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MORFOLOGIA

VEGETAL

Profa. Dra. Giane Favretto


Morfologia da Raiz
Coifa: Células produzidas na zona
meristemática. Função proteger a
extremidade da raiz.
Zona Meristemática: células em constante
mitose. Determina o crescimento das raízes
em comprimento.
Zona Lisa ou de alongamento. Crescimento
das raízes.
Zona Pilífera: Células epidérmicas formam os
pelos absorventes de água e sais minerais.
Colo: Zona de transição entra a raiz e o caule.
Zona suberosa: local de onde partem as
raízes secundárias.
Tipos de raízes
Tuberosas: funcionam como órgãos de reservas nutritivas, principalmente do
amido.
Ex: cenoura, beterraba, batata-doce
Tipos de raízes
Respiratórias / Pneumatófotos: Ocorrem em vegetais de terrenos alagadiços e
pobres em nitrogênio:
Ex: manguezais
Tipos de raízes
Sugadoras ou Hastórios: São raízes de vegetais parasitas
que penetram até os vasos condutores (floema) para
sugar-lhes a seiva.
A estrutura responsável pela fixação e absorção é o
apressório.
Ex: Erva-de-passarinho, cipó-chumbo.
Tipos de raízes
Raízes Tabulares: Achatadas verticalmente, ocorrem sobre a superfície do solo
antes de mergulharem nele. Tem a função de aumentar a estabilidade de
vegetais de grande porte e aumentam a superfície respiratória.
Tipos de raízes
Raízes de suporte ou escora / adventícias: Partem diretamente do caule e tem por
função aumentar a base de sustentação do vegetal.
Ocorrem principalmente em terrenos alagadiços.
Adventícias: (milho, samambaias, cana-de-açúcar).
Tipos de raízes
Raízes Aéreas: Ocorrem em plantas epífitas, sem parasitá-las. Algumas
apresentam um revestimento chamado velame ou vel, com a capacidade de
absorver a umidade do ar.
Ex: Orquídeas e sumarés.
CAULE
Atua como estrutura de ligação entre as raízes e as folhas. Apresentam os vasos condutores de
seiva. Tem ainda as funções de: sustentação de ramos, folhas e frutos. Em alguns casos podem
fazer a respiração, fotossíntese e o armazenamento de nutrientes. Apresentam gemas ou
botões caulinares.
Existem dois tipos: Gemas apicais e Laterais.
Tipos de caule
AÉREOS:

Tronco: caule bem desenvolvido, ereto, lenhoso e ramificado, característico angiospermas


dicotiledôneas e de gimnospermas como o pinheiro-do-paraná.
Tipos de caule
◦ Haste: Caule mole, geralmente verde e ramificado, flexível e delicado. A haste
é própria de ervas, como a funcho erva Santa Bárbara.
Tipos de caule
◦ Estipe: caule cilíndrico sem ramificações, com folhas emergindo apenas de sua extremidade
apical.
◦ Ex: Palmito, babaçu, açaí.
Tipos de caule
◦ Colmo: são caules não ramificados, apresentando nós e entrenós bem
nítidos, ao contrário dos estipes.
◦ Ex: Bambu, cana-de-açúcar.
Tipos de caule
◦ Estolão: são caules que rastejam sobre o solo. Em alguns casos, emitem
raízes adventícias nos nós, na superfície de contato com o solo.

Algumas trepadeiras podem apresentar caules desse tipo, como é o caso do


maracujá, que possui um caule volúvel.
Ex: Morangueiro
TIPOS DE CAULE
Caules Subterrâneos:

◦ Rizoma: Esse tipo de caule se desenvolve paralelamente


à superfície do solo. Do rizoma podem surgir várias
folhas aéreas.

◦ Ex: Samambaia e a bananeira.


Tipos de caule
◦ Tubérculo: Caules que armazenam substâncias nutritivas. Apresentam gemas
laterais bem visíveis, das quais podem surgir ou brotar novas plantas.
◦ Ex: Batata-inglesa e o inhame.
TIPOS DE CAULE
◦ Bulbos: São estruturas complexas, formadas pelo caule e por folhas
subterrâneas modificadas.

Bulbo simples: Cebola, que possui uma


parte central “prato” do qual partem as
folhas. Da porção inferior parem as raízes.

Bulbo composto: É o alho, em que cada


dente corresponde a um pequeno bulbo.
FOLHAS
A folha é um órgão especialmente adaptado à transpiração, gutação, respiração e fotossíntese.
São classificadas quando à duração em perenes “ folhas persistentes como a laranjeira” e caducas
como a macieira, nesses vegetais as folhas caem e deixam uma cicatriz denominadas camada de
abcisão.
Uma folha completa possui: limbo, pecíolo, bainha e estípulas.
Estrutura das folhas
Limbo: porção laminar com
nervuras bem visíveis, na
extremidade livre (ápice) e uma
extremidade presa ao pecíolo
(base).
O limbo pode ser dividido em
diversas partes, possui aspecto de
pequenas folhas denominadas
folíolos, sendo no caso chamadas
de folhas compostas.
Estrutura das folhas
Pecíolo: é a região cilíndrica e flexível que sustenta
as folhas.
Estrutura das folhas
Bainha: é a parque prende o pecíolo ao caule, basal.
Bainha
Estrutura das folhas
Estípulas: Duas expansões laterais laminares de cada lado do ponto de inserção
do pecíolo.
Estrutura das folhas
Algumas folhas podem ou não apresentar todas as partes características de uma
folha completa. As mais comuns são:

◦ Pecioladas:
Pecioladas folhas que se inserem diretamente ao caule, não apresentando
bainha. Comuns nas angiospermas dicotiledôneas.
Estrutura das folhas
◦ Sésseis:
Sésseis São folhas pouco comuns na natureza. Não possuem pecíolo nem
bainha e a inserção ao caule é feita diretamente pela base da nervura central
do limbo. O exemplo mais claro é a folha do tabaco.
Estrutura das folhas
◦ Invaginantes: A bainha envolve diretamente o caule, não apresentando pecíolo.
◦ O caso mais clássico é o da folha do milho.
Outras estruturas da folha
As folhas podem ser classificadas principalmente pelas nervuras:

◦ Paralelinérvias: nervuras paralelas típicas das monocotiledôneas.

◦ Peninérvias: nervuras ramificadas presentes principalmente em


dicotiledôneas.
Outras estruturas da folha
Outras estruturas da folha
Outras estruturas da folha
Adaptações das folhas
As adaptações morfológicas especiais
das folhas permitem que elas
desempenhem outras funções além
das que já vimos. Algumas dessas
adaptações são:

◦ Cotilédones: formações
embrionárias ricas em reservas
nutritivas
Adaptações das folhas:
◦ Gavinhas: podem ser folhas modificadas,
originadas pelo alongamento do pecíolo e da
nervura central, servindo para a fixação do
vegetal. Podemos observá-las em muitas
plantas trepadeiras.

◦ Espinhos: são folhas que reduziram a sua


superfície como proteção contra a
transpiração excessiva e para proteção contra
os animais.
Adaptações das folhas
◦ Brácteas: são folha existentes na base das flores. Quando coloridas, atuam na
atração de polinizadores.
◦ Ex: antúrio e bico-de-papagaio.
Adaptações das
◦ Catáfilos: São folhas folhas:
reduzidas que protegem as gemas caulinares. Em
alguns casos como a cebola e o alho, são bastante desenvolvidas e
armazenam substâncias nutritivas.
Adaptações das folhas:
◦ Insetívoras ou carnívoras: mostram diversas adaptações para a captura de insetos.
Possuem diversos formatos aptos a capturar as possíveis presas.
◦ Folhas em forma de urna (Sarracenia sp).
◦ Folhas dotadas de cerdas ou tentáculos (Drosera sp).
FRUTO
Órgão encontrado somente nas angiospermas, com a finalidade protetora, mas
acima de tudo, de dispersão das sementes. Portanto, suas características estão
adaptadas ao tipo de dispersor, assim como, observado nas flores.

Os frutos são considerados também órgãos reprodutores. São originados após a


fecundação, a partir do ovário floral. Qualquer órgão semelhante, desenvolvido
a partir de qualquer outra parte floral será denominado de PSEUDOFRUTO.
Partes de um fruto:
epicarpo (1), endocarpo (2) e mesocarpo (3)

3
CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS SIMPLES:

BAGA - contém várias sementes

CARNOSOS

DRUPA - contém só uma semente


FRUTOS
INDEISCENTES
(não se abrem quando maduros)
SECOS

DEISCENTES
(se abrem quando maduros)
FRUTOS CARNOSOS DO TIPO BAGA:
FRUTOS CARNOSOS DO TIPO DRUPA:
FRUTOS SECOS INDEISCENTES:

Sâmara - Tipuana
Cariopse ou grão -
Milho
PSEUDOFRUTOS: Órgãos originados a partir
de outra parte floral que não seja o ovário

Pedúnculo floral Receptáculo floral

Pseudofruto
composto
SEMENTE:
- Óvulo fecundado
- Partes:
*Tegumento
*Amêndoa: formada por:
Embrião – produto da fecundação da oosfera.
Cotilédones – folhas embrionárias, originadas do zigoto
Albúmen ou endosperma – tecido de reserva
Produção de Exsicatas
Produção de Exsicatas
Produção de Exsicatas

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