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AS folhas completa possui limbo, pecíolo, bainha e estípulas.

Devido a grande variação


encontrada nas arvores fornecem elementos relevantes para a identificação.

O limbo é a parte dilatada da folha. estrutura que representa a folha propriamente dita.
Também chamado de lâmina foliar, o limbo é preenchido pelo parênquima fotossintético e
percorrido pelos feixes vasculares, as nervuras, onde ocorrem as diferenças morfológicas que
veremos a seguir. É importante salientar novamente que, a identificação de uma folha, deve
ser realizada, visualizando primeiramente a gema axilar, pois isso lhe dará segurança para
classificá-la em um dos três tipos: simples (sem divisão), composta (dividida) e recomposta
(subdividida)

O pecíolo une a lamina ao caule. Quando ausente a folha é chamada de séssil. (haste que
confere o movimento à folha, geralmente delgada e cilíndrica, basicamente restrita aos tecidos
de condução, sustentação e revestimento, ligando, como uma “ponte”, a lâmina foliar (limbo)
à bainha ou, diretamente ao caule ou ramo, quando a bainha é ausente. Muito
freqüentemente e popularmente, o pecíolo é conhecido como “cabinho” da folha)

A bainha e pouco presente nas dicotiledônias, mas presente na monocotiledôneas, e a parte


basal e achatada da folha que a prende no caule, envolvendo-o parcial ou totalmente. (é a
parte achatada, lisa e côncava presente na base do pecíolo, ou aderida diretamente a base do
limbo, quando o pecíolo é ausente. Sua posição na folha lhe permite atuar como um órgão de
proteção dos ramos, gemas apicais e axilares. A bainha é uma estrutura que pode ser mais ou
menos extensa, abraçando e envolvendo completa ou parcialmente o caule ou ramo, e em
função disso, são classificadas, respectivamente em: amplexicaule (invaginante - quando a
bainha abraça totalmente o caule ou ramo, comuns em gramíneas, bambus, tradescância,
palmeiras e musáceas) e semi amplexicaule (semi invaginante - quando abraça parcialmente o
caule ou ramo, comuns em algumas espécies de palmeiras, dracenas, babosa, roseiras, entre
outras.)

As estipulas são formações laminares localizadas na base do pecíolo. Em algumas espécies as


estipiulas são ausentes. Por serem caducas encontram se apenas em folhas recém
formadas.Quando presentes as estipulas ocorrem em pares. Elas podem ser filiformes.
Deltóides, reniformes, falcadas ou espinescentes

Filatoxia

É o modo de inserção das folhas ao longo do caule ou ramos. E de grande importância em


angiospermas, sendo reconhecidos quatro padrões : alternos, oposto, oposto-cruzado e
verticilado.

Na filatoxia alterna, as folhas inserem-se indicidualmente em diferentes pontos do ramo.

Na filatoxia alterna dística – se a disposição das folhas ocorrem em duas fileiras ordenadas,
formando um único plano.

Na filatoxia alterna espiralada – a inserção das folhas descreve um curso helicoidal ao longo do
ramo.
Filatoxia oposta – inserção das folhas sempre aos pares em cada nó.

Filatoxia oposta cruzadas –os pares das folhas dispõem perpendiculares entre si, formando
ângulo de 90º entre planos.

A filatoxia verticilada caracteriza-se pela inserção de mais de duas folhas ao mesmo plano
caulinar (nó).

Classificação das folhas.

DE acordo com a configuração geral do limbo as folhas classificam-se em simples e compostas

Folha Simples: Quando o limbo apresenta um limbo único, não subdividido em foliolos,
portanto, constituído por uma única estrutura. As folhas simples, apesar de exibirem limbo
não subdividido, podem apresentar recortes que partem da margem em direção ao centro,
podendo estes, serem superficiais ou muito profundos, alcançando a nervura principal. De
acordo com a presença e profundidade desses recortes, as folhas simples são classificadas em:

Simples Inteira: quando o limbo se apresenta inteiro, ou seja, sem nenhum recorte, no
entanto, podem apresentar a margem lisa, denteada, dentilhada, serreada ou serrilhada,
quando os recortes restringem-se às margens ou bordo.

Simples Lobada: quando o limbo é simples (não dividido), mas com recortes não superficiais,
ou seja, não restritos a superfície da margem, porém, nunca chegando próximo a região
mediana entre a margem e a nervura principal.

Simples Fendida: quando a folha é simples com recortes visivelmente mais profundos que o
lobado, mas os mesmo não atingindo a metade da distância da margem à nervura central em
uma folha peninérvea ou do ponto de encontro das nervuras em uma folha palminérvea.

Simples Partida: quando a folha é simples com recortes visivelmente chegando ou mesmo
passando da metade da distância entre a margem e a nervura central em uma folha
peninérvea ou ponto de encontro das nervuras em uma folha palminérvea, porém, nunca
chegando à nervura central ou a esse ponto.

Simples Secta: quando a folha é simples, mas com recortes tão profundos que atingem a
nervura principal em uma folha peninérvea ou ponto de encontro das nervuras em uma folha
palminérvea, porém, não formam folíolos (figura 93), fato estre visível pela falta de
articulação. As estruturas formadas pelos recortes profundos de uma folha secta são
chamadas pínulas.
Folha Composta: Quando o limbo apresenta-se dividido formando subunidades, os folíolos,
unidos por um único ponto junto ao ápice do pecíolo, ou distribuídos ao longo da nervura
principal da folha, sempre com articulações que auxiliam em seu reconhecimento. Podem ser
classificadas:

Composta Unifoliolada: são as que apresentam um único folíolo como ocorre em algumas
espécies de citrus;

Composta Bifoliolada: folhas divididas em dois folíolos, como no jatobá (figura 101). Note que
eles se ligam em um mesmo ponto do pecíolo;

Composta Trifoliolada: folhas que apresentam três folíolos (feijão, morango e alguns Citrus).
Notem que eles se ligam ao mesmo ponto do ápice do pecíolo, e que apresentam-se
articulados

Composta Palmada ou Digitada: folhas palminérveas com mais de três folíolos que partem de
um mesmo ponto do ápice do pecíolo, semelhantemente aos dedos da mão, daí o nome
palmada ou digitada, como ocorre na maioria dos ipês e chefleras.

Composta Pinada: folhas peninérveas que apresentam mais de três folíolos dispostos ao longo
da nervura principal, que passa a ser chamada de ráquis (ou raque).

Especificamente neste caso, na dependência do número impar ou par de folíolos no ápice da


ráquis, as folhas compostas pinadas são classificadas como:

. Paripinada: quando a folha apresenta um par de folíolos terminal (figura 108). Figura 108:
Folhas compostas paripinadas. Setas: par de folíolos terminal.

Imparipinada: a folha apresenta um único folíolo terminal

FOLHAS COMPOSTAS TRIPINADAS

Com os folíolos inseridos em divisões de segunda ordem da ráquis.

3 Folha recomposta: Folhas que apresentam o limbo duplamente dividido, ou seja, limbo
dividido em folíolos e estes por sua vez divididos em novas subunidades, os foliólulos. As
folhas recompostas mais frequentes apresentam os folíolos dispostos ao longo da ráquis
(nervura principal) e os foliólulos dispostos ao longo das nervuras secundárias (raquilas),
caracterizando uma origem a partir de uma folha peninérvea, e por essa razão são classificadas
como Folhas Bipinadas, ou seja, devemos classificar a folha como bipinada (figura 109),
quando essa for duplamente pinada (ex. paubrasil, flamboyant)

FORMA DO LIMBO
estrutura que representa a folha propriamente dita.Sendo um dor elementos mais utilizados
para o reconhecimento das arvores.

Acircular: de forma linear, longa e quase cilíndrica, de pequeno diâmetro e com ponta aguda, a
semelhança a uma agulha.

Linear: de lamina mais estreita e longa, não cilíndrica.

Lanceolada: De lamina longa, estreita e com ápice agudoà semelhança a ponta de uma lança.

Elipitica: : lâmina foliar mais larga na porção mediana, semelhante a uma elipse;

Oblonga: cerca de duas vezes mais longa do que larga e com bordos relativamente paralelos.

Ovada: com a forma de ovo, sendo mais larga na metade inferior.

Obovada: inversamente ovada, sendo mais larga na metade superior.

Orbicular: onde a lâmina é bem arredondada, semelhante a uma circunferência.

Peltada: com pecíolo inserido no centro do limbo, lembrando um guarda-chuva.

Palmada: lamina ampla, com a forma de a palma de uma mão.

Cordada: lembrando a Figura idealizada de um coração, com a parte mais alargada na base.

Espatulada: folha relativamente longa e com extremidade alargada, semelhante à uma


espátula.

Deldoide: de forma triangular .

Falcada: laminas longas em forma de foice

Romboidal: a lâmina é semelhante a forma de um losango

Sagitada: com o aspecto da ponta de uma flecha;

Cletrada: com perfurações no limbo.


Folhas assimétricas: com desenvolvimento desigual.

Ápice

O ápice é extremidade, normalmente oposta à inserção do pecílo, das folhas, folíolos ou


foliólulos.

Agudo: terminando em ângulo menor que 90º. Foram incluídos nesta categoria os padrões:
Atenuado e Cuneado, pois ambos terminam em ângulo menor que 90º.

Atenuado: com extremidade muita aguda, que se estreita gradualmente. Myrceugenia euosma
Cuneado: em forma de cunha, de bordas retas e convergentes.

Acuminado: com a extremidade formando uma ponta aguda e comprida (acúmem). Ruprecthia
laxiflora

Apiculado: terminando em ponta pequena, aguda e pouco consistente.

Emarginado: diz-se do ápice provido de pequena reentrância.

Espinhoso: com ponta aguda, rígida e pungente. Independe da forma geral do limbo.

Fendido: com profunda reentrância no ápice. O termo "Fendido" é utilizado também para se
designar ao aspecto foliar dos folíolos fundidos na base do gênero Bauhinia. Bauhinia forficata

Obtuso|Arredondado: com ápice levemente curvo e/ou em ângulo maior que 90°.

Truncado: com a extremidade do limbo em ângulo reto com nervura principal.

MARGEM DO LIMBO

Margem é o contorno do limbo, que independe da forma, do tamanho ou do tipo de folha.


Consideramos, portanto, que o contorno de todas as folhas, sejam elas simples, compostas ou
recompostas, apresentam diferentes margens

Em função da presença de recortes ou depressões pequenas ou grandes ou ondulações, as


margens das folhas (figura 62) podem ser classificadas em: a) Inteira ou lisa: quando a margem
apresenta-se lisa e sem recortes ou reentrâncias (indentações); b) Ondulada: a margem tem
ondulações; c) Denteada: apresenta recortes agudos, retos e simétricos; d) Dentilhada:
semelhante à margem denteada porém, com recortes mais próximos e menores; e) Serreada:
apresentam recortes semelhantes aos da margem denteada, porém, curvos como os dentes de
uma serra; f) Serrilhada: quando os “dentes” apresentam-se menores que as serreadas; g)
Crenada: apresenta recortes simétricos, arredondados e superficiais; h) Crenulada: semelhante
à margem crenada, porém, os recortes são obtusos, arredondados e minúsculos; i) Espinhosa:
margem com espinhos grandes ou pequenos e abundantes ou escassos; j) Erosa: quando a
margem apresenta dentes é irregularmente dispostos; k) Crespa: também apresentam
recortes irregulares, porém mais marcantes e excessivamente dividida e ondulada.

Base do limbo

A base laminar foliar tb apresenta formas variadas de acordo com as espécies, podendo ser:

Aguda: terminando em ângulo menor que 90º. Foram incluídos nesta categoria os padrões:
Atenuada e Cuneada, pois ambos terminam em ângulo menor que 90º.

Atenuada: com extremidade muita aguda, que se estreita gradualmente. Drimys brasiliensis
Cuneada: em forma de cunha, de bordas retas e convergentes.

Amplexicaule|Semiamplexicaule: cuja base envolve parcialmente o caule ou ramo.

Cordyline spectabilis Assimétrica: apresenta os dois lados desiguais.

Cordada: com lóbulos arredondados de cada lado do pecíolo, remetendo a figura idealizada de
um coração. Incluiu-se aqui o padrão "Auriculada". Miconia hiemalis

Decurrente: diz-se da base, cuja margem, se estende além do ponto de incisão no pecíolo,
tornando-o alado ou com aspecto alado.

Obtusa|Arredondada: base curvada e/ou em ângulo maior que 90°. Ficus luschnathiana
Truncada: diz-se da base em ângulo reto com nervura principal.

NERVAÇAO

As nervuras contribuem para a identificação dendrológicas. Podem ser classificadas como:

Palminérvia: com nervuras primárias divergindo radialmente do ápice do pecíolo, à


semelhança dos dedos de uma mão. Oreopanax fulvum

Paralelinérvia: uma ou mais nervuras originam-se lado a lado na base da folha e correm
paralelamente até o ápice da folha, para onde convergem.

Peninérvia: uma única nervura central primária dá origem a nervuras de ordem superior. À
semelhança das barbas de uma pena. Chrysophyllum gonocarpum

Triplinérvia|Subtriplinérvia: com três nervuras primárias originando-se da base do limbo, ou


muito próximas da base.
Univérvia: com uma única nervura central.

TAMANHO DAS FOLHAS

O comprimento e largura das folhas são variáveis, r apresenta uma ampla variação entre as
espécies que ajudam na identificação. Porem ao utilizar essa variável deve-se levar em conta
as variabilidades naturais, como luminosidade, sombra. Deste modo pode-se ter tamanhos
muitos diferentes entre um mesmo individuo.

Consistencia:

A estrutura laminar foliar apresenta ampla variação na consistência:

Membranácea|Papirácea: limbo pouco espesso e flexível.

Cartácea: com a consitência quebradiça, semelhante a um pergaminho.

Subcoriácea|Coriácea: consistência mais rígida, não quebradiça.

Carnosas: quando espessas e suculentas.

COR

O colorido das folhas é bastante variável e de interesse dendrológico, a cor das folhas podem
modificar nas arvores caducasao longo do ano. Uma mesma folha pode ter cores diferentes
nas duas faces do limbo, sendo chamada de discolor.

PECIÓLO E RÁQUIS

Os pecíolo une as laminas ao ramo, em folhas não sessis . Raquis corresponde a nervura
principal de uma folha composta. A dimensão, cor, forma são os elementos de valor de
diagnósticos. Quanto a morfologia, tem destaque as caneluras, de seccãopoligonal e de
expansões laminaresdiras asas.

PILOSIDADE

A presença ou não desse característica assume importância na identificação podendo ser:

Glabra: desprovida de pelos em ambas as faces das folhas, folíolos e foliólulos. Myrrhinium
atropurpureum

Pilosa: com pêlos ou tricomas em qualquer uma das faces.


A ausência dos pelos tornas as folhas suaves ao tato, apresentando superfície lisa e brilhante.

ODOR e GOSTO FOLHAS

Algumas folhas quando esmagadas apresentarm odor. Permitindo o conhecimento de algumas


espécies .

GLANDULAS E DOMACIAS

Domácias: tufo de pelos ou extensão da membrana que delimita uma pequena cavidade,
localizada na áxila das nervuras foliares de certas espécies. Ocotea elegans Glândulas: é um
conjunto de poros nas folhas ou ramos, com função de troca gasosa ou aquosa.

ESPINHOS

Algumas espécies apresentam espinhos nas folhas , por ser pouco comum, tem grande
importância na identificação

Filoides

A estrutura laminar de algumas espécies não correspondem ao limbo da folha, mas a uma
dilatação do pecíolo,

HETEROFILIA

A produção de folhas do tipo distintosou em arranjos variados em uma mesma arvore.é uma
peculiaridade de certas espécies ou grupos de plantas.

TERMINOLOGIA DA FLOR

Flor: conjunto dos órgãos reprodutores das Angiospermas. Quando completa é constituída de
pedúnculo, receptáculo, cálice, corola, androceu e gineceu.

A dendrologia o destaque e transferido para órg~ãos e estruturas mais permanentesno corpo


da arvore, como folhas, casca, ramificações. Porem a analise da se faz nescessario em estudos
dendrológicos.

A flor insere-se em um recptaculo, que é dilatada deum penduculo. Na falta desta estrutura a
flor e chamada de séssil.
Calice e corola são considerados acessorioso conjunto destes e chamado perianto, quando os
mesmos podem ser reconhecidos, iguais são chamados de perigônio. Quando não possuem
cálice ou corola, são chamadas de aperiantadas. Quando apenas uma parte e encontrada e
chamada de monoperiantada.

De acordo com a simetria as flores classificam-se como:

Actinomorfas: podem ser divididas em duas metades iguais por inúmeros planos.

Zigomorfas: possuem simetria bilateralpodendo ser divididas em duas partesiguais por um


único plano.

DE acordo com a disposição das partes constintuintes as flors t=podem ser classificadas em
cíclicas ou espiraladas.

Nas flores Ciclicas: as partes componentes organizam-se segundo uma circunferência


idealizadas.

As flores espiraladas: apresentam suas peças dispostas idealizadamente segundo uma linha em
espiral.

A disposição dos elementos do perianto no botão floral é denominada prefloração. São


reconhecidos três padrões básicos de prefloração: valvar, contorta e imbricada.

Na prefloração valvar, as pétalas e sépalas não se encontram superpostas, embora


aproximadas em suas margens. Na prefloração contorta, cada peças recobre a peça imediata
por uma de suas margens a peça imediata, sendo do mesmo modo coberta pela precedente.
Na prefloração imbricada, as sépalas e pétalas apresentam-se superpostas como as telhas que
compõem um telhado, com exceção de uma totalmente interna e outra totalmente externa.

CÁLICE

Cálice é o verticilio mais externo da flor, composto de sépalas. Quando estas são livres,
o cálice é dito dialissépalo, se soldadas, diz-se gamossépalo.

As sépalas apresentam duração variável. As sépalas permanecem por longo tempo,


inclusive em frutos maduros, sendo denominada persistentes. São chamadas de caducas
quando as sépalas caemlogo após a maturação da flor.

COROLA
As pétalas formam a corola. São geralmente maiores que as sépalas e coloridas. Se as
pétalas são livres entre si a corola é dialipétala, se são soldadas é gamopétala, e como no cálice
apresenta tubo, garganta e limbo.

A forma da corola gamopétala pode ser muito variada: 10 –

Tubulosa: cilíndrica, como nas flores centrais dos capítulos da família Compositae. -
Infundibuliforme: tipo de corola com pétalas fundidas em tubo que se alarga gradualmente da
base para o ápice, como um funil (Ipomoea). –

Campanulada: tubo inflado, semelhante a uma campanhia (Brachychiton, Convallaria).


- Hipocrateriforme: tubo largo e delgado, limbo plano (Jazminum, Nierembergia). –

Labiada: limbo com dos segmentos desiguais (Salvia splendens). –

Ligulada: o limbo tem forma de lingueta. Este tipo de corola está presentes nas flores
periféricas das Compositae.

ANDROCEU Os estames são as peças do androceu. Cada estame é formado pelo filete
e pela antera. –

Filete O filete é a parte estéril do estame. Pode ser muito comprido, curto ou ausente,
neste caso as anteras são sésseis. Geralmente é filiforme, no entanto pode ser espessado,
incluso petalóide, e pode ser provido de apêndices.

- Antera A antera é a parte fértil do estame. Geralmente está formada por 2 tecas. Às
vezes pode ser constituída por uma só teca como nas Malvaceae ou por três em Megatritheca
(Sterculiaceae). As tecas estão unidas entre si pelo conectivo. Cada teca possui dois sacos
polínicos ou microsporângios

. - Deiscência Depois da maturação dos grãos de pólen ocorre a deiscência ou abertura


da antera para a liberação do o pólen. O tecido responsável se chama endotécio. Se a abertura
se produz ao longo da fenda que separa os sacos polínicos, a deiscência é dita longitudinal, que
é o caso mais freqüente. Em outros casos o endotécio se localiza em zonas limitadas que logo
se levantam como valvas: deiscência valvar, característica das Lauraceae. Na deiscência
poricida (Solanaceae) não há endotécio, se produz a destruição do tecido no ápice da antera e
se formam poros por onde o pólen será liberado.

Número de estames

O número de estames é muito variável. Algumas Euphorbiaceae possuem flores monandras,


enquanto nas Oleaceae as flores são diandras e as Myrtaceae são poliandras. A flor é
oligostêmone quando o npumero de estames é menor que o número de pétalas O número de
estames pode ser igual ao número de pétalas e neste caso a flor é isostêmone. É
diplostêmone, quando o número de estames duplica o de pétalas, por exemplo em Kalmia
com 5 pétalas e 10 estames, e Kalanchoe, com 4 pétalas e 8 estames; é polistêmone quando o
número de estames é maior que o dobro de pétalas, como em Poncirus com 5 pétalas e
numerosos estames.

- Posição

O primeiro verticilo de estames, o externo, alterna com as pétalas, e se há outro, ele alterna
com o anterior e se opõe as pétalas. Os primeiros se denominam alternipétalos e os últimos
opositipétalos. Se há um único ciclo de estames opositipétalos supõe-se que este equivale ao
segundo ciclo e que o externo foi perdido. - Comprimento O comprimento dos estames é
variável em relação ao perianto. Se forem mais curtos que o perianto ficam incluídos nele, e
são chamados de inclusos (Tulipa, Agave). Se sobressaem são chamados de exertos
(Caesalpinia pulcherrima, Dolichandra cynanchoides). Na mesma flor os estames podem ser
iguais em tamanho ou alguns serem maiores que os outros. Se há 4 estames, 2 menores e 2
maiores são chamados de didínamos, e se há 4 maiores e 2 curtos se denominam
tetradínamos.

Androceu, conação e adnação

As peças do androceu podem estar livres, como por exemplo, em Caesalpinia pulcherrima,
podem unir-se entre si (conação) ou soldar-se a outros verticilos florais (adnação). - Conação
Os estames entre si podem soldar-se pelos filetes, pelas anteras ou por ambas as partes. -
Pelos filamentos Formando um só corpo, o tubo estaminal: androceu monadelfo como em
Hibiscus rosa-sinensis e Ceiba;

- Vários corpos, androceu poliadelfo. Por exemplo, em Hypericum, os estames estão soldados
formando cinco grupos;

- Pelas anteras, deixando os filetes livres: androceu sinântero, em Compositae e algumas


Cucurbitaceae. Às vezes as anteras estão livres na base mas os ápices aproximam-se até
normalmente tocarem-se, sem que haja fusão de espécies alguma, como acontece em
Solanum. Neste caso se denomina como anteras coniventes.

- Pelos filamentos e pelas anteras, formando um sinândrio como em 10 Ciclanthera


(Cucurbitaceae). O sinândrio é uma estrutura formada pela fusão parcial ou total dos estames
de uma única flor. Em alguns casos, podem apresentar uma estrutura tão modificada que
torna-se difícil detectar um estame individual. - Adnação Os estames podem soldar-se à corola,
como acontece em numerosas flores gamopétalas. A porção basal do filamento estaminal se
adere ao tubo da corola, e o restante fica livre. O androceu também pode soldar-se ao
gineceu, como nas flores de Asclepiadaceae, nas quais as anteras se aderem ao estigma
formando o ginostêmio. O pólen de cada teca forma uma massa chamada polínia. As polínias
de duas tecas vizinhas se unem através das caudículas e do viscídio que são produtos do
estigma. O conjunto de viscídio, caudículas e polínias constitui o polinário. - Estaminódios São
estames estéreis, que cumprem a função de dispositivo de atração ou produzem néctar. Na
flor “lágrima-de-santa-luzia” (Commelina erecta), há 3 estames perfeitos e 3 estaminódios. Os
estames férteis são dimorfos, um apresenta a antera amarela, com tecas recurvadas, e nos
outros dois as anteras são escuras, com tecas retas.

GINECEU

Parte feminina da planta.

Na maioria das Gimnospermas os carpelos são abertos, livres, e se limitam a suportar os


óvulos. Não se forma uma cavidade ovariana, não se diferencia o estilete nem o estigma, e os
óvulos estão expostos, desnudos. Em Cycas revoluta as estruturas reprodutivas são do tipo
mais arcaico. O ápice caulinar produz de vez em quando um grande número de carpelos
cobertos por um denso indumento pardo-amarelado. As folhas carpelares são pinadas no
ápice e portam na parte inferior alguns óvulos em posição marginal. Em Pinus as estruturas
femininas estão reunidas em uma estrutura chamada cone feminino ou estróbilo. Cada
megasporófilo está localizado na axila de una bráctea, e consiste em um carpelo ou escama
ovulífera que porta geralmente 2 óvulos. ATENÇÃO!!! Apesar de ainda encontrarmos a citação
de flores e inflorescências em Gimnospermas em alguns sites na internet, devemos utilizar a
terminologia correta para as estruturas reprodutivas deste grupo. Elas NÃO devem ser
chamadas de flores!!! As estruturas reprodutivas são reunidas em estróbilos, conhecidos como
megaestróbilo e microestróbilo para a parte feminina e masculina, respectivamente. Nas
Angiospermas (angios: vaso, alusão a cavidade ovariana) o gineceu é formado por um ou mais
carpelos ou folhas carpelares que constituem uma cavidade, o ovário, dentro da qual ficam
protegidos os óvulos ou primórdios seminais.

O ovário protege os óvulos contra a dessecação e contra o ataque dos insetos polinizadores.
Por outro lado, impede que o pólen chegue diretamente aos óvulos, de modo que a
extremidade da folha carpelar se diferencia em estigma para receber os grãos de pólen. O
gineceu consta de 3 partes: ovário, parte inferior, que forma a cavidade ovariana e o lóculo em
cujo interior se encontram os óvulos. O estilete que é a parte estéril mais ou menos alongada
que suporta o estigma, o último constituído por um tecido glandular especializado para a
recepção dos grãos de pólen. Se o estilete não se desenvolve, o estigma é séssil.

O termo pistilo é empregado como sinônimo de gineceu. Se os carpelos estão separados, livres
entre si, o gineceu é dialicarpelar ou apocárpico (Sedum, Kalanchoe, Paeonia); se estão
soldados entre si é gamocarpelar ou sincárpico (Passiflora, Brachychyton). Na flor apocárpica,
cada carpelo constitui um pistilo, enquanto que na sincárpica há apenas um pistilo. Por
exemplo, Kalanchoe, com 4 carpelos livres, apresenta 4 pistilos. No gineceu gamocarpelar ou
sincárpico a soldadura pode afetar apenas o ovário, deixando livres, estiletes e estigmas
(Turnera) ou pode envolver os estiletes deixando livres os estigmas (Compositae; Hibiscus,
Malvaceae), e isto permite saber o número de carpelos que formam o gineceu. Se a soldadura
é total, o número de carpelos se marca nos lóbulos estigmáticos: Bignoniaceae.

Estilete
Possui comprimento variável, desde menos de 0.5 mm (estigma subséssil) até mais de 30 cm
em certas variedades de milho. Pode ser geniculado como em Gloriosa rotchildiana.
Geralmente nasce no ápice do ovário, porém pode ser lateral ou se originar aparentemente na
base: estilete gimnobásico. –

Estigma

Possui forma variável: plumoso nas gramíneas; capitado em Citrus; trilobado em Cucurbita;
petalóide em Canna. Possui particularidades estruturais que permitem a germinação do pólen
e o desenvolvimento do tubo polínico que chegará até os óvulos. É comprovado que o estigma
possui proteínas hidrofílicas na parede externa; são provavelmente as que atuam no
reconhecimento do pólen adequado e nas reações de incompatibilidades, em alguns caso às
vezes se deposita calose para deter a germinação do pólen estranho. Segundo Heslop Harrison
& Shivanna (1977), os estigmas podem ser divididos em 2 grandes grupos: estigmas úmidos e
secos. Os estigmas úmidos possuem secreção presente durante o período receptivo. As
Monocotiledôneas de estilete aberto liberam geralmente um exudado essencialmente de
polissacarídeos. As Eudicotiledôneas de estilete compacto (gamopétalas em particular) liberam
um exudado essencialmente lipofílico. Certas famílias como Orchidaceae, Scrophulariaceae e
Solanaceae secretam um líquido lipopolisacárido.

São divididos em: a) papilosos(Annona, Mandevilla, Bignonia, Punica) b) não papilosos (Citrus,
Impatiens, Opuntia, Tamarix) Os estigmas secos não possuem secreções líquidas, mas
produzem proteínas ou ceras. São divididos em: a) plumosos (Gramineae), com células
receptivas dispersas sobre ramos multisseriados) b) não plumosos, que também podem ser
papilosos (Cordyline, Yucca, Aristolochia, Bombax, Nymphaea, Pelargonium, Bougainvillea,
Plumbago, Acalypha) ou não papilosos (Asclepias, Capparis, Myrica, Cyperus).

INFLORESCÊNCIA:

ramo vegetativo muito modificado, que comporta um grupo de flores, de disposição variada.
INFLORESCÊNCIA AXILAR: quando nasce em uma axila, isto é, forma um ângulo no encontro
dos dois órgãos ou parte da planta.

INFLORESCÊNCIA CIMOSA: vide inflorescência simpodial.

INFLORESCÉNCIA CONGESTA: quando a inflorescência apresenta as flores muito próximas uma


das outras, sem ter o aspecto de uma inflorescência típica, com escama ou palhas que se
confundem com as flores.

INFLORESCÊNCIA MONOPODIAL: quando o eixo principal cresce mais que os laterais, e estes
dão origem a flores. Teoricamente tem crescimento ilimitado, pois, as flores das extremidades
são as últimas a se desabrocharem. Sinônimo: inflorescência indefinida.

INFLORESCÊNCIA RACEMOSA: vide inflorescência monopodial.

0INFLORESCÊNCIA SIMPODIAL (cimosa): quando os ramos laterais crescem mais que o eixo
inicial ou central, terminando todos com uma flor. Sinônimo: inflorescência definida.
INFLORESCÊNCIA TERMINAL: quando se acha no ápice do ramo.
Carimbo – influrescencia comporsta por flores pedicelada, inseridas no mesmo ponto do eixo ,
mas que alcance a mesma altura.

Espiga: composta por flores sésseis.

Amentilho: Amentilho (Amentum). Espiga alongada, pendente, deiscente, de flores


unissexuadas, nuas ou com perianto sepalóide, geralmente bracteadas.

Panícula (Panicula). Inflorescência indefinida (racemosa) em que o comprimento dos ramos


decresce da base para o ápice; os ramos são simples ou compostos (divididos). Pode também
ser designada por cacho simples ou cacho de cachos ou de outras inflorescências primárias
(como nas Poaceae em que a inflorescência primária é uma espigueta, v).

Espadice (Spadix). Espiga de eixo frequentemente espesso e carnudo e de flores geralmente


unissexuadas e pouco vistosas, envolvida pela espata (v).

Estróbilo (Strobilus). Estrutura reprodutora que consiste num conjunto de folhas modificadas


(esporófilos) inseridas helicoidalmente ou em verticilos em torno da porção terminal de um eixo.
Podem ser masculinos ou femininos conforme são constituídos por microsporófilos ou por
macrosporófilos, ou mistos. Nos estróbilos de algumas Pinaceae, os macrosporófilos (escamas
ovulíferas) encontram-se na axila de brácteas lenhosas ou coriáceas, quer livres, quer ±
fundidas com eles. Os estróbilos das Coniferae são também designados cones (pinhas
e  gálbulas).

Umbela (Umbella). Inflorescência indefinida na qual o extremo do eixo (pedúnculo) se dilata


num pequeno receptáculo no qual se inserem, como as varetas de um guarda-sol, um número
variável de pedicelos ou pedúnculos secundários aproximadamente do mesmo comprimento
(raios), que, ou suportam respectivamente as flores (umbela simples) ou, por sua vez,
umbelas secundárias (umbela composta).

Capítulo (Capitulum).  Inflorescência capitada (globosa), achatada ou não na parte superior, de


flores geralmente sésseis, reunidas num receptáculo comum geralmente rodeadas por um
invólucro de brácteas.

Sicônio: inflorescência composta de um receptáculo em forma de urna, que encerra inúmeras


flores unissexual em seu interior.

Dicásio: Em que o eixo principl termina em flor após forma dois ramos laterais

Ciátio: Formada por um involucro califormes de brácteas q encolcve uma flor terminal,
rodeada por várias floresmasculinas

FRUTO:
éo desenvolvimento do ovário, depois de fecundado. É constituído de duas partes: pericarpo
que compreende epi, meso e endocarpo e a semente em cujo interior se encontra o embrião.

De acordo com a quantidade de ovário os frutos se caracterizam simples ou compostos


(múltiplos e agregados).

Os frutos simples resultam do desenvolvimento de um único ovário. De acordo com a sua


consistência, número de sementes e deiscência os frutos simples podem ser :

Deiscentes:

Legume: Fruto seco, unicarpelar, de uma ou mais sementes e com deiscência septífraga ao
longo da linha de sutura e nervura principal da folha carpelar

Folículo: Fruto seco, unicarpelar, de uma ou mais sementes e com deiscência pela linha de
sutura.

Câpsula - 2 a muitos carpelos, abrindo se por 2 ou mais fendas (deiscências), geralmente


polispérmica, seca, raramente carnosa (Theobroma)

a) cápsula septífraga/septicida: abre na soldadura dos carpelos: Cedrela, Tabebuia, Luehea,


Clusia;

b) cápsula loculicida: abre no meio da parede do septo: Cabralea, Chorisia

c) pixídio: deiscência transversal: sapucaia (Lecythis), jequitibá (Cariniana);

Indeiscentes:

Sâmara: fruto com pericarpo seco e alado. Pode-se apresentar isoladamente ou em grupos de
duas (dissâmaras).

Bolota: com cúpula, monospérmica: Ocotea, Nectandra, Quercus.

Noz: pericarpo seco e muito duro, com uma semente livre do pericarpo: Juglans, Carya
(pecan).

Baga: fruto carnoso e indeiscente, derivado de um ovário súpero, que contem várias
sementes;

Pomo: fruto carnoso e indeiscente, derivado de um ovário ínfero;

Hesperídio: fruto carnoso e indeiscente, do tipo baga, o mesocarpo é esponjosoe o endocarpo


membranoso contem tricomas suculentos.

Drupa: fruto carnoso, unicarpelar e com semente única, provida de endocarpo muito
endurecido.

Peponideo: baga com cavidade central: Melão, melancia.


Frutos compostos resultam do desenvolvimento de mais de um ovário. Subdividem-se em
agregados, quando resultam de uma só flor, ou , múltiplos: se produzidos pela união dos
ovários de várias flores ou crescimento do receptáculo.

Frutos compostos múltiplos:

Sicônio: resultante do desenvolvimento da inflorescência homônima.

Amora: resultante do desenvolviemnto do ovário de diversas flroes reunidas sobre um


receptáculo comum.

Sorose: é o fruto carnoso, proveniente de várias flores.

Estróbilo: infrutescência composta de frutos separados por brácteas lenhosas.

As sementes de gimnospermas encontram-se em estruturas que não são frutos por não serem
resultantes do desenvolvimento de um ovário

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