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Medidas de biossegurança devem iniciar antes e durante toda a permanência

dos pacientes em todos os níveis de assistência, inclusive no atendimento pré-


hospitalar móvel de urgência e transporte interinstitucional. Veja sete medidas
de prevenção
e controle recomendadas:
1- Higienize as mãos frequentemente com água e sabão líquido ou
preparação alcoólica 70% e utilize os EPIs (óculos ou protetor
facial, máscara cirúrgica ou N95/PFF2) em procedimentos
geradores de aerossóis, avental, luvas de procedimento e gorro).

2- Oriente pacientes e acompanhantes a usarem máscara cirúrgica, lenços


de papel (no caso de tosse, espirros, secreção nasal), e higienizar as
mãos frequente (água e sabonete líquido ou preparação alcoólica a
70%).
3- No caso de intolerância ao uso da máscara devido à secreção excessiva
ou falta de ar oriente a realização de etiqueta respiratória (cobrir a boca
e nariz ao tossir ou espirrar com papel descartável) seguida da imediata
higienização das mãos.
4- Na chegada ao serviço de saúde questione pacientes e acompanhantes
sobre os sintomas de síndrome gripal antes mesmo do registro. Em caso
positivo, oriente-os sobre a etiqueta da tosse, condições para a higiene
das mãos e forneça máscaras cirúrgicas.
5- Providencie o isolamento dos pacientes sintomáticos, internados ou
externos, rapidamente. Separe-os em área exclusiva dentro da unidade
ou em estrutura auxiliar (tendas, containers e similares) até a consulta
ou internação, garantindo que não fiquem esperando junto a casos não
sintomáticos.
6- Mantenha os ambientes ventilados, se possível com as janelas abertas,
inclusive em veículos ao transportar pacientes.
7- Manter salas de espera com fácil acesso a suprimentos de higiene
respiratória e das mãos, como lenço descartável, lixeira com tampa e
abertura sem contato manual com acionamento por pedal,
dispensadores com preparações alcoólicas (70%) ou lavatórios com
dispensador de sabonete líquido e suporte para papel toalha.

Organize sua equipe!


O Cofen lista algumas medidas para melhor organizar sua equipe
nesse momento. Acompanhe quais são elas:

1 - Crie uma escala de profissionais (enfermeiros e técnicos de enfermagem)


para identificação e cuidados de pessoas com sintomas respiratórios.

2 - Integre a equipe de Resposta Rápida para a chegada de casos de pessoas


com sintomas respiratórios.

3 - Faça escalas de atendimento aos pacientes com revezamento semanal.


4 - Profissionais com 60 anos ou mais, gestantes ou lactantes, e portadores de
doenças crônicas ou imunossuprimidos não devem ser designados para essas
funções.

Precauções adotadas para a assistência


As seguintes precauções devem ser implementadas para todos os
casos suspeitos ou confirmados de Covid-19:

• Precaução padrão;
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: Lave as mãos com água e sabonete ou friccione
as mãos com álcool a 70% antes e após o contato com qualquer paciente,
após a remoção das luvas e após o contato com sangue ou secreções.
LUVAS E AVENTAL: Use luvas quando houver risco de contato com sangue,
secreções ou membranas mucosas. Coloque-as imediatamente antes do
contato.
ÓCULOS E MÁSCARA: Higienizar regularmente as lentes dos corretivos de
uso diário. Evitar o uso de cordões ou correntes, mas vedá-los em caso de uso.
CAIXAS PERFUROCORTANTES: Descarte, em recipientes apropriados,
seringas e agulhas, sem desconectá-las ou reencapá-las.

• Precaução de contato;
LUVAS E AVENTAL: Use luvas e avental durante toda a manipulação do
paciente, de cateteres e sondas, do circuito do equipamento ventilatório e de
outras superfícies no leito. Coloque-os imediatamente antes do contato com o
paciente ou as superfícies e retire-os logo após o uso, higienizando as mãos
em seguida.
QUARTO PRIVATIVO: Quando não houver disponibilidade de quarto privativo,
a distância mínima entre os leitos deve ser de um metro.
EQUIPAMENTOS: Equipamentos como termômetros, esfigmomanômetro e
estetoscópio devem ser de uso exclusivo do paciente.

• Precaução para aerossóis (em procedimentos como: intubação,


aspiração traqueal, ventilação mecânica não invasiva, ressuscitação
cardiopulmonar, coleta de amostras nasotraqueais, broncoscopias)
(BRASIL, 2020a).
QUARTO: Mantenha a porta sempre fechada e coloque a máscara antes de
entrar no quarto.
TRANSPORTE DE PACIENTE: O transporte do paciente deve ser evitado,
mas quando necessário, ele
deverá usar máscara cirúrgica durante toda a sua permanência fora do quarto.
Já o profissional deve usar máscara PFF2/N-95.
COMPATILHAMENTO DE QUARTO: Quando não houver disponibilidade de
quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros pacientes com
infecção pelo mesmo microrganismo.

OBS: Pacientes com suspeita de tuberculose resistente ao tratamento não


podem dividir o mesmo quarto com outros pacientes com tuberculose.
• Precaução para gotículas.
COMPATILHAMENTO DE QUARTO: Quando não houver disponibilidade de
quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros infectados pelo
mesmo microrganismo.
DISTÂNCIA DR SEGURANÇA: A distância mínima entre dois leitos deve ser
de um metro.
TRANSPORTE DE PACIENTE: Transporte do paciente deve ser evitado, mas
quando necessário, ele deverá usar máscara cirúrgica durante toda a sua
permanência fora do quarto.

Isolamento de pacientes em internação hospitalar


1 - Casos suspeitos ou confirmados devem ser isolados em quarto privativo,
com porta fechada e bem ventilado ou estabelecer a acomodação em coorte,
determinando uma enfermaria/área para os pacientes. Manter a distância
mínima de 1 metro entre os leitos e restringir acessos à área.
2 - A entrada do quarto/enfermaria/área de coorte deve permanecer com as
portas fechadas e dispor de sinalização
com alerta sobre as medidas de precaução necessárias (padrão, gotículas,
contato, aerossóis). Com condições para higiene das mãos e local apropriado
para guarda de EPIs.
3 - Fazer procedimentos que geram aerossóis em unidade de isolamento
respiratório com pressão negativa e filtro HEPA (High Efficiency Particulate
Arrestance). Na ausência desta, acomodar o paciente em quarto com portas
fechadas, bem ventilado, restringindo o número de profissionais durante os
procedimentos. Use máscara de proteção (N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3).
4 - Precauções e isolamentos devem ser mantidos até que haja informações
disponíveis sobre a disseminação
viral após melhora clínica do paciente, analisadas caso a caso (sintomas da
Covid-19, data em que cessaram, outras condições específicas), informações
laboratoriais e alternativas ao isolamento hospitalar, como recuperação em
casa.

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