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Natal/RN
2017
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede
Aos meus pais José Barbosa Teixeira e Maria Fernandes Teixeira por me darem
educação, incentivo, força e por serem exemplos naquilo que se propuseram a fazer de
melhor. Obrigado por tudo.
Aos meus irmãos Gevison Fernandes e Cátia Guaraciara por me apoiarem quando
precisei e por ser exemplos de irmãos.
A Márcia Lisboa por me apoiar muito nessa conquista e estar ao meu lado nos
momentos difíceis.
Ao cunhado André Rossi e meus sobrinhos Gevison Junior e Danilo Rossi por estarem
sempre ao meu lado.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus por me ajudar nos momentos mais difíceis, pela sabedoria, saúde,
calma e paz durante toda jornada desse doutorado.
À minha orientadora Dra. Tereza Neuma de Castro Dantas e coorientadora Dra. Maria
Aparecida Medeiros Maciel por me orientarem e acreditarem no meu potencial e
trabalho.
À minha orientadora Dra. Tereza Neuma de Castro Dantas por me dar conselhos,
chamar atenção, brincar, confiar e passar tranquilidade em todos os momentos.
Aos Professores que admiro por serem exemplos de profissionais e que sempre
acreditaram na minha pessoa: Dr. Hélio Scatena Jr., Antônio Custódio, Dra. Maria
Gorete, Me. Luíz Seixas, Dr. João Bosco, Dra. Rosélia Leao, Dra. Maria Aparecida e
Dra. Tereza Neuma.
Aos professores Dra. Lenize Fernandes Maia e Dr. Luiz Fernando Cappa de Oliveira,
pela parceria nas análises Raman.
Aos professores Prof. Dr. Valdir F. Veiga Júnior e a doutoranda Milena Campelo Freitas
de Lima, pela parceria nas análises de CG-EM.
Aos professores Dr. Hugo Alexandre de Oliveira Rocha, Dra. Denise Porfirio
Emerenciano e Prof. Leonardo Bruno Aragão de Araújo, pela parceria nas análises in
vitro dos testes antioxidantes.
Ao Prof. Magnaldo Inácio Tavares Medeiros, pela parceria nas análises in vivo dos
testes de analgesia.
As professoras Dra. Rejane Andrade de Carvalho e Dra. Marcia Martins Marques, pela
parceria nas análises in vitro de viabilidade celular.
Aos amigos conquistados: Evanimek Bernardo, Flávia Freitas, Ana Paula Justino e
Jéssica Fernandes por estarem sempre à disposição para me escutarem e me darem
conselhos.
Ao Luan Silveira Alves de Moura pela grande ajuda no momento inicial dos
experimentos químicos.
Aos amigos e amigas do LTT Igor, Kaline, Keila, Natália, Jéssica, Laís, Katherine,
Tamyris, Yasmine, Ticianne, Denise, Paulo, Daniel, Joherbson, Izaías, Bernardo,
Denise, Tâmara, Jussara, Bruno, Rayanna pelos momentos de alegria, descontração,
apoio e confiança.
Aos colegas do trabalho que sempre admiraram minha força de vontade em concluir
essa etapa importante na minha vida profissional, Luíz Oliveira, Francisca Gerusa, Ana
Kátia, Ilane de Souza, Rogério César e Adriano Marques.
Keywords: Syzigium aromaticum L.; clove oil; microemulsion; antioxidant effect; Cell
viability; antinociceptive activity.
LISTA DAS ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
A – Área
A/O – Água em óleo
BHA – Hidroxianilose butilado
BHL – Balanço hidrofílico-lipofílico
BHT – Hidroxitolueno butilado
c.d.l – Concentração de diluição limite
c.m.c – Concentração micelar crítica
C/T – Razão cotensoativo/tensoativo
CAT – Capacidade antioxidante total
CEUA – Comissão de ética no uso de animais
CG – Cromatografia gasosa
CG-DIC – Cromatógrafo com detector por ionização de chama
CG-EM – Cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massas
CONCEA – Conselho de controle da experimentação animal
DLS – Espalhamento de luz dinâmico
DPSC2 – Células tronco da polpa dentária
E – Energia
EDTA – Etileno diamino tetracético
EM – Espectrômetro de massa
ERMO – Espécies reativas do metabolismo do oxigênio
F – Força
FA – Fase água
FO – Fase óleo
Ɣ – Tensão superficial (mN/m)
h – Constante de Planck
K – Índice de constância
n – Índice de comportamento do fluido
O/A – Óleo em água
OCR-F – Óleo de cravo extraído a frio (por maceração)
OCR-Q – Óleo de cravo extraído a quente (via Soxhlet)
OG- Óleo de girassol
PEG – Polietilenoglicol
SDS – Dodecil sulfonato de sódio
SLS – Espalhamento de luz estática
SMEOCR – Sistema microemulsionado contendo óleo de cravo
T – Tensoativo
TCA – Ácido tricloroacético
Tp – Temperatura
Ve - Mobilidade eletroforética
XTT – (2,3-Bis-(2-metoxi-4-nitro-5-sulfofenil)-2H-tetrazolium-5-carboxanilida
γ – Taxa de cisalhamento
ΔG – Variação da energia livre de Gibbs
ΔH – Variação de entalpia
ΔS – Variação de entropia
ε0 – Permissividade elétrica do ar
εr – Constante dielétrica do meio
δ – Potencial Zeta
ε – viscosidade do meio de dispersão
µ – Viscosidade (cP)
μPL – Viscosidade plástica
ν – Frequência
ρ – Densidade (g/mL)
τ – Tensão de cisalhamento
τL – Limite de escoamento
LISTA DE FIGURAS
3.14 – ANTIOXIDANTE.............................................................................................. 50
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
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Introdução
corpo (Mendes-Ferrão, 1993; Shapiro et al., 1994; Cai; Wu, 1996; Chong et al., 1997;
Kaplan et al., 1999; Sousa et al., 2004; Oliveira et al., 2007; Agra et al., 2008;
Cavalcante, 2013; Pádua et al., 2013).
Diversas pesquisas vêm sendo realizadas visando à explicação de diversos tipos
de doenças que são geradas por inflamações no corpo humano, sendo que a vinculação
dos radicais livres com os processos inflamatórios tem sido uma alternativa de
explicação (Halliwell; Gutteridge, 1990; Halliwell, 1992).
Após o processo de redução dos radicais livres, eles podem promover
inflamações crônicas como doenças periodontais, gerando a gengivite ou periodontite,
ambas as doenças são responsáveis por causar perda dentária. Com a grande incidência
de enfermidades nos tecidos da cavidade oral, bem como as lesões traumáticas, há uma
necessidade de procura de novos biomateriais atuantes na odontologia e viabilidade
celular (Cohen, 1989).
No contexto biotecnológico em que se objetiva o carreamento de fármacos em
sistemas encapsuladores, destacam-se os sistemas microemulsionados por serem
sistemas de alta estabilidade capazes de solubilizar substâncias hidrofílicas ou lipofílicas
(sólidas ou líquidas), biodisponibilizando fármacos veiculados em baixas concentrações
(Martins; Veiga, 2002; Esposito et al., 2003).
No presente trabalho, a utilização do óleo de cravo da índia em sistema
microemulsionado baseia-se em estudos realizados com componentes bioativos, em que
foram ressaltados alguns fatores como a não oxidação do fármaco visando a
manutenção das suas propriedades biológicas, associado a uma propriedade de liberação
lenta e controlada (Martins; Veiga, 2002; Esposito et al., 2003).
Visando reduzir os danos gerados pelos radicais livres, no presente trabalho
destaca-se como objetivo geral a utilização de sistemas microemulsionados contendo
óleo de cravo da índia (SMEOCR) e seus sistemas derivados, como alternativa de
produto biotecnológico com ação antioxidante e antinociceptiva, bem como para
aplicação na viabilidade celular de células tronco de boca.
O descritivo desta tese foi desenvolvido em partes, de modo que os métodos de
extração do óleo de cravo da índia (por maceração e via Soxhlet) são apresentados
preferencialmente, seguido da caracterização e quantificação por CG-EM.
Sequencialmente, descreve-se a metodologia de encapsulamento do óleo de cravo
(obtido via extrações ou pelo uso de uma amostra comercial) em sistemas
microemulsionados do tipo O/A, contendo um tensoativo não iônico (Tween80) e água.
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Introdução
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CAPÍTULO 2 – OBJETIVOS
Objetivos
CAPITULO 2 – OBJETIVOS
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CAPÍTULO 3 - ASPECTOS TEÓRICOS E ESTADO DA
ARTE
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3.1.1 – Tensoativos
Cauda Cabeça
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As micelas podem ser do tipo direta, quando a fase contínua é a água e a fase
dispersa é o óleo (O/A) ou pode ser do tipo inversa, quando a fase contínua é o óleo e a
fase dispersa é a água (A/O), como mostrado na Figura 4.
(A) (B)
Fonte: Autor
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A concentração micelar crítica pode ser influenciada por alguns fatores, dos
quais tem-se a temperatura, estrutura do tensoativo, sais e não eletrólitos. Neste
contexto, a temperatura é um agente influenciador de mudanças da tensão superficial já
que atua nas forças intermoleculares. Com o aumento da temperatura a interação ou as
forças intermoleculares diminuem devido ao aumento da energia cinética. Quanto maior
a energia cinética nas moléculas superficiais, maior é a dinâmica entre essas moléculas e
as moléculas da solução, consequentemente menor tensão superficial (Holmberg et al.,
2002).
As estruturas dos tensoativos influenciam diretamente na c.m.c, pois, a
capacidade dos tensoativo de formarem micelas, dependerá dos seus grupos polares e
apolares. Conforme mude a calda (parte apolar), a c.m.c poderá aumentar ou diminuir,
assim como a mudança da cabeça (parte polar), a c.m.c também tende a mudar. Além da
temperatura e estrutura dos tensoativos, existem outros tipos de interferentes que podem
alterar a c.m.c, como eletrólitos e álcoois.
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3.5 – MICROEMULSÃO
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em que a fase menos densa é o óleo e a fase mais densa é a microemulsão, o sistema é
classificado como Winsor I (WI). Se o sistema bifásico for composto pela
microemulsão, fase menos densa e água, fase mais densa, o sistema é classificado como
Winsor II (WII). Caso o sistema seja trifásico composto pelo óleo, microemulsão e
água, é classificado como Winsor III (WIII). Se o sistema for formado por somente uma
única fase, é classificado como Winsor IV (WIV) ou região de microemulsão.
A – Água
M – Micro emulsão
O – Fase óleo
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Sendo que ΔG1 é a variação da energia livre devido a dispersão das gotículas no
meio contínuo e adsorção dos tensoativos na interface, e ΔG2 a variação da energia livre
devido a tensão interfacial e a área das microgotículas (ɣΔS), em que ɣ é a tensão
interfacial e ΔS a área interfacial.
Santos, 1994, apresentou um modelo em que a tensão superficial é positiva, ou
seja, ɣ 0, mas ΔG2 >0.
Desta forma, |ΔG1| > |ΔG2|, sendo que ΔG1<0, ou seja, ΔG<0.
Tomando como base a relação entre a energia livre de Gibbs e a constante de
equilíbrio, obtém-se a Equação 2 (Holmberg et al., 2002; Daltin, 2011; Dubey, 2011;
Teixeira, 2012c).
3.6.1 – Temperatura
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irá aumentar a região da fase óleo, se tornando Winsor III, e com o passar do tempo, a
região aquosa desaparecerá totalmente enquanto a fase óleo aparecerá totalmente,
mudando-se para região de Winsor I como pode ser observado na Figura 8 (Barros
Neto, 1996).
Nem todos os tensoativos possuem o mesmo comportamento com relação a
temperatura. Existem aqueles cuja solubilidade aumenta, como os tensoativos iônicos, e
existem aqueles cuja solubilidade diminui como os tensoativos não iônicos, pois,
enquanto os tensoativos iônicos dependem da força de atração entre as cargas
superficiais existentes em sua cabeça, com a água, o tensoativo não iônico depende da
força de atração entre as moléculas de água e os átomos polares que se encontram
parcialmente carregados (com cargas formais). No caso do oxigênio em cadeia
polioxietilênica, a carga formal tem maior representatividade em função deste átomo ser
muito eletronegativo (Daltin, 2011; Teixeira, 2012c).
3.6.2 – Salinidade
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δ = 4πεVe (4)
εrε0
em que δ = potencial Zeta; ε = viscosidade do meio de dispersão; Ve = mobilidade
eletroforética; εr = Constante dielétrica do meio e ε0 = Permissividade elétrica do ar
(8,854 .10-12 C²J-¹m-¹)
3.8.1 – Densidade
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3.8.3 – Reologia
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deformação ocorre de forma irreversível de tal forma que a energia cedida é dissipada
em forma de calor (Barros, 2014).
Em relação aos corpos reais, os sólidos sofrem deformações irreversíveis,
enquanto que os fluidos apresentam a tendência do comportamento ficar entre viscoso e
elástico, sendo conhecido como viscoelástico (Barnes, 1994; Barros, 2014).
A viscosidade de um líquido depende de duas variáveis, a tensão de
cisalhamento e taxa de cisalhamento. A tensão de cisalhamento é definida como sendo a
força (F) aplicada tangencialmente em uma área (A) que corresponde a interface entre a
placa, ou cilindro responsável pela aplicação do cisalhamento, e o líquido. Mantendo-se
a velocidade de escoamento constante, controla-se a resistência interna do líquido, ou
melhor, a sua viscosidade (Scharamm, 2006; Barros, 2014). A Equação 5 representa a
tensão de cisalhamento que é a relação entre a força aplicada e a área (Machado, 2002).
( ) ( )
= = Pa [Pascal] (5)
( )
= = s-1 (6)
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alta, variando de acordo com as características dos ácidos graxos. Por esta razão, a
viscosidade aumenta de acordo com o tamanho da cadeia das moléculas que compõem
os ácidos graxos e diminui com o aumento do grau de instauração (Jorge, 2009).
Pode-se relacionar a tensão de cisalhamento com a taxa de cisalhamento. Para os
fluidos em que essa relação se comporta como constante, são denominados de
Newtonianos, e para os fluidos que essa relação não apresenta comportamento
constante, são chamados de fluidos não Newtonianos. A classificação desse fluido é
feita conforme o aspecto da curva de fluxo e a correlação de acordo com o modelo
matemático (Souza, 2013). Esta ilustrada na Figura 9 a seguir, o comportamento
reológico para os fluidos independente do tempo.
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μpl . ɣ + 1 (7)
K . ɣn (8)
sendo ɣ = 0 para ≤ 0
3.9 – PETROOXY
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A espectroscopia Raman é uma técnica que utiliza uma fonte de luz incidente em
um objeto que é espalhado por ele gerando luz de mesma energia ou de energia. Tem
grande importância, pois, pode-se ter muitas informações importantes sobre a
composição química do objeto a partir da diferença de energia (Kimura et al., 1993).
A espectroscopia Raman passou a ser mais conhecida após sua utilização para
resolução de problemas que envolvem a arte e a arqueologia (Edwards; Vandenabeele,
2016). Atualmente é muito utilizada na determinação da natureza de pigmentos em
papiros (Boutaine, 2006), manuscritos (Asman et al., 1984), pinturas (Asman, 1988) e
cerâmicas (Zafiropoulos et al., 1991). Com a sua utilização para esses fins, a técnica
passou a ser reconhecida como a mais eficaz no estudo de bens culturais, pois é
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sensível, reprodutível, não destrutiva e pode ser utilizada para medidas in situ de
componentes com dimensões de cerca de 1 μm (Edwards; Vandenabeele, 2016)
Um feixe de radiação laser (monocromático) de baixa potência é incidido para
iluminar pequenas áreas do objeto em estudo, e após a incidência sobre a área definida,
é espalhado em todas as direções, sendo que uma fração do feixe é incidida
inelasticamente com frequência diferente. Esta energia pode ser definida pela Equação
10 (Pham-Huy et al., 2008).
Quando a energia espalhada é igual a energia incidente, o espalhamento é
chamado de elástico e geralmente não se tem interesse, porém, quando a energia
espalhada é diferente da energia incidente, o espalhamento é chamado de inelástico e
E = hν (10)
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da amostra entre uma fase estacionária (sólida ou líquida) e uma fase móvel (gasosa)
(Lindhe, 1999).
A espectrometria de massas (EM) é uma técnica não espectroscópica, pois não
envolve interação da luz com a matéria, porém, é uma técnica bastante importante na
identificação de compostos desconhecidos.
O princípio básico da técnica de espectrometria de massas é formar íons de
compostos inorgânicos ou orgânicos, separar esses íons pela sua razão massa/carga
(m/z) e detectar qualitativamente e quantitativamente a abundância de suas razões m/z
(Lindhe, 1999).
Ambas as técnicas aliadas são capazes de fornecer dados relacionados à
característica físico-química da amostra e estrutura química analisada, tendo dessa
forma um resultado irrefutável o que é de suma importância para o pesquisador. O CG
associado à EM fornece melhores resultados, enquanto o CG separa os componentes de
uma mistura, o EM fornece informações estrutural sobre cada um deles. Quando
utilizados em conjunto, fornecem dados muito importantes quantitativos quando os
padrões de concentração conhecida são utilizados com a amostra desconhecida (Cohen
et al., 2001).
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interior do estado de São Paulo e no sul da Bahia possuem clima favorável para plantio,
sendo estas regiões as que mais produzem o cravo da índia (Costa et al., 2011).
O cravo da índia desenvolve melhor nas regiões em que a precipitação pluvial
anual é superior a 1500 mm e distribuída de forma regular e uniforme durante todo ano.
Os limites térmicos mais favoráveis para o desenvolvimento da planta ocorrem em
temperaturas entre 22 °C - 25 °C, máximas entre 24,8 °C - 31,8 °C e mínimas entre 15
°C - 22 °C (Cunha, 1950; Maistre, 1969).
Figura 10 – Fotos do craveiro da índia (A), botão floral (B), fruto do craveiro (C) e
botão floral seco (D).
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3.14 – ANTIOXIDANTE
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eventos biológicos, sua relação com doenças são pouco divulgadas (Halliwell;
Gutteridge, 1990; Ferreira; Matsubara, 1997).
Por mais que os radicais livres estejam associados a doenças, sua formação nem
sempre é prejudicial. Como por exemplo na sua atuação contra infecção, quando as
bactérias estimulam os neutrófilos a produzirem espécies reativas com a finalidade de
destruírem microorganismos (Floyd, 1990; Hatherill et al., 1991).
A propriedade catalítica dos metais nas reações que levam a lesão oxidativa,
encontra-se confirmada através de mecanismos de ação. A importância dos metais na
formação in vitro dos radicais livres é confirmada pelas reações de Fenton e de Haber-
Weiss, que se encontram descritas abaixo (Dunford, 1987; Gutteridge, 1987; Halliwell;
Gutteridge, 1990; Simões; Spitzer, 2004).
Na reação de Fenton, o íon Fe2+ é oxidado a íon Fe3+ pelo o oxigênio molecular
formando o radical superóxido, que por sua vez, reage com o íon hidrogênio
regenerando o oxigênio molecular e formando peróxido de hidrogênio, que na
sequência, reage com o Fe2+ oxidando o mesmo a Fe3+, com formação do íon hidroxila e
radical hidroxila.
O cobre pode também atuar como agente catalisador nas reações de Haber-
Weiss Entretanto, o ferro é o metal mais pesado e abundante no organismo e está
biologicamente mais capacitado para catalisar as reações de oxidação de biomoléculas,
como destacado a seguir (Miller; Aust, 1991).
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( )
Viabilidade celular (% de células vivas) (11)
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regiões dos efetores periféricos em contraposição a baixos níveis séricos dos mesmos
(Mccleane, 2007).
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índia (CBE) e diluição de 20 vezes CBE (CBE20). Para GSE e CBE, utilizaram uma
concentração de 0,1 g/mL, enquanto que para CBE20, utilizou-se 1 mL de CBE e 19
mL de água destilada. Todos extratos foram analisados quanto ao conteúdo fenólico
total, atividade de DPPH e capacidade quelante Fe2+. Comparativamente, observou-se
que a amostra CBE apresentou melhor atividade nos testes fenólicos totais, DPPH e
atividade quelante do íon Fe2+ do que o GSE. Concluiu-se que a utilização de GSE e
CBE20 retardaram o aumento de peróxido e ácido leobarbiturico, protegeram com
reduções de brilho, vermelhidão, teor de proteína solúvel em solução e grupo sulfidrilo
total. Houve a prolongamento por 3 dias úteis na prateleira dos filetes de carpa em
comparação com o controle. A lata eficiência dos extratos de sementes de uva e cravo
correlacionaram-se com os fenólicos totais, poder de quelação de Fe2+ e atividade de
remoção de DPPH. Observou-se que o efeito de ambos extratos sobre a oxidação
lipídica foi mais significativa do que o efeito sobre a oxidação das proteínas. Desta
forma, sugere-se que GSE e CBE20 podem ser utilizados como antioxidantes naturais
para prevenção a oxidação de lipídeos e proteínas prolongando a vida útil dos filetes de
carpa em ambiente refrigerado (Shi et al., 2014).
Vários estudos foram realizados com a Syzygium aromaticum L., dentre eles, a
aplicação na colonização intestinal microbiana, morfologia jejunal e competência
imunológica de galinhas poedeiras que receberam dietas em diferentes concentrações.
Foram utilizadas 160 galinhas com 43 semanas de idade, que foram submetidas a dietas
contendo broto de cravo em proporções específicas, com período de duração variada,
que em alguns casos atingiram 70 dias. Paralelamente, realizou-se estudo in vitro do
óleo essencial utilizado nas dietas, tendo sido observado atividade antioxidante capaz de
inibir 10 vezes mais o radical DPPH do que a vitamina E. As análises in vivo mostraram
que a adição do cravo da índia nas dietas das galinhas diminuiu a relação heterófila para
linfócitos e aumentou a quantidade de anticorpos secundários contra o eritrócito de
ovelha. Nas dietas, foi utilizado também, suplementação com óleo de peixe isolado ou
em mistura com cravo da índia, tendo sido observado que houve diminuição
significativa das bactérias Escherichia coli e Salmonella. A adição do cravo da índia
(em uma concentração de 2%) provocou nos ovos das galinhas, aumento da
viscosidade, resistência da casca e modificação no teor das gemas. Concluiu-se que os
efeitos dos componentes bioativos dos botões de cravo da índia e dos ácidos graxos
poli-insaturados podem ter atuado na melhoria do desempenho das galinhas poedeiras,
fortalecendo suas funções imunológicas (Taheri Gandomani et al., 2014).
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se variou a concentração de Smix (1:1, 2:1, 3:1, 1:2 e 1:3). Para cada diagrama houve
ainda, uma variação de fase óleo e Smix. De acordo com os resultados, observou-se
formação de formulado do tipo nanoemulsão que foi caracterizada pelo tamanho de
gotícula (53,11±3,13 nm), índice de polidispersão (0,335±0,008) e fluxo transdérmico
(12,65±1,6 μg/cm²/h). Foi revelado através da microscopia confocal de varredura a
laser, que houve uma penetração mais eficaz na pele, além disso, foi comprovado
através do teste in vivo que a formulação apresentou aumento na biodisponibilidade,
cerca de 1,23 vezes em comparação com a formulação oral, devido a uma melhor
permeação através da pele do rato. Com base nestes resultados, os autores concluíram
que a formulação nanoemulsionada proposta, pode vir a ser utilizada como forma de
dosagem anti-hipertensiva para administração transdérmica (Aqil et al., 2016).
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bons efeitos da sua aplicação. O óleo de cravo é utilizado como anestésico para dentes
humanos, tem boa segurança para anestesia da carpa e não afeta o consumidor.
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CAPITULO 4 – METODOLOGIA EXPERIMENTAL
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Metodologia Experimental
4.2 – EQUIPAMENTOS
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Metodologia Experimental
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Metodologia Experimental
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Metodologia Experimental
sintético 5,0 foram utilizados para a queima dos eluatos, na temperatura de 300 °C. As
diferenças de potencial foram analisadas pelo computador do Cromatógrafo Thermo,
gerando sinais que foram convertidos no cromatograma, com picos (assinalados de
acordo com tempos de retenção específicos, no sistema cromatográfico) com área de
cada pico correspondente à intensidade do sinal gerado no detector, e expresso como
percentual em relação ao total integrado das áreas maiores de 0,2%.
No cromatógrafo utilizando o detector de espectrometria de massas Shimadzu
(modelo GC-MS-QP 2010 plus), os eluatos ao deixarem a coluna cromatográfica, foram
injetados no detector e ionizados por impacto de elétrons com energia de 70 eV, sendo
em seguida fragmentados e separados em sistema quadrupolo com varredura na faixa
entre 40 e 600 uma.
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Metodologia Experimental
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Metodologia Experimental
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Metodologia Experimental
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Metodologia Experimental
ferrozina (0,2 mL, 5 mM) são agitadas e incubadas por 10 minutos à temperatura
ambiente (Fluxograma 2). As absorb ncias das soluções são medidas a 562 nm. A
habilidade, das frações, em quelar o on ferro é calculada pela utilização da Equação
(12).
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Metodologia Experimental
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Metodologia Experimental
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Metodologia Experimental
4.3.5.1.7 – Petrooxy
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Metodologia Experimental
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Metodologia Experimental
acético a 1,2% consiste em um método muito sensível, que utiliza um estímulo nocivo
mínimo, podendo ser utilizado para analgésicos mais fracos. Neste modelo, a dor é
gerada indiretamente, via mediadores endógenos como bradicinina, serotonina,
histamina, substância P e prostaglandinas, que estimulam os neurônios nociceptivos
periféricos que são sensíveis a analgésicos narcóticos e anti-inflamatórios não esteroides
(AINES) (Collier et al., 1968; Deraedt et al., 1980).
Seguindo a metodologia descrita por Koster et al. (1959), com adaptações em
função da veiculação do óleo de cravo em sistemas com diferentes extrações deste óleo
SMEOCR-2,5Q (extração via Soxhlet) e SMEOCR-2,5F (extração por maceração),
foram utilizados grupos experimentais de pelo menos 6 camundongos com pré-
tratamento pela via oral (v.o) com veículo (controle negativo), SMEOCR-2,5Q (251,8
mg/kg), SMEOCR-2,5F (252,24 mg/kg) e a indometacina (10 mg/kg), utilizada como
controle positivo do teste.
As contorções abdominais, consideradas como contrações da parede abdominal
seguidas por extensão de pelo menos uma das patas posteriores (Vacher et al., 1964),
foram contadas cumulativamente por 30 minutos. Para isso, os camundongos foram
colocados individualmente em gaiolas de poliuretano, com um período de adaptação
prévia de 15 minutos. Os resultados foram expressos como as médias dos números de
contorções abdominais acumuladas durante os 30 minutos de avaliação experimental ou
como porcentagem de inibição das contorções, comparativamente ao grupo controle.
Toda metodologia está resumida no Fluxograma 7.
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Capitulo 5 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
Resultados e Discussão
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Resultados e Discussão
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Resultados e Discussão
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Resultados e Discussão
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Resultados e Discussão
SMEOCR-2C (2% de fase óleo, comercial), SMEOCR-2Q (2% de fase óleo, extração à
quente), SMEOCR-2F (2% de fase óleo, extração à frio) e SMEOCR-3Q (3% de fase
óleo, extração à quente). Os cromatogramas dos óleos analisados encontram-se no
Anexo 1.
Tabela 6 – Análise química comparativa entre as composições dos óleos OCR-C, OCR-
F e OCR-Q avaliada via dados de CG-EM
Identificação OCR-C OCR-F OCR-Q
Constituintes TR Concentração TR Concentração TR Concentração
% % %
Eugenol 4,79 15,15 4,79 41,23 4,79 63,09
M-eugenol 5,24 5,56 5,23 5,44 5,23 11,10
Acetato de - - 6,76 14,68 6,67 4,55
eugenol
O. cariofileno 7,73 0,47 7,73 6,85 7,73 0,42
β-cariofileno 5,66 1,20 5,66 16,83 5,66 18,53
α-humuleno - - - - 6,07 2,09
α-copaeno - - 5,09 0,41 - -
α-farneseno - - 6,48 0,18 - -
γ-cadineno - - 6,84 0,18 - -
Constituintes 80,73% 87,53% 99,78%
identificados
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Resultados e Discussão
Fonte: Autor
A partir dos diagramas de fases ternário (Figura 13) foram preparados sistemas
derivativos com a seguinte composição básica: Tween 80 (14%), fase óleo (Syzigium
aromaticum L.) na faixa 1% a 3% e água destilada, na faixa de 83% a 84%. Na Tabela 7
encontram-se os descritivos da composição de cada sistema derivativo de SMEOCR.
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Resultados e Discussão
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Resultados e Discussão
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Resultados e Discussão
Figura 14 – Espéctros Raman para: a) óleo de cravo extraído via Soxhlet; b) óleo
de cravo extraído por maceração; c) SMEOCR-3Q; d) SMEOCR-2Q e e) SMEOCR-2F
Fonte: Autor
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Resultados e Discussão
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Resultados e Discussão
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Resultados e Discussão
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Resultados e Discussão
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Resultados e Discussão
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Resultados e Discussão
5.5.5 – Densidade
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Resultados e Discussão
contendo fase óleo OCR, consiste apenas no método de extração do óleo, estando a fase
tensoativa e a fase óleo com percentuais fixos.
98
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Resultados e Discussão
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Resultados e Discussão
De acordo com os valores descritos na Tabela 14, com exceção dos sistemas
SMEOCR-2,5F, SMEOCR-2,5Q e SMEOCROG-1F, observa-se que a maioria dos
sistemas a base de OCR, apresentam carga superficial positiva. No entanto, em termos
modulares, para todos os sistemas, não há variação estatisticamente significante.
Portanto, para estes sistemas, o potencial Zeta, independe do tipo de extração (a quente
ou a frio), com fase óleo variando em valores percentuais 1% - 3%, estando com OCR
ou em mistura com óleo de girassol (OCR + OG, 1:1), os sistemas microemulsionados a
base de Syzigium aromaticum L. apresentam o mesmo padrão de estabilidade.
A eficácia farmacológica dos sistemas SMEOCR-2C, SMEOCR-2F, SMEOCR-
2Q, SMEOCR-2,5F, SMEOCR-2,5Q, SMEOCR-3Q, SMEOCROG-1F e SMEOCROG-
1Q, foi avaliada via análises in vitro antioxidante, tais como: capacidade antioxidante
total (CAT), efeito quelante do íon ferro, efeito quelante do íon cobre, poder redutor de
íon ferro, sequestro de radicais hidroxilas e sequestro de radical superóxido em
experimentos antioxidante; bem como na viabilidade de células tronco da polpa dentária
(Dental PulpStemCells). Experimento in vivo de dor (efeito antinociceptivo) também foi
avaliado, para dois destes sistemas (SMEOCR-2,5Q e SMEOCR-2,5F).
100
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Resultados e Discussão
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Resultados e Discussão
OH
(I) OH OH OH
(a)
O O O
(a.1) (a.2)
(b) H
Ar OH
Ar (I)
(b.2) O
(b.1)
(a.3)
OH OH
O O
(b.3) (b.4)
OH
(I) (b.1)
O
(b.5)
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Resultados e Discussão
103
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Resultados e Discussão
100,00
80,00
Atividade da CAT (%)
60,00
40,00
0,00
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Resultados e Discussão
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Resultados e Discussão
100
Atividade de quelação do íon Fe2+ (%)
90
80
70
60
50
40
30
20
26,94 29,18 22,69 23,83
10 20,37 20,25
0
106
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Resultados e Discussão
100
Atividade de quelação do íon Cu2+
90
80
70
60
50
40
30
20
10 18,84 15,72
12,88 10,61 12,31
0 0
O íon ferro é reduzido de Fe+3 em Fe+2 pelas amostras SMEOCR que são
compostos antioxidantes. Essa capacidade redutora, in vitro é avaliada pela formação de
um complexo chamado de azul de prússia {Fe4[Fe(CN)6]3} entre o cloreto de ferro e a
espécie Fe+2, sendo a sua atividade justificada pela absorbância do mesmo (Costa et al.,
2010). Neste modelo experimental, todos os sistemas com exceção dos SMEOCR-2C e
SMEOCROG-1F apresentaram poder redutor abaixo de 100% (Figura 20). O destaque
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Resultados e Discussão
vai para o sistema preparado com óleo de cravo extraído à quente (via Soxhlet):
SMEOCR-2Q (115,72%).
Figura 20 - Atividade antioxidante sobre o poder redutor de íons ferro, dos sistemas
derivados de SMEOCR preparados com óleos obtidos de Syzigium aromaticum L., em
diferentes tipos de extrações
140,00
120,00
100,00
80,00
60,00 115,72
107,17 106,25 103,96
40,00 90,75
20,00
24,72
0,00
Neste modelo observou-se ainda, que quanto menor a concentração da fase óleo
nos sistemas SMEOCR-2C, SMEOCROG-1F e SMEOCROG-1Q, menor é a atividade
antioxidante em relação à redução do Fe+3 em Fe+2, devido a disponibilização eletrônica
proveniente dos pares de elétrons não ligantes dos grupos hidroxila (OH fenólico) e
metoxila (ROCH3) da molécula de eugenol.
Comparando a atividade antioxidante dos sistemas de microemulsão com os
extratos etanólico e aquoso do trabalho de El-Maati et al., 2016 cujos ambos os extratos
se encontram em uma concentração de 100 mg/mL, apresentaram atividade antioxidante
do poder redutor de 160% para o alcoólico e 120% para o aquoso, enquanto o sistema
SMEOCR-2Q com uma concentração de 0,5 mg/mL apresentou uma atividade de
115,72%, ou seja, mesmo que o SMEOCR-2Q apresente uma concentração 200 vezes
menor que os extratos, a atividade antioxidante sobre o poder redutor foi ótima, pois, foi
15,72% maior que o controle. Isso indica que mesmo encapsulado, o óleo de cravo tem
a capacidade reduzir o Fe3+ através da doação eletrônica.
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Resultados e Discussão
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Resultados e Discussão
100
Atividade em radicais hidroxilas (%)
90
80
70
60
50 99,58
40
72,18
30 60,19
20 42,51 42,89
10
0 0
110
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Resultados e Discussão
111
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Resultados e Discussão
1000
950
900
Pressão (KPa)
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Resultados e Discussão
SMEOCROG-1Q
Sistemas derivados de SMEOCR
SMEOCROG-1F
SMEOCR-3Q
SMEOCR-2Q
SMEOCR-2F
SMEOCR-2C
Controle B
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Resultados e Discussão
Tabela 16 - Testes das contorções abdominais induzida pelo ácido acético a 1,2%
114
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Resultados e Discussão
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CAPÍTULO 6 – CONCLUSÕES
Conclusões
CAPÍTULO 6 – CONCLUSÕES
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Conclusões
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Conclusões
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135
Ewerton Richard Fernandes Teixeira / 2017
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136
Ewerton Richard Fernandes Teixeira / 2017
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2228-7949.
137
Ewerton Richard Fernandes Teixeira / 2017
ANEXOS
Anexos
ANEXOS
Anexo 1 – Espectros de CG-EM para os óleos de cravo comercial, extraído a frio e
extraído a quente.
Cromatograma OCR-C
Cromatograma OCR-F
139
Ewerton Richard Fernandes Teixeira / 2017
Anexos
Cromatograma OCR-Q
140
Ewerton Richard Fernandes Teixeira / 2017
Anexos
SMEOCR-3Q
100
Tensão superficial (mN/m)
y = -23,418x - 21,655
80
R² = 0,9633
60
40
y = 5,0566x + 59,348
20
R² = 0,7726
0
-4 -3,5 -3 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0
Log da concentração
SMEOCR-2C
100
Tensão superficial (mN/m)
80 y = -23,712x - 18,687
R² = 0,9713
60
40
y = -3,1452x + 43,416
20 R² = 0,8565
0
-4 -3,5 -3 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0
Log da concentração
SMEOCR-3Qa
100
Tensão superficial (mN/m)
40
y = 5,5804x2 + 23,159x + 68,492
20
R² = 0,8304
0
-4 -3,5 -3 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0
Log da concentração
141
Ewerton Richard Fernandes Teixeira / 2017
Anexos
SMEOCR-2F
100
Tensão superficial (mN/m)
80
60
2
40 y = -17,976x - 134,3x - 176,58
R² = 0,9874
20
y = 13,483x2 + 49,724x + 88,542
0 R² = 0,9835
-4 -3,5 -3 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0
Log da concentração
SMEOCR-3Qa1
100
Tensão superficial (mN/m)
80
60
40 y = -26,766x - 11,062
R² = 0,9407 y = 7,9475x + 63,78
20 R² = 0,8799
0
-3,5 -3 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0
Log da concentração
SMEOCR-2F1
100
Tensão superficial (mN/m)
80
0
-4 -3,5 -3 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0
Log da concentração
142
Ewerton Richard Fernandes Teixeira / 2017
Anexos
SMEOCROG-1Q
80 y = 1,7319x2 - 11,2676x - 3,9496
Tensão superficial (mN/m)
R² = 0,9880
60
40
y = 0,7111x2 + 0,9591x + 41,889
20 R² = 0,8925
0
-5 -4 -3 -2 -1 0
Log da concentração
80 SMEOCR-2FOG
70
Tensão superficial (mN/m)
60
50
y = 1,8052x2 - 4,1674x + 31,515
40 R² = 0,9897
30 y = 2,7373x2 + 4,5642x + 47,663
R² = 0,9673
20
10
0
-4 -3,5 -3 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0
Log da concentração
143
Ewerton Richard Fernandes Teixeira / 2017
Anexos
SMEOCR-3Q
Tensão de cisalhamento (Pa)
100
80
60
40
20
0
0 100 200 300 400 500 600
Taxa de cisalhamento (1/s)
SMEOCR-2C
100
Tensão de cisalhamento (Pa)
80
60
40
20
0
0 200 400 600 800 1000 1200
Taxa de cisalhamento (1/s)
SMEOCR-3Qa
100
Tensão de cisalhamento (Pa)
80
60
40
20
0
0 200 400 600 800 1000 1200
Taxa de cisalhamento (1/s)
144
Ewerton Richard Fernandes Teixeira / 2017
Anexos
SMEOCR-2F
100
Tensão de cisalhamento (Pa)
80
60
40
20
0
0 200 400 600 800 1000 1200
Taxa de cisalhamento (1/s)
SMEOCR-3Qa1
100
Tensão de cisalhamento (Pa)
80
60
40
20
0
0 200 400 600 800 1000 1200
Taxa de cisalhamento (1/s)
SMEOCR-2F1
100
Tensão de cisalhamento (Pa)
80
60
40
20
0
0 200 400 600 800 1000 1200
Taxa de cisalhamento (1/s)
145
Ewerton Richard Fernandes Teixeira / 2017
Anexos
SMEOCROG-1Q
100
Tensão de cisalhamento (Pa)
80
60
40
20
0
0 200 400 600 800 1000 1200
Taxa de cisalhamento (1/s)
SMEOCR-2FOG
100
Tensão de cisalhamento (Pa)
80
60
40
20
0
0 200 400 600 800 1000 1200
Taxa de cisalhamento (1/s)
146
Ewerton Richard Fernandes Teixeira / 2017
Anexos
SMEOCR-2C
10,0
9,0
8,0
Viscosidade (cP)
7,0
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
0 100 200 300 400 500
Taxa de cisalhamento (1/s)
SMEOCR-2F
18,0
16,0
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
0 100 200 300 400 500
SMEOCR-2Q
25,0
20,0
Viscosidade (cP)
15,0
10,0
5,0
0,0
0 100 200 300 400 500
Taxa de cisalhamento (1/s)
147
Ewerton Richard Fernandes Teixeira / 2017
Anexos
250,0
SMEOCR-2,5F
200,0
Viscosidade (cP)
150,0
100,0
50,0
0,0
0 100 200 300 400 500
Taxa de cisalhamento (1/s)
SMEOCR-2,5Q
120,0
100,0
Viscosidade (cP)
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
0 100 200 300 400 500
Taxa de cisalhamento (1/s)
SMEOCR-3Q
250,0
200,0
Viscosidade (cP)
150,0
100,0
50,0
0,0
0 100 200 300 400 500
Taxa de cisalhamento (1/s)
148
Ewerton Richard Fernandes Teixeira / 2017
Anexos
SMEOCROG-1F
7,0
6,0
VIscosidade (cP)
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
0 100 200 300 400 500
Taxa de cisalhamento (1/s)
SMEOCROG-1Q
7,0
6,0
Viscosidade (cP)
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
0 100 200 300 400 500
Taxa de cisalhamento (1/s)
149
Ewerton Richard Fernandes Teixeira / 2017