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Resumo de – Elon Musk

➢ Quem é Elon Musk? História, Formação e Crenças (2022)

Quem é Elon Musk?

Carros elétricos com direção autônoma, ruas e avenidas subterrâneas, com


trânsito rápido, viagens espaciais de final de semana, ir de uma ponta à outra de
um país continental, via terrestre, em pouco mais de meia hora…

Tudo isso tem a ver com Elon Musk, uma das maiores personalidades
empreendedoras e multimilionárias do século XXI.

Parece loucura?

Se você pensa em ser empreendedor, está em busca de inspirações e ainda não


sabe quem é Elon Musk, é hora de conhecer mais sobre a vida e carreira de Elon
Musk.

Vem com a gente que nós contamos a história:

➢ Afinal, quem é Elon Musk?

Elon Musk é conhecido por ser um dos maiores empreendedores e inventores do


nosso século, atuando em áreas como neurotecnologia, internet, produção de
energia limpa, desenvolvimento de projetos aeroespaciais, inovação
automobilística e inteligência artificial.

Musk se transformou em uma celebridade mundial ao tornar-se milionário antes


dos 30 anos, tendo, atualmente, um patrimônio estimado em 151 bilhões de
dólares, segundo o ranking da Forbes, de 2021.

Porém, seu legado, ainda em construção, vai muito além da sua fortuna.

Pioneiro e quebrador de paradigmas, Musk sempre pensou à frente do seu tempo,


e (literalmente) aposta todas as suas moedas em inovações tecnológicas que
visam, muito além do enriquecimento pessoal, o desenvolvimento coletivo da
humanidade.

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➢ A história de Elon Musk no empreendedorismo

Uma peculiaridade que chama bastante atenção na trajetória empreendedora de


Musk é a sua versatilidade de atuação em áreas completamente distintas.

O início das suas empreitadas aconteceu ainda na década de 1990.

Com o boom da internet, criou, junto ao seu irmão, Kimbal Musk, uma empresa de
geolocalização chamada Global Link (posteriormente rebatizada como Zip2), que
oferecia serviços semelhantes aos atuais do Google Maps.

A ideia era, por meio de dados públicos de mapas e negócios, gerar uma
plataforma para comerciantes anunciarem e se conectarem com consumidores,
tendo os jornais como seus principais clientes.

Outra empreitada de Musk foi no ramo bancário, criando a X.com, um dos


primeiros bancos digitais do mundo, em 1999.

Essa breve aventura bancária foi deixada de lado para dedicar-se ao


desenvolvimento de um sistema de pagamentos online que, em 2002, Musk
rebatizou o nome da empresa desenvolvedora do sistema para PayPal.

Mas, sistemas de pagamento online ainda eram pouco para Musk que tinha a
mente muito mais à frente.

Assim, em maio de 2002, Musk criou a SpaceX, uma empresa que tem como
objetivo espalhar vida humana pela galáxia, desenvolvendo e lançando seus
próprios protótipos de foguetes.

Outra área de atuação de Musk foi no setor de desenvolvimento automobilístico,


tornando-se sócio da Tesla Motors, empresa desenvolvedora de carros elétricos,
em 2004 e assumindo o cargo de CEO da mesma, em 2008.

Essas são apenas suas principais empreitadas, porém, ao longo dos anos
seguintes, Musk se envolveu em diversos projetos, como no desenvolvimento de
inteligência artificial, energia solar, distribuição de internet e mobilidade urbana.

Tudo isso mostra, por si só, sua visão ampla, visionária e ousada, transitando
entre áreas complexas e variadas.

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➢ Infância e formação: o que levou Elon Musk se tornar um dos
homens mais ricos e influentes do mundo

Olhando, porém, para sua história de origem, dá para observar o potencial de


genialidade já na transição da infância para a adolescência.

Um fato interessante que diversas pessoas não sabem é que Musk não é
estadunidense, e sim, sul-africano.

Musk nasceu na cidade de Pretória, capital da África do Sul, em 1971, em uma


família de classe alta, sendo filho de Errol Musk, engenheiro eletromecânico,
piloto e marinheiro, e de Maye Musk, modelo e nutricionista.

Quando criança, o pequeno Musk tinha o perfil clássico do nerd introvertido: não
gostava de esportes, mas adorava livros e vídeo games.

Se por um lado, isso o levava a sofrer bullying por parte de outras crianças, por
outro, foram esses interesses que deram a ele o pontapé inicial em sua trajetória
empreendedora.

Aos 10 anos de idade, ao ler uma revista sobre computadores, descobriu que os
jogos eram criados a partir de códigos de programação e, extasiado com esse
novo mundo que estava descobrindo, pediu ao pai um computador, que rejeitou o
pedido.

O garoto passou então a economizar de sua mesada para adquirir o tão desejado
bem e, quando o conquistou, o aparelho vinha acompanhado de um curso de
programação de seis meses.

Musk o completou em 72 horas, sem dormir, aprendendo a programar sozinho.

Com o “queijo e a faca na mão”, o menino desenvolveu seu primeiro jogo aos 12
anos de idade, batizando-o de Blaster.

O fato do game ter sido programado por alguém tão jovem chamou a atenção da
revista de negócios PC and Office Technology, que comprou o jogo de Musk por
cerca de 500 dólares.

Anos depois, em entrevista, Musk afirmou que sua motivação para a criação do
jogo foi vendê-lo e, com o dinheiro adquirido, comprar outros jogos que gostava.

Juventude e novas aventuras

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Apesar desse início de adolescência brilhante, Musk continuou a sofrer na escola,
em episódios de bullying cada vez mais violentos, que só foram cessar aos seus
17 anos, quando aprendeu a se defender em aulas de caratê, judô e luta livre.

Nesse período, porém, o jovem Elon já não via mais a África do Sul como o seu
lugar no mundo.

Ele sabia que só conseguiria alcançar todo seu potencial indo para os Estados
Unidos, mais precisamente, para o tão prometido Vale do Silício, em São
Francisco.

Assim, carregando nada além que suas bagagens, sua coragem e seus sonhos, o
jovem comprou sua passagem e foi para Ontário, no Canadá, aproveitando a
cidadania canadense da mãe.

E como todo início de vida adulta, também não foi fácil os primeiros anos de vida
independente de Musk.

Morando no Canadá, trabalhou em diversos serviços braçais, como plantações,


cortador de madeira e até limpador de caldeiras industriais.

Mas, todo esse esforço tinha um motivo para além da sobrevivência: matricular-
se na Queen’s University.

E ele o realizou.

Após dois anos como universitário, Musk conseguiu transferência para a


Universidade da Pensilvânia, formando-se, então, em economia e, um ano depois,
em física.

Seu desempenho como estudante lhe rendeu uma vaga para um programa de PhD
na famosa Universidade de Stanford, na Califórnia, na qual matriculou-se no
curso de física e ciência dos materiais.

Mas, assim como tudo na sua vida não corre por caminhos óbvios, sua
permanência na instituição durou apenas dois dias, cancelando sua matrícula
para praticar o que seria sua marca: o empreendedorismo.

Início de uma jornada empreendedora

Em sociedade com seu irmão mais novo, Kimbal, os Musks criaram a já citada
Global Link, em 1995.

A empresa nasceu com a ajuda de investidores-anjos, ou seja, um grupo de


pessoas que investem em pequenas startups em nascimento, e também com a
aplicação de 6 mil dólares de outro sócio, Greg Kouri.

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Seu sucesso foi tão grande que um investidor local aportou 3 milhões de
dólares na empresa, com os quais contrataram mais funcionários e melhoraram o
sistema, rebatizando a empresa como Zip2.

Por seus serviços considerados inovadores para a época, a Global Link tinha 160
jornais como clientes, incluindo o gigante The New York Times.

Após o grande sucesso, os sócios entraram em negociação para a fusão da


empresa com a CitySearch, em 1998, sua principal concorrente, porém, após
diversas reuniões, Musk os convenceu a abandonarem a proposta.

A decisão foi assertiva, pois, um ano depois, em 1999, a Zip2 foi comprada pela
Compaq Computer por 305 milhões de dólares e, nessa negociação, Musk saiu
com nada menos que 22 milhões de dólares, com apenas 28 anos de idade.

Inquieto por novos desafios, o mais novo milionário criou, no mesmo ano,
a X.com, um dos primeiros bancos online do mundo.

No ano seguinte, se fundiu ao concorrente, Confinity, e Musk se tornou o CEO da


empresa.

Como sabemos, após essa fusão de dedicou ao desenvolvimento do sistema de


pagamento online que viria a ser o atual PayPal, no qual o fez abrir capital,
levantando 61 milhões de dólares, por meio do IPO, em 2002.

O sucesso do PayPal fez com que atraísse o interesse do eBay que, em outubro do
mesmo ano, desembolsou 1,5 bilhões de dólares na compra da companhia.

Nessa transação, Musk abriu mão da sua participação e levou para sua conta 165
milhões de dólares.

Para o alto e avante!

Com uma fortuna como essa, e ainda extremamente jovem, uma pessoa comum
não pensaria muito em se aposentar e apenas curtir a vida, sem preocupações
com trabalho.

Porém, Elon Musk não é uma pessoa comum.

O empreendedor sempre falou abertamente sobre suas preocupações com os


rumos da humanidade, considerando começar o movimento de povoar outros
planetas com populações humanas, iniciando com a instalação de uma estufa no
solo do planeta Marte.

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Se hoje em dia muitas pessoas podem considerar essa ideia um tanto quanto
absurda, mesmo estando nós no caminho de concretizá-la, imagine no início dos
anos 2000…

Mas, o absurdo nunca foi uma barreira para Musk que, em 2001, passou a tentar
negociar com fornecedores russos, únicos provedores de foguetes e mísseis
balísticos na época.

No total descrédito levado, Musk investiu então no que seria uma de suas
empreitadas mais desafiadoras: a exploração aeroespacial.

Criou, então, a Space X, em 2002, com um investimento de 100 milhões de dólares


da sua fortuna pessoal.

A empresa que tem como principal objetivo a povoação de Marte, passou a


produzir seus próprios foguetes e a implantar processos que baratearam a
exploração espacial.

O primeiro foguete da Space X foi lançado em 2006, batizado de Falcon 1, em


homenagem à saga Star Wars e o sucesso da empresa simplesmente decolou
junto.

Mesmo após quase chegar à falência por tentativas falhas nos primeiros
lançamentos, a empresa ganhou notoriedade por realizar operações espaciais
que apenas estatais, como a NASA, conseguiam fazer.

Como o ambicioso projeto de popularizar o planeta vermelho é caro e demanda


muitos investimentos, a empresa levanta fundos, por exemplo, abastecendo a
Estação Espacial Internacional, utilizando seus foguetes que podem pousar após
decolarem.

Assim, o custo por toda a operação sai muito mais em conta, um dos motivos
da NASA ser um dos seus principais clientes.

A Space X vendeu, em 2011, seu primeiro voo comercial até a lua para o bilionário
Japonês Yusaku Maezawa, que está programado para acontecer em 2023.

Em 2020, a empresa foi considerada um dos três maiores unicórnios do mundo,


ou seja, uma startup que conseguiu ser avaliada em 1 bilhão de dólares, sem
abrir IPO.

No caso da Space X, sua avaliação foi de 46 bilhões de dólares, e especialistas


ainda afirmam que ela ainda não chegou ao seu potencial máximo de
crescimento.

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➢ Investimento automobilístico

Outra empreitada de Musk foi o aporte de 6,5 milhões de dólares na empresa de


criação de carros elétricos, Tesla Motors, em 2004, a qual, em 2008, se tornou
CEO, após a crise econômica ocorrida nos Estados Unidos.

Ao assumir esse cargo, Musk transformou-se na cara da empresa e, assim como


na Space X, a cada novo “lançamento” (seja de um foguete, ou de um novo carro)
o acontecimento é acompanhado de um verdadeiro evento.

Apesar disso, a empresa quase chegou à falência em 2008, junto à Musk, em


razão da demora na entrega de um projeto a investidores, levando-o, inclusive, a
pedir dinheiro emprestado para poder se manter.

Dois dias antes do deadline, esgotando totalmente seus recursos financeiros,


Musk fechou um aporte de 40 milhões de dólares, que salvou a ele e às suas
empresas.

Após esse respiro, a Tesla fez seus ajustes e acertos.

O primeiro lançamento da empresa foi nomeado como Roadster, que fazia um


percurso de 350 quilômetros com uma única carga da bateria, e sendo toda a sua
tecnologia criada do zero.

Os lançamentos seguintes foram o sedã Model S, em 2012, o SUV Model X, em


2015, seguindo do Model 3, em 2017, marcando então a primeira produção em
larga escala em nível global.

Em 2020, a empresa passou a ter um valor de mercado 100 bilhões de reais,


representando 80% da fortuna de Elon Musk.

Por todos esses eventos, Musk ganhou notoriedade mundial, sendo um


verdadeiro símbolo de empreendedorismo, pioneirismo, tecnologia e inovação.

➢ Preocupação ambiental e olho para o futuro

Em janeiro de 2021, Elon Musk foi considerado a pessoa mais rica do mundo, com
uma fortuna avaliada em 190 bilhões de dólares.

Ao saber da notícia, por meio de um tweet, sua resposta foi:

“Que estranho. Bom, de volta ao trabalho…”

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A declaração, para muitas pessoas, pode soar como arrogante, ou revelar uma
personalidade obsessiva de Musk com o trabalho…

E, claro, assim como toda pessoa, ele também gosta de ser considerado uma
grande mente dos nossos tempos, ser uma grande celebridade e ter os holofotes
virados para si.

Porém, Musk também sempre demonstrou uma grande preocupação com os


rumos da humanidade e, principalmente, com sua autodestruição.

Por isso, por mais excêntricos e futuristas que seus projetos possam parecer, sua
visão está sempre voltada a como o desenvolvimento destas tecnologias podem
contribuir para o desenvolvimento da humanidade e preservação do meio
ambiente.

Suas duas principais empreitadas atuais, por exemplo, nasceram dessa


preocupação.

A ideia de povoar Marte, por meio da Space X, para muito além de parecer um
roteiro de filme de ficção espacial, tem como propósito preservar a vida humana
em outro lugar da galáxia, caso qualquer catástrofe aconteça na Terra (algo
realmente levado à sério por Musk).

A aposta na Tesla, por sua vez, se deu pela preocupação com a grande produção e
emissão de gases poluentes causados pelos carros de combustível fóssil,
empreendedor, então, na produção de carros elétricos, de energia limpa.

A direção autônoma, por sua vez, também é uma aposta para a preservação da
vida humana, melhoria na qualidade de vida e geração de renda para as pessoas.

Com a aplicação dessa inteligência nos carros, seriam reduzidos os acidentes


automobilísticos causados por falhas humanas, bem como os donos de carros
próprios poderiam alugá-los, sem suas presenças nas viagens, investindo suas
horas livres em outras tarefas.

E por falar em energia limpa e locomoção, outra aposta de Musk, agora para
transporte coletivo, é o Hyperloop, um trem ultrarrápido, movido a levitação

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magnética e vácuo, que promete fazer viagens continentais em questão de pouco
mais de meia hora.

Não bastando isso, também criou a The Boring Company, uma empresa destinada
ao desenvolvimento de transporte subterrâneo de pessoas e cargas,
desafogando os trânsitos das grandes cidades.

Outra aposta de Musk foi na Solar City, empresa de energia solar criada por seus
primos, que teve seu aporte inicial de 10 milhões de dólares, e que chegou a
conquistar 40% do market-share dos Estados Unidos.

Musk acredita, porém, que o desenvolvimento de tecnologias precisa ser feito de


forma responsável, principalmente tratando-se de inteligência artificial (AI), um
tema que lida com grande preocupação.

O visionário acredita que as AI podem substituir o ser humano, mas sabe que seu
desenvolvimento é algo inevitável.

Por isso, Musk criou a OpenAi, uma instituição voltada a contribuir com esse
desenvolvimento, mas de maneira ética e segura.

Musk alerta, porém, que as chances de criar uma AI realmente segura é de 5% a


10%.

Por esse grande receio, ele acredita que o meio para contornar o controle das AI
sob a humanidade seja aprimorar as tecnologias aplicadas ao corpo humano,
transformando o ser humano em “ciborgues”, sofisticando as habilidades mentais
e físicas naturais através da tecnologia.

Por isso, criou a Neuralink, uma empresa que já realiza o desenvolvimento de


chips aplicados ao cérebro humano para sua comunicação com máquinas por
meio do pensamento, bem como para solucionar problemas neurológicos, como a
paralisia motora.

➢ Principais habilidades: qual o perfil empreendedor de Elon


Musk?

Definir um perfil para o empreendedor por detrás de tantas áreas e sucesso,


como Musk, não é uma tarefa fácil, tão pouco replicá-lo.

Porém, algumas características podem ser notadas e seguidas, veja:

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Curioso

Buscar o novo é algo desafiador, ainda mais quando saímos da nossa zona de
conforto.

Olhando, porém, para a trajetória de Musk, observamos que suas aventuras por
áreas completamente diferentes foram movidas pela curiosidade.

Por exemplo, Musk nunca entendeu nada sobre foguetes e população


interplanetária, porém, seu desejo de realizar aquilo que acreditava, atrelado à
curiosidade, o fez ir atrás de conhecimento, resultando na Space X.

Sonhado

E por falar em realizar o se acredita, nada nos move mais do que nossos sonhos, o
que não foi e é diferente para Musk.

E não falamos apenas dos sonhos grandes de Musk, como a preservação da vida
humana, mas, desde pequeno o empreendedor já sonhava.

Exemplo disso é a história da aquisição de seu primeiro computador.

Não tem medo de se expor, nem tentar

E dessa mesma história, tiramos também outro exemplo de seu perfil: não ter
medo de tentar.

Se Musk não tivesse tentado, não teria sequer programado seu primeiro jogo,
dando início ao seu encanto pela tecnologia.

Também não podemos deixar de citar a exposição de seus medos.

Sim, Elon Musk também é um ser humano como nós e também tem seus receios e
inseguranças.

Porém, apesar de eles nos tornarem humanos, é preciso utilizá-los como válvula
de motivação e não de autotravamento.

Devorador de livros

Desde a infância, Musk sempre teve os livros como seus grandes companheiros.

Inclusive, foi pela leitura da série “O Senhor dos Anéis” que o empreendedor se
identificou na missão de “salvar o mundo”.

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Musk sempre declarou que grande parte da sua formação veio desses
companheiros, desde sua infância: “Fui criado por livros. Livros, e depois meus
pais”.

Michael Simmons, empreendedor que já escreveu para as revistas Time, Forbes e


Harvard Business Review, fala em uma postagem em seu perfil no médium que
Musk tem uma carga de leitura 60 vezes maior do que a média das pessoas, indo
de biografias à ficção científica.

Pensamentos crítico

Sua capacidade de olhar de formas diferentes para soluções já criadas e procurar


novas perspectivas fez com que ele se destacasse nas inovações.

Musk exemplifica essa habilidade aplicada no desenvolvimento de um carro da


Tesla:

“Para produzir Teslas melhores […] tenho que pensar muito criticamente. Então,
quando vejo o carro, vejo todas as coisas que penso que precisam ser
consertadas para torná-lo melhor.”

É uma habilidade, por outro lado, que requer um desprendimento das próprias
crenças, visto a necessidade de saber receber feedbacks negativos e avaliá-los.

E para isso, também é preciso reservar um tempo para pensar, e pensar a longo
prazo, nunca tomando decisões sob o calor das emoções.

Aprendizado multidisciplinar

Estudar sobre diferentes campos de conhecimento proporciona uma visão ampla


do mundo.

Musk exemplifica também que o processo de aprendizagem por meio


da associação de conhecimentos contribui para isso.

Segundo Michael Simmons, apesar das amplas áreas de leitura e conhecimento


de Musk, seus aproveitamentos não estão em aplicá-los de forma isolada, mas
sim, em suas complementações.

➢ Crenças como empreendedor: no que Elon Musk acredita?

Em 2013, Elon Musk participou de uma entrevista para o Ted Talks e, já na época,
revelou seus projetos visionários que já são realidade nos dias atuais, bem como
a maneira como enxerga suas crenças como empreendedor.

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Abaixo, separamos suas principais falas e a entrevista pode ser assistida, na
íntegra, no link a seguir:

Link: https://youtu.be/IgKWPdJWuBQ

Principal problemas que afetarão o futuro da humanidade:

“Penso que é extremamente importante que tenhamos sistemas de transporte e


energia sustentáveis. Esses problemas gerais de energia sustentável são o maior
problema que temos que resolver neste século, independente de preocupações
ambientais.”

Sobre transportes eletrônicos:

“[…] acho, realmente, que todas as formas de transporte se tornarão


completamente elétricas, com a irônica exceção dos foguetes”

Sobre energia solar:

“[…] Estou bastante confiante em que os meios primários de geração de energia


serão solares. Quero dizer, é de fato fusão indireta, é o que é. Temos esse
gerador de fusão gigante no céu, chamado Sol, e apenas precisamos drenar um
pouquinho dessa energia para os propósitos da civilização humana”

“Estou extremamente confiante em que a energia solar será, no mínimo, uma


pluralidade de energia e muito provavelmente a maioria, e prevejo que será uma
pluralidade em menos de 20 anos.”

Sobre viagens espaciais:

“Foi, de fato, mais do ponto de vista de quais são as coisas que precisam acontecer
para que o futuro seja mais entusiasmante e inspirador? E realmente penso que há
uma diferença fundamental, se você meio que espia o futuro, entre uma humanidade
que é uma civilização que navega no espaço, que está lá fora, explorando as estrelas,
em vários planetas, acho realmente entusiasmante, comparada àquela em que
estamos confinados para sempre à Terra, até algum evento de extinção final.”

Reutilização de foguetes:

“Todo tipo de transporte que usamos, sejam aviões, trens, automóveis, bicicletas,
cavalos, é reutilizável, mas não os foguetes. Então, temos que resolver este problema
para nos tornarmos uma civilização que navega no espaço.”

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Colonização de Marte:

“A SpaceX, ou algum consórcio de empresas e governos, precisa fazer progresso em


direção a tornar a vida multi planetária, de estabelecer uma base em outro planeta,
em Marte (porque é a única opção realista), e então edificar essa base até que
sejamos uma verdadeira espécie multi planeta.”

Sobre ter conseguido inovar em áreas distintas:

“Bem, acho que há uma boa estrutura para pensar. É a física. Sabe, o tipo de
raciocínio com princípios básicos. […] O que quero dizer com isso é: Traga as
coisas para suas verdades fundamentais e racione a partir daí, em oposição a
raciocinar por analogia.”

“Através da maior parte de nossa vida, vivemos raciocinando por analogías, que
basicamente significa copiar o que outras pessoas fazem com pequenas
variações. E você tem que fazer isso. Do contrário, mentalmente, você não seria
capaz de viver o dia.”

“Quando você quer fazer algo novo, você tem que aplicar a abordagem da física.
Física é, na verdade, imaginar como descobrir coisas novas que são
contraintuitivas, com a mecânica quântica. É realmente contraintuitivo. Acho que
realmente isso é o que precisa ser feito, e também prestar atenção, de fato, ao
feedback negativo e pedir por ele, particularmente aos amigos. Pode soar como
conselho simples, mas dificilmente alguém faz isso, e ele é incrivelmente útil.”

➢ Aonde mais Elon Musk vai nos levar?

Afinal, suas inovações impactaram e impactam até hoje nosso modo de viver e de
enxergar o mundo.

Em um curto prazo de tempo, pouco mais de 20 anos, Musk nos fez acreditar que
aquelas ideias futuristas de filmes de ficção científica podem ser reais e mais
próximas do que imaginamos.

O que nos faz pensar: o que será que vem por aí?

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