde, fazer camas;
o Após a realização das camas, uma colaboradora fica no piso verde para
efetuar a limpeza e desinfeção dos espaços a outra colaboradora vem
para o piso amarelo também fazer a limpeza e desinfeção;
o A colaboradora que está no piso azul procede também à limpeza e
desinfeção do WC do salão (11h00m);
o A colaboradora do piso amarelo, procede à limpeza e desinfeção da
entrada, da receção, secretaria e escadas, indo de seguida (12h00m),
fazer a limpeza e desinfeção do WC do salão;
o A partir das 14h30m, a colaboradora do piso verde acaba a limpeza do
piso amarelo;
o A colaboradora do piso amarelo faz a limpeza e desinfeção do Gabinete
Médico;
o As colaboradoras do piso amarelo e as do piso verde, despejam o lixo;
o No turno da tarde procedem à limpeza do refeitório, salão, balneários,
WC utentes, e Fisioterapia.
o A limpeza do salão nobre e secretarias será feita preferencialmente à
quinta-feira.

NOTA: ESTAS LIMPEZAS E DESINFEÇÕES SÃO FEITAS DE ACORDO COM AS


ORIENTAÇÕES REFERIDAS NA IS6/2020.

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 26.03.2020 Página 1 de 1


IS 12 - PLANO B - ALA DE ISOLAMENTO

Na presença de um caso suspeito a Santa Casa da Misericórdia de Mafra


aciona o Plano de Contingência para COVID-19.

CARACTERIZAÇÃO DA RESPOSTA SOCIAL

A Resposta Social ERPI é constituída por 3 pisos com 2 alas cada. Assim a
estrutura física tem um total de 31 quartos duplos com WC, 8 quartos individuais
com WC e 3 quartos SO com WC.

Neste momento estão 68 utentes em internamento com as seguintes


características:

 11 Utentes acamados – 6 utentes com demência e 2 utentes com doença


psiquiátrica;

 30 Utentes com mobilidade reduzida (cadeiras de rodas) – 13 utentes


portadores de demência e 4 utentes com doença psiquiátrica;

 3 Utentes que se locomovem com recurso a ajuda técnica (canadianas) –


sendo que 1 destes utentes apresenta quadro demencial;

 16 Utentes autónomos (fisicamente) – destes, 4 utentes possuem quadro


demencial e 6 utentes são portadores de doença psiquiátrica,

 2 Utentes movem-se com recurso a ajuda técnica (andarilho);

 2 Utentes totalmente dependentes, mas que fazem levante para o cadeirão,


ambos são portadores de demência;

 4 Utentes que se locomovem com recurso a ajudas técnicas (bengala).

PLANO B ALA DE ISOLAMENTO

A área de isolamento inicialmente definida no plano de Contingência (Versão


de 11 de março) define como um quarto de isolamento Piso 0 (Amarelo), Ala
Esquerda, SO Amarelo.

No entanto e seguindo as últimas orientações da DGS e União das


Misericórdias Portuguesas, está previsto, que a Ala Esquerda, do piso azul, seja
reservada para área de isolamento “COVID 19”. Assim e por forma a

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes (segundo indicações do Pessoal Técnico e de Saúde)
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IS 12 - PLANO B - ALA DE ISOLAMENTO

disponibilizar quartos e camas, foi instalada uma ala de quartos, no Complexo


Infantil e Juvenil António Godinho Figueira, situado nas imediações deste ERPI.

Esta área está equipada com 10 camas, WC, sala de convívio e refeitório.
Será uma área destinada receber utentes saudáveis (sem sinais de Covid 19);

PROCEDIMENTO EM SITUAÇÃO DE CASO SUSPEITO

Assim que surja um caso suspeito de COVID 19 (presença de febre e/ ou


tosse persistente e/ou dificuldades respiratórias), este ficará em isolamento,
na ala esquerda do piso azul, e aguardará, as indicações da saúde 24 ou da
autoridade de saúde local (Dra. Diana Correia - tel. 968673695 /
diana.m.correia@arslvt.min-saude.pt).

Nas situações necessárias (ex. dificuldade de locomoção) as pessoas


responsáveis por acompanhar o utente asseguram que seja prestada a assistência
adequada ao doente até à área de “isolamento”. Sempre que possível, deve-se
assegurar a distância de segurança (superior a 1 metro);

O(s) colaborador(es) que acompanha(m) e/ou presta(m) assistência ao


doente com sintomas, deve(m) equipar-se, momentos antes de se iniciar esta
assistência, com o Kit de Proteção para Prevenção da Contaminação por
Coronavírus, para além do cumprimento das precauções básicas de controlo de
infeção quanto à higiene das mãos.

OPERACIONALIZAÇÃO DA TRANSFERÊNCIA DE UTENTES SAUDÁVEIS


PARA A ALA SITA NO COMPLEXO INFANTIL

Por forma a garantir as condições e os cuidados a prestar aos utentes, devem de


ser diligenciados os seguintes materiais e bens:
BENS PESSOAIS DOS UTENTES
 2 mudas de roupa completas;
 2 mudas de pijama/camisa de dormir;
 Chinelos de quarto;
 Fraldas + registos;
 Kit de higiene pessoal (escova cabelo; pasta de dentes, escova de dentes,
Corega, caixa de prótese dentária, desodorizante, giletes, espuma de
barbear).

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IS 12 - PLANO B - ALA DE ISOLAMENTO

MATERIAL NECESSÁRIO
 Para as camas:
o Cobertores;
o Lençóis;
o Almofadas.

 Para as higienes:
o Lençóis de banho;
o Toalhas de rosto;
o Gel de banho/shampoo;
o Esponjas;
o Cremes;
o Secador;
o Aventais descartáveis;
o Toucas;
o Luvas;
o Babetes descartáveis;
o Material para higienização/desinfeção dos espaços;
o Sacos plásticos;
o Termómetro;
o Medicação + medicação recurso;
o Alimentos para as ceias;
o Kits de proteção individual.

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes (segundo indicações do Pessoal Técnico e de Saúde)
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IS13 – CIRCUITO DE HIGIENIZAÇÃO DAS FARDAS

No âmbito da prevenção e controlo da doença provocada pelo


Coronavírus, e tendo em conta a necessidade de cuidados específicos também
com a roupa dos colaboradores, a Santa Casa da Misericórdia de Mafra:

 Distribui fardas pelos colaboradores (calça e t-shirt branca);


 Esta farda destina-se a usar durante o tempo em que o colaborador está
ao serviço e é devidamente higienizada na lavandaria da instituição;
 Em cada balneário (3), Wc’s fisioterapia e Gabinete do Serviço Social,
estão colocados cestos da roupa com tampa, de modo a que as
colaboradoras coloquem as fardas no final de cada turno;
 Na manhã do dia seguinte, o Colaborador recolhe os cestos nestes três
pontos e leva para a lavandaria;
 A lavagem é feita na máquina pequena, separada da restante roupa;
 Após a lavagem, secagem e dobragem das fardas, as mesmas serão
entregues, na receção, onde serão colocadas por tamanhos;
 No início do turno, a receção, fornece uma farda, a cada colaborador
correspondente ao seu tamanho.

Elaborado por: Célia Firmino e Cátia Fernandes 04.04.2020 Página 1 de 1

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