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Regulado pela lei nº 10.

520/2002, o Pregão é uma modalidade licitatória pouco


complexa e mais célere e, como tal, orienta-se pelos princípios do Direito
Administrativo. Pode ser utilizado pela Administração Pública quando houver
necessidade de aquisição de bens e serviços comuns, considerados “aqueles
cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos
pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado” conforme preceitua
o art. 1º, parágrafo único, da referida lei.

Desse modo, a natureza do objeto da contratação é o que define o cabimento do


Pregão, e não o valor total do contrato. No entanto, o preço da proposta será
levado em consideração posteriormente, como o critério de julgamento, o que
permite um valor final de contrato mais vantajoso para a administração pública.

Embora esteja definido em lei o que são considerados bens comuns, o conceito
ainda possibilita interpretações diversas. Assim, dado a baixa complexidade dessa
modalidade de licitação, por vezes o administrador tenta alargar o conceito legal
com o objetivo de burlar a burocracia estabelecida por outras modalidades
licitatórias.

Logo, a ampliação das possibilidades de utilização do Pregão na tentativa de


utilizar o dinheiro público com maior liberalidade, distorcendo o uso da
modalidade do pregão, afronta os princípios do direito administrativo.

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