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A
prender a tocar um instrumento é sem dúvidas um ato de coragem e
renuncia, cada segundo dedicado aos estudos é levado em
consideração, por isso, tire um tempo do seu dia em que você se
dedique 100% ao seu instrumento longe de internet, celular e redes sociais.
O Hábito faz o monge, sendo assim, crie rotinas de estudo, seu professor irá
lhe orientar para que seus estudos sejam sempre produtivos. Cada fase é de
extrema importância, desde uma simples digitação até uma partitura, toda a
sua “caminhada” na música deve ser aproveitada ao máximo, não pule etapas.
O como uma série de termos em inglês, não possui uma tradução literal,
mas pode ser definida como a maneira que encaramos a música dentro
de nosso contexto diário. Cada pequeno detalhe é encarado com uma grande
seriedade e pensamento positivo para nosso verdadeiro desenvolvimento.
Estude sempre com sua atenção focalizada. Nossa mente é como uma câmera
que registra informações em nosso arquivo central (cérebro) e este, como os
próprios computadores, não tem critério do que é certo ou errado. Sendo
assim, registre cada informação com muita cautela. Estude absorvendo
quantidades pequenas de informações. Respeite seu próprio tempo!
Tenha cuidado, também, com sua postura, pois a maneira como você “sente” e
“veste” seu instrumento será fundamental para definir sua técnica e fluência.
Uma má postura pode acarretar sérios problemas de coluna, membros
superiores e mãos. Cuidado com a altura da correia da guitarra, apesar de
esteticamente os “roqueiros” de plantão preferir se utilizar a famosa
postura ”bad boy”, com a guitarra na altura do joelho. Na verdade, esta não é a
postura mais confortável para se estudar guitarra! Tenha como exemplo
“monstros” das seis cordas que tocam com a guitarra numa postura correta:
George Benson , Frank Gambale, Les Paul, Mozart Mello , Jonh Mclaughlin,
entre outros.
A técnica, que nada mais é do que uma habilidade mecânica, existe não para
dizermos que somos mais rápidos do que aquele outro guitarrista. Não se trata
de uma corrida o onde quem é o mais rápido chega primeiro ao pódio. A
técnica existe para que não haja limitações físicas na execução. Ela permitirá a
você tocar qualquer coisa, qualquer sequência de notas que sua imaginação
criar.
Siga este caminho e curta a sua viagem através das estradas da música!
Texto de Wanderson Bersani
Conhecendo seu Instrumento
É fato que é importante você saber as partes do violão, pois na necessidade de
algum reparo nele você poderá saber proceder.
Os Acordes
Antes de tudo, quero deixar uma coisa bem definida: NOTA É DIFERENTE DE
ACORDE, pois:
• Semitom - É o menor intervalo entre dois sons, (avança uma casa). Ex:
C-C#, D-D#, etc...
• Tom - É intervalo formado por dois semitons, (pula uma casa). Ex.: C-D,F-
G, etc...
MAIORES ➔ C D E F G A B
MENORES ➔ Cm Dm Em Fm Gm Am Bm
SUSTENIDO ➔ C# D# E# F# G# A# B#
BEMOL ➔ Cb Db Eb Fb Gb Ab Bb
Com SÉTIMA ➔ C7 D7 E7 F7 G7 A7 B7
DIMINUTO ➔ C° D° E° F° G° A° B°
Esses símbolos podem ser combinados. Ex: C#m7 (Dó sustenido menor com sétima), Eb°
(Mi bemol diminuto).
Na cifra os números são lidos sempre de forma ordinal e não cardinal, ou seja, 9 = nona,
4= quarta
Nomes das cordas soltas
1ª corda Mi (E)
2ª corda SI (B)
3ª corda Sol (G)
4ª corda Ré (D)
5ª corda Lá (A)
6ª corda Mi (E)
Notas na extensão do Braço
Exemplo:
C C# D D# E F F# G G# A A# B C
Observações técnicas:
Ex1:
Ex2:
Ex3:
Quando ouvimos uma música "batendo" o seu compasso, talvez com o pé, es-
tamos marcando o número de tempos (ou de batidas) por compasso, ou seja,
marcando o "tempo" ou a "métrica" da música.
Pestana é o nome que damos quando prendemos mais de uma nota com um determinado
dedo, seja ele qual for. Veremos as pestanas no modelo de E e A.
SUGESTÕES PARA ESTUDO
Texto retirado do livro “Tocando com concentração e emoção” de Marcia Kazue
Kodame
Estude devagar: Para conseguir correr é preciso saber andar. Essa lei da
natureza que é tão simples, parece ser desconhecida por muitos alunos de
música que insistem estudar apenas num andamento alucinante, sem ter a
necessidade de tocar tão rápido. Eles não tem paciência e nem querem tocar
devagar e parece que só conseguem tocar “no tranco”, ou seja fazer a mão
tocar através dos seus movimento (da mesma forma que um veículo é ligado
do tranco).
Isso acontece, principalmente, quando o aluno estuda desenvolvendo apenas a
memória digital e auditiva, não tendo consciência do que está tocando, só
automatizando os movimentos das mãos. O não tocar devagar vem do não
conseguir tocar devagar. Quando se toca num andamento muito lento, a
memória digital falha e sem a memória digital é preciso ter consciência das
notas para poder tocar e, para ter essa consciência, é preciso estudar devagar.