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BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA POPULAR DE MOÇAMBIQUE
SUPLEMENTO
SUMÁRIO Art 2 As companhias distribuidoras ficam autorizadas
a proceder à cobrança de um adicional de 0,60 MT/litro
Conselho de Ministros nas seguintes vendas
Decreto n.o 15/87:
a) Nas vendas de gasoleo ao domicilio efectuadas nas
Fixa novos preços de venda de comubstiveis líquidos a granel zonas urbanas em que existem instalações cen
da PETROMOC, E E à porta da refinaria às companhias
distribuidoras e nas unidades indicadas trais de armazenagem a granel,
b) Nas vendas de gasolina ao domicilio realizadas nas
Decreto n.° 16/87:
mesmas zonas urbanas, com excepção das efec-
Aprova o Regulamento da Lei de Terras tuadas nas zonas urbanas de Maputo, Matola,
Beira e Manga
Art 3 - 1 São fixados os seguintes valores máximos das
CONSELHO DE MINISTROS margens brutas de comercialização a praticar pelos reven-
Decreto n.° 1 5 / 8 7 dedores por cada litro do produto
de 15 de Julho a) Para as zonas urbanas das capitais das províncias
de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala, Manica e
Os combustíveis líquidos além de constituírem um bem Áreas de Matola, Manga e Postos de revenda si-
escasso, têm um custo elevado no mercado internacional tuadas ao longo das estradas principals destas
Considerando o elevado peso da componente em moeda províncias
externa no cálculo e definição dos preços dos produtos de-
rivados do petroleo e que a partir de 27 de Junho foram in- Gasolina normal 13,30 MT/litro
troduzidas as novas taxas de câmbio, torna-se necessário Gasolina super 16 00MT/litro
proceder à revisão dos preços fixados pelo Decreto no 12/ Gasoleo 7,50 MT/litro
/87, de 2 de Fevereiro b) Para as zonas urbanas das cidades das províncias
Por outro lado, tendo em conta a necessidade de ajusta-
mentos de preços por localidade em função das vias de de Tete, Zambézia, Nampula, Cabo Delgado,
transporte a utilizar, e indispensável que o processo legal dc Niassa e para todas as localidades das províncias
alteração dos respectivos preços se possa efectuar duma for- de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala e Manica,
ma mais expedita do que a exigida pelo decreto anterior que não estão incluídas na alínea anterior
Nestes termos e ao abrigo do artigo 2 do Decreto n ° 10/ Gasolina normal 13,80 MT/litro
/82, de 22 de Junho, o Conselho de Ministros decreta Gasolina super 16,30 MT/litro
Artigo 1 São fixados os seguintes preços de venda a gra- Gasoleo 7,80 MT/litro
nel c) Para as localidades das províncias de Tete, Zambé-
a) Da PETROMOC, E E , a porta da refinaria as com- zia, Nampula, Cabo Delgado e Niassa, que não
panhias distribuidoras e nas unidades indicadas estejam incluídas na alínea anterior
Gasolina normal 171,50 MT/litro Gasolina normal 14,30 MT/litro
Gasolina super 205,60 MT/litro Gasolina super 16 40MT/litro
Gasoleo 98,20 MT/litro Gasoleo 7,90MT/litro
b) Das companhias distribuidoras a porta das suas ins-
talações oceânicas e nas unidades indicadas 2 Poderão as margens máximas de comercialização fixa-
Gasolina normal 187,00 MT /litro das no corpo deste artigo serem acrescidas do adicional de
Gasolina super 224,40 MT/litro 0,60 MT/litro, fixado no artigo 2, quando os revendedores
Gasoleo 107,10 MT/litro procederem ao levantamento directo dos produtos nas zonas
urbanas em que as companhias distribuidoras possuam ins- Agregado familiar
talações de armazenagem a granel. Conjunto de pessoas que, vivendo no mesmo núcleo ha-
3. O disposto no número Ulterior não t aplicável relativa- bitacional sob a autoridade do chefe de família, casado ou
mente ao petróleo de iluminação. em união de facto, os seus descendentes, ascendentes, cola-
Art 4 Todas as futuras alterações aos preços por loca- terais de uma ou de outra parte e os eventuais filhos man-
lidade, para todos os produto) refinados do petróleo serão tenham laços resultantes de uma vida comum, formam uma
estabelecidas por despacho do Ministério da Indústria e familia.
Energia.
Art 5 Sãorevogadostodos os preços fixados no Decreto Areas livres
n ° 12/87, de 2 de Fevereiro, bem como todas as disposi-
ções nele contidas, que contrariem o disposto no presente Aquelas que sejam como tal identificadas pelos Serviços
decreto. de Geografia e Cadastro, por não estarem abrangidas por
Art. 6 Este Decreto entra em vigor a partir de 13 de qualquer outra licença de uso, por zona de protecção par-
Julho de 1987. cial ou total ou por qualquer outro impedimento legalmente
fundamentado, de acordo com o estabelecido no artigo 28.
Aprovado pelo Conselho de Ministros
Publique-se Bloco
O Primeiro-Ministro, Mário Fernandes da Graça Ma- Conjunto de parcelas de terreno considerado num plano.
chungo. Certificado
Registo feito pela autoridade administrativa do distrito
Decreto n.o 16/87 em face da declaração do chefe do agregado familiar em
de 15 de Julho que se descreve e se procura localizar e identificar as por-
ções de terreno que explora ou ocupa com carácter perma-
A Constituição da República, no seu artigo 8, estabelece nente, mencionando:
que a terra e os recursos naturais situados no solo e no sub-
so , nas águas territoriais e na plataforma continental de
Moçambique, são propriedade do Estado, competindo-lhe
determinar as condições do seu aproveitamento e do seu
uso
Com a promulgação do regime de uso e aproveitamento
da terra pela Lei n.° 6/79, de 3 de Julho, foram lançadas
as regras fundamentais para a ocupação económica dos so- Construção
los e para a preservação e conservação dos recursos natu-
Edifício, muro, canal ou outra obra, concluída ou ainda
rais renováveis
em construção.
A experiência de trabalho acumulada nos doze anos de
Independência Nacional, e em particular, no quadro da im- Demarcar
plementação das Directivas do I V Congresso do Partido Acção de definir, com os meios técnicos disponíveis, os
Frelimo, exige a atribuição e descentralização de competên- limites de talhão, parcela ou porção de terra para passagem
cias para conceder o direito de uso e aproveitamento da de titulo ou definição de zonas de protecção, com o dia-
terra para os diversos fins da actividade económica e social grama das coordenadas dos vértices
e para assegurar a preservação e conservação dos recursos
naturais mediante estabelecimento de zona de protecção de Empresa de economia mista
solos, águas, flora e fauna
Assim, ao abrigo do disposto na alínea a) do artigo 31 da Empresa cujos capitais são em parte do Estado e em
Lei no 6/79, de 3 de Julho, e aprovado o Regulamento da parte privados, nacionais ou estrangeiros
Lei de Terras, em anexo, que faz parte integrante deste de-
creto Entidade competente
Aprovado pelo Conselho de Ministros. Aquela que por si só ou em conjunto com outras, tem o
Publique-se direito de praticar determinados actos ou de tomar decisões
no âmbito deste Regulamento.
O Primeiro-Ministro, Mário Fernandes da Graça Ma.
chungo Entidade processadora
Aquela que organiza os processos relativos a pedidos de
RegulamentodaLei de Terras licença do direito de uso e aproveitamento da terra ou de
criação de zonas de protecção.
Definições Esboço
ARTIGO 1
Peça desenhada representando em escala aproximada a
Entendimento das expressoes utilizadas configuração de uma parcela, talhão ou outra porção de ter-
reno, contendo referências desenhadas ou escritas tendentes
Para efeitos do presente Regulamento entende-se. a permitir localizá-la no Atlas Cadastral.
ARTlGO 16 Artigo 20
Direitos dos utentas, meceiros e sucessoras Prazos de licenças e renovações
1 Os herdeiros e/ou meeiros de direito de uso e aprovei- 1 Os prazos para o uso e aproveitamento da terra refe-
tamento, devem no prazo de seis meses após a conclusão ridos no n.° 3 do artigo 10 da Lei de Terras alterados pela
do processo de sucessão, declarar expressamente que estão Lei n.° 1/86, de 16 de Abril, poderão ser renovados auto-
maticamente por períodos sucessivos de igual ou inferior
dispostos a continuar com a exploração e demonstrar que
duração.
reúnem as condições para a prosseguir de acordo com o
2. O Estado só poderá recusar a renovação automática
plano autorizado
verificando-se as condições estabelecidas no artigo 36 da
2. Os herdeiros e/ou meeiros podem solicitar alteração Lei de Tersas e sem prejuízo do disposto no n ° 2 do ar-
do plano de exploração como condição para prosseguirem tigo 19 deste Regulamento.
com a exploração
Artigo 21
3. Quando os herdeiros ou co-utentes decidam pela divi-
Interrupção ds contagem dos prazos
são em substância do terreno e das benfeitorias nele existen-
tes, esta não poderá efectívar-se com prejuízo da capacidade 1. Não serão tidos em consideração para a contagem dos
produtiva de exploração. prazos os períodos em que a utilização do terreno, para os
4 Sendo possível a d i v i d o em substância e consentindo-a fins para que foi autorizado, não se poder realizar por mo-
o Governo, mas havendo falta de acordo, os termos do pro- tivos não imputáveis ao titular.
cesso serão os do Processo Civil. 2. Durante esta suspensão não serão devidas as taxas es-
5 Quando os herdeiros sejam de menor idade e demons- tabelecidas na licença
trem não terem capacidade para satisfazer as obrigações CAPITULO VIII
contraídas pelo seu antecessor, podem as obrigações do ti-
Taxas
tular do direito de uso e aproveitamento serem assumidas
pelo representante legal dos mesmos Artigo 22
Determinacao
Artigo 17
1. Os titulares do direito de uso e aproveitamento não
Registos de transmissao abrangidos pelo disposto nos n.o 1 e 2 do artigo 9 da Lei
de Terras, pagarão uma taxa de acordo com os valores que
Operada a transmissão do direito de uso e aproveita-
vierem a ser aprovados.
mento, os Serviços de Geografia e Cadastro procedem ao
2. O Conselho de Ministros, em casos particulares, po-
seu registo mediante pedido do interessado e comunicam
derá estabelecer, temporariamente, taxas preferenciais ou
esta alteração à respectiva Conservatória do Registo Pre- mesmo isenção de taxas.
dial
Artigo 23
CAPÍTULO VI Pagamento
Extincao do direito
1. As taxas e eventuais ajustamentos são devidos a partir
Artigo 18 da publicação do despacho que autoriza a licença de uso e
Extinção do direito ou reduçao de área aproveitamento da terra.
2. Os valores das taxas são pagos adiantadamente nos me-
1 O direito de uso e aproveitamento da terra extingue-se ses de Janeiro a Março de Cada ano nos serviços de Finan-
nos casos previstos no artigo 34 da Lei de Terras. ças da respectiva província.
2 O interessado pode solicitar à entidade concedente que, Artigo 24
em lugar da extinção do direito, lhe seja reduzida a área Fixaçao de taxas e ajustamentos
inicialmente autorizada, apresentando novo plano de tra-
balhos 1 As taxas e ajustamentos serão estabelecidos por Di-
ploma Ministerial conjunto dos Ministros do Plano, das Fi-
Artigo 19 nanças e da Agricultura.
Revogação da licença por interesse público 2. As taxas serão fixadas em função do maior ou menor
desenvolvimento de cada província e a sua densidade demo-
1 Quando da revogação do direito previsto na alínea b) gráfica; os ajustamentos terao em atenção a maior ou menor
do no 1 do artigo 36 da Lei de Terras, os utentes deverão fertilidade dos solos e a sua produtividade, bem como fa-
ser prevenidos da situação com a antecedência de pelo cilidade de irrigação e proximidade de vias de acesso e es-
menos seis meses, salvo casos de urgência coamento.
2. A entidade beneficiada com a revogação do direito 3. Nas zonas de desenvolvimento agrário planeado que
pagará ao utente o valor das benfeitorias introduzidas que beneficiem de infra-estruturas de regadio de propriedade do
não forem possíveis remover, sem detrimento dos danais Estado os diplomas que as criarem estabelecerão as taxas
prejuízos resultantes da revogação. e ajustamentos próprios e periodo ou períodos de isenção
3 O titular do direito de uso e aproveitamento que foi como factores para o incentivo da produção.
afectado pelo disposto no no 1 deste artigo, pode solicitar 4. O reajustamento será realizado por períodos de cinco
novo direito em terreno disponível, suportando a entidade anos, condicionado i s circunstâncias sócio-económicas do
referida no no 2 as despesas do processo da nova licença. periodo em que ocorra a sua revisão.
5 As taxas a fixar para fins agrários terão por base o mento da terra, verificar de imediato se a área pedida está
hectare e para outros fins o metro quadrado livre, se é propria para a pretendida exploração ou ocupa-
6 As superfícies de terra sobre exploração mineira ficam ção, se é viável o seu lançamento e registo provisorio no
sujeitas a uma taxa de superfície, tendo por unidade de Atlas Cadastral e ainda se existem impedimentos que o in-
área o hectare, não sendo aplicado o disposto no artigo 25 viabilize, informando destes factos o interessado, por escrito
e no proprio pedido
ARTIGO 25 2 Compete aos serviços que tutelam o sector ou sectores
Taxas nas ocupações mistas de actividades para os quais foi pedido o terreno, informar
de imediato o pretendente ou os Serviços de Geografia e
1 No caso de utilização mista das áreas concedidas, a Cadastro sobre a viabilidade técnica e financeira do reque-
fixação da taxa sera determinada caso por caso, de acordo rente, a viabilidade do plano de exploração e o carácter
com a proporção de cada utilidade na ocupação global do apropriado da terra para o fim em vista, para garantir que
terreno o pedido esteja em conformidade com as orientações e pla-
2 As manchas de terrenos não susceptíveis de qualquer nos de desenvolvimento existentes
aproveitamento incluídas na área para a qual foi concedido
o direito de uso e aproveitamento serão deduzidas para ARTIGO 29
efeito do cálculo das taxas Entrega de pretensões
ARTIGO 26
Suspensão das taxas 1 Os pedidos para a concessão do direito de uso e apro-
veitamento de terrenos, são entregues nos Serviços de Geo-
1 O titular do direito de uso e aproveitamento que, de- grafia e Cadastro da respectiva província
vido a condições fora do seu controlo e responsabilidade, 2 Os pedidos para concessão do direito de uso e apro-
não poder cumprir com as condições do plano de explora- veitamento cuja autorização compita ao Ministro da Agri-
ção, pode requerer a isenção do pagamento das taxas até cultura são encaminhados para os Serviços Centrais de Geo-
um período de três anos, à entidade que autorizou o respec- grafia e Cadastro
tivo direito de uso e aproveitamento 3 Nos casos de concessão do direito de uso e aproveita-
2 A entidade que autorizou o direito de uso e aprovei- mento em zonas abrangidas por planos de urbanização, o
tamento mandará proceder a vistoria e em face do seu re- pedido é entregue no Conselho Executivo que tiver jurisdi-
sultado poderá autorizar a isenção e/ou determinar a redu- ção sobre a zona em causa nos termos do artigo 31 do pre-
ção da área inicialmente autorizada sente Regulamento, na parte aplicável
4 Os pedidos de concessão do direito de uso e aproveita-
C A P Í T U I O IX mento são sempre dirigidos a entidade competente para au-
Processo
torizar o direito
ARTIGO 30
ARTIGO 27 Ajustamento do terreno pretendido
Serviços de aporo e formulação de pedidos
As áreas solicitadas serão sempre justificadas no plano
1 Os Serviços de Geografia e Cadastro manterão nas pro- de exploração quanto à dimensão e forma, que se procurará
víncias secções de atendimento e informação aos interessa- sejam sempre inseridas no conjunto dos restantes utentes
dos em requerer a concessão do direito de uso e aproveita- de forma que a utilização global da terra seja coerente nessa
mento da terra a qual terá as seguintes funções região
a) Informar e esclarecer sobre leis e regulamentos apli- ARTIGO 31
cáveis aos casos particulares apresentados, Instrução do pedido
b) Explicar o modo e forma do requerimento e demais
documentos necessários para a instrução do pro- O pedido de concessão do direito de uso e aproveita-
cesso, mento da terra deve ser acompanhado dos seguintes do-
c) Esclarecer sobre os encargos relativos ao processo cumentos
da concessão e taxas pelo direito de uso e aprovei- a) Esboço da localização do terreno,
tamento, b) Memoria descritiva,
d) Informar sobre as possibilidades e formas de recla- c) Plano de exploração,
mação e recurso do interessado em relação à de- d) Prova de capacidade financeira e técnica para a
negação de direito ou pretensão legitimas do realização do plano de exploração, quando as
mesmo áreas pretendidas forem superiores a 100 ha No
2 A secção de atendimento e informação manterá um li- caso do terreno pretendido se situar em zonas de
vro de registo de audiências a cidadãos que tenham solici- desenvolvimento planeado, os planos devem estar
tado informações para obtenção dum terreno determinado, compatibilizados com os objectivos e directrizes
onde será apontado o nome, data e tipo de informações soli- aprovados pelo serviço responsável pela execução
citadas pelo interessado dessa zona de desenvolvimento,
3 Estas secções estarão na posse das informações relati- e) Guia comprovativa de deposito para pagamento das
vas ao território da respectiva província, que possam cons- despesas com a instrução do processo, demarca-
tituir benefícios, impedimentos ou restrições à concessão ção, publicação de editais, titulo, registos e visto-
do direito de uso e aproveitamento rias
ARTIGO 32
ARTIGO 28 Ocupação precária imediata
Verificação d a viabilidade d o p e d i d o
1 Os Serviços de Geografia e Cadastro informarão o
1. Compete aos Serviços de Geografia e Cadastro, antes administrador do respectivo Distrito do pedido de concessão
de receber qualquer pedido do direito do uso e aproveita- do direito de uso e aproveitamento, mencionando a identi-
dade do requerente, localização do terreno e tipo de explo- d) Definição geométrica da área concedida com as res-
ração pretendida, remetendo os respectivos editais para re- pectivas coordenadas e número de identificação
clamações pelo prazo de trinta dias a contar da data da afi- da parcela no registo cadastral,
xação e) Prazos a que estiver sujeito o direito de uso e apro-
2 Recebido o requerimento e verificado pelos Serviços veitamento e outras condições especiais,
de Geografia e Cadastro a sua conformidade com o estabe- f ) Tipo ou tipos de exploração para que foi concedido
lecido no artigo 28, o requerente recebe o duplicado do re- o direito;
querimento com o esboço e plano que lhe confere a facul- g) Taxas devidas pela concessão do direito de uso e
dade de imediatamente iniciar, a titulo precário, a utilização aproveitamento,
do terreno h) Data e local da emissão,
3 A ocupação precária não confere ao ocupante quais- i)
quer direitos até ser proferido despacho de autorização o título e respectiva chancela
1 A transferência só será iniciada após o pagamento da 1. No momento da declaração verbal mencionada no ar-
indemnização e com a garantia de ser mantido ao deslocado tigo anterior será lavrado em livro próprio existente no Con-
selho Executivo do Distrito, um auto com as declarações
o mesmo nível económico com a atribuição de novas áreas
que será devidamente autenticado
de valor equivalente na mesma ou em outra zona
2 As despesas da deslocação são suportadas pela enti- 2 O certificado ou título de ocupação familiar é um
documento com os indicativos referidos no artigo 56
dade interessada nas transferências
passado pelo Conselho Executivo do Distrito conforme
ARTIGO 53
o Anexo I I
Avaliação ds indemnizaçao 3 O certificado ou título tem numeração propria por lo-
calidade que corresponde ao numero de ordem do auto,
1 A indemnização a pagar aos agregados familiares a seguido da numeração geral a atribuir para todos os certi-
transferir, será calculada com base nos prejuízos avaliados ficados passados pelo Conselho Executivo do Distrito
por uma comissão a criar no acto da declaração referida 4 O certificado ou titulo é feito em triplicado, sendo
no artigo 50 deste Regulamento o original entregue ao titular e uma copia enviada ao
2 A comissão tem como ponto de referência a descrição Serviço de Geografia e Cadastro da Província
feita no levantamento referido no artigo 51 deste Regula-
mento ARTIGO 58
1 O Cadastro Nacional de Terras é realizado pela Direc- 1. Na Direcção Nacional de Geografia e Cadastro será
ção Nacional de Geografia e Cadastro e contém os dados estabelecido o Tombo Nacional de Terras com a função de
necessários ao conhecimento da situação do Fundo Estatal arquivar e manter actualizada e em condições de segurança
de Terras e à realização dos respectivos balanços contra o fogo, humidade, roubo e outros riscos, os originais
2 As autorizações do direito de uso e aproveitamento da dos seguintes documentos:
terra para qualquer fim, bem como a criação, modificação o) Os processos legais de ocupação de terras;
ou extinção das zonas de protecção ou quaisquer outras si- b) Os processos legais de criação, alteração ou extin-
tuações legais que condicionam ou restrinjam a utilização ção das zonas de protecção,
de quaisquer terrenos, são obrigatoriamente registados no c) Os processos legais de atribuição da jurisdição de
cadastro, simultaneamente com a passagem dos respec- terras a órgãos do Estado ou entidades estatais;
tivos títulos ou com a publicação dos respectivos diplomas d) Documentação sobre as delimitações das fronteiras;
quando seja caso disso e) Informação completa sobre a triangulação geodé-
3 Os processos de cadastro são organizados nos Servi- sica e topográfica;
ços Provinciais de Geografia e Cadastro ou nos respectivos f ) Documentação que possa interessar à história da
Conselhos Executivos. cartografia.
4 Os originais destes processos são arquivados no Tombo
Nacional de Terras dentro de um mis após a data do titulo 2 A Comissão Nacional do Plano detérminará os prazos
do uso e aproveitamento, do certificado no caso das explo- e a natureza da documentação referida no número anterior,
rações familiares, ou ainda dos diplomas aludidos no n ° 2 existentes em diversos serviços, que devem ser enviados ao
5 Os processos duplicados são arquivados nos Serviços Tombo Nacional de Terras.
Provinciais de Geografia e Cadastro.
6. Uma cópia do processo de cadastro das terras, cujo CAPITULO XIII
direito de uso e aproveitamento tenha sido autorizado pelo Registo
Conselho de Ministros, e do processo de terrenos submetidos
a regime de protecção total ou parcial, serão enviadas i s di- ARTIGO 66
recções nacionais interessadas Registo na Conservatoria Predial
REPÚBLICA POPULAR
DE
MOÇAMBIQUE
Província de
Distrito de
Posto Administrativo de
Nome do Titular
(Assinatura)
(Chancela ou selo branco)
II PARTE II PARTE
Diagrama para identificar a posição e o contomo
perimetral
Udo» Coordenadas
invernos
Azimutes
Comprimentos
lados
dos
Locais U TM
externos
Pontos
X y
X T
ESCALA
Localizada na. Cana
A Escala.
Parcela
Área demarcada CONFRONTAÇÕES
Area reservada para
Area reservada para estradas Confronta a partir do Sul seguindo por Oeste com
Area concedida
III PARTE
Extractos das inscrições e averbamentos jeitos na
Conservatória do Registo Predial de
acerca do prédio descrito na II parte
Número
Inscriçoes Averbamentos
DESCRIÇÃO
de
Cadastro
Processo no
Parcela n °
Folha
Escala 1
Conservatória
o
Prédio n
Livro B
Folhas
A N E X O II
REPÚBLICA POPULAR
DE
MOÇAMBIQUE
Província de
Distrito de
Posto Administrativo de
Localidade
Registo no
Livro n.o /
DISPOSIÇOES LEGAIS 3. Os utentes devem tamar medidas eficientes para
a conservaçao e elevaçao da fertilidade d a terra e
o assegurar que seja evitada a erosao dos solos.
Lei da Terra n. 8/79, de 3 de Julho
4 As empresas e entidades industriais são obrigadas
Transcriçoes da Lei a empreender medidas que impeçam a contaminação
e poluição das terras ou águas,
ARTIGO 5
Direitos dos titulares Artigo 7
Responsabilidades
1 Os titulares do direito de uso e aproveitamento
têm a faculdade de retirar da terra as utilidades de-
terminadas no plano de exploração, implantar as in- O nao cumprimento dos deveres mencionados no
fra-estruturas e equipamento necessário à prossecução artigo anterior dá lugar a responsabilidade civil e cri-
do fim visado, bem como utilizar a terra para fins minal.
complementares ou secundários
2 O Estado garante aos titulares a defesa contra
a violação dos direitos que lhes sao deferidos pela
lei
Artigo 6
Deveresdostitulares
Escala
Área aproximada
Localização na carta
Confrontações a partir do Sul, seguindo por Oeste
com
MAPA DE MOÇAMBIQUE