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Obras Públicas
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE ÚNICA
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS...................................................................... 9
CAPÍTULO 1
PROCESSOS ORÇAMENTÁRIOS E SUAS ETAPAS........................................................................... 9
CAPÍTULO 2
LEVANTAMENTO DAS QUANTIDADES......................................................................................... 25
CAPÍTULO 3
CUSTOS UNITÁRIOS.................................................................................................................. 38
CAPÍTULO 4
CUSTO UNITÁRIO PINI DE EDIFICAÇÕES................................................................................... 49
CAPÍTULO 5
CUSTOS UNITÁRIOS AUXILIAR.................................................................................................... 61
CAPÍTULO 6
BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS (BDI).................................................................................. 70
CAPÍTULO 7
DEMAIS CONCEPÇÕES........................................................................................................... 77
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 99
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
5
Atenção
Saiba mais
Sintetizando
6
Introdução
De maneira um tanto quanto prática evidenciamos: a orçamentação e planejamento
de obra, quando obedecidos os criteriosos processos teóricos e práticos de sua total
execução dentro de todos os trâmites legais, bem como em comum acordo entre as
partes e suas respectivas diretorias, não é uma tarefa, de modo algum, simplória ou
tranquila.
7
Deste modo, sugerimos que não negligencie as atividades complementares e o bom
senso da busca, em caráter proativo, de leituras de modo independente, porém baseadas
nos conteúdos aqui relacionados.
Objetivos
»» Conhecer os principais custos que envolvem a orçamentação.
8
PLANEJAMENTO E
ORÇAMENTAÇÃO DE UNIDADE ÚNICA
OBRAS PÚBLICAS
CAPÍTULO 1
Processos orçamentários e suas etapas
Ao longo da sequência da obra, tais serviços devem ser alocados em grupos específicos,
e, em caso sequencialmente da obra se dar por diversas etapas, trechos ou edificações,
as “Orientações para Elaboração de Planilhas Orçamentárias de Obras Públicas” do
Tribunal de Contas da União recomendam que se faça um orçamento sintético em cada
subdivisão.
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
»» Equipamentos.
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
Sempre que necessário, devem ser realizados ajustes nas composições referenciais de
custos para adequá-las ao projeto e às especificações da obra a ser orçada. Ressalta-se
que o uso de sistemas referenciais de custo exige atenção do engenheiro orçamentista
para se evitar a utilização de composições referenciais que não sejam compatíveis com
as especificações técnicas ou com os critérios de medição e pagamento dos serviços a
serem orçados (CHOCIAY, 2013).
Graus de orçamento
Enquanto na elaboração de algum orçamento, ainda é preciso considerar, nos lembra
Xavier (2008), os níveis de abordagem para a realização deste: Estudo preliminar,
Anteprojeto e Projeto Executivo (tal como tratado em maiores detalhes em nosso
material de apoio, integrante desse curso, intitulado “Obras Públicas – Fundamentos,
Tipologia e Normatização”). Vejamos:
Logo, temos que o custo limite é definido na etapa do Estudo Preliminar, tornando real
o investimento ou não por parte do interessado. Enquanto que na etapa subsequente
(Anteprojeto), embora um pouco mais difícil de se obter custos, uma vez que não é o
foco principal, o custo é simplesmente estimado.
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
Levantamentos Preliminares
Programa de Necessidades
Estudo de Viabilidade
Anteprojeto
Projeto Básico
Projeto Executivo
Levantamentos preliminares
Os dados devem dar fundamentos na elaboração do projeto básico (vide Acórdão TCU
no 2.438/2005 – Primeira Câmara e inciso IX do art. 6o da Lei no 8.666/1993).
2 Como exemplo, os levantamentos planialtimétricos, cadastrais, legais, geológicos, hídricos, e climáticos e meio ambiente em
geral.
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Programa de necessidades
Faz-se necessário ter ciência do problema que deve ser solucionado. A política pública
ou programa governamental deve estar totalmente atrelado à realização de qualquer
gasto público.
Tal programa é normalmente produzido pela própria Administração, uma vez que esta
precisa também ter ciência de suas próprias demandas e necessidades.
Existe também a preocupação por parte do Tribunal de Contas da União fazer com que
haja uma maior preocupação em torno da elaboração de estudos que viabilizem técnica
e economicamente antes que concretize-se a etapa de contração nas obras públicas.
Para dar força legal a este argumento, é apresentado pelo mesmo documento o voto
condutor do Acórdão TCU no 2.411/2010 – Plenário como exemplo:
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
»» Legal.
»» Técnico.
»» Econômico.
»» Social.
»» Ambiental.
Estudo de viabilidade
“As estimativas de custos das alternativas estudadas” devem ser produzidas, pois são
fundamentais em caráter informativo a fim de que a avaliação seja assertiva. Estes
estudos precisarão necessariamente ser desenvolvidos baseados nos seguintes quesitos:
»» Custos históricos.
»» Índices.
»» Gráficos.
»» Avaliações paramétricas.
Destarte a preocupação em voga do estudo será voltada para garantia de que seja
atendido o enquadramento da viabilidade técnica, bem como do impacto ambiental
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
negativo que poderá ser gerado, tudo isto por meio de estudos e desenhos. Não somente
isto, mas os seguintes quesitos também deverão ser considerados:
»» Características principais.
»» Critérios.
»» Índices.
»» Parâmetros empregados.
4 Idem.
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
De acordo com o TCU, quando couber, ainda deverão estar presentes no anteprojeto
os seguintes documentos técnicos (Decreto no 7.581/2011, que regulamentou o
RDC):
»» Projeto Básico.
»» Projeto Executivo.
Ainda é válido ressaltar o que o documento nos informa sobre o que aduz a Lei do RDC,
no que se refere à licitação da obra mediante o anteprojeto. Neste caso, poder-se-á
calcular o valor estimado da contratação baseando-se nos valores que o mercado
pratica, bem como nos valores que a administração pública em serviços paga; ou ainda
basear-se em obras similares. Por fim ainda sim, pode se basear na “avaliação do custo
global da obra, aferida mediante orçamento sintético ou metodologia expedita ou
paramétrica”.
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
O documento traz uma tabela bastante completa, no entanto, cabe-nos por ora
apenas ter em mente os tipos de projetos, uma vez que esse detalhamento pode tanto
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
»» Levantamento topográfico.
»» Sondagens.
»» Projeto de paisagismo.
»» Orçamento.
»» Cronograma físico-financeiro.
1. Orçamento Sumário.
2. Orçamento Detalhado.
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Serviços preliminares 2% a 4%
Fundações 3% a 7%
Estrutura 14% a 22%
Alvenaria 2% a 5%
Cobertura 4% a 8%
Instalações hidráulicas 7% a 11%
Instalações elétricas 5% a 7%
Impermeabilização / isolamento térmico 2% a 4%
Esquadrias 4% a 10%
Revestimentos / acabamentos 15% a 23%
Vidros 1% a 2,5%
Pintura 4% a 6%
Serviços complementares 0,5% a 1%
Fonte: Xavier (2008, p.15).
Enquanto o...
Neste último caso (do orçamento detalhado), este se vale para quaisquer
etapas da obra, que seja quando os materiais são adquiridos, seja quando a
mão de obra foi contratada, pagamento de taxas e impostos, administração
geral, bem como leis diversas; definição do BDI (Bonificação das Despesas
Indiretas) e a formação do Preço Final de Venda. É imprescindível que a
elaboração do Orçamento Detalhado seja feita por um colaborador que
possua profundos conhecimentos no processo de execução da obra, bem
como dos métodos construtivos que serão insofismavelmente utilizados.
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
Trataremos sobre BDI mais a frente, por ora ainda resta-nos ver em Xavier (2008) o
procedimento correto por meio do atendimento aos seguintes itens:
»» Definir o BDI.
Ainda segundo Xavier (2008), são detalhadas de modo mais rigoroso as quantidades
e, com efeito, é atribuído custos de demais serviços, quando na montagem de um
orçamento preliminar, logo, é mais minucioso em nível de detalhes do que as
estimativas de custos.
5 Tal como detalhes construtivos, memorial descritivo, plantas baixas, cortes, elevações e caderno de encargos.
6 Tais como os cálculos dos volumes e áreas.
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Por exemplo:
Temos a fórmula:
(refere-se à superestrutura)
Ou seja:
Já no cálculo da área de forma para moldagem de um pilar, seja viga ou laje, é verificado
o uso médio de fôrma a qual recai numa determinada faixa.
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
No caso de vedação, o gasto se, considerarmos a pior condição, isto é, a de maior custo,
teremos que:
O orçamento detalhado é tanto mais fiel quanto possui chances menores de erros,
destarte para a obtenção de um resultado fidedigno faz-se imprescindível integrar o
elaborador do orçamento com o executor da obra.
8 CHOCIAY, 2013.
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Por fim, define-se o BDI ao qual será usado, como também é obtido o preço final do
orçamento. O TCU nos ajuda a nos localizarmos:
Figura 3.
Definição e Aplicação do
BDI
Custos Diretos
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CAPÍTULO 2
Levantamento das quantidades
Voltando para Xavier (2008), o autor nos alerta que esta etapa também envolve
elementos de diversas naturezas no que tange as dimensões. Ele dá exemplos:
Xavier (2008) ainda informa que temos materiais que são empregados com
características permanentes e não permanentes. É imprescindível ainda o conhecimento
dos critérios no processo de levantamento de quantidades relativos aos serviços, uma
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
vez que podem ser revisados e adaptados por organizações que deles necessitem em
momentos posteriores, obviamente, a cargo do orçamentista.
Segue-se que, tais quantidades são levantadas em função do conhecimento que se tem
dos projetos, segundo os respectivos cálculos dos serviços no formato que se estabelece
de acordo com os critérios de pagamento e medição. No entanto, as Orientações do
TCU deixa claro ainda que nem todos os quantitativos são precisos, como é o caso da
cravação de estacas pré-moldadas de concreto.
Em casos como este, a instrução é levar em conta os valores médios ou mais prováveis, e
ainda veda “a inclusão ou acréscimos de quantitativos para compensar alguma margem
de erro ou contingência na execução do serviço”.
Ainda de acordo como o mesmo documento, não admite-se que sejam elaboradas
planilhas orçamentárias de obras públicas com quando não justifica-se a super
estimativa em termos quantitativos da prestação de serviços previstos, com efeito,
não se pode deixar à mercê da fiscalização contratual a função da retenção dos
quantitativos que se excedem, considerando que ela própria necessariamente precisa
sujeitar-se aos controles internos ditados de maneira natural ao longo do projeto
da obra, constituindo este o referencial físico e financeiro do empreendimento
(Acórdão 1.874/2007 – Plenário).
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
Não somente isto, ainda é preciso levar em conta neste tópico a escolha correta das
unidades de medida, uma vez que necessariamente precisam condizer com aquilo que
é praticado no mercado tradicional, bem como com “as formas de medição e pagamento
previstas no caderno de encargos ou nas especificações técnicas dos serviços”.
Exemplo disto, diz o TCU em suas orientações, é a execução de cobertura com telhas
de aço galvanizado, aos quais podem ser adotados dois critérios de medição distintos:
»» Saneamento básico.
»» Edificação.
»» Infraestrutura urbana.
»» Equipamentos públicos.
11 O TCU ressalta como exemplo, em caso de obras de edificações, os critérios de quantificação do Manual de Obras Públicas-
Edificações – Práticas da Seap, podem ser utilizados. Disponível em <http://www.comprasnet.gov.br/publicacoes/manual.
htm>.
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
SINAPI
Vejamos alguns mais adotados pelo Sinapi:
Concretagem de lajes de
Utilizar o volume teoricamente necessário para concretagem das lajes da parte da edificação a ser executada.
edificações
Alvenaria de vedação com blocos Utilizar área líquida das paredes de alvenaria de vedação, incluindo a primeira fiada. Todos os vãos (portas e
de concreto janelas) deverão ser descontados.
Utilizar a área de revestimento efetivamente executada. Todos os vãos deverão ser descontados (portas,
Revestimento cerâmico externo
janelas etc.). O esforço relativo ao revestimento dos requadros dos vãos foi contemplado nas produtividades
(fachada)
apresentadas, embora sua área não deva ser somada na quantificação do serviço.
Utilizar a área de revestimento efetivamente executada. A área de projeção das paredes e todos os vazios na laje
Revestimento cerâmico em pisos
devem ser descontados.
Utilizar a área de massa efetivamente executada. A área de projeção das paredes a todos os vazios na laje
Massa única
devem ser descontados (portas, janelas etc.). Todos os requadros necessários foram inclusos no serviço.
Estaca escavada sem fluido
Utilizar o metro da estaca escavada.
estabilizante
Estaca pré-moldada de concreto Utilizar o metro da estaca escavada.
Pintura de parede Utilizar a área de parede efetivamente executada. Todos os vãos devem ser descontados (portas, janelas etc.).
O TCU compreende que “os preços medianos constantes do Sistema Nacional de Pesquisa
de Custos e Índices da Construção Civil – Sinapi são indicativos dos valores praticados
no mercado e, portanto, há sobrepreço quando o preço global está injustificadamente
acima do total previsto no Sinapi” (Acórdão 618/2006 – Plenário).
De acordo com o Seminário APEOP São Paulo, realizado em Setembro de 2014 sobre
o Processo de Aprimoramento do SINAPI, este compõe-se de diversas instituições
públicas, cedidas sem cadernos técnicos e sem uniformidade metodológica.
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
3. Encargos Complementares.
Por fim, em caráter geral tem as premissas e critérios padronizados pelo Manual de
Metodologias e Conceitos e as novas composições com incorporação de novos materiais
e tecnologias, também como processo de aprimoramento.
Figura 5.
Referências são de
âmbito e Preços são coletados nas
representatividade capitais
nacional, buscam refletir
SINAPI SISTEMA
as situações mais
DE REFERÊNCIA
recorrentes
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Como vimos no primeiro capítulo, por força dos documentos legais: Leis de Diretrizes
Orçamentárias e o Decreto no 7.983/2013 o SINAPI é utilizado. As orientações do TCU
nos dá uma definição:
Mês a mês são informados pelo sistema os preços de insumos, bem como os custos
de serviços e projetos e índices da construção civil. Segue-se que, tanto o IBGE quanto
a Caixa Econômica Federal são apontados como entidades que responsabilizam-se
oficialmente por publicar os resultados obtidos, bem como:
»» Manutenção.
Fica a cargo do IBGE proceder com a pesquisa mensal dos seguintes itens:
›› Estabelecimentos comerciais.
»» Os projetos.
»» Relação de serviços.
12 BRASIL, 2014, p.46.
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
»» Especificações.
»» Composições de custos.
Obra: Data-Base:
Código Serviço: Unidade
Custo Custo
Utilização Utilização Custo
Cód. Equipamentos Unidade Qtde. Horário Horário
Operativa improdutiva Horário
Operativo Improdutivo
Encargos Sociais de
(B) Total - Custo Horário Mão de Obra
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
»» Residenciais.
»» Comerciais.
»» Equipamentos comunitários.
»» Saneamento básico.
Ainda de acordo com as orientações do TCU, são os principais relatórios gerados pelo
Sinapi:
V. Custos de projetos:
›› Residenciais.
›› Comerciais.
›› Equipamentos comunitários.
›› Saneamento básico.
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
»» Critérios de aferição.
»» Normas de execução.
O TCU nos traz um exemplo claro de fatores que influenciam de fato este cenário,
tal como é influenciado de modo direto o serviço de alvenaria de vedação com bloco
cerâmico pelas dimensões desses blocos, bem como:
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Não possuem vãos, bem como argamassa de assentamento com preparo em betoneira.
Vejamos detalhada, de acordo com Manual de Metodologias e Conceitos do Sinapi, a
seguir:
AF_XX/XXXX
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
CAIXA, bem como a referência figura nos relatórios que são publicados mensalmente
na web.
01.PISO.RGCP.001/01
CONTRAPISO EM ARGAMASSA TRAÇO 1:4 (CIMENTO E AREIA), PREPARO MECÂNICO
Código SIPCI COM BETONEIRA 400 L, APLICADO EM ÁREAS SECAS MENORES QUE 10M2 SOBRE M2
LAJE, ADERIDO, ESPESSURA 2CM, ACABAMENTO REFORÇADO. AF_06/2014
87071
A divulgação de seu Caderno Técnico é feita pela CAIXA, no entanto a composição não
figura nos relatórios que são feitos mensalmente, uma vez que não há a possibilidade
da geração de preço.
O Manual do Sinapi ainda nos informa que a referência é válida e ainda há a possibilidade
de ser usada considerando apenas no caso do insumo faltante, a coleta de preço seja
feita.
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Vejamos:
Figura 10. Extrato do caderno técnico da composição 89355 (instalação de água fria).
COMPOSIÇÃO
Item Código Descrição Unidade Coeficiente
ENCANADOR OU BOMBEIRO HIDRÁULICO COM ENCARGOS
C 88267 H 0,3190
COMPLEMENTARES
AULIXIAR DE ENCANADOR OU BOMBEIRO HIDRÁULICO COM
C 88248 H 0,3190
ENCARGOS COMPLEMENTARES
I 9867 TUBO, PVC, SOLDÁVEL, DN 20 MM, PARA ÁGUA FRIA M 1,0610
I * LIXA D´ÁGUA N 100 P/PVC 225x275MM
O
UN 0,1060
Fonte: SINAPI, 2014.
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
Como não há preço coletado para a LIXA D’ÁGUA No 100 PARA PVC,
225 X 275 MM, houve substituição pelo insumo INX 3767 – LIXA
EM FOLHA PARA PAREDE OU MADEIRA, NÚMERO 120 (COR
VERMELHA).
As composições com pendências são ativadas no sistema SINAPI para que haja a
permissão a fim de que o preço para o serviço seja gerado e este figure no relatório
de composições, ao qual tem sua publicação mensal, como supracitado, na página da
CAIXA.
Figura 11. Ilustração e outra composição na árvore de composições dos serviços de alvenaria de vedação.
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CAPÍTULO 3
Custos unitários
Concepções iniciais
Faz-se necessário que haja uma compatibilidade e detalhes de todos os projetos a fim
de que haja um orçamento real, a saber:
Ainda de acordo com o TCU, são as composições mínimas que o custo deve conter:
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
»» Data-base do orçamento.
Por meio da apropriação dos serviços quando na obra, são obtidos os consumos ou
coeficientes de aplicação dos insumos, bem como os coeficiente de cálculos específicos
e técnicos que correm de acordo com as características dos serviços.
As observações e maturidade das organizações também não são olvidadas neste ponto,
uma vez que tratam-se especificamente do ramo de construção. Também são obtidos
por meio de sistemas próprios de orçamentação, ou ainda através de manuais técnicos
de composições de serviços de engenharia.
17 Idem.
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
CÓDIGO DA
DESCRIÇÃO DA COMPOSIÇÃO UNIDADE
COMPOSIÇÃO
Alvenaria de Vedação de Blocos Cerâmicos Furados na Horizontal de 9x19x19cm (Espessura 9
87495 cm) de Paredes com Área Líquida Menor que 6m² Sem Vãos e argamassa de assentamento com M2
preparo em betoneira.
CUSTO
TIPO ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO ITEM UNIDADE COEFICIENTE CUSTO TOTAL
UNIT.
Argamassa traço 1:2:8
(cimento, cal e areia média)
para emboço/massa única/
Composição 87292 M3 0,0098000 346,42 3,39
assentamento de alvenaria de
vedação, preparo mecânico
com betoneira 400 l.
ACO CA-25, 6,3 mm,
Insumo 22 KG 0,370000 5,21 1,93
vergalhão
Antes de passarmos para o tópico seguinte, ainda nos é importante ter em mente a
diferença entre o CUB e o Índice CUB, a saber:
De acordo ainda com o mesmo autor, sabe-se que na tabela CUB – SINDUSCON são
divididos os custos de acordo com a unidade autônoma, o tipo de construção e número
de quartos, número de pavimentos e padrão de acabamento.
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
Residência Unifamiliar
Residência composta de dois dormitórios, Residência composta de três dormitórios, Residência composta de quatro dormitórios, sendo
sala, banheiro, cozinha e área para tanque. sendo um suíte com banheiro, banheiro um suíte com banheiro e closet, outro com banheiro,
social, sala, circulação, cozinha, área banheiro social, sala de estar, sala de jantar e sala íntima,
de serviço com e varanda (abrigo para circulação, cozinha área de serviço completa e varanda
automóvel). (abrigo para automóvel).
Se utilizarmos como exemplo uma residência de Padrão Alto unifamiliar (R1), cuja área
seja de 300 m2, tomando como base o Custo Unitário Básico no Estado de São Paulo
(Fevereiro de 2015), teremos o seguinte cálculo:
Após Fev/2007, o CUB / m2, segundo a NBR 12.721-2006, em decorrência de novos lotes
de insumos, passaram a ser calculados a partir de novos projetos-padrão. Invalidando,
com isto, a comparação direta dos custos obtidos aos quais são baseados na NBR vigente
até Fevereiro/2007 (NBR12.721/1999) e os Custos Unitários obtidos a partir da NBR
12.721/2006.
Ainda de acordo com o Portal do Registro de Imóveis, neste período transicional das
Normas, o objetivo era o de se obter a continuidade na evolução da série histórica dos
Custos Unitários Básicos de Construção (CUB/m²), além disto, divulgam-se percentuais
que refletem a variação do Custo Unitário Básico de Construção em fevereiro/2007.
41
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Figura 15. Projetos – Padrões Comerciais – R$/m². CAL (comercial andar livre) E CSL (comercial salas e lojas).
Figura 16. Projetos – Padrão Galpão Industrial (GI) e Residência Popular (RP1Q) – R$/m²
RP1Q 1.271,84
GI 661,85
19
Fonte: Sinduscon, 2015.
Quadro 6. CUB - Custos Unitários Básicos (Sinduscon SP). Índice Setorial da Construção Civil.
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
Criado em 1964 com o intuito de proceder com as estimativas de custos dos imóveis,
o CUB é fornecido de maneira mensal (por metragem quadrada) e diz respeito a um
índice regionalizado, sendo publicado pelos sindicatos da indústria da construção.
Posteriormente passou a ser o indicador referencial de custos desta área no que diz
respeito aos diversificados padrões de empreendimentos. O objetivo básico do
CUB/m² é:
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Para efeito de aprofundamento, uma vez que este artigo cita o anterior, vale-nos
compreendê-lo:
c) as áreas de construção.
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
Por meio de resultados dos CUBs estaduais divulgados pelos Sinduscons de todo o país
o Médio Brasil é obtido. O intuito aqui é proceder com o acompanhamento de como está
o desenvolvimento de cada CUB estadual e regional, afora ainda os preços e respectivos
itens componentes.
Serve de parâmetro nacional, uma vez que é a média dos CUBs; demais indicadores
nacionais como o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC/FGV) podem usá-lo
para efeito de comparação.
Hoje, 21 Estados compõem a média do CUB Brasil. Como supracitado, esta média é
obtida por meio da agregação dos CUBs regionais através da média ponderada, cuja
fórmula é a que segue:
CUB médio Brasil
=
P 1 * X 1 + P 2 * X 2 + P 3 * X 3 + ... + Pn − 1 * Xn − 1 + Pn * Xn
P 1 + P 2 + P 3 + ... + Pn − 1 + Pn
∑ Pi * Xi
n
i =1
∑ Pi
n
i =1
Onde:
45
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Como visto, os CUBs adotados por cada Estado compõe o CUB médio nacional. A seguir,
temos o projeto representativo de cada Estado, de acordo com a Norma ABNT
NBR 12721:2006.
A página oficial do Indicador dos custos do setor da Construção Civil ainda chama
atenção ao fato de que os Estados do Rio Grande do Sul, Sergipe e Rondônia “o
projeto-padrão representativo foi considerado pelo Banco de Dados/CBIC como
R8-N”, exclusivamente para efeito de cálculo do CUB médio Brasil, já que estes não
tinham sidos definidos no início da vigência da Norma supracitada, qual então seria o
seu projeto-padrão representativo.
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
De acordo ainda com a página oficial do “Indicador dos custos do setor da construção
civil”, o CUB médio Brasil é emitido mensalmente e vêm sem sendo frequentes seus
cálculos e respectiva publicação desde 1992.
Quadro 8. Ponderações relativas dos Estados e das regiões geográficas que participam do cálculo do CUB médio
Brasil.
21 Idem.
47
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Quadro 9. Ponderações relativas dos Estados e das regiões geográficas que participam do cálculo do CUB
médio Brasil.
Centro-Oeste 14,3166
Nordeste 17,6318
Norte 4,9684
Sudeste 38,2568
Sul 15,3928
Fonte: Banco de Dados-CBIC.
ABNT NBR 12721:2006: A maior revisão da Norma desde a sua criação, com a
introdução de novos projetos-padrão e novo lote básico. Foi uma ampla revisão,
que será detalhada posteriormente neste trabalho, e que entrou em vigor em
01/02/2007.
Veja também:
48
CAPÍTULO 4
Custo Unitário PINI de Edificações
É possível encontrar no site da PINI o CUPE ao qual estima alguns totais. Por meio
deste valor, é possível estimar quanto será gasto em cada etapa. Vejamos:
Uma referência que corre em paralelo ao CUB, a PINI acabou por desenvolver uma
metodologia de cálculo do custo do m2 construído somente sua e bastante ímpar.
As obras possuem em si execuções bem definidas. Como exemplo a vedação, bases
estruturais etc. Destarte, para estimar o custo da obra, a metodologia PINI pode ser
bastante útil e imprescindível.
Variação de desempenho
De acordo com o PINI sobre índices e custos, define-se produtividade da mão de
obra como:
49
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Pode ser feita a mensuração da produtividade por meio de um indicador que faça a
relação entre:
O mesmo documento do PINI nos traz um exemplo: que demande cerca de 0,6h de
pedreiro e 0,3 hora de ajudante, para cada m2 de parede produzida em uma produção
de paredes de alvenaria de vedação. Desta forma:
Ainda de acordo com o Eng. Luiz Freire de Carvalho e Arq. Mário Sérgio Pini (Diretor
Técnico da PSE – PINI Serviços de Engenharia) quando na nova versão do TCPO,
apresentam-se novos passos em pesquisas neste setor, o que possibilita registar:
A PINI possui registros aos quais assinalam a determinados serviços uma variante de
cerca de 80% entre o mais observado nos canteiros:
Consumo de materiais
Ainda de acordo com os autores supracitados, temos a definição:
»» Perdas esperadas.
A PINI ainda possui registros aos quais assinalam a determinados serviços uma variante
de cerca de 40% entre o:
Eficiência Real
eo
(relativo a 1h de funcionamento)
23 Ibid., p.5.
24 Eficiência operacional ou fator de trabalho
51
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Ainda segundo Carvalho e Pini, tais números “podem ser apropriados, tratados
estatisticamente e ajustados, levando-se em consideração a habilidade do operador, as
características da máquina e as condições locais de trabalho”.
Impactos no custo
Os autores ainda informam que a PINI também se ocupa no desenvolvimento perene
de:
»» Pesquisas.
»» Estatísticas.
»» Estudos e modelagens.
»» Universidade.
»» Institutos de Pesquisas.
»» Profissionais reconhecidos.
»» Indústria.
»» Entidades Empresariais.
Existe ainda uma faixa aceitável das variações nos custos das edificações, após a
realização de pesquisas e de acordo com a modelagem, a qual se dá em função da:
Produtividade variável
25 Ibid., p.6.
52
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
Edificações 18 a 43%
Infraestrutura 13 a 30%
Composição do custo
Nesta etapa é espelhada toda a interação processual que ocorre ao que se refere à
experiência do construtor (indispensável o conhecimento técnico em Engenharia
de Custos e na Civil). Aqui são vinculadas as diretrizes particulares do projeto de
construção.
26 Ibid., p.7.
27 Modelo exaustivo de todos os recursos técnicos. A serem utilizados na obra.
28 Modelo reduzido, expresso por insumos a serem aplicados na obra.
53
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Matriz de custos
A sugestão que segue é classificar para uma geração de plano de contas. A diretriz
de classificação precisa ser um fator que facilite uma alocação de “recursos globais e
parciais previstos, nos diferentes serviços, atividades e tarefas de execução da obra”.
Conforme se vê no quadro abaixo sobre a Classificação PINI para o Plano de Contas da
Matriz de Custos da Obra:
Quadro 11. Classificação PINI para o Plano de Contas da Matriz de Custos da Obra.
29 Ibid., p.8.
54
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
Critérios de alocação
1. A pertinência técnica.
2. Rateio proporcional.
3. Destaque orçamentário.
55
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Quadro 12.
A PINI chama a atenção para que a Engenharia de Custos sirvam de base de conhecimento
para aplicar e analisar tais resultados por meio de tais critérios. A utilização de tais
critérios por parte do construtor é natural, diante disto ela reconhece que este se utiliza
para locação e remuneração; por isto a advertência de que toda análise apenas possui
sentido se acaso tenha representação explícita na Matriz de Custos do construtor.
»» Custos com a Mão de obra: está relacionado aos custos com a mão de
obra aplicada no serviço.
56
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
·· Implantação.
·· Instalações.
·· Custos operacionais.
·· Manutenção.
·· Gestão geral.
Carvalho e Pini nos apresentam tabelas ilustrativas para Canteiro e Acampamento, bem
como Administração Local.
57
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Escritório e patrimônio
Aquisições e Contratações
Administração
Serviços gerais
Serviços financeiros
Gestão Técnica nas Frentes de Serviços
Serviços preliminares Desmatamento
Corte/ Bota-fora
Terraplenagem Aterro/ Compactação
Escavação de valas
Infraestrutura
Drenagem
Viária
Demolições
Sistema Viário
Arruamentos
Gestão Técnica sobre Recursos
Recrutamento
Seleção
Humanos
Contratação
Necessidades dos Recursos
Aquisições e contratações
Materiais Suprimentos
Aferição
Aquisições e contratações
Equipamentos Suprimentos
Aferição
Instalação e Manutenção
Logísticas Mobilização e desmobilização
Utilities
Fonte: Carvalho e Pini (Engenharia de Custos aplicada à Construção Civil).
»» Mão de obra.
»» Materiais.
»» Equipamentos.
58
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
Custos associados ao insumo mão de obra – custos que precisam ser incididos
para a tomada de mão de obra capaz da execução dos serviços:
»» Mobilização e desmobilização.
›› Transporte.
›› Alimentação.
›› Alojamento etc.
›› Máquinas.
›› Ferramentas leves.
›› Treinamento.
›› Segurança.
›› Medicina do trabalho.
›› Meio ambiente.
Custos associados aos insumos materiais – custos que precisam ser incididos
para possibilitar a aplicação dos materiais:
›› Movimentação.
›› Dosagem e mistura.
›› Usinagem.
›› Corte e dobra.
›› Montagem e distribuição.
59
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
»» Mobilização e desmobilização.
›› Propriedade.
›› Conservação.
›› Manutenção.
›› Operação.
›› Impostos.
›› Seguros.
São taxas aplicáveis aos custos de mão de obra (horista ou mensalista) que respondem à legislação trabalhista. São
Encargos Sociais
oriundas de cálculo, onde devem ser atendidos os parâmetros que refletem as condições de trabalho da mão de obra.
São custos resultantes das contingências da obra, de acordo com as condicionantes de execução. Diz respeito
ao repertório de experiências do construtor, podendo ou não estar representados no orçamento (explicitamente
Custos Presumíveis nas composições de custos). Portanto não são considerados em tabelas de custos de mercado padronizadas. A
recomendação da PINI se dá ao não serem apresentados de modo explícito, deve-se ser absorvidos por instrumentos
contratuais de interação e gestão.
São contingências externas à obra acima da capacidade de previsão das partes contratantes (como por exemplo: chuvas
anormais, eventos climáticos, greves, Estado de Sítio, distorções econômicas de segmentos de mercado, inflação fora do
Custos Imprevistos
controle,). O equilíbrio no contrato deve ser almejado, em caso de não ser absorvidos pelos instrumentos contratuais de
interação e gestão, quando ocorrerem.
São custos definidos em obrigações e responsabilidades contratuais que, por falha de omissão do construtor, não foram
anotados no orçamento. Nessa situação, desde que garantido o princípio de transparência nas relações contratuais,
Custos Omissos essa omissão é objeto de ajuste, para manter o equilíbrio contratual. Quando a omissão ocorrer por falha da planilha
orçamentária do contratante, o construto tem a prerrogativa de ratear os custos omissos nos itens de custo do seu
orçamento.
Fonte: Carvalho e Pini (Engenharia de Custos aplicada à Construção Civil).
60
CAPÍTULO 5
Custos unitários auxiliar
Grandes listas de insumos para “subprodutos comuns” passam a ser evitadas quando
se aplica as composições auxiliares e com isto não haja a reprodução repetitiva da
mesma para cada serviço, ao passo que é suficiente uma linha na composição principal
referencia o código da composição auxiliar. Deste modo, é certo que aparece apenas
no orçamento analítico, uma vez que não destacam-se na planilha e orçamento
sintético.
As Orientações do TCU nos traz um exemplo do caso da alvenaria de vedação. Faz parte
da composição de custo unitário auxiliar a argamassa traço 1:2:8 (cimento, cal e areia).
Conforme segue:
Código da
DESCRIÇÃO DA COMPOSIÇÃO UNIDADE
composição
Argamassa traço 1:2:8 (cimento, cal e areia média) para emboço/massa única/assentamento de alvenaria
87292 M3
de vedação, preparo mecânico com betoneira 400 l.
CUSTO
TIPO ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO ITEM UNIDADE COEFICIENTE CUSTO UNIT.
TOTAL
Betoneira capacidade nominal
Composição 87445 CHP 1,100000 2.77 3,07
4001- CHP diurno.
Betoneira capacidade nominal
Composição 87446 CHI 3,640000 0,48 1,75
4001-CHI diurno
Operador de betoneira com
Composição 88377 H 4,750000 10,95 52,01
encargos complementares
Areia média- posto jazida /
Insumo 370 M 1,2900000 79,9 103,07
fornecedor (sem frete)
Cal hidratada, de l a. qualidade,
Insumo 1106 KG 193,7000000 0,57 110,41
para argamassa
Insumo 1379 Cimento portand CP II- 32 KG 185,63000000 0,41 76,11
Total 346,42
Fonte: Brasil (2014, p.25).
61
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Neste caso, compõe especialmente o custo da alvenaria de vedação quando se faz uso da
composição auxiliar de argamassa traço 1:2:8, a qual se vale das outras composições
de custo auxiliares, tais como a que detalha o custo horário produtivo (CHP) da
betoneira.
62
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
As Orientações trazem uma tabela de um trecho da curva ABC de serviços de uma típica
obra rodoviária, nos sendo importante a visualização:
Item Descrição do Serviço Unid. Quantidade Preço Unitário Preço Parcial % % Acum.
63
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Curva ABC de insumos: aqui são apresentados todos os insumos da obra aos quais
classificam-se em sua relevância de modo decrescente.
A fim de que seja feita sua confecção, é preciso a composição dos “custos unitários de
todos os serviços da obra para o agrupamento dos insumos similares de cada serviço”.
Objetivando facilitar o orçamento de obras, esta curva de fato faz-se realmente útil em
diversas ocasiões. O refinamento de detalhes orçamentários no que tange à pesquisa de
mercado dos insumos, bem como planejamento e programação de obras, faz com que
seja usada em larga medida na cotação de serviços e quantidade real necessária para
correto andamento “enxuto” em termos de custo, da obra.
64
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
O salário dos profissionais pagos por hora também está sujeito aos porcentuais de encargos
sociais, estes tomados por apontadores, de maneira que geralmente considera-se as
composições de custo direto encargos sociais dos horistas.
»» Dias do ano: 365,25 dias (sendo que 0,25 dias / ano se dá por força do
ano bissexto).
»» Horas de trabalho/dia:
44 horas
= 7,33 horas
6 dias
A observação que é feita aqui é que 665,74 é o número de horas remuneradas e não
necessariamente as de trabalho – a qual inclui pausas semanais, férias, feriados etc.
65
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
66
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
De acordo com o Sinapi, em tal regime não se adota a ideia de horas produtivas, mas
a de meses trabalhados (doze meses).
»» Engenheiros.
»» Arquitetos.
67
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Sendo que:
O GRUPO C diz respeito aos Encargos Sociais que não recebem incidência do Grupo
A. Predominam as indenizações, tal como:
»» Aviso prévio.
32 Desconsiderou-se os custos decorrentes do Repouso Semanal Remunerado, de paralisações em função de dias chuvosos
chuvas, bem como de feriados, uma vez que se considerou que os dois primeiros estão incluídos na remuneração mensal e, por
conseguinte que não há relação expressiva entre as chuvas e os serviços prestados pelos trabalhadores mensalistas.
68
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
O GRUPO D consiste em reincidências de um grupo sobre outro. Neste caso, tal como
é visto na memória de cálculo dos encargos para a mão de obra horista, versa sobre a
reincidência de um encargo, ou grupo de encargos, sobre outros.
Documentos legais:
69
CAPÍTULO 6
Benefícios e Despesas Indiretas (BDI)
Definição e cálculos
Em primeiro lugar, nos é válido analisar diferentes pontos que definem o conceito de
BDI, a fim de alargarmos um pouco mais nossas concepções:
O Manual de Orientações do TCU nos informa que a definição de BDI partiu na Decisão
255/1999-Primeira Câmara, como:
“Um percentual aplicado sobre o custo para chegar ao preço de venda a ser apresentado
ao cliente”.
70
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
Onde:
L%: Lucro.
PV = CD x (1 + BDI)
Onde:
71
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
ADMINISTRAÇÃO
CENTRAL
TRIBUTOS
SOBRE SEGUROS E
FATURAMENTO GARANTIAS
BDI
REMUNERAÇÃO CONTINGÊNCIAS
DESPESAS
FINANCEIRAS
Antes de prosseguirmos, Carvalho e Pini nos dão boa razões do porquê se estabelecer
o BDI:
Impostos gerais e específicos (PIS, COFINS, ISS e outros), bem como por
parâmetros designativos de taxas fazem parte dela. Seu recolhimento é
obrigatório, sob pena de irregularidade por sonegação fiscal.
72
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
›› Vitalidade da gestão.
›› Efetividade comercial.
›› Seguros e garantias.
›› Despesas financeiras.
›› Contingências de contrato.
73
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
uma vez que, à medida que o pregoeiro não entende tal exigência, é bastante comum
que o licitante baixe tanto seu custo a fim de ganhar a licitação que, em algum momento
perceba a tétrica situação de que seu trabalho tornou-se inexequível).
Em algum momento também pode servir como parâmetro a qual embase a possibilidade
de cálculos aditivos contratuais em caso da criação, extinção e alterações de tributos
durante a execução contratual, de comprovada repercussão nos preços contratados,
conforme do artigo 65, §5o, da Lei no 8666/1993.
Como vimos acima, não há apenas uma fórmula para se calcular o BDI, uma vez que
se pode encontrar variadas bibliografias sobre o tema. No âmbito da jurisprudência
do TCU – que mais nos interessa até então – há o entendimento de que a equação que
melhor traduz a incidência das rubricas do BDI no processo de formação do preço de
venda da obra é a que segue:
1 + ( AC + S + R + G ))(1 + DF )(1 + L )
BDI (1 − I ) − 1 x 100
Onde:
Por meio do uso de faixas de referência é possível obter o BDI referencial, ao qual
poderá ser usado no orçamento-base da licitação. Estas faixas estão presentes no
Acórdão 2.622/2013 – Plenário. Vejamo-las:
74
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
75
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
O documento do TCU ainda aponta que as tabelas que foram trazidas não abarcam
a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), estabelecida na Lei
12.844/2013, a qual se aplica às “empresas que estão sujeitas à desoneração da folha de
pagamento”.
Para adequar o melhor BDI, este deve ser escolhido de acordo com a situação específica
e de modo casuístico. Considerar alíquotas de tributos, questionamentos possíveis,
valores para a taxa e especificidades em geral, se darão em função de situação díspare.
Com feito, chama a atenção o TCU que não se deve realizar somente um valor médio
de referência para o BDI de cada tipo de obra “sem levar em conta uma margem ou
faixa que possibilite contemplar todas essas variações que na realidade são observadas
na formação do valor do BDI”.
Sendo BDI também um porcentual, todos os preços unitários sofrem aplicação deste
quando no orçamento. Tanto lucros e retiradas dos proprietários/diretores também
são considerados. Despesas indiretas (DI), a qual incluir desde despesas imobiliárias,
veículos, até assessorias, tributações etc., também deve ser consideradas.
Portanto, despesas diretas (embora o nome) também não são olvidadas, tal como:
»» Aluguéis de equipamentos.
76
CAPÍTULO 7
Demais concepções
Conforme pode ser visto no material de apoio – material integrante deste curso –
intitulado “Obras Públicas – Fundamentos, Tipologia e Normatização”, há peremptória
importância a elaboração do Projeto Básico e Executivo, sendo que o sintético, como o
próprio nome diz, sintetiza todas as informações e acabe por representar este Projeto
Básico.
77
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
1. identificação;
2. quantificação; e
78
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
K = (1+k1+k2)(1+k3)(1+k4)
TRDE = (1+k3)(1+k4)
Onde:
K: fator “K”.
K4: fator relativo aos tributos incidentes sobre o preço de venda, dado pela equação K4
= 1/(1-I), em que “I” são os referidos tributos.
No que tange aos salários, seu custo direto é adequado quanto aos colaboradores
possuem relação direta com a execução, enquanto que os demais custos diretos devem
estar relacionados a aluguéis (viagens e equipamentos), mobiliários etc. Por meio de
pesquisas são obtidos os parâmetros e dados necessários.
79
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
O documento ainda traz uma tabela bastante comum que resume um orçamento de um
contrato de supervisão e apoio à fiscalização de obras:
Quadro 16.
De acordo com os saberes de cada profissional, bem como entrosamento das equipes
de trabalho, são peremptoriamente importantes serem considerados, bem como
a produtividade destes, destarte a importância da produção de gráficos e tabelas de
orçamento a fim de estimar parâmetros médios de quantificação das cargas horárias
dos profissionais integrantes da equipe técnica (BRASIL, 2014).
O mesmo documento traz a tabela que segue como exemplo, a qual apresenta o custo
direto com salários do orçamento utilizado:
Figura 24. Demonstrativo do custo direto com os salários do orçamento de supervisão de obras.
80
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
NÍVEL TÉCNICO
Topógrafo 30 4.310,56 129.316,80
Auxiliar de topografia 90 1.524,90 137.241,00
Laboratorista 20 4.498,40 89.968,00
Auxiliar de Laboratório 40 1.524,90 60.966,00
Desenhista 40 6.729,90 269.196,00
Técnico de Edificações 80 2.168,32 173.465,60
Técnico de Segurança do Trabalho 20 2.168,32 43.366,40
EQUIPE ADMISTRATIVA / APOIO
Secretária 20 2.479,84 49.596,80
Motorista 20 1.422,08 28.441,60
Auxiliar de escritório 20 724,00 14.480,00
Faxineira 40 724,00 28.960,00
TOTAIS DOS SALÁRIOS DA EQUIPE 3.332.694,80
Fonte: Brasil (2014, p.100).
Com isto, é necessário ainda que os valores de trâmite no mercado, bem como os pisos
atuais, sejam estimados no pagamento dos profissionais.
Figura 25. Parâmetros referenciais para o fator “K” adotados pela Codevasf e pelo Dnit.
A sugestão que é feita ainda é a de que seja obtido pelo orçamentista, juntamente com
organizações do setor, cotações a fim de proceder com a verificação da adequação de
sua estimativa.
De acordo com Burton (apud XAVIER, 2008, pp. 44-45) – Project Management
Methods and Studies a definição de planejamento é:
81
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
II. Direção: é a ação por meio da qual se define quando, como, onde, por
quem e com quais recursos devem ser executadas as tarefas planejadas.
Aquilo que compõe o preço e custo em geral do que está presente no processo
de planejamento não pode de modo algum ser esquecido, uma vez que são estes
componentes que darão sustentação à posterior realização/concretização daquilo que
fora planejado.
Com efeito, ainda de acordo com o mesmo autor, os custos e os preços fazem parte do:
»» Despesas e receitas.
»» Desembolsos e recebimentos.
Obviamente todo o planejamento está ligado (ou deveria estar) a toda equipe
administrativa e diretora de uma organização, a fim de que nada saia do controle do
alinhamento teórico com o prático. Portanto, no que tange à viabilização e correto
andamento de uma obra empreendedora, deve-se considerar as seguintes etapas:
82
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
Concorrência
Pública Privada
Elaboração
Documentação
Habilitação
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UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Elaboração
Proposta comercial
Orçamento Cronogramas de
da obra barras Ghant
Um processo de contratação de obra, sendo que este pode ser feito pelo setor privado
ou público, em fase licitatória, havendo diversas modalidades, sabemos que é defino o
procedimento, ao poder ser alterado ou longo do tempo, como também publicado no
DOU (Diário Oficial da União).
Sendo a proposta técnica, por vezes, decisiva em um processo de contratação, esta deve
conter:
»» O conhecimento do problema.
Xavier (2008) ainda nos informa que o setor privado estabelece três fases distintas de
negociação:
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
»» Conhecimento do problema.
»» Plano de trabalho.
»» Metodologia.
»» Preço.
»» Prazos de execução.
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
87
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88
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
Ainda temos:
89
UNIDADE ÚNICA │ PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Demais dispositivos
90
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
91
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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS │ UNIDADE ÚNICA
93
Para (não) Finalizar
»» Premissas Técnicas.
›› Especificação.
›› Tipologia.
›› Tecnologia.
›› Aplicação.
›› Regionalização.
94
PARA (NÃO) FINALIZAR
›› Conteúdo do Serviço.
›› Procedimento Executivo.
»» O Poder de Representação.
»» Atributo da Exclusividade:
›› Processo executivo.
›› Desenvolvimento de fornecedores.
›› Gestão logística.
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PARA (NÃO) FINALIZAR
›› Mão de obra.
›› Materiais.
›› Equipamentos.
›› Recursos logísticos.
›› Imprevisibilidades.
Sobre os Custos:
»» Orçamento resumido.
»» Discriminação orçamentária.
»» Decreto 7.983/2013.
»» IN SLTI 5/2014.
›› Efeito Cotação.
›› Efeito Barganha.
96
PARA (NÃO) FINALIZAR
›› Efeito Marca.
›› Efeito Embalagem.
»» Acórdão 2.984/2013.
»» O Adicional de Risco.
»» Curva dos investimentos parciais, previstos mês a mês, de uma obra com
problemas de mobilização no começo.
»» Ferramentas de controle.
»» Diagrama de rede.
97
PARA (NÃO) FINALIZAR
»» Gráfico de Gantt.
»» Cronograma físico-financeiro.
98
Referências
JESUS, Christiano Romanholo Marques de; BARROS, Mércia Maria Semensato Bottura
de. Recomendações para elaboração de orçamento de obras de reabilitação
de edifícios habitacionais. Ambient. constr. (On-line), Porto Alegre , v. 11, no 2,
pp. 57-72, June 2011 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1678-86212011000200005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 21 Out.
2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1678-86212011000200005.
99
REFERÊNCIAS
100