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FOLHA

- Metabolismo da planta; - Expansão lateral do caule;


- Órgão laminar com simetria bilateral;
- Purificação do ar; Características - Crescimento limitado;
Importância
- Uso alimentar, medicinal; Gerais - Coloração verde ( clorofilado);
- Inserção nodal;
- Industrial, em adubação, etc. - Gemas nas axilas.

- Fotossíntese ( nutrição); - Gêmula do embrião da semente;


Funções Origem - Exógena, com expansão lateral
- Respiração e transpiração;
dos caules.
- Condução e distribuição da seiva.
Definição
Expansão lateral e laminar do caule, de simetria bilateral e crescimento limitado, constituindo-
se num órgão vegetativo com importantes funções metabólicas.

PARTES CONSTITUINTES

Limbo: parte laminar e bilateral

Pecíolo: haste sustentadora da limbo

Bainha ou estípula: bainha é a parte basilar e alargada da folha que abraça o caule
Chama-se estípula cada um dos apêndices, geralmente laminares e em número de dois, que se formam de cada
lado da base foliar
NOMENCLATURA FOLIAR

- folha incompleta: quando falta uma das


partes constituintes

- folha peciolada: quando apresenta pecíolo.


NOMENCLATURA FOLIAR

- folha séssil: sem pecíolo.

- folha amplexicaule: folha cuja base do limbo abraça o caule.


Ex: serralha (Fig. 32c)
NOMENCLATURA FOLIAR

- folha perfolhada/perfoliada: quando as


duas metades do limbo desenvolvem-se
circundando o caule, de modo que este
parece atravessar o limbo

- folhas adunadas: são folhas opostas, sésseis,


soldadas por suas bases, aparentado ser
perfuradas pelo caule.
FOLHAS FENESTRADAS: limbo com
perfurações

FOLHAS INVAGINANTES: com bainha que


envolve o caule em grande extensão
NOMENCLATURA FOLIAR

FILÓDIO: pecíolo dilatado e achatado, assemelhando-


se ao limbo que, em geral, é ausente totalmente.

HETEROFILIA: é o polimorfismo marcante das folhas


normais
NOMENCLATURA FOLIAR

PECÍOLO ALADO: pecíolo com expansões aliformes


foliáceas laterais. Ex: laranjeira.
NOMENCLATURA FOLIAR

peciólulo: é o pecíolo dos folíolos das folhas compostas. Ex:


espatódea (Fig. 32 i) e carrapicho (Fig. 38 g).
- pseudocaule: falso caule, constituído de restos de bainhas
foliares densamente superpostas. Ex: bananeiras (Fig. 32n).
- pulvino ou pulvínulo: é a porção espessada da base foliar o
foliolar que provoca, nas folhas, movimento de curvaturas
( nastias). Ex: sensitiva, carrapicho (Fig. 38 g).
ESTUDO DO LIMBO

Quanto as faces:

- superior, ventral ou adaxial (Fig. 33 a);

- inferior, dorsal ou abaxial (Fig. 33 a);

Quanto à nervação:

Folhas uninérveas: com uma única nervura. Ex:


sugu-de-jardim (Fig. 33b).

Folhas paraleninérveas: com nervuras


secundárias paralelas à principal, quando esta
existe. Ex: Gramineae, como capim-pé-de-
galinha (Fig. 33c).
- folhas peninérveas: com nervuras que saem
todas do mesmo ponto, divergindo em várias
direções. Ex: brinco-de-princesa (Fig. 31b),
mamoeiro (Fig. 33 e).
- folhas Peltinérveas: nervuras de folhas peltadas, com
nervuras irradiando do pecíolo que se insere no centro ou
próximo, na face dorsal do limbo. Ex: mamoneira, chagas (Fig.
33 a).
- folhas curvinérveas: com nervuras secundárias curvas, em
relação à principal. Ex: língua-de-vaca (Fig. 33f).
Quanto à consistência

Carnosa ou suculenta: abundantes em sucos, em geral, com


reservas d’água. Ex: Crassulaceae.
Coriácea: lembrando couro. Ex: abacateiro
Herbácea: consistência de erva.
Membranácea: consistência de membrana, sutil e flexível. Ex:
escamas de rizoma de espada-de-são-jorge (Fig. 43 a).
Quanto à superfície:

- glabra: desprovida de pêlos.

- pilosa: revestida de pelos.

- lisa: sem acidentes.

- rugosa: enrugada.
ESTUDO DO LIMBO QUANTO À FORMA

- acicular: forma de agulha longa, fina, rígida


e pontiaguda
- cordiforme: forma de coração, base mais
larga, reentrante, com lobos arredondados.
- deltoide: forma de delta, triangular.
ESTUDO DO LIMBO QUANTO À FORMA

- elítica: forma de elipse, mas larga no meio,


comprimento duas vezes a largura.
- ensiforme: forma de espada, longa, bordos
paralelos, afilados.
- escamiforme: forma e aspecto de escamas
ESTUDO DO LIMBO QUANTO À FORMA

- espatuladas: forma de espátula, ápice


mais largo, comprimento maior que
duas vezes a largura.
- falciforme: forma de foice, plana e
encurvada.
- hastada ou alabardina: forma de seta,
semelhante à sagitada, porém com
lobos basilares voltados para o lado
ESTUDO DO LIMBO QUANTO À FORMA

- lanceolada: forma de lança, mais larga no meio ou perto da


base, geralmente estreitando-se nas extremidades,
comprimento maior que duas vezes a largura
- linear: forma estreita e comprida, bordos paralelos ou
quase, comprimento acima de cinco vezes a largura.
- oblonga: forma mais longa que larga, bordos quase
paralelos, comprimento 3-4 vezes maior que a largura (
ESTUDO DO LIMBO QUANTO À FORMA

- obovada: forma ovada com a parte mais larga no ápice, isto


é, ovada invertida
- orbicular: forma mais ou menos circular.
- ovada: forma de ovo, mais larga perto da base,
comprimento 1-2 vezes maior que a largura.
ESTUDO DO LIMBO QUANTO À FORMA

- peltada: forma de escudo, com o pecíolo inserido no meio


ou próximo, na face dorsal do limbo, á maneira de um cabo
- reniforme: forma de rim, mais largo que longo
- sagitada: forma de seta, base reentrante, com os lobos
pontiagudos voltados para baixo.
- subulada: cilíndrica, estreitando-se para o ápice pontiagudo.
ESTUDO DO LIMBO QUANTO AO BORDO

- aculeado: com pontas agudas e rígidas na margem do limbo.


- crenado: com dentes obtusos ou arredondados.
- dentado: com dentes regulares não inclinados.

- inteiro: liso, sem deformação ou divisão.


- ondulado: com ligeiras ondulações.
- serrado: dentes como os da serra, inclinados para o ápice.

- serrilhado ou serrulado: serrado, porém com dentes


diminutos
- sinuoso: com recortes marginais, com aspecto de seno, isto
é, ondulações mais profundas.
- lobado: limbo dividido em lobos mais ou menos
arredondados. Lobos menores que a metade do semilimbo
( nas folhas peninérveas) ou do limbo (nas folhas
palminérveas). As folhas lobadas chamam-se, segundo a
nervação: pinatilobadas, e palmatilobadas.
- Fido o Fendido: recortes que chegam próximo ou até a
metade do semilimbo ( folhas peninérveas) ou do limbo (folhas
palminérveas). Quanto à nervação, as folhas podem ser:
pinatifídas e palmatífidas.
- Partido: recortes que alcançam além da metade do semilimbo
( folhas peninérveas) ou do limbo ( folhas palminérveas), sem
alcançar a nervura mediana ou da base, respectivamente.
Segundo a nervação, as folhas partidas podem ser:
pinatipartidas: e palmatipartidas.
- Secto ou Cortado: os recortes alcançam a nervura mediana
( folhas peninérveas) ou da base ( folhas palminérveas).
Segundo a nervação, as folhas pode, ser: pinatisectas e
palmatisectas
ESTUDO DO LIMBO QUANTO AO ÁPICE
Quanto à base:
 
FOLHA COMPOSTA
DEFINIÇÃO: Limbo dividido em folíolos
TIPOS
Bifoliolada: com dois folíolos. Ex: Vicia sp.
Trifoliolada: com três folíolos, podendo ser penada ou
palmada.
Penada ou penaticomposta: folíolos saindo dos dois lados,
em toda a extensão do pecíolo principal ou raquis. Com
subtipos: Paripenada: terminando por um para de folíolos. Ex:
fedegoso. Imparipenada: com um folíolo terminal. Ex: roseira,
espatódea.
Palmada, digitada ou palmaticomposta: com três ou mais
folíolos, saindo do ápice do pecíolo principal ou raquis.
NOTA
Recomposta: quando os folíolos são, por sua vez,
compostos, isto é, são folhas duplamente compostas. Podem
ser bipenadas (duas vezes penadas), tripenadas (três vezes
penada) etc. Ex: muitas mimosas, angico.
FOLHA – FILOTAXIA

DEFINIÇÃO: é a disposição da folha no caule.


TIPOS
Alternas: quando há uma folha em cada nó. Ex: brinco de
princesa.
FOLHAS REDUZIDAS
DEFINIÇÃO: são as que, comparadas com as folhas normais, tem grau menor de organização.
TIPOS
Catafilos: são folhas reduziadas situadas nas partes inferiores;
na sucessão foliar do caule, estão entre os cotilédones e as
folhas pripriamente ditas; são, em geral aclorofiladas, simples,
escamiformes. Compreendem as escamas e, para alguns,
também os cotilédones.
Escamas: qualquer órgão foliáceo de forma e consistência
parecidas com as escamas de animais. Encontram-se nos caules
subterrâneos aéreos e nas gemas.

Cotiledones: a primeira ou cada uma das primeiras folhas do


embrião, também chamada de folha primordial, ou
embrionária ou seminal. Em geral, em números de dois, nas
Dicotyledoneae, e um, nas Monocotyledoneae.
Hipsofilos: são folhas reduzidas situadas entre as folhas e as
flores na parte superior da planta, especialmente as brácteas e
bractéolas.
Estipola: é cada um dos apêndices, em geral laminares e em
numero de dois, que se formam de cada lado da base foliar.
Estipelas ou estipélulas: são as estipulas dos folíolos. Ex:
carrapicho.
Ligula: é o tipo de apêndice, quase sempre membranoso, de
natureza estipular, que se acha principalmente entre o limbo e
a bainha (Gramineae), como no capim-pé-de-galinha.
Ócrea: éo conjunto de duas estípulas axilares membranosas e
concrescentes totalmente, por ambos os bordos, circundando o
caule como uma bainha e ultrapassando o ponto aparente de
inserção da folha. Ex: erva-de-bicho.
FOLHAS MODIFICADAS

DEFINIÇÃO: são as modificações as folhas normais, muitas


vezes como consequências das funções que exercem ou por
causa da influência do meio físico.
Folhas insetívoras: são folhas que aprisionam e digerem
pequenos animais. Ocorrem nas plantas carnívoras - ex:
Drosera sp. – cujas folhas apresentam pelos glandulares,
destinados a tal nutrição. As folhas insetívoras compreendem
os tipos ascídios e utrículos.
Ascídios: metamorfose das folhas vegetativas, total ou
parcialmente, convertendo-se em órgãos utriculares ou
urceolados. No seu interior, encontram-se um suco digestivo
que é segregado por glândulas especiais e que digerem os
animais que ai caem. Ex: nepentes.
Utrículos: metamorfose foliar total ou parcial, convertendo-se
em pequenas vesículas adaptadas à deglutição de pequenos Espinhos: folhas ou partes foliares espinhosas,
animais aquáticos. Ex: Utricularia sp. endurecidas e pontiagudas.
Gavinhas: órgãos filamentosos exclusivos para trepar,
enroscando-se no suporte, resultante da modificação total ou
parcial das folhas, inclusive de estípulas. Ex: cipó-de-são-joão.
CAULE – INTRODUÇÃO
Com a conquista da terá firme, as fanerógamas
(Phanerogamae) tiveram estabelecido um eixo da qual uma
parte cresce em direção a terra e ai se ramificam: a raiz- outra
parte cresce em direção contraria ao solo e também se
ramificam: o caule.
Os caules, por meio de suas ramificações, tem o seu trabalho
biológico mais bem executado, uma vez que é distribuído pelos
diferentes ramos. Na época da reprodução, os apêndices
laterais dos caules dão origem as flores, que produziram frutos
e sementes.
Com adaptação cada vez mais acentuada a terra firme, tornou-
se possível a estas plantas produzir caules subterrâneos, como
os rizomas, tubérculos e bulbos, que asseguram a estes
vegetais o poder de se multiplicarem vegetativamente.
Estudar-se-á a seguir a organização e as variações dos caules.
CAULE – GENERALIDADE
IMPORTACIA: sustentação de folhas, flores, etc. condução de
substâncias alimentares, alimentar (reservas, açúcar, amido).
Ex: batata-inglesa. Industrial ( borrachas, corantes, resinas):
lápis, moveis, gomas. Comercial – madeiras, medicinal – Ex:
gengibre, alcaçuz.

CARACTERES GERAIS: Corpo dividido em nó e entrenós;


presença de folhas e botões vegetativos; geralmente
aclorofilados. Exceções: caules herbáceos; geralmente aéreos.
Exceções: bulbos, rizomas, etc; geralmente geotropismo
negativo; fototropismo positivo.
FUNÇÕES: produção e suporte de ramas, flores e frutos;
condução da seiva (distribuição do alimento); crescimento e
propagação vegetativa; às vezes, fotossíntese e reservas de
alimentos.

ORIGEM: na gêmula do caulículo do embrião da semente;


exógena, a partir das gemas caulinares.

DEFINIÇÃO: órgão vegetativo, geralmente aéreo, que serve


para produzir e suportar folhas, flores, e frutos, para a
circulação da seiva nutritiva, para armazenar reservas
alimentares e , as vezes apara efetuar propagação vegetativa.
MORFOLOGIA EXTERNA
Nó: região caulinar, em geral dilatada, donde saem as folhas.
Entrenó : região caulinar entre dois nós consecultivos
Gema terminal: situada no ápice, constituída por escamas, ponto vegetativo
(região meristemática, de forma cônica) e primórdios foliares que o recobrem. Pode
produzir ramo folioso ou flor e promove o crescimento. Há gemas nuas, isto é sem
escamas.
Gema lateral: de constituição semelhante ao anterior e que pode produzir ramos
foliosos ou flor; Situada na axila de folhas, chama-se também gema axilar. Muitas
vezes, permanece dormente, isto é, não se desenvolve.
CAULE – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HABITAT
AÉREOS ( ACIMA DA SUPERFÍCIE DO SOLO)
Eretos ( desenvolvimento quase vertical):

tronco – lenhoso, resistente, cilíndrico ou cônico,


ramificado. Ocorre em árvores e arbustos. Ex:
magnólia.
Haste – herbáceo ou fracamente lenhificado, pouco
resistente, ocorre nas ervas e nos subarbustos; Ex:
serralha, botão-de-couro.
Estipe: também chamado de espique ou estípite,
lenhoso, resistente cilíndrico, longo, em geral não
ramificado, com capitel de folhas na extremidade. É o
caule das palmeiras, ocorrendo raramente entre
Dicotyledoneae. Ex: Mamão.
Colmo: silicoso, cilíndrico, com nós e entrenós bem
marcantes. Pode ser cheio oco ou fistuloso. Ex:
Gramineae: milho, bambu, cana e açúcar.
Escapo: o que sai de rizoma, bulbo, etc.; não-
ramificado, áfilo e sustenta flores na extremidade.
Ocorre em plantas cujo o caule é muito reduzido ou
subterrâneo e suas folhas aparentam nascer
diretamente do solo. Ex: falsa-tiririca.
Rastejante: são apoiados e paralelos ao solo, com ou sem
raízes, de trechos em trechos. Ex: abóbora.
Tepadoras: são os que sobem num suporte, por meio de
elementos de fixação, ou a ele se enroscam. Ex: por mio de
raízes adventícias: hera ou gavinhas: chuchu, uva. Volúveis:
enroscam-se, mas sem auxilio de órgãos de fixação. Podem ser
sinistrosos (ao passar por trás do suporte, dirigem-se para a
esquerda): enrola-semana e dextrorsos ( dirigem-se para a
direita: madressilva).
Estolão ou estolho: broto lateral, em geral longo, formando, de
espaço a espaço, rosetas foleares e raízes fasciculadas,
assegurando a multiplicação vegetativa; entre as rosetas
foliares há ou não um nó dotado de escama. Pode ser aéreo,
apoiado sobre o solo, subterrâneo ou aquático. Ex: aguapé,
morangueiro.
SUBTERRÂNEO ( ABAIXO DA SUPERFICIE DO SOLO)
Rizoma: geralmente horizontal, emitindo, de espaço a
espaço, brotos aéreos foliosos e floríferos: dotado de nós,
entrenós, gemas e escamas, podendo emitir raízes. Ex: bambu,
bananeira, espada de são Jorge.
Tubérculo: geralmente ovóide, com gemas ou “olhos” nas
axilas de escamas ou de suas cicatrizes: dotados de reservas
nutritivas, como amido, inulina etc. Ex: batab-inglesa. O
tubérculo pode ser aéreo, como no cara-do-ar (Dioscorea
bulbifera L.)
Bulbo: Formado por um eixo cônico que constitui um prato
(caule) dotado de gema, rodeado por catafilos, em geral com
acumulo de reservas, tendo na base raízes fasciculadas.
Bulbo sólido ou cheio – prato mais desenvolvido que folhas;
revestidos por catafilos semelhantes a uma casca. Ex.:
alçafraão, falsa tiririca.
Bulbo escamoso – folhas (escamas) mais desenvolvida que o
prato, imbricadas, rodeando-o, Ex.: açucena, lírio.
Bulbo Tunicado – folhas (túnicas ou escamas) mais
desenvolvidas que o prato; túnicas concêntricas envolvendo
completamente o prato; folhas (túnicas) internas recobertas
totalmente pelas externas. Ex: jacinto, cebola.
Bulbo composto ou bulbilho – apresenta grande numero de
pequenos bulbos. Ex: trevo, alho.
CAULE – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A RAMIFICAÇÃO
Indivisos: não ramificados. Ex: estipes
Ramificados: com ramos laterais
CAULE-CLASIFICAÇÃO QUANTO AO DESENVOLVIMENTO

Erva – pouco desenvolvida, pequena consistência, em virtude


da pequena ou nenhuma lenhificação. Ex: crista de galo, botão
de ouro
Subarbusto – arbusto pequeno, até 1 metro de altura (base
lenhosa e o restante herbáceo), ramos tenros.
Arbusto – tamanho médio inferior a 5 metros, resistente e
lenhoso inferiormente e tenro e suculento superiormente, sem
um tronco predominante, porque ramifica a partir da base.
Arvoreta – com a mesma arquitetura da árvore, porem alcança
ao máximo 5 metros.
Árvore – grande tamanho superior a 5 metros, geralmente com
tronco nítido e despido de ramos, na parte inferior; a parte
ramificada constitui a copa.
Liana – cipó trepador sarmentoso, por vezes atingindo muitos
metros de comprimento. Ex cipó-de-são-joão.
CAULE – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A CONSISTÊNCIA E FORMA E ADAPTAÇÃO
QUANTO A CONSISTÊNCIA

HERBÁCEO: que tem aspecto de ervas,


principalmente por não ser lengificado.

SUBLENHOSO: duros na base que é lengificada e


tenro, não lignificado, no ápice.

LENHOSO: consistente e resistente, por causa da


lignificação, e de considerável crescimento em
diâmetro transversais. Ex: árvores.
QUANTO A FORMA
Cilíndrico: palmeira
Cônico; árvore
Comprimido ou achatado: cipó e cactos.
Anguloso: tiririca (trigonal), macaé (tetragonal)
Sulcado: cipó-de-rego.
Estriado: cactos
Bojudo ou barrigudo: palmeiras, baobas.
ADAPTAÇÕES DOS CAULES
DEFINIÇÃO: são as modificações dos caules normais, muitas vezes como consequências das funções
que exercem ou em razão da influência do meio físico.
TIPOS
Cladódios e filocládios: caules carnudos, verdes, achatados ou até laminares, lembrando folhas
que estão ausentes ou rudimentares. Ex: cactos, tênia.
Espinhos: órgãos caulinares, endurecidos e pontiagudos. Ex: limão, laranja.
Gavinhas: são ramos filamentosos, em geral nas axilas de folhas, aptos a trepar,
enroscando-se em hélices, em torno de suportes. Ex: maracujá,
RAIZ GENERALIDADE
IMPORTANCIA
Fixação da planta, absorção e distribuição alimentar. Reserva, uso medicinal, alimentação e
economia
CARACTERES GERAIS
Corpo não segmentado em nós e entrenós sem folhas e sem gemas, geralmente subterrâneas,
com exceção das raízes aéreas, geralmente aclorofiladas, com exceção de orquídeas e aráceas
(raízes aéreas), com caliptra ou coifa e com pelos radiculares, geralmente com geotropismo
positivo crescimento subterminal
FUNÇÕES
Fixação da planta ao solo, absorção da agua e princípios minerais, condução das substâncias
alimentares, reservas de alimentos, como batata-doce, cenoura etc.
RAIZ-CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ÒRIGEM E AO HABITAT
QUANTO A ORIGEM

Normais: são aquelas que se desenvolvem a partir da radícula.


São elas a raiz principal e todas as suas ramificações, isto é, raiz
secundárias.

Adventícias: Podem formar-se nas parte aéreas das plantas e


em caules subterrâneos. Ex: as demais raízes, como
gramiformes, fúlcreas, etc.
QUANTO AO HABITAT
AÉREAS

Cinturas ou estranguladoras: são adventícias que abraçam


outro vegetal, e, muitas vezes o hospedeiro morre. Ex: cipós,
mata-pau.
Grampiformes ou aderentes: são adventícias com formas de
grampos, que fixam a planta trepadora a um suporte (seja
outra planta ou não). Ex: hera.
Respiratórias ou pneumatóforas: são raízes com geotropismo
negativo, que funcionam, ao fornecer oxigênio as partes
submersas, como órgãos de respiração. Apresentam orifícios
(lenticelas) chamados pneumatódios em toda a sua extensão e,
internamente, um aerênquima muito desenvolvido. Estas raízes
atingem o nível das mares altas.

Sugadoras ou haustórios: são adventícias, com órgãos de


contato (apressórios), em cujo interior surgem as raízes finas
(haustórios), órgãos chupadores que penetram no corpo do
hospedeiro, absorvendo os alimentos, isto é parasitando-a. Ex:
cuscuta, erva de passarinho.
Sugadoras ou haustórios: são adventícias, com órgãos de
contato (apressórios), em cujo interior surgem as raízes finas
(haustórios), órgãos chupadores que penetram no corpo do
hospedeiro, absorvendo os alimentos, isto é parasitando-a. Ex:
cuscuta, erva de passarinho.
Suportes ou fúlcreas: são adventícias que,
brotando em direção ao solo, nele se fixam e se
aprofundam, podendo atingir grandes dimensões.
Elas auxiliam a sustentação do vegetal. Ex:
pandâno, milho.

Tabulares ou sapopemas: são as que atingem


grande desenvolvimento e tomam o aspecto de
tábuas perpendiculares ao solo, ampliando a base
da planta, dando lhe maior estabilidade. São em
partes aéreas e, em partes subterrâneas. Ex: pau-
de’alho, fícus.
AQUÁTICAS: quando se desenvolvem na água. Ex: aguapé.
SUBTERRÂNEAS
Axial ou pivotante: raiz principal muito desenvolvida e com
ramificações ou raízes secundárias pouco desenvolvidas, em
relação a raiz principal. Típica de Gymnoepermae e
Dicotyledonae. Ex: quebra-pedra.

Fasciculada: aquela que por atrofia precoce da raiz principal, é


constituída por um feixe de raiz, onde não se distingue, nem
pela forma nem pela posição, uma raiz principal, pois toda têm
espessura semelhante. Típica de Monocotyledoneae.
Tuberosa: raiz dilatada pelo acumulo de reserva nutritiva. Pode
ser axial tuberosa, como cenoura, beterraba, nabo, rabanete;
ou adventícia tuberosa, como dália; ou secundárias tuberosa,
como a batata-doce.
 
PLANTA CLASSIDICAÇÃO QUANTO A LONGEVIDADE E O SEXO

QUANTO A LONGEVIDADE

ANUAL: planta que germina, cresce, floresce, frutifica, e more no período de até um
ano. Ex: milho, botão-de-ouro, fijão.

BIANUAL: planta que completa seu período de vida num período além de um ano,
mas sem passar de dois anos.

PERENE: planta que perdura por mais de dois anos. Ex: árvores, orquídeas,
bromélias.
QUANTO AO SEXO

MONÓICA: Plantas que tem flores unissexuais, masculinas e femininas, sobre


o mesmo indivíduo. Ex: mamona e milho
DIÓICAS: Plantas que tem flores unissexuais, masculinas em um indivíduo e
flores unissexuais femininas em outro indivíduo. Ex: tamareira.
HERMAFRODITA: plantas que só tem flores hermafroditas sobre o mesmo
indivíduo. Ex: laranjeiras.
POLÍGAMA: Plantas que tem flores unissexuais e hermafroditas sobre o
mesmo individuo. Ex: Margarida.

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