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NOTA TÉCNICA Nº 04 - CORONAVÍRUS

Orientação aos profissionais de saúde sobre


condução da assistência aos casos suspeitos de Coronavírus (2019-nCoV)

Os coronavírus (CoV) são uma grande família viral, conhecidos desde meados dos anos
1960, que causam infecções respiratórias e intestinais em humanos e animais. Geralmente,
infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um
resfriado comum, no entanto, podem eventualmente levar a infecções graves em grupos de
risco.

Atendimentos de casos suspeitos na Rede


Definições importantes:
CASO SUSPEITO Febre(1) E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade
para respirar, batimento das asas nasais entre outros) com histórico, nos
últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas:
✓ de viagem para área com transmissão local, de acordo com a OMS.
OU
✓ contato próximo de caso suspeito ou confirmado para o coronavírus
(COVID-19)

CASO PROVÁVEL Contato próximo domiciliar de caso confirmado laboratorial, que apresentar
febre E/OU qualquer sintoma respiratório, dentro de 14 dias após o último
contato com o paciente.

CASO CONFIRMADO Critério Laboratorial: Resultado positivo em RT-PCR, por protocolo


homologado pelo Ministério da Saúde.
Critério Clínico Epidemiológico: Contato próximo domiciliar de caso
confirmado laboratorial, que apresentar febre E/OU qualquer sintoma
respiratório, dentro de 14 dias após o último contato com o paciente e para
o qual não foi possível a investigação laboratorial específica.
(1)Febre pode não estar presente em alguns casos como, por exemplo, em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em
algumas situações possam ter utilizado medicamento antitérmico. Nestas situações, a avaliação clínica deve ser levada em
consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de notificação.

Comitê de Doenças Transmissíveis


Nota elaborada em Março de 2020 – 1ª versão
Entende-se como contato próximo uma pessoa envolvida em qualquer uma das seguintes
situações:
1. Estar a aproximadamente dois metros de um paciente com suspeita de caso por novo
coronavírus, dentro da mesma sala ou área de atendimento, por um período
prolongado, sem uso de equipamento de proteção individual (EPI).
2. O contato próximo pode incluir: cuidar, morar, visitar ou compartilhar uma área ou
sala de espera ou, ainda, nos casos de contato direto com fluidos corporais, enquanto
não estiver usando o EPI recomendado.
▪ As Unidades Básicas de Saúde deverão ser a porta de entrada para os casos leves, sem
sinais de gravidade, já os casos graves com indicação ou não de terapia intensiva
deverão ser avaliados nas Unidades de Urgência: UPA Dr. José Adelson Pires Moreira,
Pronto Atendimento do Jardim Canadá e Hospital Nossa Senhora de Lourdes.

Notificação

Deverá ser feita a Notificação imediata do caso suspeito ou provável ao setor de Vigilância
Epidemiológica através dos telefones: 3541-5017 ou 98519-4499 pelo profissional de saúde
que prestar o primeiro atendimento ao paciente e:
1. Preenchimento em duas vias da Ficha de Notificação Individual CID 10 - U07.1-
infecção respiratória pelo novo Coronavírus ou através do site Notifica Nova Lima
no link https://bit.ly/30DSGOP

2. Preenchimento da Ficha de notificação para casos suspeitos e prováveis de Novo


Coronavírus (2019-nCoV) disponível no site http://bit.ly/2019-ncov

É necessário o preenchimento completo da ficha de Notificação Individual e obrigatório o


preenchimento dos tópicos 18 (CID 10 – u07.1) e 19 (Local provável da infecção).
É obrigatório que uma via da notificação Individual seja anexada ao pedido de exame de
swab.

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Condutas e medidas de segurança frente a um caso suspeito de Coronavírus (2019-nCoV)

▪ Já na recepção, o paciente deve ser questionado sobre a presença de febre e pelo


menos um sinal ou sintoma respiratório. Caso apresente ambas as manifestações, o
paciente e o acompanhante deverão receber máscara cirúrgica e serem encaminhados
à triagem pela enfermagem, preferencialmente em consultório bem ventilado
reservado para este fim;

▪ Não há indicação de fechamento de unidades;

Para os profissionais de saúde que irão prestar atendimento:


▪ Casos suspeitos ou confirmados e acompanhantes: máscara cirúrgica, lenços de papel
(para tosse, espirros, secreção nasal), orientar etiqueta respiratória, higiene das mãos
frequente com água e sabonete líquido ou preparação alcoólica.
▪ Profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento de casos suspeitos ou
confirmados e profissionais que realizam a limpeza do quarto de isolamento ou sala
de atendimento: máscaras de proteção respiratória tipo N95, higiene das mãos com
água e sabão se presença de sujidade visível ou fricção com preparação alcoólica na
ausência de sujidade, óculos de proteção ou protetor facial, capote descartável, gorro
e luvas de procedimento.
▪ Profissionais de apoio (limpeza, exceto os que realizam limpeza do quarto de
isolamento ou sala de atendimento, manutenção, nutrição e outros): higiene das
mãos com preparação alcoólica frequentemente, óculos de proteção ou protetor
facial, máscara cirúrgica, gorro, avental impermeável de mangas longas e luvas de
procedimento.
▪ Recepcionistas, vigilantes ou outros que atuem no acolhimento dos pacientes no
serviço de saúde: higiene das mãos com água e sabonete líquido ou preparação
alcoólica frequentemente e máscara cirúrgica.
▪ Priorizar o atendimento de casos suspeitos e casos prováveis (contato com caso
suspeito, viagem para área de risco nos últimos 14 dias, até a confirmação de
transmissão sustentada).
▪ O paciente atendido deverá ficar restrito ao consultório se atendimento na UBS ou
encaminhado ao leito de isolamento se atendimento nos serviços de urgência. A coleta

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de exames poderá ser feita no próprio consultório ou leito isolado, se as condições
clínicas permitirem e estes deverão ficar de portas fechadas durante todo o
atendimento.
▪ Se indicada a internação, providenciar leito isolado com precaução padrão, de contato
e aerossol;
▪ Caso o serviço de saúde não disponha de quartos privativos em número suficiente
para atendimento necessário, deve-se proceder com o isolamento por coorte, ou seja,
separar em uma mesma enfermaria ou área os pacientes com suspeita ou confirmação
para SARS-CoV-2. Deverá ser respeitada distância mínima de 1 metro entre os leitos.
▪ O paciente deverá se deslocar dentro da unidade utilizando máscara cirúrgica após
correta higienização das mãos;
▪ Após o atendimento, a sala deverá ser submetida à desinfecção concorrente das
superfícies do consultório, outros ambientes utilizados pelo paciente, produtos para
saúde, e outros equipamentos que tenham sido utilizados na assistência ao paciente.
▪ Todos os profissionais envolvidos no transporte e o paciente devem estar com
máscara cirúrgica e após término do transporte, todas as superfícies internas do
veículo deverão ser limpas. A desinfecção pode ser feita com álcool a 70%, hipoclorito
de sódio ou outro desinfetante indicado para este fim.
▪ Monitoramento diário dos contatos pela Vigilância Epidemiológica por 14 dias a partir
do último contato com o caso suspeito ou confirmado.
▪ TODOS OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, EXCETO ÓCULOS, DEVERÃO
SER DESCARTADOS AO FINAL DO ATENDIMENTO. OS ÓCULOS DEVERÃO SER
DEVIDAMENTE HIGIENIZADOS, PODENDO SER UTILIZADOS POSTERIORMENTE.

Diagnóstico laboratorial e coleta de exames

Todos os pacientes com critério para caso suspeito ou provável deverão ter 01 (uma) amostra
de secreção de naso-orofaringe (swab combinado) coletada pelo enfermeiro devidamente
paramentado.

Os profissionais deverão entrar em contato com o Laboratório Municipal para a solicitação


do Swab através dos telefones 3541-4419 ou 3542-5552

• Deve-se colher 01 amostra de cada paciente (1 kit com meio de transporte viral, contendo 3
swabs cada). O material deverá ser encaminhado ao Laboratório Municipal e até a entrega a
FUNED, permanecer refrigerado entre 2 e 8ºC em até 24h após a coleta.

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• Devem ser seguidas as orientações para coleta de amostras para diagnóstico de Vírus
Respiratórios, conforme Manual de Coleta, acondicionamento e transporte de material

biológico para exames laboratoriais, disponível no site da Funed em: funed.mg.gov.br/fichas-


formularios-manuais-e-termos-de-coleta-de-amostras.

Em caso de dúvida de coleta entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica através dos
telefones: 3541-5017 ou 98519-4499 ou com o CIEVS através do telefone: 3277-7767, 3277-
7768 ou 98835-3120.

Diagnóstico diferencial

As características clínicas não são específicas e podem ser similares àquelas causadas por
outros vírus respiratórios, que também ocorrem sob a forma de surtos e, eventualmente,
circulam ao mesmo tempo, tais como influenza, rinovírus, vírus sincicial respiratório,
adenovírus, outros coronavírus, entre outros.

Período de incubação

Média de 5 dias, podendo chegar até 16 dias. Para fins operacionais será considerado o
período de 14 dias.

Período de transmissibilidade

A transmissibilidade dos pacientes infectados por SARSCoV é em média de 7 dias após o início
dos sintomas. No entanto, dados preliminares do Novo Coronavírus (2019- nCoV) sugerem que
a transmissão possa ocorrer, mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.

Prevenção
Na tentativa de se evitar a disseminação do novo coronavirus, destacando sempre a
importância de se adotar hábitos que auxiliem a prevenção, tais como:
▪ Higienizar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel;
▪ Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com a parte interna do cotovelo flexionado ou
com um lenço de papel, descartando-o em lixo imediatamente após e higienizando as
mãos em seguida;

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▪ Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência;
▪ Evitar contato próximo (menos de dois metro) com outras pessoas que apresentem
sintomas respiratórios;
▪ Utilizar lenço descartável para higiene nasal (descartar imediatamente após o uso e
realizar a higiene das mãos);
▪ Não compartilhar objetos que entrem em contato próximo com vias aéreas (talheres,
copos, por exemplo).

Manejo Clínico
Caso leve: sem sinais de gravidade
Infecção viral não complicada do trato respiratório superior: febre, tosse, dor garganta,
congestão nasal, mal-estar, cefaléia, mialgia, podendo estar acompanhados de sinais e
sintomas gastrointestinais. Os idosos e imunossuprimidos podem apresentar sintomas
atípicos, incluindo ausência de febre.
Condutas:
▪ Isolamento domiciliar
▪ Notificação imediata a Vigilância Epidemiológica
▪ Coleta de Swab
▪ Orientar sobre sinais de gravidade
▪ Prescrever antitérmico
▪ Orientar manter uso da máscara cirúrgica durante o trajeto até o domicilio
▪ Disponibilizar máscara cirúrgica para o paciente e acompanhantes e orientar sobre a
higiene adequada das mãos.
▪ Orientar quanto ao não compartilhamento de itens como talheres, pratos e outros
utensílios domésticos e telefones.
▪ Orientar a limpeza e desinfecção diária das superfícies e do ambiente utilizado pelo
paciente.
▪ A Vigilância Epidemiológica irá monitorar contatos por 14 dias.

Caso Grave (sem indicação de internação em Terapia Intensiva)


Quando houver presença de um ou mais sinais de gravidade:

▪ Taquipnéia em Crianças:
Até 2 meses: FR>60 irpm;
>2 meses e <12 meses: FR >50 irpm;

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De 1ano a 4 anos: FR>40 irpm;
> 4 anos: FR >30 irpm.

▪ Taquipnéia em Adultos:
FR: >25 irpm, na ausência de febre.

▪ Desidratação OU
▪ Incapacidade de ingerir líquidos ou em amamentar
▪ Agravamento dos sinais e sintomas iniciais: febre, mialgia, tosse, dispnéia
▪ Piora do estado geral

▪ Taquicardia em Crianças:
De 01 a 11 meses: FC > 160 bpm;
02 anos: FC > 130bpm;
4 anos: FC > 120bpm;
6 anos: FC > 115bpm;
Entre 8 e 10 anos: > 110bpm.

▪ Taquicardia em Adultos
FC: > 120 bpm.

▪ Febre: > 38°C, persistente, após o 3º dia de início dos sintomas;


▪ Dor abdominal intensa
▪ Dor torácica intensa
▪ Exacerbação de sinais e sintomas de doença de base em pessoas portadoras de
doenças crônicas.

Condutas:
▪ Internar paciente em hospitais com leito de isolamento;
▪ Coletar material biológico para detecção viral, caso não tenha sido realizados antes da
internação
▪ Notificação imediata a Vigilância Epidemiológica.
▪ Iniciar antiviral (Oseltamivir);
▪ Iniciar antibioticoterapia
▪ Solicitar exames complementares: Hemograma, Gasometria arterial, Hemoculturas,
LDH, CPK, Função Renal e Exame radiológico do tórax, outros exames a critério médico
▪ Avaliação clínica periódica.

Observação: Se no exame radiológico do tórax houver presença de Infiltrado intersticial


localizado ou; infiltrado difuso ou de área de condensação, considerar como critério de
gravidade.

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Caso Grave (com indicação de internação em Terapia Intensiva)
Adulto: quando houver presença de um ou mais sinais de gravidade:

▪ Instabilidade hemodinâmica persistente (pressão arterial que não respondeu a


reposição volêmica (30 mL/kg nas primeiras 3 horas), indicando uso de amina
vasoativa

▪ Sinais e sintomas de insuficiência respiratória, incluindo hipoxemia (PaO2 abaixo de 60


mmHg) com necessidade de suplementação de oxigênio para manter saturação
arterial de oxigênio acima de 90%

▪ Evolução para outras disfunções orgânicas, como insuficiência renal aguda e disfunção
neurológica.

Criança: tosse ou dificuldade para respirar, além de pelo menos um dos seguintes: cianose
central ou SpO2 <90%; desconforto respiratório grave (por exemplo, grunhir, tiragem
intercostal importante); sinais de pneumonia com um sinal de alerta: incapacidade de
amamentar ou ingerir líquidos, letargia, inconsciência ou convulsões. Outros sinais de
pneumonia podem estar presentes: tiragem intercostal, balanço tóraco abdominal e
taquipneia. O diagnóstico é clínico; realizar radiografia do tórax para excluir complicações.

Condutas:
▪ Internar paciente em unidade de terapia intensiva de preferência em hospitais com
leito de isolamento;
▪ Coletar material biológico para detecção viral, caso não tenha sido realizados antes da
internação
▪ Notificação imediata a Vigilância Epidemiológica.
▪ Iniciar antiviral (Oseltamivir);
▪ Iniciar antibioticoterapia
▪ Solicitar exames complementares: Hemograma, Gasometria arterial, Hemoculturas,
LDH, CPK, Função Renal e Exame radiológico do tórax, outros exames a critério médico
▪ Avaliação clínica periódica.

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Paramentarão e desparamentação do profissional de saúde

A paramentação bem como a desparamentaçao deverão acontecer conforme técnica correta


de colocação e retirada dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Sequência de colocação dos EPI:


1. Reunir todo o equipamento de proteção individual necessário
2. Higienizar as mãos
3. Capote ou avental
4. Máscara cirúrgica ou máscara N95
5. Proteção ocular
6. Luvas

Sequência de retirada dos EPI


1. Luva
2. Capote ou avental
3. Higieniza as mãos
4. Protetor ocular
5. Máscara cirúrgica ou máscara N95
6. Higieniza as mãos após desprezar a máscara

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Fluxo de Assistência aos casos suspeitos ou prováveis de COVID-19

Caso suspeito: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar,
batimento das asas nasais entre outros) com histórico, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos
sinais ou sintomas:
de viagem para área com transmissão local, de acordo com a OMS OU contato próximo de caso suspeito ou
confirmado para o coronavírus (COVID-19)

Fornecer máscara cirúrgica e conduzi-lo para uma sala de atendimento ou leito de isolamento (quando
houver);
Profissionais de saúde que irão prestar atendimento: utilizar máscara tipo N95, óculos, gorro, luvas e capote
descartável;

Notificação imediata a Vigilância Epidemiológica e posterior: preenchimento da Ficha de Notificação Individual


CID 10 - U07.1- infecção respiratória pelo novo Coronavírus (duas vias)ou através do site Notifica Nova Lima no
link https://bit.ly/30DSGOP E Preenchimento a Ficha de notificação para casos suspeitos e prováveis de Novo
Coronavírus (2019-nCoV) disponível no site http://bit.ly/2019-ncov
Classificar o caso de acordo com a gravidade.

Caso leve sem sinais de gravidade - Caso Grave (sem indicação de Caso Grave (com indicação de
Infecção viral não complicada do trato internação em Terapia Intensiva) internação em Terapia Intensiva)
respiratório superior: febre, tosse, dor Sinal de esforço respiratório: Instabilidade hemodinâmica
garganta, congestão nasal, mal-estar, Saturação de O2 > 90% < 94%; persistente indicando uso de
cefaléia, mialgia, podendo estar cianose; alteração na ausculta amina vasoativa; Sinais e
acompanhados de sinais e sintomas pulmonar. sintomas de insuficiência
gastrointestinais. Os idosos e respiratória, incluindo hipoxemia
imunossuprimidos podem apresentar (PaO2 abaixo de 60 mmHg);
sintomas atípicos, incluindo ausência Evolução para outras disfunções
de febre. orgânicas, como insuficiência
renal aguda e disfunção
neurológica.

Isolamento domiciliar até Internação em serviço com leito de isolamento ou proceder com o
desaparecimento dos sintomas isolamento por coorte.

Coletar swab de oro/nasofaringe; encaminhar ao Laboratório


Municipal; cadastrar amostra no GAL e encaminhar para a FUNED.
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Referências

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE, PROTOCOLO CORONAVÍRUS 2019-nCoV (Novo


Coronavírus), 1º versão, 2020.

Ministério da Saúde, Protocolo de Tratamento do Novo Coronavírus (2019-nCoV), 2020.

Fundação Ezequiel Dias, Manual de coleta, armazenamento e transporte de material


biológico para exames laboratoriais, 2018.

Nota Técnica nº 5/SES/SUBPAS-SAPS-DPAPS-CEAPS/2020 - Orientações aos profissionais das


equipes de Atenção Primária à Saúde sobre o coronavírus 2019-nCoV.

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